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CASO CONCRETO 14

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CASO CONCRETO 14 
 
R.L.G. hospedou-se na pousada de R.V.A. durante um feriado prolongando, realizando grandes 
despesas. Ao final, saiu sem pagar a conta, na calada da madrugada. R.V.A. tentou cobrar a 
dívida sem sucesso durante um ano e meio. No mês seguinte, R.L.G. efetuou o pagamento 
espontâneo de parte da dívida. Com um ano e sete meses do fato, R.V.A. propôs ação cobrando 
o restante. Pergunta-se: 
 
a) Qual o prazo prescricional? 
 
Um ano. CC, Art. 206. Prescreve: § 1o Em um ano: I - a p retensão dos hospedeiros ou 
fornecedores de vívere s destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o 
pagamento da hospedagem ou dos alimentos; 
 
 
b) A prescrição consumou-se? 
 
Não. A pr escrição foi interrompida pelo p agamento espontâneo. CC, Art. 202. A 
interrupção d a prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: (...) V I - por 
qualquer ato inequívo co, ainda que ex trajudicial, que importe reconhecimento do direito 
pelo devedor. 
 
 
Questão objetiva 
 
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) Aos 20 anos de idade, Cássio ajuizou ação de 
reparação de dano, fundada na responsabilidade civil, contra Roberto, seu pai, em razão de fato 
ocorrido quando tinha 9 anos. A pretensão: 
 
a) está prescrita, pois o prazo de 10 anos, iniciado quando Cássio tinha 9 anos de idade, já se 
consumou. 
 
b) está prescrita, pois o prazo de 3 anos, iniciado quando Cássio tinha 16 anos de idade, já se 
consumou. 
 
c) não está prescrita, pois não corre a prescrição durante o poder familiar. 
 
d) não está prescrita, pois não corre prescrição entre pai e filho, ainda que cessado o poder 
familiar. 
 
e) não está prescrita, pois não corre a prescrição contra os relativa e absolutamente incapazes.

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