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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 1 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Aula 11: Pessoal, vamos agora continuar o estudo do Poder Judiciário, mas vendo cada uma das justiças, ok?! É aquela aula que você deve estudar APÓS o edital, pois geralmente não tudo isso aqui que vai cair no concurso. Ex. Concurso para TRE – Justiça Eleitoral; Concurso para TRT – Justiça do Trabalho... E assim vai. Justiça Federal: Órgãos da Justiça Federal: Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os Juízes Federais. Composição do TRF Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; (Quinto constitucional) II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente. 1. (ESAF/MPU/2004) Os Tribunais Regionais Federais são compostos por juízes recrutados, obrigatoriamente, na respectiva região. Comentários: Segundo o art. 107 da Constituição, esse recrutamento ocorrerá "quando possível", e não obrigatoriamente. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 2 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Funcionamento e Jurisdição: § 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede. § 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela EC 45/04) § 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluída pela EC 45/04) Os §§ 2º e 3º trazem disposições presentes também para os TRT e TJ, para facilitar o acesso ao Judiciário. 2. (CESPE/Analista Processual - MPU/2010) Os tribunais regionais federais podem funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras regionais, como forma de assegurar a plenitude do acesso à justiça. Comentários: Perfeita literalidade do art. 107, parágrafo 3º. A CF assegura não só aos Tribunais Regionais Federais, mas também aos TJ e TRT que possam funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Gabarito: Correto. Competências dos TRF: O TRF é um tribunal e, como tal, possui dois tipos de competências: a originária e a recursal. Vamos analisar cada uma delas: Competência originária dos TRF – Julgamento de autoridades: Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 3 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br É aquela regra básica, cada juiz é julgado pela “autoridade superior”: Juiz estadual Æ Julgado pelo TJ / Juiz Federal (inclusive juiz do trabalho e militar) Æ Julgado pelo TRF / Juiz ou Desembargador de Tribunal Æ Julgado pelo STJ... e assim por diante. O TRF também julga os membros do MPU (Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e Ministério Público do DF e Territórios), desde que não oficiem perante tribunais, pois neste caso, deverão ser julgados pelo STJ que é autoridade “acima” e não autoridade do trato diário dessas autoridades. Então, coligindo as disposições, temos: Regra: • Membros do MP Estadual - Julgados pelo TJ. • Membros do MP da União - Julgados pelo TRF. Exceção: • Se os membros do MP da União oficiarem perante os tribunais serão julgados pelo STJ. Não é simples??? O membro do MP trabalha diariamente junto ao Poder Judiciário, é uma “função essencial à justiça”, logo, ele não pode ser julgado por aqueles juízes que estão com ele no “dia-dia”, será julgado pela autoridade imediatamente superior – O TJ se for estadual / o TRF se for MPU / STJ se estiverem oficiando perante tribunais. Lembre-se ainda que se ressalvam do julgamento do TRF aqueles crimes sujeitos à jurisdição eleitoral (é aquela regra da especificidade, a justiça especial acaba prevalecendo sobre a comum). Isso não quer dizer “ressalvados os juízes eleitorais” (que são na verdade juízes de direito “comuns” que estão exercendo cargo na justiça eleitoral), estamos falando aqui dos “crimes eleitorais” e etc. 3. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar eventual prática de crime contra a ordem tributária. Desta forma, compete ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios julgar o habeas corpus a ser impetrado por Francisco visando trancar o referido procedimento. Comentários: Neste caso será competente o TRF da 1ª região, já que o MPDFT faz parte do MPU. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 4 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 4. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar eventual prática de crime contra a ordem tributária. Eventual crime de abuso de autoridade praticado por Paulo será processado e julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Comentários: É a competência atribuída pela Constituição em seu art. 108, I, a. Gabarito: Correto. Competência originária dos TRF – revisões criminais e ações rescisórias: b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; Sabemos que cada tribunal julga a ação rescisória e revisões criminais de seus julgados, os tribunais de segundo grau também são os responsáveis por julgar as ações rescisórias das decisões proferidas pelos juízes de primeiro grau. Dessa forma, o TRF julga as ações rescisórias referentes aos julgados dos juízes federais, e no caso dos julgados de juízes de direito, a competência será do TJ. c) os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal; O STF também reconhece ao TRF a competência para julgar o habeas corpus contra ato ilegal de promotor de justiça do MPU que esteja atuando junto à justiça federal de primeiro grau1. Bem como ao TJ o habeas corpus contra ato ilegal de promotor de justiça do MP dos Estados que estejam atuando junto à justiça estadual de primeiro grau. 5. (CESPE/AJAJ-STF/2008) Habeas corpus impetrado contra promotor de justiça do DF e territórios deve ser julgado no TRF da 1.ª Região. Comentários: Como o MPDFT faz parte do MPU e não MPE, os remédios constitucionais contra os atos de promotores a ele vinculados, serão julgados pelo TRF 1ª região. Este é o posicionamentodo STF. Gabarito: Correto. 1 STF – RE 377.356/SP – Rel. Min. Cezar Peluso – 07/10/2008. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 5 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Competência originária dos TRF – Conflito de competência: e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; Competência RECURSAL dos TRF: II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 6. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Prevê expressamente a Constituição Federal que compete aos Tribunais Regionais Federais: a) julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente ou domiciliada no país. b) processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do Trabalho. c) julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal. d) processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal. e) julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. Comentários: Letra A - Tá errado! Litígio com Estado estrangeiro ou Organismo internacional ter dois caminhos diferentes: • Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território - Julgado pelo STF • Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. Logo, a competência é do Juiz Federal, não do TRF. Letra B - Errado, os crimes excluídos são apenas os eleitorais, os crimes militares e do trabalho são incluídos (CF, art. 108, I, a). Letra C - Errado, segundo o art. 108, I, d o TRF só julgará habeas corpus quando o coator for juiz federal. Não tem essa de "quando o coator for órgão fracionário do próprio TRF" (órgão fracionário é aquele órgão que não é o pleno, ou seja, são as diversas turmas, CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 6 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br câmaras e etc. onde se dividem os juízes no "dia-a-dia"). No caso de uma coação feita por um órgão do TRF, ainda que fracionário, o habeas corpus será julgado pelo STJ (CF, art. 105, I, c). Letra D - Errado. Segundo o art. 108, I "e", os TRF vão julgar somente os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal. Letra E - Está correta, é o gabarito, isso tá lá no 108, II. Existem alguns lugares onde não há juízes federais, então vão ser chamados alguns juízes estaduais para atuar na competência da justiça federal. Este juiz estadual atuando em competência federal vai ficar sujeito ao TRF respectivo, cabendo, assim, a este TRF julgar os recursos contra os julgamentos deste juiz estadual em exercício de competência federal. Gabarito: Letra E. Competências dos Juízes Federais – Causas envolvendo a União ou entidade federal: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Organizando: A competência será do Juiz Federal quando for parte: • A União; • Entidade autárquica federal; ou • Empresa pública federal. Exceto se forem causas: • de falência • de acidentes de trabalho; • sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Atenção aos parágrafos: § 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. § 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 7 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no DF. Ou seja, como a circunscrição do poder da União é todo o território nacional, dá-se prevalência à outra parte da ação para fins de definição do foro de julgamento, criando-se certa facilidade para a esta parte. § 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. § 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Esses dois parágrafos são muito importantes, eles definem o seguinte: Em regra, as causas federais devem ser julgadas pela justiça federal, em foro competente para tal. Porém, admite-se que o julgamento do processo se dê na justiça estadual, caso a comarca não seja sede de vara federal. Isso é permitido em duas hipóteses: • Causas envolvendo instituição de previdência social; ou • Outros casos que a lei perimitr. Interessante é verificar que, segundo o §4º, não está ocorrendo um deslocamento da competência federal para a estadual. Está apenas havendo um caso de juízes estaduais fazendo o trabalho de juízes federais (diríamos, um “empréstimo” de juízes). O recurso que venha a ocorrer da decisão do juiz estadual deverá seguir o rito normal da justiça federal, sendo direcionado ao TRF e não ao TJ. 7. (ESAF/ANA/2009) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou ainda, no Distrito Federal, mas as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. Comentários: É a previsão contida no art. 109 §§1º e 2º. Gabarito: Correto. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 8 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 8. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) As demandas de falência em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal sejam interessadas devem ser processadas e julgadas pelos juízes federais. Comentários: Baseado no disposto do art. 109, I, temos que está na competência dos juízes federais as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes. Porém, não se inclui nesta competência as causas de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. Gabarito: Errado. 9. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Caberá recurso de apelação endereçado ao respectivo tribunal de justiça contra sentença proferida por juiz de direito, mesmo quando este atua no exercício de competência da justiça federal. Comentários: O juiz de direito pode exercer a competência de um juiz federal, nos termos da Constituição, art. 109 §3º, quando a comarca da ação não for sede de vara do juízo federal e estas ações se tratarem de causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado ou outros casos em que a lei permita Nestes casos, em que um juiz de direito estiver exercendo a competência de um juiz federal,o recurso será feito ao TRF e não ao TJ (CF, art. 109, §4º). Gabarito: Errado. 10. (ESAF/ANA/2009) Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, hipótese em que o recurso cabível também será para o tribunal estadual da área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Comentários: Estava tudo correto como previa o art. 109 §3º da CF, até que o enunciado mencionou: "hipótese em que o recurso cabível também será para o tribunal estadual da área de jurisdição do juiz de primeiro grau". O art. 109 §4º dispõe que na hipótese do enunciado, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 9 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 11. (ESAF/MPU/2004) Compete ao Tribunal Regional Federal julgar os recursos contra as decisões dos juízes estaduais prolatadas em causas em que for parte instituição de previdência social federal. Comentários: Segundo o art. 109, §§3º e 4º, as causas em que forem parte instituição de previdência social (ou outras causas que a lei permitir), serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal. Ocorrida esta hipótese, um eventual recurso será cabível sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Gabarito: Correto. Competências dos Juízes Federais – Situações de relevância internacional: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; Não custa nada lembrar: • Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território – Julgado originariamente pelo STF; • Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A - as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela EC 45/04). CF, art. 109, § 5º → Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 10 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Essa redação costuma ser explorada em concursos, devido à sua relevância. Ela quer dizer o seguinte: caso um processo esteja correndo fora da justiça federal e nele for verificada uma grave violação de direitos humanos, o PGR poderá pedir ao STJ (instância superior que “harmoniza” a justiça estadual e federal) que haja um deslocamento da competência do julgamento para à justiça federal, pois assim, eles terão mais condições de assegurar que tratados internacionais não sejam descumpridos. 12. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de alteração do texto constitucional promulgado em 1988, as causas relativas a violações de direitos humanos passaram a ser de competência da Justiça Federal. Comentários: O enunciado se refere à EC 45/04, que trouxe a possibilidade de o PGR deslocar o processo referente a direitos humanos para a justiça federal. A questão está errada, pois, a competência só ocorre se houver pedido do PGR ao STJ. Assim dispõe a Constituição: Art. 109 V-A. Aos Juízes federais compete julgar as causas relativas a direitos humanos, deslocados a pedido do PGR. (§ 5º) ÆNas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Gabarito: Errado. Competências dos Juízes Federais – Julgamentos de crimes e infrações penais: IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; O crime político (não confunda com crime “eleitoral”, que é competência da justiça eleitoral) deve ser julgado pelos juízes federais. Em caso de recurso contra a decisão proferida no juízo federal, o julgamento será feito no STF, por meio de recurso ordinário. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 11 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Atenção ao fato de os juízes federais não julgarem “contravenções”, que são aquelas infrações de baixa gravidade (conforme definido em lei). VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; Não confunda: STF – Súmula nº 736 → Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 13. (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) De acordo com a CF, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvadas as competências da justiça militar e da justiça eleitoral. Comentários: A questão uso a perfeita literalidade encontrada no art. 109, IV da Constituição que diz competir aos juízes federais o processo e julgamentos dos crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral. Gabarito: Correto. 14. (CESPE/STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. Comentários: CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 12 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Essa é uma causa que será da competência dos Juízes federais (CF, art. 109, VI). Muita atenção à palavra crime!!! Não confunda: STF – Súmula nº 736 → Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. Gabarito: Errado. 15. (CESPE/PGE-AL/2008) A justiça estadual é competente para julgar denunciados pela suposta prática do crime de roubo qualificado ocorrido no interior de aeronave que se encontreem solo. Comentários: Embora seja uma questão “jurisprudencial”, a Constituição em seu art. 109 dispõe no inciso IX de forma clara que os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves serão de competência da Justiça Federal, ressalvada a competência da Justiça Militar. Gabarito: Errado. Competências dos Juízes Federais – Remédios constitucionais. VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; No julgamento de habeas corpus percebemos que a Constituição deixou uma competência residual para os juízes federais. Além de julgar os habeas corpus referentes àqueles processos da sua competência criminal (CF, art. 109, IV, V, VI, IX, X), caberá ainda aos juízes federais julgar o habeas corpus contra atos de autoridades que não estejam sob a jurisdição de outro órgão do Poder Judiciário. Competências dos Juízes Federais – direitos indigenas. XI - a disputa sobre direitos indígenas. A Constituição de 1988 deixou os interesses indigenas sob os cuidados da esfera federal, assim, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da União, e nada mais lógico que as CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 13 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br disputas sob seus direitos também ficassem a cargo da justiça federal. 16. (ESAF/MPU/2004) É competência dos Tribunais Regionais Federais processar e julgar originariamente a disputa sobre direitos indígenas. Comentários: A competência originária será do juiz federal e não do tribunal (CF, art. 109, XI). Gabarito: Errado. 17. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) Dentre outras, NÃO é competência dos juízes federais, processar e julgar a) contravenções penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. b) causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País. c) mandado de segurança e habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados casos de competência dos tribunais federais. d) disputa sobre direitos indígenas. e) causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização. Comentários: Letra A – Errado. A questão é maldosa, pois o art. 109 IV da Constituição atribui competência para que os juízes federais processem e julguem as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções. Letra B – Correto. CF, art. 109, II. Lembrando que: • Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território – Julgado originariamente pelo STF; • Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. Letra C – Correto. CF, art. 109, VIII. Letra D - Correto. CF, art. 109, XI. Letra E – Correto. CF, art. 109, X. Gabarito: Letra A. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 14 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Seções judiciárias e justiça federal nos territórios federais Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei. Lembrando que (CF, art. 33 § 3º), nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes (...) haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância. Justiça do Trabalho: Órgãos da Justiça do Trabalho: Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juizes do Trabalho. (Redação dada pela EC 24/99. Antes este inciso previa as "Juntas de Conciliação de Julgamento) TST- Composição: Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. A formação do TST é muito simples: • São 27 membros (lembrar daquela famosa dica dos concurseiros: Trinta Sem Três). • Idade no momento da nomeação entre 35 e 65 anos – Os tribunais superiores devem ser constituídos de membros sábios, e a idade da sabedoria para a Constituição é 35 anos, CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 15 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br só com ela poderá ser Senador, Presidente da República, Ministro do STF, STJ, TST... Os 65 anos de limite é para que se tenha pelo menos 5 anos até a aposentadoria compulsória (70 anos). Lembrando que essas são idades no momento da nomeação, sendo errado falar que não haverá membro com mais de 65 anos no TST. • Devem ser compostos pelo quinto constitucional (CF, art. 94) + restante indicado pelo próprio TST entre magistrados do trabalho dos TRT´s – lembrando que no quinto constitucional, os membros do MP devem ser oriundos do Ministério Público do Trabalho. Competências do TST § 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. Não foi estabelecida expressamente pela Constituição que deixou o tema sob uma reserva legal. Porém, algumas de suas competências podem ser extraídas do art. 114, que estabeleceu determinações para a justiça do trabalho em geral. Órgãos que funcionam junto ao TST Da mesma forma que o STJ possui órgãos vinculados (ENFAM e CJF) para cuidar de certas coisas na justiça federal, o TST também terá órgãos equivalentes para cuidar da justiça do trabalho: A ENAMAT e o CSJT: § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 16 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Varas do Trabalho Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. Da mesma forma que a lei pode permitir que juízes estaduais façam as vezes de juízes federais nos locais onde não houver órgãos da justiça federal (CF, art. 109 §3º), isso também pode ocorrer para a justiça do trabalho. Lembrando que não ocorre deslocamento de competência,devendo o eventual recurso seguir o rito normal para o TRT, pois o processo continua no âmbito da Justiça do Trabalho. 18. (ESAF/ENAP/2006) A criação de varas da Justiça do Trabalho far-se-á por lei, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, sendo, o recurso da decisão, nesse caso, encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado ao qual estiver subordinado o juiz. Comentários: O recurso será ao TRT, pois não há deslocamento do processo para a justiça estadual, apenas a atribuição para juízes estaduais de funções trabalhistas (CF art. 112). Gabarito: Errado. I - Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) A ela caberá, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II - Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) A ele caberá exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão caráter vinculante. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 17 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Prerrogativas da Justiça do Trabalho Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. Competência da Justiça do Trabalho Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; O art. 102, I, o dispõe sobre competência do STF de julgar conflito STJ x TST; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; Art. 195, I, a e II - São as contribuições sociais previdenciárias, ou seja, as contribuições pagas pelo empregador sobre a folha de salários e as pagas pelos trabalhadores. São as contribuições que possuem como destino exclusivo o pagamente de benefícios do Regime Geral de Previdência - art. 167, XI. IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. STF – Súmula nº 736 → Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 18 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Lembrando também que os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados pelos Juízes Federais. 19. (CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009) O Tribunal Superior do Trabalho tem competência para julgar mandados de segurança e habeas corpus, desde que os atos questionados envolvam matéria sujeita a sua jurisdição. Comentários: É o disposto no art. 114, IV, da CF. Gabarito: Correto. 20. (CESPE/TRT-17ª/2009) Conforme entendimento do STF, compete à justiça do trabalho apreciar litígios instaurados contra entidades de previdência privada e relativos à complementação de aposentadoria, pensão ou de outros benefícios previdenciários, desde que a controvérsia jurídica resulte de obrigação oriunda de contrato de trabalho. Comentários: A jurisprudência do STF é no sentido de que, se a obrigação for oriunda do contrato de trabalho, a justiça do trabalho será a competente para apreciar os litígios instaurados contra entidades de previdência privada, nos quais se pleiteiam à compensação de benefícios previdenciários. Já se a obrigação não for decorrente do contrato de trabalho, a competente será a justiça comum. Gabarito: Correto. 21. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados por um juiz do trabalho. Comentários: A Constituição expressamente dispõe em seu art. 109, VI que os crimes contra a organização do trabalho devam ser julgados pelos juízes federais. Gabarito: Errado. 22. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Os membros dos TRTs são julgados originariamente, por crime comum e de responsabilidade, pelo TST. Comentários: A competência para tal julgamento será do STJ, nos termos do art. 105, I, a da Constituição. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 19 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Gabarito: Errado. 23. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Segundo a CF, compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Comentários: A questão exigia a literalidade da Constituição em seu art. 114, VII que atribui competência à justiça do trabalho para o processo e julgamento das ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Gabarito: Correto. 24. (CESPE/AJAA-STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. Comentários: No caso destes crimes, a competência será da justiça federal, por expressa disposição constitucional encontrada no art. 109, VI. Gabarito: Errado. 25. (ESAF/TCU/2006) É de competência da Justiça do Trabalho, em razão de emenda constitucional, processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho entre o Poder Público e os servidores que estejam a ele vinculados por típica relação de caráter jurídico- administrativo. Comentários: A relação entre o poder público e os seus “servidores” não se trata de relação de trabalho, e sim, como diz a questão, em vínculo jurídico- administrativo. O caso apresentado pelo art. 114, I da Constituição se refere aos empregados públicos regidos pela CLT. Gabarito: Errado. 26. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Mesmo decorrentes da relação de trabalho, as ações de indenização por dano moral não se inserem na competência da Justiça do Trabalho, sendo processadas e julgadas na Justiça Comum. Comentários: CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 20 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Segundo a Constituição em seu art. 114, VI: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. Gabarito: Errado. Negociação Coletiva de Trabalho: Os §§ 1º e 2º do art. 114 trazem uma regra muito importante e deve ser decorada por todos aqueles que venham fazer concursos que cobrem o tem “justiça do trabalho” em seu edital: Glossário: Dissídio → Denominação genérica das divergências surgidas nas relações entre empregados e empregadores e submetidas à Justiça do Trabalho. Pode ser: • dissídio coletivo – controvérsia entre empregados e empregadores. A instauração de processo de dissídio coletivoé prerrogativa de entidade sindical – Sindicatos, Federações e Confederações; • dissídio Individual – reclamação trabalhista resultante de controvérsia relativa ao contrato individual de trabalho. É ajuizada numa Vara do Trabalho pelo empregado ou pelo empregador (caso raro), pessoalmente ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe. Segundo o STF, não é obrigatória a assistência de advogado (ADIN nº 1.127). Os dissídios coletivos serão julgados pelo TRT ou TST de acordo com a abrangência territorial do conflito. Frustrada a negociação coletiva As partes poderão eleger árbitros. Se qualquer das partes se recusarem à negociação coletiva ou à arbitragem. É facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 21 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br CLT: Negociação coletiva – Pode ser: convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; • Convenção coletiva de Trabalho → É o acordo de caráter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações às relações individuais de trabalho. As categorias inorganizadas poderão celebrar convenção coletiva através das Federações respectivas e, na falta destas, através das Confederações. • Acordo Coletivo de Trabalho → É faculdade dos sindicatos representativos de categorias profissionais celebrarem acordos coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho. 27. (ESAF/CGU/2006) Em razão e alteração do texto constitucional, recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito sem vinculação com as disposições convencionadas anteriormente. Comentários: O art. 114 §2º da Constituição estabelece que, neste caso, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. Gabarito: Errado. Greve em atividade essencial: § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 28. (ESAF/TCU/2006) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 22 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Comentários: É a literalidade do disposto no art. 114 §3º da Constituição. Gabarito: Correto. Composição do TRT Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente. Veja que a composição do TRT é bem similar a do TST, sendo parte de seus membros escolhidos pelo quinto constitucional e o restante através de magistrados do trabalho. Estes, no entanto, não serão escolhidos por indicação do tribunal, mas sim por promoção, onde ocorre a regra geral de alternância entre antiguidade e merecimento, conforme também trata o art. 93, II. Há ainda 2 diferenças importantes: • O total de membros é sete – que é a regra geral dos tribunais de segundo grau; • A idade mínima é de 30 anos – pois seus membros não precisam ter alcançado a “idade da sabedoria” (35 anos), mas a “quase sabedoria” (30 anos). Funcionamento do TRT e Varas do Trabalho § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. § 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Os §§ 1º e 2º trazem uma disposição presente também para os TRF e TJ, para facilitar o acesso ao Judiciário. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 23 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Justiça Eleitoral: São órgãos da Justiça Eleitoral (CF, art. 118): I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais. Veja que embora as juntas eleitorais não apareçam como órgãos do Judiciário, lá no art. 92, elas o são, já que estão elencadas no 118 como órgãos da Justiça Eleitoral, logo, são órgãos do Judiciário. TSE: Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Vamos esquematizar: - mediante eleição, pelo voto secreto: • 3 juízes dentre os Ministros do STF; • 2 juízes dentre os Ministros do STJ; - Por nomeação do Presidente da República: • 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. Destes, o TSE elegerá 1 para presidente e outro para vice‐ presidente. Destes, o TSE elegerá 1 para Corregedor Eleitoral. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 24 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 29. (FCC/Analista - TRE - PI/2009) Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto, sendo, a) dois juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais. b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. c) três juízes dentre os membros do Ministério Público Federal. d) três juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais. e) quatro juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. Comentários: Essa é uma questão direta sobre composição do tribunal. Quem for fazer concurso para Tribunais, essa composição deve estar completamente decorada Gabarito: Letra B. 30. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentreos Ministros do Supremo Tribunal Federal. b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. Comentários: Letra A - Errado. O Corregedor é Ministro do STJ, os Ministros do STF serão escolhidos para Presidente e Vice-Presidente. Letra B - Errado. O Corregedor será Ministro do STJ. Letra C e E - Errado. A composição do TSE é de sete membros: STF (somos time de futebol) 11 STJ (são três juntos) No mínimo, 33 TST (trinta sem três) 27 CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 25 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br STM (são todas moças - 15 anos) 15 TSE No mínimo 7 TRE 7 TRT No mínimo 7 TRF No mínimo 7 Veja que todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 (no mínimo). Obs. Segundo a doutrina, o número de membros do TRE, pode ser superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como apenas 7, e o CESPE, recentemente, em 2010, considerou que este número deva ser taxativamente 7. Letra D - Agora sim. Gabarito: Letra D. 31. (CESPE/TRE-BA/2010) O TSE deve ser composto, no mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os ministros do STF, dois juízes entre os ministros do STJ e, por nomeação do presidente da República, dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. Comentários: Exatamente o que preceitua o art. 119 da Constituição. Gabarito: Correto. TRE, Juízes de Direito e Juntas Eleitorais Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 26 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. Assim, para os TREs a formação ocorre do seguinte modo: - o TJ escolhe mediante eleição, pelo voto secreto: • 2 juízes dentre os desembargadores do TJ; • 2 juízes dentre juízes de direito; - o TRF escolhe: • 1 juiz do TRF com sede na Capital do Estado/DF, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo; - o TJ indica e o Presidente da República nomeia: • 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. 32. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Fazem parte da composição dos Tribunais Regionais Eleitorais dois juizes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e voto secreto pelo Tribunal de Justiça. Comentários: Exatamente o que dispõe o art. 120 §1º, "a" da Constituição. Gabarito: Correto. 33. (CESPE/ Analista Judiciário TRE-AP/2008) Os tribunais regionais eleitorais devem ser compostos por 7 membros, entre os quais, dois devem ser da carreira dos advogados e nomeados pelo presidente da República, após indicação do respectivo conselho regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Comentários: Quem indica os 2 advogados no caso do TRE é o TJ respectivo e no caso do TSE, será o STF, nunca será a OAB. Gabarito: Errado. Destes, o TRE elegerá 1 para presidente e outro para vice‐ presidente. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 27 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 34. (CESPE/TRE-GO/2009) Haverá apenas um TRE na capital de cada estado e no Distrito Federal. Comentários: Esse item explora o conhecimento do art. 120 da Constituição Federal. Gabarito: Correto. 35. (CESPE/TRE-GO/2009) É inconstitucional a previsão legislativa de que a eleição de juízes para compor os TREs se faça mediante eleição por voto secreto dos tribunais de justiça dos estados, tendo em vista o princípio da publicidade. Comentários: Existe no art.120 a disposição que legitima o uso do voto secreto para a escolha dos desembargadores que ocuparão o TRE, não podemos falar em inconstitucionalidade deste artigo, já que é uma norma originária da Constituição. Gabarito: Errado. 36. (CESPE/TRE-GO /2009) A presidência e a vice-presidência dos TREs devem recair sempre sobre os membros desembargadores. Comentários: É o disposto no art. 120 § 2º: O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. Gabarito: Correto. 37. (CESPE/TRE-GO/2009) Os membros dos TREs oriundos de nomeação, pelo presidente da República, serão escolhidos entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo respectivo tribunal de justiça. Comentários: Existem advogados compondo tanto o TRE quanto o TSE, em ambos, serão escolhidos 2 escolhidos dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. Em ambos, ainda, serão nomeados pelo Presidente da República, diferencia-se que no caso do TSE a indicação dos 6 se faz pelo STF, e no TRE pelo TJ - art. 120, §1, III CF. Gabarito: Correto. Organização e competências CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 28 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. § 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. De acordo com o Código Eleitoral, art. 36, as juntas eleitorais serão formadas por 1 Juiz de direito que será o presidente, mais 2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade. Perceba que gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis inclusive esses cidadãos integrantes das juntas eleitorais no exercício de suas funções. 38. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos Tribunais, dos Juízes de Direito e das Juntas Eleitorais. Comentários: A lei complementar é a lei escolhida pela Constituição para tratar de assuntos "organizatórios". É necessário lei complementar para organizar as competências dos órgãos eleitorais, também para estabelecer o "estatuto da magistratura", o "estatuto do Ministério Público" e diversas outras. Gabarito: Correto. 39. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Os membros dos Tribunais, os Juízes de Direito e os integrantes das Juntas Eleitorais, no exercíciode suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão removíveis. Comentários: O correto seria dizer que gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis (CF, art. 121 §1º). Gabarito: Errado. Serviço na justiça eleitoral: § 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 29 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Aplica-se tanto ao TRE quanto ao TSE. 40. (FCC/Técnico - TRE-AL/2010) No tocante aos Tribunais Regionais Eleitorais é correto afirmar que: a) os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por três anos, no mínimo, e nunca por mais de três triênios consecutivos. b) elegerão seus Presidentes e Vices-Presidentes dentre os representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal e da Ordem dos Advogados. c) lei ordinária disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. d) os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias, mas serão removíveis. e) também são compostos por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. Comentários: Letra A - Errado. Nos termos do art. 121 §2º, o correto seria no mínimo 2 anos, e no máximo 2 biênios. Letra B - Errado. Eles escolheram o Presidente entre os desembargadores do TJ. Letra C - Errado. Será uma lei complementar que terá essa função. Letra D - Errado. O correto seria dizer que gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis (CF, art. 121 §1º). Letra E - Correto. Gabarito: Letra E. Decisões do TSE: § 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança. 2 anos ‐ mínimo 4 anos – máximo para permanecer de forma consecutiva CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 30 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Decisões dos TRE: § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção. Estes recursos serão ao TSE, e, segundo o Código Eleitoral, os dois primeiros casos acima ensejarão recurso especial e os demais ensejarão recurso ordinário. Perceba que quando falamos em recurso especial estamos sempre falando de divergências a disposições legais. 41. (FCC/ TRE-PE/2011) São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as a) denegatórias de habeas data. b) denegatórias de mandado de injunção. c) denegatórias de mandado de segurança. d) que reformem decisão do Tribunal Regional Eleitoral em ação de cassação de mandato. e) que mantêm decisão do Tribunal Regional Eleitoral em ação de cassação de mandato. Comentários: De acordo com o art. 121 §§3º e 4º, vemos que o gabarito seria a letra C! 42. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Em regra, são recorríveis todas as decisões do Tribunal Superior Eleitoral. Comentários: A regra é não serem recorríveis, a exceção se faz quando for uma decisão que esteja negando o seguimento de um habeas corpus ou mandado de segurança, quando então caberá recurso ao STF. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 31 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Gabarito: Errado. 43. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais caberá recurso quando anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais. Comentários: Embora a regra seja a irrecorribilidade das decisões dos TRE´s, neste caso caberá recurso ao TSE, por expressa permissão do art. 121 §4º, IV da Constituição Federal. Gabarito: Correto. 44. (CESPE/TRE-MA/2009) Não caberá recurso da decisão do TRE que conceder habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção. Comentários: Questão maldosa. O recurso só caberá da decisão que denegar o remédio constitucional. Não caberá recurso se o remédio for concedido. É o que dispõe o art. 121 §4º, V da Constituição. Gabarito: Correto. 45. (ESAF/MPU/2003) Das decisões do TSE não cabe recurso para qualquer outro Tribunal, salvo recurso extraordinário para o STF, nas hipóteses de contrariedade à Constituição, e recurso ordinário para aquela Suprema Corte de decisões denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. Comentários: A banca se baseou no art. 121 §3º - segundo o qual, são irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem a Constituição (caso de recurso extraordinário) e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança (caso de recurso ordinário). Gabarito: Correto. Justiça Militar: Órgãos da Justiça Militar: CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 32 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Art. 122. São órgãos da Justiça Militar: I - o Superior Tribunal Militar; II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. Superior Tribunal Militar Número de membros = 15. • 3 dentre oficiais-generais da Marinha; • 4 dentre oficiais-generais do Exército; • 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica; • 5 dentre civis. OBS - Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo: - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. Os membros do STM serão vitalícios e a sua nomeação será feita pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal. Lembramos que a Constituição não exigiu a maioria absoluta para a aprovação dos nomes, bastando então maioria simples, nos termos do art. 47 da CF. Competências e organização da Justiça Militar Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. OBS - Vemos aqui que a justiça militar não precisa de lei complementar para se organizar, basta uma simples lei ordinária. É uma exceção, já que a lei complementar será necessária para organizar os Tribunais Estaduais, Tribunais Eleitorais, o Ministério Público, as Defensorias Públicas e etc... 46. (CESPE/AJEM-STM/2011) Compete à justiça militar processar e julgar os crimes militares definidos no texto Todos da ativa e do posto mais elevado da CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 33 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br constitucional, cabendo à lei complementar disporsobre a organização e o funcionamento dos tribunais militares. Comentários: A questão nos traz dois erros. O primeiro erro é que segundo a Constituição, em seu art. 124, à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei, e não no texto constitucional. A Constituição, em si, não define o que são crimes militares. O outro erro é no fato de que a organização de justiça militar é uma exceção à regra da necessidade de lei complementar. A Constituição exige lei complementar para definir vários estatutos (Magistratura, Ministério Público, atribuições do Vice-Presidente da República...), porém, para a Justiça Militar expôs: a lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. Gabarito: Errado. Justiça Estadual: Organização e Competência da Justiça Estadual Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Segundo este parágrafo, a Constituição Estadual não poderá relacionar um único órgão como legitimado para propor a ADI estadual, assim como temos vários legitimados para propor a ADI federal segundo o art. 103 da Constituição. Justiça Militar estadual § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. Veja que também precisa de simples lei ordinária. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 34 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. 47. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) De acordo com a CF, lei estadual pode criar a justiça militar estadual, mediante iniciativa parlamentar. Comentários: Pois segundo a Constituição em seu art.125 §3º será mediante proposta do Tribunal de Justiça. Gabarito: Errado. Funcionamento descentralizado do TJ e Justiça itinerante: § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Essas são disposições presentes também para os TRF e TRT, para facilitar o acesso ao Judiciário. Varas especializadas para questões agrárias Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias. Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 35 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br Prooonto pessoal... fim do nosso querido “Poder Judiciário”. Grande Abraço e Excelentes Estudos. Vítor Cruz LISTA DAS QUESTÕES DA AULA: 1. (ESAF/MPU/2004) Os Tribunais Regionais Federais são compostos por juízes recrutados, obrigatoriamente, na respectiva região. 2. (CESPE/Analista Processual - MPU/2010) Os tribunais regionais federais podem funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras regionais, como forma de assegurar a plenitude do acesso à justiça. 3. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar eventual prática de crime contra a ordem tributária. Desta forma, compete ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios julgar o habeas corpus a ser impetrado por Francisco visando trancar o referido procedimento. 4. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar eventual prática de crime contra a ordem tributária. Eventual crime de abuso de autoridade praticado por Paulo será processado e julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. 5. (CESPE/AJAJ-STF/2008) Habeas corpus impetrado contra promotor de justiça do DF e territórios deve ser julgado no TRF da 1.ª Região. 6. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Prevê expressamente a Constituição Federal que compete aos Tribunais Regionais Federais: CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 36 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br a) julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente ou domiciliada no país. b) processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do Trabalho. c) julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal. d) processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal. e) julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 7. (ESAF/ANA/2009) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou ainda, no Distrito Federal, mas as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. 8. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) As demandas de falência em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal sejam interessadas devem ser processadas e julgadas pelos juízes federais. 9. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Caberá recurso de apelação endereçado ao respectivo tribunal de justiça contra sentença proferida por juiz de direito, mesmo quando este atua no exercício de competência da justiça federal. 10. (ESAF/ANA/2009) Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, hipótese em que o recurso cabível também será para o tribunal estadual da área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 11. (ESAF/MPU/2004) Compete ao Tribunal Regional Federal julgaros recursos contra as decisões dos juízes estaduais prolatadas em causas em que for parte instituição de previdência social federal. 12. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de alteração do texto constitucional promulgado em 1988, as causas relativas a violações de direitos humanos passaram a ser de competência da Justiça Federal. 13. (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) De acordo com a CF, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 37 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br públicas, excluídas as contravenções e ressalvadas as competências da justiça militar e da justiça eleitoral. 14. (CESPE/STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. 15. (CESPE/PGE-AL/2008) A justiça estadual é competente para julgar denunciados pela suposta prática do crime de roubo qualificado ocorrido no interior de aeronave que se encontre em solo. 16. (ESAF/MPU/2004) É competência dos Tribunais Regionais Federais processar e julgar originariamente a disputa sobre direitos indígenas. 17. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) Dentre outras, NÃO é competência dos juízes federais, processar e julgar a) contravenções penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. b) causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País. c) mandado de segurança e habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados casos de competência dos tribunais federais. d) disputa sobre direitos indígenas. e) causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização. 18. (ESAF/ENAP/2006) A criação de varas da Justiça do Trabalho far-se-á por lei, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, sendo, o recurso da decisão, nesse caso, encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado ao qual estiver subordinado o juiz. 19. (CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009) O Tribunal Superior do Trabalho tem competência para julgar mandados de segurança e habeas corpus, desde que os atos questionados envolvam matéria sujeita a sua jurisdição. 20. (CESPE/TRT-17ª/2009) Conforme entendimento do STF, compete à justiça do trabalho apreciar litígios instaurados contra entidades de previdência privada e relativos à complementação de aposentadoria, pensão ou de outros benefícios previdenciários, desde que a controvérsia jurídica resulte de obrigação oriunda de contrato de trabalho. 21. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados por um juiz do trabalho. 22. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Os membros dos TRTs são julgados originariamente, por crime comum e de responsabilidade, pelo TST. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 38 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br 23. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Segundo a CF, compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 24. (CESPE/AJAA-STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. 25. (ESAF/TCU/2006) É de competência da Justiça do Trabalho, em razão de emenda constitucional, processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho entre o Poder Público e os servidores que estejam a ele vinculados por típica relação de caráter jurídico- administrativo. 26. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Mesmo decorrentes da relação de trabalho, as ações de indenização por dano moral não se inserem na competência da Justiça do Trabalho, sendo processadas e julgadas na Justiça Comum. 27. (ESAF/CGU/2006) Em razão e alteração do texto constitucional, recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito sem vinculação com as disposições convencionadas anteriormente. 28. (ESAF/TCU/2006) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo. 29. (FCC/Analista - TRE - PI/2009) Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto, sendo, a) dois juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais. b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. c) três juízes dentre os membros do Ministério Público Federal. d) três juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais. e) quatro juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. 30. (FCC/AJAA-TRE TO/2011) O Tribunal Superior Eleitoral a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 39 Prof. Vítor Cruz www.pontodosconcursos.com.br d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal. 31. (CESPE/TRE-BA/2010) O TSE deve ser composto, no mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os ministros do STF, dois juízes entre os ministros do STJ e, por nomeação do presidente da República, dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. 32. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) Fazem parte da composição dos Tribunais Regionais Eleitorais dois juizes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, escolhidos mediante eleição e voto secreto pelo Tribunal de Justiça. 33. (CESPE/ Analista Judiciário TRE-AP/2008) Os tribunais regionais eleitorais devem ser compostos por 7 membros, entre os quais, dois devem ser da carreira dos advogados e nomeados pelo presidente da República, após indicação do respectivo conselho regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) 34. (CESPE/TRE-GO/2009) Haverá apenas um TRE na capital de cada estado e no Distrito Federal. 35. (CESPE/TRE-GO/2009) É inconstitucional a previsão legislativa de que a eleição de juízes para compor os TREs se faça mediante eleição por voto secreto dos tribunais de justiça dos estados, tendo em vista o princípio da publicidade. 36. (CESPE/TRE-GO /2009) A presidência e a vice-presidência dos TREs devem recair sempre sobre os membros desembargadores. 37. (CESPE/TRE-GO/2009) Os membros dos TREs oriundos de nomeação, pelo presidente da República, serão escolhidos entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo respectivo tribunal de justiça. 38. (FCC/Técnico - TRE - PI/2009) Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos Tribunais, dos Juízes de Direito e das Juntas Eleitorais. 39. (FCC/Técnico
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