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Apostila Auditoria Aplicada parte 2

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Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 27 
 
8 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
O objetivo do auditor é o de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente relacionada aos riscos 
avaliados de distorção relevante por meio do planejamento e da implementação de respostas apropriadas a 
esses riscos (NBC TA 330). 
 
O auditor deve planejar e executar procedimentos adicionais de auditoria, cuja natureza, época e extensão se 
baseiam e respondem aos riscos avaliados de distorção relevante no nível de afirmações. 
 
 
 
8.1 Procedimentos de Auditoria 
 
Procedimento de auditoria é o conjunto de técnicas que o auditor utiliza para colher as evidências sobre as 
informações das Demonstrações Contábeis. 
 
 
Teste de controle 
 
É o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
 
Testar a efetividade operacional dos controles é diferente de obter entendimento e avaliação do 
planejamento de controles. Entretanto, são utilizados os mesmos tipos de procedimentos de auditoria. O 
auditor pode, portanto, decidir que é eficiente testar a efetividade operacional dos controles e, ao mesmo 
tempo, avaliar seu planejamento e determinar que eles foram implementados. 
 
O auditor deve planejar e realizar testes de controle para obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente quanto à efetividade operacional dos controles relevantes se: 
 
(a) a avaliação de riscos de distorção relevante no nível das afirmações pelo auditor inclui a 
expectativa de que os controles estão operando efetivamente (isto é, o auditor pretende confiar na efetividade 
operacional dos controles para determinar a natureza, época e extensão 
dos procedimentos substantivos); ou 
 
(b) os procedimentos substantivos isoladamente não fornecem evidência de auditoria apropriada e 
suficiente no nível de afirmações. 
 
 
 
 
Procedimentos 
substantivos
Procedimentos
de Auditoria
Teste de controle
Analíticos substantivos
Teste de detalhe
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 28 
 
 
Exemplo procedimento de entendimento de controles internos na área de compras de serviços e materiais: 
 
 
Perguntas Resposta - Serviço Respostas - Materiais
Necessidade de compras
Como é definida a necessidade de compras de matérias-primas?
Cadastro de fornecedores
Quais os procedimentos para cadastro de novos fornecedores?
Quem aprova a primeira compra de um novo fornecedor?
Quem possui acesso para cadastrar um fornecedor?
Cotação de preços
Como é o procedimento de cotação de preços?
Há uma quantidade mínima de cotações a serem efetuadas?
Quem aprova a cotação a ser utilizada? Limites de alçada?
Como são formalizados os casos especiais (sem cotação ou com
poucas cotações efetuadas)? Quem aprova essas compras?
Contrato de fornecimento? Obter cópia dos contratos de
fornecimento.
Pedido de compra
Como é o procedimento de formalização do pedido de compra?
Como é o procedimento de compra de bens para imobilizado?
Quem insere o pedido de compra no sistema?
Há limites de alçada para aprovação de um pedido?
Como funciona o controle de aprovação do pedido de compra -
manual ou via sistema?
Recebimento
Como é o procedimento de recebimento de mercadorias?
Pesagem?
É feita conferência física dos produtos antes do aceite? Como são
formalizados a conferência e o aceite?
Em que momento a nota fiscal é lançada no sistema?
Há a possibilidade de lançamento de uma compra sem que haja
pedido de compra? 
Quando não há pedido de compra ou a nota fiscal é diferente do
pedido de compra, como é procedido?
Registro da compra
Em que momento a compra é registrada/contabilizada?
Quais os lançamentos efetuados na contabilidade quando da
compra de mercadorias? Estoque, contas a pagar, impostos a
recuperar, frete, despesas acessórias etc.
Quais os controles contábeis/financeiros/fiscais que garantem que o
registro das compras está correto?
Qual a periodicidade de conciliação contábil das contas envolvidas
com o processo de compras?
Como as divergências identificadas nas conciliações são
resolvidas?
Pagamento da compra
Como os prazos de pagamento são controlados?
Quais os controles que certificam que todas as contas a pagar
serão pagas no vencimento?
Como é o procedimento de pagamento? Periodicidade? Manual ou
via sistema?
Quem aprova os pagamentos?
Existe a possibilidade de identificarmos, pelo sistema, a data e
forma de pagamento das duplicatas?
Como é efetuada a baixa contábil do pagamento da duplicata?
Manual ou via sistema?
Qual a periodicidade de conciliação contábil das contas bancárias?
Quem possui acesso às contas bancárias e sistemas de
pagamentos?
Relatórios gerenciais
Quais os relatórios gerenciais existentes/utilizados?
Existem relatórios para acompanhamento de desempenho,
qualidade, pontualidade de fornecedores?
Compras
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 29 
 
 
Exemplo de fluxograma de controles internos na área de pessoal: 
 
 
 
Procedimento substantivo 
 
Os testes substantivos são imprescindíveis em trabalhos de auditoria uma vez que é através da aplicação 
correta destes que o auditor obtém evidências sobre os saldos, e ou transações apresentadas pela empresa. 
 
Este tipo de teste é de fundamental importância na complementação dos testes de observância, considerando 
que são através dos testes substantivos que o auditor tem condições de constatar sobre a fidedignidade das 
transações e registros contábeis. 
 
Independentemente dos riscos identificados de distorção relevante, o auditor deve planejar e executar 
procedimentos substantivos para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações significativas 
 
Os procedimentos substantivos do auditor devem incluir os seguintes procedimentos de auditoria 
relacionados com o processo de encerramento das demonstrações contábeis: 
 
(a) confrontar ou conciliar as demonstrações contábeis com os registros contábeis que as suportam; e 
 
(b) examinar lançamentos relevantes de diário e outros ajustes efetuados durante a elaboração das 
demonstrações contábeis 
 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 30 
 
 
Os procedimentos substantivos incluem: 
 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); 
 
Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e 
convincentes sobre as transações, que lhe proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de 
determinados fatos. 
 
Como objetivos fundamentais dos testes substantivos, destacam-se as seguintes constatações: 
 
- Existência real: que as transações comunicadas/registradas realmente tenham ocorrido; 
 
- Integridade: que não existam transações além daquelas registradas/demonstradas; 
 
- Parte interessada: que os interessados naquele registro/comunicação tenham obtido as informações na sua 
totalidade; 
 
- Avaliação e aferição: que os itens que compõem determinada transação/registro tenham sido avaliados e 
aferidos corretamente. 
 
- Divulgação: que as transações/registros tenham sido corretamente divulgadas. 
 
(b) procedimentos analíticos substantivos 
 
Significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. Compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações 
identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferemsignificativamente dos 
valores esperados (NBC TA 520). 
 
Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade: 
 
 informações comparáveis de períodos anteriores; 
 
 resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, 
como uma estimativa de depreciação; 
 informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de vendas 
e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo 
setor. 
 
Exemplo: Teste do cálculo da rotação das contas a receber: 
 
 
 
365 dias
Vendas do ano a prazo
Contas a receber média
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 31 
 
 
A média representa o somatório dos valores das contas a receber no final de cada mês dividido pelo 
número de meses. 
 
Este índice deve ser comparado com o ano anterior e quaisquer anormalidades devem ser explicadas nos 
papéis de trabalho. As anormalidades poderiam ser ocasionadas por: 
 
- Dilatação dos prazos de cobrança; 
- Atraso no recebimento de duplicatas, etc. 
 
8.2 Principais procedimentos de auditoria 
 
8.2.1 Contagem física: 
 
Utilizada para contas do ativo e consiste em identificar fisicamente o bem declarado nas DCs. Ativos que 
geralmente são submetidos à contagem física: 
 
o Dinheiro em caixa; 
o Estoques; 
o Títulos (ações, títulos de aplicação financeira,...); 
o Bens do ativo imobilizado 
 
Inventário físico 
 
• Visa apurar as responsabilidades das pessoas que custodiam os bens da empresa; 
• É executado pela contagem física dos bens e confronto com os registros contábeis. 
• Os participantes das contagens não podem ser as pessoas responsáveis pela custódia dos bens 
inventariados; 
• Visa adequar os registros contábeis à real situação existente; 
• Deve ser efetuada, pelo menos, uma vez a cada exercício social. 
 
 
 
8.2.2 Confirmação externa (NBC TA 505): 
 
É a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que 
confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
 
Algumas situações em que os procedimentos de confirmação externa podem fornecer evidência de auditoria 
relevante em resposta aos riscos identificados de distorção relevante incluem: 
 
• saldos bancários e outras informações relevantes sobre relacionamentos bancários; 
• saldos e prazos de contas a receber; 
• estoques mantidos por terceiros em armazéns alfandegários para processamento ou em consignação; 
• títulos de propriedade mantidos por advogados ou financiadores para custódia ou garantia; 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 32 
 
 
• investimentos mantidos em poder de terceiros ou adquiridos de corretores de bolsa, mas não entregues na 
data do balanço; 
• valores devidos a credores, incluindo condições relevantes de liquidação e cláusulas restritivas; 
• saldos e prazos de contas a pagar. 
 
Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as solicitações de 
confirmação externa, incluindo: 
 
(a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
(b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
(c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão devidamente 
endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas diretamente ao auditor e 
(d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
 
Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta a uma solicitação 
de confirmação, o auditor deve obter evidência adicional de auditoria para resolver essas dúvidas. 
 
Para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria para obter 
evidência de auditoria relevante e confiável. 
 
Os exemplos de procedimentos alternativos de auditoria que o auditor pode executar incluem: 
 
• para saldos de contas a receber, examinar recebimentos subsequentes específicos, documentação de 
embarque e vendas próximas ao final do período; 
 
• para saldos de contas a pagar, examinar pagamentos subsequentes, correspondência de terceiros e outros 
registros, como notas de entrada (documentos internos que evidenciem o recebimento de produtos que 
geraram esses passivos). 
 
Atenção: 
 
- Quem deve elaborar a carta e assinar é a empresa auditada; 
- Quem deve encaminhar a carta é a auditoria juntamente com envelope selado de resposta com o 
endereço da auditoria externa; 
- Para respostas não recebidas enviar novamente outra carta e contatar por telefone; 
- Para respostas recebidas, executar o procedimento de confirmação do envio. 
 
Modelo de carta de circularização: 
PAPEL TIMBRADO DO CLIENTE DE AUDITORIA 
Local e data: 
Ao Banco 
Agência / Endereço: 
Prezados Senhores, 
 
Nossos auditores independentes, ............. (NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA – endereço para correspondência), estão atualmente procedendo a uma revisão 
de nossas demonstrações contábeis. 
Em vista disso, solicitamos a V.Sas., a gentileza de fornecer aos referidos auditores, para efeito de simples conferência, o saldo de todas as transações existentes 
entre nossa empresa e o banco, como contas correntes bancárias, aplicações financeiras, empréstimos e outros na data base de 31 de dezembro de 2015. 
Antecipadamente gratos, subscrevemo-nos 
 
Atenciosamente, 
 
Assinatura do Cliente. 
 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 33 
 
 
8.2.3 Conferência de cálculos: 
 
Revisão de cálculos utilizados na elaboração das Demonstrações Contábeis. Um erro de cálculo pode gerar 
grande distorção nas informações presentes nas Demonstrações. Exemplo de conferência de cálculos: 
 
o Cálculos de valorização de estoques; 
 
o Cálculos de amortização de despesas antecipadas; 
 
o Cálculos de depreciações dos bens do ativo imobilizado; 
 
o Cálculos de variação monetária e cambial de empréstimos a pagar; 
 
o Cálculos de juros provisionados. 
 
 
8.2.4 Inspeção de documentos: 
 
Os documentos representam os comprovantes hábeis que suportam os lançamentos contábeis nas contas de 
ativo, passivo, receita e despesa. O auditor examina esses documentos com o objetivo de constatar a 
veracidade dos valores registrados. 
 
Tipos de documentos: 
 
a) Internos: produzidos pela própria empresa 
 
o Relatório de despesas; 
 
o Boletim de caixa; 
 
o Mapas demonstrativos (apropriação de custos, depreciações, etc...); 
 
o Requisição de compra, mapa de licitação de compra; 
 
o Registro de empregado, folha de pagamento; 
 
o Livros sociais (atas de reunião de acionistas, conselho de administração, diretoria e conselho fiscal). 
 
b) Externos: fornecidos por terceiros à empresa, geralmente, comprovando algum tipo de transação. 
 
o Notas fiscais, faturas, duplicatas de fornecedores; 
 
o Apólices de seguro; 
 
o Contratos, escrituras de imóveis, certificados de propriedade de veículos. 
 
8.3 Amostragem em Auditoria (NBC TA 530) 
 
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de 
população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a 
mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir 
sobre toda a população. 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 34 
 
 
 
Amostragem estatística é aabordagem à amostragem com as seguintes características: 
 
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; 
 
(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a 
mensuração do risco de amostragem. 
 
A abordagem de amostragem que não tem estas características é considerada uma amostragem não 
estatística. 
 
Métodos de seleção da amostra 
 
Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes: 
 
(a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de 
números aleatórios). 
 
(b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo 
tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um 
ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o 
ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se 
ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de 
números aleatórios. 
 
(c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a 
seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários. 
 
(d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora 
nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou 
previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os 
primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os 
itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se 
usar a amostragem estatística. 
 
(e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção 
de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está 
estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas 
características diferentes de outros itens de outros lugares da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 35 
 
 
9 TESTES EM AUDITORIA 
 
Direção dos testes em auditoria: 
 
Contas avaliadas para mais estão SUPERAVALIADAS 
Contas avaliadas para menos estão SUBAVALIADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste principal: é o registro que está sendo verificado 
Teste secundário: é contra partida do lançamento do teste principal. 
 
Exemplo: O auditor está fazendo suas análises na receita de vendas. A amostra que está sendo 
analisada é referente à venda do dia 05/07/2014, nota fiscal nº 123: 
 
D – Contas a Receber de Clientes 1.500 
 C – Receita de Vendas 1.500 
 
 Neste caso, o teste principal é o crédito na receita e o secundário é o débito na conta de recebíveis. 
 
9.1 Teste para SUPERAVALIAÇÂO 
 
Procedimentos básicos de auditoria para teste de superavaliação: 
 
 Conferir a soma da conta do RG; 
 Selecionar débito e conferir seu valor com o registro final; 
 Conferir a soma do registro final; 
 Selecionar parcela no registro final e conferir seu valor com o valor total do registro intermediário; 
 Conferir a soma do registro intermediário; 
 Selecionar parcela no registro intermediário e conferir seu valor com o valor total do registro inicial; 
 Conferir a soma do registro inicial; 
 Selecionar parcela no registro inicial e conferir seu valor com a documentação comprobatória. 
 
Objetivo do teste: detectar superavaliação de débitos. Verificando-se: 
 
 falta de documento ou documento não válido; 
 soma a maior do valor dos registros ou razão geral; 
 transporte a maior do valor do documento para o registro inicial e do valor de um registro para outro 
ou para o razão geral. 
 
 
 
RAZÃO GERAL
REGISTRO FINAL
REGISTRO INTERMEDIÁRIO
REGISTRO INICIAL
DOCUMENTO
CONTAS DE NATUREZA DIREÇÃO DO TESTE GRUPOS
ATIVO
DESPESA
PASSIVO
RECEITA
DEVEDORA SUPERAVALIAÇÃO
CREDORA SUBAVALIAÇÃO
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 36 
 
 
 
 
 
9.2 Teste para SUBAVALIAÇÂO 
 
Procedimentos básicos de auditoria para teste de subavaliação: 
 
 Selecionar e inspecionar o documento-suporte; 
 Verificar a inclusão do valor do documento no registro inicial; 
 Conferir a soma do registro inicial; 
 Verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro intermediário; 
 Conferir a soma do registro intermediário; 
 Verificar a inclusão do valor total do registro intermediário no registro final; 
 Conferir a soma do registro final; 
 Verificar a inclusão do valor total do registro final no razão geral; 
 Conferir a soma do razão geral. 
 
Objetivo do teste: detectar subavaliação de créditos. Verificando-se: 
 
 não-inclusão do documento no registro inicial; 
 soma a menor dos registros ou do razão geral; 
 transporte a menor do valor do documento para o registro inicial e do valor de um registro para 
outro ou para o razão geral. 
 
 
 
 
 
 
RAZÃO GERAL
REGISTRO FINAL
REGISTRO INTERMEDIÁRIO
REGISTRO INICIAL
DOCUMENTO
RAZÃO GERAL
DÉBITO CRÉDITO SALDO
8.050.700 
JAN 800.300 750.000 8.101.000 
FEV 995.000 745.000 8.351.000 
MAR 900.000 970.000 8.281.000 
ABR 700.000 840.000 8.141.000 
MAI 1.000.000 910.000 8.231.000 
JUN 980.000 890.000 8.321.000 
MATÉRIA PRIMA
REGISTRO INTERMEDIÁRIO
DIA VALOR
2 39.000 
3 25.000 
8 31.000 
15 40.000 
21 28.000 
26 33.000 
196.000 
FILIAL A
COMPRAS FEV 2011
REGISTRO FINAL
FILIAL VALOR
A 196.000 
B 200.000 
C 154.000 
D 105.000 
E 245.000 
F 95.000 
995.000 
COMPRAS FEV 2011
REGISTRO INICIAL
NOTA FISCAL VALOR
0415 10.000 
9701 3.000 
3717 15.000 
0003 11.000 
39.000 
FILIAL A
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 37 
 
 
 
Exercício: Explique uma situação de distorção contábil nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro 
de 2014 em que o teste principal está sendo efetuado na conta de “Estoques de Mercadorias”. Cite a 
direção do teste secundário e o grupo afetado. 
 
Direção teste principal:________________________________________________________________________ 
Situação:___________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________ 
Grupo/conta teste secundário:___________________________________________________________________ 
Direção teste secundário:______________________________________________________________________Exercício: O auditor ao iniciar seus procedimentos substantivos na conta de fornecedores, verificou o razão 
contábil da conta no período auditado, efetuou uma amostra e em seguida solicitou os documentos 
comprobatórios das operações constantes em sua amostra. Você concorda com o procedimento de 
auditoria efetuado? Caso discorde, como deverá ser executado? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 38 
 
 
10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
 
 
 
Demonstrações contábeis são relatórios que contemplam uma representação monetária estruturada da 
posição patrimonial e financeira de uma entidade em determinada data, bem como das transações 
realizadas por esta no período findo nessa data (Borinelli e Pimentel, 2010).. 
 
Objetivo geral: 
 
Fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos 
usuários em geral (NBC TG Estrutura Conceitual) 
 
Além disso o objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações de uma entidade que 
contemplem, ao menos: 
 
 A posição financeira e patrimonial atual; 
 O desempenho, ou seja, o resultado econômico de determinado período; 
 As mudanças no fluxo financeiro em determinado período; 
 As mutações ocorridas nas diversas contas que compõem o patrimônio; 
 Os resultados da atuação da administração na gestão da entidade; 
 A capacitação da administração na prestação de contas dos recursos que lhe foram confiados. 
 
As Demonstrações Contábeis devem ser analisadas em conjunto. Isoladamente não refletem uma 
informação útil. 
 
Decisões permitidas pelas demonstrações contábeis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conjunto Completo das 
Demonstrações Contábeis/ 
Relatórios Gerenciais/ Atendimento 
aos Usuários Específicos
Documento 
suporte
da
operação
Registro/ 
lançamento
contábil
Ocorrênciada 
operação
DIÁRIO
RAZÃO
BALANCETE
Operações compatíveis com o 
objeto social da empresa
De acordo com Lei 6.404 e NBCs
Usuários Decisões
Investidores Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações.
Investidores e demais usuários
Avaliar a Administração quanto à gestão dos recursos que lhe foram 
confiados, à qualidade de seu desempenho e prestação de contas.
Empregados
Avaliar a capacidade de a entidade de pagar seus empregados e 
proporcionar-lhes outros benefícios.
Credores
Avaliar a segurança quanto à capacidade da entidade de devolução dos 
recursos financeiros que lhe foram ou serão emprestados.
Proprietários e administração Determinar políticas de distribuição de lucros e dividendos.
Governo Estabelecer políticas tributárias, monetárias, dentre outras.
Órgãos reguladores Regulamentar as atividades das entidades.
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 39 
 
 
Perguntas: 
 
1. Quais as empresas hoje no Brasil que são obrigadas a elaborar e apresentar suas Demonstrações 
Contábeis? 
 
 ______________________________________________ 
 
Código Civil Brasileiro: 
 
• Artigo 179 : o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de 
contabilidade e levantar anualmente o Balanço Patrimonial. 
• Artigos 1.180 e 1.181: determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de 
registro competente (junta comercial ou cartório de registro de títulos e documentos pessoas 
jurídicas) 
 
 
2. Que tipo de Demonstrações Contábeis? 
 
 ______________________________________________ 
 
São aquelas direcionadas às necessidades de informação financeira gerais de vasta gama de usuários que 
não estão em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de 
informação (NBCTG1000R1). 
 
Temos uma, apenas uma contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
Elaboração, divulgação e publicação 
 
Elaboração refere-se ao fato de gerar demonstrações contábeis, porém, não necessariamente torná-las 
públicas. Apresenta-se a demonstração à junta comercial ou cartório de registro de pessoas jurídicas para 
fins de autenticação (fé pública). Livro diário, balancete e demonstrações contábeis. 
 
Divulgação implica na distribuição das demonstrações contábeis ao público externo, podendo ser feita por 
meio de sites na internet, encartes, jornais ou revistas. 
 
Publicação refere-se ao fato de divulgar demonstrações contábeis obrigatoriamente em meios de 
comunicação em massa. 
 
Quais os critérios para as empresas hoje no Brasil serem obrigadas a prestação pública de suas contas? 
 
(a) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais são negociados em mercado de ações ou estiverem no 
processo de emissão de tais instrumentos para negociação em mercado aberto (em bolsa de valores; 
(b) companhias reguladas pela CVM (anualmente e trimestralmente) 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 40 
 
 
 
(c) possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de terceiros como um de seus principais 
negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito, companhias de seguro, 
corretoras/distribuidoras de títulos, fundos mútuos e bancos de investimento; 
 
(d) sociedades de grande porte* (de acordo com a Lei nº 11.638/07); 
 
(e) sociedades reguladas pelo BACEN, SUSEPE e outras cuja prática contábil seja ditada por órgão 
regulador (anualmente e trimestralmente) 
 
*Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades 
sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos 
milhões de reais). 
 
A entidade deve apresentar com igualdade de importância todas as demonstrações contábeis que façam 
parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. 
 
Frequência de divulgação: 
Deve ser apresentado um conjunto completo das demonstrações contábeis pelo menos anualmente. 
 
Informação Comparativa: 
A informação comparativa deve ser divulgada com respeito ao período anterior para todos os valores 
apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente. Também deve ser apresentada de forma 
comparativa a informação narrativa e descritiva que vier a ser apresentada quando for relevante para a 
compreensão do conjunto das demonstrações do período corrente. 
 
As demonstrações contábeis devem ser identificadas claramente e distinguidas de qualquer outra 
informação que porventura conste no mesmo documento publicado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 41 
 
 
11 Modelos contábeis vigentes no Brasil 
 
 
 
 
 
 Empresas de pequeno e médio porte não inclui: 
 
Companhias abertas reguladas pela CVM; sociedades de grande porte* (de acordo com a Lei nº 
11.638/07); sociedades reguladas pelo BACEN, SUSEPE e outras cuja prática contábil seja ditada por 
órgão regulador. 
 
*Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades 
sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos 
milhões de reais). 
 
 Situação: 
 
Uma controlada cuja controladora utiliza os Pronunciamentos do CPC de forma completa, ou que é parte de 
grupo econômico que os utiliza, não está proibida de usar este Pronunciamento para PMEs na elaboração 
das suas próprias demonstraçõescontábeis se essa controlada não tiver obrigação de prestação pública de 
contas por si mesma. Se suas demonstrações contábeis forem descritas como estando em conformidade 
com este Pronunciamento para PMEs, elas devem estar em conformidade com todas as regras deste 
Pronunciamento 
 
 
 
 Enquanto isso, o auditor independente e a auditoria... 
 
a) Ao executar seu trabalho de auditoria em uma PMEs, o auditor deve considerar as diferentes 
características dessa PMEs em relação a uma entidade de maior porte e mais complexa? 
 
As NBC Tas no Brasil enfocam assuntos que o auditor precisa tratar e não detalham os procedimentos 
específicos em cada situação específica. Por outro lado, elas deixam claro que os procedimentos dependem 
da avaliação de risco,portanto, em uma entidade maior e mais complexa, o auditor pode usar uma 
abordagem combinada de procedimentos de controle e substantivos, enquanto que em um a PMEs pode 
focar mais em testes substantivos. 
 
b) Como as NBC TAs ajudam no caso de PMEs e para uma pequena empresa de auditoria? 
 
Elas especificam procedimentos alternativos quando a entidade não estabeleceu um processo de avaliação 
de risco e incluem orientações específicas para PMEs, assim como no caso de pequena firma de auditoria-
trabalho realizado por um único auditor. 
 
Tipo de empresa Definição Modelo contábil Vigência
Microempresas e 
empresas de pequeno 
porte
O empresário, o empresário individual, o 
empresário individual de responsabilidade 
limitada, a sociedade limitada e a sociedade 
simples ou empresária que obteve faturamento, 
no ano anterior, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 
(três milhões e seiscentos mil reais). 
SIMPLIFICADO
ITG 1.000 (Res. CFC nº 1.418/12)
A partir do exercício 
findo em 31/12/2012
Pequenas e médias 
empresas
As PMEs são Sociedades fechadas 
(obrigatoriamente); sociedades que não sejam 
requeridas a fazer prestação pública de suas 
contas (geralmente) e sociedades que elaboram 
DCs para fins gerais.
RESUMIDO
Pronunciamento técnico PME 
Contabilidade para pequenas e 
médias empresas
NBC TG 1.000 R1 
(Res. CFC nº 1.255/09, 1.285/10 e 
1.319/10)
A partir do exercício 
findo em 31/12/2010
Grandes empresas
Demais empresas
Companhias abertas reguladas pela CVM; 
sociedades de grande porte (de acordo com a Lei 
nº 11.638/07); sociedades reguladas pelo BACEN, 
SUSEPE e outras cuja prática contábil seja ditada 
por órgão regulador. 
COMPLETO
Conjunto completo dos 
Pronunciamentos
A partir do exercício 
findo em 31/12/2010
De acordo com a legislação CONTÁBIL
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 42 
 
 
12 Conjunto completo das Demonstrações contábeis 
 
 
 
 
 
 I) Grandes empresas (NBCs completas) 
 
1) Balanço Patrimonial BP 
2) Demonstração do Resultado do Exercício DRE 
3) Demonstração do Resultado Abrangente DRA 
4) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido DMPL 
5) Demonstração do Fluxo de Caixa DFC 
6) Notas Explicativas NE 
7) Demonstração do Valor Adicionado DVA (se exigido legalmente ou por órgão regulador) 
 
II) Pequenas e médias empresas (NBC TG 1000) 
 
1) Balanço Patrimonial BP 
2) Demonstração do Resultado do Exercício DRE 
3) Demonstração do Resultado Abrangente DRA (Obs. 1 e 2) 
4) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido DMPL (Obs. 2) 
5) Demonstração do Fluxo de Caixa DFC (Obs. 3) 
6) Notas Explicativas NE 
7) Demonstração do Valor Adicionado DVA (Obs. 4) 
Obs. 1: A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio 
ou dentro das mutações do patrimônio líquido. 
Obs. 2: Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado 
abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido: 
Posição 
Patrimonial e 
Financeira
Desempenho
Fluxos de Caixa da 
Entidade
Balanço 
Patrimonial
Demonstração do 
Resultado e 
Demonstração do 
Resultado 
Abrangente
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 43 
 
 
 
Obs. 3: A NBC TG 1.000 traz esta demonstração como obrigatória para PMEs. 
Já a Lei 6.404/76 consolidada... 
Redação Lei 6.404 consolidada: 
Art. 176. § 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Obs. 4: No caso da divulgação da demonstração do valor adicionado devem ser observadas as disposições 
constantes do Pronunciamento Técnico CPC 09. 
 
III) Microempresas e empresas de pequeno porte (ITG 1000) 
 
1) Balanço Patrimonial BP 
2) Demonstração do Resultado do Exercício DRE 
3) Demonstração do Resultado Abrangente DRA 
4) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido DMPL 
5) Demonstração do Fluxo de Caixa DFC 
6) Notas Explicativas NE 
7) Demonstração do Valor Adicionado DVA 
Item 27 (ITG 1000). A elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do 
Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem 
obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de 
Contabilidade. 
Informações suplementares 
 
Como as demonstrações contábeis são elaboradas de maneira estruturada e, de certa forma, padronizada, 
alguns relatórios adicionais são requeridos para aumentar o nível de informação disponível ou oferecer 
maior segurança para os usuários externos. As entidades pode apresentá-los voluntariamente ou 
compulsoriamente no caso de exigência de algum órgão específico. 
 
Exemplos: relatório dos auditores independentes, relatório da administração, balanço social, relatório 
ambiental etc. 
 
Se as únicas alterações no seu PL durante o período derivarem do resultado,
de pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição de lucro,
correção de erros de períodos anteriores, e de mudanças de políticas
contábeis.
Demonstração 
do Resultado 
Abrangente
Demonstração 
das Mutações 
do PL
DEMONSTRAÇÃO DOS 
LUCROS OU PREJUÍZOS 
ACUMULADOS
CONDIÇÃO
 
Material elaborado por Profª Mariana Manfroi da Silva Bonotto 44 
 
 
Relatório da Administração 
 
O relatório da administração é um meio mais direto e mais flexível de comunicação entre os administradores 
e os investidores. Como se trata de um relatório menos padronizado, cada empresa adota uma abordagem 
diferenciada. Exemplo de informações contidas neste relatório: 
 
 Análise passada do setor de atividade da empresa e perspectivas futuras; 
 Negócios e investimentos sociais e ambientais; 
 Principais fatos administrativos ocorridos no exercício e estatísticas operacionais; 
 Investimentos em outras empresas e reorganizações societárias; 
 Política de distribuição de dividendos e de reinvestimentos dos lucros; 
 Fatos relevantes ocorridos durante o período; 
 Projetos de expansão e desenvolvimento tecnológico; 
 Perspectivas futuras para a economia e a empresa.

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