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Aula 01 Direito Eleitoral na CF

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Direito Eleitoral na Constituição – Aula 01
Direitos Políticos
Introdução 
Democracia 
Voto, Sufrágio e Escritínio 
Democracia Representativa 
Democracia Participativa 
Aquisição dos Direitos Políticos
Capacidade Eleitoral Passiva e Ativa
Impugnação ao Mandato Eletivo 
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos 
Desincompatibilização 
Partidos Políticos 
Noções Gerais 
Verticalização Partidária
Fidelidade Partidária 
Direitos Políticos
Introdução 
Os direitos Fundamentais constituem Direitos de 1º Dimensão (Direitos Políticos, e Civis de Liberdade)
CF – Arts. 14 a 16. 
Conceito Direitos Políticos:
Marcelo Novelino = São direitos públicos subjetivos fundamentais conferidos aos cidadãos para participarem dos negócios políticos do Estado. Decorrentes do princípio democrático, os “direitos de participação” são adquiridos mediante o alistamento eleitoral. 
Os direitos Políticos constituem o conjunto de normas que confere ao cidadão o direito de participar da vida política do Estado.
Conceito de Cidadão:
É ter capacidade de exercer ativa e passivamente seus direitos político
Democracia 
Teoria Geral do Estado:
Forma de Governo = República 
Forma como se atinge o Poder 
No Brasil, o Governo é do Povo
O exercício dos cargos é transitório
Os Governantes são escolhidos pelo Povo
Os cidadãos podem concorrer aos cargos públicos em condições de igualdade
Forma de Estado = Federal 
Forma descentralizada de organização do Estado Brasileiro. 
Autonomia e Esfera de competências próprias dos entes
Estados – Membros influenciam na vontade nacional (Senado Federal)
Igualdade entre os entes federativos
Tribunal específico para a solução de litígios 
Espaço de competência exclusiva
Regime de Governo = Democrático. 
Permite a aplicação do Direito Eleitoral 
Convergência entre o Povo e os Governantes, dada a interação entre ambos
Maior legitimidade no exercício do poder
Sistema de Governo = Presidencialista
Modo como é conduzido o relacionamento entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo
Há predominância do Poder Executivo
A chefia do Estado e a Chefia do Governo é exercida pelo Presidente da República
O Poder Legislativo não participa diretamente do governo
Regimes Democráticos – 3 tipos
Democracia Direta = o cidadão exerce o poder diretamente sem representantes
Democracia Representativa = o cidadão exerce o poder indiretamente, por intermédio de representantes escolhidos
Democracia Semidireta ou Participativa = o cidadão exerce o poder diretamente e indiretamente. 
O Brasil adota a Semidireta ou Participativa.
Instrumentos de Democracia Direta:
Direito de Petição (Art. 5º, XXXIV, a )
Plebiscito (Art. 14, I)
Referendo (Art. 14, II)
Inciativa Popular (Art. 14, III)
Ação Popular (Art. 5º, LXXIII)
Direito de Participação (art. 37,§3º da CF)
Direito de Petição 
Prerrogativa de cunho Democrático-Participativo que confere a todos, independemente do pagamento de taxas o direito de petição aos Poderes Públicos.
Pra que serve? 
Em Defesa de direitos ou 
Contra ilegalidade ou abuso de poder
Ação Popular 
Instrumento jurisdicional para o cidadão poderá se valer
Pra que serve? 
para invalidar atos ou contratos administrativos ilegais 
Atos lesivos ao patrimônio público 
Quaisquer dos poderes ou órgãos e entidades vinculados ao Estado. 
Direito de Participação
Instrumento para o usuário dos serviços públicos 
Pra que serve?
Direta e Pessoalmente – apresentar reclamações, 
Acessar informações referentes ao Governo e aos serviços ofertados
Apresentar contra o exercício irregular de funções públicas. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Voto, Sufrágio e Escrutínio 
Sufrágio 
A capacidade de eleger e de ser eleito
Conceito – José Afonso da Silva
Direito Público de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e atividade do poder estatal. 
O direito do cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do Estado.7
VOTO 
Exercício do Sufrágio
Modo de manifestar a vontade numa deliberação coletiva;
Ato de eleitorado para escolher aquele que vai ocupar certo cargo ou exercer uma função 
Meio pelo qual os eleitores selecionam formalmente, os candidatos 
Opinião individual 
Escrutínio 
É a contagem dos votos colhidos no decorrer de uma eleição 
Tal contagem constitui-se apenas uma das fases processo de apuração dos votos.
Concluída a recepção de votos, as respectivas urnas são remetidas à junta eleitoral pra apuração.
A partir desse momento, inicia-se o escrutínio da eleição, ou seja, sua apuração. 
Democracia Representativa 
É através do voto que são escolhidos os representantes 
Pelo Sistema Majoritário e Sistema Proporcional
Características do VOTO:
Direto = Voto exercido direta e pessoalmente pelo eleitor
Secreto = não identificado 
De igual valor = cada voto possui o mesmo peso
Obrigatório = todos devem votar (Regra) (Exceção – Estrangeiros, Conscritos e Facultativos)
Universal = exercício por todas as pessoas
Periódico = exercício de tempos em tempos
Democracia Participativa 
3 formas de Participação direta na política estatal:
Iniciativa Popular
Referendo 
Plebiscito 
Iniciativa Popular
O que e? Forma de apresentação de projetos de lei aos órgãos parlamentares 
Existe a iniciativa popular nas 3 esferas – Federal, Estadual e Municipal
Federal:
Apresentada à Câmara dos Deputados 
Quórum: 1503
1% do Eleitorado Nacional
5 – pelo menos 5 Estados
0,3% - não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles
Estadual – 
Previsto na Constituição Estadual de cada Estado
Municipal 
5% - pelo menos 5% do eleitorado do município respectivo. 
Plebiscito e Referendo 
Plebiscito consulta popular Prévia os cidadãos decidem ou se posicional. 
Referendo o eleitor aprova, ou rejeita uma matéria governamental Já Editada. 
OU seja, antes de entrar em vigor é submetida à aprovação. 
Competência para autorizar - Plebiscito e Referendo?
Do CN – Congresso Nacional
Autorizo – RE (Referendo)
Convoco – Ple (Plebiscito)
Aquisição dos Direitos Políticos
Nacionalidade Brasileira – Nato ou Naturalizado 
Alistamento Eleitoral 
Aquisição dos direitos políticos 
Conceito é uma restrição na forma de requisito formal, ou, ainda, é uma pressuposto procedimental positivo que deverá ser preenchido pelo individuo que pretenda exercer os seus direitos políticos, seja na forma ativa seja na forma passiva. 
É um procedimento administrativo pelo qual o interessado preenche o requerimento para se cadastrar como eleitor. 
O alistamento se faz mediante = Qualificação + Inscrição.
Qualificação = comprovação dos requisitos exigidos na CF e na legislação eleitoral
Inscrição = o ato do juiz eleitoral que, após verificar os requisitos, defere o pedido ao interessado e inclui na lista geral de eleitores. 
Capacidade Eleitoral Passiva e Ativa
Capacidade Eleitoral ATIVA
Direito de Votar e de Participar diretamente da vida política do Estado.
Capacidade Eleitoral PASSIVA
Direito de SER Votado
Alistamento e Voto Obrigatórios
+ 18 anos
Alistamento e Voto Facultativos(ANA +70 +16-18)
Analfabetos
Maiores de 70 anos
Maiores de 16 e Menores de 18 anos
Alistamento e Voto Não Permitidos
Estrangeiros 
Conscritos – durante o serviço militar obrigatório.
Capacidade Eleitoral PASSIVA
Observar os requisitos de Elegibilidade e Não incorrer nas hipóteses de inelegibilidade
Condições de ELEGIBILIDADE:
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
Cargos de Brasileiros NATOS:
Presidente + Vice da República
Presidente da Câmera dos Deputados
Presidente do Senado Federal 
Ministro do STF
Da Carreira Diplomática 
De Oficial das Forças Armadas
De Ministro de Estado da Defesa.
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral; 
Qualificação + Inscrição
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
Pelo Menos 1 ano Antes do Pleito)
Circunscrição = delimitação geográfica em que ocorre determinada eleição. 
MACETE:
·      FILIAÇEIS (6 meses)
·      DOMICILIANO (1 ano)
V - a filiação partidária; 
(Deferida pelo Partido 6 meses Antes da data da eleição)
VI - a idade mínima de: (Na Posse)
a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) 18 anos para Vereador. (No Registro)
A emancipação civil não tem qualquer efeito sobre a condição de elegibilidade da idade mínima. 
Condições de INELEGIBILIDADE:
Previsto na CF:
Há outros casos de inelegibilidade infraconstitucional – previsto na LC nº64/1990.
Momento de aferição do Registro da Candidatura. 
TIPOS de Inelegibilidade- Absoluta X Relativa e Direta X Reflexa:
Inelegibilidade ABSOLUTA:
Em relação ao analfabeto: Comprovação que é alfabetizado 
Comprovação de escolaridade – sem consideração ao tempo de escolaridade
Declaração de próprio punho do interessado. 
STF – conhecimento da leitura e da escrita, ainda que rudimentares, afastam a hipótese de analfabetismo para fins de registro de candidatura. 
Inelegibilidade RELATIVA:
Apenas para cargos do Poder Executivo
Limitada a um único período subsequente. – ou seja, impedimento de um 3º mandato.
Hipóteses de Sucessão e Substituição
Sucessão = é definitiva e ocorre em razão da vacância do Cargo do membro titular
Substituição = tem caráter eventual e episódico.
STF = A simples substituição não deve ser computada para fins de reeleição, incluindo a inelegibilidade relativa somente quando houver sucessão. 
A Inelegibilidade COMINADA 
Advindo de alguma cominação legal
não tem natureza jurídica de sanção, ainda que possa advir de forma reflexa da aplicação de uma sanção. Todavia, a inelegibilidade, em si, não é sanção.
O STF entende que a inelegibilidade cominada não é sanção 
As inelegibilidades Cominadas estão previstas no art. 1, i alínea b, da  Lei 64.90
	 Art. 1º São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
        b) os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais, que hajam perdido os respectivos mandatos por infringência do disposto nos incisos I e II do art. 55 da Constituição Federal, dos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subseqüentes ao término da legislatura;      (Redação dada pela LCP 81, de 13/04/94)
	Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
Inelegibilidade Direta x Reflexa:
Direta = atinge apenas candidato 
Reflexa = atinge familiares e cônjuge
Inelegibilidade Reflexa Devemos estar atentos às especificidades deste dispositivo:
Haverá inelegibilidade reflexa apenas em relação ao Presidente da República, ao Governador de Estado e do Distrito Federal e aos Prefeitos, ou seja, apenas em relação aos detentores de mandato eletivo no Poder Executivo. Isso ocorre porque somente a esses se aplica a restrição da reeleição.
É possível que o parente, que eventualmente seria atingido pela inelegibilidade, não sofra qualquer restrição, quando esse parente já for titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Há possibilidade de o titular do cargo desincompatibilizar-se seis meses antes do pleito no qual concorrerá o parente, com a finalidade de evitar o impedimento.
Observe-se, ainda, que se o casamento for dissolvido (divórcio, separação judicial, separação de fato ou por morte do mandatário) no curso do mandato, incide ainda a inelegibilidade.
Há, nesse sentido, inclusive, Súmula Vinculante:
Súmula Vinculante nº 18
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.
	§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Casos Específicos na CF
Militares 
Não pode ser militar Conscrito – serviço militar obrigatório. 
O Militar alistável é elegível 
- 10 anos afastar da atividade 
Caso não seja eleito, não poderá retornar para o cargo anterior. 
+ 10 Anos agregado pela autoridade superior, e, se eleitor, passará automaticamente, no ato da diplomação, para inatividade. 
Caso não seja eleito, ele poderá retornar ao cargo anteriormente ocupado. 
	§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Membros da Magistratura 
Membros do Ministério Público
Aos Membros da Magistratura e MP são vedados atividade político – partidária. 
Impugnação ao Mandato Eletivo 
Competência para Julgamento? Justiça Eleitoral
Prazo = 15 dias Contados da diplomação
Razões:
Abuso do Poder Econômico 
Corrupção ou 
Fraude
Tramitará Segredo de Justiça 
Responderá pelos Prejuízos Causados:
Se temerária ou 
Má-fé
	§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
Os efeitos a suspensão dos direitos políticos é Automática 
Decorre do transito em julgado.
E o preso Cautelar? Prisão cautelar suspende os direitos políticos?
Não. Somente com transito em julgado. 
Quando Cessa a suspensão:
Cumprimento ou extinção da pena
A eventual reparação civil NÃO é pressuposto para reabilitação dos direitos Políticos
Súmula 9 TSE:
A suspensão de direitos políticos decorrentes de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou extinção da Pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Desincompatibilização 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito.
Os detentores dos Cargos do Poder Executivo desincompatibilizar renunciar os mandatos.
Prazo = 6 Meses antes do Pleito. 
Segundo Marcos Ramayana:
Tutela-se com a desincompatibilização a isonomia entre os pré-candidatos ao pleito eleitoral específico, bem como a lisura das eleições contra a influência do poder político e/ou econômico e a captação ilícita de sufrágio, porque incide uma presunção iure et de jure que o incompatível utilizará em seu benefício a máquina da Administração Pública.
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
Pelo Menos 1 ano Antes do Pleito)
Circunscrição = delimitação geográfica em que ocorre determinada eleição. 
MACETE:
·      FILIAÇEIS (6 meses)
·      DOMICILIANO (1 ano)
V - a filiação partidária; 
(Deferida pelo Partido 6 meses Antes da data da eleição)
Partidos Políticos 
Noções Gerais 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
Princípio da Autonomia dos Partidos 
Partidos Políticos – Livres e Autônomos 
Livres:
Criação
Fusão 
Incorporação 
Extinção
Autônomos 
Estrutura Interna 
Organização 
Funcionamento e 
Coligações
Verticalização Partidária
Fidelidade Partidária 
No julgamento da ADI nº 5.081, o STF distinguiu duas disciplinas diferenciadas acerca da desfiliação imotivada, uma a ser aplicada para os cargos do sistema majoritário outro para os cargos do sistema proporcional.
sistema majoritário: a desfiliação imotivada do partido político pelo detentor do mandato perante o qual foi eleito NÃO IMPLICA A PERDA DO CARGO.
Entende o STF que em relação aos cargos cujos políticos são escolhidos pelo sistema majoritário, a perda do cargo pela desfiliação implica violação à soberania popular, em face da escolha feita pelo eleitor. Entende-se que nas eleições pelo sistema majoritário vota-se na pessoa do político e não na sigla partidária.
Sistema proporcional: a desfiliação imotivada do partido político pelo detentor do mandato perante o qual foi eleito IMPLICA A PERDA DO CARGO.

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