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Polícia Militar
i
I
j
Prol. Frederico Lima
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I.'
111 Polícia Militar
Português
MANHÃ/TARDE/NOITE
PORTUGUÊS
FREDERICO LIMA
I Soldado PM [I
Prof PredericoLima
Técnicas de leitura e interpretação de texto.
Classes de palavras (usos e adequação em textos)/Colocação de
proriomeslColetil/ós
Avaliaçãa do texto. sob o aspecto da adequação da pontuação.
Regência verbal e:t\ôm inaf/crasé, ..' .
,Conjl.inções (Complemento da coesãopor relação lógico-semântica).
o estudo dos verbos/Concordâncias: nominal fi verbal:
.ortografia: emprego das letras e acentuação gráfica e resolução de questões.
Observações ao aluno
o cronograma de aulas é uma ferramenta cuja finalidade é possibilitar a você, aluno, um acompanhamento
preciso das aulas e do conteúdo programático. Por meio dele, você poderá planejar-se com antecedência,
estudando o assunto das aulas subsequentes.
O empenho no sentido do cumprimento deste cronograma deve partir do professor, mas também de todos
os alunos, uma vez quo tal cumprimento resultará em aulas mais eficientes e um estudo melhor direcionado.
A pontualidade é essencial para a.eficiê.ncia, portanto não se atrase para o início das aulas, nem prolongue
seu horário de intervalo.
Quando reeisar de um es aço individualizado para estudar, você tem à dis osiçãO a nossa Biblioteca.
WWW.IAPCURSOS.COM
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111 Polícia Militar
Português
I Soldado PM ; J
Professor: Predérico Lima
WWW.IAPCURSOS.COM
, , .
AULA 1
1- Técnicas de leitura e interpretação de texto:
1.1- Ler, leitura ... O que é isso?
o entendimento do conceito de leitura ultrapassa a
concepção de decodificação do código escrito. Ou seja, a
habilidade que se deve ter de leitura não é somente
reconhecer e traduzir sílabas ou palavras (signos
Iinguísticos), em sons, isoladamente (a decodificação), mas
é atribuir significado àquilo que é lido.
Buscando a definição do Dicionário Eletrônico
Houaiss da Língua Portuguesa, encontramos que leitura é:
1. ato de decifrar signos gráficos que traduzem a linguagem
oral; arte de ler.
2. ação de tomar conhecimento do conteúdo de um texto
escrito, para se distrair ou se informar.
3. maneira de compreender, de interpretar um texto, uma
mensagem, um acontecimento.
4. ato de decifrar qualquer notação; o resultado desse ato.
No entanto, para compreendermos, de fato, o
fenômeno da leitura, não basta o seu sentido dicionarizado.
Por isso, vamos buscar a definição apresentada por Lajota
(1982, P 59), que afirma
Ler não é decifrar, como num jogo de
adivinhações, o sentido de um texto. É a partir do texto, ser
capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná- lo a
todos os outros textos significativos para cada um,
reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e,
dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou
rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.
Nesse sentido, segundo a autora, a leitura é um
processo de interlocução entre leitor/autor mediado pelo
texto. É uma espécie de encontro com o autor, que está
ausente, mas mediado pela palavra escrita.
1.2- Fases da leitura informativa ou de estudo:
Segundo Cervo & Servian (1983, apud ANDRADE, 1999, p.
20-21), as fases da leitura informativa ou de estudo são:
A) leitura de reconhecimento ou pré-leitura: também
classificada por outros autores como leitura prévia ou de
contato, tem como finalidade dar uma visão global do
assunto, ao mesmo tempo em que permite ao leitor verificar
a existência ou não de informações úteis para o seu
objetivo específico; tratase de uma leitura rápida, "por alto",
apenas para permitir um primeiro contatocom o texto;
B) leitura seletiva: o objetivo é a seleção de informações
mais importantes e que interessam à elaboração do
trabalho em perspectiva;
C) leitura critica ou reflexiva: leitura de análise e
avaliação das informações e das intenções do autor. A
reflexão se dá por meio da análise, comparação e
julgamento das ideias contidas no texto;
D) leitura interpretativa: é a mais completa, é o estudo
aprofundado das ideias principais, onde se procura saber o
que realmente o autor afirma, quais os dados e informações
ele oferece, além de correlacionar as afirmações do auto
com os problemas em questão.
1.3- Como garantir um bom resultado durante a leitura
de um texto?
10 PASSO: Delimitar a unidade de leitura (seleção) - O
primeiro passo a ser tomado pelo leitor é o estabelecimento
da unidade de leitura, que é ° setor do texto que forma uma
totalidade de sentido. Podemos considerar um capitulo,
uma seção ou qualquer outra subdivisão. Ou seja, o autor
se atém apenas a parte do conteúdo que lhe interessa.
20 PASSO: Identificar o tema do texto - Esse passo nos
indica que precisamos fazer as seguintes perguntas ao
texto: do que trata o texto? qual seria o seu foco principal
(assunto em torno do qual as informações se organizam)?
qual o grau de conhecimento que tenho sobre esse tema:
alto (que me permita avaliar o que dito no texto a ser lido),
médio (posso obter informações ainda ignoradas) ou baixo
(em que é difícil julgar a qualidade das informações
oferecidas pejo texto?)
30 PASSO: Localizar o texto no tempo e no espaço - Nesse
passo, devemos perguntar ao texto: quem é o seu autor?
quando o escreveu? quais as condições da época em que
produziu sua obra? quais as principais características de
seu pensamento? quais as influências que recebeu e
também exerceu?
40 PASSO: Elaborar uma síntese do texto - Nesse passo,
será exigido que o leitor faça uma seleção e uma
organização dos elementos mais importantes do texto,
estabelecendo um critério de relevãncia (o que é mais
importante? o que é menos importante?)
50 PASSO: Organizar as próprias ideias com relação aos
elementos relevantes - Nesse ponto, é preciso um
posicionamento do leitor que decorrerá da avaliação do que
foi dito com base nos critérios que se resolveu adotar para
a elaboração da síntese. É importante verificar os
conhecimentos prévios que se já possui sobre o tema.
Com base nesses conhecimentos, adota-se uma posição
em relação às novas informações: concorda com elas?
discorda delas? por quê?
60 PASSO: Demonstrar capacidade para interpretar dados
e fatos apresentados - Agora, a partir das relações
estabelecidas, o leitor deverá construir uma resposta para
a seguinte pergunta: que sentido faz o que eu acabei de
ler?
1
<fi
O
<fi
o:
::>
()
"-
'"
CPortUEJuês- Preáerico Lima
7° PASSO: Elaborar hipóteses explicativas para
fundamentar sua análise das questões tematizadas no texto
- O leitor deve procurar uma explicação para a razão de
elas serem o que são. A elaboração das hipóteses
explicativas para o conjunto de informações obtidas pela
leitura do texto vai além do que foi dito pelo autor e permite
que se construa um novo conhecimento acerca da questão
tematizada. Estamos, pois, diante da conclusão do
processo de leitura e construção de sentido do texto, isto é,
a apropriação do texto lido pelo leitor. Todos esses passos
sugeridos para a garantia de uma boa leitura podem ser
sintetizados nos cinco elementos que todo leitor deve
identificar num texto. Ei-Ios:
informações explicitas e implícitas. As informações
explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio
texto. As informaçõesimplícitas não são manifestadas pelo
autor no texto, mas podem ser subentendidas.
Por exemplo, observe este enunciado:
- Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é "Patrícia parou de tomar
refrigerante". A informação implícita é "Patrícia tomava
refrigerante antes".
Agora, veja este outro exemplo:
A) TEMA - ideia central ou assunto tratado pelo autor, o
fenômeno que se discute no decorrer do texto:
B) PROBLEMA - aquilo que "provocou" o autor, isto é, pode
ser visto como o questionamento de motivação' do autor;
C) TESE a ideia de afirmação do autor a respeito do
assunto. O que o autor fala sobre esse tema? Que posição
assume, que ideia defende? O que quer demonstrar?
D) OBJETIVO - a finalidade que o autor busca atingir, O
objetivo pode estar implícito ou explícito no texto;
E) IDE IAS CENTRAIS - ideias principais do texto. A cada
parágrafo podemos selecionar ideias centrais ou
secundárias.
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é "Patricia parou de tomar
refrigerante". A palavra "felizmente" indica que o falante tem
uma opinião positiva sobre o fato - essa é a informação
implícita.
Com esses exemplos, mostramos como podemos
inferir informações a partir de um texto. Fazer
uma inferência significa concluir alguma coisa a partir de
outra já conhecida. Nas provas de concurso público, fazer
inferências é uma habilidade fundamental para a
interpretação adequada dos textos e dos enunciados.
1.4 - Denotação e Conotação:
A) PRESSUPOSTOS:
A significação das palavras não é fixa, nem
estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as
palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de
representar apenas a ideia original (básica e objetiva).
Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por
meio de associações, dependendo de sua colocação numa
determinada frase. Observe os seguintes exemplos:
• A menina está com a cara toda pintada
• Aquele cara parece suspeito.
Uma informação é considerada pressuposta
quando um enunciado depende dela para fazer sentido.
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta:
"Quando Patrícia voltará para casa?". Esse enunciado só
faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao
menos temporariamente essa é a informação
pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o
pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem
sentido.
No primeiro exemplo, a palavra cara significa
"rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta
nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma
palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série
de associações, entendemos que nesse caso significa
"pessoa", "sujeito", "indivíduo".
Repare que as informações pressupostas estão
marcadas através de palavras e expressões presentes no
próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico.
Portanto, no enunciado "Patrícia ainda não voltou para
casa", a palavra "ainda" indica que a volta de Patrícia para
casa é dada como certa pelo falante,
'"o
'"o:::>
<.>
o.
~
•'.o
o
t:
o
o.
2
B) SUBENTENDIDOS:
Ao contrário das informações pressupostas, as
informações subentendidas não são marcadas no próprio
enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser
entendidas como insinuações.
O uso de subentendidos faz com que o
enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não
quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os
subentendidos são de responsabilidade do receptor,
enquanto os pressupostos são partilhados por
enunciadores e receptores.
Em nosso cotidiano, somos cercados por
informações subentendidas. A publicidade e a charge, por
exemplo, partem de hábitos e pensamentos da sociedade
para criar subentendidos .1-:-."------------------
WWW.IAPCURSOS.COM
Muitos concurseiros se perguntam como melhorar
sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente,
é preciso ter em mente que um texto é formado por..
1.5- Informações implícitas:
A) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido
original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como
aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o
sentido denotativo - ou denotação - do signo Iinguístico.
B) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro
significado, passível de interpretações diferentes,
dependendo do contexto em que for empregada. Nesse
caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotaçãodo
signo linguístico.
- ,',
i ••" ••••~ ". "N_ ,~<.', PortUIJuês - Preáerico Lima
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Affonso E mazzei
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WWW.IAPCURSOS.COM
1.6- Os fatores de textualidade:
Aceitabilidade: disposição ativa de participar de um
discurso e/ou compartilhar um propósito;
Situacionalidade: reúne fatores que tornam o texto
adequado a uma situação atual ou passada.
Intencionalidade: para que uma manifestação linguística
constitua um texto é necessário que haja a intenção do
locutor em apresentá-lo como tal;
Informatividade; designa em que medida os materiais
linguísticos apresentados no texto são operados ou não
operados, conhecidos ou não conhecidos da parte dos
interlocutores;
Intertextualidade: refere-se às diversas maneiras pelas
quais a produção e a recepção de um texto dependem do
conhecimento do outros textos anteriormente produzidos.
Nesse sentido pode-se falar em : alusão, epígrafe, paródia,
paráfrase, citação, meta linguagem e polifonia;
Coerência: elemento fundamental de textualidade,
responsável pelo sentido do texto, depende não apenas da
lógica interna do texto, como também da compatibilidade
entre a rede conceitual (mundo textual) e o conhecimento
de mundo de quem processa o discurso;
Coesão: é o resultado do modo como se expressam na
superfície textual os conceitos e as relações subjacentes É
responsáve:1pela unidade formal do texto;
1.7- Tipos Textuais:
Passaremos às considerações sobre as seis categorias de
tipos textuais, para tanto, observe o exemplo de Marcuschi.
A) Nas sequências categorizadas como descritivas
destacam-se os substantivos e adjetivos. Esta categoria
caracteriza-se por retratar algo que fora observado,
objeto/imagem, etc.
B) As sequências injuntivas indicam instruções e/ou
orientações. São tipicamente observadas em manuais e
editais. No exemplo pontuado neste material, observamos
que as sequências mais orientam que indicam instruções.
Vale ressaltar o uso do verbo no imperativo, pontual nesta
categoria.
C) A sequência expositiva, também conhecida como
explicativa, objetiva informar e/ou explicar algo. Observe
que não há a defesa de algum ponto de. vista, há,
entretanto, a exposição de alguma ideia a ser adquirida
pelo interlocutor.
O) A sequência narrativa relata/conta alguma situação,
algo ou alguém. Há a predominância de construções
verbais que indiquem ação.
E) A última sequência exposta no exemplo dado é a
argumentativa. Perceba que nos trechos destacados
nessa sequência, há a discussão de uma problemática,
evidenciada pela defesa e/ou exposição de argumentos
sobre alguma colocação.
F) Por fim, há uma sequência não especificada no exemplo,
a dialogal. Tal categoria começou a ser discutida há,
relativamente, pouco tempo. Ela é caracterizada pelas
construções de fala (diálogo entre dois interlocutores),
comumente inseridas em uma sequência narrativa. Por
exemplo:
- Oi, como você está?
- Estou bem, e você?
- Ótima! Apenas ansiosa com a prova ..
AULA 2
I - Classes de palavras (usos e adequação em textos):
É o estudo das estruturas de que se constituem as
palavras.
No Português, temos dez classes de palavras. As palavras
podem ser, quanto às flexões:
• Variáveis: substantivo, adjetivo, artigo, numeral,
pronome, verbo .
• Invariáveis: advérbio, preposição, conjunção, interjeição.,..
3
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O
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(PortU{Juês- Prederico Lima
11- Classes de palavras e principais características:
A) Adjetivo:
o adjetivorepresenta o termo que se liga a um
substantivo, qualificando-o.
• Adjetivo: qualificar ou dar qualidade?
Análises mais apuradas permitem concluir que a função do
adjetivo é qualificar, e não "dar qualidade".
Garoto infeliz.
Roupas desgastadas.
Dia monótono.
Resultados negativos.
Prefira sempre atribuir ao adjetivo a função que lhe é
cabida, ou seja, a de qualificar, haja vista que qualificar,
tanto pode ser vista como uma ação realizada no bom
sentido, quanto não.
B) Advérbio:
o advérbio possui uma função específica: a de indicar a
circunstância em que se encontra o processo verbal.
C) Artigo:
Tem função de determinar ou indeterminar o
substantivo.
o emprego do artigo serve, também, para substantivar
palavras pertencentes à outra classe gramatical.
• Descobrimos o porquê de tanta ironia.
• O sim é sempre bem-vindo aos ouvidos.
* O artigo indefinido pode indicar a ideia de
aproximação numenca, bem como conferir força
expressiva a um substantivo.
• Sua aparência era de uns vinte anos .
• Toda essa situação é uma vergonha.
* Depois do numeral "ambos", torna-se evidente o
emprego obrigatório do artigo.
• Ambos os alunos obtiveram um excelente resultado nas
avaliações.
O) Conjunção
Analise as frases a seguir:
• Maria caiu e torceu o tornozelo
• Gostaria que você fosse sincera.
No primeiro caso temos duas orações independentes, já
que separadamente elas têm sentido completo: Maria caiu
e Maria torceu o tornozelo. O periodo é composto por
coordenação, pois as ações são sintaticamente completas
em significado.
No segundo caso, uma oração depende sintaticamente da
outra. O verbo "gostaria" fica sem sentido se não há
complemento, o que causa o questionamento seguinte'
"gostaria de quê?". Assim, a oração "que você fosse
sincera" é complemento e, portanto, subordinada à primeira
oração "Gostaria". A palavra que, então, é a conjunção
subordinativa que une as duas orações.
E) Interjeição:
Tem a função de exprimir sentimentos, emoções e
reações psicológicas. Outras interjeições e locuções
interjetivas podem expressar:
• Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
• Dor: ai!, ui!;
• Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih', opa!, céus!, puxa!, chi!,
gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
• Chamamento: olál, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
• Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
• Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me deral;
• Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;
• Estímulo: eial, avantel, upa!, firme!, toca!;
• Afugentamento: xá!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
• Alívio: ufa', uf!, safa!;
• Cansaço: ufa! .
F) Preposição:
É invariável e estabelece relação de vários sentidos
entre as palavras que liga. Sintaticamente, as preposições
não exercem propriamente uma função: são consideradas
conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos
oracionais. As preposições podem introduzir .
• Complementos verbais: Obedeço "aos meus pais" .
• Complementos nominais: continuo obediente "aos meus
pais",
• Locucões adjetivas: É uma pessoa "de caráter".
• Locuções adverbiais: Naquele momento agi "com
cuidado".
• üracões reduzidas: "Ao chegar", foi abordado por dois
ladrões.
Temos contração quando na junção da preposição com
outra palavra houver perda fonética.
Conjunção é a palavra Invariável que relaciona duas
orações ou dois termos que exercem a mesma função
sintática.
• Conjunção coordenada e subordinada:
As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e
subordinativas, o que dependerá da relação que
estabelecem entre as orações....
Contração
Do (de + o)
Dum (de + um)
Desta (de + esta)
No (em + o)
Neste (em + este)
Combinação
Ao (a +0)
Aos (a + os)
Aonde (a + onde)
U>o
U>o:
::>
"a.
5
-----------_1 ,~
WWW.IAPCURSOS.COM 4
Português - Predérico Lima
G) Pronome:
É a classe de palavra (variável em gênero, número e pessoa) que acompanha ou representa o substantivo, serve para
apontar uma das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço e no tempo.
Singular
Plural
Pessoas do
Prononles Pronomes pessoais
discurso
pessoais Obtiqu05
~ln. Átonos Tônicos
1<1pessoa eu me n,lm, comigo
2'" p.;:;ss:oa tu 'e ti, conti90
3;&pessoa ele/ela lhe si, ele,se, 0, a, c;ç)nsigo
1<1pessoa nos nos nos, c;onosco
2'" pessoa vó's 00. vós,convosco
3'" pessoa el.;;$/el ••s ,e, os .. a" si, eles.lhes consigo
I'iasculino
Singular Plu••al
n,eu meus
teu teus
,eu seus
nosso nossos
vosso vossos
,eu seus
Fen ..•inino
Singular Plural
minha r•..•inhas
tua tuas
su"" suas
nossa nossas
vossa vossas
,ua suas
Pronomes Espaço Tempo Ao dito Enumeração
último
em
Perto de
pessoa).
quem fala (13 Presente Referente aquilo
ainda não foi dito.
que Referente ao
elemento citado
uma enumeração.
este, esta, isto, estes,
estas
Ex.: Não
livro aqui.
gostei deste Ex.: Neste ano, tenho Ex.: Esta afinnação me Ex.: O homem
realizado bons negôcios. deixou surpresa: mulher
gostava de química. massacrados
cultura atual, mas
é mais oprimida.
e a
são
pela
esta
Perto de quem ouve
pessoa).
(2a Passado
prôxímos
ou futuro Referente aquilo que já
foi dito.
esse, essa, esses,
essas
Ex,: Não gostei desse Ex.. Nesse último ano, Ex.: Gostava
livro que está em tuas realizei bons negôcios química.
mãos. afirmação me
surpresa
de
Essa
deixou
WWW.IAPCURSOS.COM
UIo
UI
o:
:J
u
a.
~
5
e a
são
pela
esta
que
Referente ao primeiro
elemento citado em
uma enumeração.
Ex.: O homem
mulher
massacrados
cultura atual, mas
é mais oprimida
aquele .
I , .
..
futurooupessoa, Passado
dos remotos
Perto da 3a
distante
interlocutores.
Ex.: Não gostei daquele Ex.: Tenho boas
livro que a Roberta recordações de 1960,
trouxe. pois naquele ano realizei
bons negócios.
aquele, aquela, aquilo,
aqueles, aquelas
- .', .
(, •.,-,."-- .(~ .-!. ,.."f.\> .
H) Substantivo:
q>ortuguês - Preáerico Lima
CABER- eu caibo .. MEOIR- eu meço_.
o substantivo integra as dez classes gramaticais e,
dessa forma, possui funções específicas, como a de
nomear os seres.
Dada a função que essa classe exerce, nota-se que ela
provém da mesma família de "substância, substancial", ou
seja, algo necessário, fundamental. Sendo assim, os
substantivos recebem classificações distintas, tendo em
vista aspectos relacionados à formação e ao significado de
abrangência. No que tange a este aspecto, eles se
classificam em: concretos, abstratos, comuns e próprios. E
no que se refere àquele, eles se classificam em simples,
compostos, primitivos e derivados.
Concretos
Quando tratam de coisas reais, ou tidas como reais.
homem, menino, lobisomem, fada.
Abstratos
Quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e
ações.
vida (estado), beleza (qualidade), felicidade
(sentimento), esforço (ação).
Comuns
Quando se referem a seres da mesma espécie, sem
especificá-los.
país, cidade, pessoa ...
Próprios
Quando se referem a seres, pessoas, entidades
determinados. São escritos sempre com inicial maiúscula.
Brasil, Santos, João, Deus ...
Epicenos
Quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea.
jacaré (macho ou fêmea) ...
Sobrecomuns
Quando um só gênero se refere a homem ou mulher.
a criança (tanto menino quanto menina)
Comuns de dois gêneros
Quando uma só forma existe para se referir a indivíduos
dos dois sexos.
o artista, a artista, o dentista, a dentista ...
I) Verbo:
o verbo se constitui de distintas particularidades, bem
como de uma importância fundamental nas situações
comunicativas cotidianas.
Quanto à morfologia, classificam-se em:
Regulares: quando flexionam-se de acordo com o
paradigma da conjugação.
ESTUDAR - eu esludo, tu estudas, ele estuda, nós
estudamos ..
Irregulares: quando não seguem o paradigma da
conjugação.
Anômalos: quando sofrem modificação também no radicalIR - eu vou. SER - eu sou ..
Defectivos: quando não são conjugados em todas formas.
FALIR - não possui 13, 23 e 33 pessoa do presodo indicativo
e preso do subjuntivo.
Abundantes: quando possuem mais de -uma forma de
conjugação.
ACENDIDO - ACESO, INCLUíDO -INCLUSO
Flexionam-se em número para concordar com o
sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em
tempo; em modo e em voz.
Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.
Quanto à pessoa podem ser:
13 pessoa -- a que fala
23 pessoa - com quem se fala
33 pessoa - de quem se fala
• O modo verbal indica de que forma o fato pode se
realizar:
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós
escreveremos.
Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se
eles trabalhassem ..
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com
afinco ...Sejam estudiosos ..
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e
particípio.
• As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a
ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação. O professor
elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi
elogiado pelo professor ..
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação:
Dedicou-se aos estudos.
111- Sintaxe:
A Sintaxe é a parte da lingua que estuda as relações
dos componentes que integram uma oração. E também as
combinações que as orações constituem entre si na
formação dos períodos. Logo, a maneira pela qual se dá
os ajustes das informações em orações ou períodos é a
pretensão de estudo da sintaxe
Outros estudos da sintaxe dizem respeito à análise dos
períodos simples e compostos, concordâncias nominal e
verbal, regências nominal e verbal, além do fenômeno da
crase. Esses últimos podem ser inseridos como objetos de
discussâo da sintaxe porque ao serem utilizados exigem
conhecimento das estruturas sintáticas, das combinações
dos elementos na frase.
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111.1- Eixo fundamental:
Português - Prederico Lima
Ex: Necessita-se de jogadores mirins.
Caso 2: quando o verbo se encontra na terceira pessoa do
singular, acompanhado do pronome "se". Sujeito = a prova..
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Frase: é a forma de expressar qualquer ideia por meio das
palavras. Numa frase, não necessariamente, encontramos
verbos
Oração: é a forma de organizar as palavras, expressando
as ideias. O verbo é necessário na oração; pode estar
elíptico, ou seja, não constar na oração.
Exemplos:
• As fábricas poluem mais que os automóveis - (poluem) -
verbo elíptico.
• Fui ao cinema ontem.
Período: é uma oração constituída de um ou mais
verbos. Podemos classificar em período simples ou período
composto.
o período simples é formado por apenas uma oração,
pois possui um único verbo.
Exemplos:
• Cátia é uma menina muito estudiosa.
• Katia gosta de aprender coisas novas.
o período composto é formado por mais de uma
oração, pois possui geralmente mais de um verbo.
Exemplos:
• Katya é uma menina estudiosa e cumpre com todas as
suas obrigações .
• Catia gosta de aprender coisas novas e adora viajar.
111.2 - Termos essenciais da oração:
A) SUJEITO
• Sujeito simples: possui somente um núcleo.
Ex: Pedro é um bom garoto.
• Sujeito composto: possui mais de um núcleo.
Ex: Eu e meus amigos fomos ao cinema.
• Sujeito oculto: não está claro, aparente, na oração.
Ex: Acordei feliz.
Constata-se que a terminação do verbo acordar (acord -
ei) se refere à primeira pessoa do singular (no caso, "eu")
do pretérito perfeito do modo indicativo
• Sujeito indeterminado: sujeito que também não aparece
de forma clara e se relaciona a dois casos específicos.
Caso 1: quando o verbo está na terceira pessoa do plural e
não se refere a nenhuma palavra já mencionada na oração.
Ex: Estudaram para as avaliações. (quem? - eles)
• Oração sem sujeito ou sujeito inexistente: está
relacionado a alguns casos especificos, aos quais
devemos ficar atentos. Perceba quais são eles:
Caso 1: quando o verbo da oração indicar fenômeno da
natureza, como por exemplo: chover, trovejar e relampejar.
Choveu muito ontem.
Trovejou bastante .
Caso 2: quando o verbo "haver" indicar ideia de existir ou
quando indicar a noção de um tempo que já se passou .
Há garotos jogando no pátio. (Existem garotos jogando
no pátio)
Há dois meses não visito meus avós. (dois meses já se
passaram)
Caso 3: no caso dos verbos "fazer" e "estar" quando
indicarem tempo ou clima.
Faz alguns anos que me mudei daquela cidade.
(passaram-se alguns anos que não moro mais lá)
Está frio hoje. (clima)
Caso 4: com o verbo "ser" indicando data, hora e distância.
São dez de outubro. (data)
São duas horas. (hora)
São quatro quilômetros daqui até lá. (distância)
B) PREDICADO:
Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito.
Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução
verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração,
identifica-se também o predicado. Em termos, tudo o que
difere do sujeito (e do vocativo, quando ocorrer) numa
oração é o seu predicado .
• TIPOS DE PREDICADO:
PREDICADO VERBAL: constitui-se de um verbo ou
locução verbal que expressa a ideia de ação. Este verbo
pode ser transitivo ou intransitivo. O núcleo do predicado
verbal é o verbo (que é chamado de significativo), pois traz
em si a ideia de ação .
Ex: Aquele menino brincava com uma pipa.
Sujeito=aquele menino
Núcleo do Suj.=menino
Predicado=brincava com uma pipa
Tipo de pred.=verbal
Núcleo do pred. verbal=brincava
PREDICADO NOMINAL: é formado por um verbo de
ligação e um predicativo do sujeito, O predicado nominal
nos informa algo a respeito do sujeito. Indica um estado ou
uma qualidade do sujeito.
O núcleo do pred ...nominal é o predicativo do sujeito.
Ex. A prova era difícil.
7
<fJo
<fJ
o:
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Q.
",ç
PortUOuês - Preãerico Lima
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Núcleo de sujeito = prova
Predicado:::: era difícil
Tipo de Predicado = nominal (verbo de ligação + predicativo
do sujeito)
Verbo de ligação = era
Predicativo do sUjeito = difícil
Núcleo do predicado nominal = difícil.
PREDICADO VERBO-NOMINAL - Apresenta as seguintes
características:
a) Possui dois núcleos. um verbo e um nome;
b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;
c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.
Ex: Os alunos sairam da aula alegres - Predicado verbo-
nominal
o predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são
um verbo (sairam - verbo intransitivo), que indica uma
ação praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito
(alegres), que indica o estado do sujeito no momento em
que se desenvolve o processo verbal
c) PREDICATIVO: é o termo que confere ao sujeito ou ao
objeto uma qualidade, uma característica. Existem dois
tipos de predicativo o PREDICATIVO DO SUJEITO e o
PREDICATIVO DO OBJETO.
PREDICATIVO DO SUJEITO: termo que caracteriza o
sujeito da oração.
Ex: Ela entrou em casa apressada.
PREDICATIVO DO OBJETO: termo que caracteriza o
objeto direto da oração.
Ex: Ela viu um homem apressado.
• Ele está triste. (Predicatívo do Sujeito)
• Os afunos são inteligentes. (Predicativo do Sujeito)
• O trem está quebrado. (Predicativo do Sujeito)
• Nomeei José o meu secretário. (Predicativo do Objeto)
• Chamei-Q de ladrão. (Predicativo do Objeto)
• António Guterres é primeiro-ministro. (Predicativo do
Sujeito)
• Fumar é um vicio. (Predicati";'o do Sujeito)
• A garota é estudiosa. (Predicativo do Sujeito)
• O mais puro amor é o de mãe. (Predicativo do Sujeito)
• O professor sou eu. (Predicativo do Sujeito)
• Os afunos éramos nós. (Predicativo do Sujeito)
OBS: Os verbos de ligação - SER. ESTAR, PARECER.
PERMANECER. FICAR. CONTINUAR e ANDAR.
111.3- Termos integrantes da oração:
A) Complemento Nominal:
É o tenno que completa o sentido de uma palavra que
não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos,adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:
• Cecília tem orgulho da filha.
• Ricardo estava consciente de tudo.
• A professora agiu favoravelmente aos alunos.
B) Agente da Passiva:
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo
verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem
regido comumente da preposição "por" e eventualmente da
preposição "de".
Exemplo:
A vencedora foi escolhida pelos jurados.
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente
da passiva recebe o nome de sujeito.
Os jurados escolheram a vencedora
111.4- Termos acessórios da oração:
a) Adjunto Adnominal
É o termo que determina, especifica ou explica um
substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva
na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos,
locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais
adjetivos.
Ex: O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu
amigo de infância.
Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e
amigo são núcleos, respectivamente, do sujeito
determinado simples, do objeto direto e do objeto indireto.
Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os
adjuntos adnominais:
• O artigo" o" e o adjetivo inovador referem~se a poeta;
• O numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao
substantivo trabalhos;
• O artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução
adjetiva de infância sâo adjuntos adnominais de amigo .
B) Aposto:
"'oe' acordo com a relação que estabelece com o tenno
a que se refere, o aposto pode ser classificado em:
Explicativo:
A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres
vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu
grande destaque no mundo atuaL
Enumerativo:
A vida humana se compõe de muitas coisas: amor,
trabalho, ação.
Resumidor ou Recapitulativo:
Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades,
tudo isso está na base de um país melhor.
Comparativo:
Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito
tempo na baía anoitecida. I•.
8
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(j'ortUIJuês - Preáerico Lima
WWW.IAPCURSOS.COM
Distributivo:
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores,
aquele na poesia e este na prosa.
C) Vocativo: é um termo que não possui relação sintática
com outro termo da oração. Não pertence, portanto,
nem ao sujeito nem ao
predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou
interpelar um ouvinte real ou hipotético
• Não fale tão alto, Rita!
• Senhor presidente, queremos nossos direitos!
AULA 3
I - Avaliação do texto sob o aspecto da adequação da
pontuação:
1.1 - Emprego da vírgula (,)
É usada para"
a) separar tennos que possuem mesma função sintática na
oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim,
dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que
se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio
assistir à reunião.
d) Isolar termos antecipados, como complemento ou
adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti
quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de
complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos
sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e
conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois,
porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de
janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você
indicou para mim, é muito mais do que esperava.
1.2 - Emprego dos pontos
;,.. Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., ltda., vv., num., adj., obs
., Ponto de Interrogacão (?)
O ponto de interrogação é usado para:
a) Formular perguntas diretas:
Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude
de expectativa diante de uma determinada situação:
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de
indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que
mereço tudo isso? (surpresa)
Qual será a minha colocação no resultado do concurso?
, .. Será a mesma que imagino? (expectativa)
I , -
y Ponto de Exclamacão (!)
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes
circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos,
tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror,
espanto:
Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude. (espanto)
Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
Ui! que susto você me deu (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo.
Oh, Deus, ajude-me!
Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo
tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de
interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!
* Quando se deseia intensificar ainda mais a admiração ou
qualquer outro sentimento, não há problema algum em
repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! - gritou a mãe desesperada ao ver o filho em
perigo.
1.3- Emprego do ponto e vírgula (;)
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por
vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe,
sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu
cão.
1.4- Emprego dos dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas
estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à
professora.
1.5- Emprego das aspas (" ")
São usadas para indicar.
a) citação de alguém: "A ordem para fechar a prisão de
Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os
25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do
Oportunity no exterior" (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada
pode com a propaganda de "outdoor".
08S: ASPAS DE DISTANCIAMENTO.
9
'"o
'"'"=>o
"-5
1.6- Emprego das reticências (...)
Português - Prederico Lima
Agora note:
casa,
invejo?
beijo
São usadas para indicar supressão de um trecho,
interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava
falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa
O bem que neste mundo mais
O brando ninho aonde o nosso
Será mais puro e doce que uma asa? C..)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade ..
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal..
Os homens (:'fnti.ílll em Dells.
.~ ~
Regell1e Regido
Velho
plel)osiç~io substantivo
'-----/
(complemell1o velhal - Ohjeto indileto)
1.7- Emprego dos parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi
dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e
aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
1.8. Emprego do travessão (-)
o travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de inter/ocutor em um diálogo:
Quais ideias você tem para revelar?
Não sei se serão bem-vindas
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo
para a elaboração deste projeto.
Cientistas IH:~SfjHis"H<1rHo
.~
Regente
Verho
Regido
artigo Sllbstantivo
'-----/
(complemell1o velhal - Ohjeto dileto)
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as
funções da vírgula e dos parênteses:
Precisamos acreditar sempre - disse o aluno confiante -
que tudo irá dar certo.Não aja dessa forma - falou a mãe irritada - pois pode ser
arriscado. Quando um termo REGENTE é
ocorre a REGÊNCIA
um VERBO,
VERBAL
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe - uma
pessoa bastante esforçada.
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando -
meu melhor amigo.
AULA4
I - Regência Verbal e Nominal
}o- Quando o termo regente é um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal.
Veja:
Como você deve ter notado, quando o termo REGENTE é
um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre
a REGÊNCIA NOMINAL, tanto no periodo simples
quanto no composto por subordinação.
Nota: Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não
preposicionado: na regência nominal, ele é
obrigatoriamente preposicionado.
A palavra REGÊNCIA vem do verbo reger (reger = -ência),
e este do latim Regere = dirigir, guiar, conduzir, governar
pl'eposiç~io substtlntivo'---.-/(complemento nominal)
Sllhstantivo
Temos '''''!"1';''
Regente
em Deus.
~
Regido
Dessa forma, regente é aquele que DIRIGE, CONDUZ,
GOVERNA, e regido é aquele que é DIRIGIDO,
CONDUZIDO,GOVERNADO.
Fique atento a isto:
o termo que completa o sentido de um verbo é
chamado OBJETO. O objeto (termo regido) pode estar
ligado (ao termo regente) por meio da preposição ou Dão.
Se completar o verbo sem preposição obrigatória,
recebe o nome de objeto direto, e pode ocorrer em
período simples ou composto por subordinação....
'"o
'""'::>u•.
::;
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Português - Prederico Lima
Veja o exemplo:
VW
VedJo T"lIlsilivo Diléto
/llllem <:hal11.1, Ch,litllllllguem c1WIllt1 quem? A 11I~llçilo.
IObjefo Direto ~ restlo/Hle <lpeTqulIl,l feit,l p~IG velho C!l,'I1l.llj.
REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS
ASPIRAR
• No sen.tido de 'almejar', 'pretender', pede complemento
com a preposição 'a' (objeto indireto):
Todos ;)spil.)IH ,\I um rnundo sem guerra
I I
vii oi
--------/---~ ..•••.,
Não consegui ""ri' dO filme que v"clme recomendou.
vti oi
• No sentido de 'caber', 'pertencer' pede complemento
com a preposição 'a' (objeto indireto):
/------------------ ~~-.......
Votar é um direito que .)SSistB " todo cidadão.
I
vti oi
/~
li%i'Stf: <lO consumidor- o direi10 de devolver mercadoria com defeito.
I
vti oi
Vanderley ''''lJf' ,lO cargo de técnico da seleção
vti oi
CHAMAR
No sentido de
complemento sem
'convocar', 'mandar
preposição (objeto
vir', exige
direto):
/--~---""""
O professor c!1,11lJ(i(! os alunos
T
No sentido de 'cheirar', 'sorver, 'inalar', pede
complemento sem preposição (objeto direto):
ASSISTIR
VI" od
~
(hJIH~i o gerente do supermercado
Vld o"
/----------,
~ ,
O governo pretende "":'''r;' os deSabrigar' pela enchente.
vtd 0<1
No sentido de 'cognominar', 'dar nome', pode ser tanto
transitivo direto como indireto (com o objeto indireto regido
pela preposição 'a' seguido de predicativo do objeto
introduzido ou não pela preposição 'de'. Há, portanto, quatro
construções possiveis'
• No sentido de 'prestar
normalmente empregado
preposição (objeto
assistência', 'dar ajuda', é
com complemento sem
direto)'
(:h;1Il1~i ~Ioão de covarde
II
Vld od p,edicativo
fJ',)IH~ia João de covarde.
I TI
VIi oi predicativo
Ch;ttllBi ,João covarde. '.:Il<1I1lBi a João cO'iaIde.
I I I TT
Vld od predicativo VIi oi predicativo
Uma equipe médica ,)~.sblB os pacientes.
I I
vtd úd
6 No sentido de 'ver, 'presenciar como espectador', pede
complemento com a preposição 'a' (objeto indireto):
/~
Assistimos~) um debate acalorado entre os dois candidatos.
I
vti oi
Caso o complemento (objeto
representado por um pronome
seguintes
Chamei-o de covarde.
Chamei-o covarde.
direto ou indireto) esteja
oblíquo átono, teremos as
construções:
Chamei-lhe de covarde.
Chamei-lhe covarde.
<J)
o
<J)
"':>u
"-~
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PortU{juês - Prederico Lima
ESQUECER,
LEMBRAR
INFORMAR
• Quando não forem acompanhados de pronome obtiquo
átono, pedem complemento sem preposição(objeto direto).
Quando forem acompanhados de pronome oblíquo
átono, pedem complemento com preposição 'de'(objeto
indireto):
o atraso dos V6DS aos passageiros.~--r
0<1 oi
os passa~leiw; do (ou sohre o) atraso dos vôos.
~ I
0<1 oi
A companhia infoll1l011
I
VI<li
Esta regra a respeito do verbo INFORMAR aplicar.se
também aos
verbos AVISAR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR, NOTIFICAR
e PREVENIR
• Normalmente é usado com dois complementos: um sem
preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto
indireto). Admite duas construções: informar alguma
coisa a alguém ou informar alguém de (ousobre) alguma
coisa.
oiVIi
I~
VIii oil
João fêllllllilH o dia do aniversário.
oiVIi
VIii oil
Esq1!üd o gU::Hda-chuva
l-r
EsílHHi-llié do guarda-chuva.
I -r-
CUSTAR
• Empregado no sentido de 'ser custoso', 'ser difícil', pede
complemento introduzido pela preposição 'a'(objeta indireto)
e tem seu sujeito representado por uma oração com verbo
no infinitivo:
OBEDECER
Na linguagem culta deve ser empregado como transitivo
indireto, com o complemento introduzido pela
preposição 'a':
Ür&1ü1J ;)0 alleta aceitar a derroL~.
TI
oi sujr::itQ
(:\l)lli li rnirn acreditar nes~;a notícia
T~
oi sujeito
Eles "IHHleci.ulI
I
VIi
a uma determinaçao do diretor
I
oi
IMPLICAR
Sempre nhe-de-{:BII aos sinais de trânsito.
I I• No sentido de 'trazer como conseqüência', 'acarretar',exige complemento sem preposição (objeto direto): vti oi
Atitudes desse tipo sempre implh>HH punições.
I
NAMORAR
VI<I 0<1 • Quando usado com complemento, é transitivo direto;
portanto o complemento não deve vir introduzido por
preposição:
Atrasos no pagamento em geral implk'ilií multa.
I
VI<I 0<1
Marco 1l,11ll{llü Berenice
I I
Vivia Il.i!l)I}!;lll!L:, aquele vestido.
I I
• No sentido de 'mostrar-se
antipatia', exige complemento
'com' (objeto
impaciente',
com a
'demonstrar
preposição
indireto):
VI<I
PAGAR!
PERDOAR
od VI<I oi
<Ilo
<Il
a:
::>
o
Q.
~
Sempre implic,l':,l com os colegas
I~
vti oi
Não illll,liq!lf com seu irmão.
I -r-
vti oi,-
• Se o complemento denota coisa, deve ir sem
preposição (objeto direto); mas se ° complemento denota
pessoa, deve vir regido pela preposição 'a' (objeto
indireto).-----------------'"",
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CFortuguês - Prederico Lima
vtd od vti
uma nDva oportunidade.
I
od
P~HI'.h~i,l meus inimigos
I~
vtd od vti oi
• No sentido de 'estimar', 'ter afeto', é transitivo indireto com
complemento regido pela preposição 'a':
OIH;H! <l meus pais
I --r-
vti l)i
PREFERIR
SIMPATIZAR
Pede complemento com a preposição 'com' (objeto
indireto),
• Na linguagem culta, o verbo preferir deve ser
empregado com dois complementos: um sem preposição
(objeto direto) e outro com a preposição 'a' (objeto indireto)
P!'t~f(~lil!lns- SUCOS naturais a refrigerantes.
I~~
VI"i o" oi
SilllP,-llizr,
I
vti
com a nova professora.
I
oi
PI Bfil ú ficar em casa a sair com este trânsito.
oi
Nós :sillq);ltiz,'1I1l"~~
I
vti
VISAR
com sua idéia.--r-
oi
PROCEDER No sentido de 'mirar' e
complemento sem preposição
de 'dar
(objeto
visto', pede
direto):
No sentido de 'originar-se', 'provir', é transitivo
indireto com complemento regido pela preposição 'de':
• No sentido de 'ter fundamento', 'mostrar-se verdadeiro', é
empregado sem complemento (verbo intransitivo):
Sua obsen1ação (ilii(t'lif. O pedido foi negado porque não 1)I(lce-i1ía.
I I
vi ~
• No sentido de 'ter vista', 'objetivar', é transitivo
indireto com complemento regido pela preposição 'a':
Mandei vis,,, o cheque.
li
Vld 011
LIJcia ",inv,) !lO cargo de gerente.
I~
vti (li
ViSúllo alvo e atirou.
IT
vt" o"
Ví!:,mll\';; !llJrnCi sociedade jusla,~
vti oi
da desatenção do motorista.
"I
oiVIi
Muitos acidente'; pH"li~ed~1I1
I
PARA NÃO ESQUECER
PHH,~fHIf!n.)
I
VIi
• No sentido de 'levar a
transitivo indireto com
preposição 'a':
o Ministério Público
efeito', 'executar', 'realizar', é
complemento regido pela
a uma investigação.
I
oi
Os pronomes 0, a, os, as deve ser empregados como
complemento de verbos transitivos diretos e os
pronomes lhe, lhes como complementos de verbos
transitivos indiretos'
Quer uma mesa nova.
-> Quero-a,
Quero a meus pais.
-> Quero-lhes.
'"o
'""::>
()
"-:5
WWW.IAPCURSOS.COM
QUERER
No sentido de 'desejar',
complemento sem preposição
'ter vontade
(objeto
de', pede
direto):
Paguei o empréstimo
-> Paguei-o,
Paguei ao gerente.
-> Paguei-lhe. ..
I , " 13
Português - Preáerico Lima ,. "'.'~,.." ,,'..,~-'."
Convidei meus pais.
-> Convidei-os.
Obedeço a meu pai.
-> Obedeço-lhe.
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se
modificado por um adjunto adnominal, a crase está
confirmada.
11 - A crase: Exemplos.
A crase caracteriza-se como a fusão de duas
vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição
"a" com o artigo feminino a (s), com o "a" inicial referente
aos pronomes demonstrativos - aquela (5), aquele (5),
aquilo e com o "a" pertencente ao pronome relativo a qual
(as quais). Casos estes em que tal fusão se encontra
demarcada pelo acento grave C): à(s), àquela, àquele,
àquilo, à qual, às quais.
Trata-se de uma particularidade gramatical de
relevante importância, dado o seu uso de modo frequente.
Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são
peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo,
sinal de competência linguística, em se tratando dos
preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a
linguagem escrita.
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre
as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase,
analisaremos:
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas
praias.
A letra "a" dos pronomes demonstrativos aquele(s),
aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo
regente exigir complemento regido da preposição "a".
Exemplos:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)
Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança.
(àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
o termo regente deve prescindir-se de complemento
regido da preposição "a", e o temo regido deve admitir
o artigo feminino "a" (s):
A letra "a" que acompanha locuções femininas
(adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento
grave:
Exemplos: Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)
;. locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às
pressas, à vontade ..
Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)
;. locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura
de ..
Observacão importante: ;. Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Alguns recursos nos servem de subsidios para que
possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis
alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase
está confirmada.
Casos passíveis de nota:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o
uso da crase torna-se optativo quando se referir a
locuções adverbiais que representem meio ou
instrumento.
Exemplos:
Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.
o marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos
dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia
ser a lápis)
'"o
'"o:::>
u
o-
:'!
14
Exemplos:
Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda
de Luis XV)
;. Constata-se o uso da crase se as locuções
prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se
implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.
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Exemplos:
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se
o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na
expressão "voltar da", há a confirmação da crase.
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)
Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais * Não se efetiva o uso da crase diante da locução
vividos adverbial "a distância".-1-1-.--------------------- ....----------------------,.
PortUIJuês - Pretferico Lima
J.~.~
Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a
distância.
Entretanto, se o referido termo se constituir de forma
determinada, teremos uma locução prepositiva.
Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada.
Exemplo:
o pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o
emprego da crase.
Exemplo:
Ensino à distância.
Ensino a distância.
Em locuções adverbiais formadas por palavras
repetidas, não há ocorrência da crase.
Exemplo:
Ela ficou frente a frente com o agressor.
Casos em que não se admite o emprego da crase:
Antes de vocábulos masculinos.
Exemplos:
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro
Antes de verbos no infinitivo.
Exemplos:
Ele estava a cantar quando seu pai apareceu
repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a
chover.
Antes de numeral.
Exemplo:
Cegou a cento e vinte o número de feridos daquele
acidente.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas,
configurar-se-á como uma locução adverbial feminina,
ocorrendo, portanto, a crase.
Exemplo:
Chegamos todos exaustos a casa.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um
adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.
Antes da palavra "terra", quando essa indicar chão
firme.
Exemplo:
Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um
determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a
crase.
Paulo viajou rumo à sua terra natal.
Quando os pronomes indefinidos "alguma, certa e
qualquer" estiverem subentendidos entre a preposição
"a" e o substantivo, não ocorrerá a crase.
Exemplo:
Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a
qualquer humilhação)
Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.
Exemplos:
Os livros foram entregues a mim.
Dei a ela a merecida recompensa.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à
senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da
crase está confirmado no "a" que os antecede, no caso de o
termo regente exigir a preposição.
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
AULA 5
1- Conjunções (Complemento da coesão por relação
lógico-semântica):
1.1- Período Composto por Coordenação:
Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar
determinada.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da
classe.
Os passageiros partirão às dezenove horas.
- Diante de numerais ordinais femininos
confirmada, visto que estes não
empregados sem o artigo.
a crase está
podem ser
o período composto por coordenação é formado
por orações que não estabelecem nenhuma dependência
sintática entre si.
Quando se evidenciam sem a presença do conectivo, são
denominadas assindéticas (o prefixo "-a" denota ausência
de algo). E quando apresentam conectivo, denominam-se
sindéticas. Sendo assim, de 8cordo com o sentido
(significado) demarcado por esse elemento que as liga
(conectivo), recebem classificações distintas, como
veremos adiante. Dessa forma, temos:
U)
oU)
o:
::>
u
a.
~
f
oa.
'o I' •
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(jJortuguês - Prederico Lima
A - Orações coordenadas aditivas
As orações coordenadas aditivas, como bem nos retrata o
conceito, estão relacionadas à ideia de soma, adição.
Assim sendo, são representadas pelas conjunções "e",
"nem", "mas também".
Ela nem estuda !J..g!JJ. trabalha.
O garoto é educado ~ inteligente.
Não só é inteligente, mas também educado.
B ~Coordenadas adversativas
Elas, por sua vez, revelam fatos ou conceitos que se
antepõem ao que se declara na coordenada anterior,
estabelecendo, assim, uma ideia de oposição, contraste.
Geralmente são introduzidas pelas conjunções "mas",
"porém", "todavia", "entretanto", "contudo", "no entanto":
Ele se esforçou bastante, contudo não obteve bom
resultado.
Ela se mostra uma pessoa gentil, todavia não
demonstra ser confiável.
Tratava-se de um local muito aconchegante, no
entanto não fomos bem recebidos.
c -Coordenadas alternativas
O termo "alternativas" se relaciona à ideia de alternância.
Portanto, afirmamos que as coordenadas alternativas
exprimem fatos ou conceitos que se alternam ou que se
excluem mutuamente. As conjunções que as representam
são demarcadas por "ou.. ou", "ora.. ora", "já.. ja
"quer .. quer":
Ou você trabalha, ou procure outro lugar para se
hospedar.
Quer você queira, quer não, iremos visitá-lo.
Ora se mostrava calmo, ora agitado.
D - Coordenadas explicativas
As orações coordenadas explicativas conferem à
justificativa a explicação referente a uma ordem, sugestão
ou suposição. Geralmente são introduzidas pelas
conjunções "que", "porque", "porquanto", "pois":
Respeite~o,pois se trata de uma pessoa mais velha.
Não pude comparecer à reunião porque tinha um
compromisso inadiável.
"Não fujas, 9.!!i!. eu te sigo..." (Menotti Del Picchia)
E - Coordenadas conclusivas
De forma literal, as conclusivas estão relacionadas à ideia
de conclusão. Dessa forma, afirmamos que elas exprimem
uma conclusão lógica obtida em relação aos fatos
expressos na coordenada anterior São introduzidas pelas
conjunções "logo", "portanto", "por conseguinte", "por isso",
"pois":
Obteve bom desempenho no teste, logo demonstrou
ser capacitado.
Hoje está bastante quente, portanto iremos ao clube.
Não valorizava a companhia de sua amada, flQ!
isso hoje está sozinho.
11.2- Período composto por subordinação - Orações
subordinadas adverbiais:
São aquelas que exercem a função de adjunto
adverbial do verbo da oração principal. Assim como ocorre
com os adjuntos adverbiais, uma vez que sua classificação
se dá por meio da circunstância que exprimem, ocorre
também com as subordinadas adverbiais, que se
classificam em nove grupos, estudados a seguir:
Causais
Exprimem a causa, o motivo do fato expresso na oração
principal. Geralmente são introduzidas pelas conjunções:
como, já. que, porque, visto que, uma vez que, entre outras:
Como estava chovendo bastante, desistimos do
passeio.
Comparativas
Estabelecem uma comparação, seja esta de igualdade,
inferioridade ou superioridade, em relação ao termo
expresso na oração principal. São introduzidas pelas
seguintes conjunções: assim como, tal qual, tão ou tanto
como, mais que ou do que, como, etc.:
Tal qual um anjo, dormia tranquilamente.
Concessivas
São caracterizadas pela quebra de expectativa, pela ideia
de contraste, obstáculo, em relação ao termo expresso na
oração principal. Tais orações geralmente são introduzidas
pelas conjunções. ainda que, mesmo que, por mais que, se
bem que, embora, entre outras:
Embora tivesse se esforcado bastante, não obteve bom
resultado.
Conformativas
Indicam a circunstância de conformidade, isto é, revelam o
caminho a ser adotado para a execução do que se declara
na oração anterior. As conjunções que as introduzem são
demarcadas por: como, conforme, segundo, consoante:
Conforme o professor solicitou, fizemos a pesquisa.
Consecutivas
Revelam a consequência do fato expresso na oração
principal, ora introduzida pelas conjunções: de forma que,
de modo que, sem que, tão, tanto, tamanho, de sorte que,
etc.:
o temporal foi tamanho, que toda a cidade ficou
destruída.
Condicionais
Expressam uma condição para a realização do fato
expresso na oração principal, introduzidas pelas
conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a
menos que, entre outras:
Poderá até não comparecer à reunião, desde que
apresente justificativas.
Finais
Exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na
oração principal. Tais orações são integradas pelas
conjunções: para que, a fim de que, por que e que:
A fim de que pudessem chegar a um consenso,
resolveram conversar.
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"<;"- ,.
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PvrtUIJuês ....;Prederico Lima
Temporais
Expressam a ideia de tempo, fazendo referência a fatos
simultâneos, anteriores ou posteriores, expressos na
oração principal. São introduzidas pelas conjunções: assim
que, sempre que, cada vez que, agora que, quando,
enquanto, logo que, depois que, etc.:
Assim que você saiu, eles chegaram do passeio.
AULA 6
I - O estudo dos Verbos:
1.1- Tempos verbais:
A. Tempos do Indicativo:
Presente - Expressa um fato atual.
Ex: Eu estudo neste colégio.
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num
momento anterior ao a1ual, mas que não foi completamente
terminado.
Ex: Ele estudava as lições quando foi interrompido.
Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido
num momento anterior ao atual e que foi totalmente
terminado.
Ex: Ele estudou as lições ontem à noite.
Pretérito Perfeito (composto) • Expressa um fato que teve
início no passado e que pode se prolongar até o momento
atua!
Ex: Tenho estudado muito para os exames.
Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido
antes de outro fato já terminado.
Ex; Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o
teste.
Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode
ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.
Ex: Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que
poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato
passado.
Ex: Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas
férias.
B. Tempos do Subjuntivo:
Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento
atual.
Ex: É conveniente que estudes para o exame.
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas
posterior a outro já ocorrido.
Ex: Eu esperava que ele vencesse o jogo
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas
construções em que se expressa a ideia de condição ou
desejo.
Ex: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato
totalmente terminado num momento passado.
Ex: Embora tenha estudado bastante, não passou no
teste.
Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto) - Expressa um
fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos
puderam entrar na sala de exames
Futuro do Presente (Simples) - Enuncia um fato que pode
ocorrer num momento futuro em relação ao atual.Ex: Ele já tinha estudado as lições quando os amigos
chegaram. (forma composta)
Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram.
(forma simples)
Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve
ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento
atual.
Ex: Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que
deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já
terminado antes de outro fato futuro ...
Ex: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
Obs.: o futuro do presente é também usado em frases
que indicam possibilidade ou desejo.
Ex: Se ele vier à loja, levará as encomendas.
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato
posterior ao momento atual mas já terminado antes deoutro fato futuro.
Ex: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
Ul
o
Ul
o:
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o
o-
~
•'.~
~
oo.
, ..
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Concordâ ncia:
PortUfJuês - Preáerico Lima
CONCORDÂNCIA VERBAL
A sintaxe de concordância faz com que as
palavras dependentes concordem, nas suas flexões, com
as palavras de que dependem na frase. Os adjetivos,
pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e
número com os substantivos determinados:: concordância
nominal. O verbo concorda em número e pessoa com o
sujeito simples a que se refere:: concordância verbal
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concordância do adjetivo adjunto com o substantivo:
o adjetivo biforme, na função de adjunto
adnominal, concorda com o substantivo em gênero e
número :: As árvores tristonhas deixavam cair suas
lágrimas solidificadas.
Referindo-se a mais de um substantivo de gênero
e número diferentes, o adjetivo concordará no masculino
plural ou com o substantivo mais próximo. A referida regra
aplica-se aos adjetivos escritos após os substantivos =
Um cravo e uma rosa perfumados (ou perfumada).
Escrito antes dos substantivos, o adjetivo concorda
geralmente com o mais próximo = Recebestes péssima
nota e conceito. Bem tratados pomares e hortas.
Se dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo
substantivo determinado pelo artigo, qualquer uma das
construções abaixo será válida = Conheço os idiomas
chinês e japonês ou Conheço o idioma chinês e o
japonês.
Concordância do adjetivo predicativo com o sujeito:
o adjetivo predicativo concorda com o sujeito em
gênero e número = A praia estava deserta.
Se o sujeito for composto e for do mesmo gênero,
o predicativo concordará no plural e no gênero dos sujeitos
= A praia e a ilha estavam desertas.
Nas construções do tipo é bom, é preciso, é
necessário, é proibido, o adjetivo predicativo ficará no
masculino singular não havendo artigo antes do sujeito =
Cerveja é bom no calor. É preciso paciência. É necessário
muita cautela. É proibido entrada a menores de. Nota =
havendo artigo antes do sujeito, a concordância será
normal. Por exemplo: É proibida a entrada a menores
de dezoito anos.
Concordância do pronome com o nome:
o pronome variável concorda em gênero e número
com o substantivo a que se refere = O velho comprou as
terras e doou-as a uma instituição de caridade.
Referindo-se a mais de um substantivo de gênero
e número diferentes, flexiona~se o pronome no masculino
plural = A casa, o sítio, a fábrica, herdaste~os tu de teu avô.
Os pronomes um ... outro, ficam no masculino
singular, quando se referem a pessoas de sexos diferentes,
indicando reciprocidade = Marido e mulher agrediam-se um
ao outro.
Casos especiais de concordância verbal:
Sujeitos ligados por "ou" = o verbo concorda com o
sujeito mais próximo se houver ideia de retificação. Neste
caso, comumente os núcleos vêm isolados por uma vírgula
e são de números diferentes - O menino, ou os meninos
mataram as galinhas. Os meninos, ou o menino matou as
galinhas. O verbo concorda no plural se houver participação
de todos os sujeitos no processo verbal ~Saia daí que uma
faísca ou um estílhaço poderão atingi~lo em cheio. O verbo
concordará no singular se houver ideia de exclusão de um
dos sujeitos do processo verbal ~ O Brasil ou a Holanda
ganhará o próximo campeonato mundial de futebol.
Sujeitos resumidos por "tudo", "nada", "ninguém" =
o verbo concordará no singular quando, numa relação de
sujeitos, após o último vier escrita uma das formas
pronominais acima citadas ~ Pobres, ricos, sábios,
ignorantes, ninguém está satisfeito.
Sujeito coletivo = o verbo concordará no singular
com o sujeito coletivo escrito no singular também - O
rebanho comeu toda a ração.
Sujeito representado por pronome de tratamento =
o verbo concordará na 3a pessoa sendo o sujeito um
pronome de tratamento Vossa Senhoria deseja
informação?
Sujeito representado por nome próprio com forma
de plural = verbo no plural, se ° nome próprio admitir artigo
no plural - Os Estados Unidos defendem os direitos
humanos, Verbo no singular, se o nome próprio admitir
artigo no singular - O Amazonas é muito grande. Verbo no
singular se o nome próprio não admitir anteposição de
artigo - Campinas fica perto de Jundiaí.
Concordância do verbo ser = apresentando uma
sintaxe irregular de concordância, o verbo ser pode deixar
de concordar com o sujeito para concordar com o
predicativo nos seguintes casos:
Sendo o sujeito um dos pronomes tudo, o, isto,
isso, aquilo, e o predicativo uma palavra no plural = Tudo
eram recordações. Isto são alegrias.
Sendo o sujeito um substantivo inanimado no
singular e o predicativo uma palavra no plural = O mundo
são ilusões. A roupa eram uns trapos. Nota = sendo o
sujeito um nome de pessoa ou um pronome pessoal, a
concordância será normal. Por exemplo: O filho{ele) era as
alegrias do casal.
Sendo ° sujeito uma palavra de sentido coletivo =
A maioria eram crianças óriãs.
Sendo o predicativo uma forma de pronome
pessoal = O herdeiro sois vós.
Concordância dos verbos dar, bater e soar = os três
verbos concordam nonnalmente com o sujeito em relação
às horas, Neste caso, o sujeito é representado pela
palavra horas, badaladas ou relógio. Por exemplo: Deu
quatro horas o relógio da igreja. Deram cinco horas.
Soaram seis horas no relógio da praça.
Concordância do verbo parecer = na seqüência em que
há o verbo parecer + infinitivo de outro verbo, apenas um
deles é que ficará no plural, não os dois. Por exemplo: Os
astros parecem caminhar no firmamento. Os astros parece
caminharem no firmamento.
I.
'"o
'"'"::>
"c.
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WWW.IAPCURSOS.COM
I-I-~'_---_.18
Assinaiea c,pção em q"e a classe gramatical da €patavra dcsttlcada !Ol corretamente indicada entro o
parenteses o....
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<Jl
"'::>u
a.
~
'. ,,-::i •..f,'.',"- "
Numa d-es!as J'r:aI1hãs. em que me ser',li
dt!socu~~d!)como f!S'SttS bid1lJs. ~eyUl u s~flhur dos
pornOos. até a praça. Eles j;l o conhetia;n bem ta'vp.lo
o eSrBr~s~p,m Arreoe, os gpslcs f..::lda 'Jf:.7 r.'l;t,S
-.rgos com Queefe procurava atrr~r o falC'o póra os
pombo~ mais afaSlilrlos, 3 ~m dé eVitar t1ls;>utas.
Onnn n.1n hn r,lr;; todo;. s,lhn,,, i1 "'vIIJdad"
desaparEce. Falei com ele r1,aquele~nornen:o final
em que apenas parecia aprecià.los, somnco ca sua
voraCldode. e fiquei surpreso ao ouvi lod,ler que n50
gDsta'/a dü pDrnbos
- Tenho horror da sUle!ra que fazem nDS
beIrais dos prédios nas C3!~1das,
• Por que da COn1H:1.lPoltÇl etes. ent2lo ....)
• Não é pela wfTllda PUlltlU ankullcepClondl
no farelD Dala ver se .jesaparecern aos poucos
!,r:w r\~o:Jlo t,cor;tf.>[~(,li) ;:K1fK!e, S~ç Paulo: AtlC<L 2üOS P 69, 7C
A) Na mensagem vr.\'Icuk)âo. o n\)nndor aJcnJ poro O
fnl~' c1üquo fi nCID~ldni1e em que v:lVom O~ Idosos
•.lr .lb.rt ;'JteJlJfite..:lnrlo <l d;l~Sf:! m •.:w; r...;ltrenlr- nA
;-.l)dl~dndH
Só As grandes c,dadc$ acolhem os animais pcr
:qnora1nm ~s nec('Jss,dadcs br1slcas Oos s.ores
QUO Vtl,cm,o mnrqcmd~)SOC1cd'lldc.
C, ComparJndo D 5cnhor quo Ó uprC5ünlodc no
pnfTU'lifO 1l.Ar;~"afo ao r)f)(sonagel'll flUe se
mamfesta nQ UnnTlO.percebe-se qUI: 05 dots 5\)0
pessoas que demonstram sentimentos.
conflitOl1lús em rcJ.nçao nos an!nlÇlI$
Dl O narrador desenvolve suas ideias apresentando
Imagens e exemplos que gUiam o le!tor numa
mesrna lmh() de PCnSiJ111cnto par;) surprc~n,jé~lo.
ao finoJl, cl,ebrando suas eXDoctatlvas
E') Todo o texto C descn¥:J-lvldo como uma critica as.
pú'SS();}S qUfl, com () objOhvO de dlmlt1LJir o
sentirnenlo de soh,jào, at:ab~m domestiçando
ar/imais sIIvc:slres..
St' a rr.l'.;>t, ~E 'f~l:L;,'biLj(J por tJflla f("vo.Jda HI'StUlIO (~t!-
pr.'lml'lOS "Ior P.lolSS<Jtt".. j'lrtr•.• a VOl rt1iV:-i.n w~rN)
í1rh'p.rif nFl~L1llm fl rnrmf.l
A) recebe.
S'I reeeCeo.
C) rcccbCila.
DI tinha recebido.
E', Imna s'do recebida.
Questão 01
Assinaio a nnçoilo corrOIA com rf1inçãoootO)(to.
Questão 02
Questão 03
As boas almas
Ortografia oficial, acentuação gráfica e resolução de
questões.
Quaseloclas as manhãs vejo o senhor que
sobo a última quadm d8 rU:JdflS PêllmClri1S com um
saquInho de supermercado na mão u para na praça
Marechal E recebido por uma revoada rasante de
pombos. CUJileuforia alada logo atrai outros. mais de
urna centena, e o senhor nlurmura "calma, calma",
6nquanlo enfia a mão no saco plástico e atira no chão
de terra do playground punhados de farelos de pao e
de milho nllsturados, até esgotar o saco. que sacode
de cabeça para baiXO sobre as cabeças e bicos
atarefados Observa a cena por algum tempo, com ar
satlsferto. depOISvolta para casa,
Os bichos da rua têm mUitos lllmgos n~ cidade
enorme. Perto dali. no Parque de lIguu Branca, ou
malS longe. no Parque do Piquerr, ou no Centro, na
Praça Ramos, senhorils SUllves levam iscas IJ~r~ os
gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e
obngado. oh. mUIlo oongado. Talvez ISSOos torne
meio relapsos na caça aos ralos. mas nem adianta
dizê-lO ã aposenlada dona Lourdes. no Pique", poiS
nada mudarra sua rot,na de Juntar rostos de cozmha e
caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de
tempero .. SÓ para dar um gostlnho". e p'omover o
vesperal banquele.
Os cães vadros não se organizam em
comUnidades, como os galos. Batem perna pelas
calçadas até encontrar um catador de papel ou um
moracor de rua precisado ée companhia.
Reconhecem-se num só olh~r Aquecem um ao nutro
no rnverno, um momo abraço de carentes, De dia o
cão come da comida que o homem arruma. de nOite
relnbui rosMndo contrA invasores Em CASOde
escassez de alimentos. a preferência é sempre do
cão. Ao curdar dele. o harnem compensa o seu
prÓprio abandono, lorna-se um provedor,
responsável po, alguém mais necessitado e
desamparado. Poder dar e a sua nqueza naquele
momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da
sua humanidade.
Se um desses cães sem dono de pelo
embaçado encosta em um port~o. acaba
encontrando a/guem que lhe chega uns reslos. e vai
ficando I)or ali. o seu pelo com o lemIJO brilha
agradeCidO. e ele se loma valente guardlâo daquela
porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação
Peixes e 111arrecosengordam nos lagos dos
parques públicos. mimados pelos VISitantes. No zoo é
preciso coibir a compulsiio dos al,menladores No
Simba Safim. macacos fazem piquenIque sobre os
carros. Há quem ptante pitangueira no quinlal. ou
goiabeira só para farra de passarinhos Até par<lais
encontram qurreras de afeto, A cidade é o grande
alber}lue das espécies va~abundas.
C]Jortuguês - Predérico Lima
AULA 7 I-------
•
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Português - Prederico Lima
.o.,i "cufofia ~1~d<J logo ~Ir", OUTROS' i,pronome
rel:ltl 'Jo}
6.1 'Em c~so da ESCAS.SEZ ,je alimentos' (adJetivo)
C I ~quc AS rodt:'Lom com rT11~d05 de botl tvn:1c"
t, "rtlg<l)
D'I ~Rt!'C()nhecerr>se num $(; OLHAR "'(~uhs!i1ntiv():~
E) "vejo ° senhor QUE sobe " "111m,, Qu;>dr""
(CO"I LJ r.ç~o)
Questão 04
A or~ç.;JOljcstrtC~Ô~ pnr ~ SE UM DESSES CAES
SEM DONO DE PELO EMBAÇADO ENCOSTA EM
UM PORTÃO. acaba encl,}ntrondu <,'lIguem que lt,e
chega uns testos~ expressa ideia de:
AI causa.
S! C:O(l(]IÇ~O,
C) finalidade.
D) consequéncla.
EJ cçnlQrmldadc,
Questão 05
Assinale a funçilO sintálica que exorce o !cml0
destacado em: ~o homem compensa Co seu própno
abandono,lDrna.se UM Pf{OVEDOR",
A) ot')"IO Coreto
S) compt~me'110nominnL
C) adjunloadl.lerhia!.
DJ abje~.oIndir€to.
E) predicativo.
Questão 06
Assinale fi opç.ão ú(l\ que. il mud;::mça no trecho
o:íglnal eXige o emprego do acento Indicativo CC
t::r:'J~f~.
A) -ObsCrYil <1cena por -algum tompo" i A$~ps~ca
cena por algum tempo
B) ~Fü!ci C0l11clo_ r)oquclc niOrrlcnto fHllJj. "Dinql<n\()
a ela naqtmte rnornenlo fina!
C) . j.'\prccíCI os gc:Jlos 'cvd~ voz rTlilis I.i)rgos.' ;
PerGebj il~ i:Jl!tude~cada 'fel nlilí:::.. ::.oHdiJrías
D) .unho u milo no sucú pl()!;tíco",' mtrOdUi Ó rl""lUOno
saco pfaMlco
E) .No zoo é PHJC1SO c.;u:büa cotnpul~ào dos
;'!lirnp.nt.ndOf~s" ,r No .7.00 é preCise mfrea!' â
c.ompulsóo dOS .1hrnclltndorcc
Questão 07
Assinale a opção em que se !dontirlGa a r,gura de
linguagem wesenle em: "A cidade e o grande
albergue das espécies vagabundas,'
A) Pollssin<;JetÇ)
B) A!1\itcse
C I Cataçreses.
Questão 08
A ç.r,H;[i" IUdULldtl Gc"t~cudtl em "AO CUIDAR
DELE. o homem compensa:) S('lU própno abandono,
torna~sc um provedor. rosponsJvcl por il~guémrnals
nnc(":ssl1;}(10 -A de<'.:lrnpararlo Podo !i.flf
dc~C'n\t.::dl,,'ld~1. sO'm prOllll;:O'dO ~cntldO,00"
AI Quando cUidadellL
6) Parfl ClIJft cUide dele
(,::1 Embora cUide dEle
OI CtlSO cuide dei c .. ,
E) Posto que GlIid~r1ele
Questão 09
A ortlç8o destacadtl em "ale csgolar o saco. QUE
SACODE DE CABEÇA PARA BAIXO SOBRE AS
CABEÇAS E BICOS ATAREFA.DOS,,' classif'ca-se
como ~ubordjnada.
A t ndjetivi-11estriliv<3.
:3f adj€tiva explica!iva
C.I ad\'erblal con5eculivd.
D) SubstllntlV::t subjellva.
E I substantIVa oOJetlva direta.
Questão 10
O adieI"" ATAREFr,oos é lorrnmlo velo prOCCS5C>
de
A I rx,mpOSlçâO por aghHinação.
BI ce<iliação'mprópria ..
C} derivaçâo regressiva.
Oi derivação parassintética
EI composíçãopo')ustaposiçãc.
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