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Fenologia do Milho
 
 
O crescimento e desenvolvimento de uma planta de milho é divido em dois grandes estágios, o vegetativo e o reprodutivo. Durante o estágio vegetativo, que possui um número relativo de estágios entre VE (emergência) e VT (pendoamento), ocorre o desenvolvimento da plan​ta. Durante o estágio reprodutivo, que é dividido em seis estágios, ocorre o desenvolvimento da espiga de milho.
​
Figura 1: Planta de milho mostrando as folhas completamente expandidas com os colares foliares visíveis.
Estágio Vegetativo: Os estágios vegetativos (V) são caracterizados pela presença de uma aba ou “colar” foliar nas folhas novas. A folha do milho tem três partes principais: limbo, bainha e colar. O limbo é a parte plana da folha que capta a luz solar, a bainha é a parte que enrola ao redor do caule, e o colar é a linha de demarcação entre o limbo e a bainha, normalmente com uma curvatura distinta (Figura 1).​​
Conforme a planta de milho cresce, cada folha sucessiva é forçada para fora pelo alongamento do caule e pela expansão da folha em sequência desde a semente até o pendão. A ponta da folha é a primeira parte visível, seguida pelo limbo da folha e, finalmente, pelo colar foliar e a bainha.
 
Quando o colar fica visível, a folha é considerada totalmente expandida e é considerada no esquema de classificação.
 
Os estágios vegetativos (Tabela 1) de desenvolvimento começam com a emergência (VE), e continuam numericamente com cada folha sucessiva até surgir o pendão (VT).
	Estágios Vegetativos
	Estágios Reprodutivo
	VE
	Emergência
	R1
	Embonecamento
	V1
	Primeira Folha
	R2
	Bolha d'água
	V2
	Segunda Folha
	R3
	Leitoso
	V3
	Terceira Folha
	R4
	Pastoso
	V(n)
	Enésima Folha
	R5
	Dente
	VT
	Pendoamento
	R6
	Maturidade
Germinação e Emergência (VE)
Depois que uma semente de milho é plantada, ela sofre a embebição e absorverá aproximadamente 30 a 35 por cento do seu peso em água. Demonstrou-se que as temperaturas do solo têm pouco efeito sobre este processo.
 
Para a radícula iniciar o alongamento, as temperaturas do solo devem ser propícias para o processo de germinação. A temperatura de solo comumente aceita é de 10° C (50° F). Logo após o surgimento da radícula, três a quatro raízes adicionais surgem a partir da semente.
 
Essas raízes e a radícula formam o sistema radicular seminal, que funciona na captação de água e alguns nutrientes para a plântula. A maioria dos nutrientes da plântula é fornecida por amidos hidrolisados e proteínas do endosperma. O desenvolvimento da raiz da coroa e do nodal (permanente) é iniciado em VE.
 
A planta de milho apresenta emergência “hipógea”, onde o cotilédone permanece abaixo da superfície. O mesocótilo, ou primeiro internódio, alonga e empurra a ponta do coleóptilo até a superfície do solo. Quando o coleóptilo rompe a superfície do solo, a emergência (VE) ocorreu.
 
Figura 5: Plântulas de milho emergida (VE).
A luz solar interrompe o alongamento do coleóptilo e mesocótilo, que fixa a posição da primeira raiz nodal e da coroa em aproximadamente 2 cm (0,75 polegadas), abaixo da superfície do solo. Esta é uma medida relativamente constante, a menos que a profundidade de semeadura seja excepcionalmente rasa (menos de 1,5 pol. ou 3,8 cm). O meristema apical (ponto de crescimento) e a folha inicia o alongamento para cima a partir dessa posição (Figura 6).
 
Após surgimento do coleóptilo, o crescimento do sistema radicular seminal desacelera e então cessa, aproximadamente no V3. Conforme o sistema radicular nodal cresce, o sistema radicular seminal permanece ativo, mas fornece progressivamente um percentual menor do total de água e nutrientes do solo para o crescimento da planta. O coleóptilo emergido, com o plúmula protegida (planta embrionária), em seguida, se alongará (Figura 5).
 
As folhas embrionárias crescem através do coleóptilo e a primeira folha verdadeira (ponta arredondada) surge e é considerada como a folha V1 durante a classificação inicial (Figura 6). Todas folhas subsequentes possuem pontas. Algumas escalas não contam a folha arredondada e, em vez disso, nomeiam de estágio VC, entre VE e V1.
 
Figura 6: Três diferentes variações na profundidade da semeadura mostrando coleóptilo, coroa, comprimento do mesocótilo e o posicionamento da primeira raiz nodal. Observe a ausência de mesocótilo, coroa e desenvolvimento da primeira raiz nodal na plântula de milho plantada rasa (menos de 1.0 pol. ou 2.5 cm) à direita.
 
Estágios Vegetativos Iniciais (V1 a V5)
Durante esse período, há alongamento mínimo do colmo (internódio), que é pouco dependente da temperatura do solo. Antes de V5, o ponto de crescimento localiza-se abaixo da superfície do solo e todas as folhas e primórdios da espiga são iniciados (Figura 7).
 
Figura 7: Vista dissecada de uma planta V3.
Figura 8: Raiz adventícia.
Uma gema inicia em cada nó (axila de cada folha) a partir da primeira folha (abaixo do solo) até aproximadamente a 13ª folha (acima do solo). As gemas que se desenvolvem em nós acima do solo podem se diferenciar no tecido reprodutivo (espigas ou sabugos), e as gemas que se desenvolvem abaixo do solo podem se diferenciar no tecido vegetativo (perfilhos ou rebentos).
 
As raízes permanentes se desenvolvem nos cinco nós abaixo da superfície, um na superfície do solo e, potencialmente, um ou mais nós acima da superfície do solo. As raízes acima da superfície do solo são comumente mencionadas como raízes “adventíceas” ou “âncoras” e pode suportar o colmo e absorver água e nutrientes se penetrarem no solo (Figura 8).
 
As raízes mais altas podem não atingir o solo, pois a planta interrompe o crescimento quando muda do desenvolvimento vegetativo para o reprodutivo. O desenvolvimento desse estágio depende da genética e do ambiente.
 
Figura 2: Os cabelos do milho (estígmas) emergem a partir da palha marcando
o primeiro estágio reprodutivo (R1).
Em média, o híbrido do Cinturão do Milho dos Estados Unidos irá “embonecar” (R1) aproximadamente em 60 a 65 dias (1.400 GDDs*) após VE e atingirá a maturidade (R6) aproximadamente em 125 a 130 dias (2.800 GDDs) após VE. Os híbridos de milho variam no tempo necessário para atingir a maturidade fisiológica, quando se usam dias ou GDDs para estimar.​
 * GDD - graus-dia é uma estimativa usada para definir a resposta da planta, no que se refere ao seu desenvolvimento em relação à temperatura.

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