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Anomalias dentárias no pasciênte fissurado

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Anomalias dentárias em paciente fissurado: CONCEITO, ASPECTOS CLÍNICOS E IMPLICAÇÕES ODONTOLÓGICAS. 
Faculdade Maria Milza
Bacharelado em Odontologia
Eduardo Matheus 
Jammillle Santos
Leticia Rodrigues 
Governador Mangabeira – BA
Novembro 2016
 Drª. Isabele De Castro
 paciente fissurado 
Fendas Orofaciais 
Sindrômicas ou
não sindrômicas 
(SÁ et al, 2014)
As fissuras de lábio e/ou palato (FL/P) compreendem significantes defeitos congênitos nos seres humanos e estão entre as malformações mais frequentes na região craniofacial.(1,2) A FL/P pode estar associada a outras malformações e caracterizar uma síndrome ou apresentar-se de forma isolada, e assim receber a denominação não-sindrômica 
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Mas o que é?
Alterações de desenvolvimento dos lábios e palatos;
Entre a 6ª e 9ª semana de vida intrauterina;
(REBOUÇAS et al, 2014)
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Ocorre uma sequência de alterações no desenvolvimento e/ou da maturação dos processos embrionários entre a sexta e a oitava semana de vida embrionária, quando acontece a falta ou a insuficiência da fusão dos processos nasais com os processos maxilares e estes entre si em labiais e em palato pela falta de fusão das placas palatinas. 
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Etiologia 
Complexa e multifatorial, e está associada a fatores genéticos e ambientais.
(REBOUÇAS et al, 2014; SÁ et al, 2014) 
A etiologia das fissuras labiopalatinas é bastante complexa por ser de ordem multifatorial, envolvendo a participação de fatores genéticos e ambientais, principalmente os fatores teratogênicos, que atuam no período relevante do desenvolvimento embrionário humano. Na maioria das vezes, quando a etiologia é de origem genética, as fissuras labiopalatinas vêm acompanhadas de síndromes ou são consequências destas, logo mais a frente será explicado de que forma a etiologia da fissura interfere na anomalia dentaria e mostrarei o motivo de fatores genéticos esta transcrito em negrito.
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Forma de fissura 
No Brasil, a classificação mais adotada é a proposta por SPINA et al.
(REBOUÇAS et al, 2014 apud SPINA et al)
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A forma de apresentação das fissuras labiais e fendas palatinas é bastante variável, sendo necessário classificá-las em grupos. No Brasil, a classificação mais adotada é a proposta por SPINA et al e tem como ponto de referência o forame incisivo. Dessa forma, podem-se classificar as fissuras labiopalatinas em três grupos:
fissura pré-forame incisivo unilateral (direita ou esquerda) 
ou bilateral; fissura transforame incisivo unilateral (direita ou esquerda) 
ou bilateral e fissura pós-forame incisivo
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Anomalias dentárias
Anomalia dentária 
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Anomalias dentárias 
Distúrbios de Crescimento dos dentes 
(SEABRA M et al, 2008)
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Etiologia 
Primeira fase da vida
 
Hereditário 
Sistêmico 
Congênito
(SEABRA M et al, 2008)
Anomalias dentárias em paciente fissurado 
CORRELACIONANDO 
Correlacionando 
Crianças portadoras de fissuras labiopalatais são consideradas mais susceptíveis às alterações bucais;
 As anomalias dentárias de desenvolvimento possuem correlação com fissuras;
(PEDRO et al, 2010)
Dentição decíduas 
ou permanentes 
Correlacionando 
Cronologicamente; 
(SÁ et al, 2014; PEDRO et al, 2010)
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O desenvolvimento da fissura labiopalatal e dos germes dentários tem uma estreita relação no tempo:
As fissuras de lábio ocorrem entre a 4ª e a 7ª semana, e as de palato entre a 8ª e 12ª semana de vida intrauterina. Segundo Stahl (2006)19 a formação da FL/P interfere no desenvolvimento dentário, o que adiciona risco de ocorrência de anomalias dentárias nos indivíduos com esta malformação congênita.
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Correlacionando 
Anatomicamente; 
(SÁ et al, 2014; PEDRO et al, 2010)
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O desenvolvimento da fissura labiopalatal e dos germes dentários tem uma estreita relação na posição anatômica:
a união dos processos frontonasal, maxilar e mandibular está completa e concomitantemente há evidências de centros de crescimento odontogênico específicos para os incisivos centrais, decíduos e seus sucessores permanentes.
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Correlacionando
Geneticamente; 
 (PREDRO, 2014. apud Vieira14, 2008, SÁ et al, 2014))
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O desenvolvimento da fissura labiopalatal e dos germes dentários tem uma estreita relação no genes para a fissura e pra anomalia dentarias ;
Isso ocorre porque genes para fissuras também estão envolvidos em distúrbios em vários tecidos do corpo, além de causarem alterações na lâmina dentária (Vieira14, 2008). 
Estudos genéticos em modelos animais têm mostrado genes candidatos para a agenesia dentária. Mutações nos genes MSX1, PAX9 e AXIN2 tem sido identificadas em famílias com hipodontia ou oligodontia. Ademais, defeitos em MSX1 e PAX9 têm sido apontados como possíveis causadores de FLPNS associada à hipodontia
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Correlacionando
Cirurgicamente 
(SÁ et al, 2014; PEDRO et al, 2010)
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Esta teoria é suportada pela posição superficial dos germes dentários na época da cirurgia, especialmente os pré-molares, uma vez que, em seu estudo, não foi observado casos de hipodontia fora da área fissurada na avaliação de 266 indivíduos com FLP não operados, em idade adulta.
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Anomalias dentárias mais frequente em paciente fissurado 
Anodontia
Anomalia numérica 
Ausência congénita dos dentes;
Pode afetar as duas dentição;
5 a 7x mais frequente em fissurados
(SEABRA M et al, 2008)
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ocorre quando nenhum gérmen dentário se forma ou quando há uma perturbação do local normal de erupção.
 A agenesia é de cinco a sete vezes mais frequente em indivíduos com fissuras labiopalatinas comparados à população sem alterações morfofuncionais
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Supranumerários 
Anomalia de número;
Dentes em excesso;
(SEABRA M et al, 2008)
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Microdontia
Anomalia de tamanho; 
Tamanho menores que o normal;
(SEABRA M et al, 2008)
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existe a condição de todos os dentes parecerem mais pequenos devido a alterações de tamanho da própria arcada. 
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Implicações Odontológicas 
Má oclusões;
Maior susceptibilidade a cárie dentária; 
Prevalência de doenças periodontais.
Importante a realização de diagnóstico e tratamento precoce
 (FIGUEIREDO et al, 2008)
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Tratamento
Cirurgia: queiloplastia e palatoplastia;
Interação multiprofissional necessária;
 Ortodontia e à Odontologia em geral.
 (FARAJ et al, 2007)
Conclusão 
Os pacientes portadores de fissuras são mais sujeitas a apresentarem alterações no desenvolvimento dentário. Dessa maneira, maior atenção deve ser dispensada ao diagnóstico e tratamento odontológico desses pacientes. O papel do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar é fundamental, favorecendo assim uma visão conjunta de diferentes profissionais que atenda aos interesses imediatos e futuros desse paciente.
(PEDRO et al, 2010)
Referências 
SÁ, Jamile de Oliveira et al. Anomalias dentárias nas fissuras lábias e/ou palatinas não-sindrômicas. Revista Baiana de Odontologia, Bahia, v.5, n.3, p. 153-159, dez 2014.
PEDRO, Rafael de Lima et al. Alterações do desenvolvimento dentário em pacientes portadores de fissuras de lábio e/ou palato: revisão de literatura. Revista de odontologia da universidade cidade de São Paulo, São Paulo, v.22, n.1, p. 65-69, Jan 2010
SEABRA, Mariana et al. A importância das Anomalias dentárias de desenvolvimento. Acta pediátrica Portuguesa. v. 39, n.5, p. 195-200, dez 2008.
FIGUEIREDO, Márcia Cançado et al. Fissura bilateral completa de lábio e palato: Alterações dentárias e de má oclusão- relato de caso clínico. Bio. Sáude, Ponta Grossa, v.14, n.1, p.7-14, mar 2008.
REBOUÇAS, Pedro Diniz et al. Prevalência de fissuras labiopalatinas em um hospital de referência do nordeste do Brasil. Rev. Bras. Odontol, Rio de Janeiro, v. 71, n.1, p. 39-41, jun 2014.
FARAJ, Juliana de OliveiraRomanalli Abi; ANDRE, Marcia. Alterações dimensionais transversa do arco dentário com fissura labiopalatina, no estágio de dentadura decídua. R dental Press Ortodon Ortop Facil, Maringa, v.12, n.5, p. 100-108, out 2007.
Obrigado pela atenção!
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