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Fundamentos de sistemas operacionais uni IV

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Unidade IV
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS 
OPERACIONAISOPERACIONAIS
Prof. Roberto Macias
Relembrando...
ƒ Um SO gerencia recursos de hardware
(CPU, memória, periféricos etc.).
Na unidade III, vimos aspectos de dois tipos 
de gerenciamentos:
ƒ Gerenciamento de processos (o que são, 
início e término de processos e controlesinício e término de processos e controles 
específicos para concorrência no uso 
dos recursos – condição de corrida, 
exclusão mútua, semáforos, monitores, 
troca de mensagens e escalonamento de 
processos);processos);
Relembrando...
ƒ Gerenciamento de memória (níveis de 
abstração, espaços e endereçamento da 
memória, permuta de memória, memória 
virtual, paginação e segmentação);
ƒ Vimos também um pouco dos sistemas 
operacionais baseados em Unix, com 
ênfase no Linux, o que complementa a 
visão dos principais sistemas 
operacionais modernos.
Plano da unidade IV
Sistemas de arquivos
ƒ Introdução a sistemas de arquivos.
ƒ Uso de arquivos.
ƒ Compartilhamentos.
ƒ Introdução a diretórios.
ƒ Gerenciamento e otimização de sistemas 
de arquivos.
ƒ Tipos de sistemas de arquivos.
Plano da unidade IV
Gerenciamento de entrada e saída
ƒ Introdução / fundamentação.
ƒ Interface entre o sistema operacional e 
os dispositivos de E/S.
ƒ Camadas de software de E/Sƒ Camadas de software de E/S.
ƒ Dispositivos específicos: 
ƒ controladoras RAID;
ƒ teclado e mouse;
ƒ software de saída;ƒ software de saída;
ƒ sistema X-Window;
ƒ Thin clients.
Sistemas de arquivos
Arquivos
ƒ Podemos definir um arquivo como sendo 
um conjunto de dados armazenados em 
um dispositivo físico não volátil, com um 
nome e/ou referência que permita sua 
localização futura.
ƒ Arquivos podem ser de diversos tipos, 
como: textos, planilhas, figuras, vídeos 
etc.
Sistemas de arquivos
ƒ Um sistema de armazenamento de 
arquivos pode conter milhões de 
arquivos que são organizados em 
estruturas hierárquicas denominadas 
diretórios. A estrutura e a organização 
física e lógica dos arquivos e diretóriosfísica e lógica dos arquivos e diretórios 
dentro de um dispositivo de 
armazenamento são denominadas de 
sistema de arquivos.
ƒ Atributos: cada arquivo é diferenciado 
por um conjunto de atributospor um conjunto de atributos. 
Tipicamente, temos alguns atributos 
mais usados:
Sistemas de arquivos
ƒ Nome - uma sequência de caracteres 
para identificar de tal forma que um ser 
humano, ao vê-lo na tela, consiga 
identificá-lo. Exemplo: relatorio.doc
ƒ Data - é muito útil no que tange ao 
gerenciamento do ambiente.
ƒ Tipo - indica se o formato do arquivo é 
áudio, vídeo, imagem, texto ou outro. O 
sistema de arquivos do Windows e 
outros usam a extensão, que é parte do 
nome, para indicar o tipo do arquivo. 
Exemplo: “.doc” no arquivo com o nome; 
“relatorio.doc” refere-se a um tipo de 
arquivo, “documento”.
Sistemas de arquivos
ƒ Tamanho - esse atributo determina 
quanto de espaço em bytes (1 byte = 8 
bits) ou registros. Exemplo: relatorio.doc 
906.085 bytes.
ƒ Proprietário - atualmente, com os 
sistemas em rede e multiusuários, cada 
arquivo tem um proprietário, que deve 
estar corretamente identificado – em 
alguns casos, o próprio sistema é o 
proprietário do arquivo e, por isso, 
nenhum usuário deveria alterá lonenhum usuário deveria alterá-lo.
Sistemas de arquivos
ƒ Permissões de acesso - determina qual 
usuário tem acesso ao arquivo e quais 
permissões são atribuídas a cada 
usuário (leitura, escrita, exclusão, 
modificação).
ƒ um usuário de sistema Unix chamado 
“root”, na teoria, deve ter acesso total 
aos arquivos, enquanto um usuário ou 
um processo que só deve consultar 
um arquivo de registros de log
deveria ter acesso só de leitura pordeveria ter acesso só de leitura, por 
exemplo.
Sistemas de arquivos
ƒ Localização - esse atributo indica o 
dispositivo físico onde o arquivo se 
encontra e a posição do arquivo dentro 
do mesmo. Para o usuário do sistema, a 
localização do arquivo é demonstrada 
como uma estrutura hierárquica quecomo uma estrutura hierárquica que 
parte da raiz, que é o pai de todos os 
demais repositórios filhos.
ƒ Estrutura de arquivo - os arquivos 
podem ser estruturados de várias 
formas Para os sistemas operacionaisformas. Para os sistemas operacionais 
Windows e Unix, a estrutura de um 
arquivo nada mais é que uma sequência 
desestruturada de bytes.
Sistemas de arquivos
ƒ Operações - os aplicativos e o sistema 
operacional armazenam e recuperam 
dados dos arquivos e, por meio de um 
conjunto de operações, fazem uso deles.
As operações básicas são:
ƒ Criar - a criação de um novo arquivo 
demanda a alocação de espaço no 
dispositivo de armazenamento e a 
definição de seus atributos (nome, 
localização, proprietário, permissões de 
acesso etc.).
Sistemas de arquivos
ƒ Ler - permite transferir dados presentes 
no arquivo para uma área de memória da 
aplicação e, se necessário, enviar para 
um dispositivo de saída, como monitor, 
impressora e outros.
ƒ Abrir - o sistema operacional irá primeiro 
verificar se o arquivo existe, depois se as 
permissões associadas permitem acesso 
ao arquivo, para então localizar seu 
conteúdo no dispositivo de 
armazenamento e criar uma referênciaarmazenamento e criar uma referência 
para ele na memória.
Sistemas de arquivos
ƒ Escrever - essa operação permite 
transferir dados da memória do 
aplicativo para o arquivo armazenado no 
dispositivo físico; os novos dados 
podem ser adicionados no final do 
arquivo ou sobrescrever dados jáarquivo ou sobrescrever dados já 
existentes.
ƒ Fechar - ao concluir o uso do arquivo, a 
aplicação deve informar ao sistema 
operacional que esse arquivo não é mais 
necessário para liberar as estruturas denecessário, para liberar as estruturas de 
gerência.
Sistemas de arquivos
ƒ Mudar atributos - usado para modificar 
outras características do arquivo, como 
nome, proprietário, localização, 
permissões etc.
ƒ Remover - elimina o arquivo do 
dispositivo, descartando seus dados e 
liberando o espaço ocupado por ele.
Além dessas operações básicas, outras 
operações podem ser definidas, como 
copiar, mover ou renomear arquivos. 
Entretanto, essas operações geralmente 
podem ser construídas usando as 
operações básicas.
Sistemas de arquivos
ƒ Uso de arquivos - os processos podem 
ler e escrever dados em arquivos. Uma 
interface de acesso tipicamente 
composta por uma representação lógica 
de cada arquivo contido no dispositivo 
de armazenamento é necessária parade armazenamento é necessária para 
isso.
ƒ Por meio dessa interface, os processos 
podem, entre outras opções, localizar 
arquivos no disco, ler e modificar seu 
conteúdoconteúdo.
Sistemas de arquivos
Abertura de arquivo - é necessário que o 
núcleo do sistema operacional execute 
algumas operações para que seja possível 
abrir um arquivo, escrever novos dados ou 
modificar os existentes:
1. usar o nome do arquivo e o caminho de 
acesso, localizar o arquivo no dispositivo 
físico;
2. verificar se a aplicação tem permissão 
para usar o arquivo da forma desejada 
(leitura e/ou escrita);
3. criar uma estrutura na memória do núcleo 
para representar o arquivo 
aberto;
Sistemas de arquivos
4. para fins de gerência, inserir uma 
referência a essa estrutura na lista de 
arquivos abertos mantida pelo sistema;
5. devolver à aplicação uma referência a 
essa estrutura para ser usada nos 
acessos subsequentes ao arquivo 
recém-aberto.
Interatividade 
Como são denominadas a estrutura, a 
organização física e lógica dos arquivos e 
os diretórios dentro de um dispositivo de 
armazenamento?
a) Pastas.
b) Extensão.
c) Root.
d) MBR.
e) Sistema de arquivos.
Sistemas de arquivos
ƒ Formas de acesso- assim que o arquivo 
encontra-se aberto, a aplicação pode ler 
os dados contidos nele, modificando ou 
escrevendo novas linhas.
ƒ Existem várias formas de se ler ou 
escrever dados em um arquivo, que 
dependem da estrutura interna de cada 
arquivo. Considerando arquivos como 
uma sequência de bytes, três formas de 
acesso são usuais:
1. Acesso sequencial - os dados são lidos 
e/ou escritos em sequência, do início ao 
final do arquivo.
Sistemas de arquivos
ƒ É definido um ponteiro de acesso para 
cada arquivo aberto por uma aplicação 
que, inicialmente, aponta para a primeira 
posição do arquivo. A cada leitura ou 
escrita, esse ponteiro é incrementado e 
passa a indicar a posição da próximapassa a indicar a posição da próxima 
leitura ou escrita. Ex.: escrita e/ou leitura 
em fitas magnéticas.
2. Acesso direto (ou aleatório) - os dados 
são lidos e/ou escritos em sequência, do 
início ao final do arquivo É possívelinício ao final do arquivo. É possível 
indicar a posição no arquivo onde cada 
leitura ou escrita deve acontecer, sem a 
necessidade de um ponteiro.
Sistemas de arquivos
ƒ Exemplo de utilização do acesso direto: 
gerenciadores de banco de dados, em 
que se precisa acessar, rapidamente, as 
posições do arquivo correspondentes 
aos registros desejados em uma 
operaçãooperação.
3. Acesso indexado - existe uma tabela 
auxiliar “índice” que contém as 
localizações dos registros no arquivo 
principal. Tem como característica o 
acesso diretoacesso direto.
Sistemas de arquivos
ƒ Compartilhamentos - em um sistema 
multitarefas e em redes, frequentemente
há arquivos sendo acessados por mais 
de um processo ou por mais de um 
usuário. O acesso simultâneo a recursos 
compartilhados pode gerar condições decompartilhados pode gerar condições de 
disputa (race conditions), levando à 
inconsistência de dados e a outros 
problemas.
ƒ A possibilidade de escritas e leituras 
simultâneas tem de ser prevista e tratadasimultâneas tem de ser prevista e tratada 
com muito planejamento e controle de 
acesso desses elementos 
compartilhados.
Sistemas de arquivos
ƒ Diretórios - diretórios ajudam a controlar 
e organizar os arquivos. Geralmente, os 
sistemas de arquivos possuem diretórios 
ou pastas que, em muitos sistemas, 
também são arquivos.
ƒ Os diretórios servem para organizar o 
disco rígido e outras mídias.
ƒ Toda essa estrutura de arquivos e 
diretórios pode ser vista como uma 
árvore. Assim, o diretório principal, que 
não tem nome, é conhecido como a raiz 
ou root (os diretórios são as 
“ramificações” e os arquivos seriam as 
“folhas”).
Sistemas de arquivos
ƒ Diretórios (e arquivos) no Windows 
Explorer:
Sistemas de arquivos
ƒ Diretórios (e arquivos) no DOS:
Sistemas de arquivos
ƒ Diretórios defaults no Linux:
Sistemas de arquivos
ƒ Hierarquia de diretórios no Linux:
Sistemas de arquivos
ƒ Em um computador no padrão PC, o 
espaço de armazenamento de cada 
dispositivo é dividido em uma pequena 
área inicial de configuração e uma ou mais 
partições, que podem ser vistas como 
espaços independentesespaços independentes.
ƒ A área de configuração é denominada 
MBR – Master Boot Record – e contém 
uma tabela de partições com informações 
sobre o particionamento do dispositivo.
ƒ Cada partição deve ser formatada, ou seja, 
estruturada para conter um sistema de 
arquivos.
Sistemas de arquivos
Exemplo de organização para um sistema 
de arquivos:
Sistemas de arquivos
Gerenciamento e otimização de sistemas de 
arquivos - para um melhor desempenho e a 
administração dos sistemas de arquivos, 
são utilizadas algumas técnicas, como:
ƒ gerenciamento do espaço em disco;
ƒ definição de cotas de utilização;
ƒ cópias de segurança (backups) / Disaster
Recovery Plan (DRP).
Sistemas de arquivos
ƒ Sistemas de cotas para gerenciamento 
de espaço em disco no Windows:
Sistemas de arquivos
ƒ Tipos de sistemas de arquivos: existem 
diversos sistemas de arquivos, tais 
como FAT, FAT32, NTFS, Ext3, Ext4, JFS, 
ISO9660 e outros. Estes são 
desenvolvidos, muitas vezes, por 
motivos comerciais; outras pormotivos comerciais; outras, por 
alinhamento tecnológico com o 
propósito do hardware ou até mesmo 
motivados por interoperabilidade entre 
sistemas.
ƒ Os tipos de sistemas de arquivosƒ Os tipos de sistemas de arquivos 
definem, por exemplo, tamanhos 
máximos de nomes de arquivo, blocos 
de alocação etc.
Sistemas de arquivos
ƒ ISO9660 / Joliet / Rock Ridge – padrões 
internacionais aplicados a CD-ROMs.
ƒ FAT (File Allocation Table) – utilizado 
desde o DOS até o Windows 98 e Me, 
possuindo algumas extensões (FAT-12 / 
FAT-16 / FAT-32).
ƒ Um problema de sistemas de arquivos 
baseados em FAT ocorre quando 
arquivos são apagados e novos arquivos 
são escritos, quando partes destes 
tendem a ficar dispersas, fragmentados 
por todo o espaço disponível no disco, 
tornando a leitura e a escrita um 
processo lento.
Sistemas de arquivos
ƒ NTFS: o NTFS (New Technology File 
System) é o sistema de arquivos padrão 
para o Windows NT e seus derivados 
(2000, XP, Vista, 7, Server - 2003 e 2008).
ƒ Foi criado devido às limitações do 
sistema de arquivos FAT (segurança, 
confiabilidade etc.).
ƒ Tem como vantagens: suporte à 
compactação, criptografia e indexação, 
políticas de segurança e gerenciamento.
Sistemas de arquivos
Ambiente Unix: no Unix, o sistema de 
arquivos nativo é derivado do Multics, 
tendo como algumas características:
ƒ nomes de arquivos até 14 caracteres;
ƒ utilização de qualquer caractere ASCIIutilização de qualquer caractere ASCII 
em sua composição (excluindo-se a “/” e 
o caractere “NUL”);
Sistemas de arquivos
ƒ todos os diretórios possuem entradas 
“.” (ponto) e “..” (ponto ponto);
ƒ versões mais atuais do Unix utilizam-se 
de sistemas de arquivos proprietários, 
baseados em disco (ZFS no Solaris), 
sistema de arquivos virtual, baseados 
em memória e sistemas de arquivos 
baseados em rede (como NFS – Network 
File System – e RFS – Remote File 
Sharing).
Sistemas de arquivos
ƒ Ambiente Linux – o principal sistema de 
arquivos no Linux é o “ext” (extended
file system), suportando até 255 
caracteres e arquivos com tamanho de 
até 2 GB.
ƒ Principalmente motivado pela 
necessidade de melhorar a deficiência de 
velocidade que o “ext” apresentava, foi 
desenvolvido o “ext2” (second extended
file system).
ƒ Além do sistema de arquivos “ext2”, o 
Linux suporta novas versões do “ext”, 
como “ext3” e “ext4”.
Sistemas de arquivos
ƒ O “ext3” (third extended file system) é 
um sistema de arquivos que suporta 
journaling. Essa funcionalidade permite 
melhorias na confiabilidade e elimina a 
necessidade de verificar o sistema de 
arquivo quando há uma parada doarquivo quando há uma parada do 
sistema de forma abrupta.
ƒ Além dos apresentados acima, existem 
vários outros suportados pelo Linux 
(como FAT, NTFS, NFS e outros).
Interatividade 
Qual foi o primeiro sistema de arquivos 
para a plataforma DOS e que perdurou até o 
Windows 98 e Me?
a) Ext.
b) FAT.b) FAT.
c) ISO-9660.
d) NFS.
e) JFS.
Gerenciamento de E/S
Gerenciamento de entrada e saída
ƒ Como já vimos em unidades anteriores, 
o gerenciamento de entrada e saída tem 
como princípio básico a abstração, 
tornando a interação do programador 
com a máquina algo muito mais fácil e 
permitindo que os programas e os 
hardwares evoluam de forma 
independente, porém estruturada.
Gerenciamento de E/S
Dispositivos de entrada e saída - os 
dispositivos de E/S podem ser divididos em 
duas categorias:
ƒ Dispositivos de blocos - entre outras 
características, armazenam informações 
em blocos de tamanho fixo e endereço 
próprio. Todas as transferências estão 
emunidades consecutivas de um ou 
mais blocos. Para essa categoria, cada 
bloco pode ser lido ou escrito 
independentemente de todos os outrosindependentemente de todos os outros. 
Ex.: leitores de DVD/CD-ROM; HDs; 
cartões de memória USB etc.
Gerenciamento de E/S
ƒ Dispositivos de caractere - nesse caso, 
há o envio e recebimento de caracteres. 
Diferentemente da categoria anterior, os 
dispositivos de caractere não são 
endereçáveis e não possuem 
funcionalidades de posicionamentofuncionalidades de posicionamento.
ƒ Ex.: impressora, mouse, teclado, 
controladoras em geral.
Gerenciamento de E/S
ƒ Comparativo de dispositivos E/S
Gerenciamento de E/S
Os dispositivos de E/S subdividem-se, 
ainda, em mecânicos e eletrônicos:
ƒ Mecânicos - são os mais aparentes para 
o usuário final, ou seja, impressora, 
teclado, mouse etc.;
ƒ Eletrônicos - conhecidos como 
controladores de dispositivo ou 
adaptadores, são inseridos em um 
conector de expansão localizado na 
placa-mãe.
Gerenciamento de E/S
Interface entre o sistema opecarional e os 
dispositivos de E/S
ƒ Ao adicionarmos um novo dispositivo a 
uma interface do computador, este 
requer um driver (ou controlador de 
dispositivo), que, na perspectiva lógica, 
é um programa que, normalmente, vem 
junto com o dispositivo ou como parte 
inerente do sistema operacional e deve 
ser instalado ou carregado.
ƒ Driver: programa ou rotina usada para 
“interfacear” e gerenciar um dispositivo 
de entrada/saída ou outros periféricos.
Gerenciamento de E/S
ƒ Processos, drivers, controladores e o SO
Gerenciamento de E/S
Camadas de software de E/S
ƒ Tipicamente, os softwares de E/S 
possuem quatro camadas e estão logo 
acima do hardware. Cada camada do 
software de entrada e saída tem função 
específica e interface com as camadas 
vizinhas.
Gerenciamento de E/S
ƒ Camadas de software de E/S:
Gerenciamento de E/S
Dispositivos específicos - controladoras 
RAID (Redundant Array of Independent 
Disks):
ƒ RAID é uma estrutura que se propõe a 
solucionar problemas associados ao 
armazenamento de grandes quantidades 
de dados. Ela é associada sempre à 
cópia de segurança;
ƒ o princípio fundamental de uma estrutura 
RAID é combinar vários discos rígidos 
físicos em uma estrutura lógica de 
discos de forma a aumentar a 
confiabilidade e o desempenho do 
ambiente.
Gerenciamento de E/S
ƒ o conjunto de discos (array) 
independentes (independent) em RAID 
armazena informações de forma 
redundante (redundant), viabilizando a 
recuperação de dados em caso de falha 
física de um dos discos (disks)física de um dos discos (disks).
A estrutura de RAID é dividida em níveis. 
Vamos comentar sobre os principais:
ƒ RAID 0 / RAID 1 / RAID 5 / RAID 0+1
Gerenciamento de E/S
ƒ Nível 0 (stripping) - os dados escritos 
são divididos entre os diferentes discos 
físicos que compõem o disco RAID.
Gerenciamento de E/S
ƒ Nível 1 (mirroring) – conhecido como 
“espelhamento” de disco(s), sendo um 
determinado dado escrito 
simultaneamente em um disco primário e 
em um disco secundário de cópia.
Gerenciamento de E/S
ƒ Nível 5 – os dados são divididos entre os 
diferentes discos e, para cada strip, é 
calculada a paridade. Essa informação 
de paridade fica distribuída entre os 
diferentes discos.
Gerenciamento de E/S
ƒ Nível 0 + 1 – combinação dos níveis 0 
(striping) e 1 (mirroring), na qual os 
dados são divididos entre os discos para 
melhorar o rendimento e também utilizar 
outros discos para duplicação de dados.
Gerenciamento de E/S
Teclado e mouse
ƒ Nos computadores pessoais, os 
dispositivos, como teclado, mouse e 
monitor, são praticamente 
indispensáveis. Mesmo os equipamentos 
portáteis, quando não munidos de 
mouse, possuem a opção do touch
screen ou algum outro método que faz a 
função similar à do mouse.
ƒ Somente em servidores de redes, o uso 
destes dispositivos é muitas das vezes 
dispensável (até por uma questão de 
segurança e economia de espaço físico).
Gerenciamento de E/S
Teclado
ƒ Entre os dispositivos disponíveis para os 
usuários que servirão de entrada, temos 
o teclado, que possui um circuito 
impresso e um conjunto de teclas; é 
conectado ao computador por meio de 
uma porta serial ou USB. Toda vez que é 
pressionado ou liberado, uma 
interrupção de E/S é imediatamente 
gerada, enviando um código de 7 bits
para cada tecla Um oitavo bit controla opara cada tecla. Um oitavo bit controla o 
pressionamento ou não de uma tecla.
Gerenciamento de E/S
Mouse
ƒ Os modelos de mouse mais antigos 
possuem, internamente, dois 
dispositivos mecânicos com pequenos 
orifícios.
ƒ Conforme a movimentação do mouse, 
uma esfera de borracha irá, por 
consequência, girar as rodas perfuradas 
e, com base nos movimentos e na 
passagem de luz por cada orifício, serão 
determinadas as coordenadas para os 
eixos “x” e “y”.
Gerenciamento de E/S
Mouse:
Gerenciamento de E/S
Mouse
ƒ Os mouses ópticos modernos possuem 
um processador de imagens que, 
continuamente, tira fotos de baixa 
resolução da superfície e as compara em 
busca de alteração.
Interatividade 
No que consiste a técnica de striping, 
utilizada em níveis de RAID?
a) Consiste no espelhamento de dados de 
um disco em outro.
b) Utilização de um disco somente parab) Utilização de um disco somente para 
controle de paridade.
c) É um driver utilizado em discos SCSI.
d) Processo de gravação de dados 
distribuídos em dois ou mais discos.
e) Forma de distribuição dos blocos, trilhas 
e setores em um disco.
Gerenciamento de E/S
Software de saída
ƒ Podemos dizer que o principal elemento 
de saída em um ambiente computacional 
é um software de interface gráfica, tendo 
em vista que, para os usuários, o 
principal dispositivo de saída é o monitor 
do computador.
ƒ Sistema X-Window: também conhecido 
como “X”. Ele é um protocolo de rede 
que tem como objetivo conectar diversos 
terminais a um servidor central, 
provendo base para GUI (Graphical User
Interface).
Gerenciamento de E/S
ƒ O “X” é composto por dois componentes 
principais: o software client e o software 
host, que podem funcionar em máquinas 
distintas ou, nos casos mais atuais, nas 
máquinas com o sistema operacional 
Linux ambos no mesmo equipamentoLinux, ambos no mesmo equipamento.
ƒ O ambiente Gnome (GNU Network Object
Model Environment) e o ambiente KDE 
(K Desktop Environment) são dois dos 
ambientes gráficos disponíveis em 
sistemas Linux e ambos são executadossistemas Linux e ambos são executados 
sobre o ambiente X-Window.
Gerenciamento de E/S
Gnome:
Gerenciamento de E/S
KDE:
Gerenciamento de E/S
ƒ O servidor X é o software responsável 
por coletar a entrada no teclado e no 
mouse e, então, escrever a saída na tela 
e controlar a janela ativa. Os clientes X 
são os programas em funcionamento, 
podendo estar localmente na mesmapodendo estar localmente na mesma 
máquina ou remotamente por meio de 
uma rede.
Gerenciamento de E/S
ƒ Em sistemas Windows, o GDI (Graphics
Device Interface – Dispositivo de 
Interface Gráfica) é um dos três 
subsistemas. É um padrão desse 
sistema operacional para representar 
objetos gráficos e transmiti los paraobjetos gráficos e transmiti-los para 
dispositivos de saída. O GDI é 
responsável por tarefas como desenhar 
linhas, curvas e fontes, providenciando 
todo um API (Application Programming 
Interface – Interface de Programação deInterface Interface de Programação de 
Aplicações) específico para a execução 
dessas operações.
Gerenciamento de E/S
ƒ Thin clients: os clientes magros são 
máquinas com capacidade limitada, com 
pouco software instalados localmente e 
se comunicando com um computador 
centralpor meio do protocolo de rede.
ƒ Com a internet, os usuários não estão 
mais dispostos a perder tempo e sofrer 
riscos de perda de arquivos, dentre 
outros fatores.
ƒ Hoje é trivial usarmos os provedores 
desse serviço na hora que desejamos, de 
forma remota, de onde estivermos e, por 
meio de qualquer dispositivo com 
navegador, acessar a internet.
Gerenciamento de E/S
ƒ Os thin clients trazem a possibilidade de 
tirar todos os programas do 
equipamento do usuário e usá-lo 
somente como tela, com toda a 
computação sendo realizada pelo 
servidor O protocolo entre o thin client eservidor. O protocolo entre o thin client e 
o servidor simplesmente informa à tela 
como atualizar a RAM de vídeo.
ƒ Atualmente, agregando-se técnicas de 
virtualização de desktops e servidores, 
centralização de aplicações storages ecentralização de aplicações, storages e 
servidores blades, a adoção de thin
clients vem crescendo.
Gerenciamento de E/S
ƒ Thin client
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Na primeira unidade desta disciplina, 
vimos aspectos do histórico e da 
evolução do sistema operacional da 
Microsoft, o Windows, porém, com foco 
em versões para desktops.
ƒ Detalhamos também, em outras 
unidades, aspectos de sistemas 
baseados em Unix, especialmente o 
Linux.
ƒ Visando complementar o estudo do 
Windows, veremos agora características 
de versões do Windows voltadas para 
ambiente de servidores.
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Podemos pautar o início da evolução da 
linha de servidores do Windows pelo 
Windows 3.11 for Workgroups.
ƒ Criado para grupos de trabalho (work 
groups) por volta de 1993, ele incluiu 
suporte a P2P e rede de domínios. Foi 
um dos primeiros a integrar redes e 
ajudou a elevar o PC a uma parte integral 
da evolução da computação tipo 
cliente/servidor.
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Posteriormente, podemos citar a versão 
Windows NT Server 4.0, com a mesma 
interface do Windows 95, porém, voltado 
para servidores.
ƒ Contou com melhoramento no suporte à 
rede, tornando mais fácil e seguro o 
acesso à internet e à intranet das 
corporações.
ƒ Uma das evoluções marcantes foi a 
adoção do sistema de arquivos NTFS!
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Windows 2000 - ele não foi criado apenas 
para ser um upgrade. Foi criado para 
substituir o Windows 95, o Windows 98 e 
o Windows NT Workstation 4.0 em todos 
os computadores e laptops empresariais 
(versão professional) enquanto o(versão professional), enquanto o 
Windows Me seria a versão para uso 
pessoal (estratégia que não obteve muito 
sucesso).
ƒ A versão para servidores - Windows 2000 
Server incluiu diversas melhorias emServer - incluiu diversas melhorias em 
usabilidade, compatibilidade com a 
internet e suporte à computação móvel.
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Windows Server 2003 - no seu núcleo, 
está uma versão do Windows XP com 
algumas funções desligadas para 
permitir um funcionamento mais estável 
do sistema. Tal como o Windows 2000, 
este apresenta o active directory comoeste apresenta o active directory como 
principal ferramenta para a 
administração de domínios. 
ƒ É um sistema utilizado estritamente em 
redes de computadores e ainda um dos 
mais usados em ambientes corporativosmais usados em ambientes corporativos.
ƒ Possui algumas variantes: Web Edition / 
Standard Edition / Enterprise Edition / 
Datacenter Edition.
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
ƒ Windows Server 2008 - desenvolvido 
como sucessor do Windows Server 2003, 
foi lançado em fevereiro de 2008, 
trazendo novas funcionalidades, como:
ƒ suporte a multiprocessamento
simétrico;
ƒ suporte a grandes quantidades de 
memória e cores de processamento;
ƒ recursos de balanceamento de carga 
de rede, clustering.de rede, clustering.
ƒ possui versões Standard, Enterprise, 
Datacenter e Web server.
Conteúdo complementar –
evolução dos servidores Windows
Interatividade 
Dentre as opções, qual não é considerada 
um componente de saída?
a) Gravador de DVD.
b) Sistema X-Window.
c) Impressorac) Impressora.
d) Fita magnética.
e) Mouse.
ATÉ A PRÓXIMA!

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