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Polícia Militar i I j Prol. Frederico Lima Comece agora sua Tática de Aprovação Continuada e dê um TAC! na sua vida e torne-se um candidato: + Competitivo +Autoconfiante + Organizado + Focado + Consciente .. T~Çf-" www.taccoaching.com Quer saber mais? Agende um atendimento gratuito! 84.3213.5897 Precisa manter sua motivação em alta? No TAC! você participa do Team Coach, que desenvolve aspectos da chamada Inteligência Emocional. - ('l) www.iapcursos.comOIAPcursost!::!l@iapcursos(}@iap_cursoseprofessorfrederico@bol.com I.' 111 Polícia Militar Português MANHÃ/TARDE/NOITE PORTUGUÊS FREDERICO LIMA I Soldado PM [I Prof PredericoLima Técnicas de leitura e interpretação de texto. Classes de palavras (usos e adequação em textos)/Colocação de proriomeslColetil/ós Avaliaçãa do texto. sob o aspecto da adequação da pontuação. Regência verbal e:t\ôm inaf/crasé, ..' . ,Conjl.inções (Complemento da coesãopor relação lógico-semântica). o estudo dos verbos/Concordâncias: nominal fi verbal: .ortografia: emprego das letras e acentuação gráfica e resolução de questões. Observações ao aluno o cronograma de aulas é uma ferramenta cuja finalidade é possibilitar a você, aluno, um acompanhamento preciso das aulas e do conteúdo programático. Por meio dele, você poderá planejar-se com antecedência, estudando o assunto das aulas subsequentes. O empenho no sentido do cumprimento deste cronograma deve partir do professor, mas também de todos os alunos, uma vez quo tal cumprimento resultará em aulas mais eficientes e um estudo melhor direcionado. A pontualidade é essencial para a.eficiê.ncia, portanto não se atrase para o início das aulas, nem prolongue seu horário de intervalo. Quando reeisar de um es aço individualizado para estudar, você tem à dis osiçãO a nossa Biblioteca. WWW.IAPCURSOS.COM <I)o ~ ::>o 0- S '".~" "teo o- ...... • ••••• -~ •• __ o ••• _ ••• _ ••••••••••••• 111 Polícia Militar Português I Soldado PM ; J Professor: Predérico Lima WWW.IAPCURSOS.COM , , . AULA 1 1- Técnicas de leitura e interpretação de texto: 1.1- Ler, leitura ... O que é isso? o entendimento do conceito de leitura ultrapassa a concepção de decodificação do código escrito. Ou seja, a habilidade que se deve ter de leitura não é somente reconhecer e traduzir sílabas ou palavras (signos Iinguísticos), em sons, isoladamente (a decodificação), mas é atribuir significado àquilo que é lido. Buscando a definição do Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, encontramos que leitura é: 1. ato de decifrar signos gráficos que traduzem a linguagem oral; arte de ler. 2. ação de tomar conhecimento do conteúdo de um texto escrito, para se distrair ou se informar. 3. maneira de compreender, de interpretar um texto, uma mensagem, um acontecimento. 4. ato de decifrar qualquer notação; o resultado desse ato. No entanto, para compreendermos, de fato, o fenômeno da leitura, não basta o seu sentido dicionarizado. Por isso, vamos buscar a definição apresentada por Lajota (1982, P 59), que afirma Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná- lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. Nesse sentido, segundo a autora, a leitura é um processo de interlocução entre leitor/autor mediado pelo texto. É uma espécie de encontro com o autor, que está ausente, mas mediado pela palavra escrita. 1.2- Fases da leitura informativa ou de estudo: Segundo Cervo & Servian (1983, apud ANDRADE, 1999, p. 20-21), as fases da leitura informativa ou de estudo são: A) leitura de reconhecimento ou pré-leitura: também classificada por outros autores como leitura prévia ou de contato, tem como finalidade dar uma visão global do assunto, ao mesmo tempo em que permite ao leitor verificar a existência ou não de informações úteis para o seu objetivo específico; tratase de uma leitura rápida, "por alto", apenas para permitir um primeiro contatocom o texto; B) leitura seletiva: o objetivo é a seleção de informações mais importantes e que interessam à elaboração do trabalho em perspectiva; C) leitura critica ou reflexiva: leitura de análise e avaliação das informações e das intenções do autor. A reflexão se dá por meio da análise, comparação e julgamento das ideias contidas no texto; D) leitura interpretativa: é a mais completa, é o estudo aprofundado das ideias principais, onde se procura saber o que realmente o autor afirma, quais os dados e informações ele oferece, além de correlacionar as afirmações do auto com os problemas em questão. 1.3- Como garantir um bom resultado durante a leitura de um texto? 10 PASSO: Delimitar a unidade de leitura (seleção) - O primeiro passo a ser tomado pelo leitor é o estabelecimento da unidade de leitura, que é ° setor do texto que forma uma totalidade de sentido. Podemos considerar um capitulo, uma seção ou qualquer outra subdivisão. Ou seja, o autor se atém apenas a parte do conteúdo que lhe interessa. 20 PASSO: Identificar o tema do texto - Esse passo nos indica que precisamos fazer as seguintes perguntas ao texto: do que trata o texto? qual seria o seu foco principal (assunto em torno do qual as informações se organizam)? qual o grau de conhecimento que tenho sobre esse tema: alto (que me permita avaliar o que dito no texto a ser lido), médio (posso obter informações ainda ignoradas) ou baixo (em que é difícil julgar a qualidade das informações oferecidas pejo texto?) 30 PASSO: Localizar o texto no tempo e no espaço - Nesse passo, devemos perguntar ao texto: quem é o seu autor? quando o escreveu? quais as condições da época em que produziu sua obra? quais as principais características de seu pensamento? quais as influências que recebeu e também exerceu? 40 PASSO: Elaborar uma síntese do texto - Nesse passo, será exigido que o leitor faça uma seleção e uma organização dos elementos mais importantes do texto, estabelecendo um critério de relevãncia (o que é mais importante? o que é menos importante?) 50 PASSO: Organizar as próprias ideias com relação aos elementos relevantes - Nesse ponto, é preciso um posicionamento do leitor que decorrerá da avaliação do que foi dito com base nos critérios que se resolveu adotar para a elaboração da síntese. É importante verificar os conhecimentos prévios que se já possui sobre o tema. Com base nesses conhecimentos, adota-se uma posição em relação às novas informações: concorda com elas? discorda delas? por quê? 60 PASSO: Demonstrar capacidade para interpretar dados e fatos apresentados - Agora, a partir das relações estabelecidas, o leitor deverá construir uma resposta para a seguinte pergunta: que sentido faz o que eu acabei de ler? 1 <fi O <fi o: ::> () "- '" CPortUEJuês- Preáerico Lima 7° PASSO: Elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas no texto - O leitor deve procurar uma explicação para a razão de elas serem o que são. A elaboração das hipóteses explicativas para o conjunto de informações obtidas pela leitura do texto vai além do que foi dito pelo autor e permite que se construa um novo conhecimento acerca da questão tematizada. Estamos, pois, diante da conclusão do processo de leitura e construção de sentido do texto, isto é, a apropriação do texto lido pelo leitor. Todos esses passos sugeridos para a garantia de uma boa leitura podem ser sintetizados nos cinco elementos que todo leitor deve identificar num texto. Ei-Ios: informações explicitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As informaçõesimplícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas. Por exemplo, observe este enunciado: - Patrícia parou de tomar refrigerante. A informação explícita é "Patrícia parou de tomar refrigerante". A informação implícita é "Patrícia tomava refrigerante antes". Agora, veja este outro exemplo: A) TEMA - ideia central ou assunto tratado pelo autor, o fenômeno que se discute no decorrer do texto: B) PROBLEMA - aquilo que "provocou" o autor, isto é, pode ser visto como o questionamento de motivação' do autor; C) TESE a ideia de afirmação do autor a respeito do assunto. O que o autor fala sobre esse tema? Que posição assume, que ideia defende? O que quer demonstrar? D) OBJETIVO - a finalidade que o autor busca atingir, O objetivo pode estar implícito ou explícito no texto; E) IDE IAS CENTRAIS - ideias principais do texto. A cada parágrafo podemos selecionar ideias centrais ou secundárias. -Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. A informação explícita é "Patricia parou de tomar refrigerante". A palavra "felizmente" indica que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato - essa é a informação implícita. Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nas provas de concurso público, fazer inferências é uma habilidade fundamental para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados. 1.4 - Denotação e Conotação: A) PRESSUPOSTOS: A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase. Observe os seguintes exemplos: • A menina está com a cara toda pintada • Aquele cara parece suspeito. Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido. Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: "Quando Patrícia voltará para casa?". Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido. No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo". Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado "Patrícia ainda não voltou para casa", a palavra "ainda" indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante, '"o '"o:::> <.> o. ~ •'.o o t: o o. 2 B) SUBENTENDIDOS: Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como insinuações. O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e receptores. Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade e a charge, por exemplo, partem de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos .1-:-."------------------ WWW.IAPCURSOS.COM Muitos concurseiros se perguntam como melhorar sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é preciso ter em mente que um texto é formado por.. 1.5- Informações implícitas: A) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo Iinguístico. B) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotaçãodo signo linguístico. - ,', i ••" ••••~ ". "N_ ,~<.', PortUIJuês - Preáerico Lima I Affonso E mazzei o ~1OOm. ~o HCHO lGOJ/flO ~ICO' ....f6OIU :16 FjlrA 00I"'1l 10 !"O'IO-, WWW.IAPCURSOS.COM 1.6- Os fatores de textualidade: Aceitabilidade: disposição ativa de participar de um discurso e/ou compartilhar um propósito; Situacionalidade: reúne fatores que tornam o texto adequado a uma situação atual ou passada. Intencionalidade: para que uma manifestação linguística constitua um texto é necessário que haja a intenção do locutor em apresentá-lo como tal; Informatividade; designa em que medida os materiais linguísticos apresentados no texto são operados ou não operados, conhecidos ou não conhecidos da parte dos interlocutores; Intertextualidade: refere-se às diversas maneiras pelas quais a produção e a recepção de um texto dependem do conhecimento do outros textos anteriormente produzidos. Nesse sentido pode-se falar em : alusão, epígrafe, paródia, paráfrase, citação, meta linguagem e polifonia; Coerência: elemento fundamental de textualidade, responsável pelo sentido do texto, depende não apenas da lógica interna do texto, como também da compatibilidade entre a rede conceitual (mundo textual) e o conhecimento de mundo de quem processa o discurso; Coesão: é o resultado do modo como se expressam na superfície textual os conceitos e as relações subjacentes É responsáve:1pela unidade formal do texto; 1.7- Tipos Textuais: Passaremos às considerações sobre as seis categorias de tipos textuais, para tanto, observe o exemplo de Marcuschi. A) Nas sequências categorizadas como descritivas destacam-se os substantivos e adjetivos. Esta categoria caracteriza-se por retratar algo que fora observado, objeto/imagem, etc. B) As sequências injuntivas indicam instruções e/ou orientações. São tipicamente observadas em manuais e editais. No exemplo pontuado neste material, observamos que as sequências mais orientam que indicam instruções. Vale ressaltar o uso do verbo no imperativo, pontual nesta categoria. C) A sequência expositiva, também conhecida como explicativa, objetiva informar e/ou explicar algo. Observe que não há a defesa de algum ponto de. vista, há, entretanto, a exposição de alguma ideia a ser adquirida pelo interlocutor. O) A sequência narrativa relata/conta alguma situação, algo ou alguém. Há a predominância de construções verbais que indiquem ação. E) A última sequência exposta no exemplo dado é a argumentativa. Perceba que nos trechos destacados nessa sequência, há a discussão de uma problemática, evidenciada pela defesa e/ou exposição de argumentos sobre alguma colocação. F) Por fim, há uma sequência não especificada no exemplo, a dialogal. Tal categoria começou a ser discutida há, relativamente, pouco tempo. Ela é caracterizada pelas construções de fala (diálogo entre dois interlocutores), comumente inseridas em uma sequência narrativa. Por exemplo: - Oi, como você está? - Estou bem, e você? - Ótima! Apenas ansiosa com a prova .. AULA 2 I - Classes de palavras (usos e adequação em textos): É o estudo das estruturas de que se constituem as palavras. No Português, temos dez classes de palavras. As palavras podem ser, quanto às flexões: • Variáveis: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo . • Invariáveis: advérbio, preposição, conjunção, interjeição.,.. 3 <n O <no: ::> "c. :'! I , • (PortU{Juês- Prederico Lima 11- Classes de palavras e principais características: A) Adjetivo: o adjetivorepresenta o termo que se liga a um substantivo, qualificando-o. • Adjetivo: qualificar ou dar qualidade? Análises mais apuradas permitem concluir que a função do adjetivo é qualificar, e não "dar qualidade". Garoto infeliz. Roupas desgastadas. Dia monótono. Resultados negativos. Prefira sempre atribuir ao adjetivo a função que lhe é cabida, ou seja, a de qualificar, haja vista que qualificar, tanto pode ser vista como uma ação realizada no bom sentido, quanto não. B) Advérbio: o advérbio possui uma função específica: a de indicar a circunstância em que se encontra o processo verbal. C) Artigo: Tem função de determinar ou indeterminar o substantivo. o emprego do artigo serve, também, para substantivar palavras pertencentes à outra classe gramatical. • Descobrimos o porquê de tanta ironia. • O sim é sempre bem-vindo aos ouvidos. * O artigo indefinido pode indicar a ideia de aproximação numenca, bem como conferir força expressiva a um substantivo. • Sua aparência era de uns vinte anos . • Toda essa situação é uma vergonha. * Depois do numeral "ambos", torna-se evidente o emprego obrigatório do artigo. • Ambos os alunos obtiveram um excelente resultado nas avaliações. O) Conjunção Analise as frases a seguir: • Maria caiu e torceu o tornozelo • Gostaria que você fosse sincera. No primeiro caso temos duas orações independentes, já que separadamente elas têm sentido completo: Maria caiu e Maria torceu o tornozelo. O periodo é composto por coordenação, pois as ações são sintaticamente completas em significado. No segundo caso, uma oração depende sintaticamente da outra. O verbo "gostaria" fica sem sentido se não há complemento, o que causa o questionamento seguinte' "gostaria de quê?". Assim, a oração "que você fosse sincera" é complemento e, portanto, subordinada à primeira oração "Gostaria". A palavra que, então, é a conjunção subordinativa que une as duas orações. E) Interjeição: Tem a função de exprimir sentimentos, emoções e reações psicológicas. Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar: • Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!; • Dor: ai!, ui!; • Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih', opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!; • Chamamento: olál, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!; • Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!; • Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me deral; • Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!; • Estímulo: eial, avantel, upa!, firme!, toca!; • Afugentamento: xá!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!; • Alívio: ufa', uf!, safa!; • Cansaço: ufa! . F) Preposição: É invariável e estabelece relação de vários sentidos entre as palavras que liga. Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir . • Complementos verbais: Obedeço "aos meus pais" . • Complementos nominais: continuo obediente "aos meus pais", • Locucões adjetivas: É uma pessoa "de caráter". • Locuções adverbiais: Naquele momento agi "com cuidado". • üracões reduzidas: "Ao chegar", foi abordado por dois ladrões. Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética. Conjunção é a palavra Invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem a mesma função sintática. • Conjunção coordenada e subordinada: As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas, o que dependerá da relação que estabelecem entre as orações.... Contração Do (de + o) Dum (de + um) Desta (de + esta) No (em + o) Neste (em + este) Combinação Ao (a +0) Aos (a + os) Aonde (a + onde) U>o U>o: ::> "a. 5 -----------_1 ,~ WWW.IAPCURSOS.COM 4 Português - Predérico Lima G) Pronome: É a classe de palavra (variável em gênero, número e pessoa) que acompanha ou representa o substantivo, serve para apontar uma das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço e no tempo. Singular Plural Pessoas do Prononles Pronomes pessoais discurso pessoais Obtiqu05 ~ln. Átonos Tônicos 1<1pessoa eu me n,lm, comigo 2'" p.;:;ss:oa tu 'e ti, conti90 3;&pessoa ele/ela lhe si, ele,se, 0, a, c;ç)nsigo 1<1pessoa nos nos nos, c;onosco 2'" pessoa vó's 00. vós,convosco 3'" pessoa el.;;$/el ••s ,e, os .. a" si, eles.lhes consigo I'iasculino Singular Plu••al n,eu meus teu teus ,eu seus nosso nossos vosso vossos ,eu seus Fen ..•inino Singular Plural minha r•..•inhas tua tuas su"" suas nossa nossas vossa vossas ,ua suas Pronomes Espaço Tempo Ao dito Enumeração último em Perto de pessoa). quem fala (13 Presente Referente aquilo ainda não foi dito. que Referente ao elemento citado uma enumeração. este, esta, isto, estes, estas Ex.: Não livro aqui. gostei deste Ex.: Neste ano, tenho Ex.: Esta afinnação me Ex.: O homem realizado bons negôcios. deixou surpresa: mulher gostava de química. massacrados cultura atual, mas é mais oprimida. e a são pela esta Perto de quem ouve pessoa). (2a Passado prôxímos ou futuro Referente aquilo que já foi dito. esse, essa, esses, essas Ex,: Não gostei desse Ex.. Nesse último ano, Ex.: Gostava livro que está em tuas realizei bons negôcios química. mãos. afirmação me surpresa de Essa deixou WWW.IAPCURSOS.COM UIo UI o: :J u a. ~ 5 e a são pela esta que Referente ao primeiro elemento citado em uma enumeração. Ex.: O homem mulher massacrados cultura atual, mas é mais oprimida aquele . I , . .. futurooupessoa, Passado dos remotos Perto da 3a distante interlocutores. Ex.: Não gostei daquele Ex.: Tenho boas livro que a Roberta recordações de 1960, trouxe. pois naquele ano realizei bons negócios. aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas - .', . (, •.,-,."-- .(~ .-!. ,.."f.\> . H) Substantivo: q>ortuguês - Preáerico Lima CABER- eu caibo .. MEOIR- eu meço_. o substantivo integra as dez classes gramaticais e, dessa forma, possui funções específicas, como a de nomear os seres. Dada a função que essa classe exerce, nota-se que ela provém da mesma família de "substância, substancial", ou seja, algo necessário, fundamental. Sendo assim, os substantivos recebem classificações distintas, tendo em vista aspectos relacionados à formação e ao significado de abrangência. No que tange a este aspecto, eles se classificam em: concretos, abstratos, comuns e próprios. E no que se refere àquele, eles se classificam em simples, compostos, primitivos e derivados. Concretos Quando tratam de coisas reais, ou tidas como reais. homem, menino, lobisomem, fada. Abstratos Quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e ações. vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação). Comuns Quando se referem a seres da mesma espécie, sem especificá-los. país, cidade, pessoa ... Próprios Quando se referem a seres, pessoas, entidades determinados. São escritos sempre com inicial maiúscula. Brasil, Santos, João, Deus ... Epicenos Quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea. jacaré (macho ou fêmea) ... Sobrecomuns Quando um só gênero se refere a homem ou mulher. a criança (tanto menino quanto menina) Comuns de dois gêneros Quando uma só forma existe para se referir a indivíduos dos dois sexos. o artista, a artista, o dentista, a dentista ... I) Verbo: o verbo se constitui de distintas particularidades, bem como de uma importância fundamental nas situações comunicativas cotidianas. Quanto à morfologia, classificam-se em: Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação. ESTUDAR - eu esludo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos .. Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação. Anômalos: quando sofrem modificação também no radicalIR - eu vou. SER - eu sou .. Defectivos: quando não são conjugados em todas formas. FALIR - não possui 13, 23 e 33 pessoa do presodo indicativo e preso do subjuntivo. Abundantes: quando possuem mais de -uma forma de conjugação. ACENDIDO - ACESO, INCLUíDO -INCLUSO Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz. Quanto ao número podem ser: Singular e Plural. Quanto à pessoa podem ser: 13 pessoa -- a que fala 23 pessoa - com quem se fala 33 pessoa - de quem se fala • O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar: Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos. Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem .. Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco ...Sejam estudiosos .. Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. • As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação. Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação. O professor elogiou o aluno. Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor .. Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos. 111- Sintaxe: A Sintaxe é a parte da lingua que estuda as relações dos componentes que integram uma oração. E também as combinações que as orações constituem entre si na formação dos períodos. Logo, a maneira pela qual se dá os ajustes das informações em orações ou períodos é a pretensão de estudo da sintaxe Outros estudos da sintaxe dizem respeito à análise dos períodos simples e compostos, concordâncias nominal e verbal, regências nominal e verbal, além do fenômeno da crase. Esses últimos podem ser inseridos como objetos de discussâo da sintaxe porque ao serem utilizados exigem conhecimento das estruturas sintáticas, das combinações dos elementos na frase. '"o '"o:::> u Q. ~ I , . WWW.IAPCURSOS.COM 6 111.1- Eixo fundamental: Português - Prederico Lima Ex: Necessita-se de jogadores mirins. Caso 2: quando o verbo se encontra na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome "se". Sujeito = a prova.. WWW.iÀPCURSOS.COM Frase: é a forma de expressar qualquer ideia por meio das palavras. Numa frase, não necessariamente, encontramos verbos Oração: é a forma de organizar as palavras, expressando as ideias. O verbo é necessário na oração; pode estar elíptico, ou seja, não constar na oração. Exemplos: • As fábricas poluem mais que os automóveis - (poluem) - verbo elíptico. • Fui ao cinema ontem. Período: é uma oração constituída de um ou mais verbos. Podemos classificar em período simples ou período composto. o período simples é formado por apenas uma oração, pois possui um único verbo. Exemplos: • Cátia é uma menina muito estudiosa. • Katia gosta de aprender coisas novas. o período composto é formado por mais de uma oração, pois possui geralmente mais de um verbo. Exemplos: • Katya é uma menina estudiosa e cumpre com todas as suas obrigações . • Catia gosta de aprender coisas novas e adora viajar. 111.2 - Termos essenciais da oração: A) SUJEITO • Sujeito simples: possui somente um núcleo. Ex: Pedro é um bom garoto. • Sujeito composto: possui mais de um núcleo. Ex: Eu e meus amigos fomos ao cinema. • Sujeito oculto: não está claro, aparente, na oração. Ex: Acordei feliz. Constata-se que a terminação do verbo acordar (acord - ei) se refere à primeira pessoa do singular (no caso, "eu") do pretérito perfeito do modo indicativo • Sujeito indeterminado: sujeito que também não aparece de forma clara e se relaciona a dois casos específicos. Caso 1: quando o verbo está na terceira pessoa do plural e não se refere a nenhuma palavra já mencionada na oração. Ex: Estudaram para as avaliações. (quem? - eles) • Oração sem sujeito ou sujeito inexistente: está relacionado a alguns casos especificos, aos quais devemos ficar atentos. Perceba quais são eles: Caso 1: quando o verbo da oração indicar fenômeno da natureza, como por exemplo: chover, trovejar e relampejar. Choveu muito ontem. Trovejou bastante . Caso 2: quando o verbo "haver" indicar ideia de existir ou quando indicar a noção de um tempo que já se passou . Há garotos jogando no pátio. (Existem garotos jogando no pátio) Há dois meses não visito meus avós. (dois meses já se passaram) Caso 3: no caso dos verbos "fazer" e "estar" quando indicarem tempo ou clima. Faz alguns anos que me mudei daquela cidade. (passaram-se alguns anos que não moro mais lá) Está frio hoje. (clima) Caso 4: com o verbo "ser" indicando data, hora e distância. São dez de outubro. (data) São duas horas. (hora) São quatro quilômetros daqui até lá. (distância) B) PREDICADO: Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração, identifica-se também o predicado. Em termos, tudo o que difere do sujeito (e do vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predicado . • TIPOS DE PREDICADO: PREDICADO VERBAL: constitui-se de um verbo ou locução verbal que expressa a ideia de ação. Este verbo pode ser transitivo ou intransitivo. O núcleo do predicado verbal é o verbo (que é chamado de significativo), pois traz em si a ideia de ação . Ex: Aquele menino brincava com uma pipa. Sujeito=aquele menino Núcleo do Suj.=menino Predicado=brincava com uma pipa Tipo de pred.=verbal Núcleo do pred. verbal=brincava PREDICADO NOMINAL: é formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito, O predicado nominal nos informa algo a respeito do sujeito. Indica um estado ou uma qualidade do sujeito. O núcleo do pred ...nominal é o predicativo do sujeito. Ex. A prova era difícil. 7 <fJo <fJ o: ::> u Q. ",ç PortUOuês - Preãerico Lima WWW.IAPCURSOS.COM Núcleo de sujeito = prova Predicado:::: era difícil Tipo de Predicado = nominal (verbo de ligação + predicativo do sujeito) Verbo de ligação = era Predicativo do sUjeito = difícil Núcleo do predicado nominal = difícil. PREDICADO VERBO-NOMINAL - Apresenta as seguintes características: a) Possui dois núcleos. um verbo e um nome; b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto; c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade. Ex: Os alunos sairam da aula alegres - Predicado verbo- nominal o predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (sairam - verbo intransitivo), que indica uma ação praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito (alegres), que indica o estado do sujeito no momento em que se desenvolve o processo verbal c) PREDICATIVO: é o termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma característica. Existem dois tipos de predicativo o PREDICATIVO DO SUJEITO e o PREDICATIVO DO OBJETO. PREDICATIVO DO SUJEITO: termo que caracteriza o sujeito da oração. Ex: Ela entrou em casa apressada. PREDICATIVO DO OBJETO: termo que caracteriza o objeto direto da oração. Ex: Ela viu um homem apressado. • Ele está triste. (Predicatívo do Sujeito) • Os afunos são inteligentes. (Predicativo do Sujeito) • O trem está quebrado. (Predicativo do Sujeito) • Nomeei José o meu secretário. (Predicativo do Objeto) • Chamei-Q de ladrão. (Predicativo do Objeto) • António Guterres é primeiro-ministro. (Predicativo do Sujeito) • Fumar é um vicio. (Predicati";'o do Sujeito) • A garota é estudiosa. (Predicativo do Sujeito) • O mais puro amor é o de mãe. (Predicativo do Sujeito) • O professor sou eu. (Predicativo do Sujeito) • Os afunos éramos nós. (Predicativo do Sujeito) OBS: Os verbos de ligação - SER. ESTAR, PARECER. PERMANECER. FICAR. CONTINUAR e ANDAR. 111.3- Termos integrantes da oração: A) Complemento Nominal: É o tenno que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos,adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição. Exemplos: • Cecília tem orgulho da filha. • Ricardo estava consciente de tudo. • A professora agiu favoravelmente aos alunos. B) Agente da Passiva: É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de". Exemplo: A vencedora foi escolhida pelos jurados. Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Os jurados escolheram a vencedora 111.4- Termos acessórios da oração: a) Adjunto Adnominal É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Ex: O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância. Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos, respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do objeto indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os adjuntos adnominais: • O artigo" o" e o adjetivo inovador referem~se a poeta; • O numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos; • O artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de infância sâo adjuntos adnominais de amigo . B) Aposto: "'oe' acordo com a relação que estabelece com o tenno a que se refere, o aposto pode ser classificado em: Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atuaL Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação. Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor. Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida. I•. 8 U> O U> o: ::> "o. ,; €o o. I' (j'ortUIJuês - Preáerico Lima WWW.IAPCURSOS.COM Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa. C) Vocativo: é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético • Não fale tão alto, Rita! • Senhor presidente, queremos nossos direitos! AULA 3 I - Avaliação do texto sob o aspecto da adequação da pontuação: 1.1 - Emprego da vírgula (,) É usada para" a) separar tennos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu. Nessa oração, a vírgula separa os verbos. b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer! c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião. d) Isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto: 1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal) 2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial) e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc. f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009. g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava. 1.2 - Emprego dos pontos ;,.. Ponto-final (.) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total: a) Não quero dizer nada. b) Eu amo minha família. E em abreviaturas: Sr., a. C., ltda., vv., num., adj., obs ., Ponto de Interrogacão (?) O ponto de interrogação é usado para: a) Formular perguntas diretas: Você quer ir conosco ao cinema? Desejam participar da festa de confraternização? b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação: O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação) Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa) Qual será a minha colocação no resultado do concurso? , .. Será a mesma que imagino? (expectativa) I , - y Ponto de Exclamacão (!) Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias: a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto: Iremos viajar! (entusiasmo) Foi ele o vencedor! (surpresa) Por favor, não me deixe aqui! (súplica) Que horror! Não esperava tal atitude. (espanto) Seja rápido! (ordem) b) Depois de vocativos e algumas interjeições: Ui! que susto você me deu (interjeição) Foi você mesmo, garoto! (vocativo) c) Nas frases que exprimem desejo. Oh, Deus, ajude-me! Observações dignas de nota: * Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe: Que que eu posso fazer agora?! * Quando se deseia intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note: Não!!! - gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo. 1.3- Emprego do ponto e vírgula (;) É usado para: a) separar itens enumerados: A Matemática se divide em: - geometria; - álgebra; - trigonometria; - financeira. b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão. 1.4- Emprego dos dois-pontos (:) É usado quando: a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala: Ele respondeu: não, muito obrigado! b) se quer indicar uma enumeração: Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora. 1.5- Emprego das aspas (" ") São usadas para indicar. a) citação de alguém: "A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior" (Carta Capital on-line, 30/01/09) b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de "outdoor". 08S: ASPAS DE DISTANCIAMENTO. 9 '"o '"'"=>o "-5 1.6- Emprego das reticências (...) Português - Prederico Lima Agora note: casa, invejo? beijo São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando: a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa O bem que neste mundo mais O brando ninho aonde o nosso Será mais puro e doce que uma asa? C..) b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade .. c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal.. Os homens (:'fnti.ílll em Dells. .~ ~ Regell1e Regido Velho plel)osiç~io substantivo '-----/ (complemell1o velhal - Ohjeto indileto) 1.7- Emprego dos parênteses ( ) São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações. Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas). 1.8. Emprego do travessão (-) o travessão é indicado para: a) Indicar a mudança de inter/ocutor em um diálogo: Quais ideias você tem para revelar? Não sei se serão bem-vindas - Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto. Cientistas IH:~SfjHis"H<1rHo .~ Regente Verho Regido artigo Sllbstantivo '-----/ (complemell1o velhal - Ohjeto dileto) b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses: Precisamos acreditar sempre - disse o aluno confiante - que tudo irá dar certo.Não aja dessa forma - falou a mãe irritada - pois pode ser arriscado. Quando um termo REGENTE é ocorre a REGÊNCIA um VERBO, VERBAL c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra: O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe - uma pessoa bastante esforçada. Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando - meu melhor amigo. AULA4 I - Regência Verbal e Nominal }o- Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. Veja: Como você deve ter notado, quando o termo REGENTE é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a REGÊNCIA NOMINAL, tanto no periodo simples quanto no composto por subordinação. Nota: Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não preposicionado: na regência nominal, ele é obrigatoriamente preposicionado. A palavra REGÊNCIA vem do verbo reger (reger = -ência), e este do latim Regere = dirigir, guiar, conduzir, governar pl'eposiç~io substtlntivo'---.-/(complemento nominal) Sllhstantivo Temos '''''!"1';'' Regente em Deus. ~ Regido Dessa forma, regente é aquele que DIRIGE, CONDUZ, GOVERNA, e regido é aquele que é DIRIGIDO, CONDUZIDO,GOVERNADO. Fique atento a isto: o termo que completa o sentido de um verbo é chamado OBJETO. O objeto (termo regido) pode estar ligado (ao termo regente) por meio da preposição ou Dão. Se completar o verbo sem preposição obrigatória, recebe o nome de objeto direto, e pode ocorrer em período simples ou composto por subordinação.... '"o '""'::>u•. ::; WWW.IAPCURSOS.COM 10 Português - Prederico Lima Veja o exemplo: VW VedJo T"lIlsilivo Diléto /llllem <:hal11.1, Ch,litllllllguem c1WIllt1 quem? A 11I~llçilo. IObjefo Direto ~ restlo/Hle <lpeTqulIl,l feit,l p~IG velho C!l,'I1l.llj. REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS ASPIRAR • No sen.tido de 'almejar', 'pretender', pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto): Todos ;)spil.)IH ,\I um rnundo sem guerra I I vii oi --------/---~ ..•••., Não consegui ""ri' dO filme que v"clme recomendou. vti oi • No sentido de 'caber', 'pertencer' pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto): /------------------ ~~-....... Votar é um direito que .)SSistB " todo cidadão. I vti oi /~ li%i'Stf: <lO consumidor- o direi10 de devolver mercadoria com defeito. I vti oi Vanderley ''''lJf' ,lO cargo de técnico da seleção vti oi CHAMAR No sentido de complemento sem 'convocar', 'mandar preposição (objeto vir', exige direto): /--~---"""" O professor c!1,11lJ(i(! os alunos T No sentido de 'cheirar', 'sorver, 'inalar', pede complemento sem preposição (objeto direto): ASSISTIR VI" od ~ (hJIH~i o gerente do supermercado Vld o" /----------, ~ , O governo pretende "":'''r;' os deSabrigar' pela enchente. vtd 0<1 No sentido de 'cognominar', 'dar nome', pode ser tanto transitivo direto como indireto (com o objeto indireto regido pela preposição 'a' seguido de predicativo do objeto introduzido ou não pela preposição 'de'. Há, portanto, quatro construções possiveis' • No sentido de 'prestar normalmente empregado preposição (objeto assistência', 'dar ajuda', é com complemento sem direto)' (:h;1Il1~i ~Ioão de covarde II Vld od p,edicativo fJ',)IH~ia João de covarde. I TI VIi oi predicativo Ch;ttllBi ,João covarde. '.:Il<1I1lBi a João cO'iaIde. I I I TT Vld od predicativo VIi oi predicativo Uma equipe médica ,)~.sblB os pacientes. I I vtd úd 6 No sentido de 'ver, 'presenciar como espectador', pede complemento com a preposição 'a' (objeto indireto): /~ Assistimos~) um debate acalorado entre os dois candidatos. I vti oi Caso o complemento (objeto representado por um pronome seguintes Chamei-o de covarde. Chamei-o covarde. direto ou indireto) esteja oblíquo átono, teremos as construções: Chamei-lhe de covarde. Chamei-lhe covarde. <J) o <J) "':>u "-~ WWW.IAPCURSOS.COM 11 PortU{juês - Prederico Lima ESQUECER, LEMBRAR INFORMAR • Quando não forem acompanhados de pronome obtiquo átono, pedem complemento sem preposição(objeto direto). Quando forem acompanhados de pronome oblíquo átono, pedem complemento com preposição 'de'(objeto indireto): o atraso dos V6DS aos passageiros.~--r 0<1 oi os passa~leiw; do (ou sohre o) atraso dos vôos. ~ I 0<1 oi A companhia infoll1l011 I VI<li Esta regra a respeito do verbo INFORMAR aplicar.se também aos verbos AVISAR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR, NOTIFICAR e PREVENIR • Normalmente é usado com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto). Admite duas construções: informar alguma coisa a alguém ou informar alguém de (ousobre) alguma coisa. oiVIi I~ VIii oil João fêllllllilH o dia do aniversário. oiVIi VIii oil Esq1!üd o gU::Hda-chuva l-r EsílHHi-llié do guarda-chuva. I -r- CUSTAR • Empregado no sentido de 'ser custoso', 'ser difícil', pede complemento introduzido pela preposição 'a'(objeta indireto) e tem seu sujeito representado por uma oração com verbo no infinitivo: OBEDECER Na linguagem culta deve ser empregado como transitivo indireto, com o complemento introduzido pela preposição 'a': Ür&1ü1J ;)0 alleta aceitar a derroL~. TI oi sujr::itQ (:\l)lli li rnirn acreditar nes~;a notícia T~ oi sujeito Eles "IHHleci.ulI I VIi a uma determinaçao do diretor I oi IMPLICAR Sempre nhe-de-{:BII aos sinais de trânsito. I I• No sentido de 'trazer como conseqüência', 'acarretar',exige complemento sem preposição (objeto direto): vti oi Atitudes desse tipo sempre implh>HH punições. I NAMORAR VI<I 0<1 • Quando usado com complemento, é transitivo direto; portanto o complemento não deve vir introduzido por preposição: Atrasos no pagamento em geral implk'ilií multa. I VI<I 0<1 Marco 1l,11ll{llü Berenice I I Vivia Il.i!l)I}!;lll!L:, aquele vestido. I I • No sentido de 'mostrar-se antipatia', exige complemento 'com' (objeto impaciente', com a 'demonstrar preposição indireto): VI<I PAGAR! PERDOAR od VI<I oi <Ilo <Il a: ::> o Q. ~ Sempre implic,l':,l com os colegas I~ vti oi Não illll,liq!lf com seu irmão. I -r- vti oi,- • Se o complemento denota coisa, deve ir sem preposição (objeto direto); mas se ° complemento denota pessoa, deve vir regido pela preposição 'a' (objeto indireto).-----------------'"", WWW.IAPCURSOS.COM 12 CFortuguês - Prederico Lima vtd od vti uma nDva oportunidade. I od P~HI'.h~i,l meus inimigos I~ vtd od vti oi • No sentido de 'estimar', 'ter afeto', é transitivo indireto com complemento regido pela preposição 'a': OIH;H! <l meus pais I --r- vti l)i PREFERIR SIMPATIZAR Pede complemento com a preposição 'com' (objeto indireto), • Na linguagem culta, o verbo preferir deve ser empregado com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro com a preposição 'a' (objeto indireto) P!'t~f(~lil!lns- SUCOS naturais a refrigerantes. I~~ VI"i o" oi SilllP,-llizr, I vti com a nova professora. I oi PI Bfil ú ficar em casa a sair com este trânsito. oi Nós :sillq);ltiz,'1I1l"~~ I vti VISAR com sua idéia.--r- oi PROCEDER No sentido de 'mirar' e complemento sem preposição de 'dar (objeto visto', pede direto): No sentido de 'originar-se', 'provir', é transitivo indireto com complemento regido pela preposição 'de': • No sentido de 'ter fundamento', 'mostrar-se verdadeiro', é empregado sem complemento (verbo intransitivo): Sua obsen1ação (ilii(t'lif. O pedido foi negado porque não 1)I(lce-i1ía. I I vi ~ • No sentido de 'ter vista', 'objetivar', é transitivo indireto com complemento regido pela preposição 'a': Mandei vis,,, o cheque. li Vld 011 LIJcia ",inv,) !lO cargo de gerente. I~ vti (li ViSúllo alvo e atirou. IT vt" o" Ví!:,mll\';; !llJrnCi sociedade jusla,~ vti oi da desatenção do motorista. "I oiVIi Muitos acidente'; pH"li~ed~1I1 I PARA NÃO ESQUECER PHH,~fHIf!n.) I VIi • No sentido de 'levar a transitivo indireto com preposição 'a': o Ministério Público efeito', 'executar', 'realizar', é complemento regido pela a uma investigação. I oi Os pronomes 0, a, os, as deve ser empregados como complemento de verbos transitivos diretos e os pronomes lhe, lhes como complementos de verbos transitivos indiretos' Quer uma mesa nova. -> Quero-a, Quero a meus pais. -> Quero-lhes. '"o '""::> () "-:5 WWW.IAPCURSOS.COM QUERER No sentido de 'desejar', complemento sem preposição 'ter vontade (objeto de', pede direto): Paguei o empréstimo -> Paguei-o, Paguei ao gerente. -> Paguei-lhe. .. I , " 13 Português - Preáerico Lima ,. "'.'~,.." ,,'..,~-'." Convidei meus pais. -> Convidei-os. Obedeço a meu pai. -> Obedeço-lhe. Atenção: Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada. 11 - A crase: Exemplos. A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição "a" com o artigo feminino a (s), com o "a" inicial referente aos pronomes demonstrativos - aquela (5), aquele (5), aquilo e com o "a" pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se encontra demarcada pelo acento grave C): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais. Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita. A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos: Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias. A letra "a" dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição "a". Exemplos: Entregamos a encomenda àquela menina. (preposição + pronome demonstrativo) Iremos àquela reunião. (preposição + pronome demonstrativo) Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança) (preposição + pronome demonstrativo) o termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição "a", e o temo regido deve admitir o artigo feminino "a" (s): A letra "a" que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: Exemplos: Exemplos: As informações foram solicitadas à diretora. (preposição + artigo) ;. locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade .. Nestas férias, faremos uma visita à Bahia. (preposição + artigo) ;. locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de .. Observacão importante: ;. Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que. Alguns recursos nos servem de subsidios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles: a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada. Casos passíveis de nota: * Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento. Exemplos: Exemplos: As informações foram solicitadas à diretora. As informações foram solicitadas ao diretor. o marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro) Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis) '"o '"o:::> u o- :'! 14 Exemplos: Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luis XV) ;. Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos. WWW.IAPCURSOS.COM Exemplos: b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão "voltar da", há a confirmação da crase. Faremos uma visita à Bahia. Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada) Não me esqueço da viagem a Roma. Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais * Não se efetiva o uso da crase diante da locução vividos adverbial "a distância".-1-1-.--------------------- ....----------------------,. PortUIJuês - Pretferico Lima J.~.~ Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância. Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada. Exemplo: o pedestre foi arremessado à distância de cem metros. - De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase. Exemplo: Ensino à distância. Ensino a distância. Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase. Exemplo: Ela ficou frente a frente com o agressor. Casos em que não se admite o emprego da crase: Antes de vocábulos masculinos. Exemplos: As produções escritas a lápis não serão corrigidas. Esta caneta pertence a Pedro Antes de verbos no infinitivo. Exemplos: Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente. No momento em que preparávamos para sair, começou a chover. Antes de numeral. Exemplo: Cegou a cento e vinte o número de feridos daquele acidente. Observação: - Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase. Exemplo: Chegamos todos exaustos a casa. Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada. Chegamos todos exaustos à casa de Marcela. Antes da palavra "terra", quando essa indicar chão firme. Exemplo: Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite. Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase. Paulo viajou rumo à sua terra natal. Quando os pronomes indefinidos "alguma, certa e qualquer" estiverem subentendidos entre a preposição "a" e o substantivo, não ocorrerá a crase. Exemplo: Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação) Antes de pronomes que requerem o uso do artigo. Exemplos: Os livros foram entregues a mim. Dei a ela a merecida recompensa. Observação: Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no "a" que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição. Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia. AULA 5 1- Conjunções (Complemento da coesão por relação lógico-semântica): 1.1- Período Composto por Coordenação: Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada. As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe. Os passageiros partirão às dezenove horas. - Diante de numerais ordinais femininos confirmada, visto que estes não empregados sem o artigo. a crase está podem ser o período composto por coordenação é formado por orações que não estabelecem nenhuma dependência sintática entre si. Quando se evidenciam sem a presença do conectivo, são denominadas assindéticas (o prefixo "-a" denota ausência de algo). E quando apresentam conectivo, denominam-se sindéticas. Sendo assim, de 8cordo com o sentido (significado) demarcado por esse elemento que as liga (conectivo), recebem classificações distintas, como veremos adiante. Dessa forma, temos: U) oU) o: ::> u a. ~ f oa. 'o I' • WWW.IAPCURSOS.COM 15 (jJortuguês - Prederico Lima A - Orações coordenadas aditivas As orações coordenadas aditivas, como bem nos retrata o conceito, estão relacionadas à ideia de soma, adição. Assim sendo, são representadas pelas conjunções "e", "nem", "mas também". Ela nem estuda !J..g!JJ. trabalha. O garoto é educado ~ inteligente. Não só é inteligente, mas também educado. B ~Coordenadas adversativas Elas, por sua vez, revelam fatos ou conceitos que se antepõem ao que se declara na coordenada anterior, estabelecendo, assim, uma ideia de oposição, contraste. Geralmente são introduzidas pelas conjunções "mas", "porém", "todavia", "entretanto", "contudo", "no entanto": Ele se esforçou bastante, contudo não obteve bom resultado. Ela se mostra uma pessoa gentil, todavia não demonstra ser confiável. Tratava-se de um local muito aconchegante, no entanto não fomos bem recebidos. c -Coordenadas alternativas O termo "alternativas" se relaciona à ideia de alternância. Portanto, afirmamos que as coordenadas alternativas exprimem fatos ou conceitos que se alternam ou que se excluem mutuamente. As conjunções que as representam são demarcadas por "ou.. ou", "ora.. ora", "já.. ja "quer .. quer": Ou você trabalha, ou procure outro lugar para se hospedar. Quer você queira, quer não, iremos visitá-lo. Ora se mostrava calmo, ora agitado. D - Coordenadas explicativas As orações coordenadas explicativas conferem à justificativa a explicação referente a uma ordem, sugestão ou suposição. Geralmente são introduzidas pelas conjunções "que", "porque", "porquanto", "pois": Respeite~o,pois se trata de uma pessoa mais velha. Não pude comparecer à reunião porque tinha um compromisso inadiável. "Não fujas, 9.!!i!. eu te sigo..." (Menotti Del Picchia) E - Coordenadas conclusivas De forma literal, as conclusivas estão relacionadas à ideia de conclusão. Dessa forma, afirmamos que elas exprimem uma conclusão lógica obtida em relação aos fatos expressos na coordenada anterior São introduzidas pelas conjunções "logo", "portanto", "por conseguinte", "por isso", "pois": Obteve bom desempenho no teste, logo demonstrou ser capacitado. Hoje está bastante quente, portanto iremos ao clube. Não valorizava a companhia de sua amada, flQ! isso hoje está sozinho. 11.2- Período composto por subordinação - Orações subordinadas adverbiais: São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Assim como ocorre com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua classificação se dá por meio da circunstância que exprimem, ocorre também com as subordinadas adverbiais, que se classificam em nove grupos, estudados a seguir: Causais Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração principal. Geralmente são introduzidas pelas conjunções: como, já. que, porque, visto que, uma vez que, entre outras: Como estava chovendo bastante, desistimos do passeio. Comparativas Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade, inferioridade ou superioridade, em relação ao termo expresso na oração principal. São introduzidas pelas seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto como, mais que ou do que, como, etc.: Tal qual um anjo, dormia tranquilamente. Concessivas São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia de contraste, obstáculo, em relação ao termo expresso na oração principal. Tais orações geralmente são introduzidas pelas conjunções. ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, embora, entre outras: Embora tivesse se esforcado bastante, não obteve bom resultado. Conformativas Indicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o caminho a ser adotado para a execução do que se declara na oração anterior. As conjunções que as introduzem são demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante: Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa. Consecutivas Revelam a consequência do fato expresso na oração principal, ora introduzida pelas conjunções: de forma que, de modo que, sem que, tão, tanto, tamanho, de sorte que, etc.: o temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou destruída. Condicionais Expressam uma condição para a realização do fato expresso na oração principal, introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a menos que, entre outras: Poderá até não comparecer à reunião, desde que apresente justificativas. Finais Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. Tais orações são integradas pelas conjunções: para que, a fim de que, por que e que: A fim de que pudessem chegar a um consenso, resolveram conversar. '"o '"o:::> ""-~ "<;"- ,. WWW.IAPCURSOS.COM 16 PvrtUIJuês ....;Prederico Lima Temporais Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos simultâneos, anteriores ou posteriores, expressos na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: assim que, sempre que, cada vez que, agora que, quando, enquanto, logo que, depois que, etc.: Assim que você saiu, eles chegaram do passeio. AULA 6 I - O estudo dos Verbos: 1.1- Tempos verbais: A. Tempos do Indicativo: Presente - Expressa um fato atual. Ex: Eu estudo neste colégio. Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao a1ual, mas que não foi completamente terminado. Ex: Ele estudava as lições quando foi interrompido. Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Ex: Ele estudou as lições ontem à noite. Pretérito Perfeito (composto) • Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atua! Ex: Tenho estudado muito para os exames. Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex; Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste. Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Ex: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias. Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. Ex: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias. B. Tempos do Subjuntivo: Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex: É conveniente que estudes para o exame. Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: Eu esperava que ele vencesse o jogo Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Ex: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato. Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Ex: Embora tenha estudado bastante, não passou no teste. Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto) - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames Futuro do Presente (Simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual.Ex: Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples) Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. Ex: Ele estudará as lições amanhã. Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro ... Ex: Quando ele vier à loja, levará as encomendas. Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Ex: Se ele vier à loja, levará as encomendas. Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes deoutro fato futuro. Ex: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos. Ul o Ul o: ::> o o- ~ •'.~ ~ oo. , .. WWW.IAPCURSOS.COM 17 Concordâ ncia: PortUfJuês - Preáerico Lima CONCORDÂNCIA VERBAL A sintaxe de concordância faz com que as palavras dependentes concordem, nas suas flexões, com as palavras de que dependem na frase. Os adjetivos, pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e número com os substantivos determinados:: concordância nominal. O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples a que se refere:: concordância verbal CONCORDÂNCIA NOMINAL Concordância do adjetivo adjunto com o substantivo: o adjetivo biforme, na função de adjunto adnominal, concorda com o substantivo em gênero e número :: As árvores tristonhas deixavam cair suas lágrimas solidificadas. Referindo-se a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, o adjetivo concordará no masculino plural ou com o substantivo mais próximo. A referida regra aplica-se aos adjetivos escritos após os substantivos = Um cravo e uma rosa perfumados (ou perfumada). Escrito antes dos substantivos, o adjetivo concorda geralmente com o mais próximo = Recebestes péssima nota e conceito. Bem tratados pomares e hortas. Se dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo determinado pelo artigo, qualquer uma das construções abaixo será válida = Conheço os idiomas chinês e japonês ou Conheço o idioma chinês e o japonês. Concordância do adjetivo predicativo com o sujeito: o adjetivo predicativo concorda com o sujeito em gênero e número = A praia estava deserta. Se o sujeito for composto e for do mesmo gênero, o predicativo concordará no plural e no gênero dos sujeitos = A praia e a ilha estavam desertas. Nas construções do tipo é bom, é preciso, é necessário, é proibido, o adjetivo predicativo ficará no masculino singular não havendo artigo antes do sujeito = Cerveja é bom no calor. É preciso paciência. É necessário muita cautela. É proibido entrada a menores de. Nota = havendo artigo antes do sujeito, a concordância será normal. Por exemplo: É proibida a entrada a menores de dezoito anos. Concordância do pronome com o nome: o pronome variável concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere = O velho comprou as terras e doou-as a uma instituição de caridade. Referindo-se a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, flexiona~se o pronome no masculino plural = A casa, o sítio, a fábrica, herdaste~os tu de teu avô. Os pronomes um ... outro, ficam no masculino singular, quando se referem a pessoas de sexos diferentes, indicando reciprocidade = Marido e mulher agrediam-se um ao outro. Casos especiais de concordância verbal: Sujeitos ligados por "ou" = o verbo concorda com o sujeito mais próximo se houver ideia de retificação. Neste caso, comumente os núcleos vêm isolados por uma vírgula e são de números diferentes - O menino, ou os meninos mataram as galinhas. Os meninos, ou o menino matou as galinhas. O verbo concorda no plural se houver participação de todos os sujeitos no processo verbal ~Saia daí que uma faísca ou um estílhaço poderão atingi~lo em cheio. O verbo concordará no singular se houver ideia de exclusão de um dos sujeitos do processo verbal ~ O Brasil ou a Holanda ganhará o próximo campeonato mundial de futebol. Sujeitos resumidos por "tudo", "nada", "ninguém" = o verbo concordará no singular quando, numa relação de sujeitos, após o último vier escrita uma das formas pronominais acima citadas ~ Pobres, ricos, sábios, ignorantes, ninguém está satisfeito. Sujeito coletivo = o verbo concordará no singular com o sujeito coletivo escrito no singular também - O rebanho comeu toda a ração. Sujeito representado por pronome de tratamento = o verbo concordará na 3a pessoa sendo o sujeito um pronome de tratamento Vossa Senhoria deseja informação? Sujeito representado por nome próprio com forma de plural = verbo no plural, se ° nome próprio admitir artigo no plural - Os Estados Unidos defendem os direitos humanos, Verbo no singular, se o nome próprio admitir artigo no singular - O Amazonas é muito grande. Verbo no singular se o nome próprio não admitir anteposição de artigo - Campinas fica perto de Jundiaí. Concordância do verbo ser = apresentando uma sintaxe irregular de concordância, o verbo ser pode deixar de concordar com o sujeito para concordar com o predicativo nos seguintes casos: Sendo o sujeito um dos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo, e o predicativo uma palavra no plural = Tudo eram recordações. Isto são alegrias. Sendo o sujeito um substantivo inanimado no singular e o predicativo uma palavra no plural = O mundo são ilusões. A roupa eram uns trapos. Nota = sendo o sujeito um nome de pessoa ou um pronome pessoal, a concordância será normal. Por exemplo: O filho{ele) era as alegrias do casal. Sendo ° sujeito uma palavra de sentido coletivo = A maioria eram crianças óriãs. Sendo o predicativo uma forma de pronome pessoal = O herdeiro sois vós. Concordância dos verbos dar, bater e soar = os três verbos concordam nonnalmente com o sujeito em relação às horas, Neste caso, o sujeito é representado pela palavra horas, badaladas ou relógio. Por exemplo: Deu quatro horas o relógio da igreja. Deram cinco horas. Soaram seis horas no relógio da praça. Concordância do verbo parecer = na seqüência em que há o verbo parecer + infinitivo de outro verbo, apenas um deles é que ficará no plural, não os dois. Por exemplo: Os astros parecem caminhar no firmamento. Os astros parece caminharem no firmamento. I. '"o '"'"::> "c. ~ WWW.IAPCURSOS.COM I-I-~'_---_.18 Assinaiea c,pção em q"e a classe gramatical da €patavra dcsttlcada !Ol corretamente indicada entro o parenteses o.... <Jlo <Jl "'::>u a. ~ '. ,,-::i •..f,'.',"- " Numa d-es!as J'r:aI1hãs. em que me ser',li dt!socu~~d!)como f!S'SttS bid1lJs. ~eyUl u s~flhur dos pornOos. até a praça. Eles j;l o conhetia;n bem ta'vp.lo o eSrBr~s~p,m Arreoe, os gpslcs f..::lda 'Jf:.7 r.'l;t,S -.rgos com Queefe procurava atrr~r o falC'o póra os pombo~ mais afaSlilrlos, 3 ~m dé eVitar t1ls;>utas. Onnn n.1n hn r,lr;; todo;. s,lhn,,, i1 "'vIIJdad" desaparEce. Falei com ele r1,aquele~nornen:o final em que apenas parecia aprecià.los, somnco ca sua voraCldode. e fiquei surpreso ao ouvi lod,ler que n50 gDsta'/a dü pDrnbos - Tenho horror da sUle!ra que fazem nDS beIrais dos prédios nas C3!~1das, • Por que da COn1H:1.lPoltÇl etes. ent2lo ....) • Não é pela wfTllda PUlltlU ankullcepClondl no farelD Dala ver se .jesaparecern aos poucos !,r:w r\~o:Jlo t,cor;tf.>[~(,li) ;:K1fK!e, S~ç Paulo: AtlC<L 2üOS P 69, 7C A) Na mensagem vr.\'Icuk)âo. o n\)nndor aJcnJ poro O fnl~' c1üquo fi nCID~ldni1e em que v:lVom O~ Idosos •.lr .lb.rt ;'JteJlJfite..:lnrlo <l d;l~Sf:! m •.:w; r...;ltrenlr- nA ;-.l)dl~dndH Só As grandes c,dadc$ acolhem os animais pcr :qnora1nm ~s nec('Jss,dadcs br1slcas Oos s.ores QUO Vtl,cm,o mnrqcmd~)SOC1cd'lldc. C, ComparJndo D 5cnhor quo Ó uprC5ünlodc no pnfTU'lifO 1l.Ar;~"afo ao r)f)(sonagel'll flUe se mamfesta nQ UnnTlO.percebe-se qUI: 05 dots 5\)0 pessoas que demonstram sentimentos. conflitOl1lús em rcJ.nçao nos an!nlÇlI$ Dl O narrador desenvolve suas ideias apresentando Imagens e exemplos que gUiam o le!tor numa mesrna lmh() de PCnSiJ111cnto par;) surprc~n,jé~lo. ao finoJl, cl,ebrando suas eXDoctatlvas E') Todo o texto C descn¥:J-lvldo como uma critica as. pú'SS();}S qUfl, com () objOhvO de dlmlt1LJir o sentirnenlo de soh,jào, at:ab~m domestiçando ar/imais sIIvc:slres.. St' a rr.l'.;>t, ~E 'f~l:L;,'biLj(J por tJflla f("vo.Jda HI'StUlIO (~t!- pr.'lml'lOS "Ior P.lolSS<Jtt".. j'lrtr•.• a VOl rt1iV:-i.n w~rN) í1rh'p.rif nFl~L1llm fl rnrmf.l A) recebe. S'I reeeCeo. C) rcccbCila. DI tinha recebido. E', Imna s'do recebida. Questão 01 Assinaio a nnçoilo corrOIA com rf1inçãoootO)(to. Questão 02 Questão 03 As boas almas Ortografia oficial, acentuação gráfica e resolução de questões. Quaseloclas as manhãs vejo o senhor que sobo a última quadm d8 rU:JdflS PêllmClri1S com um saquInho de supermercado na mão u para na praça Marechal E recebido por uma revoada rasante de pombos. CUJileuforia alada logo atrai outros. mais de urna centena, e o senhor nlurmura "calma, calma", 6nquanlo enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pao e de milho nllsturados, até esgotar o saco. que sacode de cabeça para baiXO sobre as cabeças e bicos atarefados Observa a cena por algum tempo, com ar satlsferto. depOISvolta para casa, Os bichos da rua têm mUitos lllmgos n~ cidade enorme. Perto dali. no Parque de lIguu Branca, ou malS longe. no Parque do Piquerr, ou no Centro, na Praça Ramos, senhorils SUllves levam iscas IJ~r~ os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obngado. oh. mUIlo oongado. Talvez ISSOos torne meio relapsos na caça aos ralos. mas nem adianta dizê-lO ã aposenlada dona Lourdes. no Pique", poiS nada mudarra sua rot,na de Juntar rostos de cozmha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero .. SÓ para dar um gostlnho". e p'omover o vesperal banquele. Os cães vadros não se organizam em comUnidades, como os galos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um moracor de rua precisado ée companhia. Reconhecem-se num só olh~r Aquecem um ao nutro no rnverno, um momo abraço de carentes, De dia o cão come da comida que o homem arruma. de nOite relnbui rosMndo contrA invasores Em CASOde escassez de alimentos. a preferência é sempre do cão. Ao curdar dele. o harnem compensa o seu prÓprio abandono, lorna-se um provedor, responsável po, alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar e a sua nqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade. Se um desses cães sem dono de pelo embaçado encosta em um port~o. acaba encontrando a/guem que lhe chega uns reslos. e vai ficando I)or ali. o seu pelo com o lemIJO brilha agradeCidO. e ele se loma valente guardlâo daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação Peixes e 111arrecosengordam nos lagos dos parques públicos. mimados pelos VISitantes. No zoo é preciso coibir a compulsiio dos al,menladores No Simba Safim. macacos fazem piquenIque sobre os carros. Há quem ptante pitangueira no quinlal. ou goiabeira só para farra de passarinhos Até par<lais encontram qurreras de afeto, A cidade é o grande alber}lue das espécies va~abundas. C]Jortuguês - Predérico Lima AULA 7 I------- • WWW.IAPCURSOS.COM 19 Português - Prederico Lima .o.,i "cufofia ~1~d<J logo ~Ir", OUTROS' i,pronome rel:ltl 'Jo} 6.1 'Em c~so da ESCAS.SEZ ,je alimentos' (adJetivo) C I ~quc AS rodt:'Lom com rT11~d05 de botl tvn:1c" t, "rtlg<l) D'I ~Rt!'C()nhecerr>se num $(; OLHAR "'(~uhs!i1ntiv():~ E) "vejo ° senhor QUE sobe " "111m,, Qu;>dr"" (CO"I LJ r.ç~o) Questão 04 A or~ç.;JOljcstrtC~Ô~ pnr ~ SE UM DESSES CAES SEM DONO DE PELO EMBAÇADO ENCOSTA EM UM PORTÃO. acaba encl,}ntrondu <,'lIguem que lt,e chega uns testos~ expressa ideia de: AI causa. S! C:O(l(]IÇ~O, C) finalidade. D) consequéncla. EJ cçnlQrmldadc, Questão 05 Assinale a funçilO sintálica que exorce o !cml0 destacado em: ~o homem compensa Co seu própno abandono,lDrna.se UM Pf{OVEDOR", A) ot')"IO Coreto S) compt~me'110nominnL C) adjunloadl.lerhia!. DJ abje~.oIndir€to. E) predicativo. Questão 06 Assinale fi opç.ão ú(l\ que. il mud;::mça no trecho o:íglnal eXige o emprego do acento Indicativo CC t::r:'J~f~. A) -ObsCrYil <1cena por -algum tompo" i A$~ps~ca cena por algum tempo B) ~Fü!ci C0l11clo_ r)oquclc niOrrlcnto fHllJj. "Dinql<n\() a ela naqtmte rnornenlo fina! C) . j.'\prccíCI os gc:Jlos 'cvd~ voz rTlilis I.i)rgos.' ; PerGebj il~ i:Jl!tude~cada 'fel nlilí:::.. ::.oHdiJrías D) .unho u milo no sucú pl()!;tíco",' mtrOdUi Ó rl""lUOno saco pfaMlco E) .No zoo é PHJC1SO c.;u:büa cotnpul~ào dos ;'!lirnp.nt.ndOf~s" ,r No .7.00 é preCise mfrea!' â c.ompulsóo dOS .1hrnclltndorcc Questão 07 Assinale a opção em que se !dontirlGa a r,gura de linguagem wesenle em: "A cidade e o grande albergue das espécies vagabundas,' A) Pollssin<;JetÇ) B) A!1\itcse C I Cataçreses. Questão 08 A ç.r,H;[i" IUdULldtl Gc"t~cudtl em "AO CUIDAR DELE. o homem compensa:) S('lU própno abandono, torna~sc um provedor. rosponsJvcl por il~guémrnals nnc(":ssl1;}(10 -A de<'.:lrnpararlo Podo !i.flf dc~C'n\t.::dl,,'ld~1. sO'm prOllll;:O'dO ~cntldO,00" AI Quando cUidadellL 6) Parfl ClIJft cUide dele (,::1 Embora cUide dEle OI CtlSO cuide dei c .. , E) Posto que GlIid~r1ele Questão 09 A ortlç8o destacadtl em "ale csgolar o saco. QUE SACODE DE CABEÇA PARA BAIXO SOBRE AS CABEÇAS E BICOS ATAREFA.DOS,,' classif'ca-se como ~ubordjnada. A t ndjetivi-11estriliv<3. :3f adj€tiva explica!iva C.I ad\'erblal con5eculivd. D) SubstllntlV::t subjellva. E I substantIVa oOJetlva direta. Questão 10 O adieI"" ATAREFr,oos é lorrnmlo velo prOCCS5C> de A I rx,mpOSlçâO por aghHinação. BI ce<iliação'mprópria .. C} derivaçâo regressiva. Oi derivação parassintética EI composíçãopo')ustaposiçãc. I. <J) o <J) "::> <.> o. ~ •'." €o o. • ________________________________ 1.1 " WWW.IAPCURSOS.COM 20 '. 00000001 00000002 00000003 00000004 00000005 00000006 00000007 00000008 00000009 00000010 00000011 00000012 00000013 00000014 00000015 00000016 00000017 00000018 00000019 00000020 00000021 00000022 00000023 00000024