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APOSTILA DE FUNDAMENTOS DA ADM - 2014

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FACULDADE PITÁGORAS 
UNIDADE GOVERNADOR VALADARES/M.G. 
CURSO: ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
APOSTILA DE 
FUNDAMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 1º PERÍODO  
 
 
 
Apostila elaborada pela Professora Maria Aparecida 
Pouzas de Oliveira, da Disciplina Fundamentos da 
Administração (F.A.) para o 1º Período, turmas “A/B” 
- do Ano de 2014-2 (Segundo semestre), do Curso de 
Administração da Faculdade Pitágoras - Unidade de 
Governador Valadares/MG. 
 
 
GOV. VALADARES, AGOSTO DE 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
CAP. PRIMEIRO BIMESTRE PÁG. 
 
 APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 6 
 
1. INTRODUÇÃO A TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO ....................................... 7 
1.1. ABORDAGEM GENÉRICA ................................................................................................ 7 
1.2. DEFINIÇÃO DE EMPRESA .............................................................................................. 7 
1.2.1. Considerações Iniciais ................................................................................................... 7 
1.2.2. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Conceituais .............................................. 8 
1.2.3. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Estruturais ............................................... 9 
1.2.4. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Funcionais e\ou Sistêmicos ....................... 10 
1.3. A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO (SISTEMA/EMPRESA) ....................................... 13 
1.4. EVOLUÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................... 14 
1.5. OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO............................ 15 
1.6. O QUE É A ADMINISTRAÇÃO .............................................................................................. 16 
1.7. O QUE É ADMINISTRAR ...................................................................................................... 16 
1.8. FORMAÇÃO DO ADMINISTRADOR ...................................................................................... 17 
1.8.1. Perfil Básico do Administrador ........................................................................................ 18 
1.9. UNIVERSALIDADE DAS FUNÇÕES E CONHECIMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO .................... 21 
1.9.1. Funções da Administração ............................................................................................. 21 
1.9.2. Conhecimentos da Administração ................................................................................... 21 
1.10. ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA E ARTE ...................................................................... 21 
1.10.1. Relacionamento entre Teoria e Prática ........................................................................... 21 
1.10.2. A Administração como Combinação de Ambas ................................................................ 22 
 
2. O AMBIENTE ORGANIZACIONAL .............................................................. 23 
2.1. O Ambiente Doméstico ou Interno (Endógeno) ............................................................... 23 
2.2. Componentes do Ambiente Externo (Exógeno) ............................................................... 24 
2.2.1. Forças Ambientais Gerais .............................................................................................. 24 
2.2.2. Forças Ambientais Específicas ........................................................................................ 25 
2.3. A FLEXIBILIDADE DE OBJETIVOS .................................................................................. 26 
2.4. AS FUNÇOES DO ADMINISTRADOR ................................................................................ 28 
2.4.1. Atividades Interagentes (Papéis dos Administradores) ..................................................... 28 
2.4.2. Papéis Interpessoais ..................................................................................................... 29 
2.4.3. Papéis Informativos ...................................................................................................... 30 
2.4.4. Papéis Decisórios .......................................................................................................... 31 
2.4.5. Papéis dos Administradores: Uma Avaliação .................................................................... 31 
2.5. EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE .......................................................................... 32 
2.5.1. Eficiência ............................................................................................................................. 32 
2.5.2. Eficácia ................................................................................................................................ 32 
2.5.3. Diferenças Básicas entre Eficiência e Eficácia ...................................................................... 33 
2.5.4. Algumas Considerações sobre Eficiência e Eficácia .................................................................. 33 
2.5.5. O que é a Eficácia Gerencial .................................................................................................. 34 
2.5.5.1. Eficácia Pessoal ................................................................................................................... 34 
2.5.5.2. Eficácia Aparente ................................................................................................................ 34 
2.5.5.3. Eficácia Gerencial ................................................................................................................ 34 
2.5.6. Efetividade ........................................................................................................................... 35 
 
3. AS HABILITAÇÕES DE UM ADMINISTRADOR EFICAZ ............................... 36 
3.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 36 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
3 
CAP. PRIMEIRO BIMESTRE – CONTINUAÇÃO PAG. 
 
3.2. ESPECIFICANDO AS QUATRO HABILITAÇÕES ......................................................................... 37 
3.2.1. Habilitação Técnica ............................................................................................................... 37 
3.2.2. Habilitação Humana .............................................................................................................. 38 
3.2.3. Habilitação Conceitual ........................................................................................................... 39 
3.2.4. Habilitação Intrapessoal ........................................................................................................ 403.3. IMPORTÂNCIA RELATIVA DAS QUATRO HABILITAÇÕES .......................................................... 40 
3.3.1. Considerações Gerais ............................................................................................................ 40 
3.3.2. Nos Níveis Inferiores ............................................................................................................. 41 
3.3.3. Em Qualquer Nível ................................................................................................................ 41 
3.3.4. Ao Nível Máximo ................................................................................................................... 42 
3.4 O GERENTE COMO MAESTRO OU CIRURGIÃO ........................................................................ 43 
3.5. DESENVOLVENDO AS QUATRO HABILITAÇÕES ...................................................................... 43 
3.5.1. Fundamentação ................................................................................................................... 43 
3.5.2. Desenvolvimento da Habilitação Técnica ................................................................................ 44 
3.5.3. Desenvolvimento da Habilitação Humana e Intrapessoal .......................................................... 44 
3.5.4. Desenvolvimento da Habilitação Conceitual ............................................................................ 45 
3.6. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 46 
 
CAP. SEGUNDO BIMESTRE PÁG. 
 
 APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 49 
 
4. OS PRECURSORES DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA .............................. 50 
4.1. IDÉIAS PRECURSORAS E PIONEIRAS DA ADMINISTRAÇÃO ..................................................... 50 
4.2. A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO ................................................................. 51 
4.3. DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO ........................................................... 51 
4.4. AS CONTRIBUIÇÕES DAS CIVILIZAÇÕES PRIMITIVAS ............................................................. 51 
4.4.1. As Contribuições da Grécia .................................................................................................... 52 
4.4.2. As Contribuições do Império Romano ..................................................................................... 52 
4.4.3. As Contribuições da Igreja Católica ........................................................................................ 53 
4.4.4. As Contribuições das Organizações Militares ........................................................................... 53 
4.5. AS FASES DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................. 54 
4.5.1. Fase Teocrática .................................................................................................................... 54 
4.5.2. Fase Empírico-Prática ............................................................................................................ 55 
4.5.3. Fase Científica ...................................................................................................................... 55 
4.6. GALERIA DOS GRANDES PRECURSORES DA ADMINISTRAÇÃO ................................................ 55 
4.6.1. Hamurabi ............................................................................................................................. 55 
4.6.2 Platão .................................................................................................................................. 55 
4.6.3. Aristóteles ............................................................................................................................ 56 
4.6.4. Machiavelli (ou Maquiavel) .................................................................................................... 56 
4.6.5. Luca Paccioli ........................................................................................................................ 56 
4.6.6. Bacon .................................................................................................................................. 56 
4.6.7. René Descartes .................................................................................................................... 56 
4.6.8. Von Moltke ........................................................................................................................... 57 
4.6.9. Augusto Comte. .................................................................................................................... 57 
4.6.10. Emile Durkheim .................................................................................................................... 57 
4.6.11. Henry Laurence Gantt ........................................................................................................... 58 
4.6.12. Max Weber .......................................................................................................................... 58 
4.6.13. Mary Parker Follett ............................................................................................................... 59 
4.6.14. George Elton Mayo ............................................................................................................... 59 
4.6.15. Chester Barnard ................................................................................................................... 59 
4.6.16. Frank e Lillian Gilbreth .......................................................................................................... 59 
 
5. PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ........................ 60 
5.1. ABORDAGENS À PRÁTICA DE ADMINISTRAÇÃO ..................................................................... 60 
5.1.1. A Abordagem Mecanicista ..................................................................................................... 60 
5.1.1.1. Precursor da Abordagem Mecanicista .................................................................................... 61 
5.1.1.2. Perspectiva da Abordagem Mecanicista ................................................................................. 61 
5.1.1.3. Razões para usar a Abordagem Mecanicista .......................................................................... 61 
5.1.1.4. Razões para o Declínio do Uso da Abordagem Mecanicista ..................................................... 61 
5.1.1.5. Pressupostos Básicos da Abordagem Mecanicista .................................................................... 62 
5.1.2. A Abordagem Humanística .................................................................................................... 62 
5.1.2.1. A Experiência de Hawthorne .................................................................................................. 63 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
4 
CAP. SEGUNDO BIMESTRE – CONTINUAÇÃO PAG. 
 
5.1.2.2. Precursor da Abordagem Humanística .................................................................................... 64 
5.1.2.3. Perspectiva da Abordagem Humanística ................................................................................. 65 
5.1.2.4. Razões para usar a Abordagem Humanística .......................................................................... 65 
5.1.2.5. Razões para o Declínio do Uso da Abordagem Humanística ......................................................66 
5.1.2.6. Pressupostos Básicos da Abordagem Humanística ................................................................... 66 
5.1.3. A Abordagem Contingencial ................................................................................................... 66 
5.1.3.1. A Metodologia da Abordagem Contingencial ........................................................................... 68 
5.1.3.2. A Avaliação da Abordagem Contingencial ............................................................................... 68 
5.2. AS CONTRIBUIÇÕES DE FREDERICK WINSLOW TAYLOR ......................................................... 69 
5.2.1. Pioneirismo de Taylor – Antecedentes .................................................................................... 69 
5.2.2. Taylorismo ........................................................................................................................... 70 
5.2.2.1. Elementos do Taylorismo ...................................................................................................... 70 
5.2.2.2. Princípios Estabelecidos por Taylor ......................................................................................... 70 
5.2.2.3. Organização Funcional Taylorista ........................................................................................... 71 
5.2.3. Conclusões Sobre a Obra de Taylor ........................................................................................ 72 
5.2.4. Avaliação das contribuições de Taylor .................................................................................... 72 
5.3. AS CONTRIBUIÇÕES DE HENRI FAYOL ................................................................................... 72 
5.3.1. Histórico - A Obra ................................................................................................................. 72 
5.3.2. Fayolismo ............................................................................................................................ 73 
5.3.2.1. Funções Essenciais ............................................................................................................... 74 
5.3.2.2. Definição de Administração ................................................................................................... 74 
5.3.2.3. Qualidade dos Agentes ......................................................................................................... 75 
5.3.2.4. Princípios Gerais da Administração ......................................................................................... 75 
5.3.2.5. Estrutura do Tipo Hierárquico ................................................................................................ 77 
5.3.3. Regras de Eficiência de Fayol (Responsabilidades dos Chefes) ................................................. 77 
5.3.4. Conclusões sobre a Obra de Fayol ......................................................................................... 78 
5.4. AS CONTRIBUIÇÕES DE HENRY FORD ................................................................................... 79 
5.4.1. Fordismo – Histórico ............................................................................................................. 79 
5.4.2. O Neocapitalismo de Ford ..................................................................................................... 79 
5.4.3. Princípios Estabelecidos ......................................................................................................... 80 
5.4.4. Pioneirismo de Ford .............................................................................................................. 81 
5.4.5. Administração Autocrática de Ford: Suas Consequências ......................................................... 81 
5.4.6. Causas da Decadência da Ford Motor Company ...................................................................... 81 
5.4.7. Críticas a Ford ...................................................................................................................... 82 
5.5. CONCLUSÕES SOBRE O TAYLORISMO, FAYOLISMO E FORDISMO ............................................ 83 
 
 PLANO DE ENSINO DE FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO (F.A.) ....... 84 
 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO (BÁSICO) ................................................ 88 
 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO (COMPLEMENTAR) ................................. 88 
 FONTES DE LEITURA PARA ENRIQUECIMENTO DO CONTEÚDO ............... 89 
 MEIOS PARA CONTATO (PROFESSORA) ................................................... 89 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Uma jornada de mil milhas começa sempre com um simples 
passo” - (LAO-TSÉ). 
 
"Com o tempo você aprende... que realmente é forte, e que 
pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode 
mais." - (WILLIAM SHAKESPEARE). 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
5 
 
 
FUNDAMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
-- PPRRIIMMEEIIRROO BBIIMMEESSTTRREE -- 
 
 
 
AGENDA DO 1º BIMESTRE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
6 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Caro aluno do 1º Período, 
 
A formação de profissionais qualificados deve levar em conta, especialmente, a demanda do mercado de 
trabalho - cada vez mais exigente e seletivo - buscando pessoas dinâmicas, criativas e competentes. 
E, acredito, que uma das responsabilidades da escola moderna é fomentar a qualificação do ser humano na 
execução do seu trabalho, presente e futuro, mediante o desenvolvimento de novas técnicas, conhecimentos e 
atitudes, além de hábitos que favoreçam o pensamento e a ação. 
Nesse sentido, elaborei esta apostila para ser um dos suportes da disciplina FUNDAMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO (FA), que pretende de modo simples e objetivo, servir de orientação e instrumento para 
aqueles alunos que, de uma forma ou de outra, estejam realmente comprometidos com a qualidade em sua 
qualificação como Administradores. 
A Administração, como definida em vários dicionários, é “o ato, a arte ou a maneira de 
administrar ou lidar, controlar, dirigir...”; é “a realização dos objetivos 
organizacionais, a organização do trabalho, a motivação da equipe e a avaliação do 
esforço total”. 
 Sabemos que gestores são gestores não apenas pelo que são, mas, principalmente 
por causa do que sabem e fazem e, em consonância com o conteúdo a ser trabalhado no 1º 
BIMESTRE de F.A. - o meu objetivo nesta apostila é descrever e analisar as funções da administração e do 
administrador moderno. Mas, considerando-se que o administrador moderno precisa atuar em um mundo cada vez 
mais complexo e em permanente transformação, abordei também o ambiente externo da organização e suas 
influências no papel gerencial. 
O êxito do administrador não depende mais apenas do conhecimento da empresa. Conhecida a empresa, é 
importante saber o papel da missão, os objetivos e suas origens no sistema empresarial. 
A necessidade de aprimorar nossa atuação, acompanhando as tendências que se apresentam naatualidade, 
exige de nós, profissionais da administração (presentes e futuros) o constante aperfeiçoamento em nossas práticas 
profissionais. 
A qualidade e a excelência são os grandes desafios dos novos - e estimulantes - tempos em todas as 
funções empresariais. 
Esta apostila é minha modesta contribuição a todos os alunos que tem por meta de vida ser um 
administrador de sucesso. 
Um feliz período letivo para você!!! 
 
Um abraço, 
 
Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora da Disciplina Fundamentos da Administração 
 
 
 
 
 
"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos 
para mudar o que somos". (Eduardo Galeano) 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
7 
 
PRIMEIRO BIMESTRE 
 
“O coelhinho branco perguntou ao rei, em Alice 
no País das maravilhas: „Por onde começar?‟ 
„Comece pelo princípio‟, disse o rei, „Siga em 
frente. Quando chegar ao fim, pare!‟”. 
 
 
CAPÍTULO 1 
 
"Precisamos agir onde estamos, mas à luz de uma visão do todo." - Willis Harmman 
 
 
1. INTRODUÇÃO A FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO (F.A.) 
 
1.1. ABORDAGEM GENÉRICA 
 
Todas as instituições que compõem a sociedade moderna não vivem ao acaso. Elas 
precisam ser administradas. Essas instituições são chamadas empresas ou organizações. 
Todas as empresas ou organizações são constituídas de recursos humanos (pessoas) e de 
recursos não-humanos (recursos físicos e materiais, recursos financeiros, recursos 
tecnológicos, recursos mercadológicos etc.). Toda a produção de bens (produtos) e de 
serviços (atividades especializadas) é realizada dentro de organizações. 
A sociedade moderna repousa sobre as organizações: ela é basicamente uma 
sociedade de organizações. Para que as organizações possam ser administradas, elas 
precisam ser estudadas, analisadas e conhecidas. Daí o fato de que a Teoria da 
Administração (TA) deve caminhar lado a lado com a Teoria das Organizações (TO), para 
juntas desenvolverem as bases teóricas de suporte para a compreensão e gerência das 
organizações. A Teoria da Administração (TA) trata do estudo da administração das 
organizações. A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se 
ocupa do estudo das organizações em geral. 
Numa época de complexidade, mudanças e incertezas como a que atravessamos hoje, 
a Administração tornou-se uma das mais importantes áreas de atividade humana. 
 
1.2. DEFINIÇÃO DE EMPRESA 
 
1.2.1. Considerações Iniciais 
 
Há uma enorme variedade de empresas ou organizações: empresas industriais, 
empresas comerciais, organizações de serviços, organizações militares, públicas, etc. Podem 
estar voltadas tanto para a produção de bens ou produtos como para a produção ou 
prestação de serviços. Assim, existem organizações industriais, econômicas, comerciais, 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
8 
religiosas, militares, educacionais, sociais, políticas etc. Todas elas passam a exercer um 
impacto sobre a vida dos indivíduos. 
Fazem parte do ambiente onde o homem trabalha, recreia, estuda, compra suas 
coisas, satisfaz suas necessidades etc. A influência das organizações sobre a vida dos 
indivíduos é fundamental: a maneira pela qual as pessoas vivem, se alimentam, se vestem, 
seus sistemas de valores, suas expectativas e convicções são profundamente influenciados 
pelas organizações. E vice-versa: as organizações são influenciadas pelas maneiras de pensar 
e sentir dos seus participantes (interações de interdependência). 
A sociedade moderna é uma sociedade de organizações. Essas organizações são 
complexas e altamente diferenciadas. O grande teorista da administração, Argyris alega que: 
"quando observadas atentamente, elas se revelam compostas de atividades humanas em 
diversos níveis de análise. Personalidades, pequenos grupos, intergrupos, normas, valores, 
atitudes, tudo isso existe sob um padrão extremamente complexo e multidimensional. A 
complexidade às vezes parece ultrapassar a compreensão. Contudo, é precisamente essa 
complexidade que, por um lado, constitui a base de compreensão dos fenômenos 
organizacionais e que, por outro, torna difícil a vida de um administrador". 
 
FIGURA 1: VISÃO MACROSISTÊMICA DA EMPRESA – COMPLEXIDADE NAS INTER-RELAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.2. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Conceituais 
 
A vida das pessoas constitui uma infinidade de interações com outras pessoas e com 
organizações. O ser humano é eminentemente social e interativo. Não vive isoladamente, 
mas em constante convívio e relacionamento com seus semelhantes. 
Devido a suas limitações individuais, os seres humanos são obrigados a cooperar uns 
com os outros, formando organizações para alcançar certos objetivos que a ação individual 
isolada não conseguiria alcançar. 
A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou 
mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização. 
Uma organização somente existe quando: 
1. Há pessoas capazes de se comunicarem; e que... 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
9 
2. Estão dispostas a contribuir com ação conjunta; 
3. A fim de alcançarem um objetivo comum. 
As organizações constituem uma das mais admiráveis instituições sociais que a 
criatividade e engenhosidade humana já construíram. As organizações de hoje são diferentes 
das de ontem e, provavelmente, amanhã e no futuro distante apresentarão diferenças ainda 
maiores. Não existem duas organizações análogas (= iguais): as organizações podem assumir 
diferentes tamanhos e estruturas organizacionais. Existem organizações dos mais diversos 
ramos de atividade e utilizando diferentes tecnologias para produzir bens ou serviços dos 
mais variados tipos, que são vendidos e distribuídos de maneiras diferentes para os mais 
diversos tipos de mercados, a fim de serem utilizados pelos mais diversos clientes. 
Ademais, as organizações precisam ser contextuadas em uma visão macrossistêmica, 
pois operam em diferentes ambientes, sofrendo os mais variados impactos, coações e 
contingências, que se modificam no tempo e no espaço e reagem a eles através de 
estratégias para alcançar resultados diferentes. Tudo isso faz com que as organizações - além 
é de sua enorme diversidade - apresentem uma incrível complexidade. Assim sendo, pode-se 
afirmar que uma empresa está sendo estrategicamente bem administrada quando é uma 
organização dirigida com visão estratégica e sistêmica, que implica na capacidade de ver o 
“todo”, descortinar cenários, situar oportunidades e/ou ameaças ambientais e desenhar seu 
mapa de operações, a fim de realizar atividades que satisfaçam a seu público, criando assim 
os meios necessários para garantir sua sobrevivência,em condições de competitividade. 
 
FIGURA 2: VISÃO MACROSSISTÊMICA DA EMPRESA – CENÁRIO AMBIENTAL EXTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.3. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Estruturais 
 
Qualquer que seja o regime político, uma empresa é, sempre, o produto de uma certa 
dosagem de recursos financeiros (RF), técnicos (Rt), tecnológicos (RT), materiais (RM), 
mercadológicos (RMKT), físicos (Rf) e humanos (RH). Por isso, todo progresso da empresa é 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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expresso na arte de dosar esses elementos e lhes dar uma estrutura que assegure a qualquer 
um deles a sua maior eficiência. 
Não obstante o caráter particularmente concreto de suas atividades executivas, o 
administrador não pode se abster de refletir sobre os problemas que se situam fora das 
atividades normais de seu negócio, sobre a evolução nacional e internacional do seu ramo de 
atividade, sobre as regras jurídicas das suas ações e atividades e sobre as técnicas de suas 
operações normais. 
Um grande chefe de empresa, um administrador responsável é, antes de tudo, um 
teórico que se consagra a uma determinada empresa. Só um exame das noções comuns lhe 
permite renovar os problemas e determinar as posições mais indicadas. 
Os negócios são como as guerras: uma arte toda de execução que requer reflexão, 
preparo e decisão, depois, saber executar. 
Sobretudo, os negócios têm suas tradições. Os administradores universitários analisam 
as instituições, demonstram os mecanismos e expõem as grandes linhas de operações. A 
prática é indispensável. Há, mesmo, muitas vezes, pelo menos aparentemente, tão forte 
distinção entre a teoria e a prática, que o administrador recém formado poderá ter a 
impressão de uma certa inutilidade dos seus estudos teóricos. 
 
FIGURA 3 - PRINCIPAIS COMPONENTES DA EMPRESA E SEU FLUXO DE AÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.4. Definição da Empresa: Foco em seus Aspectos Funcionais e\ou Sistêmicos 
 
Entender o enfoque sistêmico das empresas significa estudar as influências mútuas 
exercidas pelos seus diversos elementos internos, e também a influência exercida sobre eles 
pelo meio ambiente. Em outras palavras, o enfoque sistêmico interpreta as empresas como 
um conjunto de elementos distintos, porém inter-relacionados, que controlam seu próprio 
desempenho visando à realização de objetivos situados no meio ambiente. 
O enfoque sistêmico vem ganhando importância na área organizacional. O trabalho de 
Kirby (apud Stahl, 1991) mostra que o enfoque sistêmico oferece um meio efetivo de prover 
as capacidades estratégicas que são valorizadas pelos clientes e pelos segmentos de mercado 
onde a empresa atua, sendo essas capacidades a base para se alcançar uma posição 
competitiva a longo prazo. Peter Senge (1990), criador do conceito de Learning Organization, 
propõe em seu livro o pensamento ou enfoque sistêmico como a “Quinta disciplina” que 
 
 
RECURSOS 
HUMANOS 
MATERIAIS 
FINANCEIROS 
MERCADOLÓGICOS 
TECNOLÓGICOS 
FÍSICOS 
PRODUÇÃO 
TRANSFORMAÇÃO 
DIVISÃO DO 
TRABALHO 
PRODUTOS 
SERVIÇOS 
EXCELÊNCIA 
COMPETITIVIDADE 
S OBREVIVÊNCIA 
TÉCNICOS 
SATISFAÇÃO DO 
CLIENTE 
PROCESSOS RESULTADOS 
 
 OBJETIVOS 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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integra as outras quatro que compõem a base de seu conceito “fundindo-as em um corpo 
coerente de teoria e prática”. 
A importância do enfoque sistêmico no universo empresarial é corroborada também 
pelo saber profundo, fundamento dos princípios da gestão da qualidade segundo Deming 
(Neave, 1990), o qual tem como um dos quatro elementos que o compõe a necessidade de 
se compreender sistemas. Pode-se citar entre diversos outros autores reconhecidos na área 
da qualidade, Scholtes (1998) que afirma que a qualidade está baseada em seis princípios, 
entre eles “entender e administrar sistemas”; a esse respeito Scholtes afirma que: “não 
podemos entender quais são os problemas, descobrir como resolvê-los, saber como executar 
um bom trabalho e satisfazer os clientes, a menos que compreendamos os sistemas”; 
elaborar sistemas é, aliás, uma das novas competências que se exigem dos líderes. 
Harrington (1998) é ainda mais enfático a esse respeito, afirmando em recente artigo que a 
tarefa de garantir a qualidade vai dar lugar a uma nova função, mais abrangente, que se 
chamará “garantia de sistemas”; essa nova função, segundo Harrington, fornecerá uma 
segunda avaliação de quão bem estão funcionando os sistemas dentro da organização e 
avaliará seu impacto sobre todos os interessados da empresa, e não só sobre seus clientes 
externos (visão exógena e endógena dos sistemas). 
É necessário, portanto, reconhecer que a empresa é um sistema em transformação, 
formado por múltiplos níveis de subsistemas que são interdependentes e que interagem entre 
si buscando prover aquilo que o mercado valoriza. 
Diversos trabalhos publicados enfocam a empresa como um SISTEMA ABERTO – 
dotado de mecanismos de entrada, processamento e saída – que troca informação, energia e 
materiais com seu ambiente. 
 
FIGURA 4 - EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO E SUA INTERAÇÃO COM O AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Um sistema aberto consiste em um conjunto de elementos que interagem entre si e 
com o meio ambiente, envolvendo intercâmbio de material e de informações; 
 Portanto, uma empresa pode ser classificada como um Sub-sistema inserido em um 
Sistema Social maior (Macro-sistema), que o engloba; 
 Composto de partes interdependentes, interna e externamente; 
 
Entradas 
 
 
Informação 
Recursos 
Materiais 
Saídas 
 
 
Informação 
Recursos 
Materiais 
A
m
b
i 
e
n
t
e 
Feedback (Retro-alimentação) 
Processamento 
 
 
Produção 
ou 
Transformação 
A
m
b
i 
e
n
t
e 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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 Os elementos individuais do sistema têm cada um funções específicas a 
desempenhar para o funcionamento do todo (funcionalismo); 
 O todo não é o resultado da soma simples das partes somente - diz-se que é o 
resultado de sua sinergia. 
As partes que constituem o sistema são denominadas de sub-sistemas, que se 
combinam para produzir os resultados que vão garantir o equilíbrio do macro-sistema. 
Um sistema é aberto à medida que efetua transações ou intercâmbio com o ambiente 
externo. Em outros termos, o sistema aberto apresenta interdependência com o meio 
ambiente. 
 
FIGURA Nº 5: INTERAÇÕES DE INTERDEPÊNCIA DA EMPRESA COM O MACRO-AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A empresa, contemplada como um sistemaaberto, realiza suas interações com o 
ambiente onde está inserida através dos mecanismos de entrada, processamento e saída – 
que podem, assim, ser descritos: 
 
 Entradas (inputs = importação). As entradas ou componentes compreendem os 
elementos ou recursos físicos e abstratos de que o sistema é feito, incluindo todas 
as influências e recursos recebidos do meio ambiente. 
 
 Processamento (throughputs = conversão). Todo sistema é dinâmico e tem 
processos que interligam os componentes e transformam os elementos de entrada 
em resultados. 
 
 Saídas (outputs = exportação). As saídas ou resultados são os produtos do 
sistema. Para uma empresa, as saídas compreendem os produtos e serviços para 
clientes ou usuários, os salários e impostos que paga, os eqüitativos dividendos de 
seus acionistas, o aumento das qualificações de sua mão-de-obra e outros efeitos 
de sua ação, como a poluição que provoca ou o aumento do nível de renda na 
cidade em que se localiza. O sistema empresa é formado de inúmeros sub-sistemas 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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menores, como o sistema de produção e o sistema administrativo, cada um dos 
quais tem suas saídas específicas. 
 
 Retro-alimentação (Feedback = resposta). Os sistemas abertos possuem 
finalidades objetivas e para atingi-las estes se auto-regulam autonomamente; a 
partir de alguma perturbação ou informação, o sistema remete à entrada um 
feedback que visa controlar e corrigir o seu funcionamento (descontinuidades). 
Feedback significa retorno da informação, efeito retroativo ou realimentação. É o 
que ocorre quando a energia, informação ou saída de um sistema a ele retorna. O 
feedback reforça ou modifica o comportamento do sistema. 
 
FIGURA Nº 6: ELEMENTOS FUNCIONAIS DO SISTEMA EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3. A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO (SISTEMA/EMPRESA) 
 
Podemos conceituar a empresa como um sistema aberto, ou seja, um conglomerado de 
organismos separados, porém interdependentes, que influenciam e são influenciados pelo 
ambiente (micro e macro) e estão em constante busca de maior equilíbrio, que é o que 
mantém a sobrevivência e a eficácia da organização. 
Com base nos pressupostos supra apresentados, podemos caracterizar a empresa, na 
abordagem sistêmica, como: 
“Sistema sócio-técnico de integrações complexas, com elementos 
interdependentes e articulados por elos de energia e informações, orientado para 
a consecução de objetivos econômicos e sociais, visando satisfazer necessidades 
de outros sistemas com os quais interage; através de uma unidade coerente e 
capaz de realizar trabalho e cumprir objetivos próprios ou atribuídos”. 
Portanto, podemos afirmar que a empresa é um “Sistema Técnico Social”, uma vez 
que pode ser definida como: 
 Um conjunto de elementos (que são as partes ou órgãos componentes do sistema), 
 Dinamicamente relacionados, isto é, em interação (formando uma rede de 
comunicações em decorrência da interação entre os elementos), 
 Que desenvolvem uma atividade (que é a operação ou processo do sistema), 
 Para atingir um objetivo ou propósito (que é a própria finalidade do sistema), 
 Parte de um (macro) ecossistema (sociedade) que tem objetivos próprios; 
 Operando sobre dados/energia/matéria (que são os insumos ou entradas de 
recursos para o sistema operar), 
 
Retro-alimentação 
(Feedback) 
Processamento 
(throughputs) 
Entrada 
(Input) 
Saída 
(Output) 
Ambiente Ambiente 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
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 Colhidos no meio ambiente que circunda o sistema (e com o qual o sistema interage 
dinamicamente), 
 Para fornecer informação/energia/matéria (que são a saída ou os resultados da 
atividade do sistema). 
 Congregando pessoas com objetivos próprios; 
 Tendo como resultados desejados o atendimento das necessidades e desejos de 
todos os envolvidos, e não somente os dos acionistas; 
 Sobrevivência e crescimento se tornando um meio ao invés de fim; 
 O fim passando a ser o desenvolvimento sistêmico. 
Assim sendo, podemos situar a empresa na categoria de sistema aberto, pelo fato da 
mesma ser um elemento dinâmico e em constante processo de interação e interdependência 
com o meio. 
 
FIGURA 7 – O SISTEMA/EMPRESA E SUAS INTERAÇÕES COM O MACRO AMBIENTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para entendimento e compreensão da abordagem sistêmica no comportamento 
organizacional, é necessária uma consideração não só das atividades internas de uma 
empresa, como também das transações que ultrapassam essas atividades, que caracterizam 
as relações entre as várias partes desse ambiente. Com isso surgiu o conceito de ambiente 
externo e ambiente interno da organização. 
 
1.4. EVOLUÇÃO DA EMPRESA 
 
Nada, no mundo moderno, evolui mais que a empresa. 
A noção de empresa não cessa de evoluir, enquanto que no ambiente da empresa a 
tradição mantém uma estabilidade aparente que tende a ocultar a evolução. 
Assim, faz-se necessária, sempre, a presença do administrador que, consciente das 
necessidades sociais, realize a evolução requerida pela revolução técnica e estrutural. 
Os investimentos são, dia-a-dia, maiores, as amortizações cada vez em prazos mais 
curtos e ameaçados. Uma descoberta, um progresso qualquer pode modificar uma técnica e 
um mercado, de um mês para outro. As conseqüências financeiras de tais ocorrências são 
consideráveis. 
REPRESENTAÇÃO DAS INTERAÇÕES DE INTERDEPENDÊNCIA MACRO 
E MICRO AMBIENTAL DO SISTEMA/EMPRESA: 
 
TECNOLOGIA 
PROCESSOS 
PESSOAS 
PRODUTOS INFORMAÇÕES 
A
m
b
i
e
n
t
e 
A
m
b
i
e
n
t
e 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
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Estas circunstâncias não só implicam na necessidade de adoção de novas técnicas, 
como, também, apresentam sérios problemas estruturais para as organizações. 
É preciso considerar ainda que, as pessoas nascem, crescem, são educadas, trabalham 
e se divertem dentro de organizações. Sejam quais forem os seus objetivos - lucrativos, 
educacionais, religiosos, políticos, sociais, filantrópicos, econômicos etc., as organizações 
envolvem tentacularmente as pessoas que se tornam mais e mais dependentes da atividade 
organizacional. À medida que as organizações crescem e se multiplicam, maior se torna a 
complexidade dos recursos necessários à sua sobrevivência, ao seu crescimento e a sua 
evolução. 
De um lado as organizações são constituídas de pessoas. Por outro lado, as 
organizações constituem para as pessoas um meio pelo qual elas podem alcançar muitos e 
variados objetivos pessoais com um mínimo de custo, de tempo, de esforço e de conflito, os 
quais não poderiam ser alcançados apenas através do esforço individual. 
 
1.5.OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO 
 
A Teoria Geral da Administração abrange os conhecimentos descritivos ou prescritivos 
(apresentados no quadro abaixo) que se relacionam com as organizações, os administradores 
e o processo administrativo. 
Seu objetivo final é a preparação de administradores para todos os tipos de 
organizações. 
Derivados desse objetivo final, os grandes objetivos específicos da Teoria Geral da 
Administração são os seguintes: 
 
a) Entender e explicar as organizações. 
 
b) Entender e explicar o papel da administração e dos administradores nas 
organizações. 
 
c) Identificar e propor diretrizes e técnicas para administrar as organizações. 
 
FIGURA 8 – CONHECIMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1. 
CONHECIMENTOS 
DESCRITIVOS 
 Procuram explicar o que são as 
organizações e como são administradas. 
 Há muitas teorias que explicam de forma 
diferente as mesmas coisas. 
 Diferentes autores têm diferentes 
explicações. 
 
2. 
CONHECIMENTOS 
PRESCRITIVOS 
 Procuram explicar como as organizações 
devem ser administradas. 
 Compreendem doutrinas (ou filosofias) e 
técnicas (ou ferramentas) para administrar 
as organizações. 
 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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A Teoria Geral da Administração abrange grande variedade de assuntos específicos. 
Esses assuntos específicos correspondem a teorias específicas ou campos do conhecimento 
com vida própria (Por exemplo: Teoria das Organizações, Teoria da Decisão, Liderança, Papel 
Gerencial, Administração Estratégica, Estrutura Organizacional), de tal maneira que a Teoria 
Geral da Administração é um sistema que abrange diversas teorias distintas e 
interdependentes. 
Os conhecimentos que compõem a Teoria Geral da Administração agrupam-se em três 
categorias principais: enfoques, modelos e escolas. As fronteiras entre essas três categorias 
não são rígidas, de forma que há muita sobreposição entre elas. 
 
1.6. O QUE É A ADMINISTRAÇÃO 
 
Segundo Idalberto Chiavenato, em seu livro Introdução a Teoria da Administração: “a 
palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência para) e minister 
(subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo do comando 
de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro”. 
No entanto, a palavra administração sofre uma radical transformação no seu 
significado original. A tarefa da Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela 
organização e transformá-los em ação organizacional através de planejamento, organização, 
direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da 
organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação. 
Portanto, pode-se definir administração como “o ato de trabalhar 
ATRAVÉS/PARA/COM as pessoas para determinar, interpretar e alcançar os 
objetivos tanto da empresa quanto de seus membros” , pelo desempenho das 
funções de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. 
A administração é necessária em todas e quaisquer organizações, porque sem ela as 
pessoas estariam entregues a si próprias e trabalhariam para a obtenção de seus objetivos 
pessoais independentemente das demais. 
Ela é necessária, ainda, para o alcance dos objetivos organizacionais e pessoais, uma 
vez que é uma arte baseada em um modo operativo científico. 
Os administradores efetivos precisam estar constantemente abertos para novas e 
melhores maneiras de executar suas atividades gerenciais, pois a administração é dinâmica e 
flexível e, ainda, a área de conhecimento mais sujeita à mudanças. Portanto, estes 
profissionais precisam estar dispostos a ajustar-se e adaptar-se à situações que se modificam 
em função das mudanças ocorridas nos contextos social, político, religioso, tecnológico e 
econômico em que operam. 
Os administradores incapazes de fazer essa transição, ou seja, passar de uma situação 
gerencial para outra e ainda assim operar com bons resultados, não permanecerão por muito 
tempo competindo no mercado. 
 
1.7. O QUE É ADMINISTRAR 
 
Embora a tarefa que cabe ao administrador possa variar infinitamente, e um dirigente 
máximo de uma organização possa ter uma área de autoridade muito mais ampla e elevada 
do que aquela que tem o supervisor de nível mais baixo, um fato é inconteste: todos os que 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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obtêm resultados através do desempenho dos subordinados executam basicamente as 
mesmas funções como administrador. 
A tarefa de administrar aplica-se a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela 
uma grande indústria, uma cadeia de supermercados, uma escola, um clube, um hospital ou 
uma empresa de consultoria. Toda organização seja ela industrial ou prestadora de qualquer 
tipo de serviço, precisa ser administrada adequadamente para alcançar os seus objetivos com 
a maior eficiência, eficácia e economia de ação e de recursos. 
Onde quer que a cooperação de indivíduos no sentido de alcançar um ou mais 
objetivos comuns se torne organizada e formal, o componente essencial e fundamental dessa 
associação é a Administração - a função de conseguir melhores resultados, realizando as 
coisas através das pessoas, com as pessoas e para as pessoas. 
 
 Portanto, podemos afirmar que: 
 
1º - “Administrar é conseguir realizações sociais satisfatórias” . (André Vlerirk). 
2º - “Administrar é a atividade humana que obtém a realização de objetivos sociais 
com o máximo de satisfação e o mínimo de dispêndio, inclusive de tempo e esforço” . 
(Fayol e Taylor). 
3º - “Administração é um conjunto constituído de: previsões, planejamentos, 
organizações, comandos, coordenações, relatos, relações públicas e controles, para obter 
realizações sociais com o máximo de satisfação e o mínimo de dispêndio, inclusive de 
tempo” (Fayol e outros pioneiros). 
 
1.8. FORMAÇÃO DO ADMINISTRADOR 
 
“A empresa é um mundo onde se realizam todos os atos da vida” . 
A nova ordem econômica aponta para o fato de que é preciso, hoje, que o 
administrador domine mais áreas de conhecimentos e saiba lidar de forma eficaz com 
“pessoas”. 
A capacidade de inspirar confiança e conquistar o apoio dos diversos públicos com os 
quais a empresa se defronta, requer deste profissional a habilidade de ouvir, o 
comprometimento, a capacidade de olhar a realidade sob vários pontos de vista e a 
habilidade de criar uma organização que produza metas e desafios individuais para cada um 
de seus membros. Na busca pela sobrevivência, a empresa necessita de administradores, 
com habilidade de se contextuar neste novo mercado e de buscar, com criatividade, a 
permanente sintonia com seu público alvo. 
Com o progresso dos métodos estatísticos, da teoria das probabilidades e da álgebra, 
encontra o administrador ferramentas de trabalho de primeira qualidade. Os computadores 
modernos permitem automatizar o tratamento das informações e manipular grandes massas 
de dados. Existem já, um conjunto de técnicas eficazes e efetivasde administração e uma 
teoria moderna de produção que nos deixam muito distantes do tempo em que o 
“empirismo” era a marca do administrador tido como “nato”. 
As empresas necessitam de administradores que conheçam tais técnicas, por que a 
administração é uma das áreas de atuação - dentre as ciências sociais - que mais requer 
cultura geral de seu profissional. 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
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Para acompanhar a nova realidade empresarial, marcada por mudanças aceleradas e 
informações voláteis, as empresas exigem dos administradores, uma postura diferenciada em 
relação aos anos anteriores. Dentre tais habilidades e posturas, a mais requerida do 
administrador moderno, repousa em sua capacidade de encontrar soluções diferentes e 
originais face a novas situações e problemas. Em suma, a tão solicitada criatividade gerencial. 
Hoje, se faz necessário que todo administrador perceba que o processo criativo implica 
não apenas em uma nova forma de pensar, mas especialmente, no cultivo de uma atitude 
positiva diante da vida, marcada pela coragem de correr riscos, experimentar e inovar. 
Consciente que, a criatividade tem algo de mágico e misterioso e diz respeito a uma 
disposição para pensar diferente e “brincar” com idéias. 
Tal evolução impõe ao administrador a necessidade de possuir uma cultura científica e 
técnica que o conduza à concepção global da empresa. Por isso, a formação do administrador 
é, antes de tudo, uma questão de ensino, aperfeiçoamento e, principalmente, constante 
busca de informação. 
Isto posto, verifica-se que os cursos de Administração buscam formar profissionais 
dotados de uma visão sistêmica, com conhecimento dos principais enfoques necessários para 
a gestão das organizações. Em suma, Administradores que tenham por princípio e por meta, 
a busca incessante do sucesso das empresas, através do domínio dos principais métodos e 
instrumentos científicos, que possibilitem melhores resultados na gestão de todos os recursos 
presentes nos processos empresariais. 
Enfim, espera-se que os administradores tenham um perfil em consonância com as 
atuais exigências deste novo mercado e que possuam características tais que os habilitem a 
se tornarem profissionais capazes de transformar a organização e seu entorno, perfil este 
com características específicas conforme as apresentadas a seguir. 
 
1.8.1. Perfil Básico do Administrador 
 
Considerando-se que o administrador moderno precisa atuar em um mundo cada vez 
mais complexo e em permanente transformação, é necessário que em sua formação sejam 
contempladas características que o habilitem a compreender e atuar no ambiente interno e 
externo da organização. O êxito do administrador não depende mais apenas do conhecimento 
da empresa. Conhecida a empresa, é importante saber o papel da missão, os objetivos e suas 
origens no sistema empresarial. 
A necessidade de aprimorar sua atuação, acompanhando as tendências que se 
apresentam na atualidade, exige dos profissionais da administração o constante 
aperfeiçoamento de suas práticas profissionais. 
Em um mundo cada vez mais globalizado, com comunicação em tempo real, 
volatilidade financeira e rápidas mudanças tecnológicas, principalmente no campo da 
informática, aumentam a concorrência e a competitividade no mercado empresarial. 
Todo este movimento vem afetando o perfil dos profissionais da alta cúpula das 
empresas. As organizações, cada vez mais enxutas, necessitam de pessoas capacitadas a fim 
de assegurar a liderança de mercado, pessoas que não deixem as empresas ficarem para trás 
nas mudanças, sejam elas ocorridas no mercado com reflexos na empresa (exógenas) ou na 
empresa com reflexos no mercado (endógenas), precisam de pessoas empreendedoras que 
sempre estão pondo em ação novas idéias, determinadas a vencer. 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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Espera-se, portanto, que o Administrador desenvolva algumas características, 
habilidades e competências que o tornem apto para atuar neste ambiente onde “mudança” é 
a palavra de ordem. 
Apresentamos abaixo o perfil básico do moderno administrador, que inclui as 
características de ser: 
 
1. Educador: Repassar o conhecimento deixa de ser um compromisso e passa a ser 
um ato de cidadania. 
2. Aprendiz: A multifuncionalidade exige o conhecimento profissional mais largo. A 
busca continuada do conhecimento implica em investir em si próprio de uma 
maneira planejada buscando a complementação do aprendizado anterior ou o 
aprofundamento de conhecimentos que abra novas perspectivas profissionais. 
3. Corajoso: A coragem de correr riscos e enfrentar desafios. Estar sempre 
preparado para ir além da zona de conforto e ter a coragem de enfrentar um 
eventual fracasso, ultrapassar os limites e fazer mais que o esperado. 
4. Flexível: Possuir a flexibilidade de um contorcionista para adaptar-se 
rapidamente às mudanças e entender as alterações de tendências na organização 
e nos negócios. 
5. Curioso: Detetive que busca sempre os porquês, pergunta e investiga. 
Interessado em descobrir novidades que agreguem valor à sua performance 
profissional. A concorrência no mercado de trabalho é acirrada e o profissional 
precisa saber surpreender e somar ganhos para a organização. 
6. Questionador: Ser rebelde com causa, estar sempre insatisfeito com a realidade 
preestabelecida. Desafiar seus argumentos de novos projetos assim como o dos 
outros. 
7. Sonhador: Sonhar com os pés no chão e a cabeça na lua, procurando evocar 
cenários ousados a fim de perceber possibilidades dentro do que parece ser 
impossível. 
8. Bem-humorado: Viver sempre com alto astral, criando um ambiente em seu 
redor de empatia, facilitando o bom relacionamento e entrosamento de equipe. 
Ser bem-humorado não é ser contador de piadas ou pensar que pode fazer do 
ambiente de trabalho um picadeiro para suas palhaçadas. 
9. Articulado: Saber manter o equilíbrio entre o trabalho individual e o trabalho em 
equipe, ser fornecedor e cliente ao mesmo tempo. 
10. Conectado: Ter sempre a informação precisa do que ocorre ao seu redor e no 
mundo. Ficar bem informado a fim de fazer sempre as conexões daquilo que à 
primeira vista parece ser totalmente desconexo. 
11. Pró-ativo: Ter sempre em mente que é preferível ser o arquiteto do futuro do 
que ser o construtor do passado. 
12. Trabalhar com qualidade: Qualidade implica em eficiência e eficácia, significa 
ter capacidade para reduzir custos e aumentar a produtividade. Ter habilidade 
para envolver todas as pessoas pensando em uma gestão globalizada dos 
processos organizacionais, buscando cada vez mais melhorar as relações entre 
todos os parceiros (clientes, fornecedores e colaboradores), reduzindo as perdas e 
provocando a satisfação plena das necessidades e expectativas de todos os que 
participam do processo empresarial. 
 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas:Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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Além das características, habilidades, conhecimentos e competências apresentadas 
acima – indispensáveis ao sucesso em um cargo de gestão – ressalta-se, ainda, que o novo 
profissional da administração deverá preocupar-se em desenvolver outras qualidades 
essenciais ao papel de liderança, dentre elas podendo se destacar: 
 
1a. Visão holística e estratégica. 
2a. Valores éticos bem definidos. 
3a. Otimismo e Energia vital. 
4a. Autoestima e autocrítica. 
5a. Crença em sua capacidade de 
transformação. 
6a. Crença nas possibilidades humanas. 
7a. Disponibilidade de 
autodesenvolvimento. 
8a. Disciplina e comprometimento. 
9ª. Equilíbrio emocional e Resiliência 
10a. Disponibilidade para desenvolver as 
pessoas à sua volta. 
11a. Empatia e respeito pelo outro. 
12a. Disponibilidade para provocar e/ou 
acompanhar mudança. 
13a. Gosto pela controvérsia, pelo diverso e 
pela negociação. 
14a. Ser reflexivo – Criativo – Intuitivo. 
15a. Humildade para aprender sempre. 
16a. Capacidade de criar redes de ajuda 
mútua (sinergia positiva). 
 
Em síntese, podemos afirmar que “aperfeiçoamento” é a palavra-chave para o 
administrador sobreviver em um mercado em permanente mutação, que passa a exigir um 
novo profissional com um perfil diferente, ou seja, um perfil que o qualifica frente às novas 
necessidades das empresas. 
 
FIGURA Nº 9: PROJEÇÃO ESQUEMÁTICA DA FORMAÇÃO DO NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR 
(IDEAL EXIGIDO PELO MERCADO ATUAL) 
CONHECIMENTOS HABILIDADES COMPETÊNCIAS ATITUDES + + + 
SIGNIFICANDO: 
PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA: 
SABER SER TER FAZER + + 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
Professora das Disciplinas: Fundamentos da Administração (FA), Teoria Geral da Administração (TGA) e Gestão de Pessoas – FACULDADE PITÁGORAS/GOV. VALADARES. 
 
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1.9. UNIVERSALIDADE DAS FUNÇÕES E CONHECIMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
1.9.1. Funções de Administração 
 
Para se compreender onde e porque a administração é necessária, é preciso, antes, 
compreender o conceito de universalidade da administração. A natureza universal da 
administração resulta deste fato: as funções de administração são as mesmas em todos os 
lugares, em todas as organizações e em qualquer ocasião. 
A função do administrador é planejar, organizar, recrutar, coordenar, motivar, liderar e 
controlar, independente da organização onde atua. 
As funções gerenciais são as mesmas tanto para as pequenas empresas como para as 
grandes; para as organizações públicas bem como para as privadas; para as empresas 
manufatureiras, organizações de serviços e lojas; para as empresas nacionais e 
multinacionais. Em outras palavras, as funções de administração são basicamente as mesmas 
para qualquer espécie de organização. Embora possam ser diversamente aplicadas 
dependendo de variáveis tais como: o tipo de organização, filosofia, cultura e tipos de 
colaboradores - as funções permanecem as mesmas. Visto que todos os administradores 
operam pela consecução de metas através de esforços coordenados de outras pessoas, o 
tipo de organização em que se encontram faz relativamente pouca diferença. 
 
1.9.2. Conhecimentos de Administração 
 
A administração também é universal porque usa uma massa sistemática de 
conhecimento, incluindo leis, princípios e conceitos que tendem a ser verdadeiros em todas 
as situações gerenciais. Este conhecimento pode ser aplicado a todos os esforços humanos 
organizados, quer sejam empresas, governos, instituições educacionais, sociais, religiosas ou 
outros. É igualmente aplicável em todos os níveis de administração na mesma organização, 
dos mais altos aos mais baixos. 
Por conseguinte, pode-se concluir que, se um administrador tem este conhecimento e 
sabe como aplicá-lo em uma dada situação, deve ser capaz de desempenhar as funções 
gerenciais eficiente e efetivamente, desde que seja suficientemente flexível para adaptar-se e 
ajustar-se à nova situação e ao ambiente. 
 
1.10. ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA E ARTE 
 
O pressuposto demonstrado anteriormente, de que há uma massa sistemática de 
conhecimento, constitui o núcleo de “princípios” de administração que tendem a ser 
verdadeiros na maioria das situações gerenciais. Também foi feita a suposição de que se os 
administradores compreendem essa massa de conhecimento e sabem como aplicá-la em 
dadas situações, devem ser capazes de executar as funções gerenciais eficiente e 
eficazmente. 
 
1.10.1. Relacionamento entre Teoria e Prática 
 
A necessidade de uma teoria de administração foi manifestada por Henri Fayol, um 
industrial francês de vanguarda, há cerca de um (1) século, quando disse: “A verdadeira 
razão da ausência do ensino de administração... é a ausência de teoria; sem teoria, 
 
 
 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: Professora Maria Aparecida Pouzas de Oliveira 
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não há ensino possível” . Fayol indicou a necessidade de uma teoria que incluísse uma 
coletânea de princípios, papéis, métodos e procedimentos que fossem experimentados e 
verificados pela experiência geral. Esta queixa ainda está sendo manifestada por muitos 
outros acadêmicos e profissionais da administração. 
Leonardo da Vinci disse: “Os que se acham enamorados da prática sem ciência 
são como um piloto que embarca em um navio sem leme ou bússola e nunca tem 
certeza do lugar para onde está indo. A prática deve sempre basear-se em um 
sólido conhecimento da teoria”. Não se pode desenvolver uma teoria em um vácuo; ela 
precisa basear-se na experiência prática e na observação dos profissionais atuantes. Por sua 
vez, os teóricos desenvolvem a teoria que explica os relacionamentos causais envolvidos em 
um conjunto de fenômenos. A partir da teoria, derivam-se princípios que precisam ser 
testados pelo profissional. Se for provado que são verdadeiros em todos os casos, tornam-se 
leis e regem as ações futuras. Se falsos demonstrarem ser, o teórico precisa tentar 
novamente desenvolver uma nova teoria ou enunciar novos princípios. 
Por conseguinte, o relacionamento é: 
 
Prática  que leva a uma teoria  que resulta em princípios 
 que se tornam leis  que devem ser aplicados na prática. 
 
Em conclusão, a teoria de administração, bem compreendida, é uma base para 
melhorar a ação da administração de todos os administradores atuantes. 
 
1.10.2. Administração como Combinação de Ambas 
 
Neste ponto, deve-se ressaltar que não estamos dizendo que a administração é uma 
ciência. Não podemos aceitar a suposição de Frederick Winslow Taylor, “Pai da administração 
Científica”, de que a administração é a aplicação mecânica de certos princípios. Ao contrário, 
acreditamos que Oliver Sheldon, o eminente filósofo e profissional britânico de administração, 
estava certo quando há cerca de meio século disse que: “indubitavelmente há uma ciência de 
administração, mas que tem de ser nitidamente distinguida da arte que emprega essa 
ciência”. 
Assim, pois, não se trata de uma questão de a administração ser uma arte ou uma 
ciência. É uma combinação de ambas,e esta combinação não é uma proporção fixa, mas 
encontrada em proporções variáveis. 
Em geral, os administradores efetivos usam a abordagem científica na tomada de 
decisões. Contudo, em muitos aspectos de planejamento, direção, comunicação e 
relacionamento com o homem, os administradores também precisam usar a abordagem 
artística. Em suma, embora a administração não seja uma ciência exata como a Química ou a 
Física, ela tem muito em comum com as ciências sociais, como a Psicologia e a Sociologia. 
 
 
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 “PAIXÃO POR ENSINAR” 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 2 
 
"Dirigir um negócio é administrar seu futuro. Dirigir o futuro é administrar informações." - Marion Harper 
 
2. O AMBIENTE ORGANIZACIONAL 
 
2.1. O Ambiente Doméstico ou Interno (Endógeno) 
 
O ambiente interno é representado pelo organismo funcional da empresa, enquanto 
o ambiente externo é representado pelos elementos vinculados a ela, porém capazes de 
alterar seu equilíbrio conquistado. Isso traz a preocupação constante, segundo uma 
concepção sistêmica de ambiente organizacional, de monitorização do ambiente externo em 
função de suas mudanças constantes e da capacidade da organização de acompanhar essas 
mudanças. 
Os fatores do ambiente interno que influenciam diretamente as empresas e seus 
administradores, serão de fácil identificação e assimilação, uma vez que os mesmos, a todo 
instante, são abordados nas diversas disciplinas que compõem o curso de Administração. 
Interessa-nos aqui enfatizar os fatores do ambiente externo. 
Sabe-se que um grande número de fatores no mundo exterior pode influenciar o 
trabalho dos administradores, e assim o faz. 
Particularmente desafiador é o fato de que a lista dos fatores influenciadores se 
mantém em mutação. 
 
FIGURA Nº 10: O AMBIENTE INTERNO DA EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2. Componentes do Ambiente Externo (Exógeno) 
 
O ambiente externo da Organização é dividido em forças ambientais gerais e 
específicas. Ambos os tipos de forças ambientais estão fora do controle da empresa. Uma 
força ambiental geral influencia as metas da organização, estratégias e tarefas de um 
modo geral. Uma força ambiental específica influencia a empresa de um modo regular e 
específico. Reconhece-se, no entanto, que a distinção entre forças gerais e específicas não é 
absoluta, porém relativa, dependendo do tipo de organização, estilo de gestão, área de 
atuação, dentre outros fatores. 
 
FIGURA Nº 11: O AMBIENTE EXTERNO DA EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.1. Forças Ambientais Gerais 
 
As forças ambientais gerais (aquelas que provocam impactos mediatos) que as 
organizações e seus administradores enfrentam podem ser aglutinadas nos cinco (05) tipos 
que serão descritos em seguida. 
 
1. Forças econômicas. As organizações públicas e privadas são profundamente 
influenciadas pelas condições econômicas gerais. Durante as épocas de 
 
 
 
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prosperidade, por exemplo, os administradores estão mais propensos a investir e a 
contratar pessoas. No atual ambiente de trabalho competitivo, até a previsão de 
uma recessão influencia alguns administradores a reduzir despesas ou a adiar um 
novo programa. 
 
2. Forças sociais/culturais. Mudanças nos valores sociais e demográficos podem 
exercer importantes influências nas práticas administrativas. Hoje, muitos 
trabalhadores desejam participar das decisões de seu próprio trabalho. Em 
resposta, muitos administradores agora solicitam idéias de membros do grupo 
antes da tomada de decisões importantes. Uma importante mudança demográfica 
que influencia as empresas é o decréscimo no número de jovens e o crescimento 
do de idosos. Muitas empresas agora recrutam ativamente pessoas da terceira 
idade para preencher cargos tradicionalmente exercidos por adultos jovens. 
 
3. Forças políticas/legais. Muitos executivos acreditam que o partido no poder e 
os políticos eleitos podem influenciar as condições dos negócios. 
Conseqüentemente, muitos executivos estão desejando engajar-se em expansão 
dos negócios quando o partido de sua escolha retém ou ganha o poder. A 
legislação exerce uma influência central nas atividades de trabalho dos 
administradores. Leis e decretos influenciam incontáveis atividades. Entre elas 
estão as práticas de contratação, de investimento e de acomodação das 
edificações para atender às demandas dos deficientes físicos. 
 
4. Forças tecnológicas. As organizações e seus administradores são forçados a se 
adaptarem à tecnologia existente para permanecerem competitivos. A mudança 
tecnológica é uma das preocupações mais críticas que os executivos enfrentam, 
particularmente nas indústrias de alta tecnologia. Tecnologia, neste contexto, é a 
aplicação sistemática de conhecimento científico, ou conhecimento organizado de 
outro tipo, à tarefas práticas. Isso significa que a tecnologia inclui as idéias e os 
novos conhecimentos, além dos equipamentos. 
 
5. Forças internacionais. Em função de diversos fatores - dentre eles a 
globalização - os negócios têm-se tornado internacionais. Todas as principais 
corporações e a maior parte das pequenas empresas estão engajadas em algum 
comércio com outros países. Os administradores precisam agora competir com 
empresas estrangeiras em termos de custo e qualidade dos produtos. Muitos 
administradores, nos dias atuais, precisam manter contato com operações e 
clientes em outros países e freqüentemente conversar em outra língua. Além disso, 
muitos administradores trabalham para empresas cujos proprietários são 
estrangeiros com escritórios operando em outros países. Como resultado, é 
importante para esses administradores compreenderem as diferenças culturais da 
matriz. 
 
2.2.2. Forças Ambientais Específicas 
 
As forças ambientais específicas (aquelas que provocam impactos imediatos) que as 
organizações e seus administradores enfrentam podem ser aglutinadas nos cinco (05) tipos 
que serão descritos em seguida. 
 
 
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1. Clientes. Como a maior parte dos empresários, especialistas de marketing e 
entusiastas da qualidade afirma: “o verdadeiro patrão

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