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Adriana Guariniello Marinho
Diretito Civil ll – Universidades Estácio de Sá – Unidade Barra World – período noite
 
Solidariedade Passiva
SOLIDARIEDADE PASSIVA – CONCEITO 
Diz-se que há solidariedade passiva quando, na relação obrigacional, figuram dois ou mais devedores, igualmente responsáveis pelo adimplemento. O que efetua o pagamento assume um crédito em face dos demais coobrigados. Quem paga, escolhe o credor que recebe, mas as exceções que eventualmente dispuser não beneficiarão aos demais obrigados. Se um devedor possui crédito em face de algum reus credendi, a compensação não beneficiará aos outros devedores. Igualmente, débitos pessoais não podem interferir na contabilidade entre credores e devedores. Ao analisar a construção da solidariedade passiva, Pontes de Miranda afastou, de início, a possibilidade de verificar-se pluralidade de relações jurídicas. Em sua opinião:“A vinculação é uma só. Uma só a relação jurídica, de que aliás se irradia pretensão única a que correspondem obrigações solidárias. Assim, a) a relação jurídica é uma só; b) o crédito é um só; c) a pretensão é uma só; d) as obrigações são múltiplas.”34 Nas relações com o credor, cada devedor é considerado como se fora o único responsável pela dívida; nas relações internas, o débito é partilhado na proporção do valor de cada quinhão. 
Na hipótese de insolvência de um dos devedores, a sua cota é dividida proporcionalmente entre os demais, de tal sorte que aos credores não advém prejuízo. Se, todavia, aquele que recebe o pagamento integral torna-se insolvente, inapelável será o prejuízo dos demais credores, uma vez que a relação obrigacional fica extinta com o pagamento, sendo incabível qualquer pretensão em face dos devedores. Aos credores restará um crédito, proporcional às suas cotas, em relação ao credor que recebeu e tornou-se insolvente. Mero consolo! 
Das considerações expendidas, depreende-se que os devedores mantêm dois tipos de relações: uma externa, em face do credor ou credores, outra interna, com os demais obrigados. Se escolhido judicialmente para pagar, o reus debendi deverá cumprir a obrigação total. Posteriormente, poderá buscar o acerto interno com os seus consortes. 
A característica básica da solidariedade passiva, diz Orosimbo Nonato, consiste no fato de que os devedores individualmente se obrigam, in totum et totaliter, pelo objeto da prestação, como se fora o único devedor.35 Massimo Bianca dá destaque à identidade da prestação: “o outro pressuposto da solidariedade passiva é o da identidade da prestação...”36 A identidade da prestação constitui, igualmente, um dos pressupostos da solidariedade ativa. 
BIBLIOGRAFIA
NADER, Paulo – Curso de Direito Civil, Vol II - Obrigações, 8ª edição, Editora Forense - Capítulo 7 –Obrigações Solidarias, item 50 – pag. 200 a 203
Solidariedade Passiva
11. Conceito e características
A solidariedade passiva consiste na concorrência de dois ou mais devedores, cada um com dever de prestar a dívida toda. Segundo WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, tal modalidade é predicado externo que cinge a obrigação e por via do qual, de qualquer dos devedores que nela concorrem, pode o credor exigir a totalidade da dívida. Representa assim preciosa cautela para a garantia dos direitos obrigacionais 39.
Ao contrário da solidariedade ativa, a passiva é muito frequente, admitindo
alguns países a presunção de solidariedade, dispensando a convenção expressa nas dívidas comuns ou quando não resulte o contrário do título.
A obrigação solidária passiva pode ser conceituada como a relação obrigacional, oriunda de lei ou de vontade das partes, com multiplicidade de devedores, sendo que cada um responde in totum et totaliter pelo cumprimento da prestação, como se fosse o único devedor. Cada devedor está obrigado à prestação na sua integralidade, como se tivesse contraído sozinho o débito. Assim, na solidariedade passiva unificam-se os devedores, possibilitando ao credor, para maior segurança do crédito, exigir e receber de qualquer deles o adimplemento, parcial ou total, da dívida comum 40.
Se quiser, poderá o credor exigir parte do débito de cada um dos devedores
separadamente. A principal característica da obrigação solidária pode ser encontrada na manutenção da autonomia, a despeito da solidariedade.
Sua tônica, na expressão de OROZIMBO NONATO, é que cada um dos devedores está obrigado à prestação na sua integralidade, totum et totaliter,
como se em verdade houvesse contraído, sozinho, a obrigação inteira 41.
Para melhor compreensão, a solidariedade passiva deve ser analisada pelos lados externo e interno da relação jurídica: nas relações dos devedores com o credor e nas dos devedores entre si. Encarada pelo lado externo, o conjunto de devedores se apresenta como se fosse um devedor único, pois dele pode o credor exigir a totalidade do crédito 42.
39 Curso de direito civil, 29. ed., v. 4, p. 176.
40 Carvalho Santos, Código Civil brasileiro interpretado, 9. ed., v. 11, p. 225; Maria Helena Diniz, Curso de direito civil brasileiro, 16. ed., São Paulo, Saraiva, 2002, v. 2, p. 164.
41 Curso de obrigações, Rio de Janeiro, Forense, 1959, v. II, p. 168.
42 Ruggiero e Maroi, Istituzioni di diritto privato, 8. ed., Milão, 1955, v. II, p. 50; Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de direito civil, 19. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2001,v. II, p. 62.
Desse princípio, decorre: a) que o credor pode dirigir-se à sua vontade contra qualquer dos devedores e pedir-lhes toda a prestação (CC, art. 275); b) que o devedor escolhido, estando obrigado pessoalmente pela totalidade, não pode invocar o beneficium divisionis e, assim, pretender pagar só a sua quota ou pedir que sejam convencidos os coobrigados; c) que uma vez conseguida de um só toda a prestação, todos os outros ficam livres (CC, art. 277); d) que, por consequência, assim como o credor pode agir contra um ou contra todos ao mesmo tempo, da mesma forma quando tenha agido sem resultado ou com resultado parcial contra um ou vários, pode depois agir ainda contra os outros até completa execução da prestação; e) que se a prestação se torna impossível por culpa ou durante a mora de um ou de vários devedores, as consequências do fato culposo devem recair sobre o seu autor, mas não podem por outro lado servir para libertar os outros obrigados solidariamente; o devedor, que esteja em culpa ou em mora, será por isso obrigado a responder na mais larga medida da indenização do dano, devendo todos os outros, pelo contrário, responder nos limites da aestimatio rei (CC, art. 279) 43.
Se, todavia, encararmos a questão sob o aspecto interno, encontraremos vários devedores, uns responsáveis para com os outros. As obrigações de cada um são individuais e autônomas, mas se encontram entrelaçadas numa
relação unitária, em virtude da solidariedade.
A solidariedade passiva atende ao interesse comum das partes. Oferece ao credor a vantagem de desobrigá-lo de uma ação coletiva e o põe a salvo de eventual insolvência de um dos devedores. A estes facilita o crédito, dada a forte garantia que representa para o credor.
Há semelhanças com a fiança. A solidariedade e a fiança constituem espécies de um mesmo gênero de cauções. O fiador obriga-se a satisfazer a obrigação do devedor, caso este não a cumpra. O devedor solidário empenha-se do mesmo modo, em relação aos seus obrigados. Entretanto, não se confundem, porque a fiança é um contrato acessório. Ainda sendo solidário com o devedor principal (arts. 828 e 829), o fiador ficará exonerado nas hipóteses de extinção peculiares da fiança (arts. 838 e 839).
Como a solidariedade é benefício do credor para facilitar a cobrança, tornando, perante ele, cada um dos sujeitos passivos da obrigação o devedor único, responsável pela integralidade da obrigação, mesmo sendo esta divisível, não se compreende solidariedade nas obrigações de fazer, quando convencionado que o devedor cumpra a prestaçãopessoalmente.
A solidariedade pode ser estipulada na convenção, como segurança para defesa do crédito. Às vezes a lei a prevê, para maior garantia das relações jurídicas.
43 Roberto de Ruggiero, Instituições, cit., v. III, p. 66.154
São inúmeros os exemplos de solidariedade instituída no próprio Código Civil, podendo ser destacados: a) art. 942 e parágrafo único — entre autores, coautores e as pessoas designadas no art. 932 (pais, tutores, empregadores etc.), pelos atos ilícitos que praticaram; b) art. 154 — entre o terceiro autor da coação e a parte a quem ela aproveita, se a conhecia; c) art. 585 — entre as pessoas que forem simultaneamente comodatárias da mesma coisa, para com o comodante; d) art. 828, II — entre devedor principal e fiador, se este se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário; e) art. 1.003 e parágrafo único — entre cedente e cessionário de quotas de sociedade 44.
12. Direitos do credor
Proclama o Código Civil:
 “Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns
dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura
de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores”.
O caput do dispositivo corresponde ao art. 904 do Código Civil de
1916, tendo sido porém acrescido o parágrafo único supratranscrito, que
constituía artigo autônomo naquele diploma (art. 910).
O principal efeito da solidariedade passiva consiste no direito que confere ao credor de exigir de qualquer dos devedores o cumprimento integral da prestação, como já foi dito. Trata-se, porém, de uma faculdade e não de um dever ou de um ônus, pois pode o credor não usá-la ou usar dela apenas em parte, exigir o cumprimento de todos os devedores ou só de alguns deles ou exigir de qualquer deles uma parte apenas da dívida comum 45.
44 A obrigação alimentar não é solidária, mas divisível, porque a solidariedade não se presume.
Não havendo texto legal impondo a solidariedade, é ela divisível, isto é, conjunta. Cada
devedor responde por sua quota-parte. Havendo quatro filhos em condições de pensionar o ascendente, não poderá este exigir de um só deles o cumprimento da obrigação por inteiro.
Se o fizer, sujeitar-se-á às consequências de sua omissão, por inexistir na hipótese litisconsórcio passivo necessário, mas sim facultativo impróprio, isto é, obterá apenas ¼ do valor da pensão (STJ, 4ª T., REsp 50.153-9-RJ, rel. Min. Barros Monteiro, DJU, 14 nov.1994, p. 30961, Seção I).
45 Antunes Varela, Direito das obrigações, Rio de Janeiro, Forense, 1977, v. I, p. 301.
Se o pagamento for integral, operar-se-á a extinção da relação obrigacional,
exonerando-se todos os codevedores. Se, porém, for parcial e efetuado por um dos devedores, os outros ficarão liberados até a concorrência da importância paga, permanecendo solidariamente devedores do remanescente.
A exigência e o recebimento parcial da dívida comum das mãos de algum ou de alguns dos devedores não liberam os demais do vínculo de solidariedade pelo restante, como consta expressamente da segunda parte
do art. 275 do Código Civil ora comentado.
O fato não importa renúncia do direito do credor, nem ela é de se presumir, conforme dispõe o parágrafo único do aludido dispositivo. O credor, propondo ação contra um dos devedores solidários, não fica inibido de acionar os outros, como dispunha o art. 910 do Código Civil de 1916, não importando, tal fato, renúncia da solidariedade. A ideia é repetida no mencionado parágrafo único do art. 275 do novo Código 46.
O devedor demandado pela prestação integral pode chamar os outros ao processo, com fundamento nos arts. 77 e seguintes do Código de Processo Civil, não só para que o auxiliem na defesa, mas também para que a eventual sentença condenatória valha como coisa julgada por ocasião do exercício do direito de regresso contra os codevedores. Mesmo se forem vários os codevedores condenados, poderá o credor mover a execução contra apenas um deles, conforme o seu interesse, penhorando-lhe os bens 47.
46 “Ação movida contra devedor cuja falência foi declarada. Extinção do processo. Inadmissibilidade.
Hipótese de suspensão do feito. Decretação de quebra contra o devedor principal que não impede o prosseguimento da demanda contra os devedores solidários” (RT, 786/447).
47 “Tratando-se de dano a prédio vizinho ocasionado por construção, a responsabilidade é solidária e objetiva entre o proprietário e o construtor ou responsável técnico pela obra,descabendo a denunciação da lide ao segundo pelo primeiro, mas sim o instituto do chamamento ao processo” (RT, 673/109).
Segundo Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, chamamento ao processo é a ação condenatória exercida pelo devedor solidário que, acionado sozinho para responder pela totalidade da dívida, pretender acertar a responsabilidade do devedor principal ou dos demais codevedores solidários, estes na proporção de suas cotas. Tendo o autor ajuizado
ação apenas contra o réu, os demais codevedores não fazem parte da relação jurídica processual originária. Essa modalidade de intervenção de terceiros não cabe no processo de execução, nem no cautelar (Código de Processo Civil comentado, p. 360-361).
Sendo solidária a obrigação, os direitos de crédito aproveitam tanto ao credor originário como ao seu cessionário ou ao terceiro sub-rogado na sua
posição, como o fiador, por exemplo.
Malgrado cada credor tenha o direito de reclamar de qualquer dos devedores a totalidade da dívida, não é conveniente que o faça em processos diversos, concomitantemente, para evitar o risco de decisões conflitantes. Se tal, no entanto, ocorrer, devem as ações ser reunidas para julgamento conjunto.
13. Efeitos da morte de um dos devedores solidários
Na sequência, e sem qualquer inovação em relação ao direito anterior,
determina o art. 276 do Código Civil:
“Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores”.
Segundo dispõe o art. 1.792, primeira parte, do novo Código Civil, “o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança”. A integralidade da herança recai sobre o conjunto de herdeiros, pois se sub-rogaram na posição ocupada, na relação jurídica, por um dos devedores solidários. Este, em razão da natureza da obrigação, respondia pela obrigação inteira.
A dívida, no entanto, desmembra-se em relação a cada um dos devedores, se divisível. Considerado isoladamente, cada devedor responde, tão somente, pela quota correspondente ao seu quinhão hereditário.
A esse respeito preleciona LACERDA DE ALMEIDA: “Falecendo um dos
devedores solidários, a obrigação, obedecendo a um princípio geral, divide-
se de pleno direito entre os herdeiros. Em virtude deste princípio ficam os herdeiros do devedor solidário na posição entre si de devedores simplesmente conjuntos (pro parte). Todavia, como pelo fato de passar a herdeiros a condição da dívida não se transmuta, são eles coletivamente considerados e em relação aos codevedores originários como constituindo um devedor solidário 48.
Há perfeita simetria entre o supratranscrito art. 276 e o art. 270, concernente à solidariedade ativa, ambos do novo Código Civil: se um dos
credores solidários falecer deixando herdeiros, fracionar-se-á a obrigação e
cada um destes só poderá exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se indivisível.
48 Obrigações, cit., p. 52.
Na solidariedade passiva, “morto o devedor solidário, também com herdeiros, divide-se o débito e cada um só responde pela quota respectiva, alvo se a obrigação for igualmente indivisível.Mas, neste último caso, por ficção legal, os herdeiros reunidos são considerados como um só devedor solidário, em relação aos demais codevedores”49.
Verifica-se, desse modo, que a morte de um dos devedores solidários não rompe a solidariedade, que continua a onerar os demais codevedores.
Se a obrigação for indivisível, cessa a regra que prevê o fracionamento, entre os herdeiros, da quota do devedor solidário falecido. Cada um será obrigado pela dívida toda. A exceção, imposta pela natureza do objeto da obrigação, que não pode ser prestado por partes, está em conformidade com
os preceitos dos arts. 259 e 270 do Código Civil.
Poder-se-ia objetar que a expressão “todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores” só teria aplicação antes da partilha, ou seja, que a responsabilidade dos herdeiros do devedor solidário pela totalidade da dívida só é coletiva quando demandada a herança antes da partilha. Feita esta, no entanto, respondem eles pela quota proporcional ao seu quinhão, porque não representam a herança, mas o seu quinhão hereditário.
Contudo, não parece ser essa a intenção do legislador, mas que, sendo os herdeiros acionados coletivamente (reunidos, afirma o art. 276 do novo diploma), solidários são, ainda que já se tenha verificado a partilha, porque
representam um dos devedores solidários.
49 Washington de Barros Monteiro, Curso, cit., 29. ed., v, 4, p. 185-186.
BIBLIOGRAFIA
GONÇALVES, Carlos Roberto – Direito Civil Brasileiro 2 – Teoria Geral das Obrigações, 8ª edição, 2011, Editora Saraiva - Capítulo 6 - Das Obrigações Solidarias, item 11 – pag. 152 a 158

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