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Não obstante a característica de complexidade da administração de medicamento na prática assistencial de enfermagem, tal atividade é, na maioria das vezes, desempenhada por profissionais de nível médi

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Fundamentos históricos de Enfermagem
Enfermagem – 1 º Período
Profª: Suellem Holanda
Aula 3
O cuidar
Dimensão histórica brasileira: evolução e prática contemporânea brasileira
O desenvolvimento do conhecimento de Enfermagem (próxima aula)
Dimensão histórica brasileira: evolução e prática contemporânea brasileira
Nos tempos de colônia, praticamente não existiu saúde no nosso país 
O modelo de governo era só exploratório
As únicas formas de assistência á saúde eram realizadas por:
Pajé, com ervas e cantos
Boticários
Em 1542 foi construído o primeiro hospital do país – Santa Casa em Santos SP por Braz Cubas, com auxílio da população local
Em 1789 na cidade do Rio de Janeiro, havia apenas 4 médicos
Assistência hospitalar da época era oferecida apenas pelas Santas Casas e pela filantropia. Os Hospitais mantém as estruturas físicas, o que muda é o tipo de assistência, que deixa de ser religiosa para ser leiga.
Hospitais militares só surgiram no Brasil no séc. XVIII 
Dimensão histórica brasileira: evolução e prática contemporânea brasileira
Até o séc. XIX o principal problema de saúde era a varíola e a febre amarela.
Para combater as doenças e proteger a população, as ações públicas se preocupavam com o espaço urbano e com a circulação do ar e da água. Até esse momento, tais questões eram de responsabilidade de autoridades locais, que tomavam medidas contra a sujeira das ruas e das casas. 
Os indigentes e os pobres eram assistidos em instituições filantrópicas ligadas à Igreja Católica ou em entidades ligadas às colônias de imigrantes (árabes, italianos, judeus, alemães, franceses). 
O restante da população procurava, ou um médico particular, ou outros profissionais, como cirurgiões, barbeiros, sangradores, curandeiros, parteiros e curiosos.
1808, chegada da família Real ao Brasil. Força a criação das primeiras escolas de medicina do país, uma na cidade de Salvador e a outra na cidade do Rio de Janeiro.
Ana Neri
1864 – 1870: Guerra do Paraguai.
Surge uma voluntária na guerra: Ana Justina Ferreira Neri
Ana Neri
Nascida em 13 de dezembro de 1814 na cidade de Cachoeira – Bahia 
Ana era rica, estudada, culta e poliglota, severa e disciplinadora. 
Viúva do Capitão Isidoro Antônio Neri viu seus familiares mais próximos serem convocados para a Guerra do Paraguai e solicitou ao presidente da Província da Bahia poder acompanhar os filhos e o irmão, ou pelo menos prestar serviços voluntários nos hospitais do Rio Grande do Sul, no que foi atendida.
 Ana Neri tinha conhecimentos sobre ervas e tratamentos de saúde empíricos. Embarcou, em Salvador, com a tropa do 10º Batalhão de Voluntários da Pátria em agosto de 1865, na qualidade de enfermeira.
 - Foi para o Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as Irmãs da Caridade de Pe. São Vicente de Paulo
 - Tornou-se a primeira mulher enfermeira do país.
Ana Neri
Viu morrer na luta um de seus filhos e sobrinho
Transformou a realidade sanitária local, impondo condições mínimas de higiene para que doenças não se alastrassem e feridas fossem tratadas.
 É considerada a primeira pessoa não religiosa a dedicar-se aos cuidados com a saúde de uma comunidade ou população e a primeira enfermeira do Brasil. 
O governo imperial conferiu-lhe a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de primeira classe.
 Faleceu no Rio de Janeiro, em 1880, aos 66 anos de idade. 
Carlos Chagas batizou com o nome de Ana Néri a primeira escola oficial brasileira de enfermagem, em 1926. 
Governo de Rodrigues Alves
1892 foi criado o primeiro laboratório bacteriológico, com o intuito de gerar melhor condições sanitárias na vida urbana.
1902 – 1906 governo de Rodrigues Alves : “o meu programa de governo vai ser muito simples.Vou limitar-me quase exclusivamente a duas coisas: o saneamento e o melhoramento do porto do Rio de Janeiro
O então Presidente da República, nomeia como diretor do departamento federal de saúde pública, o Dr. Oswaldo Cruz
Convocou 1.500 pessoas para ações que invadiam as casas e queimavam roupas e colchões. Sem nenhum tipo de ação educativa, a população foi ficando cada vez mais indignada. 
implantou medidas de desinfecção sanitária. Em outubro de 1904 aprovou a lei que instituiu a vacinação obrigatória contra a varíola.
A população saiu às ruas e iniciou a Revolta da Vacina. 
Governo de Rodrigues Alves
Ignorante quanto aos efeitos da vacina, com uma moral que rejeitava a exposição de partes do corpo (ex. ombros das senhoras) a agentes sanitários do governo. A população do Rio de Janeiro revoltou-se.
Oswaldo Cruz acabou afastado. Apesar do fim conflituoso, o sanitarista conseguiu resolver parte dos problemas e colher informações que ajudaram seu sucessor, Carlos Chagas, a estruturar uma campanha rotineira de ação e educação sanitária
1920 foi criado órgãos especializados no combate as doenças como Tuberculose, lepra e DST.
As enfermeiras visitadoras não recebiam capacitação específica e eram muito mal recebidas pela população. Ao longo dos quatro anos do projeto, muitas desistiram, inclusive, da procura pela formação de Enfermagem.
Até a década de 1920 a atuação do Estado na oferta de assistência médica à população, principalmente a hospitalar, era quase inexistente. A exceção foram os estabelecimentos de assistência aos “alienados”, que do total de 32 existentes no País em 1912, 16 eram mantidos pelo governo federal, estadual ou municipal. 
A assistência médica no Distrito Federal, então Rio de Janeiro, e nas outras cidades do Brasil era praticamente privada, seja filantrópica, com alguns subsídios do estado, seja lucrativa. Esta última surgiu na capital do império na segunda metade do século XIX e tentava oferecer à população abastada atendimento diferenciado, vista a precariedade dos leitos filantrópicos e escassez de leitos e enfermarias particulares nas Santas Casas. 
Carlos Chagas
Nilo Peçanha, então governador do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de diagnosticar, prevenir e combater as endemias, organizou a primeira Comissão da Fundação Rockefeller (FR), que chegou ao Brasil em 1915.
A Fundação Rockefeller atuou no Brasil de 1916 a 1942, registrando, em relatórios periódicos, diagnósticos, ações e tendências do quadro sanitário local. 
Em 1916, em um relatório sobre os países da América Latina, diagnosticou na região uma carência de sólida base científica para suporte de políticas públicas consistentes e a ausência de treinamento médico quanto a questões de saúde pública e carreiras especializadas e de organizações sanitárias estáveis e abrangentes.
Em 1923 surge a lei Elói Chaves, em que criou caixas de aposentadoria e pensão. Eram mantidas pelas empresas que ofereciam esses serviços aos seus funcionários.
Elas tinham entre suas atribuições, além da assistência médica ao funcionário e a sua família, concessão de preços especiais para os medicamentos, aposentadorias e pensões aos herdeiros. Essas caixas só valiam para os funcionários urbanos.
Revolução de 1930
Getúlio Vargas toma o poder e cria o Ministério da Educação e Saúde
As caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
Os hospitais do Rio de Janeiro, capital da República, eram, em sua maioria, bem construídos e localizados, mas mal ocupados, com excesso de população. Os médicos prestavam a assistência, mas a enfermagem era realizada por atendentes, homens e mulheres ignorantes e sem treinamento adequado.
 Todo o esforço de observação da enfermeira norte-americana é no sentido de enfatizar a precariedade das práticas de enfermagem no Brasil, se comparadas com os padrões anglo-saxônicos. Os rituais de seleção deveriam englobar critérios de classe, gênero e moralidade destinados a fabricar os novos emblemas da profissão. 
Os desafios a serem enfrentados naquele momento não eram poucos, considerando-se que o sucesso do projeto dependia tanto de uma atuação competente quanto do reconhecimento da profissão pelo público
Surge o SUS
1964, inicio daDitadura Militar, as discursões sobre saúde pública se baseou nas unificações das IAPs. em um regime único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta. A solução encontrada pelo governo foi pagar a rede privada pelos serviços prestados à população. Mais complexa, a estrutura foi se modificando e acabou por criar o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) em 1978, que ajudou nesse trabalho de intermediação dos repasses para iniciativa privada. 
Se de um lado, a sociedade civil começou a ser mais ouvida, do outro, o sistema privado de saúde, que havia se beneficiado da política anterior, teve que buscar alternativas. Começa a Era dos Convênios médicos.
Ao lado dessas mudanças, os constituintes da transição democrática começaram a criar um novo sistema de saúde, que mudou os parâmetros da saúde pública no Brasil: o Sistema Único de Saúde (SUS).

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