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Unidade IV FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAISOPERACIONAIS Prof. Roberto Macias Relembrando... Um SO gerencia recursos de hardware (CPU, memória, periféricos etc.). Na unidade III, vimos aspectos de dois tipos de gerenciamentos: Gerenciamento de processos (o que são, início e término de processos e controlesinício e término de processos e controles específicos para concorrência no uso dos recursos – condição de corrida, exclusão mútua, semáforos, monitores, troca de mensagens e escalonamento de processos);processos); Relembrando... Gerenciamento de memória (níveis de abstração, espaços e endereçamento da memória, permuta de memória, memória virtual, paginação e segmentação); Vimos também um pouco dos sistemas operacionais baseados em Unix, com ênfase no Linux, o que complementa a visão dos principais sistemas operacionais modernos. Plano da unidade IV Sistemas de arquivos Introdução a sistemas de arquivos. Uso de arquivos. Compartilhamentos. Introdução a diretórios. Gerenciamento e otimização de sistemas de arquivos. Tipos de sistemas de arquivos. Plano da unidade IV Gerenciamento de entrada e saída Introdução / fundamentação. Interface entre o sistema operacional e os dispositivos de E/S. Camadas de software de E/S Camadas de software de E/S. Dispositivos específicos: controladoras RAID; teclado e mouse; software de saída; software de saída; sistema X-Window; Thin clients. Sistemas de arquivos Arquivos Podemos definir um arquivo como sendo um conjunto de dados armazenados em um dispositivo físico não volátil, com um nome e/ou referência que permita sua localização futura. Arquivos podem ser de diversos tipos, como: textos, planilhas, figuras, vídeos etc. Sistemas de arquivos Um sistema de armazenamento de arquivos pode conter milhões de arquivos que são organizados em estruturas hierárquicas denominadas diretórios. A estrutura e a organização física e lógica dos arquivos e diretóriosfísica e lógica dos arquivos e diretórios dentro de um dispositivo de armazenamento são denominadas de sistema de arquivos. Atributos: cada arquivo é diferenciado por um conjunto de atributospor um conjunto de atributos. Tipicamente, temos alguns atributos mais usados: Sistemas de arquivos Nome - uma sequência de caracteres para identificar de tal forma que um ser humano, ao vê-lo na tela, consiga identificá-lo. Exemplo: relatorio.doc Data - é muito útil no que tange ao gerenciamento do ambiente. Tipo - indica se o formato do arquivo é áudio, vídeo, imagem, texto ou outro. O sistema de arquivos do Windows e outros usam a extensão, que é parte do nome, para indicar o tipo do arquivo. Exemplo: “.doc” no arquivo com o nome; “relatorio.doc” refere-se a um tipo de arquivo, “documento”. Sistemas de arquivos Tamanho - esse atributo determina quanto de espaço em bytes (1 byte = 8 bits) ou registros. Exemplo: relatorio.doc 906.085 bytes. Proprietário - atualmente, com os sistemas em rede e multiusuários, cada arquivo tem um proprietário, que deve estar corretamente identificado – em alguns casos, o próprio sistema é o proprietário do arquivo e, por isso, nenhum usuário deveria alterá lonenhum usuário deveria alterá-lo. Sistemas de arquivos Permissões de acesso - determina qual usuário tem acesso ao arquivo e quais permissões são atribuídas a cada usuário (leitura, escrita, exclusão, modificação). um usuário de sistema Unix chamado “root”, na teoria, deve ter acesso total aos arquivos, enquanto um usuário ou um processo que só deve consultar um arquivo de registros de log deveria ter acesso só de leitura pordeveria ter acesso só de leitura, por exemplo. Sistemas de arquivos Localização - esse atributo indica o dispositivo físico onde o arquivo se encontra e a posição do arquivo dentro do mesmo. Para o usuário do sistema, a localização do arquivo é demonstrada como uma estrutura hierárquica quecomo uma estrutura hierárquica que parte da raiz, que é o pai de todos os demais repositórios filhos. Estrutura de arquivo - os arquivos podem ser estruturados de várias formas Para os sistemas operacionaisformas. Para os sistemas operacionais Windows e Unix, a estrutura de um arquivo nada mais é que uma sequência desestruturada de bytes. Sistemas de arquivos Operações - os aplicativos e o sistema operacional armazenam e recuperam dados dos arquivos e, por meio de um conjunto de operações, fazem uso deles. As operações básicas são: Criar - a criação de um novo arquivo demanda a alocação de espaço no dispositivo de armazenamento e a definição de seus atributos (nome, localização, proprietário, permissões de acesso etc.). Sistemas de arquivos Ler - permite transferir dados presentes no arquivo para uma área de memória da aplicação e, se necessário, enviar para um dispositivo de saída, como monitor, impressora e outros. Abrir - o sistema operacional irá primeiro verificar se o arquivo existe, depois se as permissões associadas permitem acesso ao arquivo, para então localizar seu conteúdo no dispositivo de armazenamento e criar uma referênciaarmazenamento e criar uma referência para ele na memória. Sistemas de arquivos Escrever - essa operação permite transferir dados da memória do aplicativo para o arquivo armazenado no dispositivo físico; os novos dados podem ser adicionados no final do arquivo ou sobrescrever dados jáarquivo ou sobrescrever dados já existentes. Fechar - ao concluir o uso do arquivo, a aplicação deve informar ao sistema operacional que esse arquivo não é mais necessário para liberar as estruturas denecessário, para liberar as estruturas de gerência. Sistemas de arquivos Mudar atributos - usado para modificar outras características do arquivo, como nome, proprietário, localização, permissões etc. Remover - elimina o arquivo do dispositivo, descartando seus dados e liberando o espaço ocupado por ele. Além dessas operações básicas, outras operações podem ser definidas, como copiar, mover ou renomear arquivos. Entretanto, essas operações geralmente podem ser construídas usando as operações básicas. Sistemas de arquivos Uso de arquivos - os processos podem ler e escrever dados em arquivos. Uma interface de acesso tipicamente composta por uma representação lógica de cada arquivo contido no dispositivo de armazenamento é necessária parade armazenamento é necessária para isso. Por meio dessa interface, os processos podem, entre outras opções, localizar arquivos no disco, ler e modificar seu conteúdoconteúdo. Sistemas de arquivos Abertura de arquivo - é necessário que o núcleo do sistema operacional execute algumas operações para que seja possível abrir um arquivo, escrever novos dados ou modificar os existentes: 1. usar o nome do arquivo e o caminho de acesso, localizar o arquivo no dispositivo físico; 2. verificar se a aplicação tem permissão para usar o arquivo da forma desejada (leitura e/ou escrita); 3. criar uma estrutura na memória do núcleo para representar o arquivo aberto; Sistemas de arquivos 4. para fins de gerência, inserir uma referência a essa estrutura na lista de arquivos abertos mantida pelo sistema; 5. devolver à aplicação uma referência a essa estrutura para ser usada nos acessos subsequentes ao arquivo recém-aberto. Interatividade Como são denominadas a estrutura, a organização física e lógica dos arquivos e os diretórios dentro de um dispositivo de armazenamento? a) Pastas. b) Extensão. c) Root. d) MBR. e) Sistema de arquivos. Sistemas de arquivos Formas de acesso- assim que o arquivo encontra-se aberto, a aplicação pode ler os dados contidos nele, modificando ou escrevendo novas linhas. Existem várias formas de se ler ou escrever dados em um arquivo, que dependem da estrutura interna de cada arquivo. Considerando arquivos como uma sequência de bytes, três formas de acesso são usuais: 1. Acesso sequencial - os dados são lidos e/ou escritos em sequência, do início ao final do arquivo. Sistemas de arquivos É definido um ponteiro de acesso para cada arquivo aberto por uma aplicação que, inicialmente, aponta para a primeira posição do arquivo. A cada leitura ou escrita, esse ponteiro é incrementado e passa a indicar a posição da próximapassa a indicar a posição da próxima leitura ou escrita. Ex.: escrita e/ou leitura em fitas magnéticas. 2. Acesso direto (ou aleatório) - os dados são lidos e/ou escritos em sequência, do início ao final do arquivo É possívelinício ao final do arquivo. É possível indicar a posição no arquivo onde cada leitura ou escrita deve acontecer, sem a necessidade de um ponteiro. Sistemas de arquivos Exemplo de utilização do acesso direto: gerenciadores de banco de dados, em que se precisa acessar, rapidamente, as posições do arquivo correspondentes aos registros desejados em uma operaçãooperação. 3. Acesso indexado - existe uma tabela auxiliar “índice” que contém as localizações dos registros no arquivo principal. Tem como característica o acesso diretoacesso direto. Sistemas de arquivos Compartilhamentos - em um sistema multitarefas e em redes, frequentemente há arquivos sendo acessados por mais de um processo ou por mais de um usuário. O acesso simultâneo a recursos compartilhados pode gerar condições decompartilhados pode gerar condições de disputa (race conditions), levando à inconsistência de dados e a outros problemas. A possibilidade de escritas e leituras simultâneas tem de ser prevista e tratadasimultâneas tem de ser prevista e tratada com muito planejamento e controle de acesso desses elementos compartilhados. Sistemas de arquivos Diretórios - diretórios ajudam a controlar e organizar os arquivos. Geralmente, os sistemas de arquivos possuem diretórios ou pastas que, em muitos sistemas, também são arquivos. Os diretórios servem para organizar o disco rígido e outras mídias. Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser vista como uma árvore. Assim, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz ou root (os diretórios são as “ramificações” e os arquivos seriam as “folhas”). Sistemas de arquivos Diretórios (e arquivos) no Windows Explorer: Sistemas de arquivos Diretórios (e arquivos) no DOS: Sistemas de arquivos Diretórios defaults no Linux: Sistemas de arquivos Hierarquia de diretórios no Linux: Sistemas de arquivos Em um computador no padrão PC, o espaço de armazenamento de cada dispositivo é dividido em uma pequena área inicial de configuração e uma ou mais partições, que podem ser vistas como espaços independentesespaços independentes. A área de configuração é denominada MBR – Master Boot Record – e contém uma tabela de partições com informações sobre o particionamento do dispositivo. Cada partição deve ser formatada, ou seja, estruturada para conter um sistema de arquivos. Sistemas de arquivos Exemplo de organização para um sistema de arquivos: Sistemas de arquivos Gerenciamento e otimização de sistemas de arquivos - para um melhor desempenho e a administração dos sistemas de arquivos, são utilizadas algumas técnicas, como: gerenciamento do espaço em disco; definição de cotas de utilização; cópias de segurança (backups) / Disaster Recovery Plan (DRP). Sistemas de arquivos Sistemas de cotas para gerenciamento de espaço em disco no Windows: Sistemas de arquivos Tipos de sistemas de arquivos: existem diversos sistemas de arquivos, tais como FAT, FAT32, NTFS, Ext3, Ext4, JFS, ISO9660 e outros. Estes são desenvolvidos, muitas vezes, por motivos comerciais; outras pormotivos comerciais; outras, por alinhamento tecnológico com o propósito do hardware ou até mesmo motivados por interoperabilidade entre sistemas. Os tipos de sistemas de arquivos Os tipos de sistemas de arquivos definem, por exemplo, tamanhos máximos de nomes de arquivo, blocos de alocação etc. Sistemas de arquivos ISO9660 / Joliet / Rock Ridge – padrões internacionais aplicados a CD-ROMs. FAT (File Allocation Table) – utilizado desde o DOS até o Windows 98 e Me, possuindo algumas extensões (FAT-12 / FAT-16 / FAT-32). Um problema de sistemas de arquivos baseados em FAT ocorre quando arquivos são apagados e novos arquivos são escritos, quando partes destes tendem a ficar dispersas, fragmentados por todo o espaço disponível no disco, tornando a leitura e a escrita um processo lento. Sistemas de arquivos NTFS: o NTFS (New Technology File System) é o sistema de arquivos padrão para o Windows NT e seus derivados (2000, XP, Vista, 7, Server - 2003 e 2008). Foi criado devido às limitações do sistema de arquivos FAT (segurança, confiabilidade etc.). Tem como vantagens: suporte à compactação, criptografia e indexação, políticas de segurança e gerenciamento. Sistemas de arquivos Ambiente Unix: no Unix, o sistema de arquivos nativo é derivado do Multics, tendo como algumas características: nomes de arquivos até 14 caracteres; utilização de qualquer caractere ASCIIutilização de qualquer caractere ASCII em sua composição (excluindo-se a “/” e o caractere “NUL”); Sistemas de arquivos todos os diretórios possuem entradas “.” (ponto) e “..” (ponto ponto); versões mais atuais do Unix utilizam-se de sistemas de arquivos proprietários, baseados em disco (ZFS no Solaris), sistema de arquivos virtual, baseados em memória e sistemas de arquivos baseados em rede (como NFS – Network File System – e RFS – Remote File Sharing). Sistemas de arquivos Ambiente Linux – o principal sistema de arquivos no Linux é o “ext” (extended file system), suportando até 255 caracteres e arquivos com tamanho de até 2 GB. Principalmente motivado pela necessidade de melhorar a deficiência de velocidade que o “ext” apresentava, foi desenvolvido o “ext2” (second extended file system). Além do sistema de arquivos “ext2”, o Linux suporta novas versões do “ext”, como “ext3” e “ext4”. Sistemas de arquivos O “ext3” (third extended file system) é um sistema de arquivos que suporta journaling. Essa funcionalidade permite melhorias na confiabilidade e elimina a necessidade de verificar o sistema de arquivo quando há uma parada doarquivo quando há uma parada do sistema de forma abrupta. Além dos apresentados acima, existem vários outros suportados pelo Linux (como FAT, NTFS, NFS e outros). Interatividade Qual foi o primeiro sistema de arquivos para a plataforma DOS e que perdurou até o Windows 98 e Me? a) Ext. b) FAT.b) FAT. c) ISO-9660. d) NFS. e) JFS. Gerenciamento de E/S Gerenciamento de entrada e saída Como já vimos em unidades anteriores, o gerenciamento de entrada e saída tem como princípio básico a abstração, tornando a interação do programador com a máquina algo muito mais fácil e permitindo que os programas e os hardwares evoluam de forma independente, porém estruturada. Gerenciamento de E/S Dispositivos de entrada e saída - os dispositivos de E/S podem ser divididos em duas categorias: Dispositivos de blocos - entre outras características, armazenam informações em blocos de tamanho fixo e endereço próprio. Todas as transferências estão emunidades consecutivas de um ou mais blocos. Para essa categoria, cada bloco pode ser lido ou escrito independentemente de todos os outrosindependentemente de todos os outros. Ex.: leitores de DVD/CD-ROM; HDs; cartões de memória USB etc. Gerenciamento de E/S Dispositivos de caractere - nesse caso, há o envio e recebimento de caracteres. Diferentemente da categoria anterior, os dispositivos de caractere não são endereçáveis e não possuem funcionalidades de posicionamentofuncionalidades de posicionamento. Ex.: impressora, mouse, teclado, controladoras em geral. Gerenciamento de E/S Comparativo de dispositivos E/S Gerenciamento de E/S Os dispositivos de E/S subdividem-se, ainda, em mecânicos e eletrônicos: Mecânicos - são os mais aparentes para o usuário final, ou seja, impressora, teclado, mouse etc.; Eletrônicos - conhecidos como controladores de dispositivo ou adaptadores, são inseridos em um conector de expansão localizado na placa-mãe. Gerenciamento de E/S Interface entre o sistema opecarional e os dispositivos de E/S Ao adicionarmos um novo dispositivo a uma interface do computador, este requer um driver (ou controlador de dispositivo), que, na perspectiva lógica, é um programa que, normalmente, vem junto com o dispositivo ou como parte inerente do sistema operacional e deve ser instalado ou carregado. Driver: programa ou rotina usada para “interfacear” e gerenciar um dispositivo de entrada/saída ou outros periféricos. Gerenciamento de E/S Processos, drivers, controladores e o SO Gerenciamento de E/S Camadas de software de E/S Tipicamente, os softwares de E/S possuem quatro camadas e estão logo acima do hardware. Cada camada do software de entrada e saída tem função específica e interface com as camadas vizinhas. Gerenciamento de E/S Camadas de software de E/S: Gerenciamento de E/S Dispositivos específicos - controladoras RAID (Redundant Array of Independent Disks): RAID é uma estrutura que se propõe a solucionar problemas associados ao armazenamento de grandes quantidades de dados. Ela é associada sempre à cópia de segurança; o princípio fundamental de uma estrutura RAID é combinar vários discos rígidos físicos em uma estrutura lógica de discos de forma a aumentar a confiabilidade e o desempenho do ambiente. Gerenciamento de E/S o conjunto de discos (array) independentes (independent) em RAID armazena informações de forma redundante (redundant), viabilizando a recuperação de dados em caso de falha física de um dos discos (disks)física de um dos discos (disks). A estrutura de RAID é dividida em níveis. Vamos comentar sobre os principais: RAID 0 / RAID 1 / RAID 5 / RAID 0+1 Gerenciamento de E/S Nível 0 (stripping) - os dados escritos são divididos entre os diferentes discos físicos que compõem o disco RAID. Gerenciamento de E/S Nível 1 (mirroring) – conhecido como “espelhamento” de disco(s), sendo um determinado dado escrito simultaneamente em um disco primário e em um disco secundário de cópia. Gerenciamento de E/S Nível 5 – os dados são divididos entre os diferentes discos e, para cada strip, é calculada a paridade. Essa informação de paridade fica distribuída entre os diferentes discos. Gerenciamento de E/S Nível 0 + 1 – combinação dos níveis 0 (striping) e 1 (mirroring), na qual os dados são divididos entre os discos para melhorar o rendimento e também utilizar outros discos para duplicação de dados. Gerenciamento de E/S Teclado e mouse Nos computadores pessoais, os dispositivos, como teclado, mouse e monitor, são praticamente indispensáveis. Mesmo os equipamentos portáteis, quando não munidos de mouse, possuem a opção do touch screen ou algum outro método que faz a função similar à do mouse. Somente em servidores de redes, o uso destes dispositivos é muitas das vezes dispensável (até por uma questão de segurança e economia de espaço físico). Gerenciamento de E/S Teclado Entre os dispositivos disponíveis para os usuários que servirão de entrada, temos o teclado, que possui um circuito impresso e um conjunto de teclas; é conectado ao computador por meio de uma porta serial ou USB. Toda vez que é pressionado ou liberado, uma interrupção de E/S é imediatamente gerada, enviando um código de 7 bits para cada tecla Um oitavo bit controla opara cada tecla. Um oitavo bit controla o pressionamento ou não de uma tecla. Gerenciamento de E/S Mouse Os modelos de mouse mais antigos possuem, internamente, dois dispositivos mecânicos com pequenos orifícios. Conforme a movimentação do mouse, uma esfera de borracha irá, por consequência, girar as rodas perfuradas e, com base nos movimentos e na passagem de luz por cada orifício, serão determinadas as coordenadas para os eixos “x” e “y”. Gerenciamento de E/S Mouse: Gerenciamento de E/S Mouse Os mouses ópticos modernos possuem um processador de imagens que, continuamente, tira fotos de baixa resolução da superfície e as compara em busca de alteração. Interatividade No que consiste a técnica de striping, utilizada em níveis de RAID? a) Consiste no espelhamento de dados de um disco em outro. b) Utilização de um disco somente parab) Utilização de um disco somente para controle de paridade. c) É um driver utilizado em discos SCSI. d) Processo de gravação de dados distribuídos em dois ou mais discos. e) Forma de distribuição dos blocos, trilhas e setores em um disco. Gerenciamento de E/S Software de saída Podemos dizer que o principal elemento de saída em um ambiente computacional é um software de interface gráfica, tendo em vista que, para os usuários, o principal dispositivo de saída é o monitor do computador. Sistema X-Window: também conhecido como “X”. Ele é um protocolo de rede que tem como objetivo conectar diversos terminais a um servidor central, provendo base para GUI (Graphical User Interface). Gerenciamento de E/S O “X” é composto por dois componentes principais: o software client e o software host, que podem funcionar em máquinas distintas ou, nos casos mais atuais, nas máquinas com o sistema operacional Linux ambos no mesmo equipamentoLinux, ambos no mesmo equipamento. O ambiente Gnome (GNU Network Object Model Environment) e o ambiente KDE (K Desktop Environment) são dois dos ambientes gráficos disponíveis em sistemas Linux e ambos são executadossistemas Linux e ambos são executados sobre o ambiente X-Window. Gerenciamento de E/S Gnome: Gerenciamento de E/S KDE: Gerenciamento de E/S O servidor X é o software responsável por coletar a entrada no teclado e no mouse e, então, escrever a saída na tela e controlar a janela ativa. Os clientes X são os programas em funcionamento, podendo estar localmente na mesmapodendo estar localmente na mesma máquina ou remotamente por meio de uma rede. Gerenciamento de E/S Em sistemas Windows, o GDI (Graphics Device Interface – Dispositivo de Interface Gráfica) é um dos três subsistemas. É um padrão desse sistema operacional para representar objetos gráficos e transmiti los paraobjetos gráficos e transmiti-los para dispositivos de saída. O GDI é responsável por tarefas como desenhar linhas, curvas e fontes, providenciando todo um API (Application Programming Interface – Interface de Programação deInterface Interface de Programação de Aplicações) específico para a execução dessas operações. Gerenciamento de E/S Thin clients: os clientes magros são máquinas com capacidade limitada, com pouco software instalados localmente e se comunicando com um computador centralpor meio do protocolo de rede. Com a internet, os usuários não estão mais dispostos a perder tempo e sofrer riscos de perda de arquivos, dentre outros fatores. Hoje é trivial usarmos os provedores desse serviço na hora que desejamos, de forma remota, de onde estivermos e, por meio de qualquer dispositivo com navegador, acessar a internet. Gerenciamento de E/S Os thin clients trazem a possibilidade de tirar todos os programas do equipamento do usuário e usá-lo somente como tela, com toda a computação sendo realizada pelo servidor O protocolo entre o thin client eservidor. O protocolo entre o thin client e o servidor simplesmente informa à tela como atualizar a RAM de vídeo. Atualmente, agregando-se técnicas de virtualização de desktops e servidores, centralização de aplicações storages ecentralização de aplicações, storages e servidores blades, a adoção de thin clients vem crescendo. Gerenciamento de E/S Thin client Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Na primeira unidade desta disciplina, vimos aspectos do histórico e da evolução do sistema operacional da Microsoft, o Windows, porém, com foco em versões para desktops. Detalhamos também, em outras unidades, aspectos de sistemas baseados em Unix, especialmente o Linux. Visando complementar o estudo do Windows, veremos agora características de versões do Windows voltadas para ambiente de servidores. Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Podemos pautar o início da evolução da linha de servidores do Windows pelo Windows 3.11 for Workgroups. Criado para grupos de trabalho (work groups) por volta de 1993, ele incluiu suporte a P2P e rede de domínios. Foi um dos primeiros a integrar redes e ajudou a elevar o PC a uma parte integral da evolução da computação tipo cliente/servidor. Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Posteriormente, podemos citar a versão Windows NT Server 4.0, com a mesma interface do Windows 95, porém, voltado para servidores. Contou com melhoramento no suporte à rede, tornando mais fácil e seguro o acesso à internet e à intranet das corporações. Uma das evoluções marcantes foi a adoção do sistema de arquivos NTFS! Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Windows 2000 - ele não foi criado apenas para ser um upgrade. Foi criado para substituir o Windows 95, o Windows 98 e o Windows NT Workstation 4.0 em todos os computadores e laptops empresariais (versão professional) enquanto o(versão professional), enquanto o Windows Me seria a versão para uso pessoal (estratégia que não obteve muito sucesso). A versão para servidores - Windows 2000 Server incluiu diversas melhorias emServer - incluiu diversas melhorias em usabilidade, compatibilidade com a internet e suporte à computação móvel. Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Windows Server 2003 - no seu núcleo, está uma versão do Windows XP com algumas funções desligadas para permitir um funcionamento mais estável do sistema. Tal como o Windows 2000, este apresenta o active directory comoeste apresenta o active directory como principal ferramenta para a administração de domínios. É um sistema utilizado estritamente em redes de computadores e ainda um dos mais usados em ambientes corporativosmais usados em ambientes corporativos. Possui algumas variantes: Web Edition / Standard Edition / Enterprise Edition / Datacenter Edition. Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Windows Server 2008 - desenvolvido como sucessor do Windows Server 2003, foi lançado em fevereiro de 2008, trazendo novas funcionalidades, como: suporte a multiprocessamento simétrico; suporte a grandes quantidades de memória e cores de processamento; recursos de balanceamento de carga de rede, clustering.de rede, clustering. possui versões Standard, Enterprise, Datacenter e Web server. Conteúdo complementar – evolução dos servidores Windows Interatividade Dentre as opções, qual não é considerada um componente de saída? a) Gravador de DVD. b) Sistema X-Window. c) Impressorac) Impressora. d) Fita magnética. e) Mouse. ATÉ A PRÓXIMA!
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