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VIRUS resumo

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VÍRUS
Origem
Os vírus surgiram logo em seguida com a emergência dos procariotos;
O vírus seria proveniente de uma molécula de RNA.
NÃO VIVO – não tem vida livre. (Parasito Intracelular Obrigatório)
VIVO – Capacidade de replicação. (Presença de estrutura protetora de material genético).
História da virologia
Hieróglifos Egípcios: Sequelas de poliomielite
Faraó Ramsés V – sequelas de varíola na face
Caxumba, influenza e febre amarela
ADOLF MAYER 186 – Estudo de uma das doenças associadas ao tabaco – mosaico do fumo; inoculou em plantas saudáveis e sumo de plantas doentes e reproduziu a mesma sintomatologia. Comprovou que existiam doenças infecciosas em plantas.
DIMITRI IWANOWSKI - Filtros de porcelana – Chamberlain: reter bactérias e seus poros; a partir de 0,22mm já consegue filtrar um vírus.
1ª definição: partículas filtráveis; Incapaz de sobreviver fora da célula viva; incapaz de ser visualizado ao microscópio eletrônico. 
MARTINUS BEIJERINICK – filtrou e fez diluições seriadas. Trabalhou em tecidos vivos, foi importante pois hoje sabemos que os vírus só vivem em células vivas. Menor que uma bactéria e incapaz de ser visualizado no microscópio óptico. Só visto em microscópio eletrônico. Fluido vivo contagioso. 
Friedrich e Paul Frosch - 1898 – isolamento do Fluido contagioso a partir de animais – febre aftosa.
Walter Reed - Isolou o vírus da febre amarela – transmitido por mosquito.
1915 – Felix d’ Herelle: primeira guerra mundial – bacteriófagos. 
1937 – cristalização do vírus do mosaico do tabaco e sua observação em microscopia eletrônica - os vírus são sólidos e precipitáveis.
1937 – Max Theiler: Vacina – Febre Amarela.
1948 – 1955: Cultura de células cancerosas – propagação do vírus da poliomielite – Virologia Moderna.
1950 – 1960: descoberta de novos vírus.
1966 - Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus 
Vírus 20nM a 350nM; 10x menor que bactéria; bactéria 10-20x menor que uma célula eucariótica; Tem material genético (DNA ou RNA) e proteína; Classificados de acordo com o material genético. 
Definição
Estruturas subcelulares, com um ciclo de replicação exclusivamente intracelular, sem nenhum metabolismo ativo fora da célula hospedeira.
* Reconhecimento inicial, desligamento, replicação do material genético, empacotamento e liberação (lise)
Arranjos moleculares proteicos que circundam o ácido nucleico
Em modo geral seu material genético pode ser constituído de DNA ou RNA
Apresenta grande variação estrutural e organização quanto ao seu genoma
Pseudovírions: contém DNA da célula hospedeira no lugar do DNA viral dentro do capsídeo. – Podem infectar células, mas não se replicam.
Viroides: consistem apenas em uma única molécula de RNA circular sem capsídeo proteico nem envelope. – Causam várias doenças em vegetais, mas não estão relacionados a nenhuma doença humana.
Príons: partículas infecciosas compostas puramente por proteínas. – Estão ligados à causa de certas doenças “lentas”
• Capsídeo: envoltório proteico que envolve o genoma viral.
• Capsômero: unidade morfológica observada em vírus icosaédrico.
• Vírus defeituoso: partícula viral deficiente na replicação.
• Envoltório (envelope): membrana lipídica acima do capsídeo.
• Nucleocapsídeo: Complexo formado por proteínas e ácido nucleico
• Subunidade: cadeia polipeptídica viral dobrada.
• Virion: partícula viral completa > infecciosa
Vírion – Partícula viral
Apresenta seu material genético circundado por uma capa de proteínas e/ou lipídios e açúcares.
Proteínas (capsídeo, envelope)
Lipídeos, carboidratos
Material genético (DNA, RNA)
Presença de enzima polimerase
Composição
Ácido nucléico (codifica protéinas estruturais e não estruturais)
Capsídeo (capsômeros)
Alguns tipos possuem envelope (bicamada lipídica com proteínas, em geral glicoproteínas) → derivado das membranas dos hospedeiros
Enzimas
Estrutura básica dos vírus
Genoma + proteínas = nucleocapsídeos
No Envelope podem ser encontradas hemaglutinina e neuraminidase
Matriz proteica
Proteínas localizadas entre o envelope e o capsídeo (em alguns vírus).
Função: sustentação ao envelope viral e servir de ancoragem para as proteínas virais de superfície. 
Proteínas do capsídeo
A arquitetura dos vírus é definida pela forma e composição das subunidades que compõem o capsídeo, assim como interações destas proteínas com o material genético.
Interação energeticamente favorável; Ligações não covalentes; Interações proteínas com ácido nucleico
Aspectos funcionais 
O vírion tem como função principal de transportar o material genético para uma célula do hospedeiro com intuito de replicar seu genoma (material genético)
As proteínas presentes no capsídeo ou no envelope são essenciais para interação com proteínas celulares (receptores) presentes na sua superfície; como se a proteína do vírus fosse reconhecer a superfície da célula hospedeira para que de fato o vírus possa infectar essa célula e ai liberar todo seu material genético para usa-la para fazer replicação
Morfologia viral 
Icosaédrico: Os capsômeros se organizam em 20 faces triangulares; pouca energia para montagem.
Helicoidal: Os capsômeros organizam-se segundo a simetria do tipo helicoidal dispondo o ácido nucleico para a parte interna das unidades proteicas 
Rígido – vírus de planta
Longo e flexível – vírus de animais.
Ex: vírus do mosaico do tabaco, vírus ebola, vírus influenza, hantavírus.
Complexa: não exibem simetria icosaédrica ou helicoidal; é formado pela cabeça, pelo corpo e pela calda que tem as fibras.
Ex: associado aos bacteriófagos
Estruturas virais e seu funcionamento:
Proteínas virais: principais componentes da partícula viral (vírion); 
Proteinas estruturais: são proteínas encontradas na partícula viral (mais relacionada a montagem da partícula viral)
Proteinas não estruturais: geralmente não são encontradas nas partículas virais, essas proteínas estão envolvidas na transcrição e replicação viral
Funções: auxiliam na transferência do ácido nucleico para a célula do hospedeiro; fornecem proteção ao material genético contra ação de nucleases celulares; apresentam atividades necessárias para transcrição e replicação viral; características antigênicas (direcionamento da resposta imune do hospedeiro).
Genoma viral: 
Ácido nucleico - DNA ou RNA (rna é mais doversificado); Fita simples ou dupla; Linear ou circular.
- Cada vírus é caracterizado por apresentar um tipo de ácido nucleico
- A replicação de um vírus de DNA ocorre no núcleo da célula; enquanto de um vírus de RNA ocorre geralmente no citoplasma.
Classificação de Baltimore
DNA +- dupla
DNA + simples transforma em DNA+- fita dupla
RNA +- dupla
RNA + simples transforma em RNA - 
RNA +- simples
RNA - simples transcriptase reversa
DNA +- dupla transcriptase reversa
Classe I: engloba todos os vírus com DNA dupla fita. (e.g. Adenovirus, Herpesvirus, Poxvirus)
Classe II: vírus com DNA simples fita. (e.g. Parvovirus)
Classe III: RNA dupla fita (normalmente fragmentado, sendo que cada um codifica para uma proteína diferente). (e.g. Reovirus)
Classe IV: RNA simples fita de senso positivo traduzido diretamente em proteínas. (e.g. Picornavirus, Togavirus)
Classe V: RNA simples fita de senso negativo. (e.g. Orthomyxovirus, Rhabdovirus)
Classe Vl: RNA simples fita de senso positivo com um DNA intermediário que se complexa com o genoma do hospedeiro. (e.g. Retrovirus)
Classe VII: Vírus dsDNA-RT: vírus DNA cadeia dupla com RNA intermediário (e.g. Hepadnavirus)
Herpesviridae – Alphaherpesvirinae – Simplexvirus – Herpes vírus humano 
Família		Sub-família		Gênero		Espécie
* há uma dificuldade muito maior de desenvolver fármacos, pois o vírus tá dentro da célula hospedeira
Vírus e câncer: Infecções virais induzidas experimentalmente em pacientes com câncer durante a década de 1920 sugeriram que os vírus podem ter atividades antitumorais. Estes vírus destruidores de tumor, ou oncolíticos, podem seletivamente infectar e matar células tumoraisou induzir uma resposta imune contra essas células. Alguns vírus infectam de forma natural as células tumorais e outros podem ser modificados geneticamente para infectá-las. Atualmente, vários estudos estão em andamento para determinar o mecanismo de ação dos vírus oncolíticos e a segurança do uso da terapia viral.
Ciclo lítico: Adsorção: colisão, quando um bacteriófago encontra uma bactéria, eles se ligam através dos receptores. Penetração: Os bacteriófagos injetam seu DNA dentro da bactéria. Biossíntese: após a penetração, ocorre a biossíntese do DNA e de proteínas virais, usa maquinaria do hospedeiro. Maturação: montagem, tornar o vírus maduro. Liberação: o vírus sai da célula hospedeira, através da lise. Ciclo lisogênico: o dna do vírus se funde ao dna da bactéria ou da célula hospedeira, a célula não morre.
• REPLICAÇÃO VIRAL:
1 – Adsorção: fixação a superfície da célula, isso ocorre por interação iônica, as proteínas de fixação viral reconhecem receptores específicos na parte externa da célula. Células sem receptores não são susceptíveis ao vírus.
2 – Penetração: Entrada do vírus na célula.
Entrada por fusão com a membrana plasmática.
Entrada via endossomos na superfície da célula.
Vírus não envelopados podem cruzar a membrana plasmática diretamente ou podem ser interiorizados em endossomos. Eles então cruzam a membrana endossomal.
3 – Desencapamento: Os ácidos nucleicos têm que estar suficientemente desencapados para a replicação viral se iniciar. Quando ele estiver desencapado, partículas virais infecciosas não podem ser recuperadas da célula – início da fase de Eclipse.
4 – Síntese de ácidos nucleicos viral e proteína.
5 – Montagem / maturação: Novas partículas virais são montadas. Deve haver uma etapa de maturação que se segue ao processo inicial de montagem.
6 – Liberação: O vírus pode ser liberado devido á lise da célula, ou, se envelopado, pode brotar da célula. Brotamento de vírus não necessariamente mata a célula. Assim, alguns vírus que saem da célula podem montar infecções persistentes. Nem todas as partículas virais são infecciosas.

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