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Ação de Ressarcimento por danos Materiais contra Seguradora de Veículo

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DE MANAUS
CIA DE SEGUROS BRASIL S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrição estadual X, CNPJ n. XX, com sede em – XX – CEP n. X, endereço eletrônico: XXX@gmail.com, representada por Zélio, de nacionalidade brasileira, solteiro, inexistência de união estável, profissão X, RG n. X, CPF n. X, endereço eletrônico zelio@gmail.com, domiciliado na cidade de X e residente na Rua X, n. X, - Bairro X, CEP X, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor: vem por sua advogada e bastante procuradora que esta subscreve, devidamente habilitada e regulamente constituída mediante instrumento de procuração anexo, com escritório situado na Rua X, n. X – Bairro: X – CEP n. X, Manaus/AM, tendo como endereço eletrônico o e-mail: XX@gmail.com, onde recebe intimações, com fulcro nos artigos XXXXXXXXXXXXXXXXXX e demais previsões legais, vem propor
AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANOS MATERIAIS
em face da LOCADORA PAULISTANA DE VEÍCULOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrição estadual n. X, CNPJ n. X, com sede em – Parintins/AM – CEP n. X, endereço eletrônico: X, devidamente representada na cidade de Manaus por Solange, de nacionalidade brasileira, solteira, inexistência de união estável, profissão X, RG n. X, CPF n. X, endereço eletrônico solange@gmail.com, domiciliada na cidade de Manaus e residente na Rua X, n. X, - Bairro X, CEP X, e;
PAULO, de nacionalidade brasileira, solteiro, inexistência de união estável, funcionário da Locadora Paulistana de Veículos LTDA, RG n. X, CPF n. X, endereço eletrônico paulo@gmail.com, domiciliado na cidade de X e residente na Rua X, n. X, - Bairro X, CEP X, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I - DOS FATOS
A Requerente é seguradora do veículo particular da Empresa Pneus Botafogo LTDA, automóvel de marca Volkswagen, modelo VW-Passat, ano 2008, na cor prata. 
Em 01 de novembro de 2016, o veículo segurado trafegava tranquilamente em Manaus/AM, entretanto, precisamente às 10h45min, o veículo segurado fora abruptamente abalroado em sua lateral esquerda pelo veículo de marca Chevrolet, modelo GM S-10, ano 2007, na cor PRETA, propriedade da Empresa Requerida.
 Importante ressaltar que, no momento da colisão, o veículo GM S-10 estava sendo dirigido pelo Requerido, já qualificado no polo passivo, empregado da Empresa Ré, que trafegava no mesmo sentido, desrespeitando as mais comezinhas regras de trânsito, bem ainda agindo com negligência.
Após levantamento dos danos causados, foram orçados, respectivamente, em R$ 8.000,00 (oito mil reais) para o veículo GM S-10 da Requerida, e R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para o veículo VW-Passat, segurado pela Requerente.
Cumpre informar, Exelência, que o prejuízo sofrido pela proprietária do veículo segurado, fora liquidado pela empresa Requerente, em cumprimento às cláusulas contratuais mantidas em contrato de seguro.
Diante do fato, a Requerente tentou realizar composição amigável, porém, restaram-se infrutíferas, visto os Requeridos não quererem arcar com as despesas por eles causadas.
Eis as razões para se intentar a presente ação de ressarcimentos.
II - DO DIREITO
A) Da obrigação de indenizar
Como supra narrado, o carro pertencente à Empresa Ré, dirigido pelo seu funcionário também incluso no polo passivo, colidiu, negligentemente, com a lateral esquerda do carro em que possui contrato de seguro firmado com a Autora. Como é cediço, o artigo 186 do Código Civil estabelece que:
Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Do mesmo codex o artigo 927 determina que: 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Para que haja a obrigação de reparar é necessário que haja ato ilícito, dano e nexo causal, quais sejam:
·	O ato ilícito está na ação de efetuar a manobra negligente que resultou no choque das laterais dos veículos; 
·	O dano, de natureza material, é constatado pelo orçamento feito, o qual se faz a quantia de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). A quantificação do dano deve ser aquela que o requerente efetivamente gastou para consertar o carro. 
·	O nexo causal é visível, uma vez que caso o condutor Réu tomasse os cuidados necessários a Autora não suportaria os danos descritos.
Requer, portanto, que os Requeridos, solidariamente, sejam condenados ao pagamento de indenização pelos danos materiais experimentados pela Requerente, cujo quantum indenizatório corresponda ao valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais).
B) Da Conduta Culposa (latu sensu) do Condutor
Consoante entendimento do ordenamento jurídico pátrio, todo aquele que causar dano a outrem, seja por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência comete ato ilícito, ocasionando por consequência a obrigação de reparação do respectivo dano.
Ora, vislumbra-se no presente caso a conduta negligente do Réu condutor que, irresponsavelmente não observou a distância e a velocidade compatível com o veículo automotor que estava ao seu lado, abalroando-o em sua lateral esquerda e dando causa ao aludido acidente.
Desta forma, a conduta do Réu condutor do veículo acarretou a violação de diversas normas legais, especialmente aquelas contidas nos artigos 28 e 29, inciso II, ambos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), in litteris:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;”
Arnaldo Rizzardo, preleciona:
"O princípio ético jurídico do "neminen laedere" exige de todo o motorista o dever de dirigir com os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, em velocidade compatível com o local e de forma a ter o inteiro domínio sobre a máquina perigosa, que impulsiona, em plena via urbana ou em estradas comuns". (A reparação nos Acidentes de Trânsito, 2ª Ed., RT).
Portanto, estando caracterizada a culpa da condutor do veículo requerido face a violação dos dispositivos legais acima nominados, não há outra alternativa senão a condenação dos Réus na reparação dos danos materiais oriundos do evento danoso.
C) Da Responsabilidade Solidária e da Legitimidade Passiva
De acordo com o artigo 932 do Código Civil: 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
(...)
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
Em se tratando de causas fundadas em acidente automobilístico, há responsabilidade objetiva e solidária entre todos os integrantes da relação, abrangendo inclusive o condutor e o proprietário do veículo automotor, sendo quaisquer deles legítimos para figurar no polo passivo da lide, conforme se verifica no artigo 942, caput, do CC, in litteris:
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um Autor, todos responderão solidariamente pela reparação. (...)
Com referência a solidariedade, dá-se por entendido que ao ajuizarmos uma demanda judicial, poderemos ter mais de um Réu, razão pela qual teríamos o polo passivo com mais de um devedor, gerando assim características de solidariedade, vejamos a disposição do artigo disposto no Código Civil:
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum (...)
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.Conforme parágrafo único do artigo 275 do Código Civil supracitado, a demanda não seria prejudicada se não figurassem todos os coobrigados no polo passivo (condutor do veículo e empresa proprietária), entretanto, na presente, peca-se pelo excesso, sendo incluídos todos os coobrigados abarcados pela responsabilidade solidária.
Assim já decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo:
APELAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO AUTOMOTOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPREGADORA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DO CONDUTOR CAUSADOR DO DANO E DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. INTELECÇÃO DA SÚMULA Nº 341 DO STF E DOS ARTS. 932, III E 933, AMBOS DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO PROVIDO. A empregadora, proprietária do veículo envolvido no acidente tem legitimidade passiva para a demanda, pois responde pelo ato de seu preposto. 
Portanto, clarividente o preenchimento adequado de todas as condições imprescindíveis para o ajuizamento da presente ação, especialmente o que tange a evidente legitimidade dos Requeridos para figurarem no polo passivo.
D) Da responsabilidade objetiva da Proprietária
Nosso Código Civil admite a responsabilidade civil objetiva vide:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
(...)
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
(...)
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Conforme entendimento dos tribunais: 
Processo: RO 1705200905123008 MT 01705.2009.051.23.00-8, Relator(a): DESEMBARGADORA BEATRIZ THEODORO. Julgamento: 25/05/2011. Órgão Julgador: 2ª Turma Publicação: 27/05/2011. Ementa 
RECURSO DO AUTOR ACIDENTE DE TRABALHO.
Uma vez comprovado que a causa determinante do acidente foi a imprudência do empregado que dirigia o veículo, não comporta perquirir sobre culpa da vítima, por estar viajando sem cinto de segurança, pois este não foi o elemento determinante do infortúnio. Aplica-se ao caso o disposto no art. 932 do Código Civil, que prevê a responsabilização objetiva do empregador pelos atos praticados por seus empregados quando no exercício de seu trabalho ou em razão dele. Recurso do autor ao qual se dá provimento parcial. RECURSO DA 1ª RÉ MODALIDADE DA RUPTURA DO VÍNCULO. ABANDONO DE EMPREGO. ÔNUS DA PROVA. Considerando que a empresa encerrou suas atividades no município em que o autor laborava e que o empregador não cientificou ao empregado quanto ao local para onde deveria se dirigir ao término da licença previdenciária, há que se ter por não provado o animus abandoni e declarar que o vínculo se rompeu sem justa causa. Recurso da primeira ré não provido. (Negrito nosso)
De acordo com o ordenamento jurídico, a responsabilidade civil do Empregador por ato causado por empregado, no exercício do trabalho que lhe competir, ou em razão dele, deixou de ser uma hipótese de responsabilidade civil subjetiva, com presunção de culpa (Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal), para se transformar em uma hipótese legal de responsabilidade civil objetiva. Vide:
Súmula 341 do TST: “É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto”.
Como é de conhecimento geral, todos os riscos da atividade empresarial correm por conta do empregador. A ele pertencem os ônus e os bônus e, por essa razão, o empregador deve ressarcir, da forma mais ampla, a vítima atingida pelo empregado à sua disposição.
F) Do litisconsórcio passivo
Fazendo breve leitura do artigo 113 do CPC, podemos analisar o cabimento de ambos os Requeridos no polo passivo, conforme:
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
Além dos demais argumentos cabíveis, faz-se legítima a proposituda do litisconsórcio passivo, visto serem os Réus coobrigados a repararem o dano causado.
F) Legitimidade Ativa
Na observância do artigo 786 do Código Civil, resta clara a possibilidade de reividicação da dívida em juízo, visto tratar de direitos e ações que competem ao segurado contra o autor do dano, qual seja, o direito de cobrar.
 
G) Subrogação legal da Requerente 
Proclama o art. 346 do Código Civil que:
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
(...)
III- do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
E ainda, no mesmo diploma, o artigo 786:
Art. 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.
A Requerente estava obrigada, contratualmente, a reparar os danos ocasionados no veículo de sua beneficiária, sob pena de não o fazendo, vir a ser compelida a fazê-lo judicialmente.
Efetuada a reparação do dano, através do pagamento, sub-rogou-se a Requerente em todos os direitos e privilégios dos integrantes do polo passivo, na forma do artigo 349 do Código Civil.
Legítimo e indiscutível é o direito de regresso da Requerente no sentido de ver ressarcidas as despesas tidas com a indenização do veículo assegurado em virtude de acidente causado por terceiro, conforme preconiza o artigo 934 do mesmo Diploma Legal:
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou (...)
Outrossim, a Súmula 188 do Supremo Tribunal Federal, preceitua que:
"O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até o limite previsto no contrato de seguro".
H) Do Rito
Vejamos o que o Novo Código de Processo Civil determinou, em relação ao artigo 275, do CPC/73, o qual seguia o Procedimento sumário. (In Novo Código de Processo Civil: anotado e comparado: Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015 - Dario Ribeiro Machado Junior e outros. – Rio de Janeiro: Forense, 2015): 
“O NCPC extinguiu o rito sumário previsto no CPC/1973. No novo sistema, convivem apenas o procedimento comum e os procedimentos especiais. De acordo com o artigo 275, do CPC/1973, observava-se o rito sumário nas causas cujo valor não excedesse sessenta salários mínimos e naquelas afetas às matérias do seu inciso II, independentemente do valor. Essas últimas, no entanto, já podiam ser processadas perante os juizados especiais, graças a previsão expressa da Lei n.º 9.099/1995, art. 3º, II. A norma em comento mantém expressamente essa competência ao menos até a edição de lei específica, observadas, contudo, as restrições em razão da matéria e da pessoa impostas pela própria Lei dos Juizados Especiais (arts. 3.º, § 2.º, e 8.º)”.
A Lei 13.105/2015 (NCPC), em seu artigo 1.049, assim prescreve: 
Art. 1.049. Sempre que a lei remeter a procedimento previsto na lei processual sem especificá-lo, será observado o procedimento comum previsto neste Código.
Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial, se houver.
I) Do prazo prescricional
Art. 206. Prescreve:
(...) 
§ 3 Em três anos:
(...)
V - a pretensão de reparação civil;
Visto isto e o fato ter ocorrido há 5 meses, não há o que se falar em prescrição.
J) Do foro competente
Conforme inteligência do artigo 53 do CPC:
Art. 53. É competente o foro:
(...)
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Portanto, o foro da presente causa dar-se-á no município de Manaus, visto o acidente automobilístico ter ocorrido na presente comarca.
III - DO PEDIDO
Diante do exposto e de toda documentação carreadaaos autos, requer-se a Vossa Excelência que julgue totalmente PROCEDENTE a presente ação nos seguintes termos:
a. Sejam os Requeridos condenados a pagar indenização por danos materiais no valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), corrigidos monetariamente desde o desembolso:
b. Sejam os Requeridos citados para audiência de conciliação e, em não havendo composição, para contestar, se assim quiserem, no prazo legal, sob pena de revelia;
c. Requer expedição de carta de citação para a Representante nesta comarca da Empresa Requerida, Solange, já devidamente qualificada nos autos. Bem como, a expedição de carta precatória, para o comparecimento do Requerido condutor em juízo, caso se encontre na comarca de Parintins;
d. Requer que as intimações feitas para a parte Autora sejam destinadas ao seu representante, Zélio, já devidamente qualificado nos autos;
e. A condenação em honorários de sucumbência a serem fixados na proporção de 30% sobre o valor da causa em caso de eventual recurso;
A Requerente protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, requerendo pela produção de todas as espécies de provas, especialmente o depoimento pessoal das partes, e ainda, juntada de documentos até o final da instrução processual, e tudo que mais houver, a serem oportunamente especificadas.
A Requerente registra que não se opõe à designação de audiência de conciliação ou de mediação.
Atribui-se a causa o valor de R$ 18.000,00 (trinta mil trezentos e vinte e sete reais e noventa e oito centavos).
Nestes termos,
pede deferimento.
Manaus, 15 de abril de 2017.
Larissa da Silva Peres
OAB XXXX

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