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Universidade Federal da Bahia Instituto de Física Departamento de Física Geral FIS 122 – Física Geral e Experimental II-E / Laboratório Turma Teórica/Prática: T05 / P09 Data: 17/09/2007 Alunos: Érico Santos, Simon Mazur, Tadeu Oliveira, Thiago José Luz Escoamento de Fluidos Índice Introdução 3 O que foi feito no Laboratório 5 Folha de Dados 6 Tratamento de Dados 7 Conclusão 13 Anexos 14 Introdução O movimento de fluidos é um procedimento bastante complexo, pois se trata de um sistema com um número muito grande de constituintes, devido ao grande número de variáveis necessárias para sua determinação matemática. O escoamento de fluidos pode ser laminar ou turbulento. Neste experimento consideramos o escoamento laminar, que por se tratar de uma situação de grande simetria, podem-se usar equações matemáticas simples. Desconsideraremos no seguinte experimento a dissipação de energia, o que permitirá a utilização da equação de Bernoulli para calcular a velocidade e pressão em diversos pontos de um escoamento. O objetivo deste experimento consiste na observação e medição do escoamento de fluidos sob a ação de forças da gravidade. Verificar a validade da equação linear que relaciona a variação do tempo e escoamento dos fluidos com os raios do material no qual o fluido se encontra. Tratamento de Dados Tomando-se a relação entre a variação da altura no reservatório e o intervalo de tempo em que o fluido escoa: r = 0.39 cm Δt (s) Diferença ( 135.27 23.331 5.385 17.946 111.85 19.839 5.000 14.839 86.61 16.076 4.583 11.493 58.09 11.823 4.123 7.700 28.06 7.346 3.606 3.740 r = 0.2 cm Δt (s) Diferença ( 166.46 9.689 5.385 4.304 140.49 8.671 5.000 3.671 109.22 7.445 4.583 2.862 73.70 6.052 4.123 1.929 35.92 4.571 3.606 0.965 r = 0.3 cm Δt (s) Diferença ( 143.91 15.858 5.385 10.473 120.01 13.750 5.000 8.750 92.69 11.340 4.583 6.757 63.24 8.742 4.123 4.619 30.41 5.845 3.606 2.239 r = 0.6 cm Δt (s) Diferença ( 41.35 17.754 5.385 12.369 34.38 15.295 5.000 10.295 26.34 12.457 4.583 5.345 17.87 9.468 4.123 5.345 8.30 6.091 3.606 2.485 r = 0.85 cm Δt (s) Diferença ( 18.11 15.988 5.385 10.603 14.41 13.680 5.000 8.680 11.70 11.449 4.583 6.866 7.85 8.722 4.123 4.599 3.64 5.740 3.606 2.134 Ajustando pelo método dos mínimos quadrados a relação rxΔt, tem-se r (cm) 0.2 0.3 0.39 0.6 0.85 Δt (s) 166.46 143.91 135.27 41.35 18.11 -0.699 2.221 -1.552 4.933 -0.523 2.158 -1.129 4.657 -0.409 2.131 -0.872 4.641 -0.222 1.616 -0.359 2.611 -0.071 1.258 -0.089 1.583 -1.924 9.384 -4.001 18.325 Como , então Corrigindo os pontos temos: Tomando como base a relação , temos Sendo: Ρ = 1 g/cm³ R = 4.75 cm r = 0,20 cm n = dina.s/cm² - Para L= b = - Para L = b = - Para L = b = Tomando como base a relação - Para L = e b = - Para L = e b = - Para L = e b = Tomando que : - Para L = - Para L = - Para L = Folha de Questões Escoamento de Fluidos 1- Porque é aproximadamente a partir da altura h2=11cm que a velocidade do fluido (dh/dt) no recipiente se dá de forma a obedecer a equação dh/dt= r²/R²2gh¹/².Abaixo de 11cm, o raio da garrafa (R)diminui, por isso altera os valores de dh/dt. 2- Não seria necessária mudança no procedimento experimental,porém, a análise teórica sofreria alterações. A equação h1¹/² = h2¹/²+r²/R²g/2¹/²(t2-t1)não seria mais válida,pois abaixo de 11cm o R é variável e seria necessária uma outra equação levando em conta a variação desse raio da garrafa. 3- A vazão média é obtida pela razão entre o volume total do líquido escoado e o tempo total de escoamento. I=V/T I=vazão média V=volume total escoado T= tempo total de escoamento 4- A extremidade aberta da mangueiradeve ser mantida constante para que possamos sabercom mais detalhes o coeficiente de viscosidade do fluido ( cariando) o comprimento da mangueira. Se a altura da extremidade aberta da mangueira variasse, seria muito mais difícil conseguir um coeficiente de viscosidade que se aproximasse do valor real. 5- Se o comprimento da mangueira tende a infinito, não há fluxo de fluido no sistema, ou seja, tanto a velocidade quanto a vazão deste fluido tende a zero. 6- A partir da equação h1¹/²- h2¹/²= r²/R²g/2¹/²(t2-t1), sabe-se que , por isso seria esperado que houvesse variação nos temposde escoamento, pois h1-h2 constante não implica que h1¹/²-h2¹/² seja também constante. Conclusão Neste experimento foram provadas as relações propostas, devidamente expressadas também em gráficos em anexos. Durante o experimento foram observados erros sistemáticos em cada séries de medidas e esses erros foram diminuindo à medida que o tempo diminuía, isto é, que a altura era menor. Entre as medidas da mangueira foi observado que o erro aumentava com o aumento do comprimento L da mangueira.
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