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RELATORIO DE ESTAGIO MATEMATICA-REGENCIA

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
IRECÊ-BAHIA
2017
“O projeto representa a oportunidade da direção, coordenação pedagógica, professores e comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propões. É o coordenador, o norteador da vida escolar.”
José Carlos Libâneo. 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
EJA – Educação de Jovens e Adultos
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
MEC – Ministério da Educação
PDE – Plano de Desenvolvimento Escolar
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola
PPP – Projeto Político Pedagógico
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................04
4. HISTÓRICO...........................................................................................................05
3. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.........................................05
5. RECURSOS FINANCEIROS..................................................................................06
6. PERFIL DE ALUNOS E FAMÍLIAS........................................................................06
7. OBJETIVO GERAL.................................................................................................07
7.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................07
8. METODOLOGIA.....................................................................................................07
9. MISSÃO..................................................................................................................08
10. VISÃO...................................................................................................................08
11. METAS.................................................................................................................08
12. GESTÃO PEDAGÓGICA.....................................................................................09
13. MARCO SITUACIONAL.......................................................................................10
14. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................10
15. CONCEPÇÃO DE ESCOLA.................................................................................11
15.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM................................................................11
15.2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO E PROPOSTA CURRICULAR......................12
15.3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO........................................................................13
15.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.............................14
15.5. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO........................................................................14
15.6. CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO..........................................................................16
15.7. CONCEPÇÃO DE HOMEM...............................................................................17
16. FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................................... 17
17. PROJETOS..........................................................................................................18
18. ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS......................................................................19
19. NORMATIZAÇÃO ESCOLAR..............................................................................19
20. RESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA....................................................................22
21. CORPO DOCENTE..............................................................................................22
22. GRÊMIO ESTUDANTIL........................................................................................23
23. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................23
REFERÊNCIAS..........................................................................................................25
1. APRESENTAÇÃO 
“... e a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.”
(Paulo Freire)
O Projeto Político Pedagógico determina o que se deseja e o que se recusa. Ele traduz a proposta educativa, pois prevê e dá uma direção à gestão da escola, como também, dá sentido e rumo às práxis pedagógicas, contextualizadas culturalmente. Vasconcelos (2002, p. 169), afirma que “o PPP é o processo que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar”. 
Construído com a participação dos profissionais da escola, da família, dos alunos e da comunidade local. Nele estão presentes as orientações a serem impressas no cotidiano escolar para fazer valer a aprendizagem no diálogo entre os objetos do saber, de modo que o aluno compreenda as diferentes realidades no plano da natureza, da sociedade, da cultura e da vida no contato com conceitos de cada conteúdo e do contexto sócio-histórico-cultural. Objetiva a formação do aluno como ser social autônomo, crítico e com valor humano capaz de reconhecer aspectos como o respeito e valorização da relação humana; a competência e o compromisso com a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual.
2. JUSTIFICATIVA
O Projeto Político Pedagógico pretende atender as necessidades dos alunos no mundo das relações sociais de forma que ele possa produzir e usufruir conhecimentos, bens, valores culturais e morais na relação entre sujeitos que aprendem e ensinam.
3. HISTÓRICO
Esta escola está situada na Rua 13 de Fevereiro s/n, no Bairro São José. Passou a fazer parte da Rede Municipal de Ensino pelo Termo de Convênio de Municipalização firmado em 11/02/2011 entre a Secretaria de Educação do Estado da Bahia e o Prefeito Municipal, à época José Carlos Dourado das Virgens. 
4. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
	Unidade escolar
	Escola Municipal Professor Joel Americano Lopes 
	Endereço
	Rua 13 de fevereiro S/N Bairro São José Irecê-Bahia
	Telefones
	
	E-mail
	escolajoelamericanolopes@yahoo.com.br
	Home-page ou Blog e Site
	escolajoelamericanolopes.blogspot.com.br 
HTTP://escola-joel-americano-lopes.webnode.com
	Cadastro no MEC/INEP
	29064341
	Autorização de funcionamento
	Código – 26.573. Portaria de Autorização nº 1350 D.O. 22/03/88 (não modificada com a municipalização).
	Classificação IDEB
	3.6 em 2013 / 4.2 em 2015
	Modalidades de ensino
	Ensino Fundamental II e EJA (Educação de Jovens e adultos)
	Quantitativo de alunos
	Matutino: 350 Vespertino: 358 Noturno: 175 Total: 883 
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Turno matutino – das 7h15min às 11h45min, os alunos do 6º e 7º anos. 
Turno vespertino – das 13h15min às 17h45min, os alunos de um 7º, 8º e 9º anos. 
Turno noturno – das 19h00min às 22h00min, EJA 1º e 2º segmentos e 6º ao 9º ano.
PARTE FÍSICA 
	Salas de Aula (01 sem estrutura física adequada)
	10 
	Sala de Direção (01 sem estrutura física adequada)
	01
	Quadra Esportiva (01 sem estrutura física adequada)
	01 
	Biblioteca 
	00 
	Sala de Professores 
	01
	Depósito de Merenda (01 sem estrutura física adequada)
	01
	Almoxarifado (sem estrutura física adequada) 
	01 
	Auditório 
	00
	Sala de recursos
	00 
	Banheiro (alunos especiais) 
	01 
	Cozinha 
	01 
	Sala AEE (01 sem estrutura física adequada)
	01
	Banheiro (masculino)
	01
	Pátio Coberto
	01
	Estacionamento
	00
	Banheiro (funcionários)
	02
	Refeitório
	00
	Sala de Coordenação
	01
	Banheiro (feminino)
	01
	Secretaria
	01
	Laboratórios00
	Sala de apoio pedagógico
	00
	
	
	
	
EQUIPE DE TRABALHO
	SERVIDOR PÚBLICO
	QUANTIDADE
	Diretor escolar
	01
	Vice-diretor
	03
	Secretária
	01
	Coordenação pedagógica
	03
	Professores
	43
	Auxiliar administrativo
	03
	Auxiliar de serviços gerais
	08
	Merendeiras
	08
	Inspetor de aluno
	04
	Vigilante
	02
	Porteiro
	01
5. RECURSOS FINANCEIROS 
Provenientes do convênio FNDE/MEC (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/Ministério da Educação e Cultura) através do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola). O Colegiado Escolar administra tais recursos e presta conta ao FNDE no final de cada ano. 
6. PERFIL DE ALUNOS E FAMÍLIAS
Consta nos documentos da escola que 400 alunos matriculados recebem Bolsa Família do Governo Federal. Dentre o total de alunos, uma parte deles reside na Zona Rural e usa o transporte disponibilizado pela Secretaria de Educação do Município. 
Quanto ao pedagógico, conforme cadernetas e fichas de acompanhamento dos 883 alunos matriculados, percebe-se no perfil os seguintes pontos impactantes e que necessitam de intervenção: não realização de atividades, casos de infrequência, descumprimento de regras, não realização de atividades sugeridas, dificuldade em cumprir prazos, ausência de rotina de estudo entre outros. 
7. OBJETIVO GERAL 
Tratar o ensino como instrumento de interação, produção e circulação de novos conhecimentos, com o domínio dos princípios científicos, tecnológicos, artísticos, lógicos, éticos, linguísticos, filosóficos na complexidade histórico-social.
7.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Valorizar o saber, o fazer e as múltiplas inteligências;
Tornar o aluno consciente, participativo e condutor do conhecimento;
Estimular a pesquisa, a reflexão e a ação; 
Compreender a vida nos aspectos sócio afetivos, políticos, econômicos, ambientais entre outros.
8. METODOLOGIA
Análise e discussão com a comunidade escolar sobre a avaliação institucional (diagnóstica) e o PPP anterior. Seguido da (re) elaboração do documento com base nas seguintes proposições: 
Investigação, experimentação, pesquisa: base para a construção do conhecimento;
Ambiente flexível: espaço que respeite diferentes ritmos e estilos de aprendizagem;
Aprendizagem colaborativa: equilíbrio entre atividades individuais e em grupo, presenciais e virtuais;
Metacognição: consciência sobre a forma de aprender, estratégias e técnicas que permitem ao aluno atribuir significado e avaliar sua aprendizagem.
9. MISSÃO
Proporcionar aos alunos um ensino contextualizado que estimule o saber e propicie a construção do conhecimento com postura crítica e analítica que os capacitem para intervir em situações-problema. 
10. VISÃO
Ser reconhecida como escola que possibilita o aprender crítico em meio às diferenças e, em razão disso, possibilita ao aluno um saber útil que possa responder as expectativas de aplicação prática do que ele aprendeu em sala de aula no cotidiano de sua vida.
11. METAS
	METAS
	ESTRATÉGIAS
	Aumentar para 92% o índice de aprovação.
Reduzir a evasão para 3%.
Aumentar para 75% a prática de leitura (Projeto: Leitura na Escola). 
Sensibilizar a comunidade escolar em pelo menos 60% sobre a importância da prática de leitura.
Melhorar a escrita dos alunos.
Unificar as linguagens didáticas sobre a importância dos estudos para a realização pessoal e profissional.
Promover reflexões sobre drogas lícitas e ilícitas.
Promover o diálogo sobre o respeito ao próximo, no intuito de reduzir agressividade, indisciplina e conflitos seguindo as normas regimentais e disciplinares da escola.
 Continuar com o Projeto: Eu vivo a sustentabilidade em defesa do uso sustentável dos bens naturais.
Melhorar os índices de rendimento escolar com o domínio dos conteúdos básicos programáticos.
Utilizar a tecnologia da informação orientada por professores mediante planejamento.
Conscientizar o aluno sobre a importância e continuidade dos estudos.
	Sistematizar técnicas e metodologias diversificadas nos planejamentos para alinhar as práticas de sala de aula com os instrumentos avaliativos no diálogo com os professores. Realizar acompanhamento/intervenções pedagógicas. Buscar a participação dos pais nas atividades escolares. 
Acompanhar a frequência dos estudantes e dialogar com a família. 
Realizar o empréstimo de livros e desenvolver tarefas pontuais envolvendo leitura e escrita.
Dialogar sobre compromisso e importância dos estudos para a vida.
Desenvolver atividades sobre o tema drogas.
Realizar palestras e orientações sistemáticas sobre conduta em variados espaços trazendo para o cotidiano escolar o Regimento Interno. 
 Realizar palestras e seminários.
 Realizar um trabalho intensivo com descritores, simulados e atividades extras.
Utilizar recursos disponíveis. 
Palestra.
12. GESTÃO PEDAGÓGICA
“Planejar é definir o necessário; é realizá-lo sem que o imediato o sufoque.”
(Danilo Gandin)
A ação educativa resulta da organicidade e intencionalidade concebidas no plano de ensino. Isto porque a sistematização das atividades – conjunto orgânico, sequencial, articulado segue uma finalidade: levar o aluno a ter iniciativa; a assumir responsabilidades; a ter atitudes positivas e eficazes que o leve a apreender novos conhecimentos. 
No plano de ensino se considera o espaço, o tempo e os recursos didáticos disponíveis na escola. Esses elementos na ação pedagógica relacionam-se com o regime de colaboração da comunidade escolar desde o planejamento. 
Segundo Gandin (2007, p. 32-34):
Planejar é: elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir essa distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido. 
Desse pressuposto, professores se defrontam com a complexidade e a tensão de responder pela criação de condições que oportunize a formação do aluno em sua multidimensionalidade.
13. MARCO SITUACIONAL
A educação tem caráter abrangente e extrapola os limites de atuação da escola. Diante disso, todos e principalmente, alunos, pais e professores devem cumprir com suas responsabilidades para garantir a aprendizagem.
 
O cuidado da família com os estudos do filho é fundamental, pois é no âmbito familiar que se inicia o processo educativo e de socialização, que leva o indivíduo a incorporar valores e interagir no meio em que vive. 
VALORES NOS QUAIS ACREDITAMOS
Ética - Fundamentada em uma postura íntegra, justa, honesta, valorizando a verdade, o respeito e o diálogo.
Respeito e justiça - Agir sem discriminar as pessoas, tratando-as com imparcialidade e respeito às diferenças individuais. 
Responsabilidade social - Agir de maneira responsável com as questões sociais e ambientais.
Profissionalismo e cooperação - Atuar de forma organizada e planejada, valorizar o trabalho em equipe e a ajuda mútua. 
Confiabilidade - Inspirar segurança e credibilidade.
14. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A educação escolar tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana. Segundo as Diretrizes Curriculares, a proposta pedagógica é pensada e estabelecida a partir da diversidade cultural. Seu avanço depende do espírito aberto do aluno à inovação e ao imperativo de produtivamente nas relações ensino/aprendizagem. 
O aluno faz parte de uma sociedade plena de contradições, carregada de interesses antagônicos que penetram em todos os aspectos da vida social, inclusive na escola. A escola é, portanto, responsável em transmitir o conhecimento, que deve ser entendido aqui como aquele que trata do saber sistematizado sem marginalizar o aluno das classes menos favorecidas. Isto nada mais édo que ciência. Portanto, segundo Veiga (1992) “a escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber”.
Em acordo com o exposto, os princípios teóricos que fundamentam o currículo da Educação Básica, em sua dinâmica social e tecnológica desafiadora, oferecem ao aluno informação com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Este cenário permeia todas as esferas de nossa vida pessoal, acerca dos valores, atitudes e conhecimentos que pautam a vida em sociedade. 
Segundo FREIRE (2003, p. 59), “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. Dessa maneira é importante que tenhamos clareza de que o conhecimento é mediador da existência real e suas ferramentas utilizadas com competência, contribui na busca pela superação da ideologia dominante.
15. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Por si só, escola é um espaço de interações pedagógicas que leva o aluno a experimentar a aprendizagem com manifestações pessoais conscientes no contexto particular e local, em elo com o geral e transnacional através da operacionalidade das linguagens e da transformação dos conteúdos em modos de pensar na vivência com outros sujeitos, na aproximação com o mundo, sociedade, ciência, tecnologia, trabalho, cultura e vida. 
15.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
As ações educativas são planejadas e projetadas para responder as aspirações do aluno (sujeito de direito) em matéria de aprendizagem, com abordagens pedagógicas apropriadas às etapas de ensino; utilização dos recursos da escola e dos espaços sociais e culturais do entorno; contextualização dos conteúdos; diálogo coletivo; parcerias com as famílias, a fim de materializar o respeito à aprendizagem significativa pelo envolvimento com os estudos. 
Para AUSUBEL (1963, p. 58), “a aprendizagem significativa, por definição, envolve aquisição e construção de significados. É no curso da aprendizagem significativa que o significado lógico dos materiais de aprendizagem se transforma em significado psicológico para o aprendiz”. 
Diz o autor que a aprendizagem significativa exige modificação do conhecimento e reconhecimento da importância que os processos mentais têm nesse desenvolvimento quando articula os diferentes campos do saber entre si e os temas contemporâneos. 
15.2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO E PROPOSTA CURRICULAR 
O currículo é definido pelo conjunto de saberes produzido na escola. Ele propõe a formação do pensamento global e sistêmico do aluno e, possibilita a autonomia, a inserção social e a resolução de problemas complexos pertinentes à realidade. Em qualquer aspecto, o currículo privilegia a formação, a inclusão e o acesso dos alunos aos bens culturais e ao conhecimento. 
De acordo com MOREIRA & CANDAU (2008, p. 17), “currículo associa-se assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.” Conforme citação, o currículo pode ser entendido como conteúdos a serem ensinados e aprendidos, experiências de aprendizagem dos alunos, planos pedagógicos, objetivos a serem alcançados por meio do ensino, processos de avaliação, dentre outros aspectos. 
COMPONENTES CURRICULARES – ENSINO FUNDAMENTAL II (REGULAR)
	BASE NACIONAL COMUM
	DISCIPLINAS
	ESPECIFICAÇÕES
	6º Ano
	7º Ano
	8º Ano
	9º Ano
	>>>>>>>>>
	Ciências
	>>>>>>>>>>>>>>>
	03
	03
	03
	03
	>>>>>>>>>
	Educação Física
	01 aula teórica e 01 prática em horário oposto. 
	02
	02
	02
	02
	>>>>>>>>>
	Geografia 
	>>>>>>>>>>>>>>>
	03
	03
	03
	03
	>>>>>>>>>
	História
	>>>>>>>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	>>>>>>>>>
	Língua Portuguesa 
	>>>>>>>>>>>>>>>
	05
	05
	05
	05
	>>>>>>>>>
	Matemática
	>>>>>>>>>>>>>>>
	05
	05
	05
	05
	>>>>>>>>>
	Filosofia
	>>>>>>>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	>>>>>>>>>
	Arte
	>>>>>>>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	>>>>>>>>>
	Inglês
	>>>>>>>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	>>>>>>>>>
	Total de aulas
	>>>>>>>>>>>>>>>
	26
	26
	26
	26
EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	DISCIPLI
NAS
	 ESPECIFICAÇÕES
	1º segmento
	2º segmento
	6º Ano
	7º Ano
	8º Ano
	9º Ano
	Geografia
	>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	02
	02
	História
	>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	02
	02
	Matemática 
	>>>>>>>>>
	04
	04
	04
	04
	04
	04
	Língua Portuguesa
	>>>>>>>>>
	05
	05
	05
	05
	05
	05
	Inglês
	>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	02
	02
	Ciências
	>>>>>>>>>
	03
	03
	03
	03
	03
	03
	Arte
	>>>>>>>>>
	02
	02
	02
	02
	02
	02
	Total de aulas semanal
	>>>>>>>>>
	20
	20
	20
	20
	20
	20
15.3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
‘’Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. ’’
                                        (Paulo Freire)
O processo pedagógico garante oportunidades de educação que conduzem o aluno a um permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, integrada a ciência e a tecnologia. Todos os esforços pedagógicos perseguem uma educação que propicie aprendizagem de competências de caráter geral, no intuito de formar pessoas mais aptas a assimilar mudanças, mais autônomas em suas escolhas, que respeitem as diferenças e superem a segmentação social. 
Numa visão ampla, a educação como direito social e subjetivo se vincula a todas as esferas e dimensões da vida, em função do preparo do aluno para os desafios da modernidade com a aquisição de competências e habilidades relacionadas ao pleno exercício da cidadania e da inserção produtiva: autoaprendizagem; percepção da dinâmica social e capacidade para nela intervir; compreensão dos processos produtivos; capacidade de observar, interpretar e tomar decisões; domínio de aptidões básicas de linguagens, comunicação, abstração; habilidades para incorporar valores éticos de solidariedade, cooperação e respeito as individualidades. 
15.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Modalidade de ensino que possui como fulcro um grande respeito pela história de todos os alunos e de cada um deles. No que concerne ao trabalho na EJA, os professores com seus planos de trabalho desenvolvem atividades em sala de aula por eixos temáticos para que os alunos empreendam a autonomia de aprendizagem, elevem o padrão de habilidades e competências e construam o seu ser em termos individuais e sociais nos espaços interativos da escola e da sociedade.
 Com efeito, trabalhar em EJA é desafiador em todos os aspectos. Na legislação, o § 1º do art. 37 da LDB 9394/96 é claro: Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas (...). 
Neste sentido, o contexto maior, na prática, é atender a necessidades biológicas e de aprendizagem dos alunos e, sobretudo, as vontades e desejos deles na relação com a construção do conhecimento.
15.5. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 
“O valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele.”
A LDB 9394/96, no seu artigo 24, inciso V, alínea A, retrata a utilização da avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno. Equivale a dizer que a avaliação deve ser concebida como um jogo estratégico entre agentes que tem interesses distintos, até mesmo opostos com a intenção de contemplar a aprendizagem. 
Dispõem os (PCNs, 1997. P. 55), que:
A avaliação subsidia o professor com elementos para a reflexão contínua sobre a prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser vistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizarquais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio. 
Acerca do exposto, o ato de avaliar está ligado a três variáveis: juízo de qualidade (mínimo de aprendizado necessário naquilo que foi ensinado); dados relevantes da realidade (deverão ser compatíveis com o objeto a ser avaliado e com os objetivos que se tem) e tomada de decisão (possibilitar a progressão do aluno com a apropriação ativa dos conhecimentos relativos a um dado conteúdo). 
Os instrumentos de avaliação deverão ser variados (pesquisa, seminário, oficinas, observação e registro, resenha, portfólio, prova multidisciplinar, autoavaliação, entre outras que o professor julgar conveniente) e utilizados como meio de verificação que levem o aluno ao raciocínio, registro, hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa e à criatividade.
AVALIAÇÃO NA EJA
Organizada a partir de eixos temáticos. Tem como proposta metodológica a Pedagogia de Projetos com trabalho coletivo e interdisciplinar. A avaliação é processual, cujos métodos e ações traduzem em avaliação emancipatória, em contraposição à avaliação classificatória e seletiva. 
Devido a sua importância no processo de mediação, a avaliação da aprendizagem explora a convergência e a integração entre os conteúdos, tendo como base a perspectiva de construção do conhecimento e o favorecimento da interação entre sujeitos envolvidos com o processo educativo. 
RECUPERAÇÃO PARALELA
Mediante oficinas pedagógicas: linguagem, lógica matemática, arte e cultura, literatura e habilidades de estudo.
CONSELHO DE CLASSE
Ele é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos. Tem autonomia para propor medidas que viabilizem melhorar o aproveitamento escolar; estabelecer planos viáveis de recuperação; decidir sobre aprovar ou conservar o aluno. 
15.6. CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
As políticas governamentais desde o início de nossa historicidade tem um caráter essencialmente tendencioso e restritivo na conjuntura educacional. Somos herdeiros de Leis com princípios até bastante democráticos, porém é na forma de sua aplicabilidade que as restrições se revelam.
A LDB indica a possibilidade de pessoas com necessidades educacionais especiais ocuparem as salas de aula do ensino regular comum. Porém, nesta direção, existe uma carga ideológica abrangente na política da educação inclusiva que tenta a qualquer custo, sem levar em conta que da posição de mediador, nem sempre o professor está habilitado para estruturar as interações educativas frente à diversidade de alunos e situações que, às vezes, exige o desafiar; outras vezes, dirigir; e outras, seguir com intervenções diferenciadas, coerentes com o que está presente no Plano das Diretrizes Operacionais que regulamentam a Política Nacional de Educação.
O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional especializado e regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394/96. Propõe também resgatar o sentido da Educação Especial expresso na Constituição Federal de 1988 que define a oferta do atendimento educacional especializado – AEE em todas as etapas, níveis e modalidades, preferencialmente no atendimento à rede pública de ensino.
Inclusão é estar com, é interagir com o outro e, mais, reconhecer o outro. A educação inclusiva é para acolher todas as pessoas, sem exceção. Porém, “o problema é que a legislação e as portarias do Ministério da Educação e do Desporto não são muito claras ao tratar da inclusão da população com necessidades especiais no sistema de ensino regular, favorecendo com isso as interpretações dúbias”.
Incluir é possibilitar aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. 
O trabalho inclusivo busca a consideração ao outro, a valorização do que o outro é, e o que o outro pode ser, pois o aluno especial faz parte de uma realidade maior, que é fortalecer seu querer, seu fazer e seu poder, mesmo naquilo em que se assemelham. Ele ainda é modesto, por vezes, incompleto e revela a pouca habilidade para lidar com as diferenças. 
Enfatiza Mantoan que a inclusão “exige preparo e envolvimento de seus profissionais, projetos educacionais, mas completos, capacidade de adaptação do currículo a necessidades específicas dos alunos e maior provisão de recursos educacionais”. Reforça a autora que “a inclusão na escola regular necessita de apoio legal, que será o respaldo para esta linha de atuação concretizando-se através de ações realizadas somente por meio de formulações legais”. Nada de extremos.
15.7. CONCEPÇÃO DE HOMEM
Ser que reconhece a unilateralidade de seu ponto de vista no exercício humano de suas qualidades físicas e psíquicas e, que move e remove situações de acordo com sua vivência. Dotado de grande bagagem cultural e sentimentos enraizados desde sua origem. Agente transformador, criativo e capaz de solucionar problemas.
Para Freire “o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação homem – mundo, sujeito – objeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis”. É refletindo sobre seu ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito diferenciado pelas suas ideias, que, cumulativas, modificam uma realidade em prol da vida mais tranquila na sociedade em que vivemos.
 16. FORMAÇÃO CONTINUADA 
Oportuniza o aperfeiçoamento do professor. Enfatiza FREIRE (2000, p.43), que “na formação dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática.” Conforme o autor, a formação deve acontecer dentro de uma perspectiva humanizadora tendo em vista a busca de um perfil profissional: autônomo, empreendedor e que saiba trabalhar em equipe nos dias atuais, caracterizados pela produção de conhecimentos e tecnologia em quantidade e rapidez vertiginosas. 
Um ponto que merece ser destacado em relação a formação de professores é a condição dada para que ele traduza os conteúdos a ensinar em objetivos de aprendizagem; gerencie a progressão das aprendizagens; conceba situações-problema ajustadas aos níveis e possibilidades dos alunos; explicite a relação entre trabalho escolar e conhecimento; desenvolva a capacidade de autoavaliação.
A formação de professores está intrinsecamente ligada a pesquisa, já que é através de uma análise crítica da sua prática que o professor toma consciência de dimensões e questões anteriormente ignoradas. Nesse aspecto, afirma Candau (1997, p. 51-68), que três aspectos devem ser considerados: “a escola, como lócus privilegiado de formação; a valorização do saber docente; e o ciclo de vida dos professores”. 
Paralelo a isso, uma boa formação de professores é aquela que seja contínua e acompanhe a prática a partir das necessidades reais do cotidiano escolar do professor; depois, se incumbe de valorizar o saber docente, ou seja, o saber curricular e/ou disciplinar, mais o saber da experiência; por fim, valorizar e resgatar o saber docente construído na prática pedagógica (teoria + prática).
17. PROJETOS 
A finalidade deles é despertar no aluno o interesse por literatura, tecnologia, raciocínio lógico, arte e cultura e, ao mesmo tempo, atribuir significado aos estudos, tomar decisões durante as etapas de ensino, interagir com o grupo, realizar tarefas e socializar produções conectadas com os conteúdos científicos e culturais presentes na organização curricular da escola. São eles:
Leitura na escola;
Eu vivo a sustentabilidade;
Descobertas científicas;
Conservação do ambiente escolar;
Sala de informática;
AÇÕES 
Implantação dos projetos;
Acompanhamento dos alunos faltosos;
Visita quinzenal a casa dos alunos faltosos;
Leitura em sala de aula para aprender nos campos de Ciências, Matemática, História e assim por diante em busca da compreensão das relações entre problemas atuais eo desenvolvimento científico;
Reuniões pedagógicas para o ajuste das avaliações com simulados a partir de descritores;
Pedagogia centrada no aluno e não apenas no conteúdo;
Estudos nos planejamentos sobre as práticas interdisciplinares;
Reorganizar a ação docente e discente nos encontros pedagógicos e nos planejamentos;
Revitalização das atividades do Grêmio Estudantil e da Rádio da Escola;
Apresentações artísticas e culturais com exposição de trabalhos sobre os conteúdos aprendidos pelos alunos;
Gincana de conhecimento;
 
PROJETO MAIS EDUCAÇÂO
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
OFICINAS
  Preparação para avaliações externas;
  Matemática;
  Ciências;
  Português;
  Literatura e Redação.
18. ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS
Carnaval; páscoa; festa junina; dia da leitura municipal; interclasse e gincana. 
ENCONTRO ESCOLA/FAMÍLIA
Desenvolvimento de eventos: palestras, reuniões e atividades recreativas diversas que propiciem a participação e integração escola-família e comunidade.
19. NORMATIZAÇÃO ESCOLAR
 
Respeita cada aluno como ser único e com características individuais. Os conflitos são resolvidos pelo diálogo entre gestão escolar e as partes envolvidas. A família é informada via documento escrito ou por telefone para comparecer a escola. Conflitos graves são encaminhados ao Conselho Tutelar, Polícia Militar, Juizado de Menores e Promotoria da Infância e da Juventude. 
RESPONSABILIDADE DOS FUBCIONÁRIOS
Assinar o ponto diariamente;
Manter atualizados os diários de classe;
Tratar com respeito e cordialidade alunos, pais, colegas e visitantes;
Participar de atividades de caráter cívico e culturais; 
Comparecer às reuniões ou atividades no turno de trabalho;
Agendar no dia de planejamento as tecnologias educacionais;
Evitar o uso do celular em sala de aula; 
Manter postura ética e profissional.
DIREITOS OFICIAIS DE ALUNOS
A criança e o adolescente, de acordo com a Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente usufruem de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. 
Art.53 – A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento da sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II – Direito de ser respeitado por seus educadores. 
III – Direito de contestar critérios de avaliação, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis.
V- Acesso a escola pública e gratuita, próxima de sua residência.
OUTROS DIREITOS 
Participar das aulas e demais atividades promovidas pela escola;
Usufruir do espaço escolar e dos recursos materiais;
Tomar conhecimento da verificação do rendimento escolar e dos resultados obtidos nas avaliações.
Parágrafo Único – É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
DEVERES DOS ALUNOS
Cumprir as determinações criadas coletivamente entre professores e alunos no 1º dia de aula do corrente ano;
Respeitar colegas e funcionários da escola;
Usar vocabulário respeitoso com todas as pessoas no interior da escola;
Não discriminar ou expor a situações embaraçosas colegas, professores e funcionários.
É VEDADO AO ALUNO
Portar estiletes ou similares cortantes, objetos de valor e qualquer tipo de arma;
Causar qualquer prejuízo ao patrimônio escolar. Quem o fizer ressarcirá individual ou coletivamente os prejuízos;
Desrespeitar funcionário público no exercício de sua função ou em razão dela. Artigo 331 do Código Penal; 
Ocupar-se durante as aulas de atividades estranhas a ela;
Ausentar-se da sala de aula sem permissão do professor;
Ausentar-se da escola; 
Andar de bicicleta, skates, patins ou similares no interior da escola;
Portar e fazer uso de cigarro, bebidas alcoólicas ou substâncias tóxicas (drogas);
Chegar após o início da 1ª aula e se locomover para a sala de aula; 
Namorar nas dependências da escola;
Incentivar ou brigar na escola;
Pular o muro;
Praticar bulling;
Danificar e/ou furtar os objetos dos colegas;
Usar o celular ou similar sem permissão. Sujeito a recolhimento;
Assoviar, gritar e fazer algazarra;
Parágrafo único: a escola não se responsabiliza por perda, extravio, danificação, roubo ou furto de objetos de valor.
PENALIDADES
Advertência oral;
Advertência escrita;
Convocação dos pais ou responsáveis para encaminhamentos educativos;
Suspensão das aulas de acordo com a gravidade do fato;
Encaminhamento a órgãos da infância, adolescência e juventude;
Transferência de escola.
TAREFAS DE CASA
As atividades “Para Casa” são instrumentos de autogoverno para o desenvolvimento de hábitos de estudo independente. A tarefa de casa é a continuação dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula. É obrigação de o aluno fazê-las na data prevista.
UNIFORME
Calça jeans, blusa da farda e sapato.
FREQUÊNCIA
Segue as instruções legais. Cumprir no mínimo 75% da carga horária. Caso o aluno tenha 05 (cinco) faltas consecutivas ou 10 (dez) alternadas no mês a escola terá de convocar os responsáveis para esclarecimento. Quando o aluno tiver 25 (vinte e cinco) faltas ou mais sem justificativa por atestado médico, a escola enviará o aluno para ao Conselho Tutelar.
INTERVALO DAS AULAS
Atividades recreativas: xadrez, dama, dominó, brincadeira de roda, pular corda, amarelinha, tablet, celular i-ped e atividades esportivas na quadra. 
20. RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA
Visitar a escola a cada 20 dias para verificar a situação do aluno; 
Não enviar aluno doente a escola;
Informar a escola se o aluno for portador de alergia ou intolerância a algum produto, alimento, medicamento; 
Entregar atestados médicos de alunos na secretaria da escola;
Atualizar telefone e endereço.
21. CORPO DOCENTE 
É constituído de professores habilitados conforme legislação vigente. Na conjugação profissional, o professor cumpre plano de trabalho, dias letivos e carga horária; colabora para aproximar escola/fa​mília/comunidade; zela pela aprendizagem dos alunos; participa integralmente dos períodos de planejamento; contribui para o alcance dos fins do processo de ensino/aprendizagem; considera a pesquisa como oportunidade de aprendizagem; inclui e valoriza a diversidade; dá atenção a formação de aluno; valoriza o diálogo e a escuta.
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
Há uma ajuda mútua entre ambos, porém tímida. Mas, sem dúvida, os professores lideram o processo de ensino e encorajam o aluno a cooperarem espontaneamente para a criação de um clima favorável às aprendizagens. Todo esse processo de organização e funcionamento do trabalho pedagógico deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante. 
O trabalho em sala de aula segue às exigências teóricas da disciplina e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em sua introdução (2001, p. 107), em que os objetivos gerais do Ensino Fundamental determinam que os alunos, entre outras competências sejam capazes de:
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserçãosocial, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; 
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
22. GRÊMIO ESTUDANTIL 
Organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. É um espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos. 
23. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O PPP é um documento útil que dá suporte ao trabalho escolar. Todas as suas dimensões exigem compromisso e planejamento. A responsabilidade pela construção e desenvolvimento do mesmo além dos benefícios alcançados é da comunidade escolar. 
	
Ele prevê a integração escolar em geral diante de vários fatores: mazelas sociais; multiculturalismo; globalização da economia e das comunicações; pluralismo político; emergência de poder e outras, que desafiam as organizações sociais, inclusive a escola. 
Por muitas razões, o projeto é um planejamento com metas definidas e interesses mútuos em busca de resultados eficientes e satisfatórios. A intencionalidade é formar e informar com liberdade. O legado é eliminar as frustrações escolares e gerar solidez no aprendizado.
REFERÊNCIAS 
AUSUBEL, D.P. (1963). The psychology of meaningful verbal learning. New York, Grune and Stratton. 
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n 806990.
BRASIL. Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Diário Oficial da União, 23 dez. 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: (PCN, 1997. P. 55).
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. 3ª ed. Brasília, 2001.
CANDAU, V. M. F. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: CANDAU, V. M. (Org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997, p.51-68.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. 16 Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNES, 2000.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 16ª Ed. Editora Loyola. São Paulo, SP. Junho/2007. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1997.
Leia mais: file:///C:/Users/familia/Desktop/PROJETO%20POL%C3%8DTICO%20PEDAG%C3%93GICO%20PPP%20%20%20ESCOLA%20GIRASSOL.htm
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