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A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez 1. EDUCAÇÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM SURDEZ Historicamente as concepções desenvolvidas sobre a educação de pessoas com surdez se fundamentaram em três abordagens diferentes: A oralista A comunicação total A abordagem por meio do bilinguismo Oralista As escolas comuns ou especiais, pautadas no oralismo visaram à capacitação da pessoa com surdez para a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade lingüística o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola. As propostas educacionais, baseadas no oralismo, não conseguiram atingir resultados satisfatórios, porque, normalizaram as diferenças, não aceitando a língua de sinais dessas pessoas e centrando os processos educacionais na visão da reabilitação e naturalização biológica. Comunicação total Considerou a pessoa com surdez de forma natural, aceitando suas características e prescrevendo o uso de todo e qualquer recurso possível para a comunicação, procurando potencializar as interações sociais, considerando as áreas cognitivas, lingüísticas e afetivas dos alunos. Os resultados obtidos com esta concepção são questionáveis quando observamos as pessoas com surdez frente aos desafios da vida cotidiana. A linguagem gestual, visual, os textos orais, os textos escritos e as interações sociais pareciam não possibilitar um desenvolvimento satisfatório e esses alunos continuavam segregados, permanecendo em seus guetos, ou seja, marginalizados, excluídos do contexto maior da sociedade. Esta concepção, não valorizou a língua de sinais, portanto, pode-se dizer que a comunicação total é uma outra feição do oralismo. Abordagem por meio do bilinguismo Visa capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social, quais sejam: a língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte. Estudos têm demonstrado que esta abordagem corresponde melhor às necessidades do aluno com surdez, em virtude de respeitar a língua natural e construir um ambiente propício para a sua aprendizagem escolar. EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS Amanda Dantas e Carlos Maciel OBJETIVOS Conhecer as teorias e os modelos que explicam a estrutura do átomo. Compreender a evolução dos modelos atômicos no decorrer da história. Identificar as partículas que constituem o átomo. Diferenciar os modelos atômicos de acordo com suas respectivas teorias. INTRODUÇÃO Não existe data correta que marca o início da química, porém, muitas dúvidas sempre aguçaram a curiosidade das pessoas no que se refere a formação da matéria. Na antiguidade a menor partícula que formava a matéria foi chamada de átomo, e assim a chamamos até os dias de hoje. Vários cientistas tentaram explicar a estrutura que forma o átomo. No entanto, as Teorias reconhecidas e estudadas até hoje são as Teorias de Dalton, Thomson, Rutherford e Rutherford Bohr. CONTEÚDO Em 1808, o inglês John Dalton, professor de ciências, elaborou a primeira teoria atômica. Sua principal observação foi que a matéria seria formada por átomos, que seriam esferas maciças, indivisíveis, imutáveis e que não poderiam ser criadas nem destruídas. Esse modelo é conhecido como “bola de bilhar”. Segundo MAHAN, para Dalton, átomos indivisíveis existem, átomos de elementos diferentes possuem pesos diferentes e os átomos combinam-se em diversas razões de números inteiros simples para formar compostos. BOLA DE BILHAR - John Dalton PUDIM DE PASSAS – Joseph John Thomson O cientista inglês, Joseph John Thomson, em 1897, verificou experimentalmente, a existência de partículas negativas (elétrons) no átomo. Ele propôs um novo modelo em 1898. De acordo com ele, o átomo seria uma esfera com carga positiva com elétrons na sua superfície. Esse modelo é conhecido como “pudim de passas”: a esfera positiva é o pudim, os elétrons que estão sobre ela são as passas. PUDIM DE PASSAS – Joseph John Thomson SISTEMA SOLAR - Ernest Rutherford Em 1911, no laboratório do professor Ernest Rutherford, usou- se um material radioativo que emitia partículas positivas, chamadas partículas (α), incidindo numa lâmina de ouro. A partir dessa experiência, Rutherford conclui que: O átomo tem uma região mais “pesada”, chamada núcleo, que possui praticamente toda a massa do átomo; O núcleo tem prótons, partículas com cargas positivas; Os elétrons giram numa região periférica praticamente vazia ao redor do núcleo, denominada eletrosfera. Ernest Rutherford - EXPERIMENTO Para realizar tal experimento ele bombardeou uma finíssima folha-de-ouro por um feixe de partículas alfa (α), vindo de uma amostra de polônio o polônio estava dentro de um bloco de chumbo, com um orifício, por onde apenas seria permitida a saída das emissões de partículas alfa. Além disso, foram colocadas placas de chumbos com orifícios em seus centros, que orientariam o feixe na direção da lâmina de ouro. E, por fim, colocou-se atrás da lâmina um anteparo recoberto com sulfeto de zinco, que é uma substância fluorescente, onde era possível visualizar o caminho percorrido pelas partículas alfa. Ao final deste experimento, Rutherford notou que a maioria das partículas alfa atravessava a lâmina, não desviava, nem retrocedia. Algumas partículas alfa se desviavam, e muito poucas retrocediam. Baseando-se nestes dados, Rutherford concluiu que, ao contrário do que Dalton pensava o átomo não poderia ser maciço. Mas, na verdade, grande parte do átomo seria vazio e ele conteria um núcleo muito pequeno, denso e positivo, conforme a figura abaixo mostra. SISTEMA SOLAR - Ernest Rutherford Niels Bohr Em 1913, o dinamarquês Niels Bohr aprimorou o modelo atômico de Rutherford, explicando como os elétrons estão distribuídos ao redor do núcleo e como se comportam. Bohr postulou que: Os elétrons giram ao redor do núcleo, em camadas ou níveis de energia; Se um elétron recebe energia, ele “pula” para um nível mais distante do núcleo (o elétron é excitado). Essa situação é instável, ou seja, o elétron deve voltar a um nível de menor energia, liberando toda ou quase toda a energia que recebeu na forma de fóton. Cada um desses níveis possui um valor determinado de energia, isto é, a energia quantizada. Modelo Atômico de Rutherford-Bohr Modelo Atômico de Rutherford-Bohr LINHA DO TEMPO 1808 1898 1911 1913 Dalton Thomson Rutherford Rutherford-Bohr AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS 1 – SANTORO, Antonio César Baroni. JUNIOR, Armando de Souza Maia. BASTOS, Erick Leite. Química: Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Caderno de Revisão. Ed. Saraiva. p.8. 2 – MAHAN, Bruce M. MYERS, Rollie J. Química um Curso Universitário. Coordenador Henrique Eisi Toma; tradutores Koiti Araki, Denise de Oliveira Silva, Flávio Massao Matsumoto. 4. ed. – São Paulo: Edgard Blücher, 1995.p.1. 3 – VANZELLA, Décio. Química: Caderno de Revisão. Ed. Moderna, 2011.p.15. 4 – PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. 4.ed. – São Paulo: Moderna, 2010.p.79. 5 - http://www.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quimica/sim_qui_showatomico.htm. Acessado em 23 de Agosto de 2018 às 17h39min. 6 - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=11099.Acessado em 23 de Agosto de 2018 às 17h58min.
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