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RESUMO DA BIOGEOGRAFIA

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RESUMO DA BIOGEOGRAFIA 
É o estudo da distribuição das espécies e ecossistemas no espaço geográfico e através do tempo 
geológico. 
É uma ciência COMPARATIVA e não experimental. 
É uma ciencia sintetica. 
 
Uniformitarismo 
Baseia-se na reprodução uniforme dos dados observáveis em fenómenos geológicos atuais. 
Seus primeiros defensores procuravam refutar o Catastrofismo 
Os princípios da teoria são: 
 Atualismo geológico: Os acontecimentos do passado são resultado de forças da Natureza idênticas às 
que se observam na atualidade; 
 Gradualismo: Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais. 
As leis da natureza são constantes. 
A teoria do uniformitarismo foi posteriormente desenvolvida por Charles Lyell e corroborada por Charles 
Darwin através do estudo do evolucionismo. 
- Biogeografia está atrelada ao desenvolvimento da biologia evolutiva e ecologia. 
- Os precursores da Biogeografia são Lamarck, Darwin e Wallace. 
No século XIX a biogeografia utilizou descobertas da Geologia e da Paleontologia. Época que se deduziu que o 
processo de extinção foi causado pela variação climática e as mudanças de nível do mar. 
A aceitação do UNIFORMITARISMO e da antiguidade da Terra, foi primordial para a construção de outras 
teorias. 
Wallace foi quem desenvolveu um mapa detalhado das regiões biogeográficas da Terra. 
Divisões da BIOGEOGRAFIA: 
1. Fitogeografia (plantas) 
2. Zoogeografia (animais) 
3. Biogeografia histórica (como ocorreu a distribuição da vida na Terra ao longo dos milhares de anos) 
4. Biogeografia ecológica (estuda a distribuição e as relações dos indivíduos) 
5. Paleoecologia (como que se dava no passado a distribuição dos seres vivos, animais e plantas, na 
Terra) 
Fatores Ecológicos: 
1 – Fatores biológicos (BIÓTICOS): relacionados aos seres vivos 
2 – Fatores biológicos (ABIÓTICOS): relacionados as condições do meio ambiente 
 Fatores Bióticos 
- As relações ecológicas: 
. Intraespecífica – ocorre com indivíduos da mesma espécie 
. Interespecífica – ocorre com indivíduos de espécies diferentes 
. Harmônica – não ocorre prejuízo para nenhuma espécie 
. Desarmônica – ocorre prejuízo pelo menos para uma espécie 
Tipos de Relacionamentos entre Indivíduos: 
1. Canibalismo 8. Comensalismo 
2. Competição 9. Colônia 
3. Predatismo 10. Sociedade 
4. Forésia 11. Amensalismo 
5. Mutualismo 
6. Parasitismo 
7. Inquilinismo 
1. CANIBALISMO: um animal mata o outro e o devora (relação intraespecífica e desarmônica) 
2. COMPETIÇÃO: luta por alimento, posso de território, da fêmea, etc. (relação intra e interespecífica, e 
desarmônica). Acontece FREQUENTEMENTE e é um fator de seleção natural, e ajuda na limitação da 
população. 
3. PREDATISMO: um animal mata o outro de espécie diferente para se alimentar (relação interespecífica 
e desarmônica). Acontece FREQUENTEMENTE e também é um fator de seleção natural, e ajuda no 
equilíbrio da população (controle biológico). 
4. FORÉSIA: transporte de um ser, seus ovos ou sementes por outro ser vivo (relação interespecífica e 
harmônica). Ex.: Polinização 
5. MUTUALISMO: troca de benefícios entre seres vivos, com ou sem interdependência (relação 
interespecífica e harmônica). Ex.: Crocodilo x ave-palito, algas x fungos, plantas x insetos. 
6. PARASITISMO: um ser vive a custo do outro, prejudicando-o. (relação interespecífica e desarmônica). 
É aplicado no controle biológico. Ex.: Endoparasita (interno – ameba); e ectoparasita (externo – piolho). 
7. INQUILINISMO: um organismo uso outro como suporte ou abrigo. (relação interespecífica e harmônica). 
Ex.: uma flor num tronco de uma árvore. 
8. COMENSALISMO: um ser come restos da comida de outro ser. (relação interespecífica e harmônica). 
Ex.: rêmora x tubarão, hiena x leão. 
9. COLÔNIAS: seres unidos anatomicamente e/ou fisiologicamente. (relação intraespecífica e harmônica). 
Ex.: corais e arrecifes 
10. SOCIEDADE: indivíduos com tendência a vida gregária (estratégia protetora), e trabalham para o 
desenvolvimento da população. (relação intraespecífica e harmônica). Ex.: sociedade humana. 
11. AMENSALISMO: uma espécie inibidora produz secreções (substancias toxicas) eliminando a espécie 
amensal (aquela que é impedida de crescer). (relação interespecífica e desarmônica). Ex.: relação entre 
vegetais, fungos e bactérias. 
Algumas destas relações tem importância vital para o equilíbrio ecológico – por exemplo: PREDATISMO e 
COMPETIÇÃO. 
E também as relações PREDATISMO e PARASITISMO são utilizadas pelo homem no Controle Biológico de 
pragas, pois não poluem o ambiente e não causam desequilíbrios ecológicos. 
 Fatores ABIÓTICOS 
Os fatores ecológicos ABIÓTICOS, estão representados pelas condições climáticas, edáficas (relativos ao 
solo) e hídricas que determinam o estado físico do ambiente. 
Por exemplo: temperatura, luz, água, nutrientes. 
1. TEMPERATURA – influi no metabolismo, no apetite, na fotossíntese, na atividade sexual e na 
fecundidade. A faixa de temperatura mais favorável para vida fica entre 10 a 30 ºC, onde fora dessa 
faixa determina as migrações e hibernações. 
Existem os seres Estenotérmicos: sobrevivem em pequena amplitude térmica). 
E os seres Euritérmicos: que resistem a grande amplitude térmica). 
De acordo com a temperatura corporal, os seres podem ser: 
- Heterotérmicos: onde a temperatura corporal varia de acordo com a temperatura do ambiente 
(répteis/anfíbios). 
- Homeotérmicos: esses têm a temperatura corporal constante (aves e mamíferos). 
 
2. LUZ – fonte de energia essencial na produção de alimentos (fotossíntese). Influencia nas variações da 
atividade diária e sazonal de alguns animais. Regula os processos de pigmentação da pele. E alguns 
animais e vegetais produzem luz (bioluminescência). 
Eurifotos – organismos que suportam grande variação luminosa (mariposas). 
Estenofotos – seres que só conseguem viver numa estreita faixa luminosa (toupeiras). 
 
3. ÁGUA – presente em todos os processos metabólicos. 
- Sementes: em torno de 3 a 5% de água; 
- Homem: em torno de 65% de água; e 
- Recém-nascido: em torno de 90% de água. 
Hidrófilos ou hidrófitos: vegetais que só vivem em local com muita água (Ex.: Vitória-régia) 
Xerófilos ou xerófitos: vegetais adaptados a locais com pouca água (Ex.: Cactos) 
 
4. NUTRIENTES – necessários para o crescimento e reprodução dos seres vivos. Podem limitar o 
desenvolvimento do meio. 
Os principais nutrientes são os elementos químicos e sais dissolvidos. 
Dentre os nutrientes existem os Macronutrientes, que entra em grande quantidade na composição dos 
tecidos vivos (carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio); e os Micronutrientes, que também são 
necessários, porem em quantidades relativamente pequenas (manganês, cobre, zinco, magnésio). 
Todos os seres vivos apresentam faixas de tolerância (FATORES LIMITANTES) para cada um dos fatores 
ecológicos. 
FATORES LIMITANTES BIÓTICOS: Competição, Predatismo e Parasitismo. 
FATORES LIMITANTES ABIÓTICOS: Temperatura, Água, Luz e Nutrientes. 
Quando qualquer fator ficar fora dessa faixa limite, tende a limitar a oportunidade de sobrevivência dos 
organismos. (LEI DE LIEDBERG). 
Mas, através da tecnologia o homem tem ampliado a sua faixa de tolerância, de modo a sobreviver em várias 
regiões da biosfera e fora dela. 
 BIODIVERSIDADE 
A riqueza (número de espécie) de uma área não descreve muito bem a sua diversidade, já que as abundancias 
relativas podem ser muito diferentes entre as áreas. 
BIOMAS 
São reconhecidos 12 biomas terrestres. 
1. Florestas tropicais úmidas – são as mais ricas e produtivas; ocupam 6% da superfície terrestre; estão 
nas baixas latitudes (entre 10ºN e 10ºS); as precipitações sãosazonais, mas chove bastante o ano inteiro. 
2. Florestas tropicais decíduas – ocorre nas planícies quentes, fora da zona equatorial (entre 10º e 30º de 
latitude); a chuva é sazonal e a estação seca é a mais prolongada; tem cobertura vegetal baixa, onde a 
luz do sol atinge o chão. 
3. Matas espinhosas – existem as tropicais e as subtropicais; com vegetação baixa e crescem em planícies 
quentes e semiáridas; arbustos e plantas espinhosas são predominantes; e a vegetação é encontrada em 
áreas secas e adjacentes as florestas tropicais decíduas. 
4. Savana tropical (cerrado) – é dominado por macega, árvores e arbustos resistentes ao fogo; tem uma 
ou duas estações bem chuvosa; e tem radiação solar intensa. As savanas mais extensas são encontradas 
na África intertropical. 
5. Deserto – ocorrem nas faixas de baixa latitude, entre 30º e 40º (N e S); a chuva é escassa e sazonal, e 
imprevisível; as plantas tem uma variedade de adaptações para suportar os períodos de seca. 
6. Matas esclerófilas – clima temperado; precipitação moderada no inverno, e verões longos, quentes e 
secos. 
7. Florestas Sempre Viva (subtropical) – conhecidas como florestas de montanha; com boa precipitação 
anual (cerca de 1500 mm). 
8. Floresta decídua temperada – é necessário a existência de agua suficiente para sustentar o crescimento 
de grandes arvores. 
9. Floresta temperada úmida – é um bioma incomum localizado ao longo da costa oeste dos continentes; 
chove nos 10 meses do ano; é dominado por temperatura frias o ano todo, mas está livre do 
congelamento. 
10. Prados temperados – localizado entre os desertos e as florestas temperadas (latitudes entre 30º e 60º); 
clima sazonal; e altura das vegetações são variáveis. 
11. Floresta boreal – conhecida como TAIGA ou floresta de pântano. Com clima tipicamente frio. 
12. Tundra – é um bioma sem árvores que fica entre a floresta boreal e a calota polar. Local onde tem 
permafrost (camada do solo permanentemente congelado). 
 
 
 
 
BIOMAS BRASILEIROS 
1. Bioma Amazônia – vai do oceano atlântico até as cordilheiras dos Andes numa altitude aproximadamente 
de 600 metros. Abrange os estados da região Norte, de Mato Grosso e Maranhão. É rica em epífitas 
(orquídeas e bromélias). Apresenta diversos estratos ou andares formados pelas copas das árvores (30 
a 40 metros acima do solo). Temperatura sempre estável (entre 25º a 28º C). Muitas espécies endêmicas 
(nativos). 
2. Mata Atlântica – é uma floresta pluvial costeira, que fica o RN e o RS. É um dos *Hotspots mais valiosos 
da Terra. (*HOTSPOTS – área crítica para conservação em todo mundo. Onde existem 10 no total do 
Planeta). Possui uma vegetação com folhas largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias). O solo é em 
geral raso e pobre em nutrientes, porém é considerada uma das regiões de maior biodiversidade 
VEGETAL do planeta. Historicamente, é o bioma que mais sofreu impactos. Restam apenas 7% 
espalhados latidutinalmente. 
3. Savanas (Cerrado) – situado no grande platô do planalto central brasileiro. Com verão chuvoso e inverno 
seco. Vegetação com galhos retorcidos e cascas grossas. É o segundo maior bioma brasileiro. Também 
é incorporado dentro dos HOTSPOTS. 
4. Caatinga – ocupa 10% do território brasileiro e é reconhecido como reserva da Biosfera. Tem o clima 
semiárido, com chuvas irregulares. Não entra na classe de região de deserto. É o único bioma 
EXCLUSIVAMENTE brasileiro. A maior diversidade na Caatinga está representada por espécies 
herbáceas (vegetação rasteira). A Caatinga pode ser subdividida em hipoxerófila (arbustiva) e 
hiperxerófila (arbórea). 
5. Pampa – único bioma restrito a um somente Estado Brasileiro (RS). Avança para o Uruguai e Argentina. 
E ocupa pouco mais de 2% do território brasileiro. Por ter um solo rico, as áreas foram rapidamente 
cultivadas sem preparo, o que causou grandes erosões e desertificações. E também sofre degradação 
por conta do pastoreio. 
6. Pantanal – é a maior superfície inundável do mundo. E está dividido entre o Brasil, Paraguai e Bolívia. 
Tem poucas espécies endêmicas (nato). Existem 3 tipos de comunidades de vegetação: Província do 
Cerrado (70%), Floresta de Transição ou Amazônica (21%) e Província Chaquenha (9%). 
 
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 
É o conjunto de interação entre formas do relevo, tipos de solo, características climáticas, hidrografia e 
vegetação. 
 
1. Domínio dos Cerrados – na porção central do território brasileiro. Tem um domínio de chapadões. 
É o segundo maior ecossistema brasileiro. Tem planaltos e depressões, e uma grande biodiversidade. 
2. Domínio dos Marés dos Morros – na zona costeira atlântica brasileira (Mata Atlântica). Com clima 
úmido e de altitude. E tem os solos mais férteis do país (massapé e terra roxa). 
3. Domínio das Caatingas – conhecido como o polígono das secas, com depressões interplanálticas 
semiáridas. Solos rasos e pedregosos. E clima semiárido. 
4. Domínio das Araucárias – tem predomínio de planaltos; clima subtropical; com rios perenes 
(permanente) e com alto potencial energético. Atualmente restam apenas 5% de sua cobertura 
original. 
5. Domínio das Pradarias - Também é conhecido como o Domínio das Coxilhas (relevo com suaves 
ondulações) ou Pampas, fica no extremo sul do RS. Tem área plana e solo arenoso; e vegetação de 
gramíneas. Clima subtropical. 
 
 
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
É o resultado dos conjuntos de agentes biológicos (microorganismos), constituição da litosfera (rocha) 
e degradação química (intemperismo). 
A biogeoquímica é a ciência que estuda a troca ou a circulação de matéria entre os componentes 
vivos e o físico-químico da biosfera. 
 
1. Ciclo Hidrológico – de toda agua que recobre a Terra, cerca de 97% pertencem ao talassociclo 
(ecossistema marinho). E restante pertence ao limnociclo (ecossistema dulcícolas - ambiente 
aquático desprovido de salinização, água doce). O ciclo Hidrogeológico pode ser resumido em 
por meio dos seguintes processos: DETENÇÃO, ESCOAMENTO SUPERFICIAL, INFILTRAÇÃO, 
ESCOAMENTO SUBTERRANEO, EVAPOTRANSPIRAÇÃO, EVAPORAÇÃO e PRECIPITAÇÃO. 
Qualidade da água – indicador da manutenção dos processos hidrogeológicos; 
Qualidade Biogeoquímica – indicador da manutenção da capacidade de suporte do solo; e 
Qualidade da Biodiversidade – indicador da resistência e da estabilidade. 
 
 
 
2. CICLO DO CARBONO - O reservatório do carbono é a atmosfera. O carbono é o principal 
constituinte da matéria orgânica. O ciclo do carbono é perfeito, pois ele é devolvido ao meio na 
mesma taxa que é sintetizado. 
 
3. CICLO DO NITROGÊNIO - O nitrogênio é fator limitante do crescimento dos vegetais, e por isso 
é usado como um dos principais fertilizantes na agricultura. 
 
Apesar do ciclo do nitrogênio ser gasoso como o do carbono, a atmosfera é rica em nitrogênio 
com 78% e é pobre em carbono (0,032%). 
E apesar da abundância de nitrogênio na atmosfera, somente um grupo seleto de organismo 
consegue utilizar o nitrogênio gasoso. 
 
No ciclo do Nitrogênio existem 4 mecanismos importantes: 
1 – fixação em nitratos 
2 – amonificação 
3 – nitrificação 
4 – desnitrificação 
 
4. CICLO DO ENXOFRE – É um ciclo basicamente sedimentar, embora possua uma fase gasosa. 
A principal forma de assimilação do enxofre pelos seres produtores é como sulfato inorgânico. 
A maior parte do enxofre que é assimilado, é mineralizado em processos de decomposição. 
O dióxido de enxofre tem potenciais efeitos danosos ao organismo, além de provocar a chuva 
ácida e o smog industrial (uma espécie de nevoeiro ou que resulta da mistura de gases). 
O grande reservatório do enxofre é o solo. 
É um ciclo menos limitante do que o do nitrogênio e do fósforo. 
 
5. CICLO DOFÓSFORO - Fósforo é um material genético constituinte das moléculas de DNA e RNA, 
e componente dos ossos e dentes. 
É elemento fundamental na transferência de caracteres no processo de reprodução dos seres 
humanos. 
Aparece nos organismos em proporção muito maior que os outros elementos. 
Seu principal reservatório é a litosfera (solo), mais precisamente as rochas fosfatadas. 
A liberação do fósforo na forma de fosfato, ocorre por meio de processo erosivo. Mas parte 
desses fosfatos liberados é carreada para o oceano, onde se perdem ou são consumidos pelos 
fitoplâncton. 
Os meios de retorno do fósforo para os ecossistemas a partir dos oceanos são insuficientes para 
compensar o que se perde. 
E os seres humanos aceleram o processo de perda de fósforo agindo sob a natureza com a 
exploração da mineração, ocupação desordenada do solo, desmatamentos e agricultura. 
O clico do fósforo é lento, e passa da litosfera (solo) para a hidrosfera (água) por meio da erosão. 
Parte do fósforo se perde para os depósitos de sedimentos profundos no oceano, mas existe a 
possibilidade de levantamentos geológicos trazer de volta o fósforo perdido devido aos 
movimentos tectônicos. 
Assim como o nitrogênio, é um elemento limitante, controlando a abundância dos organismos. 
Umas das intervenções antrópicas é a EUTROFIZAÇÃO, com despejos de efluentes ricos em 
fosfatos (detergentes), ou a utilização de fertilizantes químicos, ricos em fosfatos. 
 Eutrofização: Processo através do qual um corpo de água adquire níveis altos de nutrientes; 
ou é o crescimento excessivo de plantas aquáticas, para níveis que afetem a utilização normal e 
desejável da água. 
 
6. CICLO DO OXIGÊNIO - O oxigênio molecular, que é indispensável à respiração aeróbica, é o 
segundo componente mais abundante na atmosfera. 
Se não fosse o contínuo abastecimento através da fotossíntese, já teria desaparecido da 
atmosfera, principalmente pelo fitoplâncton marinho, que é o verdadeiro pulmão do mundo. 
 
Os principais meios que oxigênio é consumido são: 
 
Atividade respiratória; combustão; degradação (raios ultravioletas); e combinação com metais do 
solo (ferro).

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