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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR – RISCO CARDIOVASCULAR Estudo INTERHEART O QUE ELE TROUXE: descobriu que são poucos os fatores que explicam a maior parte dos problemas cardiovasculares, a maior parte dos AVCs, infartos, eventos fatais e não fatais. Fatores que estão relacionados com o risco de DCV: Relação entre as apo proteínas B e A, tabagismo, HAS, diabetes, obesidade abdominal, fatores psicossociais (estresses, agitação, explosivos); fatores protetores: consumo de frutas e vegetais, consumo de álcool em pequenas quantidades, exercício físico regularmente. O que precisa ser trabalhado nos pacientes com riscos cardiovasculares??? Percentual de chances: Os 4 maiores fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares: tabagismo, diabetes mellitus, HA e dislipidemia. Juntando 3 desses fatores, o risco de DCV aumenta para 15x mais; 4 fatores, o risco aumenta para 60x mais; se associar a obesidade com esses fatores, aumenta para 65x mais e associar os 4 principais + fatores psicossociais, aumenta para 250x mais; Todos juntos: 333x mais. OUTROS ESTUDOS Sociedade Brasileira de Cardiologia Fatores maiores: Tabagismo Dislipidemia DM Nefropatia Acima de 60 anos Histórico familiar de DCV em mulheres < 65 anos e homens < 55 anos Outros fatores/fatores menores Relação cintura/quadril aumentada Circunferência da cintura aumentada Microalbuminúria Tolerância a glicose diminuída/glicemia de jejum alterada Hiperuricemia PCR ultrassensível aumentada *Nem todos são modificáveis/eliminados FORMAS PARA CALCULAR ESSES RISCOS CV Quando calcular? Sempre que o paciente tiver mais de um FR baixo/intermediário ou pelo menos 1 de alto risco. Alto risco: IAM, AVC, lesão periférica, AIT, HVE, Nefropatia, Retinopatia, Aneurisma de aorta abdominal, estenose de carótida sintomática – associados com DM. COMO CALCULAR? Score de Framinghan Analisa vários fatores do indivíduo (idade, HDL, Colesterol total, PAS não tratada, PAS tratada, tabagismo e diabetes) Quanto maior a pontuação, maior a chance de desenvolver DCV. A pontuação é somada e transferida para uma relação de chance O risco se dá em % *Ferramenta de acompanhamento/estímulo do paciente* Classificação: < 10% - Baixo 10-20% - Intermediário >20% - Alto Associação Americana de Cardiologia É mais sensível pra detectar riscos; Pontuação de acordo com o número de risco Aplicativos e sites que calculam o risco cardiovascular Normalmente utilizam o Score de Framinghan Índice Multifatorial de risco – Tabela de Goldman É utilizado indicadores clínicos; Avalia complicações, risco de vida e risco de morte do paciente; Prevê o risco de um paciente internado desenvolver complicações; de acordo com os FR teremos uma pontuação que colocará o paciente em certas classes. Classificação de Killip e Kimbal (1967) – muito utilizada pelos médicos e denotam para nós fisioterapeutas, o grau de gravidade. De acordo com sintomatologia; Killip I – Sem dispneia, B3 (3ª bulha) ou estertorização pulmonar – Mortalidade 6% Killip II – Dispneia e estertorização pulmonar nos 1/3 inferiores ou B3 – mortalidade 17% Killip III – Edema agudo de pulmão – mortalidade 38% Killip IV – choque cardiogênico (PA sis <80mmHg sem resposta a volume) – Mortalidade 81% Risco relativo de eventos coronarianos em indivíduos com diabetes - Diabetes sempre aumenta o risco para DCV; - O risco é maior em mulheres; - Risco maior para insuficiência cardíaca; Mortalidade coronariana e grau de tolerância à glicose - Quanto mais deteriorada está a taxa de tolerância a glicose, maior o risco de doenças coronarianas; - Perfil glicêmico tem a ver com o tripé: medicação, hábitos de exercício físico e hábitos alimentares; Impacto de múltiplos fatores de risco na presença de diabetes - O risco é SEMPRE maior em pacientes com diabetes em relação a pacientes que não tem diabetes; - Efeito somatório: quanto mais fatores de risco tiver, maior o risco; Comparação com fumantes e não fumantes (AHA) - Indivíduos fumantes sempre tem maior risco que o indivíduo não fumante; - Calcular a carga tabágica (anos/maço) – quanto maior essa carga, maior o risco de DCV; Vinho e coração; - Parábola invertida: risco de indivíduo que não bebe nada, doses moderadas e doses exageradas - Consumo moderado: Prevenção de doenças CV; Retardo de envelhecimento; Prevenção de tumores; Tratamento de cataratas hereditárias; - Diminuição do consumo de álcool -> Diminui a HA Consumo moderado de bebida alcoólica - SBC – para fins práticos: Cerveja: 2 latas ou 1 garrafa por dia Vinho: 150ml/300ml por dia Uísque, vodca, aguardente: 100ml *Não vale acumular tudo para o fim de semana* :D Exercício físico e a idade Epidemiologia: Quanto mais jovem, mais energia é gasta. Quanto mais “velho” menos energia gasta. - Nosso alvo: manter/fazer uma manutenção diária de gasto energético; Se já tiver o problema (for fumante, obeso, hipertenso, dislipidêmico), fazer exercício ajuda ou não? - Ajuda muito! - Aumentar em apenas 1 MET, ajuda a diminuir a chance de ocorrer eventos cardiovasculares. - O exercício físico é sempre um fator de proteção independente se há fator de risco ou não. Condição física e mortalidade: - Exercício tem dose certa. Não fazer = aumenta muito a mortalidade Exercício leve = já diminui Exercício moderado = diminui bastante Exercício demais/vigoroso = aumenta o risco de DCV Prescrever a dose certa! Mortalidade x Exercício - Indivíduos com capacidade: > 8 METS: 5 a 8 METS < 5 METS *O risco relativo de morte é sempre maior em indivíduos com menor capacidade física/metabólica (METS), independente se há uma patologia presente* - A capacidade física/condicionamento físico é um protetor contra a morte, independente do problema presente. Impacto do exercício físico em indivíduos com fatores de risco - Quanto mais condicionado/ativo o indivíduo, menor a taxa de mortalidade – independentemente do número de fatores de risco presentes. - Quem faz menos exercícios, tem mais síndromes metabólicas (associação de fatores: diabetes, hipertensão, etc.) Exercício x síndrome metabólica - A chance de desenvolver síndrome metabólica tanto no homem como na mulher, é sempre menor em indivíduos com maior capacidade metabólica/aptidão física. Risco relativo de morte x aptidão física Tanto faz se você é um indivíduo que não tem síndrome metabólica ou se você já tem – a mortalidade é empatada pela aptidão física, ou seja, quanto maior for a sua aptidão, menor vai ser sua mortalidade. Aptidão física é fator central do controle de risco cardiovascular. AJUSTE CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO – VIDEO Lei de Fick: VO² = Q x C (a-v) O2 As respostas cardiovasculares no organismo se dão em decorrência do consumo de O2 O consumo de O2 é determinado pela quantidade de sangue bombeada por minuto(Q) e pelo conteúdo arterio venoso de O2 Formula resulta na razão do consumo de O2 numa determinada taxa de esforço Na medida em que se faz um esforço físico, na medida em que se progride uma intensidade, aumenta o consumo de 02 e o organismo precisa responder por uma das duas linhas: modificando o Q ou modificando o conteúdo arterio venoso de O2 Variaveis que tem relao com Q e com conteúdo arterio venoso de O2 Centro dofluxograma: centro de controle cardiovascular, que emite todas as ordens e recebe informações de todo nosso organismo – Corticais (SNC) e Periféricas (receptores químicos, receptores de pressão, receptores mecânicos, Quimiorreceptores: que analisam nosso sangue em condições como quantidade de O2 disponível, quantidade de CO2 circulante, ph sanguíneo Barorreceptores: estão em nossos vasos sanguíneos, especialmente nos grandes vasos; vão mandar informações a respeito da PA Mecanorreceptores: receptores musculares, articulares O centro cardiovascular integra: funções químicas, funções mecânicas do organismo para então fazer um ajuste ideal da resposta cardiovascular. Ajuste primário Mais caótico, impreciso Nem sempre leva em consideração o sinal de erro provocado ou então, aquela exata demanda de atividade que o paciente está necessitando Caracterizada pela retirada do tônus parassimpático, o que quer dizer que o coração na FC de repouso, mantem uma frequência abaixo da frequência intrínseca. É uma frequência modulada pelo SN parassimpático que modula para baixo essa FC. Se o organismo quiser aumentar a FC, a primeira providência é retirar esse freio do SNC permitindo que o coração admita sua FC intrínseca. Entrada do estimulo do SN autônomo: aumento da descarga simpática Resposta finalizada, nas suas intensidades mais altas por uma inundação de Catecolaminas (adrenalina/noradrenalina) A resposta disso: Aumento da FC, aumento da contratilidade intrínseca do miocárdio, vasoconstrição adrenérgica, aumento da PA. Vasoconstrição adrenérgica: mediada pelo SN simpático O ajuste primário tende a ser tanto mais refinado, mais preciso, quanto maior o nível de treinamento de um indivíduo. Quando estiver reabilitando um paciente cardiopata que tem por habito sedentarismo, este indivíduo quando exposto a atividade física tende a ter uma resposta muito caótica, exacerbada; completamente incompatível com a intensidade de esforço que está fazendo. Muitas vezes, irá começar a fazer o exercício numa intensidade bastante baixa, tranquila e segura, mas o sistema cardiovascular terá uma resposta exagerada e este é o momento do ajuste primário. Na medida que o tempo for passando este indivíduo vai moderar essas atividades de acordo com a exata necessidade ou então o que se chama de erro fisiológico, o corpo começa a perceber exatamente o que está acontecendo e faz esses ajustes cardiovasculares em cima dessa resposta do organismo. Já o individuo treinado, é um individuo que o organismo de certa forma tem uma memoria daquele esforço, já sabe o que acontece por exemplo quando começa a andar porque já esta habituado a andar todos dias. Entao, quando colocar esse paciente para fazer uma caminhada, o organismo vai transformar esse ajuste em algo já conhecido, vai utilizar informações que já tem, fazendo que este ajuste primário seja muito menos exacerbado, mais próximo do que aconteceria na segunda fase, no ajuste fino. Ajuste fino Depende de um sinal de erro Percebe por exemplo: a existência de um hipóxia, uma alteração de ph, aumento da quantidade de CO2 na corrente sanguínea; e usa essa informação para decidir por um aumento ou diminuição da atividade cardiovascular Estado de fosforilação local (ADP): quanto mais ADP tiver, mais ATP foi quebrada, foi gasta; o que indica ao organismo que a atividade física foi mais intensa Hipoxia gerada no tecido Hipercapnia: quantidade de CO2 na corrente sanguínea, que é um produto do metabolismo aeróbio, então o organismo entende que quanto mais CO2 tiver na corrente sanguínea maior foi o gasto energético envolvido naquela atividade, maior a intensidade dessa atividade e é preciso se programar, fazer um ajuste mais intenso, mais adequado para esse sinal de erro. Acidose sanguínea: o ph sanguíneo precisa ficar entre ---- , para garantir que as reações químicas corporais aconteçam, inclusive aquelas necessárias para o desempenho físico. Então é um sinal importante para o sistema cardiovascular e respiratório para que se tenha ajustes mais precisos, mantendo esse ph nos valores de referência adequados. Temperatura corporal: à medida que a temperatura corporal aumenta, coloca em risco as reações químicas (febre), então o organismo precisa fazer ajustes corporais e cardiovasculares para manter essa temperatura dentro de valores de normalidade Osmolaridade: tem relação com a concentração de solutos na corrente sanguinea, isto quer dizer que tem relação com a viscosidade do sangue, que por fim tem relação com o grau de hidratação de um indivíduo. Sabe-se que durante um treinamento a tendência é que se perca liquido (suor, evaporação da pele, ventilação – à medida que a ventilação aumenta elimina mais líquido, na forma de vapor, na expiração) Acumulo de metabolitos: relacionados ao metabolismo energético, metabolismo do esforço – adenosina – ATP, peptídeos vasoativos, Mg, Ca; relacionados com o desempenho e resposta ao esforço fisico Descompasso entre Q e a condutância vascular São situações mais comuns de respostas de monitoramento periférico, que alimentam o sistema cardiovascular para então fazer uma resposta adequada da FC, PA, inotropismo cardíaco, todo o composto que faz a regulação cardiovascular a partir do momento em que se coloca o paciente para fazer uma simples caminhada ou então uma atividade física mais complexa. Débito cardíaco Frequência cardiaca: Mais nos interessa na pratica, porque é um Valor muito fácil de ser aferido, obtido Não é preciso tecnologia muito avançada Contagem de pulso periférico (fácil e segura) O que acontece com a FC durante o esforço físico? 1. Retirado no tônus vagal FC aumenta SN parassimpatico – freio da FC – é retirado Uma FC no seu repouso, que depende de um individuo para outro (60-70bpm), vai avançar sozinha sem qualquer estimulo pela simples retirada do tônus parassimpatico, para em torno de 90-100bpm (1ª estratégia do organismo para aumentar a FC) Acima de 100bpm: predomina a estimulação adrenérgica - estimulação do SN simpático, através da cadeia torácica Acima de 150bpm: na FC mais alta, onde se tem maior intensidade de exercício, predomina a quantidade de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) circulantes na corrente sanguínea Para reabilitação dos pacientes cardiopatas não costuma ser interessante chegar nos níveis mais intensos de treinamento (acima de 150bpm), até porque as catecolaminas estão relacionadas a efeitos adversos do treinamento e inclusive arritmias e parada cardíaca. Então normalmente no paciente cardiopata nosso alvo é a retirada do tônus vagal e permitir que aconteça algum estimulo do SN simpático como resposta ou motivo do aumento da FC. A resposta da FC varia por diversar condições, mas uma coisa é certa, a FCmax com o avanço da idade diminui. Se eu sei que o paciente tem uma FCmax de 150bpm, pode- se trabalhar ate 85% desse valor de uma maneira segura (exercício moderado). Formula: FCmax = 220-idade FCmax não se altera com treinamento fisico, é uma característica fisiológica de cada indivíduo. É modificável por fármacos e condições clinicas Posição supina: a resposta cardiovascular é um pouco diferente. Por que? Quando se trabalha em pé e começa a atividade - aumenta o retorno venoso (pela ação da musculatura comprimindo a vascularização) – fazendo com que a FC aumente no início do esforço e o volume de sangue que é bombeado. Trabalhar com o paciente me pé tem uma resposta tem uma resposta menor da FC Paciente deitado na cama e começa a atividade - aumento da FC logo de saída, porque em virtudedos MMII estarem na altura do coração ele está com retorno venoso otimizado, já está no máximo. Isso quer dizer que para atender a demanda do organismo, o corpo de imediato busca um aumento da FC, a resposta é mais exacerbada. Fique atento: se o paciente tem uma resposta da FC inadequada esta diante de um grande problema Deficit cronotrópico: quando a FC não aumenta em taxas adequadas. Então o paciente que está sendo trabalhado na posição de pé o não aumento imediato da FC é perfeitamente compreendido fisiologicamente, porque o teu organismo pode estar aumentando o Q através de um aumento do Volume de ejeção. Mas no paciente deitado se fizer esforço a FC necessariamente precisa subir. Se a FC não subir é uma situação de risco, paciente pode desenvolver complicações Gráfico FC: A medida que aumenta a intensidade do esforço - aumenta de maneira linear a FC ate um determinado limite, onde mesmo aumentando a velocidade a FC estabiliza, gerando um platô no gráfico. Esta é a condição de medida em um teste de esforço, em um teste progressivo, para ter certeza de que o paciente tem uma FCmax. E a resposta em forma de reta faz com que a FC seja uma das variáveis mais utilizada para determinação da intensidade do treinamento para pacientes cardiopatas. A exceção nesse caso são as medicações (betabloqueadores, bloqueadores de canal de Ca, antiarrítmicos) que interferem na resposta da FC. Se o paciente esta fazendo uso de qualquer medicação que interfira na frequência cardíaca a resposta sera modificada, e a FC não é um bom controle de segurança. De acordo com a resposta relativa a sensação de esforço do paciente, ele tem uma provável FC relacionada. Escala de Borg original: 6 a 20: relacionado aos bpm 6-10: fácil 12-16: cansaço Esta relação que existe entre a reação de esforço do paciente e a FC permite que se utilize indiretamente o relato de sensação de esforço como uma forma de segurança porque tem relação com a FC Volume de ejeção Volume de sangue que é bombeado para o organismo ou para pequena circulação ou grande circulação no caso do VE que é a quantidade de sangue que é bombeada a cada sístole, a cada batimento do coração. Do que depende o volume de ejeção sistólico? Um dos maiores determinantes é retorno venoso: a quantidade de sangue que chega no coração é que determina a quantidade de sangue que sai do coração. Lembre-se que Q (quantidade de sangue bombeada por minuto) é uma razão matemática entre FC x Vej. Entao se o indivíduo tiver um retorno venoso aumentado, o Vej aumenta e a FC não precisa aumentar tanto Quem faz o retorno venoso no paciente? Atividade muscular do membro inferior: “exercícios de bombeamento”- exercícios de dorsiflexão e plantiflexão ativam um grande grupo muscular da sua perna anterior e posterior, em que essa contração rítmica desses músculos comprimem os vasos venosos (veias), fazendo com esse sangue seja direcionado para a parte central. Então o uso dessa musculatura em membro inferior, com uma atividade simples de elevação na ponta do pe, aumenta o retorno venoso. Bomba abdomino-toracica: relação de pressões que existe entre o tórax e o abdome. Por exemplo, quando você faz uma inspiração profunda, faz com que no tórax tenha uma pressão mais negativa, que tende a puxar fluidos – puxa o ar e o sangue dos MMII para a região toracica, tanto que uma inspiração profunda consegue aumentar o retorno venoso em 10 %. Entao um exercício de inspiração profunda tambem faz uma mobilização de sangue do membro inferior para a caixa torácica. Vasoconstriçao: gerada pelo sistema gerada pelo SN autônomo simpático, a constrição das veias faz com que o sangue volte mais rapidamente dos reservatórios venosos para a caixa torácica, fazendo com que se tenha condições de aumentar o Vej. Aumento do Inotropismo: aumento de intensidade de contração (força de contração). A medida em que se intensifica o exercício, a força de contração no coração aumenta, o coração bate com mais força – Resposta normal e fisiológica relacionada ao esforço físico O que acontece com o Vej na pratica, em um atendimento fisioterapêutico, em um treinamento do paciente cardiopata? Aumento rápido do Vej: nas primeiras fases do exercício - 30-40% VO2 max, relacionado ao aquecimento do esforço. Durante um aquecimento consegue suprir um aumento do Q para o organismo apenas pelo retorno venoso, a não ser naquele paciente que já esta deitado. Segue um platô e na medida em que a intensidade do esforço aumenta, é preciso recrutar também o cronotropismo (FC) para fazer com que o Q seja mantido, seja relacionado com o grau de esforço que esta fazendo. Por que o Vej aumenta? Mecanismo de Frank Starling: quanto maior a quantidade de sangue que entra numa cavidade cardíaca, pelo mecanismo de distensão das fibras musculares, maior a força de contração. Entao quanto maior o retorno venoso, mais sangue dentro de uma cavidade cardíaca, com mais força ela vai contrair visando a ejeção desse liquido no interior da cavidade – mecanismo de bomba. Aumento da contratilidade ventricular Diminuição da resistência vascular periférica: durante o exercício há uma dilatação dos vasos, pelo próprio aumento da pressão, a pressão aumenta - o vaso dilata, fazendo com que o sangue flua com mais facilidade, e se ele fui com mais facilidade sai com mais facilidade das cavidades cardíacas - tendencia ao aumento do volume bombeado a cada sístole Como funciona a bomba muscular periferica? Prevenção de trombose venosa profunda Prevenção de insuficiência venosa Integrante da reposta cardiovascular ao esforço físico Quando contrai o sangue é impulsionado e quando relaxa o sangue fica esperando uma próxima contração. É um mecanismo fundamental para a resposta cardiovascular, mas so funciona se as vavulas venosas, que garantem que o fluxo sanguíneo quando a veia é comprimida pela contração muscular seja unidirecional – ascendente – em direção ao torax , estiverem em boas condições Por que algumas vezes o Vej diminui com a progressão do exercício? Aumento muito exacerbado da FC. Para que o coração consiga bombear o sangue, precisa receber esse sangue, a sístole (bombeamento) depende da diástole (relaxamento), e o coraçao recebe sangue entre um ciclo e outro, no momento em que esta relaxando. Se a FC aumenta muito o tempo para o coração receber o sangue do retorno venoso fica cada vez menor, quanto maior a FC menor o tempo de enchimento da cavidade cardíaca e quanto menor o tempo de enchimento menos sangue chega na cavidade e menos sangue sera ejetado – diminuindo o Vej em intensidades muito altas, próximas a FCmax, e não é desejável que o cardiopata seja levado a essa condição. Gráfico Vejeção: FC máx. não se altera com o treinamento, embora a FC cardíaca carga relativa se altera. Mas olha no gráfico o que acontece com o volume de ejeção (quantidade de sangue bombeada por minuto). Na medida que o meu esforço físico avança, a minha tendência é um aumento do volume de ejeção. Só que há uma comparação entre dois indivíduos: O indivíduo abaixo do gráfico de cor mais escura, ele não é treinado, ele não fez reabilitação cardíaca, e serve também para o indivíduo saudável. E na curva mais avermelhada nós temos indivíduos que já fizeram treinamento físico, repare que, O treinamento físico melhora a resposta do volume de ejeção. Se tenho uma resposta melhor do volume de ejeção, isto quer dizer, que eu não preciso da FC em tanta intensidade. Por isso que quanto mais treinado o indivíduo menor a resposta cronotrópica dele. Menor a FC a uma determinada carga de trabalho e serve para o repouso também. No repouso quantomais treinado um indivíduo for, menor a FC dele. Agora se pegar uma intensidade qualquer, por exemplo, colocar esse indivíduo para correr a 10km/por hora durante 5 minutos, se colocar um treinado e outro não treinado para fazer isso, o indivíduo treinado ao final dessa prova vai estar com a FC mais baixa, do que o indivíduo não treinado. Então essa resposta menor – ou maior + da FC é explicada por essa curva, por esse volume de ejeção. Quanto melhor o meu volume de ejeção menos eu preciso aumentar a FC para conseguir um Débito cardíaco para o meu organismo. Isso para o indivíduo cardiopata é maravilhoso, porque quanto maior a FC mais esse coração gata energia, mais gasta oxigênio, mais ele precisa de fluxo sanguíneo, então se já tem um paciente com um coração com problemas, você deve assimilar que não é desejável que esse coração trabalhe demais, então quanto mais eu treinar esse indivíduo, mais vai ficar tranquilo para esse coração trabalhar, menos ele vai ser exigido, mais vai ser protegido. Onde está a explicação de porque o exercício físico é protetor do coração? Porque ele melhora o volume de ejeção, a reposta do volume de ejeção no meu organismo fazendo com que eu consiga poupar oxigênio que seria gasto adicionalmente por um aumento de FC. Gráfico do Volume bombeado pelo coração por minuto: (Q) Quanto mais intensa sua atividade física, maior o seu débito cardíaco (Q), mais sangue esse coração precisa bombear por minuto. Então mostrando que esse débito cardíaco realmente tem relação com aquela FC. O gráfico é muito parecido que não consegui deixar de acreditar que uma coisa está completamente ligada com a outra FC, volume de ejeção, e o débito cardíaco e eu sei que isso é absolutamente verdade. Alterações Cardiovasculares no SANGUE: a medida que o exercício aumenta, as funções do sangue tornam-se vitais para o desempenho efeiciente da atividade executada. – Conteudo de O², Volume plasmático, hemoconcentração, pH balanceado. Alterações também na concentração, nas características do meu sangue. De acordo com a atividade física alguma coisa muda, e nós temos vários parâmetros em que vamos analisar, que se alteram na medida em que uma atividade física progride. Algumas dessas alterações são noquas outras são adaptativas e outras são até mesmo indesejáveis. O que temos de mudança: VO2 depende do Débito Q e do conteúdo arteriovenoso de O2. Conteúdo arteriovenoso de oxigênio – C (a-v) O² A diferença entre a quantidade de oxigênio que tem no sangue arterial e no sangue venoso. A diferença entre a quantidade de oxigênio que tem no sangue arterial e aquela quantidade que tem no sangue venoso é exatamente a quantidade de oxigênio que o teu corpo está gastando naquele momento. Isso é tão importante que é utilizado inclusive lá na UTI no paciente para saber do estado metabólico desse paciente, quanto ele está consumindo de oxigênio em relação com o gasto energético também. Então o que acontece no exercício físico com o conteúdo arteriovenoso de oxigênio? Primeiro, em repouso, você tem algo em torno de 20 ml de O₂/a cada 100 ml de sangue, no sangue arterial. Já no sangue venoso tem só 14. Se no sangue arterial está chegando 20 e está voltando pelo sangue venoso só 14, fica fácil de entender que no repouso você está gastando algo em torno de 6 ml de O₂/Dl de sangue que são 100 ml. O que acontece durante o esforço? No esforço eu gasto mais O2, isto quer dizer que essa diferença de conteúdo artério venoso de Oxigênio que era 6 ela vai aumentar para 15 ou para 16, só que com uma coisa que nós precisamos ter me mente, a quantidade de oxigênio no sangue arterial é relativamente constante. Esse aumento de diferença arteriovenosa de oxigênio que nós vemos com o exercício se dá em virtude de uma diminuição do conteúdo venoso, quer dizer, efetivamente Gasto de oxigênio pela atividade física. Outra coisa que acontece com o exercício físico é uma perda de líquido vascular, perda de líquido dos vasos sanguíneos, e que acontece por 2 motivos: Aumento da pressão arterial: a pressão aumenta, o sangue é comprimido com mais força contra a parede arterial, fazendo com que o líquido extravaze para fora do vaso. Tecnicamente, ocorre um aumento da pressão hidrostática dentro do vaso fazendo com que o liquido seja impelido para fora do vaso. Na medida em que seu músculo está trabalhando ele está acumulando no tecido metabólitos e se ele está acumulando metabólicos ele está aumentando a osmolaridade - O líquido vai do meio menos concentrado para o meio mais concentrado, então esse líquido ele é estimulado a sair do vaso: Por um aumento de pressão efetiva em dentro (pressão hidrostática): aumento da diferença arteriovenosa de oxigênio Ele é atraído por uma concentração maior de solutos pelo lado de fora, resultados do metabolismo muscular fazendo com que esse líquido saia dos vasos com intuito de dissolver, tentar equilibrar a osmolaridade dessas duas soluções, a solução intravascular que é o sangue e da solução do líquido intersticial. O líquido deixa o leito vascular, o sangue fica mais espesso, mais viscoso, quer dizer que o coração tem que fazer mais força para bombear o sangue na medida que o tempo de exercício vai aumentando, isso fica ainda pior se esse indivíduo não tiver uma boa hidratação, e fica ainda pior se o exercício for feito naquelas horas mais quentes do dia. São recomendações em que são conhecidas pela sociedade, fazer exercício, beber muita água, e não faça exercício nas horas muito quentes do dia, por que? A resposta é porque um dos motivos é evitar, justamente, essa perda de líquido vascular e consequentemente, aumentar a viscosidade do sangue, aumentando a taxa de trabalho cardíaca. Alterações no Ph Sanguíneo O metabolismo oxidativo gera gás carbônico, gás carbônico mais água = ácido carbônico, o metabolismo muscular gera também um outro ácido muito conhecido o ácido lático, isso quer dizer que eu tenho uma tendência a acidez do sangue aumentar. A acidez do sangue aumentar significa dizer que o Ph cai, então Ph tanto no músculo como nos tecidos ativos quanto no Ph do próprio sangue tendem a cair durante o exercício. Claro que o corpo vai procurar compensar isso, mas isso é ponto, motivo de aumento de trabalho do seu organismo, de trabalho cardiovascular. Fluxo sanguíneo periférico: Repouso: 1L/min -¹ Exercicio: 20L/min-¹ Outra coisa que acontece bastante com os nossos pacientes, quando fazemos atividade física é uma redistribuição do fluxo sanguíneo, ele sai de órgãos internos, órgãos mais relacionados a funções vegetativas e é direcionado para aquelas áreas onde a atividade está propriamente acontecendo, então nós temos os dois mecanismos envolvidos nisso: Redistribuição de sangue: tem relação com a retirada de sangue de todos os territórios esplânticos, levando esse sangue então para os músculos esqueléticos, para o musculo cardíaco e para a pele para fazer a troca de calor, a dispensação de calor do meu organismo. Bomba muscular esquelética: aumento do retorno venoso que tira o sangue dos componentes venosos e o leva para dentro do compartimento arterial sanguíneo. Como que acontece essa redistribuição do fluxo sanguíneo? Conforme aumenta a atividade física, a intensidade da atividade você libera mais catecolaminas na corrente sanguínea, e essas catecolaminas elas são vasoconstritoras, não só elas, mas o próprio sistema nervoso autônomo simpático constringe, isso quer dizer que se você faz uma atividade física a tendência é uma vasoconstrição generalizada. Só que essa resposta generalizada de vasoconstrição de todo o teuorganismo ela recebe um contraponto, recebe um estimulo contrário, que é um estímulo dilatador, esse estímulo vasodilatador acontece justamente naquelas localidades, naqueles músculos, naqueles órgãos que estão trabalhando mais. Então se estou fazendo um exercício de caminhada, por exemplo, ou melhor um exercício de pedalar em uma bicicleta estacionária, comum na reabilitação cardíaca, quando eu coloco o meu paciente na bicicleta estacionária e ele começa a pedalar, do meu SNC vem um comando faça vasoconstrição no meu organismo todo, é uma ideia para aumentar a PA por exemplo, já que é uma PA maior faz com que eu tenha melhor perfusão periférica de sangue e eu consiga então atender melhor os meus órgãos periféricos principalmente os nossos músculos envolvidos nessa atividade, só que nesse indivíduo que está na bicicleta ele está movimentando, gastando muita energia nos músculos das pernas e muito menos nos músculos do tronco e do braço. O meu corpo na parte em que não está como sendo a musculatura primária do esforço permanece com uma grande vasoconstrição, aquela vasoconstrição gerada pelo estímulo generalista adrenérgico, já os meus músculos da perna como eles estão trabalhando muito, eles estão produzindo muitas substâncias, está aumentando a quantidade de potássio, ácido, acumulando metabólicos, está gastando oxigênio está quebrando ATP então está sobrando AMP e ADP e outros peptídeos, está acumulando gás carbônico. O que todas essas substâncias têm em comum, é que todas são VASODILATADORAS, então naquele local onde existe muito metabolismo essas substâncias vasodilatadoras elas são mais fortes do que essas substâncias vasoconstritoras, fazendo com que elas consigam neutralizar esse efeito vasoconstritor generalizado. E se nessa região o vaso fica mais dilatado o sangue claro que vai muito mais na região o que é uma resposta muito boa, já que ali está precisando muito oxigênio então que se leve muito sangue para carrear mais oxigênio. Se está produzindo muito gás carbônico que se leve muito sangue para retirar esse CO2 desse tecido e manter ele equilibrado, mantê-lo em homeostase para que ele mantenha a sua função, a funcionalidade de contração muscular no maior tempo possível. Isso tem relação com a tolerância ao esforço, então o teu organismo com redistribuição de fluxo sanguíneo é na verdade esse cabo de guerra, briga entre estímulos vasoconstritores e estímulos vasodilatadores. Gráfico fluxo sanguine – Vo² No gráfico, tem a redistribuição do fluxo sanguíneo em diferentes intensidades desde intensidades muito baixas até intensidades mais altas de esforço, a primeira coisa que chama a atenção é a quantidade de sangue no sistema arterial, e que no repouso você tinha uma quantidade de sangue bem pequena no sistema arterial e com o exercício você tem muito mais sangue e com o exercício intenso muito mais. De onde veio esse sangue? Ele saiu dos territórios venosos, dos seus reservatórios sanguíneos, fígado, baço, e as próprias veias e foi direcionado para dentro do sistema arterial por isso que aumentou a quantidade de sangue total no sistema arterial. Repare que existe uma modificação na quantidade de sangue que circula por determinados sistemas, em vermelho nós temos o Sistema Muscular e repare que o sistema muscular em repouso recebe pouco sangue, na medida em que a intensidade do exercício aumenta, a quantidade de sangue no tecido muscular aumenta muito mais conforme aumenta a intensidade. Outros tecidos aqui também aumenta a quantidade de sangue circulante em Amarelo o Tecido Cutâneo, quanto maior a intensidade do esforço mais sangue passa pela pele, para eliminar calor. Por outro lado, há uma diminuição no fluxo sanguíneo renal, nos territórios esplânticos que estão cedendo o volume de sangue para o tecido muscular e para o tecido cutâneo. Então há esse redirecionamento de fluxo sanguíneo para órgãos mais ativos, isso fisioterapeuta, gerou uma recomendação geral para atividade física dos cardiopatas. Porque a recomendação dos cardiopatas é que eles façam exercícios prioritariamente com grandes grupos musculares? porque se eu faço exercício com grandes grupos musculares eu tenho muitos músculos que estão liberando substâncias vasodilatadoras, porque se fazer somente com um braço em alta intensidade eu vasoconstrijo o meu corpo inteiro inclusive o braço contralateral e só o outro vasodilata, e imagine como será difícil para esse coração bombear sangue com os vasos muitos estreitos, diferente de realizar uma atividade como caminhada em que se usa braços, pernas e usa tronco todos os músculos liberando substâncias vasodilatadoras, e o vaso dilata e o coração precisa fazer muito menos esforço para conseguir bombear o sangue. Então isso é mais SEGURO do que fazer exercício com pequenos grupos musculares. Resistência vascular periférica – Segurança: Temos em nossa aferição da pressão arterial duas pressões, a sistólica a mais alta, que tem relação melhor com a força de contração e a diastólica mais baixa que tem relação com a complacência vascular com a condutância. Durante um exercício físico a sua pressão arterial SISTÓLICA ela sobe, a pressão arterial DIASTÓLICA ou permanece ou sobe muito pouco, ou em um indivíduo muito saudável ela cai, por causa do efeito vasodilatador. Por que se mensura então a pressão em seu paciente cardiopata várias vezes? simplesmente para verificar se a resposta da pressão obedece ao grafico, se a pressão diastólica subir muito PARE esta errado, esse coração não está tendo uma boa resposta ao estímulo que você escolheu, se a tua pressão arterial sistólica não subir deve parar também está errado, o coração não está suportando, a não ser que exista uma medicação que provoque isto, então se o paciente estiver tomando uma medicação anti-hipertensiva para a pressão não subir, é lógico que durante o esforço a pressão vai subir menos, o que seria um sinal de alerta em um indivíduo que não toma essa medicação é algo perfeitamente aceitável num paciente que está tomando um medicamento para o controle da pressão arterial. Critério de segurança, por isso deve analisar e conhecer a resposta da pressão arterial PAS tem reposta diferente da PAD. Porque a PAD não sobe ou sobe pouco? Porque a resistência vascular periférica na medida em que vou aumentando a intensidade do exercício ela vai caindo, fazendo com que o sangue passe com mais facilidade pelos vasos, e quem mede isso é a PAD. Já que PAS mede a força de contração, que precisa ser maior na medida em que o exercício se torna mais intenso. Pressões intravasculares: Aumento da PAsis, diminuição da PAdias, aumento da PAM e PApulmonar se mantem. Não são as mesmas dependendo do tipo de esforço. Resposta pressórica arterial No primeiro gráfico, temos um indivíduo fazendo exercício dinâmico, é um exercício que usa grandes grupos musculares, mas sobretudo, baixíssima carga de isometria. No segundo gráfico, temos um indivíduo que está fazendo exercício predominantemente estático, que usa muita isometria, veja que isso não tem relação direta e objetiva com exercício de peso, ou caminhada, ou exercícios de carga livre, tem a ver com isometria ou não isometria. Um exercício que não tenha muita isometria a resposta da pressão sistólica é aquele que você gosta, que viu na reposta adequada, e a resposta da PAD é a que deseja em que se tem inclusive uma queda dela de até 10mmHg que é muito bom. A reposta adequada da PAD está em uma relação muito pequena entre aumentar ou diminuir no máximo 10 mmHg, repostas maiores não são desejáveis. Mas repare no que acontece se um indivíduo é estimulado ou você prescreve exercícios com grandescomponentes estáticos, a PAS continua com um padrão muito semelhante, muito próximo até equivalente mas a diferença está justamente na PAD, repare que na pressão arterial diastólica há um grande incremento, e esse incremento é que faz o coração sofrer, ter que trabalhar mais, e se for uma coração que está em risco e que tem doença deve ser poupado desse tipo de atividade para que ele não padeça e que não tenha efeito colateral do seu treinamento. Marcadores de Segurança é a resposta hemodinâmica do seu paciente, se ela estiver indo corretamente isso significa que esse coração está suportando bem aquela carga, e uma reposta inadequada é aquela que indica que esse coração não está apto para aquela carga. Repare que a reposta em que consideramos adequada para um paciente é a que vem do exercício dinâmico, que a FC sobe muito, aumenta o suficiente para atender a demanda do organismo. No exercício estático a FC sobe muito pouco mais a RVP sobe muito, isto quer dizer que apesar do seu coração bater menos vezes ele está fazendo muita força para conseguir ejetar esse sangue pelo sistema vascular, pelas artérias que estão comprimidas pela ação isométrica do seu músculo. Então exercícios estáticos eles são dedicados para aqueles pacientes muito estáveis nas fases mais avançadas da reabilitação cardíaca. Não são recomendados para pacientes em fase 1 e 2 de reabilitação cardíaca. A reposta está aqui neste quadro: gráfico exercício dinâmico com carga constante De uma maneira geral, tenho que levar em consideração não só a intensidade do esforço, as o tempo em que esse indivíduo permanecerá fazendo esforço. Aqui nós temos uma relação de tempo em minutos, um grupo de pacientes fizeram atividades em torno de 15 min até 50 min, veja o que acontece em torno de 1 hora com o meu paciente e com nós também, é uma resposta fisiológica. Em preto é a FC repare que mesmo que mantenha a atividade constante, conforme o tempo vai passando o meu coração ele vai disparando, ele vai aumentando a FC, isto quer dizer na prática, que se você estiver utilizando a FC como INDICADOR DE INTENISDADE DO TREINAMENTO na prática para você manter essa FC dentro de uma faixa segura, conforme o tempo vai progredindo de exercício você vai tendo que diminuir a intensidade para manter dentro de uma zona segura. Deve mantê-la dentro de uma zona alvo de treinamento que é aquela que traz grandes benefícios, e o mínimo de risco para esse paciente. Em laranja o DC que não muda, e não pode mudar, pois o debito cardíaco atende a necessidade energética do teu corpo. A PA e o volume sistólico vão caindo, a PA na medida em que eu fico mais tempo com o meu paciente trabalhando, a PA vai caindo, quer dizer, fica evidente nesse gráfico que conforme o tempo de exercício vai passando eu vou diminuindo a força de contração e o coração vai batendo mais vezes para compensar. Atenção ao tempo de esforço, especialmente para os pacientes mais debilitados, porque o tempo também tem relação com a sua reposta hemodinâmica. E por fim nós temos aqui um geral do que é a resposta do meu organismo durante o esforço, em que aqui no final eu tenho como objetivo aumentar a quantidade de oxigênio nas minhas células ativas. Manter a taxa de oxigênio no musculo em que estou utilizando. Há um aumento do volume plasmático Aumento de massa de hemácias: efeito do treinamento, conforme mais treinado você fica, mais volume plasmático você tem, maior o volume de sangue em que você tem, quer dizer carrega mais oxigênio efeito de treinamento. Isso faz com que o volume sanguíneo total seja maior, se aumenta a quantidade de líquido, aumenta a quantidade de alimentos sólidos o volume fica maior, efeito positivo de treinamento. Aumenta a contratilidade miocárdica no treinamento, aumenta o retorno venoso, aumenta a dimensão das cavidades cardíacas, aumenta a complacência ventricular. Aumenta o volume diastólico terminal ou o volume diastólico final, aumenta a fração de ejeção Aumenta o volume sistólico máximo: coração fica mais eficiente Aumenta o débito cardíaco máximo: Isso tudo é mais eficiência no bombeamento e distribuição do sangue, e se eu ainda faço com o treinamento isso acontece uma otimização do fluxo sanguíneo periférico, o resultado final é que o musculo ativa o nível de oxigênio. Nós vimos como efeito do treinamento em nosso indivíduo alguma alteração relacionada ao volume diastólico, isto quer dizer, cavidade cardíaca. O que nós temos de alteração na cavidade cardíaca? Depende do tipo de treinamento, estático ou dinâmico Temos uma outra alteração, nos vimos agora a pouco alteração aguda sobre a pressão arterial de dois tipos diferentes de treinamento, mais existe uma ALTERAÇÃO CRÔNICA e essa não é desejável, qual alteração é essa? Em um indivíduo que faz exercícios com grande componente DINÂMICO há um aumento da massa, absolutamente normal, porque aumentos excessivos de massa são muitos deletérios para o coração, só que sobretudo, indivíduos que fazem muito exercício que chamam de aeróbio, mas é dinâmico, faz com que haja um aumento da cavidade interna do coração, se ela aumenta esse coração tem mais capacidade de bombeamento de sangue. No exercício estático são aqueles que estão relacionados a altas cargas, segurar carga muito forte, com movimentos muito lentos, a cavidade interna diminui, quer dizer que a eficiência do coração ela é prejudicada, isso explica o porquê de exercícios com cargas mais altas eles são dedicados aos pacientes cardiopatas sim, só que depois de 30 a 40 dias do evento da cirurgia que é para estabilizar bem o coração e não termos esse remodelamento inadequado do coração. E que exercícios com muita carga não são adequados para ninguém, o coração sofre de um remodelamento concêntrico (diminui a efetividade da bomba cardíaca, mas é com meses de treinamento) e o bom é o excêntrico. __ CADERNO __ Temos pacientes que tem uma descompensação, neste caso ele vai para o hospital compensar, geralmente vão ao pronto socorro por episódio de angina. Pacientes que não passam por cirurgia passam rapidamente pelo hospital - tem muito menos declínio funcional. Processo cirúrgico tem grandes impactos na função (grande impacto na função pulmonar). Controle das complicações pulmonares no pós operatório: Durante o procedimento cirúrgico o pulmão fica meio cheio -> afastar alvéolos Colapso de alvéolo: atelectasia -> para alguns autores é a principal complicação -> hipoventilação alveolar – instabilidade da estrutura óssea: musculo precisa da estrutura óssea -> essa instabilizarão causa muito medo de ventilar profundamente -> quando está com dor no trapézio ou na lombar, a inspiração não é profunda – é uma resposta contra a agressão que teve a cirurgia – paciente fica totalmente recluso/fechado. Capacidade cardiorrespiratória: Endurance, capacidade aeróbica. REABILITAÇÃO CARDÍACA: Fase 1: Intra-hospitalar (termina com a alta do paciente) Fase 2: após a alta do hospital (3-6 meses após alta) Fase 3: Após os 3-6 meses – paciente ainda precisa de supervisão. Fase 4: manutenção – paciente já é independente – precisa treinar e se manter ativo. Diferença entre fase 2 e fase 3: graus de supervisão Fase 2: É utilizada supervisão individualizada (1-2/pacientes) por conta dos riscos; o paciente ainda não sabe se auto monitorizar. O paciente é liberado pra fase 3 quando sabe se monitorizar, realiza atividades em grupo e é preparado para a fase 4. Fase 1: Pré e pós operatório é a primeira coisa que pensamos (revascularização, angina, cirurgia). Angina: estabilização do quadro, passagemmais rápida e com menos declínio; Paciente com angina consome mais O² porque o coração trabalha mais, esse paciente por conta da limitação da musculatura ventilatória e respiratória, tem “menos” músculos. Quando o paciente faz uso de betabloqueadores, controlamos a angina e com isso podemos tratar e treinar as musculaturas ventilatórias sem a limitação da angina; Cirurgia: grande impactos na função pulmonar: Controle de complicações pulmonares pós operatórios e localização do caso (complicações pulmonares) O pulmão pode ser afetado por compressão mecânica e pode haver colapso alveolar – HVA/atelectasia; Instabilidade a estrutura óssea – sendo que o maior problema nesse caso é a dor (ao inspirar profundamente) e o medo de se movimentar, por isso, o paciente acaba realizando uma ventilação superficial. Se o paciente não inspira verdadeiramente, fica mais difícil reverter a HVA, por isso, exercícios de INS profunda não funcionam (paciente não consegue realizar o exercício) – o que gera espasmo protetor da dor, consequentemente há um aumento das áreas colapsadas e uma postura antálgica. Para proteger o coração, usa-se betabloqueadores (na insuficiência cardiaca por exemplo) Uso de betabloqueadores - limite durante o exercício: PAsis 200mmHg e PAdias 110mmHg Medicação também diminuiu a PA Fórmula para calcular Pressão arterial: PA = Qx Rvp Débito cardíaco FC x Vej Quantidade de sangue que o coração está bombeando nesse minuto. Quantidade de sangue bombeado por minuto; Paciente que usa betabloqueador é mais seguro para nós terapeutas, mas quando os testes não funcionam porque vai dar uma falsa FC; Betabloqueador do canal de cálcio: Diminui FC com diminuição da carga de trabalho; Medicamentos para controle de arritimia: O metabolismo sobe a FC sobe junto; Tabagismo e tolerância ao exercício: Bronqueoreatividade -> via aérea mais estreita pós-fumo, pode aumentar FC e o transporte de O²; Quando se toma betabloqueador: diminui a chegada de O², depressão da função cardíaca e diminuição da chegada de nutrientes; CEC – circulação extra corpórea Possui alguns problemas: o fato do sangue entrar em contato com algumas substâncias não biológicas pode desencadear uma inflamação -> as hemácias são quebradas e não funcionam (pela ação mecânica) Quanto mais tempo mais inflamação e mais quebra de hemácias: pior prognostico Porém, alguns estudos demonstraram que pacientes que não tiveram CEC tem mais piora e mais riscos. _____________ X ___________________ X _________________ X ____________________ Pacientes que temos que ter mais cuidado: Pacientes com DPOC e pacientes obesos (grande fator de risco pré-operatório, geralmente vai precisar de pressão positiva/VNI) Pacientes obesos: Coloca-los sentados, porque deixar deitado vai ter compressão -> síndrome de PickWick (obesidade – hipoventilação) - hipoventilação alveolar no obeso, sem doença pulmonar presente; Idade: diminuiu a reserva funcional; Diabetes: dificuldade de cicatrização e perderá 1 mês na idade Tabagismo: diminuiu a capacidade de troca gasosas Insuficiencia cardíaca: doença progressiva Toda cirurgia de emergência tem mais risco – paciente vai do jeito que está Restringe a imobilidade: paciente acamado, cadeirante – paciente já tem histórico de estar acamado, cadeirante. Problemas (fatores) intra-hospitalares: Depressão respiratória (causada pela anestesia) Nervo frênico: Leva impulso elétrico ao diafragma (inerva) Ponte safena: na perna Ponte mamaria interna: artéria que percorre a fase do quadril ... Crioterapia intratorácica: jogar um balde de gelo para manter o tecido – pode e vai criar uma paralisia temporária – a cúpula diafragmática desce (ver através do raio-x), pode gerar complicações – se tiver paralisia colocar pressão positiva; O gelo diminuiu o processo inflamatório; Complicação por mais de 3 horas pode necrosar o tecido. Pós operatório Principalmente pulmonares: Disfunção do nervo fremico e no diafragma; Pins – musculatura ventilatória + importante PEmax – força expiratória A dor complica o paciente a fazer testes; A dor é um dos principais complicadores pulmonares, se tiver dor o paciente não faz inspiração profunda. Uma solução: dar uma almofada para estabilizar o tórax e pedir para fazer uma tosse Paciente com respiração superficial: Redução da complacência pulmonar (só na UTI – ventilador) Capacidade vital reduzida – máximo de ar mobilizado entre a Frequência respiratória inspiratória máxima) Expiração máxima – tudo menos o volume residual (espirometro e ventilometro) Capacidade residual funcional – volume residual + volume residual de reserva: Desenho???? Alteração da relação V/Q Desbalanço fluídico – muito liquido, muito soro. Balanço hídrico positivo - problema - quando está entrando + H2O e está saindo pouco gera retenção de líquidos. Imobilidade/posicionamento continuo; Tubo/dreno torácico: normalmente mediastino e às intercostais (tirar o acumulo de liquido do processo inflamatório); -> Se tiver bolha no tubo do dreno – fístula Se tiver liquido dentro, vai estar complicar o trabalho do coração; Componente principal para um programa de RCV: exercício físico – exercício físico é protetor SEMPRE. Fora do hospital somente 45% dos pacientes chegam em 75 – 86% da FC reserva. Zona alvo: Serve de parâmetro para determinar a intensidade da atividade física; Vai de 70 a 80 %: Frequência cardíaca de treino = FCrepouso + % (Fcmáxima – Fcrepouso) Menos de 60% não tem tanto efeito Mais de 60 % até 85% tem bom efeito FC reserva = o quanto você pode “subir” Frequência cardíaca máxima = 220 – idade (Se tiver teste ergométrico é melhor) Sintoma da Síndrome coronariana aguda é a angina. Paciente que não atinge zona alvo, não é uma coisa ruim, pois pode ser por conta do medicamento. DUPLO PRODUTO = PAsistolica x FC Pra que serve: para saber o quanto o coração está sendo exigido – melhor medida de desgaste do miocárdio; Quanto maior o valor, mais exigido está sendo o coração. Em repouso: PAsis 120 e FC 60 *se eu quiser uma base para o calculo O quanto o meu procedimento será importante para o paciente = duplo produto DUPLO PRODUTO É A MELHOR MEDIDA DE DESGASTE MIOCÁRDICO, QUANTO MAIOR O DP MAIS ESSE CORAÇÃO ESTÁ SENDO EXIGIDO. Insuficiência cardíaca precisa de sobrecarga sim! Durante o exercício: Quando o paciente está com edema de MI é um grande indicativo de Insuficiência Cardíaca Descompensada. Quando dou O² por VNI posso fazer; Esse edema de MI pode gerar edema pulmonar enquanto faz o exercício. Posição sentado é melhor, pois o paciente não consegue nem deitar Paciente tem sintoma em repouso Ventilação por pressão positiva – VNI Uso de VNI - Glasgow abaixo de 8 – exceção de paciente com DPOC porque fazemos VNI por BIPAP para lavar CO². Treinamento da musculatura inspiratória: Power Breathe, Threeshold - 30 – 40% da PImax – pelo manuvacuômetro ((POS CIRURGICO)) Exercicio resistido: 70% da resistência maxima Inspirômetro de incentivo pode ser usado para fortalecer a musculatura ventilatória. Aneurisma de aorta – o alvo é a pressão! TRABALHOS NOSSO TRABALHO: Resistencia = endurance Resistido = força Para medir contração voluntária máxima – teste de 1 RM Caminhada nórdica: caminhada de “corpo inteiro” em ritmo mais acelerado que o normal – propulsão com as pernas e braços – inspiradanos atletas de esqui – uso do bastão para ter um centro de equilíbrio. Questionário Saint George – para paciente com DPOC Minessota – para cardiopatas Estudo Dirigido Entendendo a Diretriz Sul-Americana de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular 1- Qual a chance de um paciente enfartar durante a Reabilitação Cardíaca. Estima-se que o risco de uma complicação maior, como parada cardíaca, morte ou infarto agudo do miocárdio, seja de um evento por cada 60.000-80.000 horas de exercício supervisionado. Taxa de infarto do miocárdio de um por 300.000 pacientes/hora. 2- Quais são os componentes de um programa de Reabilitação Cardíaca? Destes qual o mais importante? Avaliação do paciente, Educação, Médico Cardiologista ou médico do exercício habilitado, Enfermeira, Especialista em Exercício (educador físico e/ou fisioterapeuta), Nutricionista, Psicólogo, Assistente Social, Recursos Materiais, - O mais importante componente de um Programa de Reabilitação Cardíaca é o Exercício Físico. O processo de ganho funcional do paciente cardiopata pode ser conseguido pelo exercício físico. Se você não avaliar e mandar ele andar já há melhora. - A avaliação física é um componente recomendado, mas se você não fizer a avaliação física, porque dessa avaliação? Avaliar o condicionamento, déficits, riscos. - Paciente tem autocontrole sobre os riscos. - Se o paciente estiver em casa, eu não dispenso o exercício dele, ele ainda continua com a recomendação ampla que é a Recomendação que a Sociedade Americana de Estudo de Esportes diz que é 3 vezes por semana pelos 40 minutos á 1 hora, ou 10.000 passos por dia, 5.000 passos dia pelo menos é recomendado. - Com a avaliação eu consigo identificar onde ele precisa ser mais trabalhado e talvez tenha mais resultado. - Como podemos lidar com o paciente para desmistificar? Não é fácil, o caminho mais fácil é atacar o médico ele precisar estar ciente, de que nós podemos ou que ele libere esse paciente, ele não fale para ele fazer, ou que em algumas vezes concordamos com ele, por exemplo, antes de uma cirurgia, não existe uma contraindicação absoluta para a maioria dos pacientes. Em 2005, um médico cardiologista propôs para SBC um projeto de lei que fosse considerado negligencia o médico que recomendasse o paciente a parar, mas não passou no plenário. O EXERCÍCIO É PROTETOR. O paciente por si só não entra em uma zona de risco, nós que podemos colocá-lo estimulando, porque ele busca proteção. - O que diz a Sociedade Brasileira de Cardiologia, todo paciente que entra em um hospital que faz uma cirurgia cardíaca que interna com uma angina estável ou qualquer outra coisa no dia da alta hospitalar ele faz um teste de esforço, de esteira, e esse teste de esteira analisa o risco, e está previsto na diretriz de manejo intra hospitalar, na Diretriz Brasileira de Teste Ergométrico que no momento da alta hospitalar o paciente tem que fazer o teste de esforço, então o que estamos vendo aqui é uma responsabilidade que já devia ter sido feita, ele já devia ter o laudo de risco por exemplo FC >105. - O pós-operatório é uma necessidade da nossa fisiologia que o nosso corpo tem de dependência da quebra de homeostasia em que conseguimos com o exercício. Nosso sistema ele depende dessa quebra, tanto é que tem estudos hoje que tem recomendação que avaliou a seguinte situação será que eu preciso realmente fazer 3 vezes por semana 40 minutos? Não, o estudo sugere que se você fizer o ultra intenso em tempos muitos curtos da no mesmo, o efeito da dose intensa faz com que o meu sistema se adapte e gere aptidão alta. A aptidão é adquirida diretamente proporcional ao nível, a dose de quebra de homeostasia que eu dou ao meu corpo, estudos demonstram que podemos colocar o cardiopata para fazer HIIT, estudos no momento colocar os cardiopatas para fazer atividade ultra intensa acima de 100% do máximo, e estudamos que é até 85%, que é o clássico, mas além dele existem modelos inovadores que são questionados, porque há uma mortalidade maior. Mas o desempenho funcional é muito grande. - RDC 07/2010 Diretriz, o que ela diz: Tudo que é obrigatório na UTI, precisa ter fisioterapeuta 1 para cada 10 leitos, 18 horas por dia. O profissional deve ser exclusivo da UTI. - O alvo são 85% só que muitos pacientes não vão chegar nos 85% porque antes disso vão sentir mais de 7 na escala de Borg de percepção do esforço, e você não vai negligenciar a clínica ela é sempre soberana. Eles não chegam a 85% porque antes eles sentem angina, sentem falta de ar esses são os pacientes em que chamamos de pacientes que fazem o treinamento no máximo que ele puder porque ele não chega a 85%, nós sabemos hoje que os pacientes cardiopatas quando estão fora do hospital somente 43% desses pacientes atingem zona alvo que é os 85%. - O que é zona alvo? Treinar entre 65 e 85% da frequência cardíaca de reserva, que a máxima direta só pode usar no teste ergométrico. Então tem que usar a fórmula da FC de Reserva, só que só 43% dos pacientes chegam, então no hospital tem que calcular, mas vamos desistir, pois por exemplo, nós vamos calcular e o paciente tem que trabalhar fazer exercício com a FC de 120 e 152, e você vê que não passa de 100 porque tem remédio segurando que são os betabloqueadores. Então você faz o máximo em que ele permaneça livre de sintomas, no máximo em que ele consegue, relatar 7 na escala, ou que ele consiga falar uma frase completa, devemos seguir clínica. O parâmetro mais objetivo dentro do hospital é a percepção do esforço, e que o paciente pode mentir. Para exercício de endurance continuo de 50 a 85%, ou 60 a 85% da FC de reserva. FCT= FC repouso + (0,6 ou 0,85) * (FC máx. - FC repouso) FC de repouso: conta 15 seg e * por 4, se notar arritmia vai para 60 ou qualquer batida fora de ritmo estende e não multiplica. FC reserva: é o quanto você pode subir do repouso até o seu máximo de 60 a 85% FC máx.: 220-idade (se estiver a do teste ergométrico é melhor) - 1° conta: Calcula o limite inferior (mínimo) = 60%. FCT=100+ 0,6* (198-100) FCT= 100 + 58,8= 158,8 = Borg de 4 - 2° conta: Limite Superior (máximo) = 85%. FCT=100+0,85*98 FCT= 183,3 = Borg de 7 - Se for realizar então uma prescrição de exercício ou treinamento cardiovascular ou endurance em atividade moderada para esse paciente ela deve se exercitar com uma FC entre 158 e 183 Obs: No paciente ansioso você não consegue verificar a FC, PA então se faz somente pela percepção do esforço Borg (entre 4 e 7). -Isso vai dar o mínimo abaixo disso os efeitos nesse paciente são pequenos (60%) - E acima desse valor é arriscado no paciente (85%) -Tempo de repouso é o ponto crítico a Diretriz fala que é 10 min sentado, parado, mas na prática não conseguimos os 10 minutos. 3- O que caracteriza um centro de reabilitação cardíaca? É considerado um centro de reabilitação quando conta com uma área para realizar atividade física, recursos humanos competentes e treinados, equipamentos adequados para a realização de exercícios físicos, equipamentos para situações de emergência (material de suporte básico e avançado de vida com desfibrilador) e pessoal médico disponível na área para cobrir situações de emergência, além de considerar a implementação de protocolos de manejo de pacientes em reabilitação segundo a patologia. 4- Qual o papel do Fisioterapeuta em um programa de Reabilitação Cardiovascular? - Deve ter conhecimentos em reanimação cardiopulmonar básica e avançada - Educa os pacientes em relação aos exercícios e hábitos de vida saudáveis -Aplica o exercício físico aeróbico, de resistência muscular e de flexibilidade - Prescreve o modo de execução dos exercícios de acordo com os limites de segurançadefinidos pelo médico, quadro clínico do paciente, preferências individuais, experiências prévias com exercício e eventuais limitações osteomioarticulares. 5- Em que momento podemos começar com os exercícios em: a- Pacientes com síndrome coronariana aguda: Os exercícios podem ser iniciados depois das primeiras 24 a 48 horas, com ausência de sintomas. - O que é síndrome coronariana aguda? Paciente que deu entrada no hospital quase infartando com angina, e que tinha isquemia miocárdica, uma falta de perfusão sanguínea no musculo cardíaco, isso é a síndrome coronariana aguda é um evento isquêmico, que pode evoluir para infarto, só que muitas vezes não evolui porque não tem uma obstrução tão importante, ou porque faz cateterismo ou angioplastia faz a correção dessa obstrução dessa isquemia e aí ele tem um tratamento conservador. Paciente que vai para a angioplastia não é conservador, mas é um paciente que tem um bom prognóstico. E pode fazer exercícios 24 horas depois, em pouco tempo. Pode trabalhar de imediato, cessou os sintomas é sinal que a intervenção foi bem- sucedida, espera 1 dia e já pode trabalhar com esse paciente. Qual sintoma esse paciente tem? Angina, dor forte no peito. b- Pacientes com insuficiência cardíaca: Nos casos de insuficiência cardíaca depois da melhoria da dispneia, exercícios suaves de movimentação e alongamentos também podem ser iniciados tão logo o paciente possa deambular. - Paciente antes do cateterismo com síndrome coronariana aguda, ou então com uma obstrução grande uma artéria coronária importante, antes do procedimento é comum ele sentir a angina antes dele chegar na FC alvo, então ele não atinge porque a angina limita, depois que ele faz a angioplastia ele tem melhora na função do musculo e aí ele provavelmente não sente angina e você consegue fazer esse coração chegar até a FC de zona alvo. Agora se esse paciente tem que estar com betabloqueadores, e aí você tem uma medicação que para você é uma coisa boa, não encare esse paciente que não atinge a zona alvo por causa da medicação como algo ruim, porque não é, isso é progressão, porque esse paciente pode ser exigido mais, e o coração não sofre tanto, o que faz o coração sofrer. Sabe como isso é útil? Como provar que a melhora é possível que o coração não está sendo exigido de maneira nenhuma, que o duplo não subiu nada, eu comecei está com DP de 12.000 e agora está 12.200 então esse coração não está sofrendo. - PAS em repouso em condições ideais é 120 e a FC de 60 a 100. - Pacientes com IC ele só pode fazer exercícios leves, e de alongamento? Alongamento para quem precisa de alongamento, paciente com IC nós temos níveis desde o nível mais leve até o 4° nível que é o paciente que tem sintomas até no repouso, mas independente disso IC é necessária a sobrecarga e precisa fazer exercício sim, e normalmente paciente com IC é um paciente em que a gente dá no máximo dele conforme ele tolerar e tem a marcação do esforço ali. - Alguns desses pacientes podem ter em extremidades muito edema, vocês indicaram o que para esse paciente pensando que ele tem um edema importante de extremidades, principalmente em MMII, para aumentar o retorno venoso? Se elevar o MMII causa edema pulmonar, o paciente precisa deambular. - Porque esse paciente o coração não está dando conta, mas então não poderia fazer o exercício com VNI para assegurar o edema pulmonar? Poderia sim, pois estamos falando de recursos ergogênicos para ajudar nesse processo, o que eu tenho para evitar essa complicação por edema pulmonar. O edema da IC é bilateral. - Fatores de Risco na Diretriz sobre IC descompensada é contraindicação absoluta, como saber se ela está descompensada? Edema de MMII, crepitações na ausculta por manobra pressórica (tosse) modificavelmente no final da inspiração e no começo da expiração, pulso jugular maior que 4,5 cm medido na expiração, síndrome adrenérgica. - Esse paciente que está com edema pela descompensação ele não tolera nem deitar, é um paciente que dorme sentado, não tolera ficar nem no 0° porque só o 0° já é um retorno venoso suficiente para o coração dele não dar conta, para ele ficar com dispneia, que é ortopneia, e nesse caso se elevamos a perna dele estamos jogando mais RV só que ele não está dando conta de fazer nem com o membro abaixo do limite do coração, então estaremos jogando mais retorno para um coração que não está dando conta, e ai ele vai descompensar mais rápido. - A posição sentada e em pé é a mais confortável para esse paciente. E o edema é uma consequência da falha de bomba, é um indicador de que o coração não aguenta. Ele precisa de estabilização clínica. - A única indicação é o uso de Ventilação por Pressão Positiva (VNI), onde entra a máscara, uso de CEPAP, pois tem chance de ir para UTI por VM por intubação. E tem os critérios para intubação que são: FV > que 35, Sat < que 90, PaO2 < 60, PAM < 60 associada com desconforto ventilatório, agitação, Índice de Oxigenação < 200, Respiração Paradoxal, nível de consciência Glasgow < 8 com 1 exceção paciente com DPOC onde você tenta lavar o CO2 com a modalidade de VNI com o BIPAP. 6- Prescreva um programa fisioterapêutico a ser aplicado a um paciente na semana anterior a uma cirurgia de revascularização cardíaca eletiva. Exercícios de respiração, alongamentos e movimentação progressiva, seguido da terapia física depois da cirurgia, momento de começar os exercícios no hospital, pode-se avaliar o paciente e determinar os melhores exercícios a serem realizados naquele momento, desde exercícios passivos a ativos e caminhadas de intensidade leve, que serão progredidos individualmente até a alta hospitalar. O treinamento de musculatura inspiratória também pode ser realizado com equipamentos como o Threshold e PowerBreathe com 30 a 40% da Pimáx, e Inspirômetro de Incentivo para ganhar força. - Utilizar bicicletas, exercício resistido e a dose é até 70% da resistência máxima, e vê com o teste de 1RM ou Fórmula de Predição, pega uma carga vê quanto ele faz e olha na tabela e multiplica pelo valor de referência. Fazer treinamento com cicloergômetro. 7. Caso clinico a- Como pode ser calculada a carga tabágica de um paciente? Pode ser calculada dividindo-se o número de cigarros fumados por dia por 20 (onde 1 maço corresponde a 20 cigarros) e o resultado multiplicado pelo número de anos do uso de tabaco (anos/maço), e também pode-se realizar através dos testes que avaliam o nível de dependência do tabaco como os testes de Fagerstrom, Teste de Glover e de Nilson. - Para mensurar o nível de dependência que o indivíduo tem do tabaco, dentro das políticas de Reabilitação Cardíaca e Reabilitação Pulmonar a sensação de Tabagismo tem nível e evidencia, tem que fazer tem que ter um programa de sensação de tabagismo. - E quanto mais o indivíduo for dependente do tabaco é mais difícil fazer ele parar de fumar, mas ele precisa de suplementos medicamentoso, reposição de nicotina ou por comprimido ou adesivo. - Questionário de Fagerstrom que avalia o quão dependente esse indivíduo é, valores de referência e score desde muito dependente, pouco dependente e leve dependência. b- O que é dislipidemia? A dislipidemia é um aumento anormal no nível de lipídeos sanguíneos, principalmente do colesterol e triglicerídeos, sendo um fator de risco maior para o desenvolvimento da aterosclerose. Cada redução de 1% no valor das proteínas de baixa densidade (LDL) se traduz em uma redução de risco de 1% de ocorrerem eventos cardiovasculares futuros. Um aumento de 1% nas lipoproteínas de alta densidade (HDL) está associado a uma redução de risco de 2 a 4%. c- Quais os cuidados durante um exercício para um pacientecom aneurisma aórtico? A expansão do aneurisma aórtico abdominal é governada pela Lei de Laplace, onde a tensão da parede equivale a pressão intraluminar x o raio. Pode-se dizer, portanto que a razão da expansão se correlaciona diretamente ao tamanho do aneurisma e do grau de hipertensão sistêmica. Dessa forma, o cuidado a ser tomado é a monitorização atenta da pressão arterial, para que não ultrapasse os limites fisiológicos. Sendo que o alvo é a manutenção dos níveis pressóricos baixos. - Não pode aumentar a pressão, para isso não quer dizer que não tem que ter carga, deve-se prescrever anti-hipertensivos para controlar a pressão e para que eu consiga realizar os exercícios. d- Qual a diferença entre cintilografia do miocárdio e cineangiocoronariografia? - Cintilografia do miocárdio: A cintilografia do miocárdio é um exame que avalia o fluxo sanguíneo pelas artérias coronárias e sua distribuição no músculo cardíaco. É capaz de identificar eventos cardíacos graves como o infarto e é dividido em duas etapas: uma em repouso e a outra de esforço físico ou farmacológico. -Cineangiocoronariografia: é um procedimento invasivo, geralmente realizado com objetivo de obter informações anatômicas e funcionais do coração e de suas artérias e valvas. Este exame permite diagnosticar diversas doenças cardíacas e avaliar a sua repercussão. É realizado através da dissecção da arterial braquial ou punção das artérias radial ou femoral. E mais comumente realizado para avaliar as artérias coronárias, identificando e quantificando obstruções responsáveis por quadro de angina e de infarto agudo do miocárdio. - Ambos são exames de imagem que permitem avaliar a perfusão miocárdica. e- Para este paciente, quais os fatores desfavoráveis (que aumentam os riscos de complicação) para a cirurgia de revascularização do miocárdio? Idade, sexo, características demográficas, tabagismo, diabetes, doença arterial coronariana, dislipidemia, DPOC, isquemia miocárdica prévia, insuficiência respiratória aguda, re-drenagem pleural, obesidade mórbida, insuficiência renal, hipertensão arterial sistêmica, hipertensão pulmonar, história de acidente vascular encefálico, doença vascular periférica, doença vascular cerebral, infecção respiratória, tempo de ventilação mecânica, tempo de internação. f- Como funciona o Euroescore II? Quais itens deste escore podem ser modificados pelo fisioterapeuta? - O Euroescore II é uma ferramenta utilizada para o cálculo de risco de mortalidade no pós- operatório de cirurgia cardíaca. É um cálculo matemático simples e a forma logística necessita de um computador (algoritmo complexo com as mesmas variáveis). O item que pode ser modificado pelo fisioterapeuta é o que diz respeito à pobre mobilidade, NYHA, hipertensão pulmonar. g- O que é insuficiência respiratória aguda? A insuficiência respiratória aguda é definida como uma incapacidade do sistema respiratório em cumprir sua função básica, a manutenção das trocas gasosas adequada, seja pelo fornecimento incorreto de oxigênio aos tecidos ou por eliminação inadequada de CO₂ pelo sistema pulmonar. h- O que é barotrauma? Como podem ser diminuídas as chances deste paciente sofrer um barotrauma? Lesão pulmonar causada por altas pressões na ventilação mecânica, rompendo tecidos e levando a fuga de ar produzindo muitas manifestações clínicas. É considerado como uma complicação do uso de pressões positivas em um tecido, onde o movimento normal do ar é principalmente passivo, causando hiperdistensão e ruptura do parênquima pulmonar. É definida como a presença de ar extraalveolar em locais onde não se encontra normalmente em pacientes que recebem ventilação mecânica. As chances para diminuir os pacientes de sofrerem um barotrauma é feita limitando a pressão. - Na VM coloca uma pressão demais e o pulmão rasga se rompe, e esse ar vai para entre as pleuras causando um pneumotórax. O controle é limitando a pressão. i- Quais os cuidados que devemos ter com os drenos torácicos deste paciente? Higienização das mãos, clampear o dreno para não entrar ar, mantê-lo em selo d’água com 300- 500 ml de SF 0,9% e trocá-lo a cada 24 horas, mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, verificar oscilação na coluna líquida, atentar para vazamentos, manter a cabeceira relativamente levantada, atentar para a presença de bolhas no frasco, ter cuidado para não deslocar o dreno de lugar, e verificar se ele está fixado corretamente antes e após a intervenção. - Pode andar com o paciente com dreno. - Se o paciente teve um pneumotórax e que ainda não foi colocado o dreno eu posso fazer VNI nele? A princípio não, porque imagina que esse paciente esteja com débito ativo e com a pressão positiva vai aumentar esse debito e aumentar a pneumotórax. O certo é esperar a drenagem resolver isso, mas existe a chance desse individuo entrar em Insuficiência Ventilatória por causa disso. j- Qual é a dose ideal de exercício aeróbio baseado na frequência cardíaca máxima do teste ergométrico. Em caso de teste ergométrico sem análise dos gases expirados, utiliza-se 60-80% da frequência cardíaca máxima alcançada. Nas primeiras sessões, sugere-se executar os exercícios no limite inferior da prescrição para que ocorra posterior progressão nas sessões seguintes, de acordo com a resposta e evolução individual. Os exercícios também são realizados abaixo do limiar isquêmico, ou seja, abaixo da FC e carga que levem a indução de sinais clínicos e/ou eletrocardiográficos de isquemia miocárdica quando no esforço. Considerando que a frequência máxima obtida por esse indivíduo foi de 140bpm, a dose ideal de exercício aeróbio para esse paciente estaria entre 84 e 112bpm. k- E se este paciente não tivesse o acesso a um teste ergométrico, prescreva a dose ideal de exercício aeróbio para este paciente baseado em sua FC de reserva. A dose ideal de exercício aeróbio é entre 50 a 80% da FC de reserva. Para o cálculo da FC de reserva, utiliza-se a fórmula de Karvonen. -Fórmula de Karvonen: FCT = FC repouso + (0,5 a 0,8) x (FCM - FC repouso). -Considerando que a FC de repouso desse paciente é 72bpm e sua Fcmáx prevista é de 154bpm, obtido através do cálculo 220-idade, a dose ideal seria entre 113 e 137,6 bpm. 1º - FCT = FC repouso + 0,5 x (FCM - FC repouso). 72 + 0,5 x (154 -72) = 72 + 0,5 x (82) = 72 + 41 = 113bpm 2º - FCT = FC repouso + 0,8 x (FCM - FC repouso). 72 + 0,8 x (154-72) = 72 + 0,8 x (82) = 72 + 65,6 =137,6 bpm l- Qual o tempo ideal de cada intervenção com exercícios físicos para este paciente? A duração deve ser de no mínimo 30 minutos, podendo progredir até uma hora de exercício contínuo ou intermitente. As sessões podem ser de duas a cinco vezes por semana, ficando em uma média de três vezes. m- Este paciente tem indicação de Ventilação não-invasiva? De acordo com Mazullo Filho, Bonfim e Aquim (2010) A VNI realizada preventivamente em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca mostrou-se eficaz, pois incrementa a CV, diminui o trabalho ventilatório, previne a IRpA pós-extubação e reduz os índices de reintubação. Segundo o III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (2007), a VNI deve ser utilizada como tratamento de primeira escolha para pacientes com agudização da DPOC, especialmente para aqueles pacientes com exacerbação grave e pode ser utilizada com cautela para o tratamento da insuficiência respiratória hipoxêmica no período pós-operatório imediato de cirurgias abdominais e torácicas eletivas. n- A partir de que momento podem ser realizados exercícios para o treinamento de força para este paciente? Os exercícios para treinamento de força desse paciente podem ser iniciados
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