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MANUAL TCC 2016

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Inserir no cronograma uma data para informar a revista para publicação (inclusive se for monografia)
MANUAL PARA CONFECÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Teresina – PI
2014
Universidade Estadual do Piauí
Curso de Psicologia
MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UESPI
Teresina – PI
2016
Dedicamos este manual a todos os alunos, servidores e pesquisadores que buscam orientações para padronizar e normatizar documentos técnico-científicos na área do conhecimento da Psicologia.
APRESENTAÇÃO
Na Universidade Estadual do Piauí a Resolução do CEPEX Nº 014/2011 de 13 de maio de 2011, que revoga a Resolução CEPEX 003/2010 e aprova o Regulamento Geral do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, é o documento orientador que especifica os direcionamentos básicos sobre o tema.
O TCC é um trabalho científico que incorpora as atividades de leitura, análise, produção de resultados e interpretação da área de Psicologia. O propósito é contribuir para o desenvolvimento acadêmico e profissional do aluno e propor questões e soluções breves para perguntas existentes na área de uma forma eminentemente científica. 
Trata-se de um trabalho individual, com um único tema, em que se pode estabelecer uma interrelação com outros temas ou abordar seus diversos aspectos. Não há exigência de originalidade na escolha do problema de pesquisa, mas de um novo enfoque sobre o assunto escolhido.
Para o Curso de Bacharelado em Psicologia da UESPI aceita-se como TCC o produto Monografia ou Artigo Científico (apresentado segundo as normas de Revista Científica considerada relevante para a área sobre a qual versa a temática do trabalho).
Porém opta-se preferencialmente pela Monografia por considerar que a produção de Artigo Científico exige habilidade de síntese e organização característicos de pesquisadores experientes. Só deve ser escolhido em casos cujo Orientador assuma a responsabilidade de finalização do produto sem perda da qualidade do mesmo e com aproveitamento adequado do orientando sobre todas as etapas do processo de ensino/aprendizagem característicos desta atividade. A elaboração da Monografia como atividade inerente a cursos de ensino superior em especial aos Bacharelados, é uma atividade regulamentada pela Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 2007. 
De acordo com Hübner (1998, p. 20), são requisitos básicos de uma Monografia: “precisão, clareza e encadeamento lógico no tratamento de tema de relevância social e científica”.
	Devido à multiplicidade de opções de temas de pesquisa e sobretudo de pacotes metodológicos, esse manual se propõe a nortear o trabalho de construção de pesquisa, apresentando brevemente as possibilidades de pesquisa e interpretação sob duas vertentes: ABNT E APA. Essa duplicidade se dá devido à Psicologia ter em suas publicações ambas as estruturas metodológicas. A ABNT é o conjunto de normas brasileiras e portanto, deveria normatizar os trabalhos das universidades nacionais. No entanto, a APA, como a associação americana de psicologia, é o norte internacional de publicações, se fazendo necessário treinar os alunos a saber reconhecer, ler e escrever em tal estilo.
Muitas são as informações necessárias para a construção, desenvolvimento e conclusão do TCC. O acesso às normas é apenas a primeira delas. Critérios como tempo de conclusão, número de páginas, prazos a serem cumpridos, definição das funções dos orientadores e dos professores de TCC. Mesmo sendo este manual um norteador do desenvolvimento de TCC, o mesmo pode ser utilizado para a produção de quaisquer trabalhos científicos, e de forma alguma prescinde da figura do orientador. 
Sobre o Professor das Disciplinas de TCC
O responsável pela disciplina de TCC deve ser docente efetivo da UESPI, vinculado ao Curso de Psicologia do CCS/UESPI. 
Ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina compete:
I – elaborar, semestralmente, o calendário das atividades da disciplina;
II – atender aos alunos matriculados;
III – proporcionar a orientação básica aos alunos;
IV – convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e alunos matriculados na disciplina;
V - referendar bancas avaliadoras;
VI – orientar sobre o encaminhamento à Biblioteca da versão final dos TCC;
VII – cumprir e fazer cumprir este Manual.
O professor orientador deve ser docente efetivo da UESPI e a ele compete:
I - auxiliar os discentes na elaboração do TCC, orientando-os na pesquisa individual sobre o assunto investigado no que se refere a todas as etapas da pesquisa, especialmente sobre a Metodologia a ser utilizada para alcançar os objetivos propostos;
II – desenvolver capacidade de busca e análise de informação científica, focando na escolha de uma metodologia que domine, selecionando instrumentos que sejam sensíveis ao dado investigado e selecionando técnicas de análise de dados condizentes com o método adotado;
III – orientar o aluno na formatação do trabalho através de utilização de linguagem escrita formal e técnica;
IV – orientar o aluno na elaboração de apresentação utilizando recursos audiovisuais; 
V – estimular o exercício da comunicação oral, capacidade argumentativa, justificativa de proposições e debates de idéias;
VI - comunicar formalmente ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina o nome dos alunos que se ausentarem continuamente das orientações e/ou apresentarem dificuldades de acompanhamento da disciplina, situações que poderão ensejar a não conclusão do TCC;
VII – cumprir e fazer cumprir este Manual.
O professor orientador tem o direito de solicitar interrupção de suas atividades de orientação discente, devendo apresentar justificativa ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina.
A substituição do professor orientador somente poderá ocorrer mediante comunicação e concordância do professor responsável pela organização das atividades da disciplina.
O processo de orientação do Trabalho de Conclusão é de responsabilidade do professor orientador de cada discente e deverá ser organizado da seguinte forma:
I – ocorrerá através de contato do professor orientador com o orientando, por meio de encontros presenciais e à distância, a critério do primeiro;
II – o processo de orientação deverá ser documentado através da utilização e preenchimento da Ficha de Orientação, que ficará de posse do professor orientador.
Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da Universidade que não o seu professor orientador ou de profissional, atuando como Co-orientador, desde que obtenha a aprovação do seu professor orientador e do professor responsável pela organização da disciplina. Quando o co-orientador for de outra Instituição seu Currículo deve ser aprovado pelo Colegiado do Curso de Psicologia.
A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas nesta resolução, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
O não cumprimento pelo aluno de suas obrigações autoriza o professor orientador a desligar se dos encargos de orientação, através de comunicação oficial ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina.
O TCC deve ser elaborado na forma de monografia ou de artigo científico.
Quando elaborado na forma de monografia deverá obedecer as orientações repassadas neste Manual quanto ao formato.
Quando elaborado na forma de artigo científico deve obedecer às normas de publicação da revista escolhida, sendo que essas deverão acompanhar a versão a ser entregue à banca avaliadora e apresentadaao professor responsável pela organização das atividades da disciplina.
Verificando-se qualquer irregularidade no TCC quanto a não autoria discente (plágio, falsidade), durante o decorrer de todo o processo de confecção e apresentação do trabalho, esta deverá ser comunicada ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina.
Sendo confirmada a irregularidade o aluno estará automaticamente reprovado na disciplina, estando sujeito às penalidades administrativas no âmbito da Universidade e em âmbito judicial.
O TCC será apresentado pelo aluno perante banca avaliadora composta por no máximo 2 (dois) membros, sem contar com o professor Orientador, indicados pelo professor orientador e referendados pelo professor responsável pela organização das atividades da disciplina, sendo:
(a) um dos membros, obrigatoriamente, um professor da UESPI;
(b) o segundo membro poderá ser um profissional com curso de graduação em área relacionada ao TCC de outra IES.
Os membros da banca poderão atuar em outras áreas de conhecimento ou fazer parte de outras Instituições de Ensino Superior, desde que sua área de atuação tenha relação com a área de abrangência do TCC. Nesse caso, o vínculo e a titulação dos membros da banca devem ser comprovados.
O TCC deve ser entregue ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina juntamente com a Ficha de Orientação assinada pelo professor orientador, chancelando a finalização do TCC, oportunidade em que o aluno receberá Recibo de Depósito do TCC.
A entrega deverá respeitar horário e local estipulados em cronograma e deve 
O discente é responsável pela entrega do TCC e pelo agendamento da Apresentação à banca avaliadora, devendo observar data e local estipulado em cronograma.
As sessões de apresentação do TCC são públicas, sem exceções.
Não é permitido aos membros das bancas avaliadoras tornarem públicos os conteúdos dos TCC antes da sua apresentação.
O aluno tem até 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho oralmente e cada componente da banca avaliadora terá até 10 (dez) minutos para fazer sua arguição, dispondo o discente de outros 10 (dez) minutos para responder aos questionamentos dos avaliadores.
A atribuição da avaliação por parte dos membros da banca ocorrerá através de nota individual por avaliador, que levará em consideração tanto o texto escrito quanto à exposição oral.
A versão final do TCC, com as alterações realizadas após a apresentação à banca avaliadora, e com a concordância do professor orientador, deverá ser enviada eletronicamente ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina e no formato impresso para a Biblioteca do CCS/UESPI.
Os critérios de avaliação da disciplina estão dispostos no plano de ensino.
Casos especiais e/ou omissos são da competência do professores responsável pela disciplina, podendo encaminhá-los à apreciação do Colegiado de Curso.
Cabe ao aluno:
I – cumprir o calendário e datas divulgadas para as atividades da disciplina, sendo que a inobservância de prazos pode acarretar prejuízos na finalização das disciplinas;
II – manter contatos com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar ausências contínuas;
III – frequentar as reuniões convocadas pelo professor responsável pela organização das atividades da disciplina ou pelo seu professor orientador e realizar as atividades que lhe forem atribuídas;
IV – elaborar a versão final do TCC;
V – apresentar ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina o trabalho nos prazos definidos;
VI – entregar aos integrantes de sua banca avaliadora cópias dos TCC nos prazos definidos;
VII – comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar o TCC à banca avaliadora;
VIII – entregar versão corrigida para a banca e enviá-la ao professor responsável pela organização das atividades da disciplina;
IX – cumprir e fazer cumprir este Manual.
Cordialmente
Comissão de Elaboração do Manual de TCC
Dr. Dyego de Carvalho Costa
Me. Gina Quirino
Dra. Patrícia Lustosa
Dra Nadja Pinheiro
SUMÁRIO
ORGANIZAÇÃO E DEFINIÇÕES DE TCC							9
	1
	ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
	9
	
	
	
	1.1
	Parte externa
	10
	1.2
	Parte interna
	13
	1.2.1
	Elementos pré-textuais
	13
	1.2.2
	Elementos textuais
	25
	1.2.3
	Elementos pós-textuais
	27
	
	
	
	2
	REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS E PROJETOS DE PESQUISA
	29
	
	
	
	3
	APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS
	33
	3.1
	Autoria
	33
	3.1.1
	Autoria / Autor pessoal
	33
	3.1.2
	Obras com editor, organizador, coordenador, compilador, etc.
	38
	3.1.3
	Obras com outros tipos de responsabilidade
	38
	3.1.4
	Autor entidade
	39
	3.1.5
	Obras com autoria desconhecida
	40
	3.1.6
	Trabalho acadêmico, dissertação e tese
	41
	3.2
	Monografia 
	42
	3.2.1
	Monografia no todo (impresso)
	42
	3.2.2
	Monografia no todo em meio eletrônico
	42
	3.2.3
	Monografia em parte (impresso)
	43
	3.2.4
	Monografia em parte em meio eletrônico
	44
	3.2.5
	Verbete de dicionário
	45
	3.3
	Publicações periódicas
	45
	3.3.1
	Publicação periódica como um todo (impresso)
	45
	3.3.2
	Publicação periódica em parte
	46
	3.3.3
	Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc.
	46
	3.3.4
	Artigo e/ou matéria de revista em meio eletrônico
	46
	3.3.5
	Publicação periódica no todo em meio eletrônico
	47
	3.3.6
	Artigo e/ou matéria de jornal
	47
	3.3.7
	Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
	48
	3.4
	Eventos
	48
	3.4.1
	Eventos no todo (impresso)
	48
	3.4.2
	Eventos no todo em meio eletrônico
	49
	3.4.3
	Trabalho apresentado em evento
	49
	3.4.4
	Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
	50
	3.5 
	Patente
	50
	3.6
	Documentos jurídicos
	51
	3.6.1
	Legislação
	51
	3.6.2
	Constituição
	51
	3.6.3
	Leis, Decretos, Medidas Provisórias e Emendas Constitucionais
	51
	3.6.4
	Portarias, Resoluções e Deliberações
	52
	3.6.5
	Jurisprudência
	52
	3.6.6
	Doutrina
	53
	3.6.7
	Documento jurídico em meio eletrônico
	53
	3.7
	Imagem em movimento
	54
	3.7.1
	Filmes cinematográficos
	54
	3.8
	Documento iconográfico
	54
	3.8.1
	Documento iconográfico em meio eletrônico
	55
	3.9
	Documento cartográfico
	55
	3.9.1
	Documento cartográfico em meio eletrônico
	56
	3.10
	Documento sonoro no todo
	57
	3.10.1
	Documento sonoro em parte
	57
	3.10.2
	Documento sonoro em meio eletrônico
	58
	3.11
	Partituras
	58
	3.11.1
	Partituras em meio eletrônico
	59
	3.12
	Documentos tridimensionais
	59
	3.13
	Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico
	60
	
	
	
	4
	APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO
	62
	4.1
	Sistema de chamada
	65
	4.1.1
	Sistema numérico
	65
	4.1.2
	Sistema autor-data
	66
	4.2 
	Citação direta
	69
	4.3
	Citação indireta
	71
	
	
	
	
	REFERÊNCIAS
	77
	
	GLOSSÁRIO
	79
	
	APÊNDICE A – Normas para repositório institucional
	83
	
	
	
�
	A pesquisa científica é a ferramenta mais poderosa no combate à aplicação do senso comum na prática profissional e é dela que a segurança profissional e também a confiança social nas profissões surgem. Nenhuma área nasceu eminentemente científica, mas só conseguiram credibilidade depois que aderiram às leis do fazer científico. Nesse ínterim a Psicologia precisa firmar-se enquanto ciência alicerçada no fazer científico de forma clara e objetiva pois como ciência jovem que é precisa de sedimentos que tornem seus fenômenos replicáveis não apenas na realidade pesquisada, mas de forma a conjuntamente com outras comunidades científicas possam produzir leis e princípios científicos que validem fenômenos pouco explorados.
	Para garantir a construção científica de seus cursos, a UESPIpublicou em 2011 a Resolução CEPEX 014/2011, na qual o TCC fica instituído como prática necessária aos seus cursos de graduação com os objetivos: 
Art. 3º - São objetivos do TCC:
I- Sistematizar e interpretar conhecimentos adquiridos ao longo do curso;
II- Familiarizar-se com a metodologia de pesquisa, seus procedimentos básicos, 
técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos;
III- Despertar o interesse pela pesquisa estimulando o espírito investigativo e a 
construção do conhecimento de forma individual e coletiva;
IV- Desenvolver habilidades de análise, interpretação, compreensão de fatos e 
fenômenos, de expressão oral e escrita que possibilitem a fundamentação de ideias e propostas;
V- Desenvolver a capacidade de aplicação de forma integrada dos conhecimentos durante a execução do trabalho científico;
VI- Propiciar a inter-relação de conteúdos das disciplinas estudadas com experiências cotidianas, dentro ou fora da instituição.
§2º - A elaboração do TCC implica rigor metodológico e científico, organização e contribuição para a ciência e para a sociedade.
Art. 2º - Cada curso de graduação oferecerá duas disciplinas obrigatórias de orientação de TCC. Uma objetivando fornecer instrumental teórico-metodológico para elaboração do Projeto de Pesquisa ofertada no início da segunda metade do curso e outra visando oferecer subsídios para elaboração e apresentação do TCC, ofertada no penúltimo, ou último bloco do curso.
No curso de Psicologia currículo 17, o TCC está dividido em duas disciplinas, no 9º e 10º períodos. Assim como pontuado pela resolução, a disciplina no nono período tem a finalidade de facilitar a construção de um projeto de pesquisa com orientações focais sobre estrutura e conteúdo e submissão ao Comitê de Ética em caso de pesquisa de campo com humanos. A disciplina TCC 1 no décimo período tem por objetivo acompanhar a prática da coleta e análise de dados em suas constituintes estruturais, de ferramentas e adequação com o Projeto de Pesquisa realizado no 9º Período. A disciplina de TCC 2, acaba quando o aluno marca e defende o TCC com posterior entrega nos prazos apresentados posteriormente.
No currículo 18 e 19, a disciplina de TCC I começa no sétimo período com a mesma temática do currículo 17. A disciplina TCC II, no oitavo período, tem por finalidade acompanhar a produção de pilotos, coletas iniciais para corrigir erros metodológicos com a qualificação do Projeto de Pesquisa. A disciplina TCC III, no décimo período, tem a mesma função da TCC 2 no currículo 17.
Da definição de funções de Professores, coordenadores e supervisores de TCC.
	Imprescindível diferenciar as funções dos professores envolvidos na orientação de TCC conforme a resolução CEPEX 014/2011.
Disciplina de TCC e professor de TCC
Art. 10º - São atribuições do Professor – Coordenador do TCC:
I- Coordenar o processo da composição das bancas examinadoras e definir o cronograma de apresentação do TCC;
II- Orientar os alunos sobre a sistemática normativa do TCC;
III- Executar e/ou supervisionar as decisões administrativas e medidas necessárias 
ao efetivo cumprimento deste Regulamento e das deliberações do Colegiado de Curso;
IV- Sugerir à Coordenação do Curso medidas que visem ao aprimoramento das atividades do TCC;
V- Auxiliar a Coordenação do Curso nas reuniões com os Professores-orientadores com vista à melhoria do processo do TCC.
Art. 11º - São atribuições do Professor- Orientador:
I- Frequentar as reuniões pertinentes ao TCC; 
II- Orientar a elaboração do TCC em encontros periódicos, previamente agendado com o orientando;
III- Ler e acompanhar as versões preliminares e sugerir ao aluno refazer ou completar os itens que se fizerem necessários;
IV- Participar de bancas de apresentação de TCC para as quais estiver designado(a);
V- Entregar ao Coordenador de TCC após a realização de cada banca examinadora todas as fichas de avaliação e a Ata assinada pelos membros da banca;
VI- Cumprir e fazer cumprir as normas vigentes ao TCC.
Portanto, fica regulamentado que o professor da disciplina pode e deve orientar metodologicamente o aluno, considerando estrutura, pacotes metodológicos, falhas entre as seções do trabalho, adequações das propostas com a caracterização da pesquisa quando assim identificar. O orientador deve analisar a pertinência das considerações do professor da disciplina e adequá-las quando possível desde que não interfira na estrutura lógico-teórica do trabalho. As disciplinas de TCC são constituídas de 3 notas. Uma do professor da disciplina, uma do professor orientador e outra da banca de qualificação ou defesa cuja média se dá pela seguinte fórmula (com “PD” sendo professor da disciplina; “O” professor orientador e “A” apresentação de qualificação ou defesa):
Média = Nota PD + Nota O + Nota A
			3
	A nota A é a média aritmética dos três membros da banca.
Art. 11º - São atribuições do Professor- Co-Orientador:
I- Frequentar as reuniões pertinentes ao TCC; 
II- Orientar a elaboração do TCC em encontros periódicos, previamente agendado com o orientando;
III- Ler e acompanhar as versões preliminares e sugerir ao aluno refazer ou completar os itens que se fizerem necessários;
IV- Participar de bancas de apresentação de TCC para as quais estiver designado(a);
V- Entregar ao Coordenador de TCC após a realização de cada banca examinadora todas as fichas de avaliação e a Ata assinada pelos membros da banca;
VI- Cumprir e fazer cumprir as normas vigentes ao TCC.
DO ALUNO
	Ao aluno cabe realizar o trabalho científico na modalidade escolhida em acordo com o orientador e com o conhecimento do professor da disciplina e segundo a resolução:
Art. 12º – São atribuições do aluno em fase de conclusão de TCC:
I- Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Curso ou pelo seu 
Orientador e/ou Co-orientador (se houver) nos horários pré-estabelecidos;
II- Manter contatos, no mínimo mensais, com Professor Orientador para discussão 
e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III- Cumprir os prazos estabelecidos pelo Coordenador de Curso ou Coordenador do TCC, para entrega de projetos, relatórios parciais e a versão final do TCC;
IV- Elaborar o projeto de pesquisa e a versão final do TCC de acordo com orientações do Orientador e das normas estabelecidas no §3º , do art. 1º desta Resolução;
V- Submeter o TCC à avaliação prévia o Professor Orientador visando obter deste as devidas correções e/ou sugestões; 
VI- Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentação e/ou defesa 
da versão final do TCC, conforme a sistemática de apresentação definida pelo curso;
DA ESCOLHA DO ORIENTADOR
Todos os professores especialistas podem ser orientadores e é importante que o sejam para formar uma identidade científica da Psicologia na UESPI. 
Os professores podem apenas ter 4 orientandos simultâneos. Quaisquer alunos adicionais devem primeiramente passar pelo colegiado de curso. 
O coordenador do curso fará a lista dos possíveis orientandos e repassará aos alunos para escolha. Em caso de mais solicitações que vagas para os orientadores, os mesmos realizarão uma seleção com critérios claros e objetivos dos discentes. Como sugestão pode-se utilizar a média aritmética de duas disciplinas (a disciplina de métodos e técnicas; a disciplina da área na qual o aluno tem interesse de pesquisa) e IRA. 
Sugere-se ainda que por motivos de otimização de tempo essa lista seja repassada no fim do período anterior ao início da disciplina de TCC. 
Em caso de troca de orientador pelo discente, o mesmo deve preencher a ficha de mudança de orientador com exposição de motivos, com um nome de orientador alternativo que possa assumir a função. Essas questões serão decididas prioritariamente com o discente, coordenador de TCC e coordenador de curso.
Ao orientador está facultado o direito, desde que fundamentado,de encaminhar o discente ao colegiado de curso para deliberações sobre mudança de orientador. Nessas situações discentes e docentes devem ser ouvidos.
Todas as vezes que houver mudança de orientador o coordenador de disciplina e o coordenador de curso devem ser avisados com antecedência de 15 dias para resolver os trâmites internos.
DOS PRAZOS
	Todos os semestres estão arranjados em 15 semanas, portanto devendo existir no mínimo 15 encontros registrados em diário pelo coordenador de disciplina e preenchidos em ficha de acompanhamento por orientadores. As faltas aos encontros também se aplicam no critério reprovativo de disciplina de mais de 25% de ausência. 
	O TCC deve ser entregue com no mínimo 15 dias de antecedência aos membros da banca de qualificação e defesa para permitir a eles leituras criteriosas e construtivas. Qualquer solicitação de alteração de prazo de entrega deve ser requisitado na coordenação e os membros da banca devem assinar termo consentindo com a entrega em atraso.
	O TCC possui quatro resultados possíveis que implicam em prazos diferenciados de entrega:
		AP – Aprovado. Neste resultado as considerações dos professores são superficiais estando o trabalho bom para ser entregue com modificações mínimas, portanto, tendo o aluno 15 dias para entrega em capa dura (2 cópias) e CD.
		AP RF – Aprovado com reformulação. Neste resultado o texto precisa de mudanças estruturais e/ou teóricas mais extensas mas que não diminuem a qualidade do texto, portanto, o aluno tem 30 dias para apresentar as reformulações.
		RT – Reformulação de texto. Neste resultado o texto possui problemas profundos o que prejudica sua avaliação enquanto trabalho científico. No entanto, a apresentação elucidava algumas questões, para isso o aluno automaticamente precisa refazer seu texto em 15 dias e reapresentá-lo à banca para avaliação, para esta dar nota, sem, contudo, ter que reapresentar. Os demais prazos se reiniciam como se fosse apresentar novamente.
		RA – Reapresentação. Texto e apresentação estão muito comprometidos o que inviabiliza a avaliação dos mesmos. Neste caso. Os prazos são reiniciados, com um novo depósito de TCC na coordenação, nova marcação de defesa e novo prazo de entrega.
		RP – Reprovado. Em casos de problemas graves como fraudes (plágios) ou falta de aquiescência às normas teóricas e metodológicas, ou falta grave de embasamento científico na literatura da área, o aluno será considerado reprovado e deverá pagar novamente a disciplina em período posterior.
	Em casos de reapresentação, o procedimento poderá ser realizado apenas uma vez. Caso o resultado se mantenha, o aluno será considerado reprovado (RP) e deverá refazer a disciplina.
DA BANCA DE QUALIFICAÇÃO E DEFESA
	A banca de defesa deve ser constituída por professores de marcado conhecimento da área com título mínimo de especialista, conforme a resolução CEPEX 014/2011. 
Art. 13º – A banca examinadora será constituída pelo Professor-orientador presidente da mesma e outros dois professores da UESPI, admitindo-se, em casos especiais, a composição da banca por apenas dois membros.
Parágrafo único - A critério da coordenação do TCC poderá integrar a Banca Examinadora docente de outra instituição ou profissional considerado autoridade na 
temática do TCC a ser avaliado.
Art. 14º – O professor coordenador do TCC somente marcará a apresentação do 
trabalho, após a aprovação do mesmo, pelo Professor-orientador.
Parágrafo único - A data, a hora e o local de apresentação do TCC serão definidas 
conforme a disponibilidade dos participantes da banca.
Art. 15º – O TCC deverá ser entregue em três vias, ao professor-coordenador do 
TCC, para ser repassado aos membros da banca examinadora, 15 dias antes da data 
marcada para a apresentação do trabalho. 
Art. 16º - O aluno disporá do tempo mínimo de 20 minutos e no máximo de 30 
minutos para apresentação do TCC, após a apresentação, a banca terá 30 minutos para arguições. Posteriormente, o aluno deverá responder aos questionamentos e/ou 
considerar as sugestões da Banca Examinadora.
Art. 17º - Membros da banca examinadora devem atribuir nota de avaliação, de 
zero a dez, ao Trabalho de Conclusão de Curso, levando-se em consideração:
I- Os aspectos relativos ao conteúdo, considerando a profundidade da pesquisa;
II- Seu aspecto redacional, considerando a linguagem, coerência e coesão textual;
III- A capacidade de análise e síntese;
IV- A relevância significativa e científica do tema;
	Portanto, a avaliação deve considerar também a capacidade do aluno de elucidar problemas da pesquisa na arguição. Em caso de o aluno não se apresentar no dia e hora marcados ele será considerado reprovado.
Para minimizar possíveis equívocos entre orientadores e orientandos, Sampaio (2004) define deveres de orientandos e orientadores. 
	Os orientandos devem: expor suas dificuldades, ir preparado às reuniões, seguir o cronograma e avisar em caso de necessidade; comparecer às reuniões e aulas.
	Os orientadores devem: ler e discutir seu material, acompanhar e dar feedback sobre o trabalho, indicar caminhos e avisar sobre armadilhas, sinalizar sobre a viabilidade do tema e pesquisa.
Apresentação Gráfica
	O trabalho de conclusão de curso será na modalidade “artigo científico” com no máximo 40 páginas de acordo com as regras a seguir:
Papel A4 em branco ou reciclado
Utilização de um único lado na impressão
Fonte: Times New Roman
Tamanho: 12 para o texto e 10 para citações longas deslocadas à direita, notas de rodapé e legendas.
Justificado em ambas as margens
Espaçamento 1,5 se utilizada a ABNT e 2,0 se utilizada a APA.
Entre parágrafos usar o espaçamento 6.
Todas as seções deve ser numeradas previamente e associadas ao constante no sumário.
As margens são: 3,0 cm para superior e esquerda e 2,5 cm para inferior e direita.
Pula-se uma linha entre o fim de uma seção e início de outra.
Pula-se uma linha entre uma referência e a próxima.
	Como citado anteriormente serão apresentados os estilos de escrita ABNT e APA. Vale ressaltar que a diferença entre ambos é basicamente quando às seções componentes do trabalho, referências bibliográficas e 
ABNT�
O texto em ABNT tem as seguintes seções:
Elementos pré-textuais
Introdução
Material e Métodos
Resultados
Discussão
Conclusão
Referências
Anexos
Apêndices
Os elementos pré-textuais são:
Folha de Rosto – reapresenta as informações da capa e sinaliza que é um trabalho de requisito parcial para a integralização dos créditos e fim do curso superior.
Folha de Aprovação – contém os nomes dos membros da banca para assinatura em caso de aprovação.
Dedicatória – salientar pessoas que foram inspiradoras ou aos interessados da pesquisa
Agradecimentos – apresenta as contribuições pessoais e profissionais de algumas pessoas na produção do trabalho
Epígrafe – seção de cunho poético-literário que ilustre o trabalho
Resumo em português – apresenta sucintamente o tema, base teórica, método e resultados principais.
Resumo em língua estrangeira – o mesmo que acima mas em um dos três idiomas a seguir: inglês, espanhol ou francês.
Os elementos pré-textuais obrigatórios são: Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Resumo em português e resumo em idioma estrangeiro. Os demais são opcionais. Apesar de contar na numeração do trabalho devem ser numerados em algarismos romanos.
Os elementos textuais devem se ater à metodologia escolhida.
Projeto em ABNT
Na ABNT as seções apresentam subseções.
A seção Introdução pode apresentar em texto corrido: 
Apresentação – explanação inicial do tema no qual as variáveis são declaradas, o tema apresentado e alguns dados não científicos mas que consubstanciem o tema possam ser dispostos.
Introdução – apresentação científica do tema com a possibilidade de fazer um breve remonte histórico.
Hipóteses – proposição de relações entre variáveis dispostasde forma afirmativa.
Justificativa – explanação da relevância científica e social do tema.
Objetivos – descrição da proposta de pesquisa em termos operacionais que possam ser correlacionados com a teoria revisada e o método a ser proposto.
Revisão da Literatura – apresentação do arcabouço teórico da área e tema, com citações diretas e indiretas do tema e assuntos correlatos que apresentem solidez na proposição teórica e sobretudo metodológica.
A seção de Material e Métodos é constituída da descrição pormenorizada dos constituintes da proposta de procedimento no qual são descritos: a caracterização da pesquisa; todos os instrumentos a serem utilizados na pesquisa; os participantes de pesquisa e sua caracterização de amostra, população e plano amostral.
Caracterização – descrever a tipologia da pesquisa corrente: pesquisa básica, pesquisa aplicada, qualitativa, quantitativa, descritiva, experimental, pesquisa participativa, pesquisa de observação, estudo clínico, pesquisa bibliográfica, metanálise.
Participantes – quantos serão os participantes. De onde serão recrutados. Como? Quais os riscos, benefícios? TCLE. Qual a população e o espaço amostral. Nível de confiança. Randomização da amostra.
Instrumentos – material de coleta, questionários, inventários, testes (apresentando a temática das questões e como elas serão agrupadas para análise), material de informática, software de análise de dados, uso de computador e quaisquer outros instrumentos. Importante ressaltar que descrições como: foi usado um questionário de 10 questões – são incompletas, pois o leitor deve poder compreender o objetivo e o que fora proposto no questionário. Da mesma forma: Foi usado um notebook para o jogo com o participante, também é demasiado incompleto.
	Procedimento – Neste tópico devem ser apresentados todo o passo a passo da pesquisa. Leitura de TCLE, assinatura, aplicação de questionários e como será feita, procedimentos experimentais devem ser apresentados em termo de condições e fases experimentais, assim como estudos conceituais devem apontar como foram construídas as análises e sob qual embasamento.
	
Resultados Esperados
	Nesta seção, se apresenta como serão realizadas as análises e como serão feitas as relações entre variáveis. Se serão utilizados medidas matemáticas ou medidas qualitativas.
Cronograma
	Nesta seção as atividades devem ser completamente descritas, mês a mês, incluindo a marcação de qualificação, defesa e entrega definitiva, assim como submissão ao Comitê de Ética.
Orçamento
	Descrição de custos com material e bens necessários à execução da pesquisa, ressaltando se haverá financiamento externo ou se o for o caso de autofinanciamento sinalizar claramente: “Essa pesquisa será completamente financiada pelo pesquisador.”
Referências
	Aqui se inserem todas as citações diretas e indiretas apresentadas no texto. Importante ressaltar, que nenhuma referência não-citada pode constar nesta seção. Livros de metodologia por exemplo, não podem constar, apenas as referências teóricas utilizadas. De forma semelhante nenhuma referência presente nesta seção pode deixar de ser citada no corpo do texto.
ARTIGO E RELATÓRIO CIENTÍFICO e TCC
	Além das seções já propostas, esses relatórios devem possuir ao invés de resultados esperados: 
Resultados na qual os resultados sejam devidamente apresentados e descritos; 
Discussão, onde os dados apresentados nos resultados serão discutidos na literatura e as hipóteses serão devidamente testadas e comparadas com outros estudos; 
Conclusão, na qual o pesquisador apresenta a síntese da pesquisa, apontando o resultado de suas análises, apontando erros metodológicos, soluções, questões novas de pesquisa e possíveis aplicabilidade a partir dos dados coletados. 
Vale ressaltar ainda a modificação do tempo verbal que passa do futuro no projeto, para o presente e ou passado nos relatos de pesquisa.
Tipos de Pesquisa�
	Pesquisa Básica
	Segundo Cozby (2003), a pesquisa básica é aquela que enseja a produção de conhecimento, busca de princípios e leis gerais da psicologia. Portanto, não precisa de aplicabilidade direta, mas é uma fonte de ideias de pesquisa para outras pesquisas básicas e/ou outras aplicadas. 
Uma pesquisa envolvendo leitura foi desenvolvida por Salles e Parente (2002) que: 
“analisou o uso preferencial de uma das rotas de leitura (Modelo Cognitivo de Dupla-Rota) e as possíveis relações com compreensão e tempo de leitura em 76 crianças de segunda e terceira séries do Ensino Fundamental de escola particular. Avaliou-se a leitura de palavras isoladas e a compreensão e tempo de leitura textual. Identificou-se quatro grupos segundo as habilidades de leitura de palavras: bons leitores por ambas as rotas; maus leitores por ambas as rotas; leitores preferencialmente lexicais e leitores preferencialmente fonológicos. Os primeiros foram os mais rápidos na leitura textual. Os grupos não diferiram significativamente em compreensão textual, exceto na 3ª série. Concluiu-se que ambas as rotas de leitura são funcionais na amostra, porém a rota fonológica parece estar melhor desenvolvida do que a rota lexical, que está em expansão, sugerindo um processo de desenvolvimento das habilidades de leitura.” 
Esse exemplo de pesquisa básica demonstra o objetivo dos pesquisadores em produzir leis científicas como a melhor eficácia da rota fonológica. Apesar da iminência aplicação de tal pesquisa, o objetivo foi aumentar o conhecimento da ciência para então outros pesquisadores contribuírem na área de forma básica e também aplicada.
Pesquisa Aplicada
Sem sombra de dúvida a pesquisa aplicada se vale e muito dos resultados da pesquisa básica. Pesquisa aplicada segundo Campos (2008) é o exercício da ciência que emerge da urgência da resolução de problemas sociais. Na psicologia, muitos foram as pesquisas que iniciaram desse tipo de pesquisa. A própria prática clínica surge da falta de conhecimento dos profissionais sobre as demandas os obrigando enquanto cientistas a desenvolverem conjuntos de pesquisas cada vez mais organizados e propondo teorias que expliquem esse fenômeno e embasem a prática do psicólogo.
Figueiredo e Ayres (2002) desenvolveram uma pesquisa na qual os dois realizavam intervenções comunitárias para diminuir a frequência de casos de infecção por HIV em mulheres. Para tal realizaram as atividades: treinamento dos profissionais de saúde local, disponibilidade de recursos preventivos, realização de grupos educativos, distribuição de materiais educativos e realização de programas na rádio comunitária. As intervenções aumentaram o número de coleta de preservativos em especial quando folhetos e a rádio comunitária eram usadas. As precauções das profissionais de saúde também aumentam após treinamento e elas começaram a funcionar como agentes multiplicadores da prevenção.
Esta é uma pesquisa aplicada clássica embasada na intervenção, e com aporte direto sobre princípios básicos das leis científicas básicas e aplicadas anteriores.
Pesquisa Quantitativa
A filosofia positivista buscando uma alternativa de uniformizar os métodos de pesquisa para todas as ciências propõe que todas devam utilizar os mesmos métodos de pesquisa, conformando-os aos seus campos específicos. E o método eleito por esse conjunto de filósofos é a adoção da experimentação como base da produção da ciência, pois nesta modalidade a pesquisa carrega uma conotação científica inequívoca e obriga ao pesquisador a se afastar do fenômeno e portanto, não contaminar a observação dos mesmos. Para identificar os elementos constituintes do objeto estudado, os resultados são apresentados de forma numérica, com os quais podem comparar resultados em função da variável manipulada. O objetivo principal deste tipo de pesquisa é o estabelecer relações explicativas entre variáveis a nível causal, relacional ou correlacional.
Observação direta: observação direta sem a intromissão do pesquisador na vida dos participantes com coletade medidas claras e objetivas a serem contrastadas entre si e relacionadas em termos de variáveis; 
Entrevistas ou roda de conversas: nestas, perguntas abertas com múltiplas interpretações e repostas diversas, são solicitadas descrições sobre o fenômeno sobre a experiência de passar pelo fenômeno e as interpretações do sujeito sobre a sua vivência e depois são quantificadas para apresentação comparativa entre grupos de participantes ou mesmo entre as situações expostas.
Questionários: conjunto de perguntas com respostas objetivas e comumente de múltipla escolha que uma vez quantificadas podem ser comparadas em gráficos, tabelas sempre declarando a variável de interesse e como ela pode explicar as respostas.
Pesquisa Qualitativa
De acordo com Goldenberg (1999), alguns cientistas da área social recursam um modelo advogado por eles positivistas, que defendem um modelo único de pesquisa independente do campo a ser estudado. Estes profissionais defendem uma metodologia própria de pesquisa para fenômenos sociais na qual não há preocupação matemática ou numérica, ou mesmo comparações, ao invés disso propõem descrições e caracterizações dos fenômenos sem preocupar-se com a quantificação do fazer científico. Dessa forma uma pesquisa qualitativa caracteriza as “qualidades” do fenômeno propondo relações entre essas características sem a preocupação da confirmação matemática das diferenças e das relações causais.
Dentre os instrumentos de coleta pode-se destacar:
Observação participante: observação direta com ou sem a intromissão do pesquisador na vida dos participantes; 
Entrevistas ou roda de conversas: nestas, perguntas abertas com múltiplas interpretações e repostas diversas, são solicitadas descrições sobre o fenômeno sobre a experiência de passar pelo fenômeno e as interpretações do sujeito sobre a sua vivência.
Questionários: conjunto de perguntas com respostas objetivos e comumente de múltipla escolha.
Pesquisa Bibliográfica
	A pesquisa bibliográfica é uma legítima forma de pesquisa científica que pode ter diferentes funções. Uma delas é a verificação de como estar o fazer ciência em determinada área. Ribas, Moura e Ribas Júnior (2003) realizaram uma pesquisa bibliográfica na qual buscaram os artigos publicados nacional e internacionalmente entre os anos de 1967 e 2001 sobre responsividade materna. Os autores apontam que há escassez de trabalhos na área, apenas 231, nas quais pouco se falou de suporte social e outras variáveis culturais, cita ainda a necessidade de integração do tema em uma abordagem sociocultural e uma escassez de pesquisas brasileiras sobre o tema. Tais pesquisas são imprescindíveis para descobrir o estado da arte do tema, e incentivar a produção de conhecimento sobre o que há muito vem sendo negligenciado e também fenômenos novos ou repetidos no decorrer dos anos.
	A pesquisa bibliográfica possui dois subtópicos: a pesquisa documental e a metanálise. 
A pesquisa documental compreende a avaliação, análise e descrição de documentos, podendo estes serem pictóricos, fotográficos, legais, midiáticos com o objetivo de tentar descrever as variáveis históricas sobre determinado fenômeno passado. Pesquisas como essas são muito comum na ciência História, mas pode ter aplicabilidade em Psicologia. Um exemplo disso pode ser a análise dos registros dos hospitais psiquiátricos e a origem dos rótulos e exclusão social através das fotografias e relatos dos jornais de antes da abertura dos hospitais, durante a abertura, no período dos mesmos e após fechamentos. 
O segundo subtópico é o da metanálise que se conceitua como uma técnicas estatística para avaliar de forma integrada os resultados de dois ou mais estudos primários. De forma clara, o pesquisador seleciona diversos estudos empíricos com a mesma temática, os classifica e quantifica de forma que possa avaliar conjuntamente dados de diversos estudos e autores fortalecendo o valor dos dados coletados por estes.
PESQUISA EXPERIMENTAL
	Mcguigan (1971) assevera que a pesquisa experimental exige que haja um controle das variáveis a serem pesquisadas, de forma que o fenômeno investigado possa ter uma relação estreita e direta com elas. Dessa forma pode-se usar o expediente de laboratórios de pesquisa não como limitação, mas como uma vantagem na qual possam ser isoladas algumas variáveis que possam implicar e mudança do fenômeno. Não significa uma abordagem simplista, apenas metódica. Nesse sentido, pode-se simular fenômenos extremamente complexos em laboratório, desde que variáveis que não sejam de interesse sejam eliminadas ou no mínimo mantidas constantes para todos. 
Zimbardo (1961) produziu em laboratório uma prisão experimental, na qual 20 pessoas estavam participando, 10 como guardas e 10 como prisioneiros. Seria possível advogar que as pessoas se sairiam diferente, unicamente por suas diferenças individuais, a resposta do pesquisador foi testar todos os pretensos participantes e escolher os de semelhante escores de inteligência, os mais bem-ajustados psicologicamente e todos de uma mesma sala de aula de uma universidade do mesmo curso. Assim diversas variáveis foram mantidas constantes. O resultado ainda assim foi surpreendente, com um término em sete dias ao que se esperava no mínimo 30.
No entanto, esse não é um exemplo a ser seguido, mas evitado. Um experimento deve ter controle restrito a variáveis e a literatura sugere que cada variável seja testada separadamente e só depois seja testada aos pares e conjuntos.
1 ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
A estrutura de um Projeto de pesquisa e de um Trabalho de Conclusão de Curso compreende elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, mas apresentam algumas diferenças que podem ser vistas no quadro comparativo abaixo.
Quadro 1 – Estrutura de um trabalho acadêmico e de um projeto de pesquisa
	Estrutura
	Elementos para trabalhos acadêmicos – NBR 14724/2011
	Elementos para projetos de pesquisa – NBR 15287/2011
	
Parte Externa
	
Capa - (obrigatório)
Lombada - (opcional)
	
Capa (opcional)
Lombada (opcional)
	Parte Interna
	Elementos Pré-textuais
Folha de rosto - (obrigatório)
Errata - (opcional)
Folha de aprovação - (obrigatório)
Dedicatória - (opcional)
Agradecimento - (opcional) 
Epígrafe - (opcional)
Resumo na língua vernácula - (obrigatório)
Resumo na língua estrangeira - (obrigatório)
Lista de ilustrações - (opcional)
Lista de tabelas - (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas - (opcional)
Lista de símbolos - (opcional)
Sumário - (obrigatório)
	Elementos Pré-textuais
Folha de rosto - (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
	
	Elementos Textuais 
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
	
Elementos Textuais
Introdução com o tema do projeto, problema a ser abordado, hipótese (quando couber), objetivo e justificativa; referencial teórico; metodologia a ser utilizada; recursos; e cronograma.
	
	Elementos Pós-textuais 
Referências - (obrigatório)
Glossário - (opcional)
Apêndice - (opcional)
Anexo - (opcional)
Índice - (opcional) 
	
Elementos Pós-textuais 
Referências - (obrigatório)
Glossário - (opcional)
Apêndice - (opcional)
Anexo - (opcional)
Índice - (opcional)
Parte externa
Capa
 
Elemento obrigatório. Recomenda-se que todas as informações sejam centralizadas na folha na seguinte ordem:
nome da Instituição seguido do nome do curso na margem superior da folh (opcional);
nome do autor;
título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois pontos (:);
número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
local (cidade)da entidade, onde deve ser apresentado; 
Nota - No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação.
ano de depósito (da entrega) na margem inferior da folha.
Nota – No exemplo a seguir de capa, estamos usando fontes tamanhos 14 e 16, pois entendemos que este elemento deve ser destacado, embora a norma recomende fonte tamanho 12.
Veja modelo a seguir:
Fonte: Dyego
Lombada 
Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a NBR 12225.
nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima;
título do trabalho, impresso na mesma forma que o nome do autor;
elementos alfanuméricos de identificação do volume, fascículo e data. Por exemplo: v. 2;
logomarca da editora.
Nota - Recomenda-se reservar espaço de 30 mm na borda inferior para colocação de etiqueta.
Espaço reservado 
para a etiqueta.
Parte Interna
Dividida em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
1.2.1 Elementos pré-textuais
Elementos que antecedem a parte textual.
Folha de rosto
 
Elemento obrigatório. Recomenda-se que todas as informações sejam centralizadas na folha na seguinte ordem:
Anverso da folha de rosto:
nome do autor na margem superior da folha;
título;
subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois pontos (:);
número do volume (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume); 
natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido, etc.), nome da instituição a que é submetida e área de concentração; 
nome do orientador e, se houver, do coorientador;
local (cidade) da instituição, onde deve ser apresentado;
ano de depósito (da entrega) na margem inferior da folha.
Nota – No exemplo a seguir de folha de rosto, estamos usando fontes tamanhos 14 e 16, pois entendemos que este elemento deve ser destacado no trabalho. 
Veja modelo a seguir:
Verso da folha de rosto
Deve constar a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para a sua confecção deverá ser solicitado auxílio a um bibliotecário da instituição.
A ficha catalográfica deverá estar localizada na parte inferior da página, de forma centralizada. 
1.2.1.2 Errata
Errata
Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela
referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. Veja exemplo abaixo:
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
	Folha
	Linha
	Onde se lê
	Leia-se
	16
	10
	auto-clavado
	autoclavado
Folha de aprovação 
Elemento obrigatório. Colocado logo após a folha de rosto. Assim deve constar:
nome do autor;
título do trabalho e subtítulo (se houver);
natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e a área de concentração);
data de aprovação;
nome, titulação, assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data da aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho. 
Veja modelo a seguir:
Fonte: Comissão do Manual.
Dedicatória 
Elemento opcional. Colocado após a folha de aprovação. 
A minha família pelo apoio e contribuição.
Fonte: Comissão de elaboração do Manual
Agradecimentos 
Elemento opcional. Colocado após a dedicatória.
Fonte: Comissão de elaboração do Manual
Epígrafe 
Elemento opcional. Colocado após os agradecimentos e com a indicação da autoria. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias.
Fonte: Comissão de elaboração do Manual
Resumo na língua vernácula 
Elemento obrigatório. Constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavra-chave e/ou descritores.
Fonte: Comissão de elaboração do Manual
Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula,
digitado ou datilografado em folha separada (em inglês - Abstract, em espanhol - Résumén em francês - Resume, por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua.
Fonte: Comissão de elaboração do Manual
Lista de ilustrações 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e acompanhado do respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).
Exemplo
Quadro 1 – Síntese da Legislação Brasileira de Incentivos a P&D e Inovação 
para as empresas de TIC									22 
Lista de tabelas 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.
Exemplo
Tabela 1 – Relação de bens de Informática e Automação				33
Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
Exemplo
CFP 	 Conselho Federal de Psicologia
Psi. Psicologia
Lista de símbolos 
Elemento opcional. Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.
Exemplo
SD – Estímulo Discriminativo
Sumário
Elemento obrigatório. É o último elemento pré-textual. As seções são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho. Veja mais detalhes abaixo:
a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias;
a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto;
os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
os indicativos das seções, se houver, devem ser alinhados à esquerda;
recomenda-se que o alinhamento do sumário seja pela margem do título do indicativo mais extenso.
Nota – Observe como modelo o próprio sumário deste manual.
1.2.2 Elementos textuais
Introdução:
Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa, razões da elaboração do trabalho e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.
Desenvolvimento:
Parte principal do texto que detalha a pesquisa ou estudo realizado. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. Pode conter os seguintes elementos: 
- Revisão Bibliográfica
Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método. Refere-se ao estado da arte.
- Materiais e Métodos
Contéma descrição minuciosa do trabalho contendo o local, delineamento, matérias, métodos utilizados, as análises e por fim, qual o tipo de estudo estatístico foi aplicado.
- Resultados e Discussões 
Contempla os resultados originados de pesquisas e podem ser apresentados em tabelas e figuras (gráficos) que explicam os resultados.
Considerações Finais / Conclusões:
Parte final do texto, na qual se apresentam as considerações finais correspondentes aos objetivos ou hipóteses. Aqui se apresenta qual a contribuição do trabalho para a ciência.
1.2.3 Elementos pós-textuais
Referências:
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a NBR 6023. Ver detalhes no item 3 Apresentação de referências. 
Glossário:
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. Ver glossário deste manual na página 79. 
Exemplos
Folha de rosto: 
Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Ilustração: 
Desenho, gravura, imagem que acompanha um texto.
Apêndice:
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Ver apêndice deste manual na página 83.
Exemplos
APÊNDICE A – Avaliação do rendimento das cadernetas de poupança do início do ano até o momento.
APÊNDICE B – Comparação dos fundos de investimentos fixos das aplicações nos bancos de capital privado.
Anexo:
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplo
ANEXO A – Resolução CEPEX 014/2011.
ANEXO B – Ata de defesa.
ANEXO C – Ficha de mudança de orientador
ANEXO D – Ficha de marcação de defesa
Índice
Elemento opcional. Elaborado conforme e NBR 6034.
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS E 
 PROJETOS DE PESQUISA 
 Trabalhos acadêmicos
 Projeto de pesquisa
Formato:
Os textos devem ser apresentados em papel branco ou reciclado no formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados ou datilografados, na cor preta, podendo utilizar outras cores somente para ilustrações.
Notas de rodapé:
As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Ver modelo na página 64.
​​
Indicativos de seção:
O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço. Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e separados dos textos que os sucede por um espaço de 1,5 entre as linhas.
Títulos sem indicativo numérico:
Os títulos sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de
abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,
apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
Elementos sem título e sem indicativo numérico:
Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e epígrafe.
Nota - Não se aplica a projeto de pesquisa.
Paginação: 
Todas as folhas do trabalho, a partir da capa, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. 
Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada:
anverso da folha, no canto superior direito;
no verso, no canto superior esquerdo.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Numeração progressiva:
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração
progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico, sublinhado e outros, no sumário e, de forma idêntica, no texto.
Citações 
Menção de uma informação extraída de outra fonte. Veja mais detalhes no item 4 Apresentação de citação.
Siglas
Mencionada pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede abreviatura ou a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplos
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Imprensa Nacional (Impr. Nac.)
Equações e fórmulas
Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do
texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. 
Exemplos
x² +y² = z²											(1)
(x² + y²)/5 = n										(2)
Ilustrações
Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte superior, precedida de palavra designativa (Ex.: Figura 1​​), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada que é elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio autor. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. Ver exemplo abaixo para ABNT e APA.
APA
ABNT
Tabelas
Devem não possuem separações quaisquer, e as únicas linhas presentes são as dos limites horizontais da tabela e a separação dos títulos. Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o IBGE. O título aparece acima da tabela seguindo o número da tabela.
ABNT
Fonte: Assis e cols (2003)
APA
Brito e cols (2010)
3 APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS
- são alinhadas somente à margem esquerda (não justificadas);
- devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por espaço simples em branco;
- deve-se manter um único padrão para destacar o elemento título: negrito, grifo ou itálico, bem como, uniformizar os prenomes dos autores e títulos de periódicos, mantendo todos por extenso ou todos abreviados;
- usar letras maiúsculas (caixa alta):
- no início do título da obra (subtítulo em minúsculas e sem destaque);
- em início de títulos de periódicos;
- no último sobrenome de autor e início de prenome;
- na primeira palavra do título quando não houver autoria (ex: MANUAL de normatização); 
- em obras, cuja autoria seja de entidades coletivas (ex. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI);
- nomes geográficos antecedendo órgão governamental da administração (ex: BRASIL. Ministério da Saúde);
- títulos de eventos (congressos, seminários), etc.;
Nota - O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.
3.1 Autoria
3.1.1 Autor pessoal
A referência se faz pelo último sobrenome do(s) autore(s) sempre em caixa alta (maiúsculas), seguidodas iniciais do(s) prenome(s) e demais sobrenomes em maiúsculas, abreviados ou não. Os nomes devem ser separados por ponto e vírgula, seguido de espaço.
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome(s) e demais sobrenomes (iniciais ou extenso, só a primeira letra maiúscula).
Exemplos:
SKINNER, B. F. Ciência e o comportamento humano. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 380p.
HUBNER, MARTA., Borges, M. M Temas clássicos de psicologia sob o enfoque analítico-comportamental. São Paulo: EDUSP, 2013. 234p.
Nota - Acima, temos dois exemplos, um com o prenome por extenso e outro com o prenome abreviado. Ao optar por um dos modelos apresentados, a NBR 6023 recomenda que seja adotado o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências.
Livro com um autor
Exemplos: 
POPPER, K.R. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. São Paulo: USP, 1975. 394p.
Popper, K. R.(1975), Conhecimento Científico: Uma abordagem científica. São Paulo: EDUSP.
Nota - O título e o subtítulo são reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois pontos. Quando constar na obra, a edição deve ser transcrita, utilizando-se as abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento. A primeira edição não precisa ser citada. Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada. Quando o documento tem mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.
Obras com dois autores: devem ser separadas por ponto e vírgula
Exemplos: 
HUBNER, MARTA.; Borges, M. M Temas clássicos de psicologia sob o enfoque analítico-comportamental. São Paulo: EDUSP, 2013. 234p.
Hubner, M.; Borges, M. M. (2013), Temas clássicos de psicologia sob o enfoque analítico-comportamental, São Paulo: EDUSP.
Obras com três autores: faz a indicação dos três autores, separados por ponto e vírgula.
Exemplos: 
Preencher com exemplos de ambas as metodologias
Obras com mais de três autores: indica-se o primeiro, seguido da expressão et al. 
Exemplos: 
Preencher com exemplos de ambas as metodologias
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Sobrenomes indicando parentesco (Neto, Filho, Sobrinho, Júnior etc.): não separar a indicação de parentesco do último sobrenome.
Exemplos: 
CARVALHO FILHO, O. M. de. Uso e manejo de bovinos fistulados no esôfago em ensaios de pastejo. Petrolina: EMBRAPA-CPATSA, 1981.24p. 
PINHEIRO JUNIOR, G. C. Caprinos no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. 177p.
Nota - No caso de cidades homônimas, acrescenta-se o nome do estado, do país e etc. 
Sobrenome espanhol: tem entrada pela primeira parte do sobrenome.
Exemplo:
ONTALBA Y RUIPÉREZ, J. A. Las comunidades virtuales academicas y cientificas españolas: el caso de RedIris. El Profesional de la Informácion, Barcelona, v. 11, n. 5, p. 328-358, sep./oct. 2002.
Sobrenome estrangeiro com prefixo: o prefixo acompanha o sobrenome.
Exemplo:
LE COADIC, Y.F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 1996. 119p.
Entrada de sobrenomes compostos: sobrenomes formados de um substantivo + adjetivo. 
Exemplo:
CASTELO BRANCO, Pedro Vilarinho. Mulheres plurais. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1998. 152p.
SANTA ROSA, Janete. Enfermidades em caprinos: diagnóstico, patogenia, terapêutica e controle. Brasília: Embrapa, 1996. 196p.
 
Sobrenomes ligados por hífen
Exemplo:
DUQUE-ESTRADA, Osório. Flora de maio: versos. Rio de Janeiro: H. Garnier, 1902. 
MIGNOT-LEFEBVRE, Y. Techonologies de communication et d’information: une nouvelle donne internationale? Revue Tiers-Monde, Paris, v.35, n. 138, p. 245-277, avr./juin. 1994.
Autor Repetido: o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear e ponto.
Exemplo:
MARTIN, Luiz Carlos Tayarol. Confinamento de bovinos de corte: modernas técnicas. 3. ed. São Paulo: Nobel, 1987, 124p.
______. Nutrição mineral de bovinos de corte. São Paulo: Nobel, 1993. 173p.
Nota – ______. Traço sublinear (equivalente a seis espaços). No caso de obras diferentes do mesmo autor, é importante observar na ordenação das referências, a ordem alfabética dos títulos das obras referenciadas.
Título de várias edições: além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira.
 Exemplos:
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.
______. ______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.
3.1.2. Obras com editor, organizador, coordenador, compilador, etc.
Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo sobrenome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, editor, compilador, coordenador etc.), entre parênteses. Quando houver mais de um organizador, compilador etc., deve-se adotar a mesmas regras para autoria (item: 3.1.1).
 
SOBRENOME(S) DO(S) AUTORES(S), Prenome (s) inicias ou extenso. (Org., Comp., Ed., Coord., etc.) Título. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Paginação. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento)
Exemplos: 
MENEZES, A. H. N. (Org.) Formação de agentes de desenvolvimento sustentável: diálogos entre o fazer técnico e o saber humanista. Juazeiro, BA: [s.n.], 2007. 317 p.
HOUAISS, A. (Ed.) Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. [S.l]: Folha da Manhã, 1996. 640 p.
XISTO, E. ; TEDESCO, N. (Coord.). A biblioteca universitária. [S.l.:s.n.], 2010. 102p.
3.1.3 Obras com outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador, etc).
Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o recomendado no 3.1.1.
SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título. Tradução. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Paginação. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento)
Exemplos: 
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. Tradução Cyro de Carvalho Patarra, Márcia Tamanaha. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 
LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. Tradução Valéria de Magalhães Lorio. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 390 p.
3.1.4 Autor entidade
As obras de responsabilidade de entidade (associações, órgãos governamentais, empresas, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso em letras maiúsculas.
Exemplo: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 4 p.
Referência com entrada por instituição governamental: quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplo: 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Renda da Cidadania. A importância do Bolsa Família para os municípios brasileiros. Brasília, 2004.
BAHIA. Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Bacias hidrográficas da Bahia. Salvador: SRH, 2004. 60 p.
Nota – Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não deve ser indicada.
Entidade vinculada a um órgão maior
Quandoa entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Havendo duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses. 
Exemplos: 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. 89p.
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95p. 
3.1.5 Obras com autoria desconhecida
A entrada é feita pelo título. Destacar somente a primeira palavra do título em maiúscula, excluindo os artigos e palavras monossilábicas.
TÍTULO: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Paginação. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento)
Exemplos:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.
BRASIL: roteiros turísticos. São Paulo: Folha da Manhã, 1995. 319 p.
INDÚSTRIA da construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1982. 388 p.
Nota - O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido
Obras sem título
Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.
Exemplo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. 412 p.
Trabalho acadêmico, dissertação e tese
Nas teses, dissertações e outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver).
SOBRENOME DO(S) AUTORE(S), Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano de entrega. Nº. de folhas ou páginas. Tipo de trabalho (Grau e Área de Concentração) – Instituição, Local, ano de defesa. (se diferente do ano de entrega). 
Exemplos: 
VASCONCELOS, Maria Carolina Gomes. A vigilância da qualidade de alimentos que consumimos na cidade de Juazeiro, BA. 2012. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Ciências Agrárias, Petrolina, 2012.
LEÃO, Aroldo Ferreira. Abordagem teórico-experiemental do efeito do tunelamento quântico em dispositivos semicondutores. 2009. 133 f : Dissertação (Mestrado em Ciência dos Materiais) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus Juazeiro, Juazeiro, 2010.
Nota - A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos como dissertações, teses e etc., são impressos em ambas as folhas, daí indicam-se página (p.), caso sejam impressos somente no anverso, indica-se folha (f.). 
3.2 Monografia
Inclui capítulo, volume, partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprio, e verbete. 
3.2.1 Monografia no todo (Impresso)
Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e entre outros). 
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento) 
Exemplos:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.
Com elementos complementares
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.
3.2.2 Monografia no todo em meio eletrônico 
As referências devem obedecer ao mesmo padrão do item monografia no todo e em parte, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, on-line etc.). 
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título: subtítulo. Local: Editora, data. Descrição física do meio ou suporte (disquetes, CD-ROM, etc.), e/ou on-line: Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês (abreviado), ano. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento).
Exemplo: 
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.).  Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André K. Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
Quando se tratar de obras consultadas on-line, obedecer à seguinte seqüência: endereço eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:.
Exemplo: 
ALVES, C. Navio Negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.html>. Acesso em: 10 jan. 2002.
Nota - Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
3.2.3 Monografia em parte (Impresso)
Com autor diferente
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título da parte (capítulo): subtítulo (se houver). In: SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso da obra no todo. Título da obra completa: subtítulo da monografia no todo (se houver). Edição. Local: Editora, data de publicação. cap., página inicial-página final. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento)
Exemplo:
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G. SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. cap. 5, p. 7-16.
Com mesmo autor
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título da parte (capítulo): subtítulo (se houver). In: ______. Título da obra completa. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. cap. , página inicial-página final. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento).
Exemplo:
SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In:______. História do Amapá, 1º grau. 2. Ed. Macapá: Valcan, 1994, cap. 3.
3.2.4 Monografia em parte em meio eletrônico
As referências devem obedecer ao mesmo padrão do item monografia em parte, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, on-line etc.). 
Com autor diferente
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título da parte (capítulo): subtítulo (se houver). In: SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso da obra no todo. Título da obra completa: subtítulo da monografia no todo (se houver). Edição. Local: Editora, data de publicação. cap., página inicial-página final. Descrição física do meio ou suporte (disquetes, CD-ROM, etc.), e/ou on-line: Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês (abreviado). ano. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento)
Exemplo:
NASCIMENTO, E. Morfologia dos artrópodes. In: CASTRO, I. (Org.). Enciclopédia multimídia dos seres vivos. [S. l]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.
Com mesmo autor
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Prenome (s) inicias ou extenso. Título da parte (capítulo): subtítulo (se houver). In: ______. Título da obra completa. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. cap. , página inicial-página final. Descrição física do meio ou suporte (disquetes, CD-ROM, etc.), e/ou on-line: Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês (abreviado). ano. (Se necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento).
Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999, v. 1. Disponível em: <http://www.btd.org.br/sma/entendendo/atual.htm> .

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