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Anatomia Humana: Células, Tecidos e Órgãos

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UNIVERSIDADE DOM BOSCO
DIPLOMADO A DISTÂNCIA 
EM ÓRTESE E PROTESE
MODULO I
PROTÉTICA DA EXTREMIDADE INFERIOR
ANATOMIA HUMANA I
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
Anatomia Humana I
CÉLULAS - TECIDOS - ÓRGÃOS - SISTEMAS
 
1.1 GENERALIDADES 
Os humanos, os animais e as 
plantas estão formados por 
células. Estas são estruturas 
microscópicas vivas do corpo. 
No reino animal existem: 
1. Protozoos: são animais que 
constam de sómente uma 
célula. 
2. Metazoos: são animais que 
constam de várias ou de 
muitas células. 
Nos animais um pouco mais 
organizados não todas as células 
que os formam possuem todas as 
características do corpo, se não, 
que estas se agrupam segundo as 
suas características formando 
assim os tecidos. 
Antes de continuar é importante 
definir que um tecido é uma 
estrutura formada por grupos de 
células que têm uma mesma 
função; um exemplo é o tecido 
que conforma a camada interna 
do intestino delgado chamada de 
mucosa intestinal, tecido que está 
formado por células cuja função 
principal é a absorção dos 
nutrientes; os tecidos por sua vez 
formam aos órgãos e estes 
formam os aparelhos ou sistemas 
do organismo, nesse sentido, 
podemos dizer que um órgão "X" 
está formado por vários tipos de 
tecidos tal como veremos 
posteriormente e, ao mesmo 
tempo pelo trabalho realizado em 
conjunto de vários órgãos formam 
um sistema. 
Um exemplo seria o sistema 
digestivo, o qual está formado por 
vários órgãos, tais como: a boca, 
a língua, os dentes, as glândulas 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
salivares, o esôfago, o estômago, 
o intestino delgado e grosso, o 
ânus, a vesícula biliar e as 
glândulas anexas, tais como: o 
pâncreas e o fígado, todos estes 
órgãos trabalham em conjunto 
para efetuar a degradação, 
digestão e a absorção dos 
alimentos. 
1.2 A CÉLULA 
A célula é a unidade mais pequena 
do corpo com propriedades 
básicas de vida. Estas são: 
1. METABOLISMO E 
CRESCIMENTO. A célula 
pode utilizar uma parte dos 
materiais recebidos para 
formar as suas próprias 
substâncias. 
A maior parte dessa matéria 
que é aproveitada 
(alimento) é queimada com 
a ajuda do oxigênio para 
produzir calor e por outra 
parte para ganhar energia 
livre. A matéria que sobrou 
ou residual é excretada. 
2. SENSIBILIDADE E 
MOVIMENTO. A célula toma 
as impressões do seu meio 
ambiente, as avalia e 
responde com movimentos 
internos e externos. 
3. REPRODUÇÃO. A célula tem 
a capacidade de dividir-se e 
formar duas células filhas. 
1.2.1 Morfologia da 
Célula 
Toda célula está composta de: 
1. Citoplasma 
2. Membrana Celular 
3. Núcleo 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
1.2.2 Descrição do Corpo 
da Célula 
Como mencionamos 
anteriormente, a maioria das 
células se encontram formadas 
por várias estruturas 
microscópicas, as quais serão 
chamadas de organelos. O 
organelo é definido como cada 
uma das estruturas que formam 
uma célula, das quais as mais 
importantes são: membrana 
celular, citoplasma, núcleo, 
nucleólo, retículo endoplasmático, 
ribossomas, mitocôndrias, 
complexo de Golgi, lisossomas, 
centrossomas, vacúolo. 
1.2.3 O Citoplasma 
O citoplasma é uma substância 
transparente mais ou menos 
homogênea. Abrange o total do 
volume da célula com exceção do 
núcleo celular. No citoplama se 
encontram os órgãos celulares e 
as inclusões citoplasmáticas. 
Destas existem uma grande 
variedade. A célula não contém 
todas elas, se não, que possui 
sómente as inclusões 
citoplasmáticas que necessita para 
o seu metabolismo e para o 
funcionamento do organismo. 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO. 
Deste organelo se encontram dois 
tipos: 
z Retículo endoplasmático 
rugoso. 
z Retículo endoplasmático 
liso. 
A diferença é devida a que na 
superfície do retículo 
endoplasmático rugoso estão 
localizadas numerosas 
ribossomas, as quais lhe dão a 
aparência de apresentar 
rugosidades, por outro lado, o 
retículo endoplasmático liso não 
apresenta ribossomas e por 
conseguinte a sua superfície 
apresenta uma aparência lisa. 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
O retículo endoplasmático 
funciona como um sistema de 
transporte interno da célula, no 
qual são transportadas as 
proteínas, os lipídios e os 
carboidratos. 
RIBOSSOMAS. Estas são grânulos 
que podem estar no citoplasma de 
uma forma individual ou em 
grupos. Estes são os lugares de 
formação das proteínas. 
O COMPLEXO DE GOLGI. É uma 
estrutura de forma tubular, cuja 
função é a de armazenar as 
diversas substâncias produzidas 
pelas células (a produção de 
substâncias dentro das células 
depende da função do tecido ao 
qual pertence a célula), estas 
substâncias poderiam ser: 
proteínas, minerais, lipídios, etc. 
CENTROSSOMAS. São corpúsculos 
que estão perto do núcleo. Estes 
são importantes para a divisão 
celular, assim como, para a 
formação de filamentos. Estes 
influem como órgãos nos 
movimentos do citoplasma. 
MITOCÔNDRIAS. Trata-se de 
formações alongadas envolvidas 
por uma membrana dupla, 
existem em diferentes números e 
tamanhos . 
Cuja função é a produção de 
energia a partir dos componentes 
orgânicos que entram à célula 
(carboidratos, lipídios e 
proteínas), isto quer dizer, que a 
degradação destes produtos 
dentro das mitocôndrias gera 
energia em forma de ATP 
(adenocintrifosfato) e AMP 
(adenocinmonofosfato) 
Estas estão relacionadas com as 
atividades da célula e são muito 
mais numerosas enquanto mais 
ativa seja a célula (metabolismo). 
LISOSSOMAS. Trata-se de 
formações diversas que contém 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
enzimas, as quais se encarregam 
da descomposição das moléculas 
maiores. 
CÍLIOS. São ramificações em 
forma de pestanas, as quais 
realizam movimentos ritmicos, de 
certa forma como pêlos sensoriais. 
 
1. Centrossoma 
2. Complexo de Golgi 
3. Mitocôndria 
4. Nucleólo 
5. Poro Nuclear 
6. Membrana Nuclear 
7. Gota de Lipídio 
8. Corpúsculo de Pigmento 
9. Membrana Basal 
10. Corpúsculos de Glucógeno 
11. Membrana Celular 
12. Ribossomas 
13. Núcleo 
14. Retículo Endoplasmático 
15. Vacúolo Pequeno 
16. Lisossoma 
17. Vacúolo Grande 
18. Ponto de Contato com a Célula Vizinha 
19. Cílio 
20. Citoplasma 
1.2.4 A Membrana 
Celular 
A descrevemos com freqüência 
como uma parte do citoplasma 
porque a sua função depende 
diretamente da função deste. Uma 
das suas principais funções é a de 
permitir a passagem seletiva para 
determinar a matéria que vai ser 
trocada entre o interior e o 
exterior da célula. Para outras, em 
especial para as células maiores, a 
membrana serve como uma 
barreira de difusão. Desta maneira 
a membrana escolhe os materiais 
mais importantes para o trabalho 
celular permitindo assim o seu 
ingresso. Ao contrário, permite a 
saida dos produtos celulares 
terminados, tais como: proteínas, 
enzimas, hormônios e anticorpos. 
A membrana celular consta de 
uma camada proteica interna e 
outra externa, assim como, de 
uma camada intermédia de 
lipídios. 
Em circunstâncias normais a 
superfície celular tem uma carga 
negativa, que é necessária para o 
trabalho celular (potencial da 
membrana). Esta carga residual 
elétrica negativa é mantida por 
uma bomba iônica. Este último é 
um processo metabólico o qual 
absorve energia. Desta maneira a 
situação normal da célula está 
ligada ao consumo de energia 
(comparar as propriedades 
características da vida). 
Por último a superfície celular 
possui receptores especiais os 
quais permitem diferenciar entre 
as substâncias próprias e as 
alheias. É muito provável que 
DOP- Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
estes receptores constem de 
grandes moléculas de glóbulos 
imunes. 
1.2.5 O Núcleo Celular 
Todas as células humanas, com 
excessão dos glóbulos vermelhos 
maduros possuem um ou vários 
núcleos celulares. A sua forma é 
na maioria das vezes redonda ou 
elíptica; porém, também existem 
de várias camadas com forma 
irregular. O tamanho do núcleo é 
adaptado ao da célula. O núcleo 
forma com o citoplasma uma 
unidade funcional, o núcleo é o 
centro de controle do 
metabolismo, assim como, o que 
guarda a informação genética. 
A MEMBRANA NUCLEAR. Consta 
de uma membrana dupla cuja 
parte intermédia depende do 
retículo endoplasmático. 
O PLASMA NUCLEAR. Está 
estruturado em forma de malha e 
permite reconhecer e diferenciar a 
um ou vários nucleólos. Ao líquido 
que circula dentro do núcleo é 
chamado de linfa nuclear. 
CROMOSSOMAS. As células do 
corpo humano possuem 46 
cromossomas. Destas, 44 são 
chamadas de autocromossomas e 
as outras 2 heterocromossomas. 
Estas 2 determinam o sexo do 
indivíduo. No sexo masculino são 
chamadas as heterocromossomas 
como cromossomas X e Y. No 
sexo feminino se tem 2 
cromossomas X. 
Nas células determinadas como 
femininas as cromossomas X 
formam com freqüência um 
corpúsculo que se adere à parte 
interna da parede do núcleo: a 
cromatina sexual (corpo de Barr). 
A parte mais importante da 
cromossoma é o ácido 
desoxirribonucleico (ADN). 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
Requisito para a mitose, a forma 
mais comum de divisão celular, é 
a duplicação idêntica do ADN nas 
cromossomas. Isto acontece antes 
da divisão celular e garante que 
durante a divisão celular o 
material do núcleo seja 
transmitido genéticamente igual 
às células filhas. 
1.2.6 Envelhecimento e 
Morte da Célula 
O envelhecimento da célula é um 
processo irreversível de mudança 
na substância viva. As células 
mais velhas são substituídas por 
outras novas equivalentes através 
da mitose. 
Sómente em certas células de um 
indivíduo como são as nervosas , 
não é possível uma adequada 
restituição. Durante o 
envelhecimento se dá uma 
mudança na condição dos líquidos 
celulares pela perda de água. Se 
produz um engrossamento e 
formação de vacúolos no 
citoplasma. O núcleo celular é 
dobrado, a malha de cromatina se 
torna mais grossa. Ao final dilui-se 
a membrana do núcleo e as 
cromossomas. 
1.3 Tecidos 
Um tecido é a união de células 
semelhantes que realizam uma 
tarefa comum. 
São diferenciados quatro grandes 
grupos de tecidos: 
z Tecido Epitelial 
z Tecido conjuntivo e de apoio 
z Tecido muscular 
z Tecido nervoso 
Estes são os quatro tecidos 
básicos que conformam o 
organismo humano, os quais se 
unem ente si para formar assim 
os órgãos e os sistemas do corpo 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
humano. 
 
 
1.3.1 Tecido Epitelial 
Os tecidos epiteliais recobrem 
superfícies internas e externas do 
corpo, tem a capacidade de 
excretar materiais (epitélio 
glandular) ou de transmitir 
impressões sensoriais (epitélio 
sensorial). 
O tecido epitelial apresenta pouca 
substância intercelular. As células 
fazem contato umas com outras. 
O tecido epitelial realiza três 
funções: 
a. Protege (epiderme da pele) 
b. Absorve (epitélio do 
intestino delgado) 
c. Segrega (glândulas 
salivares) 
Pela sua forma, as células 
epiteliais podem ser: 
a. Planas (epiderme) 
b. Cúbicas (glândulas 
salivares) 
c. Colunares simples 
(estômago e intestinos) 
d. Colunares ciliadas (traqueia 
e brônquios) 
Os movimentos dos cílios fazem 
subir as secreções e a poeira. 
Pela sua estrutura, os epitélios 
podem ser: 
a. Simples (formados sómente 
por uma camada de células) 
b. Estratificados (formados por 
várias camadas de células 
superpostas) 
1.3.2 Tecido Conjuntivo 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
 
 
1.3.2 Tecido Conjuntivo 
e de Apoio 
Estes tecidos são caracterizados 
pelo elevado conteúdo de 
substâncias intercelulares com ou 
sem forma. 
TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR. 
Constitui a rede básica dos órgãos 
simpáticos e da medula óssea. 
Consta de uma união de células 
em rede, que são endurecidas por 
meio da rede de fibras reticulares. 
TECIDO GORDUROSO: Consta de 
células gordurosas que contém 
sómente uma gota grande de 
gordura. 
TECIDO FIBROSO. Este tecido é 
muito comum no corpo, recheia 
espaços, envolve vasos ou nervos 
e liga aos diferentes órgãos com 
as suas partes (facias, 
aponeurose, bandas). 
TECIDO CARTILAGINOSO: As 
células cartilaginosas se juntam 
em pequenos grupos nas 
chamadas cavidades 
cartilaginosas, as quais estão 
cobertas de uma zona livre de 
substância básica fibrosa. Já que 
na cartilagem diferenciada a qual 
possui uma elevada elasticidade 
sob pressão trata-se de um tecido 
de pouca atividade (badytrophes), 
a sua alimentação sómente pode 
ser realizada por meio de difusão. 
Aqui não se encontram vasos 
sanguíneos. 
TECIDO ÓSSEO: É a parte 
microscópica que está formando 
ao osso. Está conformado por dois 
componentes: células e matriz 
óssea. 
Matriz óssea: é o constituiente 
intercelular do osso, tem que ser 
apta para resistir a pressão, a 
torção, a compressão e ademais a 
um certo grau de esticamento. 
Não sómente é dura como uma 
rocha devido à impregnação de 
sais de cálcio insolúveis, se não 
também, resistentes em elevado 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
grau às forças de tensão, já que 
contém numerosas fibrilas 
colágenas as quais a fortalecem 
internamente. 
São quatro tipos de células as que 
formam o osso: 
z Células osteogênicas: Às 
células osteogênicas são 
encontradas nas superfícies 
flexíveis do osso vivo. Estas 
pequenas células fusiformes 
constituem tanto na camada 
profunda do periostio a qual 
cobre ao osso e também o 
endostio o qual limita os 
espaços internos tais como 
o da sua cavidade medular, 
canais haversianos e outros 
espaços do tecido mole. 
Se é estimulada a 
proliferação de células 
osteogênicas do periostio ou 
do endostio, estas dão 
origem aos osteoblastos nas 
regiões que estão bastante 
vascularizadas, e aos 
condroblastos naquelas 
regiões que não são bem 
vascularizadas. 
z Osteoblastos: São células 
especializadas que não 
podem se dividir, são 
grandes, as quais estão 
localizadas na periferia do 
tecido ósseo, sendo as 
encarregadas de produzir a 
matriz óssea, a qual vão 
depositando fora da sua 
membrana celular em forma 
circular e ordenada até ficar 
fechada por essa matriz a 
qual já está endurecida. 
Tais células são 
características das 
superfícies de crescimento 
do osso, onde rápidamente 
se distinguem das células 
osteogênicas devido ao seu 
grande tamanho, o seu 
perfil é mais ou menos 
redondo e o seu núcleo é 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
 
excêntrico. 
z Osteocitos: Não são nada 
mais do que um osteoblasto 
dentro da lacuna óssea, tem 
a capacidade de produzir 
matriz óssea, porém, não 
nas mesmas quantidades 
produzidas pelos 
osteoblastos. Cada osteosito 
tem comunicação com 
outros osteositos por meio 
de ramificações. 
As lâminas concêntricas da 
matriz óssea rodeiam ao 
conduto nutricio onde se 
encontra uma artéria a qual 
alimenta a todas as células 
que estão localizadas nas 
lacunas ósseas; este 
conduto recebe o nome de 
conduto de Havers. Este 
conduto se comunica com 
outros condutos de Havers, 
por meio do conduto de 
Volkmann. 
Sistema de Havers ou 
Osteona: É a unidade 
estrutural do tecido ósseo, 
está constituido por: 
pequenas lâminas ósseas ou 
concêntricas,osteocitos, 
lacunas ósseas, conduto de 
Havers ou artéria central. 
z Osteoclastos: São células 
grandes que não se dividem 
e que reabsorvem a matriz 
óssea excedente ou 
deficiente. Em geral, os 
osteoclastos podem se 
distinguir pelo seu grande 
tamanho, pelos seus 
múltiplos núcleos e pela 
proximidade à superfície 
óssea. Participam 
ativamente na produção de 
cálcio e são os encarregados 
de limpar o tecido ósseo 
ruim em todos os nossos 
ossos. 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
Existem dois tipos de tecidos 
ósseos: Tecido ósseo compacto e 
tecido ósseo esponjoso. 
z Tecido ósseo compacto: é 
um tecido muito duro com 
uma formação uniforme e 
está constituido por 
múltiplos sistemas de 
Havers. 
z Tecido ósseo esponjoso: 
Esta formado por espículas 
ósseas, se diferencia do 
tecido ósseo compacto 
devido a que não possui 
sistemas de Havers. 
O tecido ósseo é o que se 
encontra logo depois do osso 
compacto, as suas formações 
ósseas são em forma de traves ou 
espículas, e entre elas ficam uns 
espaços que são conhecidos com o 
nome de espaço medular onde se 
localiza a medula óssea. 
 
Tecido muscular liso
 
1.3.3 Tecidos Musculares 
Nas células do tecido muscular 
estão contidas as miofibrilas, que 
são a base para a característica 
mais relevante deste tecido: a 
Contratibilidade. 
MUSCULATURA LISA. As células 
do músculo liso não estão unidas 
ao esqueleto, se não que se 
encontram nas paredes dos vasos 
sanguíneos do trato digestivo e a 
derme da pele. Possui uma reação 
lenta aos estímulos do sistema 
nervoso autonômo e realiza ações 
como são a de passar os 
alimentos pelo intestino, 
transportam a urina e fazem 
bombear o sangue através dos 
vasos sanguíneos. Está formada 
por células mononucleadas, com 
forma de fuso que não estão 
unidas entre si, como no caso do 
músculo esquelético. Da mesma 
maneira o músculo liso tem 
fibrilas, mais sem estrias 
transversais. Estes músculos são 
involuntários, de ação lenta, não 
sofrem de fadiga e são fracos. 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
Tecido muscular estriado
 
 
Tecido muscular do coração
 
MUSCULATURA ESTRIADA. A este 
grupo pertencem os músculos do 
aparelho locomotor e os músculos 
do esqueleto. O músculo 
esquelético constitui 
aproximadamente o 40% do peso 
total corporal, este tecido 
muscular está formado por células 
chamadas de fibras musculares já 
que possuem uma forma 
alongada, cilíndricas e são 
multinucleadas, seu citoplasma ou 
sarcoplasma contém miofribrilas, 
nas quais se observam estrias 
transversais sendo umas claras e 
outras escuras. Estes músculos 
são fornecidos na sua maior parte 
pelo sistema nervoso somático e 
podem por isto ser enervados de 
uma forma voluntária. 
A MUSCULATURA DO CORAÇÃO. A 
musculatura do coração pertence 
à do tipo estriada; mas, o seu 
fornecimento nervoso é realizado 
pelo sistema vegetativo, contrário 
ao grupo de músculos estriados 
acima mencionados. O músculo é 
de ação rápida e potente. Se 
contrai e se relaxa continuamente 
durante toda a vida. 
1.3.4 Tecidos Nervosos 
O tecido nervoso é um dos quatro 
tecidos primários que compõem 
ao corpo humano, básicamente, 
está formado por células 
especializadas que recebem o 
nome de neurônios. 
Este tecido apresenta duas 
características que o torna 
diferente dos outros tecidos, e 
estas são as seguintes: 
z A Irritabilidade. 
z A Condutibilidade. 
A Irritabilidade se refere à 
capacidade do tecido nervoso de 
captar os estímulos e converté-los 
em impulsos nervosos. 
A Condutibilidade se refere à 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
capacidade de conduzir ao referido 
impulso nervoso desde o seu lugar 
de origem até o órgão efetivo.. 
As células nervosas possuem além 
do núcleo celular e do citoplasma, 
dois tipos de prolongamentos. O 
prolongamento que transmite uma 
certa sensação a outras células é 
chamada de neurita ou fibra 
nervosa. Os outros 
prolongamentos nos quais 
terminam as fibras nervosas de 
outros neurônios, são chamadas 
de Dendritas. 
 
1.4 Órgãos 
Os tecidos não existem 
simplesmente no corpo em uma 
forma pura. Estes estão unidos a 
outros e constituem estruturas 
complicadas: os órgãos, por 
exemplo: 
z Vasos Sanguíneos 
z Nervos 
z Músculos 
z Fígado 
z Intestinos, etc. 
1.5 Sistemas e 
Aparelhos 
Os órgãos pela sua vez formam 
sistemas ou aparelhos. 
Sistema é um conceito 
morfológico, e é constituido por 
um grupo de órgãos com uma 
estrutura geral semelhante. Por 
exemplo: 
z Sistema ósseo 
z Sistema Muscular 
z Sistema Vascular 
Aparelho (trato) é um conceito 
fisiológico. Está constituido por 
um grupo de órgãos com uma 
estrutura diferente, porém com 
uma função geral determinada. 
Por exemplo: 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
O ESQUELETO
 
z Aparelho Digestivo 
z Aparelho (Trato) 
Respiratório 
O esqueleto humano está formado 
por206 ossos de diferentes tamanhos e 
formas. O seu tamanho e a sua forma 
depende da sua função e da região 
onde estão localizados. 
DIVISÃO DO ESQUELETO. Para fins 
anatomofuncionais o esqueleto 
humano está dividido em duas grandes 
seções: 
ESQUELETO AXIAL. Abrange o crânio, 
a coluna vertebral e o tórax. 
ESQUELETO APENDICULAR. 
Compreende a cintura escapular 
pélvica e os ossos das respectivas 
extremidades superior e inferior. 
 
2.1 Estrutura Geral de 
um Osso 
Podemos considerar os ossos como as 
estruturas as quais oferecem um 
marco rígido ao organismo, servem de 
alavanca para os músculos 
esqueléticos e são sistemas de 
proteção para os órgãos ou as vísceras 
vulneráveis como o encéfalo, o coração 
ou os pulmões. Além disso, devemos 
considerá-los como órgãos 
receptáculos de tecido hematopoietico 
e lugar de armazenamento do cálcio, 
fósforo, magnésio e sódio. 
Sua resistência à pressão, tensão, 
flexão e torsão se deve ao assento de 
substâncias inorgânicas entre as 
substâncias orgânicas das células. A 
análise química do osso dá por 
DOP - Derechos Reservados 2003 Universidad Don Bosco - 
 
resultado os seguintes valores médios: 
65% de partes inorgânicas, 25% de 
partes orgânicas e 10% de água. 
Classificação segundo a sua forma: 
z Ossos longos (tubulares como o 
fêmur, ulnar, tíbia) 
z Ossos curtos (vértebras) 
z Ossos achatados (omoplata, 
occipital) 
z Ossos irregulares (ossos da base 
do pé como o calcâneo, 
cuboides) 
Classificação segundo a sua estrutura 
macroscópica: 
z Ossos esponjosos (por exemplo: 
os ossos pequenos como as 
vértebras) 
z Ossos irregulares (como o 
calcâneo) 
z Ossos compactos (como os ossos 
tubulares) 
2.1.1 Estrutura dos Ossos 
Longos Tubulares 
Nos ossos longos podemos distinguir 
três regiões: 
a. A diáfise, esta corresponde ao 
tubo longo localizado no meio. 
b. A epífise, esta corresponde à 
parte extrema, ativa 
freqüentemente. 
c. A metáfise, esta é a união entre 
a epífise e a diáfise. 
COM REPEITO À DIÁFISE. Consta de 
um osso compacto periostial. Na 
diáfise podemos diferenciar três 
camadas: uma externa, uma média e a 
outra interna. 
COM RESPEITO À EPÍFISE. Consta de 
osso esponjoso. Este está coberto de 
cartilagem articular no extremo 
dirigido para a articulação. 
COM RESPEITO À METÁFISE. 
Representa a união entre a diáfise e a 
epífise. Na sua parte externa tem uma 
estrutura parecida à diáfise, isto quer 
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dizer, osso compacto, longo e delgado. 
No seu interior possui uma estrutura 
esponjosa parecida à epífise. Nos ossos 
maduros não é mais do que uma peça 
intermédiaestrutural entre o tubo 
longo do osso e o terminal esponjoso 
ativo do osso. 
Devido ao seu aprovisionamento 
sanguíneo tem importância durante o 
crescimento. No osso maduro não se 
delimita exatamente. 
2.1.2 Ossos Pequenos e 
Achatados 
Estes têm a mesma estrutura que os 
ossos da epífise. 
Possuem uma camada externa 
freqüentemente delgada, algumas 
vezes grossa de osso periostial e tem 
no seu interior uma estrutura 
esponjosa. 
2.1.3 Ossos Especiais, os 
quais são diferentes dos 
mencionados anteriormente 
OS OSSOS LONGOS SEM MEDULA 
ÓSSEA (POR EXEMPLO: AS 
COSTELAS). Estes ossos têm uma 
estrutura parecida aos ossos 
achatados. Possuem uma estrutura 
esponjosa dentro da armação delgada 
interna do osso periostial. 
OS OSSOS MUITO ACHATADOS (POR 
EXEMPLO: OS DO CRÂNIO). Estes 
ossos possuem internamente uma 
estrutura esponjosa. Também 
possuem nas partes interna e externa 
uma armação resistente de osso 
periostial. 
OS OSSOS OCOS. São encontrados 
mais que todo na região cranial e 
possuem espaços grandes de ar. Por 
exemplo: sinus frontalis e sinus 
maxilaris. 
2.1.4 Medula Óssea 
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A medula óssea é todo o tecido que 
enche as cavidades vazias nos ossos 
longos tubulares (canal da medula 
óssea), e as pequenas cavidades 
intermédias nos ossos esponjosos. 
A composição deste tecido é diversa. 
Podemos diferenciar: 
a. Medula óssea vermelha (entre 
outros, nos ossos esponjosos). 
b. Medula óssea amarela (entre 
outros, nos ossos tubulares). 
A medula óssea vermelha podemos 
segui-la diferenciando-la em: 
z Medula produtora de ossos. 
z Medula produtora de sangue. 
2.1.5 O Periostio 
Recobre aos ossos, com exceção da 
região da superfície articular. Constitui 
uma coberta de tecido conjuntivo 
fibroso com especial abundância nos 
vasos. 
2.2 Crescimento Ósseo - 
Ossificação 
À formação de tecido ósseo chamamos 
de ossificação. Podemos distinguir: 
1. A ossificação que é realizada 
numa base de tecido conjuntivo, 
sem um "módulo" cartilaginoso 
(Ossificação primária, 
Ossificação pericondral). 
2. A ossificação que é realizada 
num "módulo" préformado de 
cartilagem hialina (Ossificação 
secundária, Ossificação 
eucondral). 
O crescimento do osso parte 
dependendo da direção na qual 
marcha, de diferentes tecidos e 
mecanismos. 
1. Crescimento longitudinal: é uma 
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Esquerda: Esquema da mão de uma 
criança de 12 anos. Em cada metacarpiano, 
no cúbito e no rádio existem bandas 
escuras. São as cartilagens de conjunção 
por onde é efetuado o crescimento 
longitudinal. 
Direita: Esquema da mão de um adulto. 
Tem-se ossificado as cartilagens de 
conjunção. O crescimento ha terminado. 
função da cartilagem da epífise. 
2. Crescimento em grossura: é uma 
função do periostio. 
O mecanismo do crescimento é 
baseado fundamentalmente na 
aposição. 
O ponto de união (a conjunção) entre a 
epífise e o osso tubular (diáfise) 
podemos observá-lo claramente nos 
jovens por meio de raios X. Se 
apresenta uma linha transversal a qual 
conhecemos como fise (linha da epífise 
ou linha de crescimento). Nela é 
realizado o crescimento longitudinal. 
Este crescimento não é homogêneo em 
todas as juntas. Por exemplo: a junta 
perto do joelho que se encontra entre 
a epífise do fêmur e a tíbia produz um 
60% do crescimento total da perna. 
Enquanto as juntas restantes 
produzem o outro 40%. 
 
2.3 Articulações 
Uma articulação é definida como a 
conexão que subsiste no esqueleto em 
qualquer dos seus componentes 
rígidos, já seja osso ou cartilagem. 
2.3.1 Classificação segundo 
as suas características 
estruturais 
As articulações podemos classificá-las 
segundo as suas características 
estruturais, em três tipos: 
1. Fibrosas 
2. Cartilaginosas 
3. Sinoviais 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS. 
Nas articulações fibrosas (sinartrose) 
os ossos se unem por meio de um 
tecido fibroso, existem três tipos de 
articulações fibrosas: 
z As suturas 
z As sindesmose 
z gonfose 
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Nestas articulações não existe ou 
existe muito pouco movimento. 
As suturas: os ossos se unem por 
várias camadas de fibras, um exemplo 
são as uniões dos ossos do crânio. 
As sindesmoses: são articulações 
fibrosas, possuem uma maior 
quantidade de camadas de tecido 
fibroso, um exemplo são as 
sindesmoses Tibioperônio e a 
Timpanostopedia. 
 
 
As articulações do tipo gonfose são 
aquelas que se dão entre o alvéolo 
dentário e o dente. 
ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS 
Nestas os ossos estão unidos por meio 
de cartilagem hialina ou fibrosa. 
As articulações com cartilagem hialina 
são aquelas que se encontram em 
desenvolvimento durante o período 
embrionário e persistem até o 
nascimento, é uma união temporária e 
agem como zonas de crescimento dos 
ossos que se articulam, um exemplo 
são os discos epifisarios e a 
sincondrose occcipitoesfenoidal. 
As articulações com fibrocartilagem 
são chamadas também de anfiartrose 
ou sínfise, os elementos esqueléticos 
estão unidos por fibrocartilagem 
durante alguma fase da sua existência, 
um exemplo são a sínfise do púbis e as 
articulações entre os corpos vertebrais. 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
Estas também são chamadas de 
diartrose, possuem uma cavidade e 
estão especializadas para permitir 
movimentos mais ou menos livres. As 
superfícies dos ossos estão cobertas 
por cartilagem hialina e os ossos estão 
unidos pela cápsula articular e os 
ligamentos. 
As articulações sinoviais vão estar 
formadas por: 
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a. cápsula articular 
b. membrana sinovial 
c. líquido sinovial 
d. cartilagem articular 
e. ligamentos 
 
Articulação do quadril
 
A cápsula articular está composta por 
tecido conectivo laxo e a sua superfície 
interna é coberta pela membrana 
sinovial, a qual é um tecido conectivo 
vascular e produz líquido sinovial. 
O líquido sinovial é um líquido claro 
amarelado viscoso parecido com a 
clara de ovo. 
É importante mencionar que o líquido 
sinovial não contém fibrinógeno razão 
pela qual não sofre coagulação, o 
sangue misturado com líquido sinovial 
também não coagula-se. 
As duas funções do líquido sinovial 
são: 
a. nutrir à cartilagem articular 
b. lubrificar as superfícies 
articulares. 
Enquanto à cartilagem articular esta é 
do tipo hialina, esta cartilagem não 
tem vasos sanguíneos, linfáticos e nem 
fibras nervosas, pelo qual sómente 
depende do líquido sinovial para nutrir-
se, a nutrição desta cartilagem é 
favorecida pelo movimento articular, 
de tal maneira que a imobilização de 
uma articulação sinovial durante muito 
tempo, conduz à estase do líquido 
sinovial e a respectiva atrófia da 
cartilagem devido à não utilização 
desta. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS. 
Estas as podemos classificar segundo 
os seus eixos de movimento e segundo 
a forma das suas superfícies 
articulares. 
Segundo seus eixos de movimento, 
esta classificação supõe três eixos que 
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A. Articulação esférica 
B. Articulação ovoidea 
C. Articulação tipo dobradiça 
D. Articulação de espiga 
E. Articulação tipo cadeira 
F. Articulação plana 
são perpendiculares entre si: 
1. uniaxiais 
2. biaxiais 
3. multiaxiais 
Segundo a forma das suas superfícies 
articulares podemos classificá-las em: 
ARTICULAÇÃO ESFÉRICA. Possui três 
eixos. Ao terminal convexo é 
denominado de cabeça, ao côncavo 
chamamos de cavidade: Articulação 
Glenoumeral, articulaçãocoxafemoral. 
ARTICULAÇÃO OVOIDEA. Limitam as 
rotações ou os movimentos giratórios. 
A articulação possui dois eixos de 
movimento. 
ARTICULAÇÃO TIPO DOBRADIÇA. O 
movimento da articulação é realizado 
práticamente num plano só. A 
articulação possui então sómente um 
eixo de movimento. 
ARTICULAÇÃO DE ESPIGA. Uma espiga 
rasgada em um anel (articulação 
atlantoaxial). 
ARTICULAÇÃO DE CADEIRA. 
Articulação que possui principalmente 
dois eixos de movimento (por 
exemplo: a articulação carpo-
metacarpo do polegar). 
ARTICULAÇÃO ACHATADA: As 
superfícies achatadas se deslizam uma 
sobre a outra: Articulações 
intervertebrais. 
ARTICULAÇÃO RÍGIDA: Entendemos 
como uma articulação na qual o 
aparelho de ligamentos fortes impede 
um movimento próprio. Este tipo de 
uniões de ossos se encontra entre a 
tíbia e o perônio, assim também, como 
entre o sacro e o ilíaco. Estas 
articulações servem para o 
amortecimento. 
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OS MÚSCULOS
 
2.3.2 Tendões e Ligamentos 
Os tendões são estruturas compostas 
por tecido conectivo denso regular. 
Estes originam-se ou nascem a partir 
do tecido conectivo que cobre os 
fascículos musculares e são os meios 
de inserção dos músculos, tanto no seu 
ponto de origem como no seu lugar de 
inserção. Os tendões musculares 
práticamente estão aderidos 
fortemente dentro do tecido ósseo 
compacto dos ossos nos quais se 
inserem. 
Enquanto aos ligamentos, estes são 
bandas fibrosas muito potentes que 
servem como meios estabilizadores 
das diferentes articulações, ao igual 
que os tendões também estão bem 
aderidos aos ossos. 
O elemento funcional mais importante 
da articulação é que ambas superfícies 
articulares fiquem de uma forma 
contínua em uma união congruente. 
Conseguiremos esta união através de: 
z Bandas ou ligamentos articulares 
z Cápsulas articulares 
z Planos tendinosos ou tração 
muscular 
INTRODUÇÃO 
A propiedade mais característica dos 
músculos é a capacidade de 
Contratibilidade. 
A contração é uma propriedade geral do 
plasma celular. No caso do tecido muscular 
é especialmente rápido e abundante. 
Como um requisito para a contração da 
célula muscular é que esta seja excitável, 
estimulável. 
Como um estímulo funciona normalmente o 
impulso nervoso. A contração da célula 
muscular depende no entanto de estímulos 
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mecânicos, químicos ou elétricos, além 
disso, é preciso que o tecido muscular seja 
um conduto para o estímulo aplicado. A 
condutibilidade da célula muscular é bem 
melhor do que da célula nervosa. 
O tecido muscular é composto de células 
musculares únicas em forma de fuso, as 
quais se mantém unidas por meio de um 
tecido conjuntivo em forma de rede, 
formando assim o músculo. 
Podemos diferenciar dois tipos de tecidos 
muscular: 
a. Músculos lisos. 
b. Músculos estriados. 
3.1 Tecido Muscular Liso 
Os músculos lisos formam camadas de 
músculos ou órgãos ocos (intestinos, 
estômago e bexiga) e os vasos sanguíneos. 
3.1.1 Descrição das Células 
Musculares Lisas 
As células musculares lisas são longas e 
finas, são chamadas de fibras. No tecido 
muscular liso as fibras estão bem separadas 
umas das outras, de maneira que podem 
ser diferenciadas perfeitamente. 
A célula muscular longa tem a forma de um 
pequeno fuso já que os seus extremos 
terminam em ponta. A metade da célula 
está no núcleo celular. 
A célula muscular tem um comprimento 
médio de 50 microns e uma grossura média 
de 5 microns. Ao longo de pequenos vasos 
sanguíneos estas podem ser mais pequenas. 
Nas mulheres grávidas são mais longas do 
que nos homens. 
3.1.2 Funcionamento da Célula 
Muscular Lisa 
Esta célula responde normalmente a um 
estímulo: 
1. Depois de um período relativamente 
longo (0,1-0,8 seg.). 
2. Por meio de uma contração lenta e 
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demorada. Aqui são diferenciados 
claramente dos músculos estriados. 
As ações dos músculos lisos são controladas 
normalmente pelo sistema nervoso 
autônomo (simpático e párasimpático), o 
que garante as funções vitais mais 
importantes porque não são voluntários. 
3.2 Músculos Estriados 
Os músculos estriados são os do aparelho 
locomotor, do rosto, da língua, da garganta, 
da faringe, do esôfago, das pestanas, do 
ouvido médio, da pélvis e do diafragma. 
Estes conformam aproximadamente o 40% 
da massa do corpo. 
Os músculos deste sistema são controlados 
pelo sistema nervoso cerébro-espinhal e 
dependem das ações da vontade. Os 
músculos do coração pertencem aos 
músculos estriados, porém, contrário aos 
anteriores estes são controlados pelas fibras 
do sistema autônomo ao igual do que os 
músculos lisos. O coração tem as contrações 
fortes e rápidas dos músculos estriados e o 
controle do sistema nervoso autônomo 
independente da vontade. 
3.2.1 Descrição das Células 
Estriadas Transversais 
No microscópio observamos as estrias 
transversais, as quais lhe dão o nome. As 
estrias transversais originam-se da 
sobreposição de moléculas de proteínas nas 
fibrilas musculares. Estas por sua vez tem 
uma forma alongada, cilíndrica e são 
multinucleadas, seu citoplasma ou 
sarcoplasma contém miofribrilas nas quais 
são observadas estrias transversais claras e 
escuras. 
As estrias transversais são denominadas de 
banda I e as estrias transversais escuras 
são denominadas de banda A. 
A banda I é dividida por uma linha chamada 
de linha Z, por sua vez a banda A contém 
uma região clara denominada banda H a 
qual é dividida por uma linha escura 
chamada de linha M. 
De tal maneira que o espaço entre as duas 
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linhas Z é chamada sarcomera a qual é 
considerada como a unidade contratil das 
miofibrilas. 
3.2.2 Estrutura da Célula 
Muscular Estriada 
As fibras musculares vermelhas (células 
musculares) têm uma riqueza de 
sarcoplasma e uma pequena quantidade de 
miofibrilas. As fibras musculares vermelhas 
se contraem mais lentamente do que as 
brancas, no entanto, as vermelhas se 
mantém contraidas durante um período de 
tempo mais longo. 
As fibras musculares brancas têm uma 
maior quantidade de miofibrilas e possuem 
menos sarcoplasma. Estas se contraem 
rápidamente em uma pequena ação e não 
sendo as mais apropriadas para uma 
contração duradoura. 
3.2.3 Descrição de um Tecido 
Muscular Completo 
O tecido muscular forma normalmente um 
fuso, que termina em ambos extremos em 
um tendão. O tendão se forma da 
aponeurose, a qual separa às fibras 
musculares em porções chamadas 
fascículos. 
Os fascículos são diferenciados da seguinte 
maneira: 
z Fascículos primários: Estes abrangem 
um grupo de 20 a 50 fibras 
musculares. 
z Fascículos secundários: Um grupo de 
4 ou 5 fascículos primários. 
z Fascículos terciários: Um grupo de 
vários fascículos secundários. 
z Fascículos quaternários: Um grupo de 
fascículos terciários, os quais formam 
o músculo completo. 
Os músculos os quais realizam um trabalho 
fino diferenciado como são os músculos 
oculares ou os músculos do pescoço, se 
compõe de fascículos terciários. O seu 
fascículo primário apresenta menos fibras 
musculares do que qualquer outro músculo 
que tenha que fazer um trabalho volumoso. 
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Como já mencionamos, os músculos têm 
uma forma de fuso e terminam em um 
tendão com o qual normalmente se inserem 
no osso. 
Em casos especiais os músculos têm forma 
de gavetas, de maneira que sómente 
apresentam um tendão em um extremo, 
com o qual se insere no osso. No extremo 
mais largo se inserem nestecaso com as 
mesmas fibras musculares no osso (músculo 
íliopsoas, músculo abductor magnus). 
 
3.2.4 Estimulação das Fibras 
Musculares Estriadas 
As respostas das fibras musculares estriadas 
perante um estímulo é a contração. Esta 
contração obedece ao estímulo de acordo à 
lei de tudo ou nada. Um estímulo o 
suficientemente efetivo provoca uma 
contração máxima das fibras musculares 
individuais. 
A musculatura estriada recebe o seu 
estímulo natural para a contração do 
sistema nervoso cérebro-espinhal. 
O comando voluntário passa pelo chamado 
sistema nervoso motor. Toda contração é 
registrada e controlada pelos sensores. 
Estes informam sobre a força de tensão 
através do sistema sensorial e atuam 
regularizando por meio da contração 
muscular. 
Todo músculo estriado tem ainda uma fase 
de repouso, mesmo que a pessoa esteja 
acordada. Esta depende do sistema nervoso 
autônomo. 
Desta maneira, a fibra muscular estriada 
recebe constantemente um impulso do 
sistema nervoso motor, do sistema nervoso 
sensorial e do sistema nervoso autônomo. 
3.2.5 Sobre a Mecânica da 
Contração Muscular 
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As quatro condições mais importantes de um 
músculo.
1. AI: Condição estática, dilatado e sem 
tensão. 
2. AII: Condição estática, dilatado e com 
contração. 
3. BI: Condição dinâmica, encurtado e sem 
tensão. 
4. BII: Condição dinâmica, encurtado e com 
contração. 
ç
A fibra muscular estriada possui uma 
dilatação. Esta se dilata proporcionalmente 
à força de tensão. 
A fibra muscular estriada possui 
elasticidade. O músculo dilatado ou estriado 
volta ao seu comprimento original ao 
finalizar a força de tensão ou de tração. 
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA. Se uma massa 
muscular se contrai e, no começo recebe 
pouca ou nenhuma resistência, então a 
massa muscular é encurtada. Neste caso 
falamos de contração Isotônica. 
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA. Se a resistência 
que se opõe à contração do músculo é muito 
grande de maneira que este não possa se 
contrair, então aumenta a tensão na "bolsa" 
muscular. Neste caso falamos de contração 
isométrica. 
Ambos tipos de contração são freqüentes na 
vida do dia a dia e alternam. É possivel que 
se inicie com uma contração isotônica com 
encurtamento e depois se continue com um 
aumento de tensão isométrica (por 
exemplo: na musculatura na hora de 
mastigar). 
Os músculos que são exercitados para 
funções de fixação, trabalham melhor com 
um aumento do tom. Os músculos que 
exercitam para o tabalho rápido e dinâmico 
se utilizam com contrações. 
A força do músculo depende da sua área de 
seção transversal. Estimamos a força de 
tensão em 11,1 por cm2. 
A força de tensão ou tração dos tendões é 
estimada em aproximadamente de 6 a 12 
kg. por mm2. 
3.3 O Conceito do 
Movimento nas Articulações 
A cada lado de um eixo de movimento em 
uma articulação é ativado um músculo 
ativador (agonista). Algumas vezes são 
vários a um mesmo lado; chamamos de 
sinergistas. A todo músculo que trabalha do 
lado contrário chamamos de antagonista. 
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O SISTEMA NERVOSO
O movimento da articulação é iniciado com 
a contração de um ou vários músculos de 
um lado do eixo de movimento. O 
movimento é controlado por receptores 
localizados nas cápsulas, nos tendões e no 
músculo mesmo. De acordo ao requerido se 
compensará ou nivelará a contração dos 
músculos de um lado com a tensão ou 
tração dos músculos do outro lado. Todo 
movimento é por tanto, uma ação tanto do 
agonista como do antagonista. 
As relações de alavanca para a ação dos 
músculos variam de acordo ao 
deslocamento de movimento da articulação. 
Se queremos flexionar ou dobrar o cotovelo, 
então teremos umas relações de alavanca 
mais desfavoráveis ao princípio do 
movimento e serão melhores, por exemplo: 
aos 30º de flexão. A medida que se 
desenvolve a flexão vão mehorar essas 
relações de alavanca para a flexão. 
Entretanto, não é possível para os músculos 
uma vez realizado o maior acurtamento 
desenvolver igual quantidade de força como 
ao inicio, quando conta com todo o seu 
comprimento. 
Entetanto, não sómente é decisivo para a 
diminuição da força, a incapacidade das 
fibrilas de seguirem contraindo-se, se não 
que também a razão que a grossura dos 
músculos aumentaram e oprime aos vasos 
sanguíneos. 
O movimento das articulações para 
desenvolver ações voluntárias ou para 
manter a postura muscular não sómente 
depende dos músculos, mais sim dos 
condutos, do controle nervoso e da irrigação 
sanguínea. Se requer um trabalho conjunto 
do sistema nervoso, da circulação sanguínea 
e da ação muscular. Pelo que estes tecidos 
estão em ação direta com a musculatura. Já 
seja através da placa motora para a 
inervação, pelos receptores de dilatação nos 
tendões e músculos ou por outros 
elementos sensíveis nas cápsulas 
articulares, como também pela abundante 
irrigação capilar nas fibras musculares 
individuais. 
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4.1 Definições 
A. Desde o ponto de vista fisiológico 
diferenciamos: 
1. SISTEMA NERVOSO CÉREBRO-
ESPINHAL. Este regula as relações 
com o meio ambiente e integra ao 
corpo com o seu redor. É o sistema 
nervoso que realiza os movimentos e 
transmite as sensações. 
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. 
Controla o acionar próprio do nosso 
corpo e mantém as atividades vitais 
orgânicas (por exemplo: as secreções 
das glândulas, a assimilação dos 
alimentos e digestão, o metabolismo). 
B. Anatômica e morfológicamente ambos 
sistemas estão unidos em longos trechos. 
Segundo a sua localização, são diferenciadas 
duas partes: 
1. O SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
(SNC). Este é a maior parte como 
também o principal do sistema 
nervoso. É encontrado dentro do 
crânio e também dentro do canal 
vertebral na medula espinhal. 
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2. O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
(SNP). Consta dos nervos que unem 
ao sistema nervoso central com todas 
as partes do corpo. 
Nos pontos de união da rede de nervos 
encontramos os gânglios. 
 
4.2 O Tecido Nervoso 
O tecido nervoso é um tecido muito 
diferenciado, que tem se especializado na 
captação sensorial e na transmisão do 
impulso. Pode ser estimulado de diferentes 
maneiras: 
z Mecânicamente 
z Térmicamente 
z Com Luz 
z Com Corrente Elétrica 
z Químicamente 
Os elementos individuais deste tecido 
altamente diferenciado são as células 
nervosas ou neurônios. Estas são tão 
diferenciadas que na condição adulta já não 
podem ser divididas. 
4.2.1 Descrição do Neurônio 
O neurônio (célula nervosa) está composto 
de duas partes inseparáveis: 
z Corpo celular ou citoplasma 
z Fibras ou prolongações 
Ao corpo celular é denominado de unipolar, 
bipolar ou multipolar, dependendo do fato, 
se tem uma, duas ou mais prolongações ou 
fibras. 
As prolongações ou fibras, podem ser 
diferenciadas em dois tipos: 
z As fibras eferentes ou motoras 
(axônio, cilindroeixo ou neurito). Cada 
neurônio possui sómente uma fibra 
eferente ou motora. 
z As fibras aferentes ou sensitivas 
(dendritas). Existem freqüentemente 
várias destas fibras em um neurônio. 
4.2.2 As Vias ou Linhas do 
Impulso Nervoso 
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As linhas do impulso nervoso se conduzem 
nos neurônios numa determinada direção: 
a. Dos terminais das dendritas para o 
corpo da célula. 
b. Do corpo da célula para o axônio e 
deste até o plano terminal do axônio 
no órgão de ação. 
A condução seguinte do estímulo é um 
processo químico, que tem como requisito 
que a membrana celular esteja carregada 
elétricamente(polarização por meio de 
diferentes íons). Devido a este fenômeno se 
produz uma diferença de tensão entre o 
exterior e o interior da célula no momento 
em que é transmitido o estímulo. Um 
estímulo vem por meio de uma prolongação 
nervosa mudando a polarização de uma 
parte da parede celular. Aqui é produzido 
um potencial ativo entre as partes 
préviamente polarizadas e as que são 
polarizadas no momento do estímulo. A 
diferença de potencial é de 80 microvolts. 
4.3 Sistemas Nervosos 
Central e Periférico 
4.3.1 O Sistema Nervoso Central 
Inclui ao cérebro dentro do crânio e a 
medula espinhal dentro do canal ou furo 
espinhal, formando assim a coluna 
vertebral. 
As tarefas do sistema nervoso central são: 
1. Codificação dos estímulos por meio de 
mudanças na amplitude ou na 
freqüência de uma corrente elétrica. 
2. Transmissão do sinal ou impulso 
codificado. 
3. Controle central, processamento e 
armazenamento do estímulo. 
4. Saida do comando. 
O fornecimento quase exclusivo da energia 
das células nervosas é o açúcar, o 10% do 
açúcar fornecida pelo sangue é consumida 
pelo cérebro. O sistema nervoso central 
requer aproximadamente de 6 gramas de 
glicose por hora. 
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4.3.2 O Sistema Nervoso 
Periférico 
É formado pelos nervos da medula espinhal 
(nervos espinhais) e os nervos do cérebro 
ou craniais. A função do sistema nervoso 
periférico é a de transmitir impulsos motores 
ao órgão terminal, assim como, de 
transmitir estímulos da periferia e dos 
órgãos sensitivos ao sistema nervoso central 
(cérebro-espinhal). 
O nervo da medula espinhal tem duas 
raízes: 
z Um ramal dianteiro, que serve para a 
condução motora. 
z Um ramal posterior, que serve para a 
condução sensorial. 
Em total existem de 31 a 32 pares de nervos 
espinhais. 
4.4 O Arco Reflexo 
Se entende como reflexo à resposta 
automática, inconsciente, motora ou 
secretora perante um estímulo externo ou 
interno. 
O arco reflexo deve estar composto no 
mínimo de dois neurônios: 
z Um neurônio sensitivo, aferente 
z Um neurônio motor, eferente 
O caminho normal para a percepção de um 
estímulo contém mais neurônios, a 
conhecer: o sensível ou aferente; vários 
neurônios no sistema nervoso central (SNC) 
para o processamento, controle e envio da 
ordem para realizar o movimento, a qual 
finalmente será conduzida ou transmitida 
por meio de um neurônio motor eferente do 
nervo periférico até o órgão final. 
No caso do reflexo é realizada uma 
comunicação direta entre o neurônio 
aferente e o eferente, poupando assim o 
mecanismo de controle do cérebro. 
Os reflexos permitem reações rápidas, com 
freqüência servem de proteção contra as 
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
 
influências externas. Estas reações são um 
trabalho eficiente da medula espinhal. 
Os reflexos são classificados em: 
a. Reflexos Diretos: São os que estão 
compostos de dois neurônios. 
b. Reflexos Indiretos: São reflexos nos 
quais é ligado um neurônio intermédio 
entre o neurônio sensível aferente e o 
neurônio motor eferente. 
c. Reflexos Condicionados: Estes são 
desenvolvidos de forma consciente no 
inicio, depois se tornam inconscientes 
por meio do treinamento e/ou 
adestramento e são de resposta 
rápida. 
Pelo conseguinte, podemos classificar os 
reflexos, se são de nascimento ou 
adquiridos. Os reflexos congênitos ou de 
nascimento são absolutos e equivalem na 
sua forma normal de reação nos humanos 
aos reflexos de algumas espécies animais. 
Desde o inicio são inconscientes. 
4.5 Resumo 
As ações dos músculos estriados são 
controladas pelo sistema nervoso cérebro-
espinhal, o qual realiza todas as uniões do 
corpo com o seu redor. 
As funções vitais, essenciais do corpo 
mesmo são controladas pelo sistema 
nervoso autônomo, o qual controla as 
funções dos órgãos específicos entre eles 
mesmos. Ambos sistemas nervosos estão 
unidos um com outro em múltiplos lugares. 
O sistema nervoso como um todo se 
apresenta como o grande harmonizador 
entre as diferentes necessidades, as 
pressões e as funções vitais, e realiza este 
trabalho por meio da sua especialização na 
percepção e transmissão dos estímulos. 
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5.1 INTRODUÇÃO 
Os vasos sanguíneos formam um sistema 
fechado de condutos os quais transportam o 
sangue do coração para todas as partes do 
corpo e de volta para este. O estudo dos 
vasos sanguíneos e linfáticos é chamado de 
angiologia (do grego angeion, vaso). 
O coração é uma bomba de natureza 
muscular, cuja função primária é a de 
impulsar o sangue através deste sistema até 
uma rede de condutos endoteliais simples, 
onde podem efetuar-se intercâmbios. Os 
vasos sanguíneos levam o sangue até os 
pulmões, onde existe um intercâmbio de 
dióxido de carbono por oxigênio. Também o 
levam para o intestino, lugar onde são 
absorvidas as substâncias nutritivas em 
forma líquida e para as glândulas endocrinas 
(as quais não possuem condutos) onde os 
hormônios atravessam as paredes vasculares 
para chegar até o sangue. 
Os produtos da digestão, hormônios, 
enzimas e oxigênio que contém o sangue ao 
passar pelos vasos sanguíneos explicam a 
qualidade e a quantidade de líquido tisular no 
corpo. As funções dos tecidos, tais como, a 
contração muscular e a secreção glandular, 
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dependem pelo menos de certa forma da 
composição deste líquido. Os produtos 
descartáveis do líquido tisular são 
tansportados pelos vasos sanguíneos para os 
rins, intestinos, pulmões e pele, lugares de 
onde são excretados. Por isto, a estabilidade 
do meio interno depende do funcionamento 
adequado dos vasos sanguíneos e da 
composição do sangue que contém. 
5.2 Componentes do 
aparelho circulatório 
O aparelho circulatório compreende: 
1.Um órgão central, o coração, que lhe 
da movimento ao sangue. 
2.Os vasos que a transportam. 
5.2.1 O CORAÇÃO 
É um órgão muscular oco que apresenta 
quatro cavidades: duas à direita, a aurícula e 
o ventrículo direitos; duas à esquerda, a 
aurícula e o ventrículo esquerdos. A aurícula 
direita comunica com o ventrículo direito e a 
aurícula esquerda com o ventrículo esquerdo, 
porém, as cavidades da direita estão 
separadas das cavidades da esquerda pelos 
tabiques interauriculares e interventriculares, 
que dividem ao coração em duas partes 
diferentes, o coração direito e o coração 
esquerdo. 
5.2.2 OS VASOS 
Os vasos são condutos membranosos que se 
ramificam por todo o organismo. Se dividem 
em vasos sanguíneos e vasos linfáticos, 
segundo o que contenham sangue ou linfa. 
VASOS SANGUÍNEOS. Os vasos sanguíneos 
compreendem: 
1. Os vasos arteriais ou artérias. 
2. Os vasos venosos ou veias. 
3. Os vasos capilares. 
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ARTÉRIAS. As artérias conduzem o sangue 
impulsado pelos ventrículos do coração a 
todas as partes do organismo. 
São de cor cinza amarelada ou cinza azul na 
pessoa viva, e caracterizam-se por serem 
pulsáteis. Quando uma artéria é cortada, 
sangra em forma de jato intermitente. 
También se encolhe, e se não for de um 
grande calibre os seus extremos se retraem 
de tal maneira que se detém o sangramento. 
Com base na sua estrutura, as artérias são 
classificadas em: 
1. De grande volume ou elásticas. 
2. De distribuição, de mediano volume ou 
musculares. 
3. Arteríolas. 
As mudanças estruturais entre uma artéria 
elástica e uma muscular podem serem muito 
gradativas. 
VEIAS. As veias são condutos membranosos 
muito dilatáveis que conduzem o sangue dos 
capilaresàs aurículas. Sua parede é 
vermelha, mais delgada, menos elástica e 
também menos contrátil do que das artérias. 
CAPILARES. Os capilares são vasos muito 
finos que unem as últimas ramificações das 
artérias com as origens das veias. Estão 
ricamente anastomosados e formam uma 
rede interposta entre as artérias e as veias. 
Ao seu nível são efetuados os intercâmbios 
nutritivos. 
5.2.3 SISTEMA LINFÁTICO. 
O sistema linfático está constituido por vasos 
e gânglios linfáticos. Este sistema conduz a 
linfa e a deriva para o sistema venoso. 
Conduz também uma grande parte das 
substâncias absorvidas no tubo digestivo, as 
quais são recolhidas na mucosa intestinal por 
meio dos vasos linfáticos chamados vasos 
quilíferos. 
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PLANOS, EIXOS E DIREÇÕES
 
5.3 Circuito circulatório 
O sangue que sai do coração, voltando a ele 
novamente passa por dois circuitos 
diferentes. Do ventrículo esquerdo o sangue 
arterial é impulsado para a aorta e aos seus 
ramais, atravessa os capilares onde se 
operam os intercâmbios de materiais que 
caracterizam à nutrição. Transformado em 
venoso o sangue passa às veias que o 
conduzem à aurícula direita, este movimento 
do sangue denominamos de circulação 
maior. 
Da aurícula direita o sangue venoso passa ao 
ventrículo direito. Do ventrículo direito, o 
sangue é vertido à arteria pulmonar, 
atravessa os capilares do pulmão, onde é 
transformado em arterial e depois é 
esvaziado pelas veias pulmonares na aurícula 
esquerda. Este segundo circuito constitui a 
circulação menor ou circulação pulmonar. Da 
aurícula esquerda o sangue passa ao 
ventrículo esquerdo, que é o ponto de 
partida da circulação maior. 
Todas as descrições na anatomia humana 
são feitas com relação à chamada posição 
anatômica, trata-se de uma posição 
convencional em que o corpo está reto, com 
a cabeça, os olhos e os dedos dos pés 
dirigidos para frente e com os membros 
superiores extendidos aos lados. Colocados 
de uma maneira que as palmas das mãos 
olhem para frente. Isto não implica que a 
posição anatômica seja de repouso. 
O plano médio é um plano de corte vertical 
que passa longitudinalmente através do 
corpo e o divide em duas metades, a direita 
e a esquerda. Este plano corta a superfície 
frontal e dorsal do corpo para determinar as 
linhas médias anterior e posterior. É um erro 
freqüente referir-se à "linha média" quando 
queremos dizer plano médio. 
Qualquer plano vertical que passe através 
do corpo e é paralelo ao plano médio 
chamamos de plano sagital. Os planos 
sagitais são chamamos assim pela sutura 
sagital do crânio à qual são paralelos. Com 
relação a isto, temos que assinalar que o 
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término "parasagital" é uma redundância. 
Qualquer plano paralelo a um plano sagital 
também é sagital. 
Qualquer plano vertical que corte ao plano 
médio em ângulo reto e divida ao corpo em 
plano anterior e posterior chamamos de 
plano frontal ou coronal. Os planos coronais 
são chamados assim pela sutura coronal do 
crânio. 
O termo plano horizontal se refere a um 
plano perpendicular aos planos médios e 
coronais, que divide ao corpo em parte 
superior e inferior. 
Devemos advertir que o termo "transverso" 
geralmente significa "através de", isto é, 
que simplesmente é perpendicular ao eixo 
longitudinal de uma estrutura. Por isto, um 
corte transversal de uma artéria não 
necessariamente é horizontal. Um corte 
transversal da mão é horizontal, enquanto 
que um do pé é frontal ou coronal. 
O término interno (medial) significa mais 
próximo ao plano médio, e o externo 
(lateral), mais longe do mesmo. Por isto, na 
posição anatômica, o polegar é externo com 
respeito ao dedo mindinho, enquanto que o 
dedão é interno com relação ao quinto dedo. 
É um erro freqüente referir-se à rotação 
para dentro e para fora como rotação 
interna e externa, respectivamente. O termo 
intermédio designa ao que se encontra entre 
duas estruturas, das quais uma é interna e a 
outra é externa. No membro superior radial 
significa externo e cubital (ulnar) significa 
interno; no membro inferior peroneo 
(fibular) é externo e tibial é interno. 
Anterior ou ventral significa mais próximo à 
parte frontal do corpo. Posterior ou dorsal 
significa mais perto das costas ou do dorso. 
No membro superior o termo palmar 
(conhecido antes como volar) significa 
anterior. No pé, plantar significa inferior. 
Superior é o que está mais perto da parte 
mais alta do corpo, e inferior o que está 
próximo à parte mais baixa. As vezes 
dizemos cranial ou cefálico em vez de 
superior, e caudal em vez de inferior. 
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A PÉLVIS
 
Nos membros usamos os termos proximal e 
distal para indicar o mais perto ou o mais 
longe, respectivamente con respeito à raíz 
do membro. 
Interno e externo também significam 
respectivamente o que está mais perto ou 
mais longe do centro de um órgão ou de 
uma cavidade. Superficial e profundo 
significa o que está mais perto e mais longe 
da superfície do corpo, respectivamente. 
O termo médio é usado para uma estrutura 
que se encontra entre outras duas, as quais 
são: anterior e posterior, superior e inferior, 
interna e externa. 
Além dos termos técnicos de posição e 
direção, nas descrições anatômicas também 
são usadas certas expressões comuns, como 
por exemplo: frente, costas, na frente de, 
atrás de, para frente, para trás, alto, baixo, 
acima de, em baixo de, para cima, para 
baixo, ascendente e descendente. Estes 
termos carecem de ambigüedade quando 
sómente são utilizados para referirem-se a 
uma certa posição anatômica. Outros termos 
comuns como "debaixo", acostumamos 
evitar. 
GENERALIDADES. Os três ossos do quadril, 
chamados ilíacos ou coxais, o sacro e o 
cóccix, 
compõe entre os três uma união articular 
em forma de anel chamada de pélvis. Ela 
tem uma superfície externa, uma interna e 
dois orifícios. 
SUPERFÍCIE EXTERNA. A superfície externa 
tem: 
z Na frente, a cada lado da sínfise, uma 
superfície retangular e os ramais 
horizontais e ascendentes do púbis, os 
quais abrangem ao foramen obturador 
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(furo obturador). 
z Lateralmente, a ala pélvica do ílio, a 
cavidade cotiloideia, o ramal 
ascendente do ísquio e a cartilagem 
ilíaca. 
z Na parte posterior, as superfícies 
posteriores do sacro e do cóccix. 
SUPERFÍCIE INTERNA. A superfície interna 
podemos representar como uma linha 
circular, o plano de entrada da pélvis que se 
divide em duas partes: 
1-A parte superior, denominada pélvis 
maior. 
2-A parte inferior, denominada pélvis 
menor. 
O plano de entrada da pélvis é formada das 
seguintes estruturas: 
z A proeminência, que é a união do 
sacro e da quinta vértebra lombar. 
z A superfície anterior da aleta do sacro. 
z A linha arcuata. 
z A linha pectinea (músculo do fêmur) 
z A espinha do púbis é especialmente a 
parte posterior do ramal superior do 
púbis. 
z A sínfise do púbis. 
O plano de entrada da pélvis está inclinado 
para frente e para baixo, formando com a 
linha horizontal um ângulo de 
aproximadamente 60º. 
A pélvis maior é formada pelas partes 
internas do ilíaco e as aletas do sacro. 
A pélvis menor está formada na sua frente 
pela parte posterior da sínfise do púbis e 
pela parte interna do marco cartilaginoso do 
púbis e do furo obturador, assim como, pelo 
furo obturador. Aos lados por uma superfície 
fina a qual está unida com a cavidade 
cotilodea. Atrás pelo lado côncavo anterior 
do sacro e do cóccix. 
A pélvis menor representa um cólo fino o 
qual é chamado de plano intermédio de 
entrada.A abertura da pélvis maior está formada 
pela beira superior da sínfise, a beira 
anterior do ílio, a beira do ilíaco, a margem 
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posterior da aleta do ilíaco, a borda posterior 
da aleta do sacro e da proeminência. 
A abertura inferior da pélvis ou plano púbico 
de saida tem a forma de rombo e é 
estruturado da seguinte maneira: 
z Na frente pela parte inferior da sínfise. 
z Aos lados pelas partes inferiores do 
púbis, pela aleta do ísquio e pelas 
suas cartilagens. 
z Atrás pela beira do cóccix. 
z O plano de saida da pélvis está 
inclinado para frente e para baixo e 
forma com a horizontal um ângulo de 
aproximadamente 10º. 
 
DIFERENÇA DA ESTRUTURA DA PÉLVIS 
SEGUNDO O SEXO: 
Na mulher temos as seguintes diferenças: 
z As ondulações pélvicas são menos 
grossas que no homem. 
z O plano superior de entrada é mais 
sobressainte. 
z A pélvis menor é mais ampla. 
z A sínfise é menos erguida. 
z A concavidade da parede posterior do 
sacro e do cóccix é menos acentuada. 
z O plano pélvico de entrada é mais 
amplo 
z As aletas do ísquio e do púbis são 
mais finas e estão mais dobradas para 
fora. 
z O furo obturador é de forma triangular 
e também mais pequeno. No homem 
é de forma oval. 
ALGUNS VALORES MEDIDOS NA PÉLVIS 
FEMININA: 
1. ESTREITO SUPERIOR 
Diâmetro anteroposterior da 
proeminência até a margem superior 
do púbis: 11 cm. 
Diâmetro transversal máximo: 13,5 
cm. 
2. ESTREITO MÉDIO 
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O diâmetro anteroposterior é de 12 
cm. 
O diâmetro transversal, entre as 
cavidades cotiloideas é de 12 cm. 
3. ESTREITO INFERIOR 
Diâmetro anteroposterior desde o 
cóccix até a margem inferior do púbis: 
7-10 cm. 
Diâmetro transversal entre os ilíacos: 
12,5 cm. 
7.1 O Sacro 
GENERALIDADES. O sacro é o resultado da 
fusão cartilaginosa das vértebras do sacro. 
Se forma na parte posterior do cinturão 
pélvico, abaixo das vértebras lombares e 
entre ambos ilíacos. 
Forma junto com a coluna vertebral lombar 
um ângulo obtuso que sobressai para frente. 
É chamado de ângulo lombo-sacral e mede 
aproximadamente 120º na mulher e 125º 
no homem. 
O sacro é arqueado e a sua convexidade 
está orientada para frente. 
A forma do sacro corresponde 
aproximadamente à de uma pirâmide com 
superfície retangular, aplainado tanto na 
frente como atrás e disposto de tal maneira 
que a sua base está acima e o seu vértice 
abaixo. Tem quatro superfícies: uma 
dianteira, uma traseira e duas laterais. 
O ASPECTO ANTERIOR é côncavo no plano 
sagital e transversal. A seção média está 
abrangida pelas cinco vértebras sacras, 
separadas umas das outras por bandas 
transversais. 
Nos extremos das bandas estão os quatro 
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orifícios: furos sacros. 
O ASPECTO POSTERIOR é convexo e muito 
irregular. No meio se encontra a banda 
vertical crista-sacral média. A cada lado dela 
encontramos: 
z A crista sacral intermédia 
z Os furos sacrais posteriores 
z A crista sacral lateral 
AS SUPERFÍCIES LATERAIS têm uma forma 
triangular na ponta inferior e a base na 
parte posterior. 
O segmento superior consta de duas 
vértebras sacras que têm superfícies 
articulares denominadas facetas auriculares. 
Estas se unem articularmente com as áreas 
respectivas dos ilíacos. 
O segmento inferior da superfície lateral 
está formado pelas três últimas vértebras 
sacras. 
A BASE DO SACRO. A superfície da base se 
forma como já temos dito antes, na parte 
superior do sacro. Está inclinada para frente 
e para baixo. 
A seção média da superfície da base 
corresponde vista da frente para trás, ao 
disco de coberta triangular do corpo da 
primeira vértebra sacra e à entrada superior 
triangular no conduto sacro. 
As superfícies laterais da base formam as 
aletas do sacro, as quais por sua vez são 
originadas das apófises transversais do 
corpo da vértebra sacra. 
Na parte posterior das aletas do sacro estão 
as apófises articulares superiores da 
primeira vértebra sacra. 
O CONDUTO SACRO é a parte inferior do 
furo vertebral. Tem a forma de um prisma, 
acima mais triangular e embaixo vai 
aplainando-se cada vez mais. 
Do conduto sacro saem a cada lado quatro 
canais à altura dos pontos de união dos 
corpos das vértebras sacras. Estes canais 
são os furos intervertebrais do sacro. Os 
canais estão divididos de tal forma que 
originam os furos sacro anteriores e os furos 
sacro posteriores. 
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A PONTA DO SACRO tem uma superfície 
convexa, elíptica e está em união articular 
com a base do cóccix. 
7.2 O Cóccix ou Coxis 
O cóccix é um elemento ósseo que está 
aplainado na frente e na parte traseira. 
Possui uma forma triangular, onde a base 
está orientada para cima e a ponta para 
baixo. 
O cóccix se origina da fusão de quatro a seis 
vértebras rudimentáres. 
No cóccix podemos descrever os seguintes 
elementos: 
1. Dois lados: um anterior um pouco 
côncavo e o outro posterior um pouco 
convexo. 
2. Duas bordas: ficam aos lados e tem 
uma forma irregular. 
3. Uma superfície de base: está em 
articulação com a ponta do sacro e 
tem em cada lado duas protuberâncias 
(processus). A protuberância vertical 
chamamos de haste do coxis, a 
protuberância horizontal de 
transversal. 
4. Uma ponta dobrada para frente. 
7.3 Os Ossos Coxais (Os 
Coxae) 
DEFINIÇÃO. Os ossos coxais são ossos 
achatados e assimétricos, que junto ao sacro 
formam o cinturão pélvico. Unem às 
extremidades inferiores com o tronco. 
ESTRUTURA. Cada um está formado por três 
partes que se juntam à altura do quadril, 
formando uma Y: 
z O ílio (os ilium) 
z O púbis (os pubis) 
z O ísquio (os ischium) 
O ílio forma a parte superior, o púbis a parte 
anteroinferior e o ísquio a parte 
posteroinferior do osso. 
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FORMA. Os coxais são comparados com um 
caracol, onde distinguimos três segmentos: 
z Um segmento superior: a aleta do ílio 
aplainada e extendida. Sua área 
externa está orientada lateralmente e 
um pouco para trás. 
z Um segmento médio: grosso e um 
tanto volumoso, onde se encontra a 
cavidade cotiloidea (bacia). 
z Um segmento inferior: que consta de 
uma parte do ísquio e do púbis 
formando um anel cartilaginoso que 
fecha ao furo obturador. 
ÍLIO 
O ílio consta de: 
z Corpo 
z Ala 
O corpo do ílio se une ao ísquio e ao púbis; 
a borda superior alargada do ílio 
conhecemos com o mome de crista ilíaca, a 
qual no seu extremo superior e anterior 
apresenta uma pequena proeminência óssea 
chamada de espinha ilíaca antero superior, 
na qual se insere o ligamento da virilha, uns 
quantos centímetros mais abaixo desta 
localizamos a espinha ilíaca antero inferior. 
O tubérculo da crista (tubérculo ilíaco) é um 
engrossamento ou projeção de uns cinco 
centímetros localizado atrás da espinha 
ilíaca antero superior. 
A ala do osso ilíaco apresenta duas faces e 
uma cavidade: 
z Face glútea 
z Face sacro pélvica 
z Cavidade ilíaca 
Na face glútea são localizados: 
z Linha glútea posterior 
z Linha glútea anterior 
z Linha glútea inferior 
A face sacro pélvica apresenta a 
tuberosidade do ílio e a superfície auricular 
na qual se articula o osso sacro. 
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A cavidade ilíaca está limitada por cima pela 
crista ilíaca, a qual é lisa, côncava e 
geralmente apresenta um amplo furo 
nutricio. 
ÍSQUIO 
Forma a porção postero inferior do osso 
coxal e está composto de: 
Um CorpoUm Ramal 
A borda superior do corpo do ísquio é 
fusionada com o púbis e o ílio, formando 
assim parte da bacia. 
A borda inferior do corpo do ísquio forma a 
tuberosidade do ísquio; o ramal do ísquio é 
fusionado com o ramal inferior do púbis. 
 
Por sua vez o corpo do ísquio apresenta três 
faces: 
z Uma face femoral 
z Uma face pélvica 
z Uma face dorsal 
Na face femoral está localizada a espinha 
ciática, a qual é uma proeminência óssea 
que serve de limite aos decotados ciáticos 
maior e menor; de tal maneira que o 
decotado ciático maior está localizado entre 
a superfície sacro pélvica e a espinha ciática 
e, o decotado ciático menor está localizado 
entre a espinha ciática e a tuberosidade 
isquiática. 
Na pessoa viva estes decotados se 
convertem em furos por meio dos 
ligamentos sacroespinhoso e sacrotuberoso. 
O furo ciático maior contém os vasos e os 
nervos glúteos. 
O PÚBIS 
É a porção antero inferior do osso coxal, o 
osso púbico apresenta: 
Um corpo 
Dois ramais: um superior e o outro inferior. 
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OSSOS DAS EXTREMIDADES INFERIORES
 
 
A BACIA 
É uma grande cavidade em forma de taça, 
localizada na parte externa do osso coxal, a 
qual é articulada com a cabeça do fêmur 
para formar assim a articulação 
coxofemoral. 
O púbis forma 1/5 da bacia, o ílio quase as 
2/5 partes e o ísquio um pouco mais das 2/5 
partes. 
O FURO OBTURADOR 
Está limitado pelo púbis, o ísquio e os seus 
ramais, na pessoa viva está tampado pela 
membrana obturadora a qual se insere nas 
bordas do orifício. 
8.1 O Fêmur 
GENERALIDADES. O fêmur é o osso da coxa. 
É um osso longo tubular, que se encontra 
duas vezes no corpo. O fêmur direito e o 
esquerdo são simétricos. 
ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO. O osso do fêmur 
tem a forma de uma bengala: o broto longo 
se transforma em um colo inclinado na 
direção dele sobre o qual se encontra a 
cabeça do fêmur. A cabeça do fêmur se 
encontra em relação ao corpo proximal e 
medial. A epífese proximal do corpo se 
encontra de forma lateral e um pouco dorsal 
da cabeça do fêmur. 
O corpo mesmo se dirige de uma forma 
inclinada de proximal-lateral para distal-
medial, isto quer dizer, as epífeses distais 
femorais se encontram mais perto do que as 
proximais, as quais estão separadas pelo 
púbis. O fêmur possui um ante-
encurvamento, este fato caracteriza a 
maneira reta da pessoa caminhar. 
O CORPO DO FÊMUR. A área da seção tem 
uma forma triangular, proximal e anterior 
um pouco aplainada e se transforma distal 
em um quadrilátero. 
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AS EPÍFISES PROXIMAIS DO FÊMUR: Estão 
unidas com a diáfise por meio do trocânter. 
Geralmente entendemos como sendo os 
extremos proximais do fêmur as seguintes 
partes: 
z A cabeça do fêmur 
z O colo do fêmur 
z Ambos trocânter, o maior e o menor 
A CABEÇA DO FÊMUR. Tem uma forma 
redonda e está assentada no extremo 
medial do colo do fêmur. Está recoberta de 
cartilagem e é articulada com o quadril por 
meio da cavidade cotiloidea localizada no 
osso coxal. 
Seu raio mede aproximadamente de 20 a 25 
mm. onde o diâmetro vertical é um pouco 
maior do que o horizontal. 
Finalmente a cabeça do fêmur possui medial 
e um pouco acima do médio uma pequena 
cavidade onde se integra o ligamento da 
cabeça femoral ou ligamento redondo. 
O COLO DO FÊMUR. O colo do fêmur não é 
encontrado no plano frontal, se não que no 
inclinado, de tal forma que com o seu 
extremo medial se encontra proximal e 
anterior, e com o seu extremo lateral, distal 
e posterior. 
Seu eixo forma com a diáfise um ângulo 
aproximadamente de 130º e com o corpo do 
fêmur visto do plano transversal um ângulo 
de 30º. 
O colo do fêmur é aplainado da frente e de 
trás, é mais grosso lateral do que medial. 
O TROCÂNTER MAIOR. Se trata de uma 
grande protuberância do osso que se 
encontra no ponto onde o colo e o corpo do 
fêmur formam um ângulo. É aplainado 
lateral e medialmente e um pouco quadrado 
no seu perímetro. 
O TROCÂNTER MENOR. Se trata de uma 
protuberância óssea em forma de uma 
pirâmide triangular com a ponta aplainada. 
Está orientada um pouco para trás no lado 
medial, abaixo do colo do fêmur. 
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A EPÍFISE DISTAL DO FÊMUR: Possui as 
seguintes características: 
z Na união com a diáfise se encontra 
uma ampliação do osso com seção 
quadrática. 
z Em posterior e distal é continuado 
este rolo nos dois côndilos femorais 
que tendem para trás e lateral, 
recargando as superfícies articulares 
contra a tíbia. 
Os dois côndilos têm diferentes tamanhos. 
Com relação ao eixo inclinado do fêmur, o 
côndilo femoral medial é mais longo do que 
o lateral. Pelo contrário a parte lateral da 
superfície articular é reduzida para a patela, 
quer dizer anterior do extremo distal do 
fêmur é mais alto que o medial. 
Com relação à superfície articular da tíbia 
ambos côndilos femorais estão orientados 
em forma diferente. O lateral está 
exatamente no plano sagital, o medial um 
pouco inclinado, de maneira que na sua 
parte posterior é desviado lateralmente. 
Entre ambos côndilos se encontra a 
profunda cavidade intercondylaris, a qual 
possui a sua maior profundidade atrás e 
para frente e se translada ao colo da facies 
patellaris. 
8.2 A Patela 
A patela ou rótula se encontra na parte 
anterior do joelho. É o maior osso 
sesamoideo (nome de pequenos ossos do 
carpo e do tarso) do ser humano e se 
desenvolve no tendão do músculo 
quadríceps. É um elemento muito 
importante do aparelho de tensão da perna 
e representa a união entre o tendão do 
quadríceps e o tendão patelar. 
A patela ou rótula é de forma triangular 
vista de frente, com uma base proximal, 
assim como com um aplainamento dianteiro 
e outro posterior. 
Possui uma parede anterior e outra 
posterior, uma base proximal, a ponta distal 
e duas paredes laterais curvas. 
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A parede anterior é convexa e apresenta 
numerosos furos que servem para o 
ingresso dos vasos, assim como também 
ranhuras verticais. 
A parede posterior apresenta nos dois terços 
superiores a superfície articular que 
corresponde à facia patelar da epífise distal 
do fêmur. No terço distal o qual se encontra 
extra articular existe uma superfície 
protuberante com uma cavidade na ponta. 
As paredes laterais se tornam convexas para 
frente. Estas são mais grossas proximal do 
que distal. 
A base é, vista desde atrás, triangular 
inclinada para distal anterior. 
O vértice da rótula está no meio, é 
levemente redondo e tem a ponta distal. 
8.3 Os Ossos da Perna 
O esqueleto da perna consta de dois ossos: 
z A tíbia, com uma localização medial, é 
o maior dos dois ossos. 
z A fíbula ou perônio, com uma 
localização lateral, é o mais fino. 
A tíbia e o perônio são articulados nos seus 
extremos ou epífises e estão separados ao 
longo do seu comprimento por um espaço 
chamado espaço inter-ósseo. 
8.3. A Tíbia 
GENERALIDADES. A tíbia mede de 30 a 40 
cm. de comprimento. É um osso longo 
tubular. Distinguimos na tíbia os seguintes 
elementos: uma epífise proximal, o corpo e 
uma epífise distal. 
LOCALIZAÇÃO NO CORPO HUMANO. A tíbia 
se encontra medial do perônio. 
A epífise mais grossa é a proximal, a menor 
é a distal. 
De frente observamos a tíbia com uma beira 
afiada aguda para fora. 
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O CORPO DA TÍBIA. Este tem uma seção 
transversal triangular de maneira que nela 
podemos descrever: 
z Três superfícies: lateral, medial e 
posterior. 
z Três bordas ou cortes: anterior,

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