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Direito Constitucional II

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Direito Constitucional II
Federalismo: O Federalismo é a denominação feita à relação entre as diversas unidades da Federação, tanto entre si, quanto com o Governo Federal. Trata-se de um sistema político em que municípios, estados e distrito federal, sendo independentes um do outro, formam um todo que valida um governo central e federal, que governa sobre todos os membros acima citados. É a união dos Estados do país para manter a autonomia de cada estado.
Exemplos de federalismo: Um bom exemplo de federalismo são os Estados Unidos da América. Os estados se unem para formar o sistema central, porém possuem autonomia para definir assuntos de diversas naturezas como, por exemplo, criação de leis, definição de políticas públicas, criação e arrecadação de impostos, etc.
O Federalismo no Brasil segue, estruturalmente, o modelo estadunidense. Entretanto, segundo Abrucio[1] , Stepan [2] , e Rui Barbosa, o federalismo brasileiro formou-se por motivos opostos aos que orientaram a formação da federação estadunidense. Enquanto os Estados Unidos criaram-se porque diferentes entidades queriam ser guiadas por uma autoridade política comum, as inclinações federalistas nos Estados Unidos do Brasil tinham por finalidade ganhar autonomia de um Governo Central já estabelecido durante o governo de Dom Pedro II. Ademais, devido à fraqueza das instituições brasileiras nos primeiros anos da República Velha, iniciou-se no país a política do café-com-leite, que acabou por permitir um super crescimento [carece de fontes] de dois estados (São Paulo e Minas Gerais), que por quase quarenta anos se apoderaram do Governo Federal, desvirtuando o próprio conceito defederalismo[carece de fontes], em que todos os membros têm de ser iguais perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Federalismo Centrípeto
O federalismo centrípeto é aquele que se dirige para o centro, ou seja, em que há uma predominância de atribuições para União, uma centralização.
Também criado através de um movimento de fora para dentro, ou seja, por agregação.
Federalismo Centrífugo
 O federalismo centrífugo é aquele que procura se afastar do centro, isto é, permite com que os Estados-Membros tenham maior autonomia financeira, administrativa, política e jurídica. Também criado através de um movimento de dentro para fora. 
Federalismo Simétrico 
No federalismo simétrico se verifica a homogeneidade de cultura e desenvolvimento, assim como da língua, como é o caso dos Estados Unidos. Este tipo de federalismo também seria classificado como federalismo por agregação, onde os Estados independentes ou soberanos resolvem agregar-se entre si, abrindo mão de parcela de sua soberania e formando um novo Estado.
O estado possui um idioma oficial e basicamente a mesma cultura.
Federalismo Assimétrico
O federalismo Assimétrico ocorre nos Estados complexos que convivem com uma diversidade lingüística e étnica de especial complexidade histórica, como ocorre no Canadá onde há convivência de pessoas de cultura e idiomas diferentes. O estado possui mais de um idioma oficial e diversas expressões culturais.
FEDERALISMO
Marcio Lourenço Pereira
Acadêmico do 2º Semestre de Direito
UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso
 1. TERMOS ANÁLAGOS: FEDERALISMO, FEDERAÇÃO E ESTADO FEDERADO.
  Não há o que se falar de federalismo sem se ater às Formas de Estado, classificado pela maioria dos doutrinadores como: Estado Unitário, Estado Federado e Estado Confederado.  Brevemente, pode-se dizer que o conceito deEstado Unitário remete a soberania única adotada por uma nação, seja em sua ordem interna ou externa (Ex. Quando em uma nação existem várias províncias, regiões ou departamentos, mas um só Estado e autoridade máxima na nação). Aqui não existem entes autônomos e consequentemente distribuição de competências. Já o Estado Confederado ou Confederação, diferente do Estado unitário e do Estado Federado, possui uma forma composta de organização política onde em uma nação coexistem várias soberanias (Ex. Quando há a junção de vários Estados, que mediante pacto, tratado ou convenção visam um bem comum entre todos).
Ao federalismo atribui-se o significado de Sistema político que consiste na associação de vários Estados (Unidades Federativas) numa Federação[1]. Como visto anteriormente, é justamente dentro do tema Formas de Estado(forma como o poder político é distribuído dentro de determinado território) que se encontra a Federação. 
      A Federação consiste em uma união perpétua e indissolúvel de Estados autônomos, mas não soberanos, sob a égide de uma Constituição e que, revestidos dessa forma, passam a constituir uma pessoa de direito público internacional[2]. Diferente da maioria dos países europeus, que adotam a Forma de Estado Unitário, o Brasil utiliza a Forma de Estado Federado ou Federação e retrata bem esta forma em sua Carta Magna, já no 1º artigo, “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
A Forma de Estado Federado é caracterizada por ser um modelo dedescentralização política, a partir da repartição constitucional de competênciasentre as entidades federadas autônomas que o integram. O poder político, em vez de permanecer concentrado na entidade central, é dividido entre as diferentes entidades federadas dotadas de autonomia[3]. 
2. HISTÓRICO
A forma federativa de Estado foi criada nos EUA pela Constituição de 1787, para substituir a Confederação surgida em 1776 com a independência das 13 Colônias. As ex-colônias abriram mão de ser Estados soberanos e se uniram num único Estado soberano, dividido em estados federados com autonomia política e administrativa. A Guerra da Secessão (1861-1865) estabeleceu o princípio da indissolubilidade do pacto federativo[4].
3. TIPOS DE FEDERALISMO
            São várias as tipologias concernentes ao federalismo. Em síntese, destacam-se as conceituações abaixo:
a)     Quanto a Formação história ou Surgimento:
  Agregação: Estados independentes deixam de lado sua soberania, agregam-se formando um novo Estado Federado. É o caso dos Estados Unidos.
  Desagregação: Ocorre quando determinado Estado unitário decide se descentralizar. É o caso do Brasil.
b)     Quanto ao modo de separação de atribuições ou repartição de competências:
  Dual: A separação de competências entre os entes federados é rígida e não existe cooperação entre ambos. Os Estados Unidos em seu estágio inicial.
  Cooperativo: Existe uma aproximação entre os entes federados que atuam em conjunto. Como acontece no Brasil
c)      Quanto à concentração do poder:
  Centrípeto: Observa-se o fortalecimento do poder central do Estado em relação aos Estados Membros.
  Centrífugo: Observa-se a preservação dos poderes dos Estados Membros e aquisição de maior autonomia em relação ao Estado.
Os termos, centrípeto e centrifugo, devem ser analisados de forma cautelosa, pois divergem em seu sentido quando utilizado no contexto de origem do federalismo e em sua classificação quanto à tipologia. Acima, observa-se seu sentido quanto às tipologias da federação. No contexto Histórico ou de origem é utilizado, por exemplo, para explicar a formação dosEstados Unidos que decorre de um movimento Centrípeto, de fora para Dentro, quando os Estados soberanos cedem parte de sua soberania e se agregam. No Brasil a formação resultou de um movimento centrífugo, de dentro para fora, um Estado unitário foi descentralizado[5].
d)     Quanto à decorrência de vários fatores ou sistematização da repartição de competências:
  Simétrico: Homogeneidade de fatores culturais e linguísticos dentre outros. Ex. No Brasilo MPF é espelho para o MPE.
  Assimétrico: Heterogeneidade ou diversidade de fatores culturais e linguísticos dentre outros.
e)     Quanto ao federalismo orgânico: O Estado é visto como organismo onde se busca a manutenção do todo em detrimento da parte. Os estados membros só têm a perder nessa relação em que são apenas reflexos do poder central.
f)      Quanto ao Federalismo de integração: Observa-se a supremacia do Governo central sobre os entes federativos (quebrando a autonomia entre si). Aqui o modelo federativo é atenuado.
g)     Quanto ao federalismo de equilíbrio: A ideia que se tem é a de entes federativos mantendo-se em harmonia, fortalecendo as instituições.
h)     Quanto ao federalismo de segundo grau: No Estado brasileiro temos uma ordem central, ordem regional e ordem local, representadas respectivamente por União, Estados e Municípios (Tríplice Estrutura do Estado - contrário do modelo norte americano que reconhece somente a união e os estados membros). O Município, ao se organizar, deve observar a Constituição Federal e a Constituição do seu respectivo Estado.
3. CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO
  Descentralização Política (Autonomia entre Entes Federados);
  Repartição de Competências (Autonomia e Equilíbrio entre Entes Federativos);
  Constituição rígida como base jurídica (Garante distribuição de competências);
  Inexistência do direito de secessão (Princípio da indissolubilidade do vínculo federativo);
  Soberania do Estado federal (A soberania é característica de todo país);
  Intervenção (Em situações de crise garante o equilíbrio federativo);
  Auto-organização dos Estados-membros (Constituições estaduais);
  Órgão representativo dos Estados-membros (Senado);
  Guardar a Constituição (STF);
  Repartição de receitas (Equilíbrio entre Entes Federativos).
TABELA 1: DIFERENÇAS ENTRE FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO.
	FEDERAÇÃO
	CONFEDERAÇÃO
	Constituição
	Tratado
	Autonomia
	Soberania
	Indissolubilidade (vedada a secessão)
	Dissolubilidade (direito de secessão)[6]

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