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PROJETO DE REFRIGERAÇÃO ATUALIZADO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA CÂMARA FRIGORÍFICA PARA 
CAMARÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2016 
 
 
CAROLINA ZANINI OLIVEIRA 
RAFAEL OLIVEIRA INÁCIO 
VALTER SOUTO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA CÂMARA FRIGORÍFICA PARA 
CAMARÃO 
 
 
 
 
Projeto realizado no período 2016.1 como 
requisito de avaliação da disciplina Refrigeração 
na Indústria de Alimentos, do curso de graduação 
em Engenharia de Alimentos, do Centro de 
Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba, 
sob a orientação da professora Dra. Joselma 
Araújo de Amorim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2016 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5 
2 OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 7 
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................ 8 
3.1 Social e econômica ................................................................................................................... 8 
3.2 Nutricional ............................................................................................................................... 8 
3.3 Tecnológica .............................................................................................................................. 8 
3.4 Ambiental ................................................................................................................................ 9 
4 DADOS DE ENTRADA DO PROJETO ................................................................................................. 9 
4.1 Processo ................................................................................................................................... 9 
4.2 Produto ...................................................................................................................................10 
4.3 Condições climáticas da cidade de Canguaretama-RN .............................................................11 
4.4 Condições de estocagem ..........................................................................................................11 
4.5 Fluxo de entrada e de saída do produto na câmara ....................................................................11 
4.6 Tempo de estocagem ...............................................................................................................12 
4.7 Capacidade de estocagem na câmara........................................................................................12 
4.9 Fluido refrigerante ...................................................................................................................12 
4.10 Temperatura e pressão de evaporação ....................................................................................13 
5.1 Câmara de estocagem ..............................................................................................................15 
6.1 Câmara de estocagem ..............................................................................................................15 
6.1.1 Volume interno da câmara de estocagem (Vi) ....................................................................15 
6.1.3 Dimensões externas ..........................................................................................................16 
7 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA DE ESTOCAGEM .......................................................17 
7.1 Carga térmica devido as paredes, piso e teto (QPPT) ..................................................................17 
7.2 Carga térmica devido às trocas de ar (Qar) ................................................................................17 
7.3 Carga térmica devido ao produto (Qprod)...................................................................................18 
7.4 Cargas térmicas suplementares ................................................................................................18 
7.4.1 Luzes (QL) ........................................................................................................................18 
7.4.2 Pessoas (Qpes) ..................................................................................................................19 
7.5 Carga térmica total diária.........................................................................................................19 
7.6 Capacidade da Unidade Condensadora (UC) ............................................................................20 
7.7 Capacidade dos Evaporadores..................................................................................................20 
8 SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, CONTROLES E ACESSÓRIOS .........................................................21 
8.1 Câmara de congelamento .........................................................................................................21 
 
 
8.1.1 Unidade condensadora ......................................................................................................21 
8.1.2 Evaporador .......................................................................................................................21 
9 LAY-OUT FÍSICO DAS INSTALAÇÕES ...............................................................................................22 
10 CUSTOS ........................................................................................................................................23 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................26 
ANEXOS ............................................................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com a (RISPOA) Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de 
Produtos de Origem Animal (RISPOA) entende-se por “pescado” todos os peixes, crustáceos, 
moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação 
humana (BRASIL, 1984). 
Os camarões marinhos são bastantes cultivados e está em constante crescimento o 
seu desenvolvimento no mundo, atualmente, os camarões marinhos, consistem na única 
alternativa para suprir a demanda econômica na produção pesqueira. E com isso, a 
carcinicultura tem apresentado crescimento anual superior a 10% (WALDIGE & CASEIRO, 
2003). 
Conforme Rocha (2003), o Brasil é o país com maior potencial mundial para o 
desenvolvimento da carcinicultura. O camarão atualmente está se tornando o principal 
produto com um mercado internacional solidamente estabelecido e em plena expansão. O 
mesmo figura entre as principais mercadorias da balança comercial do agronegócio 
Nordestino, situação que o coloca como um produto importante para o desenvolvimento 
regional. 
Como os pescados são ricos nutricionalmente, é de suma importância a sua 
conservação, para evitar a sua deterioração, pois a deterioração do pescado provém da 
atividade metabólica de microrganismos e de processos bioquímicos indesejáveis. Logo, na 
sua preservação são utilizados alguns processos físicos de controle, tais como: a desidratação, 
refrigeração, congelamento, pasteurização e esterilização (OGAWA; MAIA, 1999).A aplicação de baixas temperaturas na conservação de alimentos é um método antigo 
e de conhecimento das civilizações pré-históricas. Estes utilizavam o gelo no preparo de 
bebidas e alimentos gelados, bem como: chá, água e outros, e para conservar os animais 
caçados, para posterior consumo (SOUZA et. al, 2013). 
A utilização do frio permitiu a indústria de alimentos um avanço tecnológico no 
armazenamento e transporte de produtos perecíveis, de forma que estes puderam manter suas 
qualidades nutricionais e sensoriais durante um tempo mais prolongado. (SOUZA et.al, 
2013). 
Nesse sentido, os alimentos podem ser submetidos a diversos métodos de 
conservação. Por isso, a temperatura é um dos fatores mais importantes na conservação dos 
alimentos, e o uso de temperatura inadequada pode causar um efeito contrário. 
6 
 
Existem dois tipos de conservação por frio: a refrigeração e o congelamento. Cada 
um se adéqua ao tipo de alimento e ao tempo de conservação necessária. Na refrigeração, a 
temperatura da câmara fria de conservação dos alimentos dificilmente é inferior a 0 ºC, 
podendo ser empregado uma temperatura de até 10 ºC, fazendo com que o alimento tenha um 
tempo de vida útil de dias ou semanas (BRANDÃO, 2007). 
Já no congelamento, a temperatura da câmara fria cai de 0 ºC e varia de acordo com 
as particularidades de cada alimento a ser armazenado, evitando-se assim, o crescimento 
microbiano e retardando o processo metabólico dos alimentos, no qual terá um tempo maior 
em seu armazenamento, comparado com a refrigeração. Com isso, pode-se dizer que o 
congelamento conserva a qualidade do alimento até que ele seja consumido, preservando o 
seu sabor, sua textura e o seu valor nutricional, em função disso, sua aplicabilidade vem 
aumentando cada vez mais mundialmente (BRANDÃO, 2007). 
Nas indústrias de alimentos, geralmente os sistemas frigoríficos são aplicados tanto 
no processamento e estocagem dos produtos, quanto no transporte. Para que os alimentos 
estejam devidamente resfriados, a temperatura correta é entre 0ºC e 7ºC. E para o 
congelamento total, a temperatura dever estar abaixo de -18ºC. Existem três sistemas de 
refrigeração: os sistemas por absorção; os sistemas por efeitos termoelétricos e os sistemas 
por compressão a vapor, sendo este último o mais amplamente utilizado (BRANDÃO, 2007). 
 
 
7 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
Este projeto dedica-se a implantação de uma câmara frigorífica para o armazenamento 
de camarão, destinada a congelar até 500 Kg, em batelada, e à estocagem de até 2000 Kg de 
camarões. Localizada na cidade de Canguaretama – RN, que visa atender os princípios de 
estocagem e conservação do produto para estabelecimentos desta cidade, bem como cidades 
vizinhas. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
a) Determinar agente de condensação e fluido refrigerante do sistema frigorífico; 
b) determinar temperatura e pressão de evaporação e condensação do fluido refrigerante para 
as características da câmara; 
c) calcular a espessura do isolamento térmico; 
d) calcular a dimensão da câmara; 
e) calcular a carga térmica da câmara; 
f) capacidade da unidade condensadora; 
g) capacidade dos evaporadores; 
h) selecionar equipamentos de controle e acessórios; 
i) determinar os custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
3.1 Social e econômica 
 
O projeto de instalação da câmara frigorífica para congelamento e estocagem de 
camarão, tem como principal interesse promover o beneficiamento ao consumidor, 
assegurando-lhe a qualidade do produto final, fazendo com que os revendedores de camarão 
tenha o conhecimento da sua correta comercialização. 
Economicamente, a realização deste projeto irá agregar valor comercial ao produto, 
devido a conformidade deste com a legislação e consequentes aspectos de qualidade 
higiênico-sanitárias e irá oferecer melhorias nas condições de trabalho dos funcionários e 
proprietários de estabelecimentos e também promoverá uma qualificação na área de atuação 
dos mesmos. 
 
3.2 Nutricional 
 
O camarão é utilizado na alimentação humana pois se trata de um alimento altamente 
nutritivo, rico em proteínas, gorduras e vitaminas. Alimentos submetidos ao congelamento, 
ficam integralmente conservados, mantendo assim, as suas propriedades nutricionais. Nesse 
sentido, a implantação de uma câmara frigorífica irá preservar o camarão, de forma que 
quando congelado corretamente, não permitirá alterações de suas características próprias, 
alcançando uma comercialização segura e evita perdas na produção. 
 
3.3 Tecnológica 
 
A instalação da câmara frigorífica será favorável à agregação de valores ao pescado 
devido à melhoria das condições higiênico-sanitárias de armazenamento, prologando a sua 
vida útil logo após a despesca e permitirá o alcance de um mercado consumidor em regiões 
mais distantes. 
 
 
9 
 
3.4 Ambiental 
 
A fim de evitar impactos ao meio ambiente, optamos por utilizar na instalação deste 
projeto, o fluido refrigerante R404-a, a base de hidrofluorcarboneto (HFC) que não destrói a 
camada de ozônio e contribui com menor potencial para o efeito estufa. 
 
4 DADOS DE ENTRADA DO PROJETO 
 
4.1 Processo 
 
O processo de beneficiamento do camarão se dá pelas etapas da figura abaixo, 
 
Figura1 – Fluxograma do processo de beneficiamento do camarão 
 
 
O camarão é recebido fresco, acondicionado em caixa monobloco plástica ou em 
caixa isotérmica. Em seguida o mesmo é inspeciona do para verificar se reúne características 
sensoriais que permita ou não o seu processamento, observando e anotando a procedência do 
mesmo como medida de controle. Após o exame sensorial o camarão é lavado em tanque de 
Recepção Seleção/Asepsia Classificação 
Branqueamento Embalagem Congelamento 
Estocagem Expedição 
10 
 
aço inox, com água resfriada e clorada a 5ppm, no mínimo. Depois de lavado, o camarão é 
acondicionado em caixas vazadas e pesado sem gelo. 
O processo de beneficiamento começa com uma análise amostral do produto para 
controle de qualidade. Logo em seguida o produto é recebido e processado de acordo com a 
necessidade e o tipo de camarão a ser produzido. Passando, inicialmente, por uma esteira na 
qual é lavado, o camarão segue para uma esteira classificadora onde será separado de acordo 
com o seu tamanho. 
Uma vez classificado por tamanho o camarão é descabeçado manualmente numa 
mesa com esteiras sanitárias, dotadas com torneiras individuais, e bancadas de inox com saída 
continua para resíduos através da parte inferior da esteira. O camarão descabeçado e segue 
para uma esteira onde é descascado numa mesa com esteiras sanitárias dotadas de torneiras 
individuais, com saída para resíduos através da parte inferior da esteira. Descascado, uma 
escaldadura em água fervente com sal, de 2 a 3 minutos, depois os camarões são resfriados 
rapidamente e enxutos. 
Após ser descascado, é pesado em caixa de papelão (embalagem primária) com peso 
líquido de acordo com o especificado (250, 400 ou 500 gramas), impresso com as 
características do produto (tipo, peso líquido, classificação, data e lote). Agora, o camarão 
pesado e embalado segue para um túnel de congelamento, a uma temperatura de -35ºC por um 
período de 14 a 16 horas. 
Saindo do túnel, os pacotes de camarão são colocados em caixas de papelão de 10 kg 
e vão para a estocagem separada por lotes e paletizados arrumados em suspensão para uma 
boa circulação do frio em temperatura inferior a -25ºC. A expedição ocorre em uma sala onde 
os caminhões possam estacionar para o embarque do produto e transportados com 
temperaturainferior a 5ºC. 
 
4.2 Produto 
 
O camarão percorre um longo caminho desde sua captura até sua venda. Um produto 
altamente perecível que inicia a se deteriorar instantes após sua morte e apresenta facilidade 
de contaminação. Devido a isso, deve-se congelar o camarão mais breve possível ou submeter 
uma imediata redução da temperatura, próximo a temperatura de congelamento através de 
gelo. 
11 
 
O abaixamento da temperatura é um dos fatores mais importantes na conservação 
dos pescados, pois a velocidade de proliferação das bactérias e as reações químico-
enzimáticas envolvidas no processo de autólise, dependem principalmente da temperatura. O 
resfriamento pode até manter as características do pescado em seu estado original, mas o 
tempo de vida útil do produto é curto (MACHADO, 1989, OGAWA E DINIZ, 1999). 
A carcinicultura movimentou cerca de R$ 2 bilhões em 2014 e gera hoje em torno de 
50 mil empregos diretos e indiretos. A produção atual é estimada em 76 mil toneladas/ano, 
mas esse volume pode ter significativa expansão nos próximos anos (ABCCAM, 2016). 
O desenvolvimento da carcinicultura no Brasil e a crescente necessidade de 
qualidade para atender às exigências do mercado externo, há uma grande preocupação das 
empresas produtoras de camarão cultivado ou extrativo com a cadeia do frio, desde a captura 
até o carregamento do container na hora do embarque (ABCCAM, 2016). 
 
4.3 Condições climáticas da cidade de Canguaretama-RN 
 
Foi escolhido o município de Canguaretama que se situa na faixa litorânea 
meridional do estado do Rio Grande do Norte, ao sul da capital, Natal, com uma temperatura 
média anual de 25,6°C (Tabela 1) e na vegetação do município há a predominância das 
florestas subcadacifólias e dos manguezais. 
Tabela 1 – Condições climáticas na cidade de Canguaretama-RN 
 Tmáx. (°C) Tmín. (°C) Patm (kPa) UR (%) Velocidade do vento (km/h) 
30,8°C 21,5 1015 77-87 20,00 
Fonte: Clima tempo. Disponível em: <www.climatempo.com.br>. Acessado em 08/10/2016. 
 
4.4 Condições de estocagem 
 
Depois do processamento, os camarões descascados entrarão na câmara frigorífica 
com uma temperatura média de -18ºC e será armazenada a uma temperatura entre -25ºC, e 
uma umidade relativa de 90-95% por um período de um a doze meses. 
 
 
4.5 Fluxo de entrada e de saída do produto na câmara 
 
12 
 
Seu fluxo diário de entrada será de 400 kg, de forma batelada, onde serão 
adicionados 100 kg por vez. Já seu fluxo de saída dependerá da demanda comercial. O projeto 
da câmara tem capacidade máxima de 4000 kg de camarão, com temperatura de entrada na 
câmara de -18ºC. 
 
4.6 Tempo de estocagem 
 
Os camarões terão um período máximo de estocagem de 365 dias (12 meses), assim 
sendo mantendo as principais características e garantindo a segurança alimentar do produto. 
 
4.7 Capacidade de estocagem na câmara 
 
A câmara tem capacidade para estocagem é de 4000 kg, e com isso, será possível 
armazenar o produto por cerca de 10 dias corridos sem a saída do produto para o comércio, 
devido a sua produção diária é de 400 kg. 
 
4.8 Agente de condensação 
 
Será utilizado ar ambiente com agente de condensação devido ao porte médio das 
instalações, alta umidade relativa da cidade, sob temperatura de cerca de 31ºC. 
 
4.9 Fluido refrigerante 
 
O fluido refrigerante utilizado será o R-404a, a base de hidrofluorcarboneto (HFC) o 
mesmo não degrada a camada de ozônio. É indicado para a substituição do R-502 em 
equipamentos novos que possuam baixa temperatura de evaporação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Figura 1 - Propriedades termodinâmicas do R-404ª 
 
Fonte: LINDE GÁS. 
 
 
 Os dados obtidos do fluido R-404a estão na tabela 2: 
 
 Tabela 2- Dados do R-404a. 
Massa Molecular [g/mol] 
 
97,60 
Temperatura Crítica [°C] 
 
72,15 
Pressão Crítica [KPa] 
 
3,735 
 Ponto de Ebulição Normal [°C] -46,55 
hlv [KJ/Kmol] (pressão normal) 19,55 
 Fonte: AMONEX 
 
4.10 Temperatura e pressão de evaporação 
 
A temperatura do ar no interior câmara de estocagem será de -20°C, logo, a 
temperatura de evaporação (T0) do fluido refrigerante no interior do evaporador será: 
 
Para  0°C, 
 - = 5°C 
 
Logo, 
 
14 
 
 
Para temperatura de evaporação , a pressão de evaporação correspondente, 
obtida na tabela de propriedades termodinâmicas do refrigerante R-404A saturado é de 2,499 
bar (ANEXO 1), correspondente a 249,9 kPa (ANEXO 2). 
 
4.11 Temperatura e pressão de condensação 
 
A temperatura máxima ambiente obtida na literatura para a cidade de Canguaretama 
é de 31°C, logo, a temperatura de condensação do R-404a, no interior do condensador será: 
Para  0°C, 
 - = 9°C 
 
Logo, 
 
 
A partir da temperatura de condensação calculada, , foi obtida a pressão 
de condensação pela tabela das propriedades termodinâmicas do refrigerante R-404a saturado, 
igual a 1832 kPa. 
 
5 CONSTRUÇÃO DA CÂMARA 
 
Uma câmara frigorífica é qualquer espaço de armazenagem, que tenha as suas 
condições internas controladas por um sistema de refrigeração. Para a construção da câmara 
serão utilizadas placas pré-moldadas de poliestireno expandido (EPS) e instalada em local 
protegido da radiação solar, no município de Canguaretama. Optou-se pelo uso de placas pré-
moldadas de poliestireno expandido devido à facilidade e praticidade para montagem, 
desmontagem e ampliação, por possuir acabamento em chapas metálicas que são de fácil 
higienização, não produzir resíduos na montagem e dispensar qualquer tipo de acabamento 
adicional, já que a câmara deve ser instalada de forma prática e ágil. E, também, pelo fato de 
que, quando comparado a outro material como o poliuretano (PUR), por exemplo, apresenta 
menor custo. 
 
15 
 
5.1 Câmara de estocagem 
 
A espessura do isolamento da câmara de estocagem será determinada a partir do 
cálculo prático da espessura do isolamento, dado pela expressão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
onde: 
 Text = Te = Temperatura externa das paredes = 30,8°C; 
 Tint = - 25 °C 
 Q = Perda de calor admissível = 10 W/m² = 8,59 kcal/h.m² 
 
 hint = 7,5 kcal/(h.m².°C)* (com velocidade do ar de 1 m/s; convecção forçada a ar); 
 hext = 7 kcal/(h.m².°C)* 
Fonte: ROSSI. S. J. Notas de aula da disciplina Engenharia de Alimentos III. Capítulos IV e 
V - Câmaras de Estocagem. 
A espessura das placas de EPS obtida pelo cálculo prático é de 18,6cm. 
 
6. CÁLCULO DAS DIMENSÕES DA CÂMARA 
6.1 Câmara de estocagem 
 
Base dos cálculos: 
 4 toneladas de camarão congelado; 
 Densidade de estocagem (em caixas de papelão): 10 kg; 
 Condições do ar: externas (T= 30,8°C; UR = 77-87%); internas (T= -25°C; UR = 
85%). 
6.1.1 Volume interno da câmara de estocagem (Vi) 
 
1 m
3  10 Kg 
Vi  4000 kg 
16 
 
Vi = 400m
3 
 
Adotando-se: 
 Altura (Hint) = 3 m área (A) = 400/3 = 133,3m²; 
 Largura (Lint) = 2m + 2 m espaço de corredores e separação das paredes; 
 Comprimento (Cint) = A/L= 133,3/4 = 33,32 m 
 
 
Figura 2. Representação das instalações dos sistemas de refrigeração (sem escala), com 
destaque da câmara de estocagem. 
 
 
6.1.3 Dimensões externas 
 
Adotando-se as espessuras encontradas no item 5.2 deste projeto, tem-se que: 
 Lext= 4 m+0,186 m= 4,18 m 
 Cext= 33,3+0,186 m= 33,48 m 
 Hext= 3 m+0,186m= 3,18 m 
 Aext= (Lext).(Cext) = 4,18 m . 33,48m = 139,94 m
2
 
 
 
 
 
 
17 
 
7 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA DE ESTOCAGEM 
 
7.1 Carga térmica devido as paredes, piso e teto (QPPT) 
 
 Adotando-se a orientação N/S/L/O referida na Figura 2; 
 Supondo-se câmara com teto protetor adicional, de uso moderado, sem antecâmara e 
pintadas externamente na cor branca, paredes tais que: 
 
U = 0,15 kcal/(h.m
2
.°C) (Paredes Norte, sul, leste e oeste, piso e teto) 
 
Parede norte: Q = (0,15).(33,48 x 3,18).[30,8-(-25)] = 878,3 kcal/h 
Parede sul: Q = (0,15).(33,48 x 3,18).[30,8-(-25)] = 878,3 kcal/h 
Parede leste: Q = (0,15).(3,18x4,18).[30,8+3,08-(-25)] = 117,32 kcal/h 
Parede oeste: Q = (0,15).(3,18x4,18).[30,8+3,08-(-25)] = 117,32 kcal/h 
Teto: Q = (0,15).(4,18x33,48).[30,8-(-25)] = 1171,35 kcal/h 
Piso: Q = (0,15).(4,18x33,48).[30,8-(-25)] = 1171,35 kcal/h 
Total: QPPT = 4.333,94 kcal/h = 104.014,55 kcal/dia 
 
7.2 Carga térmica devido às trocas de ar (Qar) 
 
 Supondo mar (kg/dia) desconhecida, sem antecâmara e de uso moderado; 
 Sendo Vi= 400m
3
= 14125,9 ft
3
, e utilizando dados da tabela do Anexo 2. 
Utilizando os dados psicrométricos do ar externo (Anexo 3) e do ar interno da câmara 
de estocagem: 
mar = n x Vi/ve 
mar = 3,14 x 400 /(0,978)  mar = 1284,25 kg de ar/dia 
18 
 
 hext = 94,1 kJ/kg 
 hint = -24,3 kJ/kg 
 
Portanto: 
Qar = mar x (he – hi) = 1284,25 x (94,1-(-24,3))= 152055 kJ/dia x = 36305,83 kcal/dia 
 
7.3 Carga térmica devido ao produto (Qprod) 
 
 
onde, 
QS (calor sensível de resfriamento) = 0 
Q LS (calor latente de congelamento) = 0 
 (calor de respiração do produto) 
 de Qs (calor sensível devido à embalagem do produto) = 0 
, pois o produto já está congelado e na temperatura que se deseja mantê-lo. 
 
7.4 Cargas térmicas suplementares 
 
 7.4.1 Luzes (QL) 
 
As lâmpadas utilizadas no interior da câmara de estocagem serão de vapor de 
mercúrio, ficando estas acesas por um período de 1h/dia. De acordo com o Anexo 4 existe 
uma relação entre lâmpadas incandescentes e lâmpadas de vapor de mercúrio que é, 
aproximadamente, 3. Para lâmpadas incandescentes o índice indicado é de 100 W/30m
2
, ou 
seja, 3,33 W/m
2
, logo, para lâmpadas de vapor de mercúrio, o índice indicado será 1,11 W/m
2
 
(3,33 W/m
2
 / 3). Portanto para calcular o calor gerado por lâmpadas de vapor de mercúrio 
19 
 
durante o período em que estas permanecerem acesas, multiplica-se a área interna da câmara 
por 1,11 W/m
2
. 
 
A = 133,3 m
2
 x 1,11 W/m
2 
A = 147,9 W = 147,9 J/s 
 
Qlamp (lâmpadas) = A x 0,86 kcal/Wh x tempo(h/dia) 
 
Qlamp (lâmpadas) = 147,9 W x 0,86 kcal/Wh x 1 (h/dia) 
 
Qlamp (lâmpadas) =127,19 kcal/dia 
 
7.4.2 Pessoas (Qpes) 
 
Dois funcionários terão acesso à câmara durante um período médio de 1h/dia. Pela tabela 
do Anexo 5, o equivalente do calor de ocupação, para a temperatura de -25°C, é de 
aproximadamente 350 kcal/ h (obtido por interpolação). 
Temperatura (ºC) Equivalente (kcal/h) 
-12 300 
-24 350 
-25 X 
X=354,16 kcal/h 
 
Desta forma: 
Q pessoa = 2 pessoas x (354,16 kcal/h) × (1h/dia) = 708,32 kcal/dia 
Portanto, 
QSUP = 127,19+ 708,32 = 835,51 kcal/dia 
 
7.5 Carga térmica total diária 
 
 
Qo.diário = 4.333,94 + 36305,83 + 0 + 835,51 = 41.475,28 x 1,1 (margem segurança 
acréscimo 10%) = 45622,80 kcal/dia 
20 
 
7.6 Capacidade da Unidade Condensadora (UC) 
 
Qo (UC) = Qo/top,UC , onde top,UC = 22h/dia 
Qo (UC) = 45622,80 kcal/h / 22 h 
Qo (UC) = 2073,76kcal/h 
7.7 Capacidade dos Evaporadores. 
 
Qo (EV) = Qo/top,EV , onde top,EV = 22h/dia 
Qo (EV) = 2073,76 kcal/h 
 
Portanto, como serão instalados dois evaporadores, cada um deles deverá ter capacidade: 
 Qo (EV)’ = Qo (EV) /2 
 Qo (EV)’ = 1036,83kcal/h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
8 SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, CONTROLES E ACESSÓRIOS 
 
8.1 Câmara de congelamento 
 
8.1.1 Unidade condensadora 
 
 Será adotada uma unidade condensadora (UC), com compressor hermético, com 
tempo operacional (top) de 22h/dia. Portanto, de acordo o QoUC = 2073,76 kcal/h, adotaremos 
diante do catálogo da marca Danfoss para unidades condensadoras herméticas tipo Blue Star e 
Compact Line (Anexo 6), a unidade condensadora, modelo HCZ 032 que nas condições 
operacionais (To = -30°C e Tc = 40°C) possui uma capacidade de 2171 kcal/h e potência 
consumida de 1,9 kW. 
 
8.1.2 Evaporador 
 
É necessário um evaporador com tempo operacional (top) de 22h/dia e com capacidade 
de produção de frio de 2073,76 kcal/h, que opera nas condições operacionais (To = -30°C), 
para isso, foi selecionado um evaporador da marca Trineva (Anexo 7), Modelo TRA (D) 1, 
com capacidade de 2406 kcal/h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
9 LAY-OUT FÍSICO DAS INSTALAÇÕES 
 
Nas Figuras estão apresentadas, a vista superior da disposição interna da câmara 
frigorífica e a vista frontal da disposição externa da câmara frigorífica, respectivamente. 
 
 
 
 
23 
 
10 CUSTOS 
 
Na Tabela 4 estão expostos os custos da aquisição e instalação dos equipamentos, 
controles, acessórios, tubulação e construção da câmara. 
Tabela 4 - Custos da aquisição e instalação dos equipamentos e construção da câmara 
 
 Na tabela 5 estão descritos os custos da mão de obra adquirida para a construção da 
câmara. 
Tabela 5. Preços da mão-de-obra. 
MÃO-DE-OBRA 
TIPO QUANTIDADE PREÇO 
(R$) 
PEDREIRO 2 920,00 
Item Quantidade Preço Unitário Preço total 
Unidade condensadora Danfoss HCZ 028 1 R$ 2.230,00 R$ 2.230,00 
Evaporador Trineva TRA (D) 0B 1 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00 
Placa pré-moldada 110 mm em EPS (m2) 62 R$ 137,10 R$ 8.500,50 
Refrigerante R-404a (13,6 kg) 1 R$ 390,00 R$ 390,00 
Curva 1/2 90° (unidade) 3 R$ 4,64 R$ 27,84 
Curva 7/8 90° (unidade) 3 R$ 5,38 R$ 16,14 
Porta de correr frigorífica 1 R$ 1.750,00 R$ 1.750,00 
Instalação e montagem - - R$ 7.200,00 
Separador de óleo (unidade) 1 R$ 290,00 R$ 290,00 
Tubo de cobre 1/2" (m) 3 R$ 20,75 R$ 62,25 
Tubo de cobre 7/8" (kg) 3 R$ 42,90 R$ 128,70 
Tubo isolante (m) 3 R$ 17,50 R$ 52,50 
Controlador de temperatura (unidade) 1 R$ 230,00 R$ 230,00 
Válvula de expansão (unidade) 1 R$ 180,00 R$ 180,00 
Válvula solenóide (unidade) 1 R$ 177,00 R$ 177,00 
Visor de líquido (unidade) 1 R$ 39,00 R$ 39,00 
Quadro de comando 600X480X220 – TLA 1 R$ 272,00 R$ 272,00 
Lâmpada fluorescente 2 R$ 12,89 R$ 25,78 
Cortinas de tiras de borracha flexíveis e transparentes 1 R$ 235,00 R$ 235,00 
Luminária tipo tartaruga 60W 2 R$ 13,20 R$ 26,40 
Alvenaria (casa de máquinas) 1 R$ 500,00 R$ 500,00 
VALOR TOTAL R$ 23.906,11 
24 
 
ELETRICISTA 1 750,00 
VALOR TOTAL 1.670,00 
 Na tabela 6 estão descritos os últimos custos da construção, que são os materiais 
utilizados na construção da câmara. 
 
Tabela 6 - Preços dos materiais utilizados no processo 
MATERIAIS 
ITEM QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO (R$) PREÇO (R$) 
PALLETS 6 90,00 540,00 
CARRINHO 
PLATAFORMA 
2 360,00 720,00 
VALOR TOTAL 1.260,00 
 
O custo total de aquisição e instalação dos equipamentos, controles; acessórios e 
tubulação e construção da câmara é de R$26.836,11. 
Obs 1: Todos os valores de equipamentos foram obtidos do seguinte link 
<http://lista.mercadolivre.com.br/>. 
Obs 2: Os demais valores foram obtidos diretamente com o fabricante via e-mail. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRANDÃO, W. N.; Dossiê técnico: Beneficiamentode camarões marinhos. Rede de 
Tecnologia da Bahia – RETEC/BA. Abril, 2007. 
 
BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. RIISPOA: Regulamento da 
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Decreto no 120.691. 
Brasília. 1984. 
 
PEREIRA, Daniela. Importância da cadeia de frio na segurança alimentar de produtos 
congelados e refrigerados. Escola Superior Agrária de Coimbra. Segurança Alimentar. 
2010/2011. 
 
ROCHA, ITAMAR DE PAIVA, and J. A. Rodrigues. "Carcinicultura brasileira." Revista 
da ABCC 5 (2003): 30-45. 
 
SOUZA, M. C.de; TEIXEIRA, L. J. Q.; ROCHA, C. T. da; FERREIRA, G. A. M; FILHO, T. 
L. Emprego do frio na conservação de alimentos. Centro de Ciências Agrárias (CCA). 
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Alegre, ES. 2013. Brasil. 
 
WALDIGE, V.; CASEIRO, A. Indústria de ração: a situação atual e as perspectivas. Revista 
Panorama da Aqüicultura, v.13, p.37-45, 2003. 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 1 - Propriedades termodinâmicas do refrigerante R-404a 
28 
 
 
 
 
Anexo 1 - [Continuação] Propriedades termodinâmicas do refrigerante R-404a 
29 
 
 
 
 
Anexo 2 – Conversão de unidades de pressão 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 3 - Propriedades psicrométricas do ar externo 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 4. Cargas térmicas suplementares 
32 
 
 
 
 
 
Anexo 5. Calor equivalente por pessoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 6. Unidade condensadora – Dados Técnicos 
33 
 
 
 
 
Anexo7. Modelos de evaporador 
34 
 
 
Fonte: http://trineva.com.br/pdfs/catalogo_trineva2013.pdf

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