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Projeto de Vaso de Pressão - N 0253

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Prévia do material em texto

-PÚBLICO-
N-253 REV. L 09 / 2017 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 5 páginas 
CONTEC 
Comissão de Normalização
Técnica 
 
 
SC-02 
 
Caldeiraria 
Projeto de Vaso de Pressão 
 1a Emenda 
 
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-253 REV. L, e se destina a modificar o seu texto na(s) 
parte(s) indicada(s) a seguir: 
 
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) 
posição(ões) correspondente(s). 
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no 
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s). 
 
 
CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 09/2017 
 
 
- Subseção 4.4: 
 
Alteração no texto da NOTA 2. 
 
 
- Subseção 12.2.2: 
 
Inclusão de NOTA. 
 
 
 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 35 páginas, Índice de Revisões e GT 
 
Projeto de Vaso de Pressão 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 02 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
 
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
2 
 
Sumário 
 
1 Escopo ................................................................................................................................................. 4 
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 4 
3 Condições Gerais ................................................................................................................................ 5 
4 Critérios de Projeto .............................................................................................................................. 6 
4.1 Tensões Admissíveis Básicas ................................................................................................ 6 
4.2 Condições de Projeto ............................................................................................................. 6 
4.3 Combinação de Carregamentos ............................................................................................ 7 
4.4 Vasos de Pressão Submetidos a Carregamento Cíclico ....................................................... 9 
4.5 Vida Útil de Projeto................................................................................................................. 9 
4.6 Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA .............................................................. 10 
4.7 Eficiência Radiográfica das Juntas Soldadas ...................................................................... 10 
5 Materiais ............................................................................................................................................ 10 
6 Espessuras ........................................................................................................................................ 13 
7 Tampos e Seções de Transição ........................................................................................................ 15 
8 Bocais e Outras Aberturas ................................................................................................................ 16 
8.1 Requisitos Gerais ................................................................................................................. 16 
8.2 Construção de Bocais e Bocas de Visita ............................................................................. 18 
8.3 Requisitos Adicionais para Bocas de Visita ......................................................................... 20 
8.4 Flanges ................................................................................................................................. 21 
8.5 Juntas, Acabamento da Face, Estojos e Porcas ................................................................. 22 
9 Suportes ............................................................................................................................................ 23 
10 Itens Internos ................................................................................................................................... 24 
11 Itens Externos .................................................................................................................................. 25 
12 Projeto de Fabricação ..................................................................................................................... 26 
12.1 Requisitos Gerais ............................................................................................................... 26 
12.2 Soldas ................................................................................................................................ 26 
12.3 Tratamento Térmico Após Soldagem (TTAS) .................................................................... 27 
13 Inspeção ..........................................................................................................................................28 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
3 
13.1 Ensaio Radiográfico ........................................................................................................... 28 
13.2 Outros Ensaios ................................................................................................................... 28 
13.3 Inspeção Visual .................................................................................................................. 28 
13.4 Inspeção Dimensional ........................................................................................................ 28 
14 Montagem ........................................................................................................................................ 29 
15 Teste ................................................................................................................................................ 29 
16 Placa de Identificação ..................................................................................................................... 29 
Anexo A - Figuras .................................................................................................................................. 30 
 
 
Figuras 
 
Figura A.1 - Tampos com Soldas .......................................................................................................... 30 
Figura A.2 - Bocal de Saída de Fundo com Válvula Junto ao Vaso ..................................................... 31 
Figura A.3 - Projeção Externa dos Bocais e Boca de Visita ................................................................. 32 
Figura A.4 - Reforços dos Bocais e Boca de Visita............................................................................... 33 
Figura A.5 - Seleção do Tipo de Suporte de Vasos Verticais ............................................................... 34 
Figura A.6 - Placa de Identificação ....................................................................................................... 35 
 
 
Tabelas 
 
Tabela 1 - Combinação de Carregamentos Aplicáveis aos Vasos Projetados de Acordo com o ASME 
BPVC Section VIII Division 1 ................................................................................................................... 7 
Tabela 1 - Combinação de Carregamentos Aplicáveis aos Vasos Projetados de Acordo com o ASME 
BPVC Section VIII Division 1 (Continuação) ........................................................................................... 8 
Tabela 2 - Vida Útil dos Vasos de Pressão ............................................................................................. 9 
Tabela 3 - Temperaturas Limites........................................................................................................... 11 
Tabela 4 - Critérios para Especificação dos Materiais dos Componentes de Vasos ........................... 12 
Tabela 5 - Critérios para Aplicação de Sobre-Espessura para Corrosão ............................................. 14 
Tabela 6 - Bocas de Visita e de Inspeção em Vasos ............................................................................ 16 
Tabela 7 - Diâmetro Nominal Mínimo de Bocas de Visita ..................................................................... 16 
Tabela 8 - Número Mínimo de Bocas de Visita ..................................................................................... 17 
Tabela 9 - Respiros na Saia .................................................................................................................. 24 
 
 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
4 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições técnicas exigíveis para a execução do Projeto Mecânico e do 
Projeto de Fabricação de Vasos de Pressão utilizados em refinarias, unidades petroquímicas, 
terminais, estações de dutos, estações de produção em terra, plataformas marítimas de produção e 
outras instalações similares. 
 
 
1.2 Esta Norma tem como base o ASME BPVC Section VIII Division 1 e 2 e apresenta os requisitos 
complementares a serem obedecidos nos projetos mecânico e de fabricação de vasos de pressão 
para a PETROBRAS. 
 
 
1.3 Admite-se o projeto executado de acordo com outras normas ou códigos de projeto, aceitos 
internacionalmente, somente quando aprovado previamente pela PETROBRAS. 
 
 
1.4 Quando o vaso for parte componente de equipamento de geração de vapor deve ser projetado e 
construído de acordo com os requisitos do ASME BPVC Section I. 
 
 
1.5 Quando o projeto for feito de acordo com uma norma ou código diferente do ASME BPVC 
Section VIII, o projeto ser integralmente executado em conformidade com a norma ou código adotado, 
devendo se utilizar esta Norma quando aplicável. 
 
 
1.6 Outros requisitos técnicos não citados por esta Norma, caso necessário, devem ser seguidos 
conforme a aplicação específica e o serviço do vaso, como por exemplo, serviço com H2, serviço com 
H2S, equipamentos com revestimento interno, equipamentos com requisitos de tenacidade etc. 
 
NOTA Vasos para serviço com solução aquosa de hidróxido de sódio (soda caustica) a 
NACE RP 0403 deve ser seguida. 
 
 
1.7 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.8 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão e Tubulações; 
 
PETROBRAS N-266 - Apresentação de Projeto de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-269 - Montagem de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais; 
 
PETROBRAS N-2054 - Acessório Externo de Vaso de Pressão; 
 
ABNT NBR 6123 - Forças devidas ao Vento em Edificações; 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
5 
ABNT NBR 8402 - Execução de Caracter para Escrita em Desenho Técnico; 
 
ASME B 16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch 
Standard; 
 
ASME B 16.11 - Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded; 
 
ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60 Metric/Inch 
Standard; 
 
API STD 618 - Reciprocating Compressors for Petroleum, Chemical, and Gas Industry 
Services; 
 
ASME BPVC Section I - Boiler and Pressure Vessel Code - Section I: Rules for 
Constructions of Power Boilers; 
 
ASME BPVC Section II Part D - Boiler and Pressure Vessel Code - Section II: Materials - 
Part D: Properties; 
 
ASME BPVC Section VIII - Pressure Vessels; 
 
NACE RP 0403 - Avoiding Caustic Stress Corrosion Cracking of Carbon Steel Refinery 
Equipment and Piping; 
 
BSI PD 5500:2009 - Specification for Unifired Fusion Welded Pressure Vessels; 
 
TEMA - Standards of Tubular Exchanger Manufacturers Association; 
 
WRC Bulletin 107 - Local Stresses in Spherical and Cylindrical Shells Due to External 
Loadings; 
 
WRC Bulletin 297 - Local Stresses in Cylindrical Shells Due to External Loadings on 
Nozzles; 
 
WRC Bulletin 443 - External Pressure: Effect of Initial Imperfections and Temperature Limits. 
 
 
3 Condições Gerais 
 
 
3.1 Os desenhos e demais documentos de projeto, fabricação e montagem de vaso de pressão deve 
ser conforme a PETROBRAS N-266. 
 
 
3.2 A nomenclatura adotada nesta Norma está conforme a PETROBRAS N-266. 
 
 
3.3 O projeto do vaso deve ser conforme o ASME BPVC Section VIII Division 1 e quando for exigido 
pela PETROBRAS o projeto do vaso deve ser feito de acordo com o ASME BPVC Section VIII 
Division 2. 
 
 
3.4 O cálculo das tensões provenientes de cargas concentradas pode ser feito quando aplicáveis 
pelosseguintes métodos: 
 
a) Métodos dos Elementos Finitos (MEF); 
b) de acordo com o Anexo G da BSI PD 5500:2009; 
c) de acordo com os WRC Bulletin 107 e/ou WRC Bulletin 297, desde que atenda suas 
limitações de uso. 
 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
6 
 
3.5 Quando houver divergências entre as normas e outros documentos, deve ser observada a 
seguinte ordem de precedência: 
 
a) desenhos básicos do vaso, Folha de Dados ou outro documento específico para o vaso; 
b) esta Norma; 
c) outras normas referidas nesta Norma. 
 
NOTA Em caso de dúvidas a PETROBRAS deve ser previamente consultada a respeito. 
 
 
4 Critérios de Projeto 
 
 
4.1 Tensões Admissíveis Básicas 
 
 
4.1.1 Para partes pressurizadas devem ser adotados os valores tabelados no ASME BPVC 
Section II Part D prescritos pelo ASME BPVC Section VIII. 
 
NOTA Nos casos onde haja necessidade de análise de tensões em componente de vaso projetado 
pelo ASME BPVC Section VIII Division 1, a referida análise deve ser realizada conforme a 
Parte 5 do ASME BPVC Section VIII Division 2 utilizando a tensão admissível base 
correspondente o ASME BPVC Section VIII Division 1. 
 
 
4.1.2 Para as soldas ligando partes não pressurizadas com as partes pressurizadas, tais como 
suportes de internos principais, devem ser considerados os valores de tensão admissível para partes 
pressurizadas. 
 
 
4.1.3 Os parafusos de ancoragem de aço-carbono devem ser calculados com uma tensão admissível 
básica de 98 MPa (1 000 kgf/cm2), baseado na área da raiz. Para a condição de montagem, pode ser 
considerada uma tensão admissível máxima de 118 MPa (1 200 kgf/cm2). 
 
 
4.1.4 Para os flanges, espelhos e outras partes do vaso, construídos de aços inoxidáveis 
austeníticos, que podem estar sujeitos a vazamento ou mau funcionamento devido a pequenas 
deformações permanentes, deve ser adotado o valor mais baixo entre as duas tensões admissíveis 
disponíveis na tabela do código ASME BPVC Section II Part D. 
 
 
4.2 Condições de Projeto 
 
 
4.2.1 Exceto quando especificado de outra forma pela PETROBRAS as condições de projeto, 
pressões e temperaturas, devem ser determinadas conforme ASME BPVC Section VIII. 
 
 
4.2.2 A temperatura mínima de projeto a ser utilizada nos cálculos, quando não indicada no projeto 
básico, deve ser determinada como -2°C ou a menor temperatura média diária da região de 
instalação do vaso, acrescida de 8°C, o que for menor. 
 
 
4.2.3 O dimensionamento dos vasos ou parte dos vasos, sujeitos a vácuo tanto em regime normal de 
operação como em condições anormais ou transitórias, deve ser no mínimo, para a situação de 
vácuo total, qualquer que seja o valor do diferencial de pressão, exceto quando expressamente 
especificado de outra forma pela PETROBRAS. 
 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
7 
4.3 Combinação de Carregamentos 
 
 
4.3.1 Todos os vasos de pressão projetados de acordo com o ASME BPVC Section VIII Division 1, 
inclusive as estruturas de suporte, devem ser verificados para as seguintes condições: 
 
a) I - montagem; 
b) II - teste; 
c) III - operação normal; 
d) IV - parada. 
 
NOTA Vasos de pressão projetados de acordo com o ASME BPVC Section VIII Division 2, 
inclusive as estruturas de suporte, devem seguir as condições de carregamento e suas 
combinações lá estabelecidas. 
 
 
4.3.2 Os esforços solicitantes, as tensões admissíveis e as espessuras que devem ser consideradas 
para cada uma das condições do 4.3.1 estão descritas na Tabela 1. 
 
 
Tabela 1 - Combinação de Carregamentos Aplicáveis aos Vasos Projetados de Acordo 
com o ASME BPVC Section VIII Division 1 
 
Condição Carregamentos 
Tensões de membrana 
admissíveis à tração 
(ver Nota 7) 
Espessuras 
I - Montagem 
Consideração simultânea dos 
seguintes carregamentos ativos: 
 
a) peso próprio do vaso (ver 
Nota 1); 
b) esforços devidos à ação do 
vento ou terremoto (ver 
Nota 2). 
Tensões admissíveis 
acrescidas de 20 % das 
tabelas referente ao 
ASME BPVC 
Section VIII Division 1 
para o material do vaso 
na temperatura 
ambiente. 
Espessuras 
nominais das 
chapas. 
(ver Nota 6) 
II - Teste 
Consideração simultânea dos 
seguintes carregamentos atuantes: 
 
a) pressão interna de teste 
hidrostático; 
b) peso do vaso completamente 
cheio de água (ver Nota 1); 
c) peso de todas as cargas 
permanentes suportadas 
pelo vaso durante o teste 
(ver Nota 3). 
A tensão máxima não 
pode exceder 90 % do 
limite de elasticidade do 
material na temperatura 
ambiente. Para partes 
não pressurizadas, pode 
ser considerada a 
tensão admissível básica 
acrescida de 33,3 %. 
Espessuras 
nominais e 
espessuras 
corroídas. 
(ver Nota 6) 
III - Operação 
normal 
(ver Nota 5) 
Consideração simultânea dos 
seguintes carregamentos atuantes: 
 
a) pressão interna ou externa 
de projeto na temperatura de 
projeto; 
b) peso do fluido no nível de 
operação; 
c) peso próprio do vaso; 
d) peso de todas as cargas 
permanentes suportadas 
pelo vaso (ver Nota 4); 
e) esforços devido à ação do 
vento ou terremoto (ver 
Nota 2). 
Tensões admissíveis 
das tabelas referente ao 
ASME BPVC 
Section VIII Division 1 
para o material do vaso 
na temperatura de 
projeto (ver Nota 7). 
Espessuras 
corroídas, isto é, 
espessuras 
nominais menos as 
sobre-espessuras 
para corrosão. 
(ver Nota 6) 
 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
8 
Tabela 1 - Combinação de Carregamentos Aplicáveis aos Vasos Projetados de Acordo 
com o ASME BPVC Section VIII Division 1 (Continuação) 
 
Condição Carregamentos 
Tensões de membrana 
admissíveis à tração 
(ver Nota 7)
Espessuras 
IV - Parada 
Consideração simultânea dos 
seguintes carregamentos atuantes: 
 
a) peso próprio do vaso; 
b) peso de todas as cargas 
permanentes suportadas 
pelo vaso (ver Nota 4); 
c) esforços devidos à ação do 
vento ou terremoto (ver 
Nota 2). 
Tensões admissíveis 
acrescidas de 20 % das 
tabelas referente ao 
ASME BPVC 
Section VIII Division 1 
para o material do vaso 
na temperatura 
ambiente. 
Espessuras 
corroídas. 
(ver Nota 6) 
NOTA 1 Inclui o casco e acessórios soldados; exclui acessórios externos e internos removíveis. 
NOTA 2 Os esforços devidos ao vento não precisam ser considerados para o projeto dos vasos 
horizontais, devem, entretanto, ser considerados no projeto das suas fundações e estruturas.
NOTA 3 Exclui isolamento interno ou externo. 
NOTA 4 Inclui internos removíveis, isolamento interno ou externo, acessórios externos e tubulações. 
NOTA 5 Em casos especiais, a critério do projetista, pode ser necessário considerar na condição III o 
efeito simultâneo de outros carregamentos atuantes, tais como: dilatações térmicas do 
próprio vaso, dilatações térmicas de tubulações e outras estruturas ligadas ao vaso, 
flutuações de pressão, esforços dinâmicos causados pelo movimento de fluidos internos e 
vibrações. 
NOTA 6 Para as partes que sofrem redução de espessura no processo de fabricação, devem ser 
consideradas as espessuras mínimas esperadas. 
NOTA 7 A tensão longitudinal de compressão admissível, para todas as condições de carregamento, 
para o vaso e para saias de suporte, deve ser determinada de acordo com o parágrafo 
UG-23 do ASME BPVC Section VIII Division 1 ou de acordo com o WRC Bulletin 443 (para o 
caso de temperatura de projeto do vaso acima de 482 °C para vasos com saia em aço 
carbono e aços baixa liga, e 649 °C para vasos com saia em aço inox austenítico). 
 
 
4.3.3 Efeitos do Carregamento Induzido pelo Vento 
 
Exceto quando especificado de outra forma na Folha de Dados do vaso, as cargas (estática e 
dinâmica) devidas ao vento devem ser calculadas de acordo com a ABNT NBR 6123. O efeitode 
vibrações induzidas pelo vento, em vasos verticais, deve ser considerado na direção do vento e na 
direção perpendicular ao vento. 
 
 
4.3.3.1 Para vasos verticais a flecha máxima devida ao vento não deve exceder 1/200 da altura do vaso. 
 
 
4.3.3.2 Cargas devido ao vento em plataformas, escadas, tubulações e outros acessórios fixados ao 
casco do equipamento, devem ser incluídas na carga total de vento. 
 
 
4.3.4 Condições de Operação Eventuais de Curta Duração e Condições de Emergência 
 
 
4.3.4.1 As condições de operação eventuais de curta duração previstas no projeto de processo do 
equipamento devem ser contempladas e analisadas individualmente no dimensionamento do vaso. 
As condições de emergência também devem ser consideradas no dimensionamento do vaso. Alguns 
exemplos dessas condições de emergência: 
 
a) despressurização em emergência de gases de baixo peso molecular, provocando 
abaixamento da temperatura na parede do vaso; 
-PÚBLICO-
N-253 REV. L 08 / 2014 
 
9 
b) deflagração de gases no interior de equipamento gerando sobre pressão (ver apêndice H 
do ASME BPVC Section VIII Division 1); 
c) disparos de temperatura (“runaway”) de reatores de hidrotratamento. 
 
 
4.3.4.2 Não é necessário considerar a ocorrência simultânea de 2 carregamentos decorrentes de 
eventos de curta duração, a não ser que seja definido de outro modo no projeto básico. 
 
 
4.3.4.3 As cargas de vento e terremoto não precisam ser combinadas com as cargas de curta 
duração. 
 
 
4.3.4.4 Para partes não pressurizadas, pode ser considerada a tensão admissível básica acrescida 
de 33,3 %. 
 
 
4.4 Vasos de Pressão Submetidos a Carregamento Cíclico 
 
Todos os vasos de pressão submetidos a carregamento cíclico definido pelo projeto básico, mesmo 
aqueles projetados pelo ASME BPVC Section VIII Division 1, devem ter avaliada a necessidade de 
análise de fadiga, conforme o critério de avaliação da necessidade de análise de fadiga do ASME 
BPVC Section VIII Division 2. 
 
NOTA 1 Exemplos de vasos de pressão submetidos a carregamentos cíclicos: vasos adsorvedores 
do sistema PSA, reatores de coque, equipamentos para amortecimento de pulsações, 
resfriadores inter-estágio (“intercoolers”) e resfriadores posteriores (“aftercoolers”) 
pertencentes a sistemas de compressores alternativos. 
NOTA 2 Os equipamentos pertencentes a sistemas de compressores alternativos e suas 
interligações devem obedecer também aos requisitos da API STD 618 e do 12.2.2 desta 
Norma. 
NOTA 3 Os trocadores do sistema de lubrificação, quando o compressor for situado em área 
classificada, devem atender ao TEMA classe “R”; em outros locais admite-se para esse 
trocador de calor o TEMA classe “C”. 
 
 
4.5 Vida Útil de Projeto 
 
Exceto quando especificado de outra forma pela PETROBRAS, devem ser considerados os valores 
mínimos da Tabela 2 para o tempo de vida útil dos vasos de pressão. Esses tempos de vida útil 
devem ser empregados como base para a seleção de materiais, determinação de sobre-espessuras 
para corrosão e erosão, cálculo de fadiga e de deformações por fluência, e qualquer outro critério 
baseado no fator tempo. Quando for técnica ou economicamente inviável atender a esses tempos de 
vida, a PETROBRAS deve ser consultada previamente para decidir em cada caso. 
 
Tabela 2 - Vida Útil dos Vasos de Pressão 
 
Classes de equipamentos 
Refinarias, terminais e 
outras instalações não 
petroquímicas 
Unidades 
petroquímicas 
 Reatores, torres, vasos e trocadores de calor. 20 anos 15 anos 
Peças desmontáveis ou de reposição (feixes 
tubulares, internos removíveis de torres, e 
outros). 
8 anos 5 anos 
NOTA Para equipamentos não incluídos na Tabela 2 a PETROBRAS deve ser previamente 
consultada. 
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4.6 Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA 
 
É obrigatório o cálculo da PMTA (“Maximum Allowable Working Pressure” - MAWP) e a indicação da 
parte do vaso que limita essa pressão. A PMTA é a pressão máxima admissível calculada para 
condição corroída e quente, isto é, espessuras dos componentes corroídas com o vaso na 
temperatura de projeto. 
 
 
4.7 Eficiência Radiográfica das Juntas Soldadas 
 
Para o cálculo da espessura de qualquer componente pressurizado de vaso de pressão projetado de 
acordo com o ASME BPVC Section VIII Division 1, a inspeção radiográfica a ser escolhida para as 
juntas soldadas devem ser pelo menos a inspeção por pontos (“spot”), como especificado nos 
parágrafos UW-11 e UW-12 do ASME BPVC Section VIII Division 1 e descrita no parágrafo 
UW-52 (Spot Examination of Welded Joints) do ASME BPVC Section VIII Division 1. Portanto, não 
são admitidas soldas não radiografadas para componente pressurizado de vaso de pressão, mesmo 
nos casos em que o ASME BPVC Section VIII Division 1 permita esse tipo de solda. No caso de vaso 
de pressão projetado pelo ASME BPVC Section VIII Division 2, o critério para utilização de radiografia 
por pontos (“spot”) deve atender às tabelas Table 7.1 e Table 7.2 do referido código. 
 
NOTA 1 Quando for exigido pelo serviço (ver 1.6) em que o vaso estiver enquadrado, o vaso deve 
ser inspecionado por radiografia total. 
NOTA 2 Vaso sujeito a serviço cíclico deve ser projetado para ser inspecionado por radiografia total. 
 
 
5 Materiais 
 
 
5.1 Para os cascos, tampos e todas as outras partes do vaso submetidas à pressão exige-se sempre 
que sejam especificados no projeto materiais qualificados. Devem ser adotados materiais qualificados 
reconhecidos pelas ASME BPVC Section II Part D e Section VIII. Contudo, admite-se materiais 
ASTM, desde que sejam detalhados os seus desvios para aprovação prévia pela PETROBRAS. 
 
 
5.2 A aceitação de materiais equivalentes aos do código ASME, ou de acordo com outras normas, 
está sujeita à aprovação prévia da PETROBRAS, devendo os materiais não relacionados no código 
ASME constar de especificações de sociedades de normalização reconhecidas internacionalmente 
(exemplos: BS, DIN, JIS etc.). Nestes casos, o proponente deve apresentar o texto completo da 
especificação proposta em português ou em inglês contendo os ensaios necessários para a 
requalificação do material, conforme aos do código ASME. 
 
 
5.3 Materiais listados nos Code Cases vigentes do ASME podem ser utilizados, desde que sejam 
aprovados previamente pela PETROBRAS. 
 
 
5.4 Recomenda-se para os aços das partes pressurizadas teor de carbono não superior a 0,30 %, 
sendo que para as chapas dos cascos e tampos, o teor de carbono não seja superior a 0,26 %. Aços 
com teor de carbono superior aos limites acima podem ser empregados somente nos seguintes 
casos: [Prática Recomendada] 
 
a) partes não soldadas, tais como: flange cego, tampo plano de trocador de calor e tampo 
de boca de visita; 
b) chapas com espessura superior a 50 mm. 
 
 
5.5 O emprego de aços contendo outros elementos de liga além do manganês e silício, e/ou com 
limites de resistência superior a 485 MPa (70 kpsi) (valor nominal constante da especificação do 
material), bem como de aços temperados e revenidos está sujeito a aprovação prévia da 
PETROBRAS. 
 
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5.6 Independentemente dos limites da temperatura estabelecidos no ASME BPVC 
Section II Part D para utilização no ASME BPVC Section VIII, os materiais indicados na Tabela 3 só 
devem, em princípio, ser empregados em serviço contínuo para temperaturas até os limites dados na 
Tabela 3. Permite-se o emprego em temperaturas superiores para condições eventuais e de curta 
duração ou quando não houver alternativa técnica ou economicamente viável. Em qualquer caso, é 
necessária a aprovação prévia da PETROBRAS. Os limites para as partes pressurizadas estão 
principalmente baseados em função da resistência mecânica (resistência a fluência)do material. Os 
limites para as partes não pressurizadas estão baseados na temperatura de escamação do material 
(“scaling temperature”). 
 
 
Tabela 3 - Temperaturas Limites 
 
Materiais 
Temperatura máxima de operação (°C) 
Partes pressurizadas Partes não pressurizadas 
Aços-carbono qualidade estrutural (ver Nota 1). 150 530 
Aços-carbono não acalmados (materiais 
qualificados) (ver Nota 1). 400 530 
Aços-carbono acalmados com Si (ver Nota 1). 450 530 
Aços-liga 1 1/4 Cr - 1/2 Mo. 530 550 
Aços-liga 2 1/4 Cr -1 Mo. 530 570 
Aços-liga 2 1/4 Cr -1 Mo -V. 482 482 
Aços-liga 5 Cr - 1/2 Mo. 480 600 
Aços inoxidáveis 405, 410, 410S (ver Notas 2 e 5). 480 700 
Aços inoxidáveis 304, 316 (ver Notas 3, 4 e 5). 600 800 
Aços inoxidáveis 304L, 316L. (ver Nota 5). 400 800 
Aços inoxidável 310 (ver Notas 4 e 5). 600 1 100 
NOTA 1 Exposição prolongada acima de 425 ºC pode gerar grafitização no aço carbono. 
NOTA 2 Esses materiais são suscetíveis de sofrer fragilização operando em torno de 475 °C por 
períodos longos. 
NOTA 3 Para temperaturas de projeto superiores a 550 °C recomenda-se o uso de aços inoxidáveis 
tipo “H”. [Prática Recomendada] 
NOTA 4 Chama-se atenção para a possibilidade de formação de “Fase Sigma”, para temperaturas 
na faixa de 538 °C a 954 °C, resultando em severa fragilização do material. Essa mudança 
na estrutura metalúrgica ocorre principalmente para os aços dos tipos 316 e 310. 
NOTA 5 Chama-se atenção para a possibilidade de ocorrer sensitização nos aços inoxidáveis. 
Avaliar temperaturas limites e tempos necessários para ocorrência deste fenômeno. 
 
 
5.7 A Tabela 4 mostra os critérios básicos para especificação de materiais para as diversas partes 
dos vasos de pressão. Esses critérios devem ser obedecidos, exceto quando for especificado de 
outra forma para um determinado vaso. As classes das partes dos vasos citados na primeira coluna 
da Tabela 4, são descritos nos 5.7.1 até 5.7.6. 
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Tabela 4 - Critérios para Especificação dos Materiais dos Componentes de Vasos 
 
Classe da parte 
do vaso 
considerada 
Material básico do vaso 
Aço-carbono Aço-carbono para baixas temperaturas 
Aços-liga, aços 
inoxidáveis e metais 
não ferrosos 
I Mesmo material do casco. 
Mesmo material do 
casco. 
Mesmo material do 
casco. 
II Mesmo material do casco. 
Mesmo material do 
casco. 
Material com o mesmo 
“P-Number” do material 
do casco. 
III Aço-carbono de qualidade estrutural. 
Aço-carbono para baixas 
temperaturas. 
Material com o mesmo 
“P-Number” do material 
do casco (ver Nota). 
IV Materiais especificados em cada caso. 
Materiais especificados 
em cada caso. 
Materiais especificados 
em cada caso. 
V Aço-carbono de qualidade estrutural. 
Aço-carbono de 
qualidade estrutural. 
Aço-carbono de 
qualidade estrutural. 
VI Aço-carbono de qualidade estrutural. 
Aço-carbono de 
qualidade estrutural. 
Material com o mesmo 
“P-Number” do material 
do casco. 
NOTA Deve ser empregado o mesmo material do casco, quando for exigido por motivo de 
resistência à corrosão. 
 
 
5.7.1 Classe I 
 
Partes da parede de pressão do vaso em contato com o fluido de processo (cascos, tampos, 
pescoços de bocais, flanges, flanges cegos e outros) e outras partes pressurizadas em contato com o 
fluido de processo (por exemplo: espelhos). Esta classe inclui também as partes internas soldadas 
aos vasos e submetidas a esforços principais (anéis, chapas e outros elementos de suporte de 
bandejas, grades, tampos internos, e outros). Esta classe inclui também os reforços (de qualquer tipo) 
das aberturas na parede de pressão do vaso. 
 
 
5.7.2 Classe II 
 
Partes da parede de pressão do vaso não em contato com o fluido de processo. Exemplos: reforços 
externos, reforços de vácuo e outros. Excluem-se desta Classe II os reforços das aberturas, pois 
estão incluídos na Classe I. 
 
 
5.7.3 Classe III 
 
Partes internas soldadas ao vaso, mas não submetidas a esforços principais (chicanas, defletores, 
quebra-vórtice, vertedores e outros). Partes externas soldadas ao vaso, submetidas a esforços em 
operação, como por exemplo: suporte de qualquer tipo (saias, colunas, berços e outros), elementos 
de sustentação de escadas, plataformas, tubulações externas, reforços externos, reforços de vácuo e 
outros. Para os suportes, esta classe inclui somente as partes dos suportes diretamente soldadas ao 
vaso ou muito próxima do vaso. 
 
NOTA A saia de suporte deve ter um trecho com pelo menos 1 000 mm de comprimento a partir da 
ligação com o vaso, da mesma especificação de material do casco, nos seguintes casos: 
 
a) temperatura de projeto igual ou inferior a 15 °C, incluindo seus requisitos adicionais; 
b) temperatura de projeto superior a 340 °C; 
c) vasos de aços-liga, aços inoxidáveis e materiais não ferrosos; 
d) serviços com hidrogênio (ver 1.6). 
 
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5.7.4 Classe IV 
 
Partes internas desmontáveis (não soldadas ao vaso), como por exemplo: bandejas, borbulhadores, 
grades, vigas de sustentação, distribuidores, feixes tubulares e outros. 
 
 
5.7.5 Classe V 
 
Partes de suportes de qualquer tipo não incluídos nas classes III e VI. Para todas as partes desta 
classe a temperatura de projeto é sempre a temperatura ambiente. 
 
 
5.7.6 Classe VI 
 
Partes externas, diretamente soldadas ao vaso, mas submetidas a esforços apenas em montagem, 
manutenção, desmontagem e outros, como por exemplo: olhais de suspensão, turcos, e outros. Para 
todas as partes desta classe a temperatura do projeto é sempre a temperatura ambiente. 
 
 
5.8 A especificação de materiais dos componentes do vaso, a definição da necessidade ou não de 
testes de impacto e de tratamento térmico, bem como da temperatura e energia do teste de impacto, 
devem ser realizadas pelo projeto mecânico com base nas informações do projeto básico. 
 
 
5.9 A especificação de materiais para vasos com condição de baixa temperatura, incluindo 
consumíveis de soldagem, deve atender aos requisitos do código ASME, não só nos cascos e 
tampos como também, obrigatoriamente, em todas as outras partes submetidas à pressão, tais como: 
flanges, pescoços, luvas, parafusos, porcas e outros. 
 
 
5.10 Quando a sensitização dos aços inoxidáveis austeníticos for prejudicial à sua resistência à 
corrosão, devem ser usados materiais não sensitizáveis (aços de baixo C, tipos L e ELC ou aços 
estabilizados). Chama-se atenção que a sensitização pode ocorrer em conseqüência da soldagem, 
de tratamentos térmicos, ou da temperatura de operação do vaso. 
 
 
5.11 O emprego de aços fundidos em vaso de pressão não é permitido pela PETROBRAS. 
 
 
5.12 A utilização de materiais de chapa em partes pressurizadas conforme parágrafo UCS-6 (b) do 
ASME BPVC Section VIII Division 1, tais como SA-36 e SA-283, só é aceitável se, adicionalmente, 
forem atendidas todas as seguintes condições: 
 
a) equipamento trabalhando com fluidos que não sejam enquadrados nas classes A, B ou 
C da NR-13; 
b) equipamento sem necessidade de tratamento térmico; 
c) vaso de pressão sem requisitos de teste de impacto; 
d) classe de pressão 150. 
 
 
6 Espessuras 
 
 
6.1 As espessuras indicadas nos desenhos são as espessuras mínimas das chapas que devem ser 
adotadas para a fabricação do vaso. As tolerâncias de fabricação das chapas (tolerâncias para 
menos) não precisam ser consideradas, desde que as chapas estejam de acordo com os seguintes 
parágrafos do código ASME BPVC Section VIII: 
 
a) UG-16 para vasos projetados pela ASME BPVC Section VIII Division 1; 
b) 4.1.3.2 para vasos projetados pela ASME BPVC Section VIII Division 2. 
 
 
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6.2 Para tampos abauladose outras peças prensadas ou conformadas, deve ser previsto um 
adequado acréscimo na espessura das chapas, para compensar a perda de espessuras na 
prensagem ou na conformação, de forma que a espessura final da peça acabada tenha, no mínimo, o 
valor calculado ou o valor que consta nos desenhos. 
 
 
6.3 Nos vasos em que forem previstas diferentes espessuras de chapas para os diversos anéis, 
permite-se ao projetista modificar para mais essas espessuras, com a finalidade de acertar as alturas 
dos anéis com as dimensões comerciais das chapas. 
 
 
6.4 Deve sempre ser acrescentada uma adequada sobre-espessura para corrosão, exceto quando: 
 
a) houver um revestimento interno anticorrosivo adequado; 
b) a corrosão for inexistente ou desprezível. 
 
NOTA Em qualquer dos casos é necessária a aprovação prévia da PETROBRAS. 
 
 
6.5 Sobre-espessuras para corrosão devem ser baseadas no tempo de vida útil, como especificado 
nesta Norma. Como regra geral, quando a taxa de corrosão prevista for superior a 0,3 mm/ano ou 
quando a sobre-espessura para corrosão resultar maior do que 6 mm, deve ser avaliado 
economicamente o emprego de outros materiais mais resistentes à corrosão. 
 
 
6.6 Deve ser adotada uma sobre-espessura mínima para corrosão de 1,5 mm para componentes do 
vaso de aço-carbono ou de aços de baixa liga, mesmo quando a taxa de corrosão estimada resultar 
em um valor inferior. 
 
 
6.7 Exceto quando especificado de outra forma, devem ser adotados os seguintes valores mínimos 
para a sobre-espessura para corrosão para as partes construídas em aço-carbono ou em aços de 
baixa liga: 
 
a) torres, vasos e trocadores em geral para serviços com hidrocarbonetos: 3 mm; 
b) potes de acumulação (botas) para os vasos acima: 6 mm; 
c) vasos em geral para vapor e ar: 1,5 mm; 
d) vasos e esferas de armazenamento de gases liquefeitos sob pressão: 1,5 mm. 
 
 
6.8 Devem ser adotados os critérios da Tabela 5 para a aplicação das sobre-espessuras para corrosão. 
 
 
Tabela 5 - Critérios para Aplicação de Sobre-Espessura para Corrosão 
 
Peça do vaso Critério 
Partes da parede de pressão, em contato com o 
fluido de processo: cascos, tampos, pescoços de 
bocais, espelhos, flanges, flanges cegos e outras. 
Adicionar o valor integral da sobre-espessura, 
em cada face da peça em contato com o fluido.
Peças internas não removíveis, submetidas a 
esforços principais: suportes de bandejas, de 
leitos, sapatas, olhais, bandejas soldadas e outras.
Adicionar o valor integral da sobre-espessura, 
em cada face da peça em contato com o fluido.
Peças internas não removíveis e não submetidas a 
esforços: defletores, quebra vórtice, chicanas e 
outras. Adicionar metade do valor da sobre-espessura 
em cada face em contato com o fluido. Peças internas removíveis submetidas a esforços 
(exclui bandejas e seus acessórios): vigas, tirantes 
e outras peças de suportação. 
 
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6.9 Independentemente do valor calculado para a espessura, em vasos de aços-carbono e aços de 
baixa liga, os cascos e tampos devem ter uma espessura mínima após fabricação igual ao maior dos 
2 valores seguintes: 
 
a) tmín = 4,8 mm; 
b) tmín = 2,5 + 0,001 Di + C. 
 
Onde: 
tmín é a espessura mínima, mm; 
Di é o diâmetro interno, mm; 
C é a sobre-espessura de corrosão, mm. 
 
 
6.10 Em vasos de aços inoxidáveis e metais não ferrosos a espessura mínima corroída não deve ser 
inferior a 2 mm. 
 
 
6.11 Exceto quando expressamente especificado em contrário o alinhamento de chapas de 
espessuras diferentes, no corpo ou nos tampos do vaso, deve ser feito pela superfície interna. 
 
 
7 Tampos e Seções de Transição 
 
 
7.1 Os tampos devem ter um dos formatos admitidos pelo ASME BPVC Section VIII. 
 
 
7.2 Para tampos planos soldados do ASME BPVC Section VIII Division 1 admitem-se os tipos 
mostrados nas Figuras UW-13.2 (a), (b), (c), (e) e (f). Para tampos planos soldados do ASME BPVC 
Section VIII Division 2 todos os tipos mostrados na Tabela 4.2.6 são admitidos. 
 
 
7.3 Os tampos elipsoidais ou torisféricos devem ter a relação entre os semi-eixos de 2:1. Os tampos 
torisféricos, conhecidos como falsa elipse, podem ser calculados como elipsoidais. 
 
NOTA 1 Tampo torisférico conhecido como falsa elipse: É o tampo torisférico que tem a seção 
toroidal com raio interno igual a 0,173 D e a calota central esférica com raio interno igual a 
0,904 D, sendo D o diâmetro interno do vaso. 
NOTA 2 A utilização de tampo torisférico com outra relação entre os semi-eixos devem ser 
submetidos à aprovação da PETROBRAS. 
 
 
7.4 Os tampos elipsoidais ou torisféricos em aço-carbono e aço de baixa liga, com diâmetro interno 
até 1 800 mm, devem ser construídos em uma só peça, sem soldas. Para os tampos torisféricos com 
diâmetro interno superior a 1 800 mm e para tampos cladeados ou em outros materiais que não 
sejam aço-carbono e aço de baixa liga de qualquer diâmetro a Figura A.1 mostra algumas 
disposições permitidas e não permitidas de soldas. Com exceção das soldas em posição radial, não 
são permitidas soldas inteiramente na região toroidal do tampo. Na construção em gomos radiais, a 
coroa central não deve ter um raio inferior a 20 % do raio do tampo. 
 
NOTA Para vaso projetado pelo código ASME BPVC Section VIII Division 2, a Figura 4.3.3 do 
referido código é aceitável para qualquer diâmetro de tampo torisférico. 
 
 
7.5 A espessura requerida da parte cilíndrica (saia do tampo) de tampos elipsoidal e torisférico não 
deve ser inferior à espessura requerida do casco ao qual o tampo está ligado. 
 
 
7.6 A saia ou as colunas de sustentação de um vaso vertical não devem ser soldadas a uma seção 
cônica do casco. 
 
 
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8 Bocais e Outras Aberturas 
 
 
8.1 Requisitos Gerais 
 
 
8.1.1 Em todos os vasos, ou em compartimento do vaso, que não sejam completamente drenáveis 
pelas tubulações, é obrigatório um bocal de dreno, de forma a permitir a drenagem interna completa. 
Bocais de drenagem que necessitem de curva soldada em seu arranjo devem ter diâmetro nominal 
mínimo de 2”. 
 
 
8.1.2 Os vasos devem ter no mínimo a quantidade de bocas de visita ou de inspeção em cada 
compartimento pressurizado, conforme a Tabela 6. 
 
 
Tabela 6 - Bocas de Visita e de Inspeção em Vasos 
 
Diâmetro interno do vaso 
(mm) Vasos com internos Vasos sem internos 
DI  10” Tampo superior flangeado. 2 bocais de inspeção de 2”. 
10” < DI  815 mm Tampo superior flangeado (ver Nota). 2 bocais de inspeção de 4”. 
DI > 815 mm Boca(s) de visita. Boca(s) de visita. 
NOTA Deve ser verificada a conveniência de uso de transição cônica no casco para diminuir o 
diâmetro do tampo flangeado, bem como a conveniência do uso de tampo abaulado em 
substituição ao flange cego. 
 
 
8.1.3 O diâmetro nominal mínimo das bocas de visita deve ser como indicado na Tabela 7. 
 
 
Tabela 7 - Diâmetro Nominal Mínimo de Bocas de Visita 
 
Diâmetro Interno do Vaso (DI) 
[mm] Vasos com ou sem internos 
815  DI  1 015 18” (ver Nota) 
1 015 < DI  1 220 20” 
DI >1 220 24” 
NOTA Deve ser verificada a conveniência de uso de transição cônica no 
casco para diminuir o diâmetro do tampo flangeado, bem como a 
conveniência do uso de tampo abaulado em substituição ao flange 
cego. 
 
 
8.1.4 Para os vasos com bandejas, grades, ou outras peças semelhantes, que sejam desmontáveis 
ou que possuam alçapão de passagem, o número mínimo de bocas de visita para serviços limpos 
deve ser de acordo com a Tabela 8. Devem-se consideradas bocas de visita adicionais próximas à 
entrada de carga onde as tubulações internas e as chicanas possam requerer limpeza frequente. 
 
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Tabela 8 - Número Mínimo de Bocas deVisita 
 
Número de bandejas ou grades Número mínimo de bocas de visita 
Até 25 2 
26 - 41 3 
42 - 60 4 
Acima de 60 Uma para cada 20 bandejas 
 
 
8.1.5 Em serviços onde se prevê necessidade freqüente de limpeza ou por questão de segurança, o 
número de bocas de visita indicado na Tabela 8 pode ser aumentado, de acordo com a severidade do 
serviço, até um máximo de uma boca de visita para cada 6 bandejas. 
 
 
8.1.6 Em vasos verticais com uma única boca de visita, esta deve estar situada no corpo cilíndrico do 
vaso, na posição mais baixa possível. Quando o vaso vertical tiver 2 bocas de visita, a segunda boca 
deve ficar acima da bandeja superior ou na posição mais alta possível. Em vasos verticais com 3 ou 
mais bocas de visita, as bocas adicionais devem estar, tanto quanto possível, igualmente espaçadas 
ao longo do comprimento do vaso e, preferencialmente, junto a bocais de entrada e a tubulações 
internas. 
 
 
8.1.7 No caso dos vasos horizontais, a boca de visita, quando não existir impossibilidade técnica, 
deve estar situada em um dos tampos. A segunda boca de visita, quando existente, deve ficar na 
parte superior do casco, próximo à extremidade oposta. Os vasos horizontais com mais de 10 m de 
comprimento devem ter 2 bocas de visita. 
 
 
8.1.8 Os bocais de entrada de produto devem estar suficientemente afastados do instrumento de 
medição de nível, para evitar perturbações no nível que afetem a leitura do instrumento. 
 
 
8.1.9 Os bocais de entrada e de saída devem ficar distantes entre si, para evitar “curto-circuito” 
dentro do vaso. Para vasos horizontais, recomenda-se que esses bocais fiquem próximos de cada 
uma das extremidades do vaso. [Prática Recomendada] 
 
 
8.1.10 Nas torres e vasos verticais, a orientação dos bocais, quando não for fixado por motivos de 
processo, deve em primeiro lugar atender às conveniências do traçado de tubulação. A orientação 
das bocas de visita deve atender à conveniência de arranjo das plataformas e escadas. 
Recomenda-se, tanto quanto possível, que sejam observados também 8.1.10.1 e 8.1.10.2. [Prática 
Recomendada] 
 
 
8.1.10.1 As bocas de visita devem ficar na mesma linha vertical, ou em 2 linhas verticais 
diametralmente opostas. 
 
 
8.1.10.2 Os bocais devem ser orientados de forma que as tubulações verticais fiquem concentradas 
em 1 ou 2 setores restritos da circunferência do vaso. 
 
 
8.1.11 Nas torres ou outros vasos suportados por saias cilíndricas e que não tenham acesso por 
baixo, não devem ser colocadas válvulas, flanges, conexões roscadas ou ponta chanfrada para solda 
dentro da saia. Caso os bocais de fundo do vaso devam ter válvulas acopladas diretamente ao vaso, 
a disposição deve ser feita como mostra a Figura A.2, para evitar as válvulas dentro da saia. 
 
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8.2 Construção de Bocais e Bocas de Visita 
 
 
8.2.1 Todos os bocais de 2” de diâmetro nominal ou maiores devem ser flangeados, exceto quando 
especificado para solda de topo na tubulação. Os bocais para solda de topo devem ser evitados, 
porém, podem ser adotados para bocais de grande diâmetro ou para pressões elevadas, sendo 
necessária a aprovação prévia da PETROBRAS. Para bocais com diâmetro nominal inferior a 2”, só é 
aceitável o uso de conexões rosqueadas se atendidas todas as seguintes condições: 
 
a) serviço com os seguintes fluidos: água, ar comprimido ou gases inertes; 
b) bocal sem requisitos de teste de impacto. 
 
 
8.2.2 O diâmetro nominal mínimo dos bocais, para qualquer finalidade deve ser de 3/4”. Admite-se 
excepcionalmente bocais rosqueados de 1/2”, apenas para poços de termômetros ou outros 
instrumentos, desde sejam atendidas todas as seguintes condições: 
 
a) serviço com os seguintes fluidos: água, ar comprimido ou gases inertes; 
b) bocal sem requisitos de teste de impacto. 
 
 
8.2.3 Bocais com diâmetros nominais de 1 1/4”, 2 1/2”, 3 1/2” , 5” e 7” não devem ser empregados. 
 
 
8.2.4 Os pescoços dos bocais com diâmetros nominais até 12”, inclusive, devem ser de tubo sem 
costura, a não ser quando construídos de flanges do tipo pescoço longo (LWN) ou de material 
forjado. Para diâmetros nominais de 14”, ou maiores, o pescoço pode ser de: 
 
a) tubo com ou sem costura; 
b) peça forjada; 
c) construído de chapa calandrada com uma única solda longitudinal. 
 
NOTA Nos casos em que a calandragem seja impraticável, devido à espessura, admite-se a 
fabricação por prensagem, com 2 soldas longitudinais, desde que aprovado previamente da 
PETROBRAS. 
 
 
8.2.5 Os pescoços de bocais, quando construídos de tubos em aço-carbono ou baixa liga, devem ter 
as seguintes espessuras mínimas: 
 
a) diâmetro até 2”: série 80; 
b) diâmetro de 3” a 10”: série 40. 
 
 
8.2.6 A projeção externa dos bocais e bocas de visita deve ser a mínima possível, porém suficiente 
para: 
 
a) proporcionar uma distância adequada entre a solda no flange e a solda no casco (ver 
12.2.12 desta Norma); 
b) permitir a desmontagem dos estojos do flange sem danificar o isolamento térmico; 
c) evitar que os estojos ou as porcas fiquem embutidos no isolamento térmico do vaso; 
d) permitir acesso para soldagem do pescoço do bocal no casco. 
 
NOTA Na Figura A.3 mostra uma prática recomendada para a projeção externa dos bocais e 
bocas de visitas, com base nas considerações acima. [Prática Recomendada] 
 
 
8.2.7 Só deve haver projeção interna nos bocais por necessidade de processo ou quando for 
aprovado previamente pela PETROBRAS. 
 
NOTA Os bocais para os drenos e respiros não podem ter qualquer projeção interna. 
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8.2.8 A aresta interna de qualquer bocal sem projeção interna deve ser arredondada. 
 
 
8.2.9 Exceto em casos excepcionais sujeitos à aprovação prévia da PETROBRAS, não são 
permitidos bocais com parafusos prisioneiros (bocais “pad type”), como mostrado nos exemplos das 
Figuras UG-40 (a-1 e a-2) e UW-16.1 (p) do ASME BPVC Section VIII Division 1, ou outros detalhes 
construtivos semelhantes com parafusos prisioneiros. 
 
 
8.2.10 A ligação do pescoço do bocal e da boca de vista ao componente do vaso deve ser sempre 
por solda de penetração total. Da mesma forma, quando for utilizada chapa de reforço, a solda desta 
ao pescoço do bocal ou da boca de visita também deve ser sempre solda de penetração total. 
 
NOTA Bocais soldados externamente ao componente do vaso (tipo “set-on”) somente podem ser 
utilizados com a aprovação prévia da PETROBRAS. 
 
 
8.2.11 Para os vasos construídos com aços de alta resistência (Seção UHT do ASME BPVC 
Section VIII Division 1), exige-se que todos os bocais e bocas de visita tenham reforço tipo integral, 
como mostrado na Figura UHT 18.1 do referido código, não sendo admitidos nenhum dos tipos 
mostrados na Figura UHT 18.2. 
 
 
8.2.12 Utilização de Luvas para Bocais 
 
 
8.2.12.1 Em bocais com diâmetro nominal menor ou igual a 2” podem ser usadas luvas de aço 
forjado, desde que também seja permitido para o tipo de serviços (ver 1.6) do vaso. A ligação da luva 
com a parede do vaso deve ser sempre por solda de penetração total. 
 
NOTA Luvas soldadas externamente ao componente do vaso (tipo “set-on”) somente podem ser 
utilizados com a aprovação prévia da PETROBRAS. 
 
 
8.2.12.2 As luvas devem ser no mínimo de classe 6 000 para solda de encaixe, exceto para 
instrumentos, em que se admitem luvas rosqueadas, desde que sejam atendidas todas as seguintes 
condições: 
 
a) serviço com os seguintes fluidos: água, ar comprimido ou gases inertes; 
b) bocal sem requisitos de teste de impacto. 
 
NOTA As luvas internas não sujeitas à pressão, não precisam atender às condições acima e 
podem ser rosqueadas de classe 3 000. 
 
 
8.2.12.3 O comprimento das luvas deve ser superior a espessura do vaso, sendoas demais 
dimensões conforme ASME B 16.11, de forma a evitar interferência entre a solda do soquete e a 
solda do corpo. 
 
 
8.2.13 É responsabilidade da projetista verificar as tensões na região de ligação dos bocais com o 
costado do vaso, para resistir as cargas externas transmitidas pelas tubulações, providenciando 
reforços adequados, sempre que necessários. 
 
NOTA Os seguintes métodos são permitidos para verificar as tensões na região de ligação dos 
bocais com o costado: 
 
a) Métodos dos Elementos Finitos (MEF); 
b) de acordo com os WRC Bulletin 107 e/ou WRC Bulletin 297, desde que atenda suas 
limitações de uso. 
 
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8.2.14 Os reforços dos bocais e das bocas de visitas, em nenhum caso podem limitar o teste 
hidrostático ou a pressão máxima de trabalho admissível nas condições novo e frio nem corroído e 
quente, salvo para vasos de pequenas dimensões, cuja espessura seja definida pela mínima 
estrutural. 
 
 
8.2.15 Os reforços dos bocais e das bocas de visita, quando exigido pelo ASME BPVC Section VIII, 
devem ser obtidos por um dos sistemas mostrados na Figura A.4 ou por combinação desses sistemas, 
considerando os requisitos e limitações indicadas nos 8.2.15.1 a 8.2.15.4 e também os requisitos e 
limitações indicadas nos serviços especiais (ver 1.6) em que o vaso estiver enquadrado. 
 
 
8.2.15.1 Anel de chapa soldado ao pescoço tubular e à parede do vaso [Figura A.4 (A)]. Esse 
sistema é permitido para qualquer diâmetro, mas não deve ser usado quando a espessura da parede 
do vaso é igual ou superior a 50 mm. Não é recomendado para serviços em baixa temperatura, 
esferas para armazenamento de gás liquefeito sob pressão, serviços cíclicos, nem serviço com H2. 
 
NOTA Os reforços em anel de chapa devem obrigatoriamente ter um furo de 6 mm de diâmetro, 
com rosca NPT, para respiro e para teste da solda. Para bocais de 10”, ou maiores, deve 
haver 2 furos de Ø 6 mm diametralmente opostos. Não deve ser colocado bujão nesses 
furos, devendo os furos serem deixados abertos e serem preenchidos com graxa. 
 
 
8.2.15.2 Disco de chapa de maior espessura (“insert plate”), soldado de topo no vaso [Figura A.4 (B)]. 
Esse sistema é permitido para qualquer diâmetro e pode ser usado nos casos em que o anel de chapa da 
Figura A.4 (A) não é permitido ou não é recomendado. 
 
 
8.2.15.3 Peça forjada integral [Figura A.4 (C)]. Esse sistema é permitido para qualquer diâmetro, sem 
limitações. 
 
 
8.2.15.4 Pescoço tubular de maior espessura [Figura A.4 (D)]. Esse sistema é permitido, sem 
limitações, para diâmetros nominais até 10”, inclusive, devendo o pescoço tubular ser de tubo sem 
costura ou de tubo forjado (o tubo forjado é preferido para esses casos). 
 
 
8.2.16 Os bocais fechados com flange cego cujo peso seja maior do que 350 N (36 kgf), devem ser 
providos olhal de içamento, turco ou dobradiça para remoção do flange cego cujo posicionamento 
deve ser conforme estabelecido no 8.3. 
 
 
8.2.17 O uso de bocais de fecho rápido só é permitido com a aprovação prévia da PETROBRAS. 
 
 
8.3 Requisitos Adicionais para Bocas de Visita 
 
 
8.3.1 Todas as bocas de visita com a tampa no plano horizontal, abrindo para cima, devem ter um 
turco para a remoção da tampa. As bocas de visita com a tampa no plano horizontal, abrindo para 
baixo, devem ser evitadas sempre que possível; quando forem inevitáveis, deve ser previsto um 
dispositivo seguro para a remoção e manobra da tampa. 
 
 
8.3.2 As bocas de visita com tampa no plano vertical, de classe de pressão até 150, com diâmetro 
até 24”, inclusive, podem ter turco ou dobradiças para abertura da tampa; para classes de pressão 
mais altas, ou maior diâmetro, é obrigatório que haja um turco, não sendo permitidas com tampas 
dobradiças. 
 
 
 
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8.3.3 Para as bocas de visita com tampa no plano vertical devem ser sempre colocados degraus e 
punho de segurança no lado interno do vaso, exceto quando existirem peças internas no vaso que 
impossibilitem ou tornem desnecessários esses degraus. 
 
 
8.3.4 A seleção do tipo de flange para bocas de visita deve atender aos requisitos em 8.4. 
 
 
8.4 Flanges 
 
 
8.4.1 Os flanges devem ser adequados para as condições de projeto e de teste do vaso, 
especificados pelo ASME B16.5 ou B16.47 ou dimensionados pelo ASME BPVC Section VIII. 
 
 
8.4.2 O tipo de flange de bocais, seu faceamento e furação, quando conectados a tubulações e 
instrumentos, devem estar de acordo com as especificações de tubulação e instrumentação 
aplicáveis, exceto quando especificado de outro modo pela PETROBRAS. 
 
NOTA A utilização de flanges dimensionados pelo ASME BPVC Section VIII deve ter aprovação 
prévia da PETROBRAS. 
 
 
8.4.3 Os flanges internos não pressurizados podem ser de face plana e fabricados de chapa 
recortada. 
 
 
8.4.4 Os flanges de diâmetro nominal até 1 1/2”, inclusive, podem ser de um dos seguintes tipos: 
 
a) flange “Long Welding Neck” (LWN); 
b) flange “Welding Neck” (WN) com pescoço sch 160 ou XXS; 
c) flange “Slip-On” (SO) para classe de pressão 150, desde que sejam atendidas todas as 
seguintes condições: 
— serviço com os seguintes fluidos: água não contaminada por substâncias tóxicas, ar 
comprimido ou gases inertes; 
— flange sem requisitos de teste de impacto; 
— bocal com sobrespessura para corrosão até 3 mm (quando a solda estiver em contato 
com o fluido); 
— equipamento sem necessidade de tratamento térmico. 
 
NOTA Em qualquer dos casos acima, os flanges devem ser de aço forjado. 
 
 
8.4.5 Os flanges de diâmetros nominais de 2” e acima, devem ser do tipo WN conforme ASME B16.5 
ou B16.47, de aço-forjado. Outros tipos de flanges são também aceitáveis, desde que atendam as 
condições descritas a seguir nos 8.4.5.1 e 8.4.5.2. 
 
 
8.4.5.1 A utilização de flange do tipo sobreposto (SO) em bocal, com diâmetro nominal de 2” e 
acima, só é aceitável se atendidas todas as seguintes condições: 
 
a) classes de pressão 150 e 300; 
b) flange sem requisitos de teste de impacto; 
c) bocal com sobre-espessura de corrosão até 3 mm (quando a solda estiver em contato 
com o fluido); 
d) equipamento sem necessidade de tratamento térmico. 
 
NOTA Em qualquer dos casos acima, os flanges devem ser de aço forjado. 
 
 
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8.4.5.2 Para diâmetros nominais de 14” e acima é aceitável a utilização dos flanges do tipo anel 
(“ring type”), de aço forjado sem costura, ou fabricados a partir da barra forjada ou de chapa, 
conforme Figuras 2-4 (7) ou (11) do ASME BPVC Section VIII Division 1 ou conforme Figura 
4.16.1 (a) do ASME BPVC Section VIII Division 2, que especificam solda com penetração total entre o 
flange e o pescoço do bocal ou da boca de visita. 
 
NOTA 1 São admitidas também as Figuras 2-4 (8), [8 (a)], (9), [9 (a)], (10) ou [10 (a)] do ASME 
BPVC Section VIII Division 1 e a Figura 4.16.5 do ASME BPVC Section VIII Division 2, 
desde que atendidas todas as seguintes condições: 
 
a) pressão de projeto até 2 000 kPa (290 psi), inclusive; 
b) flange sem requisitos de teste de impacto; 
c) bocal com sobre-espessura de corrosão até 3 mm (quando a solda estiver em contato 
com o fluido); 
d) equipamento sem necessidade de tratamento térmico. 
 
NOTA 2 Os flanges fabricados a partir de barra ou de chapa, de qualquer classe de pressão, devem 
ser obtidos pela usinagem de anéis calandrados ou prensados, tendo, no máximo, 2 soldas 
de topo totalmente radiografadas. Esses flanges devem ter tratamento térmico como exigido 
pelo ASME BPVC Section VIII e as superfícies da chapa original devem ficar paralelas ao 
eixo do flange acabado. Flanges recortados de chapa só podem ser admitidos para partes 
internas do vaso, não submetidas à pressão. 
 
 
8.5Juntas, Acabamento da Face, Estojos e Porcas 
 
 
8.5.1 As juntas, o acabamento da face, os estojos e as porcas de flanges de bocais devem estar em 
acordo com as especificações de tubulação aplicáveis a eles conectados. 
 
NOTA Bocas de visitas e outros flanges de bocais não conectados a tubulação, bem como bocais 
de instrumentação, devem seguir a especificação de tubulação aplicável à região onde os 
mesmos estão instalados no vaso. 
 
 
8.5.2 As faces dos flanges que trabalham com junta de vedação tipo anel (RTJ) devem ter dureza 
30 “Brinell” superior à do material da junta, cuja dureza deve ser conforme a especificação de 
tubulação aplicável. 
 
 
8.5.3 Todos os flanges devem ser instalados em posição, tal que, a vertical ou as linhas N-S e E-O 
do projeto passem pelo meio do intervalo entre 2 furos de parafusos. 
 
 
8.5.4 Quando a face dos flanges dos bocais for do tipo lingüeta e ranhura (“tongue and groove”), a 
ranhura deve ficar no flange do bocal, exceto quando a face do flange do bocal estiver voltada para 
baixo, caso em que a lingüeta deve ficar no flange do bocal. 
 
 
8.5.5 Por razões econômicas e desde que previamente aprovado pela PETROBRAS, permite-se o 
uso de flanges soltos (“lap-joint”) nos bocais dos vasos construídos em aço inoxidável ou em metais 
não ferrosos, com pressão de projeto inferior a 400 kPa (4,1 kgf/cm2) e temperatura de projeto inferior 
a 250 °C. 
 
 
8.5.6 Os flanges internos dos vasos devem ser obrigatoriamente fornecidos com parafusos (ou 
estojos), porcas e juntas. 
 
 
8.5.7 Flanges companheiros de bocais só fazem parte do vaso em casos excepcionais, quando 
expressamente requeridos no desenho do equipamento ou na Requisição de Material (RM). 
 
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9 Suportes 
 
 
9.1 Requisitos Gerais 
 
 
9.1.1 Todo vaso deve ter suporte próprio, não se admitindo que o mesmo seja suportado por tubulações. 
 
 
9.1.2 O detalhe construtivo dos suportes e do olhal de aterramento dos vasos devem estar de acordo 
com a PETROBRAS N-2054. 
 
 
9.2 Vasos Verticais 
 
 
9.2.1 Os vasos verticais podem ser suportados por meio de saias cilíndricas ou cônicas, colunas ou 
sapatas (“lugs”). Sempre que possível, os vasos verticais devem ser suportados por meio de colunas. 
 
 
9.2.2 A seleção do tipo de suporte de vasos verticais deve ser feita de acordo com a Figura A.5, a 
não ser que outras exigências sejam aplicáveis. 
 
NOTA 1 O suporte do tipo saia sempre deve ser usado quando houver possibilidade de vibração, 
como no caso de vasos conectados à compressores. 
NOTA 2 As torres e reatores devem ser suportados por meio de saias. 
 
 
9.2.3 A espessura mínima da saia de suporte deve ser 6,3 mm. Seu material deve ser conforme o 5.7.3. 
 
 
9.2.4 Deve haver sempre possibilidade de acesso à parte inferior do vaso vertical, devendo a altura 
mínima de seu suporte, saia ou coluna, apoiado diretamente em base de concreto, ser definida de 
acordo com os seguintes critérios: 
 
a) o ponto mais baixo do tampo inferior deve ficar pelo menos a 1 200 mm do topo da base 
de concreto, para vaso com diâmetro maior que 800 mm; 
b) o ponto mais baixo do trecho horizontal da tubulação conectada ao tampo inferior deve 
ficar pelo menos a 300 mm do topo da base de concreto. 
 
 
9.3 Aberturas e Respiros da Saia Suporte 
 
 
9.3.1 As saias de suporte devem ter, no mínimo, uma abertura para acesso ao interior da saia. 
 
 
9.3.2 A abertura para acesso ao interior da saia, bem como as aberturas para passagem de 
tubulações através da saia devem ser devidamente reforçadas. 
 
 
9.3.3 O detalhe construtivo das aberturas de acesso, passagem de tubulação e respiros da saia de 
suporte devem estar de acordo com a PETROBRAS N-2054. 
 
 
9.3.4 Os bocais de respiro devem ser posicionados o mais próximo possível da junção com o tampo 
em quantidades e diâmetros conforme a Tabela 9. 
 
 
 
 
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Tabela 9 - Respiros na Saia 
 
Diâmetro interno do vaso (mm) Quantidade de respiros Diâmetro dos respiros 
Até 914 2 3” sch 40 
915 - 1 830 4 3” sch 40 
1 831 - 2 740 6 4” sch 40 
2 741 - 3 660 8 4” sch 40 
3 661 - 4 570 10 4” sch 40 
4 571 - 5 490 12 4” sch 40 
 
 
9.4 Vaso Horizontal 
 
 
9.4.1 O vaso horizontal deve ser suportado por 2 selas metálicas ou berços de construção metálica 
abrangendo, no mínimo 120° de circunferência do vaso. Os berços devem ser situados 
simetricamente em relação ao meio do comprimento do vaso. Um dos berços, chamado de móvel, 
deve ter sempre os furos alongados para chumbadores para acomodar a dilatação própria do vaso. 
 
NOTA As chapas calandradas dos dois berços devem ser soldadas ao casco do vaso por um 
cordão de solda contínuo. 
 
 
9.4.2 A locação dos berços e a verificação do efeito das reações no casco do vaso deverão ser 
realizadas analiticamente (“Design by Rule Requirements”) de acordo com o ASME BPVC Section VIII 
Division 2. 
 
NOTA Para vaso projetado pelo ASME BPVC Section VIII Division 1 as verificações poderão ser 
realizadas o método do ASME BPVC Section VIII Division 2, porém, usando as tensões 
admissíveis correspondentes ao ASME BPVC Section VIII Division 1. 
 
 
10 Itens Internos 
 
 
10.1 O critério de inclusão ou exclusão das peças e acessórios internos sob responsabilidade do 
projetista do vaso é definido na Requisição de Material do Vaso. 
 
NOTA Os acessórios internos devem ser conforme a PETROBRAS N-2054. 
 
 
10.2 Todas as peças internas desmontáveis, com exceção das vigas principais de sustentação de 
bandejas, grades e similares devem ser projetadas de forma que o peso não deve ultrapassar 250 N 
(25 kgf), exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS. Devem também ter dimensões 
tais que possibilitem a fácil passagem através da boca de visita. 
 
 
10.3 Os atracadores, parafusos e porcas dos internos devem ser de material não atacável pelo fluido 
interno de operação do vaso, exigindo-se, como qualidade mínima, os aços inoxidáveis tipos 304 ou 
405. 
 
 
10.4 É obrigatória a colocação de quebra-vórtices em todos os bocais instalados no fundo do vaso, 
com saída vertical, ligados à linha de sucção de bombas. Devem ser colocados também defletores 
internos nos bocais superiores de instrumentos de nível em vasos verticais, bem como quebra-jatos 
nos bocais de entrada de líquido, onde haja possibilidade de impacto da corrente líquida em partes 
internas ou na parede do vaso. 
 
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NOTA Para bocal ligado à linha de sucção de bomba, que possui saída horizontal deve-se utilizar 
um dispositivo para evitar formação de vórtice. 
 
 
10.5 Tubos e acessórios internos não pressurizados de aço-carbono e aços de baixa liga 
(até 6 % Cr) devem ter as seguintes espessuras nominais e classes de pressão mínimas: 
 
a) tubos até 10” DN: série 40; 
b) tubos acima de 10” DN: 6 mm de parede; 
c) acessórios roscados: classe de pressão 2 000. 
 
 
10.6 Tubos e acessórios internos não pressurizados de aços de alta liga (11-13 % Cr ou acima), 
devem ter as seguintes espessuras nominais e classes de pressão mínimas: 
 
a) tubos até 1 1/2” DN: série 40S; 
b) tubos acima de 1 1/2” DN: série 10S ou fabricados de chapa bitola 12 USS (0,3708 mm); 
c) acessórios roscados: classe de pressão 2000. 
 
 
11 Itens Externos 
 
 
11.1 Fazem parte do projeto do vaso os seguintes acessórios ou componentes externos, que se 
aplicarem em cada caso: 
 
a) chapas de reforço de bocais e de bocas de visita; 
b) anéis de reforço para vasos de paredes finas ou sujeitas à pressão externa; 
c) saia de suporte, colunas ou sapatas de vasos verticais; 
d) berços e selas de sustentação para vasos horizontais; 
e) cantoneiras, barras, estojos, porcas ou outros dispositivospara suporte e fixação do 
isolamento térmico externo; 
f) chapas de ligação, orelhas ou cantoneiras para suporte de tubulação, plataformas, 
escadas ou outras estruturas; 
g) ancoragens para fixação de revestimento contra fogo (“fire-proofing”); 
h) suportes para turcos de elevação da carga; 
i) olhais de içamento e demais dispositivos necessários à movimentação do vaso ou de 
suas partes componentes, durante a montagem ou manutenção; 
j) turcos para as tampas de bocas de visita e outros flanges cegos; 
k) flanges cegos com juntas e parafusos, para bocas de visita, bocas de inspeção e bocais 
flangeados fechados; 
l) detalhe de aterramento elétrico. 
 
NOTA Os acessórios externos devem ser conforme a PETROBRAS N-2054. 
 
 
11.2 Exceto quando especificado em contrário na Requisição de Material (RM), as seguintes peças 
externas não fazem normalmente parte dos vasos de pressão: 
 
a) válvulas e instrumentos de qualquer tipo; 
b) flanges companheiros; 
c) parafusos chumbadores; 
d) material de isolamento térmico; 
e) material de proteção contra fogo; 
f) plataformas, escadas ou outras estruturas; 
g) “template” (gabarito) de localização dos chumbadores. 
 
 
11.3 Os vasos verticais que possuam peças internas desmontáveis devem ter um turco de carga 
colocado no topo, para a movimentação dessas peças internas, sempre que o topo do vaso estiver a 
uma altura superior a 3 000 mm do solo. 
 
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11.4 Em todos os vasos deve ser previsto um meio de acesso permanente, através de escada 
vertical ou inclinada, aos seguintes pontos: 
 
a) bocas de visita cuja linha de centro esteja a mais de 3 000 mm do solo; 
b) válvula de segurança ou de alívio instaladas no próprio vaso; 
c) instrumentos de medição de nível; 
d) instrumentos ou equipamentos que devem ter leitura ou operação local ou inspeção 
freqüente. 
 
NOTA Outras formas de acesso a esses pontos só podem ser utilizadas desde que expressamente 
especificado ou permitido pela PETROBRAS. 
 
 
12 Projeto de Fabricação 
 
 
12.1 Requisitos Gerais 
 
A fabricação do vaso deve obedecer aos requisitos do ASME BPVC Section VIII e das PETROBRAS 
N-268 e N-269. 
 
 
12.2 Soldas 
 
 
12.2.1 Todas as soldas submetidas aos esforços de pressão, no casco e nos tampos, devem ser de 
topo, de penetração total, feitas pelos 2 lados e radiografáveis. Quando a solda interna for 
impraticável, pode ser feita apenas a solda externa, adotando-se um método que garanta a qualidade 
da raiz da solda, respeitando o que prescreve o 4.7. 
 
 
12.2.2 As soldas dos pescoços dos bocais e das bocas de visita ao vaso devem também ter 
penetração total. Quando, devido à grande espessura da parede, essa disposição for impossível, o 
projeto da ligação soldada deve ser submetido à aprovação prévia da PETROBRAS. 
 
NOTA A solda da ligação do pescoço dos bocais e bocas de visita com o costado de vasos de 
pressão pertencentes a sistemas de compressores alternativos deve ser projetada para ser 
100 % radiografável ou examinada por meio de ultrassom registrável (“phased array”). Este 
requisito de exame deverá constar na lista de notas do desenho do equipamento. No caso 
de equipamento em aço inoxidável austenítico, o procedimento de exame deverá ser 
previamente aprovado pela PETROBRAS. 
 
 
12.2.3 As soldas entre materiais que tenham “P-number” diferentes só são permitidas com aprovação 
prévia da PETROBRAS. 
 
NOTA Exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS, essas soldas dissimilares devem 
ser colocadas fora do contato do fluido contido no vaso, e também fora da parede de 
pressão do vaso. 
 
 
12.2.4 O projeto para fabricação do vaso deve indicar claramente a localização de todas as soldas 
no casco e nos tampos do vaso. 
 
 
12.2.5 As soldas do casco e dos tampos devem ser dispostas de tal forma que não interfiram com: os 
suportes do vaso; suportes de tubulação; com as peças internas e externas soldadas ao vaso; com os 
bocais; com as bocas de visita e nem com respectivos reforços de bocais e bocas de visitas. 
 
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26-A 
 
NOTA 1 As soldas do casco que ficarem ocultas por chapas de reforço, suportes de tubulação e 
peças internas e externas soldadas ao vaso só são permitidas com aprovação prévia da 
PETROBRAS e devem ser esmerilhadas, examinadas por partículas magnéticas ou líquido 
penetrante e totalmente radiografadas. 
NOTA 2 São proibidas soldas longitudinais na geratriz inferior do casco do vaso horizontal. 
NOTA 3 As selas do vaso horizontal devem também ser localizadas de maneira a não interferirem 
com as soldas circunferenciais do vaso e que permitiram a inspeção integral dessas soldas. 
 
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12.2.6 Todas as soldas devem estar em tal posição que seja possível a sua inspeção sem haver 
necessidade de desmontagem de peças internas do vaso. 
 
 
12.2.7 Nos vasos verticais, a solda da saia ao casco do vaso deve ser localizada de forma que não 
interfira com a solda do casco ao tampo inferior e permita a inspeção dessa solda. 
 
 
12.2.8 Em vasos com diâmetro menor que 2 000 mm, só se admite uma única solda longitudinal por 
anel. Para diâmetros iguais ou superiores a 2 000 mm devem ser usadas chapas de comprimento 
comercial, só sendo admitidas chapas menores para acerto. Em ambos os casos deve haver uma 
defasagem mínima de 45° entre soldas longitudinais de anéis adjacentes. 
 
NOTA É permitido o uso de anéis forjados para fabricação de casco de vasos. 
 
 
12.2.9 As soldas de olhais e outros dispositivos de içamento devem estar afastadas das soldas 
principais conforme especificado no 12.2.12. 
 
NOTA Onde não for possível evitar a interferência, a aprovação prévia da PETROBRAS é exigida. 
Neste caso a solda do casco deve ser esmerilhada e examinada com partículas magnéticas 
ou líquido penetrante antes da soldagem de olhais e outros dispositivos de içamento. 
 
 
12.2.10 Com o objetivo de evitar frestas, todas as soldas em ângulo (“fillet weld”) de peças ligadas ao 
casco externamente devem ter um cordão contínuo de selagem. 
 
NOTA As peças sobrepostas em vasos que operam em temperatura igual ou superior à ambiente 
devem ter um furo de respiro com diâmetro de 6 mm na parte inferior. 
 
 
12.2.11 Todas as soldas de peças ligadas ao casco internamente devem ter um cordão de selagem, 
com uma interrupção de 10 mm na parte inferior. 
 
 
12.2.12 A distância entre as bordas de 2 soldas de penetração total e paralelas, em qualquer caso, 
não deve ser menor que 3 vezes a espessura da chapa mais fina, com o mínimo de 50 mm. 
 
 
12.2.13 A mesma sobre-espessura para corrosão especificada para o vaso deve ser acrescentada à 
dimensão mínima da garganta das soldas em ângulo. Fazem exceção a essa regra as soldas em 
ângulo de filete completo (“full fillet weld”), para as quais esse acréscimo já é uma decorrência da 
geometria da solda. 
 
 
12.3 Tratamento Térmico Após Soldagem (TTAS) 
 
No projeto dos vasos de pressão devem ser especificados e exigidos os tratamentos térmicos 
previstos pelo ASME BPVC Section VIII ou quando exigido pelo serviço em que o vaso estiver 
enquadrado (ver 1.6). Aplicam-se os requisitos adicionais descritos nos 12.3.1 a 12.3.4. 
 
 
12.3.1 Qualquer condição alternativa de TTAS do ASME BPVC Section VIII Division 1 e Division 2, 
que permita a redução da temperatura deve ser previamente aprovada pela Petrobras. 
 
 
12.3.2 O tratamento térmico de alívio de tensões de soldas entre materiais dissimilares deve atender 
aos requisitos do material que exigir condições mais rigorosas. As propriedades mecânicas 
requeridas devem ser aferidas nos testes efetuados na qualificação do procedimento de soldagem. O 
procedimento para o alívio de tensões de soldas entre material ferrítico

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