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Introdução ao Direito Eleitoral Conceito Envolve Eleições Ramo do Direito Público Institutos e Normatividade Próprios Disciplina Direitos Políticos e Eleições Fontes Conceito = dá origem ao direito e às outras normas jurídicas Classificação Fontes Formais e Fontes Materiais Formais = Norma Jurídica Material = Fatores que surgem a norma Fontes Primárias e Secundárias Primárias = Função do Legislativo Secundárias = Interpretar e Regulamentar Fontes Diretas e Indiretas. Direta = Trata de D. Eleitoral Indireta = não trata D. ELeitoral Competência Legislativa de Matéria Eleitoral Privativa da União MP (Medida Provisória) em Matéria Eleitoral Vedado. Consultas TSE Autoridade com Jurisdição Federal Órgão Nacional de Partido Político TRE Autoridade Pública Partido Político Princípios Princípios X Regras Da Lisura da Eleição Atuação Ética, correta e proba. Do Aproveitamento do Voto Preservar a Soberania Popular Princípio do In Dubio por Voto Princípio da Vedação da Restrição de Direitos Políticos Princípio da Atipicidade Eleitoral Princípio da Estrita Legalidade Eleitoral Da Celeridade Eleitoral execução das decisões eleitorais devem ser Imediatas. Da Preclusão Instantânea Impugnações Imediatas, sob pena de Preclusão. Da Anualidade Eleitoral Ultratividade da Lei Eleitoral Prazo de 1 ano Vigencia X Eficácia Cláusula Pétrea Conceito de Processo Eleitoral Princípio da Anualidade Eleitoral X Verticalização das Coligações Lei da Ficha Limpa Decisões do TSE Da Responsabilidade Solidária entre o Candidato e o Partido Político Todos Respondem. Proporcional e Majoritário Majoritário Simples ou Relativa Absoluta Proporcional Votos do Partido Da Moralidade Eleitoral Da Autonomia dos Partidos Livres e Autônomos Introdução ao direito Eleitoral Conceito Elementos Caracterizadores (Quais São?) Ramo do Direito Público (PQ ?) Tratam de Interesses, Direito ou Indiretos, do Estado Temas de Caráter Político ligados à Soberania Administração dos Negócios Políticos Defesa da Sociedade Institutos e Normatividade Próprios Alistamentos Eleitoral, Do Registro de Candidatos, Da Propaganda Política Eleitoral, Da Votação, Apuração e Diplomação, Da Organização dos Sistemas Eleitorais, Dos Diretos Políticos Ativos e Passivos Da Organização Judiciária Eleitoral, Dos Partidos Políticos e Dos Crimes Eleitorais Disciplina Direitos Políticos e Eleições Fontes Conceito = Modos de elaboração e revelação da norma jurídica Classificação ( O que são? Pra q Servem?) Fontes Materiais X Fontes Formais Materiais Fatores para surgimento da norma Movimentos sociais e Políticos CONSULTAS – TRE e TSE Doutrina Formal = Norma Jurídica Resoluções TRE e TSE CF, Código Eleitoral... Fontes Primárias X Fontes Secundárias Primárias Decorre do Poder Constituinte Originário OU Derivado Exercício do Poder Legislativo Sujeitam – se ao Controle de Constitucionalidade Inovam a Ordem Jurídica. Secundária Interpretar e Regulamentar a norma Sujeitam-se ao controle de Legalidade Não inovam a ordem jurídica Resolução – TRE e TSE (Divergência) Fontes Direta X Fontes Indireta Direta Diretamente assuntos de Direito Eleitoral CF, Resoluções do TRE e TSE, C.E. Indireta Aplicam-se Supletivamente ou Subsidiariamente Fonte do Direito Eleitoral – Código Eleitoral o Código Eleitoral define a organização e a competência da Justiça Eleitoral, podendo ser aplicado apesar de a Constituição Federal prever a necessidade de lei complementar para tanto. Art. 121, caput, da CF: Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. o Código Eleitoral, apesar de ser lei ordinária, na parte que trata da Justiça Eleitoral foi recepcionado com status de lei complementar. Isso porque a CF/88 exige que haja a edição de lei complementar para tratar de organização e competências da Justiça Eleitoral. Competência Legislativa sobre Direito Eleitoral Legislar sobre Direito Eleitoral Privativa da União OBS = A CF/88 prevê a possibilidade de a União editar uma Lei Complementar autorizando os Estados a legislar sobre questões específicas NÃO existe essa LC Resoluções do TSE Normas de Caráter Infralegal e Regulamentar TSE dá cumprimento à legislação infraconstitucional Fontes Formais, Secundárias e Diretas Regras Legais, Gerais e Abstratas OBS.: Divergência Fontes Primarias X Fonte Secundárias – Resoluções Primárias Inovam a ordem jurídica Mora do Poder Legislativo em Criar a LEI + a Exigência é Extraído do próprio texto da CF. Fonte Direta, Forma e Primária Sujeitam-se ao controle de Constitucionalidade Secundária Não inovam a ordem Jurídica A Exigência da criação da norma não estiver na CF Fonte Caráter Secundário e Destina-se a Interpretar Não Sofre controle de Constitucionalidade Não pode criar obrigações não prevista na LEI. Medida Provisória – Matéria Eleitoral É Vedado dispor Direitos Políticos Partidos Políticos Direito Eleitoral Consultas O que é? = Atribuição conferida ao TSE e TRE para responder questionamentos feitos por autoridade competentes, desde que não se refira a um caso concreto. Fontes Interpretativas e de Caráter Material (fonte MATERIAL) – Não vinculante. Atribuição – TSE e TRE: TSE: Autoridade de Jurisdição Federal Órgão Nacional de Partido Político TRE: Autoridade Pública Partido Político Lembre-se: Resoluções do TSE: fontes normativas; Decisões da Justiça Eleitoral: fontes jurisdicionais (é a jurisprudência); Consultas: fontes materiais (não possuem caráter vinculativo e não são julgamentos, logo não são jurisdicionais, são interpretativas). Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que objetiva o DIREITO AO SUFRÁGIO, isto é, é o direito público subjetivo de natureza política que confere ao cidadão capacidade eleitoral ativa e capacidade eleitoral passiva. Existem fontes formais (aquelas pelas quais o direito se manifesta) e materiais (fatos que influenciam o legislador ao criar normas). Só trataremos das formais. FONTES FORMAIS DIRETAS OU PRIMÁRIAS Constituição Federal Código Eleitoral Lei Orgânica dos Partidos Políticos Lei das Inelegibilidades Lei das Eleições Resoluções do TSE (leia abaixo o porquê delas serem fontes diretas) FONTES FORMAIS INDIRETAS OU SECUNDÁRIAS Código Penal Código de Processo Penal Código Civil Código de Processo Civil Provimento das Corregedorias Doutrina Jurisprudência ::::::> Por quê as Resoluções do TSE são fontes formais diretas? Elas devem ser editadas no exercício do poder regulamentar, como norma indireta/secundária. Todavia, na prática, observa-se a crescente expansão da atividade regulamentar do TSE, com edição de resoluções com conteúdo de norma autônoma não emanada do Congresso Nacional. Essa expansão vem levando alguns doutrinadores a classificá-las como atos normativos diretos ou primários. As bancas têm concordado com isso, indo a favor do posicionamento do STF. FONTE: Prof. Bruno Oliveira. CONSULTA não é fonte do direito eleitoral, mas sim função da Justiça Eleitoral (função consultiva). "A resposta dada em consulta em matéria eleitoral não tem natureza jurisdicional, sendo ato normativo em tese, sem efeitos concretos e sem força executiva com referência a situação jurídica de qualquer pessoa em particular". (Ac.-TSE, de 27.11.2012, no REspe nº 20680) Obs. Leis estaduais ou municipais não são fontes de direito eleitoral, como é possível comprovar com a resolução da questão Q421629. A FCC considera que a prerrogativa normativa conferida ao TSE possui natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício pelo TSE de referido poder normativo,sendo possível exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição (Q87494). Princípios de Direito Eleitoral Princípios X Regras Regras Princípios Mandados de Determinação Aplicado por Subsunção Técnica do Tudo ou Nada Buscam fundamento nos princípios Possuem reduzido grau de abstração e indeterminabilidade Aplicação direta e imediata Mandados de Otimização Aplicado por ponderação de interesses Técnica do mais ou menos Constituem elevado grau de abstração e de indeterminabilidade Dependem de interpretação Princípio da Lisura das Eleições Atuação: (De Quem?) Da Justiça Eleitoral Do Ministério Público Eleitoral Dos Partidos Políticos Dos Candidatos. Finalidade (pra que Serve?) = pautada na preservação da Lisura das Eleições. Fundamento: Art. 23 da Lei das Inelegibilidade Art. 1, II, da CF – referente a Cidadania Art. 14, §1º - Criar por LC (Lei Complementar) outros casos de Inelegibilidade. Princípio do Aproveitamento do Voto Atuação (Quem?) Da Justiça Eleitoral Finalidade = Preservar: A soberania Popular A Apuração dos Votos A Diplomação dos Eleitos Sinônimos: Princípio do In Dubio pro Voto Princípio da Vedação da Restrição de Direito Políticos Princípio da Atipicidade Eleitoral Princípio da Estrita Legalidade Eleitoral Pra que Serve: - Art. 219 do CE: Evitar declaração de Nulidade do voto por qualquer razão Medida Excepcional. Abstendo-se de pronunciar nulidade sem demonstração de prejuízo. Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo. Parágrafo único. A declaração de nulidade não poderá ser requerida pela parte que lhe deu causa nem a ela aproveitar. O Juiz não pode reconhecer de Oficio a nulidade. Exceção Violação à regra constitucional nulidade pode ser arguida a qualquer tempo. Violação a regra infraconstitucional = Sujeitam-se à prescrição e a Preclusão. Princípio da Celeridade Eleitoral As decisões Eleitorais devem ser imediatas. Prazo de 1 ano – entre a Propositura da ação e o Resultado Final Duração Razoável do Processo. Ações que implicam perda do Mandato Eletivo Ação de Impugnação ao Registro de Candidatura Captação Ilícita de Sufrágio Captação ou Gastos Ilícitos, Investigação Judicial Eleitoral Impugnação ao Mandato Eletivo Princípio da Preclusão Instantânea Conceito = Consiste na perda de uma situação processual ativa Espécies: Temporal = Decurso do Tempo Consumativa = já praticou o ato Lógica = por um ato incompatível Sanção = prática de ato ilícito Conceito de Preclusão Instantânea = A Não impugnação imediata após a prática do ato resulta na Preclusão No Processo Eleitoral = Art. 171 e 259 do CE Art. 171 CE = As impugnações por Nulidades durante a Votação(no ato Apuração) devem ser Imediatas, sob pena de Preclusão. Art. 259 CE = Os Prazo para Interposição de Recursos são Preclusivos SALVO = Matéria Constitucional. Art. 147,§1º CE, Art. 149 e 223 CE = Impugnações quanto à identidade do Eleitor, que deverão ser formuladas antes do exercício do Voto, sob pena de se considerar consumado o ato do Sufrágio. Princípio da Anualidade Eleitoral A lei que altera o Processo Eleitoral tem Vigência Imediata, mas sua Eficácia Contida ou Pro Futuro. Sede Constitucional – art. 16 da CF – Cláusula Pétrea. Pontos Importantes: Ultratividade da Lei Eleitoral = uma lei eleitoral, embora revogada, continua sendo aplicada. Vigência X Eficácia Vigência = Existência da Norma Eficácia = Produção de Efeitos Prazo/Contagem = Lei deve ser publicada, no mínimo, 1 ano e 1 dia, antes da Eleição. Cláusula Pétrea = o princípio da Anualidade é garantia fundamental e cláusula pétrea. Direitos e Garantias individuais – garantia fundamental de 1º dimensão (direitos políticos) STF = são inconstitucionais, por violação ao art. 60,§4º, IV, da CF – proposta de emenda constitucional que restrinjam ou pretendam abolir o princípio da anualidade eleitoral. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. Conceito de Processo Eleitoral Sucessão de Atos realizados para a eleição dos nossos representantes Processo Jurisdicional Eleitoral = Ações submetida a Julgamento na Justiça Eleitoral. Princípio da Anualidade X Verticalização das Coligações – EC 52/06 Deve observar o princípio Lei da Ficha Limpa X Princípio da Anualidade Observar o Princípio: TSE = Não STF = SIM STF = Critérios para aferir alteração ao Processo Eleitoral Rompimento da Igualdade de Participação dos Partidos Políticos e dos Respectivos Candidatos Algo que afete a normalidade das Eleições Introdução de Fator de Perturbação Promoção de alteração motivada por propósitos casuísticos Jurisprudência Eleitoral e o Princípio da Anualidade As Decisões do TSE quando implicarem alteração no processo eleitoral deve obedecer o princípio. Primeiramente, as leis eleitorais entram em vigor com a sua publicação. Agora, devemos entender alguns conceitos: - Toda lei tem validade com a sua publicação - Quando a lei entra em vigor, ela ingressa no ordenamento jurídico - vacatio legis é o tempo entre a validade da lei e sua entrada em vigor Com isso, podemos perceber que para a lei eleitoral não existe vacatio legis, pois ela tem validade com sua publicação E TAMBÉM entra em vigor com sua publicação. Ou seja, não existe um tempo entre a validade a entrada em vigor da lei eleitoral, os dois fatores ocorrem concomitantemente. Apesar de a lei eleitoral entrar em vigor na data de sua publicação, a lei que altera o processo eleitoral só tem eficácia, só produz efeitos jurídicos, após 1 ano da sua publicação (ou entrada em vigor, ou validade, fatores que acontecem todos no mesmo momento). Ou seja, veja que pode uma lei entrar em vigor (ingressando no ordenamento jurídico) sem produzir efeitos, que é o que acontece com a lei eleitoral. Mas uma lei nunca pode produzir efeitos sem ter entrado entrado em vigor! Lei que altera o processo eleitoral: PUBLICAÇÃO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1 ANO >>>>>>> 1 ANO E 1 DIA ("após 1 ano") (entra em vigor E tem validade, (tem eficácia, começa a produzir efeitos jurídicos) sem vacatio legis) De modo geral, pode-se afirmar que processo eleitoral compreende as várias fases pelas quais é preciso passar para que haja uma eleição bem-sucedida, incluindo tudo o que for necessário para os eleitores e os candidatos participarem desse processo. Nesse contexto, incluem-se o alistamento eleitoral, a votação, a apuração dos votos e a diplomação dos eleitos. Criaremos então o mnemônico DAVA para as fases do processo eleitoral Diplomação Alistamento Votação Apuração Princípio da Responsabilidade Solidária entre o Candidato e o Partido Político Previsto no Art. 241 do CE Partidos Políticos e Candidatos devem responder Cível, Administrativa e Penalmente pelos Abusos e Excessos causados no processo eleitoral Art. 241. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos. Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo é restrita aos candidatos e aos respectivos partidos, não alcançando outros partidos, mesmo quando integrantes de uma mesma coligação. Princípio da Proporcional e Majoritário Sistema Eleitoral Majoritário: Maioria dos Votos Válidos Simples ou Relativa = Maior Número de Votos Senador Prefeito com – 200 mil Eleitores Absoluta Atingir mais da metade dos Votos Presidente Governador Prefeitos + 200 mil Eleitores Fundamenta-se no Princípio da Isonomia Concorrência, não diferenciando o peso dos votosdos eleitores. Sistema Proporcional Voto do Partido Deputados – Federal e Estadual Vereadores Princípio da Moralidade Eleitoral Previsto no Art. 14, §9º da CF – Moralidade para o Exercício de mandato considerada a vida pregressa do candidato Princípio da Autonomia dos Partidos Partidos Políticos – Livres e Autônomos Livres: Criação Fusão Incorporação Extinção Autônomos Estrutura Interna Organização Funcionamento e Coligações Entre os princípios norteadores do direito eleitoral brasileiro incluem-se: o princípio da igualdade, o princípio do devido processo legal, o princípio da publicidade e o princípio da preclusão ou da eventualidade.
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