Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-A´RIDO Centro de Cieˆncias Exatas e Naturais - Ensino de Graduac¸a˜o Equac¸o˜es Diferenciais – Lista 2.2 - Equac¸o˜es Lineares de ordem 2. Prof. Alexsandro Bele´m – email address: alexsandro.belem@ufersa.edu.br 1. Considere uma equac¸a˜o diferencial linear homogeˆnea de ordem n an(x) d(n)y dxn + · · ·+ a2(x)d 2y dx2 + a1(x) dy dx + a0(x)y = 0 onde cada coeficiente ai(x), i = 0, . . . , n, e´ cont´ınuo em algun intervalo I e an(x) e´ na˜o identicamente nulo nesse intervalo. (a) Prove que o conjunto E de todas as soluc¸o˜es dessa equac¸a˜o e´ um espac¸o vetorial sobre R. (b) Qual a dimensa˜o do espac¸o vetorial do item anterior? Justifique. 2. Verifique que y1 = 1 e y2 = lnx sa˜o soluc¸o˜es para e ED na˜o-linear y ′′ + (y′)2 = 0 no intervalo (0,∞). y1 + y2 e´ uma soluc¸a˜o para essa equac¸a˜o? c1y1 + c2y2, c1 e c2 constantes arbitra´rias, e´ uma soluc¸a˜o para essa equac¸a˜o? Isso contradiz o princ´ıpio da superposic¸a˜o? 3. Verifique que y = 1 x e´ uma soluc¸a˜o para a equac¸a˜o diferencial na˜o-linear y′′ = 2y3 no intervalo (0,∞). Mais ainda, verifique que um mu´ltiplo y = k 1 x para essa mesma equac¸a˜o quando k 6= ±1. Isso contradiz o corola´rio do princ´ıpio da superposic¸a˜o? 4. Enuncie e prove o princ´ıpio da superposic¸a˜o para equac¸o˜es lineares na˜o-homogeˆneas de ordem 2. 5. Cosidere a equac¸a˜o diferencial x2y′′ − 4xy′ + 6y = 0. (a) Verifique que y1 = x 3 e y2 = |x|3 sa˜o soluc¸o˜es L.I. dessa em (−∞,∞). (b) Mostre que W (y1, y2) = 0 para todo nu´mero real. Isso viola o crite´rio para inde- pedeˆncia de soluc¸o˜es? (c) Verifique que Y1 = x 3 e Y2 = x 2 sa˜o tambe´m soluc¸o˜es L.I. para a equac¸a˜o no mesmo intervalo. (d) Encontre uma soluc¸a˜o que satizfac¸a y(0) = 0, y′(0) = 0. (e) Pelo princ´ıpio da superposic¸a˜o ambas as combinac¸o˜es lineares y = c1y1 + c2y2 e Y = c1Y1 + c2Y2 sa˜o soluc¸o˜es para a equac¸a˜o. Qual delas e´ a soluc¸a˜o geral para essa equac¸a˜o em (−∞,∞) 1 Usuario Seta Questão 45 Zill pág 166nullnull Usuario Seta Questão 31 Zill pág 165nullnull Usuario Seta Questão 32 Zill pág 165nullnull 6. Considere a equac¸a˜o diferencial se segunda ordem a2(x)y ′′ + a1(x)y′ + a0(x)y = 0 (1) em que ai(x), i = 0, 1, 2 e´ cont´ınua me um intervalo I e a2(x) 6= 0 para todo x ∈ I. Pelo teorema de existeˆncia e unicidade existe uma u´nica soluc¸ao y1 para a equac¸a˜o que satisfac¸a y(x0) = 1 e y ′(x0) = 0, onde x0 ∈ I. Da mesma forma, existe uma u´nica soluc¸a˜o y2 dessa equac¸a˜o que satisfac¸a y(x0) = 0 e y ′(x0) = 1. Prove que y1 e y2 formam um conjunto fundamental de soluc¸o˜es para essa equac¸a˜o no intervalo I. 7. Sejam y1 e y2 duas soluc¸o˜es para a equac¸a˜o de segunda ordem (1) sujeita as mesma hipo´teses. (a) Se W (y1, y2) e´ o Wronskiano de y1 e y2, mostre que a2(x) dW dx + a1(x)W = 0. (b) Deduza a fo´rmula1 W = ke− ∫ (a1(x)/a2(x))dx onde k e´ uma constante. (c) Usando a fo´rmula alternativa W = ke − ∫ x x0 (a1(t)/a2(t))dt para x0 ∈ I, mostre que W (y1, y2) = W (x0)e − ∫ x x0 (a1(t)/a2(t))dt. (d) Mostre que se W (x0) = 0, enta˜o W = 0 para todo x ∈ I, enquato que W (x0) 6= 0, implica W 6= 0 para todo x no intervalo. 8. Se y1 e y2 sa˜o duas soluc¸o˜es para (1− x2)y′′− 2xy′+n(n+ 1)y = 0 em (−1, 1), mostre que W (y1, y2) = k/(1− x2), em que k e´ uma constante. 9. Na unidade 3, veremos que as soluc¸o˜es y1 e y2 de xy ′′+y′+xy = 0 em (0,∞), sa˜o se´ries infinitas. Suponha que considereadas as condic¸o˜es iniciais y1(x0) = k1, y ′ 1(x0) = k2 e y2(x0) = k3, y ′ 2(x0) = k4 para x0 > 0. Mostre que W (y1, y2) = (k1k4 − k2k3)x0 x 10. Equac¸o˜es Exatas. A equac¸a˜o de segunda ordem P (x)y′′ + Q(x)y′ + R(x)y = 0 e´ dita exata se puder ser escrita na forma [P (x)y′]′ + [f(x)y]′ = 0, onde f(x) pode ser determinada em func¸a˜o de P (x), Q(x) e R(x). Essa ultima equac¸a˜o pode ser integrada uma vez imediatamente, resultando em uma equac¸a˜o de primeira ordem em y que pode ser resolvida por me´todos ja´ conhecidos. Igualando os coeficientes das equac¸o˜es precedentes e eliminando f(x), mostre que uma condic¸a˜o necessa´ria para que a equac¸a˜o seja exata e´ que P ′′(x)−Q′(x)+R(x) = 0. Pode-se mostrar que essa condic¸a˜o e´ tambe´m suficiente. 1Esse resultado foi obtido por Niels Henrik Abel (1802-1829) em 1827 e e´ conhecido como fo´rmula de Abel. Abel foi um brilhante matema´tico noruegueˆs cuja morte tra´gica aos 26 anos, devida a tuberculose, representou uma perda inestima´vel para a matema´tica. Um de seus grandes feitos foi a soluc¸a˜o para um problema que confundiu os matema´ticos por se´culos: ele provou que uma equac¸a˜o polinomial geral de grau 5 na˜o pode ser resolvida algebricamente - ou seja, por meio de radicais. Suas maiores contribuic¸o˜es, no entanto, foram em ana´lise, particulamente no estudo de func¸o˜es el´ıpticas. Infelizmente, seu trabalho permaneceu pouco conhecido ate´ apo´s sua morte. Legendre, importante matema´tico franceˆs, disse que sua contribuic¸a˜o era “um monumento mais dourado que o bronze”. Ainda sobre equac¸o˜es polinomiais, contemporaˆneo de Abel, o tambe´m franceˆs Evarist Galois, enta˜o generalizou esse fato e provou que uma equac¸a˜o polinomial de grau n, com n > 4, na˜o pode ser resolvida algebricamente. Galois e´, pois, outra figura tra´gica na histo´ria da matema´tica; ativista polit´ıco, foi morto aos 22 anos de idade em um duelo. 2 Usuario Seta Questão 46 Zill pág 166nullnull Usuario Seta Questão 47 Zill pág 166nullnull Usuario Seta Questão 48 Zill pág 166nullnull Usuario Seta Questão 49 Zill pág 166nullnull 11. Verifique, usando o exerc´ıcio anterior, se a equac¸a˜o dada e´ exata. Se for, resolva-a. (a) y′′ + xy′ + y = 0. (b) y′′ + 3x2y′ + xy = 0. (c) xy′′ − (cosx)y′ + (sinx)y = 0, x > 0. (d) x2y′′ + xy′ − y = 0, x > 0. 12. A Equac¸a˜o Adjunta. Se uma equac¸a˜o linear homogeˆnea de segunda ordem na˜o e´ exata, ela pode ser tornada exata multiplicando-se multiplicando por um fator in- tegrante apropriado µ(x). Precisamos, enta˜o, que µ(x) seja tal que µ(x)P (x)y′′ + µ(x)Q(x)y′ + µ(x)R(x)y = 0 pode ser escrita na forma [µ(x)P (x)y′]′ + [f(x)y]′ = 0. Igualando os coeficientes nessas duas equac¸o˜es e eliminando f(x), mostre que a func¸a˜o µ precisa satisfazer Pµ′′ + (2P ′ −Q)µ′ + (P ′′ −Q′ +R)µ = 0. Essa equac¸a˜o e´ conhecida como a adjunta da equac¸a˜o original e e´ importante na teoria avancada das equac¸o˜es diferenciais. Em geral, o problema de resolver a equac¸a˜o dife- rencial adjunta e´ ta˜o dif´ıcil quanto o de resolver a equac¸a˜o original, de modo que so´ e´ poss´ıvel encontrar um fator integrante para uma equac¸a˜o de segunda ordem ocasional- mente. 13. Encontre a adjunta da equac¸a˜o diferencial dada. (a) x2y′′ + xy′ + (x2 − ν2)y = 0, (Equac¸a˜o de Bessel). (b) (1− x2)y′′ − 2xy′ + α(α+ 1)y = 0, (Equac¸a˜o de Legendre). (c) y′′ − xy = 0, (Equac¸a˜o de Airy). Essa equac¸o˜es sa˜o resolvidas por meio de se´ries de poteˆncias e sera˜o estudadas na unidade III. 14. Para a equac¸a˜o linear de segunda ordem P (x)y′′ + Q(x)y′ + R(x)y = 0, prove que a adjunta da equac¸a˜o adjunta e´ equac¸a˜o original. 15. Uma equac¸a˜o linear de segunda ordem P (x)y′′+Q(x)y′+R(x)y = 0 e´ dita auto-adjunta se sua adjunta e´ igual a equac¸a˜o original. Prove que uma condic¸a˜o necessa´ria para essa equac¸a˜o ser auto-adjunta e´ que P ′(x) = Q(x). Determine se cada uma das equac¸o˜es dadas no problema 13 e´ auto-adjunta. 16. Enuncie o Princ´ıpio da Superposic¸a˜o para equac¸o˜es homogeˆneas de ordem n. Mais ainda, prove esse princ´ıpio no caso n = k = 2. 17. Resolva alguns exerc´ıcios das sec¸a˜o 4.1 do Livro do Zill, subsec¸a˜o 4.1.3., itens 33 a 44. 3 Usuario Seta Zill pág 153 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA EQUAÇÕES DIFERENCIÁVEISORDINÁRIAS – EDO LISTA 2.2 – RESOLUÇÃO MATHEUS MEDEIROS GRANGEIRO 1- 2- 𝒚𝟏 ′ = 𝟎 𝒆 𝒚𝟏 ′′ = 𝟎. 𝒚𝟐 ′ = 𝟏 𝒙 𝒆 𝒚𝟐 ′′ = − 𝟏 𝒙𝟐 . Substituindo as derivadas de 𝒚𝟏 na E.D, obtemos 𝟎 = 𝟎. Fazendo o mesmo para as derivadas de 𝒚𝟐, também obtemos 𝟎 = 𝟎. Com isso, conclui-se que 𝒚𝟏 = 𝟏 𝒆 𝒚𝟐 = 𝐥𝐧 𝒙 são soluções para a E.D. 𝒚𝟏 + 𝒚𝟐 = 𝟏 + 𝐥𝐧 𝒙 → (𝒚𝟏 + 𝒚𝟐) ′ = 𝟏 𝒙 → (𝒚𝟏 + 𝒚𝟐) ′′ = − 𝟏 𝒙𝟐 . Então 𝟏 𝒙𝟐 + ( 𝟏 𝒙 ) 𝟐 = 𝟎. Com isso, também se conclui que 𝒚𝟏 + 𝒚𝟐 = 𝟏 + 𝐥𝐧 𝒙 é também solução da E.D. 𝒄𝟏𝒚𝟏 + 𝒄𝟐𝒚𝟐 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 𝐥𝐧 𝒙 → (𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 𝐥𝐧 𝒙)′ = 𝒄𝟐 𝒙 → (𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 𝐥𝐧 𝒙)′′ = − 𝒄𝟐 𝒙𝟐 . Então − 𝒄𝟐 𝒙𝟐 + ( 𝒄𝟐 𝒙 ) 𝟐 = − 𝒄𝟐 𝒙𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐 𝒙𝟐 = 𝒄𝟐 𝟐 − 𝒄𝟐 → 𝒄𝟐 𝟐 − 𝒄𝟐 = 𝟎 → 𝒄𝟐(𝒄𝟐 − 𝟏) = 𝟎. 𝒄𝟏𝒚𝟏 + 𝒄𝟐𝒚𝟐 só será solução da E.D quando 𝒄𝟐 = 𝟎 𝒐𝒖 𝒄𝟐 = 𝟏. 3- a) 𝒚′ = − 𝟏 𝒙𝟐 𝒆 𝒚′′ = 𝟐 𝒙𝟑 . Substituindo as derivadas de 𝒚 na E.D, obtemos 𝟐 𝒙𝟑 = 𝟐 𝒙𝟑 . Com isso, conclui-se que 𝒚 = 𝟏 𝒙 é solução para essa E.D. b) 𝒚′ = − 𝒌 𝒙𝟐 𝒆 𝒚′′ = − 𝟐𝒌 𝒙𝟑 . Substituindo na E.D, temos: − 𝟐𝒌 𝒙𝟑 = 𝟐 ( 𝒌 𝒙 ) 𝟑 → 𝒌 = 𝒌𝟑 4- 5- a) 𝒚𝟏 = 𝒙 𝟑, 𝒚𝟏 ′ = 𝟑𝒙𝟐, 𝒚𝟏 ′′ = 𝟔𝒙. Substituindo na E.D, obtemos 𝟎 = 𝟎. Para 𝒚𝟐 < 𝟎, 𝒚𝟐 = −𝒙 𝟑, 𝒚𝟐 ′ = −𝟑𝒙𝟐, 𝒚𝟐 ′′ = −𝟔𝒙. Novamente substituindo na E.D, obtemos também 𝟎 = 𝟎. Já para 𝒚𝟐 > 𝟎, 𝒚𝟐 = 𝒚𝟏 = 𝒙𝟑, e da mesma forma obteremos 𝟎 = 𝟎. Com isso, 𝒚𝟏 𝒆 𝒚𝟐 realmente são soluções para a E.D. Analisando os gráficos, observa-se que não tem como uma função ser múltipla da outra e, com isso, conclui-se que as mesmas são L.I. b) 𝑾(𝒙𝟑, −𝒙𝟑) = | 𝒙³ −𝒙³ 𝟑𝒙² −𝟑𝒙² | = 𝟎 onde 𝒚𝟐 < 𝟎 e 𝑾(𝒙 𝟑, 𝒙𝟑) = | 𝒙³ 𝒙³ 𝟑𝒙² 𝟑𝒙² | = 𝟎 onde 𝒚𝟐 > 𝟎, 𝒚𝟐 = 𝒚𝟏. Portanto, para todo número real 𝑾(𝒚𝟏, 𝒚𝟐) = 𝟎. Isso não viola o critério para independência de soluções pois o fato de que 𝑾(𝒚𝟏, 𝒚𝟐) = 𝟎 não implica que as soluções sejam linearmente dependentes. c) 𝒚𝟏 = 𝒙³ já foi verificado que é solução. Verificando 𝒚𝟐 = 𝒙 𝟐, temos que 𝒚𝟐 ′ = 𝟐𝒙, 𝒚𝟐 ′′ = 𝟐. Substituindo na E.D, obtemos 𝟎 = 𝟎. Com isso, 𝒚𝟐 também é solução. Fazendo 𝑾(𝒀𝟏, 𝒀𝟐) = 𝑾(𝒙 𝟑, 𝒙²) = | 𝒙³ 𝒙² 𝟑𝒙² 𝟐𝒙 | = −𝒙𝟒 ≠ 𝟎. Portanto, (𝒀𝟏, 𝒀𝟐) são soluções L.I para a E.D. d) Ambas as soluções do item anterior satisfazem 𝒚(𝟎) = 𝟎 𝒆 𝒚′(𝟎) = 𝟎. e) Para que uma solução 𝑦 seja solução geral de uma E.D, as soluções que compõem a solução geral devem ser L.I em todo o intervalo, ou seja, o Wronskiano não pode ser nulo para nenhum valor de 𝑥. Nos itens anteriores, vimos que 𝑾(𝒚𝟏, 𝒚𝟐) = 𝟎 para todos números reais. Já 𝑾(𝒀𝟏, 𝒀𝟐) = 𝟎 quando 𝒙 = 𝟎. Então, nenhuma das combinações lineares citadas na questão é solução geral para a E.D. 6- Como estamos tratando de uma E.D de 2º grau homogênea, inicialmente supomos que 𝒚𝟏 𝑒 𝒚𝟐 são L.D. Isso implica dizer que 𝒚𝟏 = 𝒄𝒚𝟐, 𝒚𝟏′ = 𝒄𝒚𝟐′, onde 𝑐 é uma constante arbitrária não nula. Para que as condições sejam satisfeitas, 𝒚𝟏(𝒙𝟎) = 𝒄𝒚𝟐(𝒙𝟎) → 𝟏 = 𝒄. 𝟎. Que é contraditório. Então 𝒚𝟏 𝒆 𝒚𝟐 só podem ser L.I, e sendo L.I formam um conjunto fundamental de soluções. 7- 8- Neste caso, usaremos a fórmula 𝑾 = 𝒌𝒆 − ∫ 𝒂𝟏(𝒙) 𝒂𝟐(𝒙) 𝒅𝒙 , onde 𝒂𝟏(𝒙) = −𝟐𝒙 𝒆 𝒂𝟐(𝒙) = (𝟏 − 𝒙 𝟐). Então, ficamos com 𝑾 = 𝒌𝒆 − ∫ −𝟐𝒙 (𝟏−𝒙𝟐) 𝒅𝒙 onde 𝒖 = (𝟏 − 𝒙𝟐) 𝒆 𝒅𝒖 = −𝟐𝒙 𝒅𝒙. Substituindo, 𝑾 = 𝒌𝒆− ∫ 𝒅𝒖 𝒖 𝒅𝒖 = − 𝐥𝐧|𝒖| = − 𝐥𝐧(𝟏 − 𝒙𝟐). Prosseguindo, 𝑾 = 𝒌𝒆−𝐥𝐧 (𝟏−𝒙 𝟐), onde − 𝐥𝐧(𝟏 − 𝒙𝟐) = 𝐥𝐧(𝟏 − 𝒙𝟐)−𝟏. Então 𝑾 = 𝒌𝒆𝐥𝐧(𝟏−𝒙 𝟐) −𝟏 = 𝒌 (𝟏−𝒙𝟐) . 9- 10- 11- 12- 13- 14- 15- 16- Sejam 𝒚𝟏 𝒆 𝒚𝟐 soluções para a E.D 𝒂𝟐(𝒙)𝒚 ′′ + 𝒂𝟏(𝒙)𝒚 ′ + 𝒂𝟎(𝒙)𝒚 = 𝟎. Então a combinação linear 𝒚 = 𝒄𝟏𝒚𝟏(𝒙) + 𝒄𝟐𝒚𝟐(𝒙) onde 𝒄 são constantes arbitrárias, é também uma solução para a E.D. Definindo 𝒚 = 𝒄𝟏𝒚𝟏(𝒙) + 𝒄𝟐𝒚𝟐(𝒙), 𝒚′ = 𝒄𝟏𝒚𝟏′(𝒙) + 𝒄𝟐𝒚𝟐′(𝒙), 𝒚′′ = 𝒄𝟏𝒚𝟏′′(𝒙) + 𝒄𝟐𝒚𝟐′′(𝒙), substitui os 𝑦 na E.D. Substituindo, obtemos: 𝒂𝟐(𝒙)[𝒄𝟏𝒚𝟏 ′′ + 𝒄𝟐𝒚𝟐 ′′] + 𝒂𝟏(𝒙)[𝒄𝟏𝒚𝟏 ′ + 𝒄𝟐𝒚𝟐 ′ ] + 𝒂𝟎(𝒙)[𝒄𝟏𝒚𝟏 + 𝒄𝟐𝒚𝟐]. Colocando 𝑐1 𝑒 𝑐2 em evidência, temos: 𝒄𝟏[𝒂𝟐(𝒙)𝒚𝟏 ′′ + 𝒂𝟏(𝒙)𝒚𝟏 ′ + 𝒂𝟎(𝒙)𝒚𝟏] + 𝒄𝟐[𝒂𝟐(𝒙)𝒚𝟐 ′′ + 𝒂𝟏(𝒙)𝒚𝟐 ′ + 𝒂𝟎(𝒙)𝒚𝟐]. Neste ponto, vemos que os termos que multiplicam as constantes são iguais a zero. Ou seja, 𝒄𝟏 × 𝟎 + 𝒄𝟐 × 𝟎 = 𝟎. Foi confirmado que as soluções são L.D, portanto um múltiplo 𝒚 = 𝒄𝟏𝒚𝟏(𝒙) de uma solução 𝒚𝟏(𝒙) é também uma solução.
Compartilhar