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PROCESSOS DE AUDITORIA E
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
Professora – Sandra A. Saraiva Guimarães Libanio
I - Auditoria Ambiental
Conceitos e histórico
Tipos de Auditoria Ambiental
Objetivos da Auditoria Ambiental
Protocolo de Auditoria Ambiental
- O Sistema de Gestão Ambiental está
intimamente ligado à Auditoria Ambiental -
O SGA depende da auditoria para poder
evoluir na perspectiva de melhoria
contínua.
Ao se implementar um Sistema de
Gestão Ambiental, automaticamente
implementa-se a Auditoria Ambiental
periódica.
Assim, é necessário o
conhecimento da Auditoria
Ambiental como instrumento
de gestão ambiental que irá
“pilotar” o SGA.
SGA - Sistema de Gestão Ambiental
É a parte do sistema de gestão global que
inclui
estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades,
práticas,procedimentos, processos
e recursos para desenvolver,
implementar, atingir, analisar
criticamente e manter
a política ambiental.
AUDITORIA AMBIENTAL
Conceito:
É o processo sistemático e documentado de verificação,
executado para obter e avaliar, de forma objetiva,
evidências de auditoria para determinar:
se as atividades, eventos, sistema de gestão e
condições ambientais especificados ou as informações
relacionadas a estes estão em conformidade com os
critérios de auditoria, e para comunicar os resultados
deste processo ao cliente.
NBR ISO 14010 (ABNT 1996c)
Para a obtenção do certificado de conformidade
com a ISO 14.001 (‘certificação’)
a auditoria se configura como
o instrumento competente
para verificar,
objetivamente, a compatibilidade do sistema
auditado com os requisitos definidos na norma.
AUDITORIA AMBIENTAL
O locus da Auditoria Ambiental é representado pela
organização, ou seja, onde se dá o
“processo que transforma entradas (matérias-
primas, energia, mão-de-obra, etc.) em saídas
(produtos e/ou serviços)”.
Da constatação da relação direta entre processo
produtivo e impacto ambiental emerge a
importância da AA, também, como instrumento
para o desenvolvimento sustentável.
AUDITORIA AMBIENTAL
Histórico
A Auditoria Ambiental surgiu nos Estados
Unidos no final da década de 70, com o
objetivo principal de verificar o cumprimento
da legislação.
Ela era vista pelas empresas norte-americanas
como uma ferramenta de gerenciamento
utilizada para identificar, de forma antecipada, os
problemas provocados por suas operações.
Essas empresas consideravam a Auditoria
Ambiental como um meio de minimizar os custos
envolvidos com reparos, reorganizações, saúde e
reivindicações.
Histórico
Muitas empresas aplicavam,
também, a auditoria para se prepararem
para inspeções da Environmental
Protection Agency - EPA e para
melhorar suas relações com aquele
órgão governamental.
Histórico
O papel da EPA (agência de proteção ao meio ambiente), com
relação às auditorias ambientais, tem-se alterado com o
passar do tempo:
• 1980 - requeria a implantação de programas de auditoria
ambiental a qualquer empresa que causasse danos ao meio
ambiente;
• 1981 - passou a encarar a auditoria ambiental como de
utilização voluntária por parte das empresas e as incentivava a
adotá-la fornecendo em contrapartida, por exemplo, a
agilização de processos de pedidos de licença e a diminuição
no número de visitas de fiscalização; e
• 1982 - assumiu o papel de incentivadora de auditorias
voluntárias, sem conceder benefícios, e de fornecedora
de assistência a programas de auditoria ambiental.
Histórico
Na Europa, a auditoria ambiental começou
a ser utilizada na Holanda, em 1985, em
filiais de empresas norte-americanas,
por influência de suas matrizes.
Em seguida, em outros países da Europa, a
prática da auditoria passou a ser disseminada
em países como Reino Unido, Noruega e Suécia,
também por influência de
matrizes americanas.
Histórico
É na Europa, em 1992, no Reino Unido, que
surgiu a primeira norma de Sistema de Gestão
Ambiental, a BS 7750 (BSI, 1994),
baseada na BS 5770 de Sistema de Gestão da
Qualidade, onde a Auditoria Ambiental encontra-
se ali normalizada.
Na sequência, outros países, como, por exemplo,
França e Espanha, também apresentam suas
normas de Sistema de Gestão Ambiental e de
Auditoria Ambiental.
NORMALIZAÇÃO
Atividade que estabelece, em relação
a problemas existentes ou potenciais,
prescrições destinadas à utilização
comum e repetitiva, com vistas à
obtenção do grau ótimo de ordem,
em um dado contexto.
Histórico
Em 1993, começou a ser discutido o
Regulamento da Comunidade Econômica
Européia - CEE nº 1.836/93, em vigor a partir de
10 de abril de 1995,
que trata do sistema de gestão e auditoria
ambiental da União Européia
(Environmental Management and Auditing
Scheme - Emas).
Histórico
No Brasil, a auditoria ambiental surgiu, pela primeira vez, por meio
da legislação, no início da década de 90, quando da publicação de
diplomas legais sobre o tema, citados a seguir:
a) Lei nº 790, de 5/11/91, do Município de Santos-SP;
b) Lei nº 1.898, de 16/11/91, do Estado do Rio de Janeiro;
c) Lei nº 10.627, de 16/1/92, do Estado de Minas Gerais;
d) Lei nº 4.802, de 2/8/93, do Estado do Espírito Santo;
e) Projeto de Lei Federal nº 3.160, de 26/8/92; e
f) Anteprojeto de Lei do Estado de São Paulo.
Histórico
Internacionalmente, a auditoria ambiental sobre base normalizada
começou a ser discutida em 1991 com a criação do Strategic
Advisory Group on Environment – Sage no âmbito da ISO.
A discussão se amplia mundialmente, em 1994, com a divulgação
dos projetos de norma dentro da série ISO 14000.
Em 1996, tais projetos de norma são alçados à categoria de normas
internacionais, sendo adotadas pelos países participantes da ISO.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
apresentou, em dezembro de 1996, as NBR ISO 14010, 14011 e
14012, referentes à auditoria ambiental.
Histórico
Observe-se, ainda, que projetos de normas
de auditoria ambiental, da mesma forma
que outros projetos de normas de
gestão ambiental,
são submetidos à discussão e votação dos
Organismos Nacionais de Normalização dos
países integrantes do Mercado Comum do
Sul - Mercosul, para aprovação como norma
Mercosul.
Tipos de Auditoria Ambiental
a) Auditoria Interna - é realizada pela própria
organização.
b) Auditoria Externa de Segunda Parte - conduzida por
agentes alheios ao sistema auditado. É realizada pelas
partes interessadas da cadeia produtiva.
c) Auditoria Externa de Terceira Parte ou de Certificação
– conduzida por agentes alheios ao sistema auditado,
quando tem por finalidade a certificação ou a renovação
do certificado, devendo ser regida por empresa de
auditoria ou auditor especialista
Objetivos da Auditoria Ambiental
Uma auditoria ambiental pode ser realizada com finalidades
diferentes, tais como:
1º) CANTER trata a auditoria como uma ferramenta a ser
utilizada no processo de Avaliação de Impacto Ambiental.
O autor argumenta que uma auditoria realizada após
a implantação de um empreendimento permite
averiguar se as medidas de mitigação (minimizar impactos)
e monitoramento
previstas foram instaladas; se essas medidas têm
desempenho satisfatório; se, e como, os impactos previstos se
realizaram; ou ainda, se ocorreram impactos
que não estavam previstos.
Objetivos da Auditoria Ambiental
2º) POLIDO - refere-se à auditoria ambiental
na contratação de seguro ambiental para um
empreendimento, ao citar a necessidade da realização,
pela empresa seguradora, de uma inspeção técnica
criteriosa das instalações.
3º) LEPAGE-JESSUA(1992) cita, entre outras, a realização
de auditoria ambiental em cinco situações:
a. Auditoria de conformidade;
b. Auditoria pós-acidente;
c. Auditoria de risco;
d. Auditoria de operações de fusão, absorção ou de aquisição;
e. Auditoria de gerenciamento geral.
Objetivos da Auditoria Ambiental
A. Auditoria de conformidade - consiste na verificação do
cumprimento da legislação aplicável existente.
É uma auditoria de ambição muito limitada, pois se restringe à
legislação existente e de caráter “defensivo”
B. Auditoria pós-acidente - Avaliar o desempenho de unidades
de produção com relação à geração de poluentes e ao consumo
de energia, água e materiais.
Em geral, realizada paralelamente a um procedimento
jurídico, pode dar elementos à procuradoria, mas também
pode fornecer à empresa os meios necessários para sua
defesa.
Objetivos da Auditoria Ambiental
C. Auditoria de risco - pode ser aplicada no caso de um contrato
de seguro ou, em um âmbito mais geral, no caso de uma
análise de risco. Neste último caso, ela é útil para a empresa
conhecer com precisão a extensão do risco de um acidente para
o meio ambiente e, conseqüentemente, os riscos jurídico,
econômico e financeiro.
Com este tipo de auditoria, a empresa visa simplesmente
limitar seus riscos.
D. Auditoria de operações de fusão, absorção ou de aquisição –
uma empresa que deseja, por exemplo, adquirir uma outra
empresa pode solicitar uma auditoria ambiental para saber a
natureza dos riscos ao qual ela estaria sujeita.
Objetivos da Auditoria Ambiental
E. Auditoria de gerenciamento geral - essa auditoria tem
um objetivo maior => Trata-se de verificar todos os
possíveis impactos da empresa sobre o meio ambiente.
Essa auditoria permite a definição de uma orientação
e de uma política da empresa por meio da totalidade dos
dados ambientais e considera as evoluções futuras do
contexto jurídico.
Objetivos da Auditoria Ambiental
4º) Auditoria de sistema de gestão ambiental
=> Avaliar o desempenho de SGA, o grau de conformidade
com os requisitos da norma utilizada e se está de acordo
com a política da empresa.
a realização de uma auditoria, a qual chamam de auditoria
ambiental preliminar informal - para definição dos aspectos
ambientais da organização (requisito da etapa de Planejamento
do SGA da NBR ISO 14001);
Objetivos da Auditoria Ambiental
5º) No âmbito do sistema de gerenciamento ambiental sobre
base normalizada – SGA, a auditoria é realizada com diferentes
finalidades: (continuação)
com vistas à certificação.
Exemplo => para um empreendimento habitacional, os objetivos
da Auditoria Ambiental consistiriam, principalmente, para a
identificação dos aspectos ambientais, para avaliação do
sistema de gestão ambiental e para a avaliação da conformidade
legal.
Protocolo de Auditoria Ambiental
Para a realização de auditorias ambientais, a NBR ISO
14011 (ABNT, 1996d) faz referência à utilização
de documentos de trabalho e, entre eles,
cita as listas de verificação, que seriam
uma tradução de check-list.
check-list é um dos tipos de protocolo da auditoria
ambiental. O protocolo da auditoria pode ser organizado
de diferentes maneiras e ter variados formatos, havendo
seis alternativas básicas:
Protocolo de Auditoria Ambiental
O protocolo da auditoria pode ser organizado de
diferentes maneiras e ter variados formatos, havendo
seis alternativas básicas:
1. Protocolo básico
2. Guia detalhado
3. Resumo de tópicos
4. Questionário dirigido (sim/não)
5. Questionário de respostas dissertativas
6. Questionário com atribuição de pontuação.
Protocolo de Auditoria Ambiental
1. Protocolo básico - visa medir o desempenho
ambiental, avaliando cada atividade relevante,
de acordo com um gabarito detalhado.
Resulta em uma pontuação numérica
ou em uma avaliação qualitativa do tipo
“Satisfatório” ou “Insatisfatório”.
2. Guia detalhado - tem o objetivo de familiarizar os
membros da equipe de auditoria com o requisito
ambiental (lei ou norma) sobre o qual a auditoria será
conduzida.
Protocolo de Auditoria Ambiental
3. Resumo de tópicos - é o chamado checklist, no qual
apenas são citados os assuntos a serem abordados, não
estando especificados procedimentos para exame dos
diferentes tópicos.
Observe-se que, o termo check-list tem sido usado
erroneamente como sinônimo de protocolo, quando,
na verdade, é apenas um dos tipos de protocolo.
Protocolo de Auditoria Ambiental
4. Questionário dirigido (sim/não) - instrumento primário para
obtenção de informações. As perguntas são elaboradas para
obtenção somente de resposta sim ou não.
5. Questionário de respostas dissertativas - considerado o inverso
do questionário dirigido, o questionário de respostas dissertativas
permite a obtenção de informações detalhadas e aprofundadas.
6. Questionário com atribuição de pontuação - visa medir o
desempenho ambiental, avaliando cada atividade relevante, de
acordo com um gabarito detalhado. Resulta em uma pontuação
numérica ou em uma avaliação qualitativa do tipo “Satisfatório”
ou “Insatisfatório”.
Protocolo de Auditoria Ambiental
- Exercícios -
1 – Leia, na pág. 5 e 6 da apostila, sobre Protocolo de
Auditoria Ambiental. Em seguida, faça um resumo
sobre cada um desses 6 protocolos.
2 – Responda:
Qual dos protocolos é considerado o mais adequado
para a definição de aspectos ambientais? Explique.
As Normas de Auditoria Ambiental da
ABNT
As três normas relativas à auditoria ambiental da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
que consistem em traduções das normas da
International Organization for Standardization - ISO,
são:
NBR ISO 14010 (ABNT),
NBR ISO 14011 (ABNT) e
NBR ISO 14012 (ABNT).
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
NBR ISO 14010 => Essa norma estabelece os princípios gerais
aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambiental. Está
estruturada em três grandes temas: definições, requisistos e
princípios gerais.
NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para
condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão
Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições;
objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema
de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão
ambiental; e encerramento da auditoria.
NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios
que qualificam um profissional a atuar como auditor e como
auditor-líder ambientais, tanto externo como interno.
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
ISO 19011:2012-
A maior novidade da versão 2012 é que não apenas Qualidade e
Meio-Ambiente são focados pela nova 19011, mas, também:
-segurança empresarial, segurança e saúde no trabalho, gestão
da continuidade de negócios, resiliência e gestão da segurança
de transportes.
-Isto poderá ser visto no Anexo A da norma, mas, também, já
está indicado pelo novo título: “Diretrizes para auditoria em
sistemas de gestão”, substituindo o antigo “Diretrizes para
auditoria de sistemas de qualidade e/ou de gestão ambiental”.
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de
Gestão => antigo “Diretrizes para auditoria de sistemas de
qualidade e/ou de gestão ambiental” (ISO 19011:2002)
orienta o processo de Auditoria, portanto suas
alterações tiveram impacto direto no SGQ das
organizações, obrigando-nos a uma revisão do
procedimento de auditorias internas.
Além disso, as auditorias externas de certificação,
manutenção e re-certificação também foram afetadas
por essas mudanças.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Princípios Gerais” -
NBR ISO 14010
Termos e Definições:
Conclusão de auditoria é o julgamentoou parecer
Critérios de auditoria são os requisitos aos quais são comparadas as
evidências da auditoria
Evidências de auditoria são as informações verificáveis, registros ou
declarações
Constatações de auditoria são os resultados da avaliação comparativa
entre as evidências e os critérios
Equipe de auditoria é o grupo de auditores ou um único auditor
Auditado é o que se submete à auditoria
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Princípios Gerais” -
NBR ISO 14010
Termos e Definições:
Auditor ambiental é o que realiza a auditoria
Cliente é o que solicita a auditoria
Auditoria ambiental : ver slide 6 ou na 1ª pág. da apostila
Auditor-líder ambiental é a pessoa qualificada para gerenciar e executar
auditorias ambientais.
Organização é a empresa de qualquer tipo que tenha funções e estrutura
administrativa próprias
Objeto de auditoria é a atividade, o evento, o sistema de gestão e as
condições ambientais especificados e/ou informações relacionadas a este
Especialista técnico é o que subsidia tecnicamente a auditoria, mas não
participa como auditor
A NBR ISO 14010 - Requisitos para a realização
de uma auditoria ambiental:
que o objeto enfocado para ser auditado e os
responsáveis por tal objeto devem estar
claramente definidos e documentados; e
que a auditoria só é realizada se o auditor líder
estiver convencido da existência de informações
suficientes e apropriadas, de recursos adequados
de apoio ao processo de auditoria e de
cooperação ao auditado.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Definição dos Objetivos e Escopo da Auditoria => Os
objetivos da auditoria devem ser definidos pelo cliente e
o escopo da auditoria pelo auditor-lider.
O escopo da auditoria deve atender aos objetivos do
cliente. Os objetivos e escopo da auditoria devem ser
comunicados ao auditado antes da realização da auditoria.
Objetividade, Independência e Competência => Os
membros da equipe de auditoria devem ser livres de
preconceitos e conflitos de interesse; independentes das
atividade por eles auditadas; e devem ter conhecimento,
habilidade e experiência para realizar a auditoria.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Profissionalismo => As relações auditor/cliente devem
ser caracterizadas por confidencialidade e discrição.
Salvo quando exigido por lei, é recomendado que
informações, documentos e relatório final da auditoria não
sejam divulgados sem autorização do cliente e, conforme o
caso, sem autorização do auditado.
Procedimentos sistemáticos => A realização da auditoria
deve seguir diretrizes desenvolvidas para o tipo apropriado
de auditoria ambiental. No caso da auditoria de SGA, a
norma remete para a NBR ISO 14011.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Critérios, evidências e constatações => Os critérios de
auditoria devem ser definidos entre auditor e cliente, com
posterior comunicação ao auditado;
evidências devem ser obtidas a partir da coleta, análise,
interpretação e documentação de informações; e
as evidências obtidas devem permitir que auditores
ambientais, trabalhando independentemente entre si,
cheguem a constatações similares.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Confiabilidade das constatações e conclusões de
auditoria => As constatações e conclusões da auditoria
devem possuir nível desejável de confiabilidade, devem ser
deixadas claras as limitações/incertezas de evidências
coletadas.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Relatório de auditoria => O relatório de auditoria deve conter
itens como:
- identificações; - objetivos e escopo ("abrangência“) da
auditoria (descrição da localização física - unidade - e
das atividades da organização); - critérios da auditoria; -
período e datas; - equipe de auditoria; - identificação
dos entrevistados na auditoria; - resumo do processo de
auditoria, incluindo obstáculos encontrados; -
conclusões; - declaração de confidencialidade; -
identificação das pessoas que recebem o relatório.
Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados
pela NBR ISO 14010
Temas e Recomendações:
Relatório de auditoria => É recomendado que o
auditor-líder, em acordo com o cliente, determine
quais os itens que constarão do relatório.
Em nota, a norma indica que é responsabilidade
do cliente ou do auditado a determinação de
ações corretivas; entretanto, se previamente
acordado com o cliente, o auditor pode
apresentar recomendações no relatório.
Exercícios
1 - Quais são os requisitos para a realização de
uma auditoria ambiental, de acordo com a NBR
ISO 14010?
2 – Quais são os princípios gerais de auditoria
ambiental e suas recomendações, apresentados
pela NBR ISO 14010 ?
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
NBR ISO 14010 => estabelece os princípios gerais aplicáveis a
todos os tipos de auditoria ambiental. Está estruturada em três
grandes temas: definições, requisistos e princípios gerais.
NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para
condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão
Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições;
objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema
de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão
ambiental; e encerramento da auditoria.
NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios
que qualificam um profissional a atuar como auditor e como
auditor-líder ambientais, tanto externo como interno.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - Auditoria de Sistemas de
Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011
Estabelece procedimentos para condução,
especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão
Ambiental.
Está estruturada em quatro temas:
definições;
objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do
sistema de gestão ambiental;
etapas da auditoria de sistema de gestão ambiental; e
encerramento da auditoria
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - Auditoria de Sistemas de
Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011
A NBR ISO 14011 apresenta definições para três termos:
1.Sistema de gestão ambiental. É citada a definição existente na
NBR ISO 14001.
=> conjunto de procedimentos que visam gerir ou administrar
uma empresa, com a finalidade de obter através de uma
melhoria contínua, o melhor relacionamento com o meio
ambiente.
2. Auditoria do sistema de gestão ambiental.
3. Critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental.
=>Que são os requisitos da NBR ISO 14001 e, se aplicável, qualquer
outro requisito adicional.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - Auditoria de Sistemas de
Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011
Quanto aos objetivos, funções e
responsabilidades da auditoria do sistema de
gestão ambiental, essa norma apresenta
recomendações referentes à auditoria em si e
às pessoas que participam do processo
(auditor-líder, auditor, cliente e auditado), que
constituem diretrizes para a
auditoria ambiental
(veja nas páginas 8 e 9 da apostila)
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - Auditoria de Sistemas de
Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011
De acordo com a NBR ISO 14011 (ABNT,1996d),
existem quatro etapas no processo de auditoria do
sistema de gestão ambiental, quais sejam:
etapa 1 - início da auditoria;
etapa 2 - preparaçãoda auditoria;
etapa 3 - execução da auditoria; e
etapa 4 - elaboração do relatório de auditoria.
- Veja na página 10 da apostila-
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - NBR ISO 14011
1ª etapa - Início da Auditoria
Definir o escopo da auditoria
• o auditor-líder e o cliente devem definir o escopo da
auditoria (descrição da localização física e das atividades da
organização);
• o auditado deve ser consultado; e
• os recursos necessários para atender ao escopo devem ser
suficientes.
Realizar e analisar a crítica preliminar da documentação
• a análise deve ser realizada pelo auditor-líder; e
• devem ser solicitadas, se necessário, informações
suplementares.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - NBR ISO 14011
2ª etapa - Preparação da auditoria
Elaborar o plano de auditoria
• o plano de auditoria deve ser elaborado pelo auditor-líder;
• o cliente deve avaliar o plano de auditoria;
• o plano deve ser flexível para poder sofrer eventuais alterações;
• o plano deve incluir: - objetivos e escopo da auditoria; - critérios de
auditoria; - identificação das unidades auditadas; - identificação dos
funcionários da unidade que tenham responsabilidade direta com o
SGA; - identificação dos elementos do SGA prioritários; -
procedimentos de auditoria; - identificação de idiomas, dos
documentos de referência, da época e da duração previstas, das
datas e dos locais e dos membros da equipe de auditoria; - programa
de reuniões; - requisitos de confiabilidade; - conteúdo e formato do
relatório de auditoria e data prevista de sua emissão; e - requisitos
de retenção de documentos.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de
Auditoria - Auditoria de Sistemas de
Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011
Atividades das etapas 3 do processo de auditoria do
sistema de gestão ambiental - Realização da auditoria
Etapas, atividades e recomendações:
3 - Execução da auditoria
Realizar a reunião de abertura;
Coletar as evidências;
Analisar as evidências;
Reunião de encerramento.
(- Veja na página 11 da apostila-)
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 3 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Realização da auditoria
Etapa, atividades e recomendações:
3 - Execução da auditoria –
Realizar a reunião de abertura:
- apresentação dos membros da equipe; - revisão do
escopo, dos objetivos e do plano de auditoria e
ratificação do calendário de auditoria; - apresentação
do método de trabalho e dos procedimentos; -
estabelecimentos de canais formais de comunicação; -
confirmação da existência de condições para realização
da auditoria; - confirmação da data e do horário da
reunião de encerramento; - promoção da participação
efetiva do auditado; - e revisão dos procedimentos de
emergência e segurança para a equipe de auditoria.
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria
Etapa, atividades e recomendações:
4 - Relatório de auditoria
Preparar o relatório de auditoria
• os tópicos abordados no relatório devem ser os mesmos
apresentados no plano de auditoria, sendo que qualquer
alteração deve ser realizada de comum acordo entre
auditor, auditado e cliente.
Com referência ao conteúdo do relatório, que deve ser
datado e assinado pelo auditor-líder, a norma
recomenda que estejam registradas as constatações da
auditoria ou um resumo delas, indicando-se as
evidências que sustentam cada constatação.
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria
4 - Relatório de auditoria
Preparar o relatório de auditoria
Os tópicos que podem constar do relatório são:
1º⇒ identificação da organização auditada e do cliente;
2º⇒ objetivos, escopo e plano de auditoria acordados;
3º⇒ critérios acordados, incluindo uma lista de
documentos de referência segundo os quais a auditoria
foi conduzida;
4º⇒ período da auditoria e a(s) data(s) em que a
auditoria foi conduzida;
5º⇒ identificação dos representantes do auditado que
participaram da auditoria;
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria
4 - Relatório de auditoria
Preparar o relatório de auditoria
Os tópicos que podem constar do relatório são: (cont.)
6º⇒ identificação dos membros da equipe da auditoria;
7º⇒ declaração sobre a natureza confidencial do conteúdo;
8º⇒ lista de distribuição do relatório da auditoria;
9º⇒ sumário do processo de auditoria, incluindo quaisquer
obstáculos encontrados; e
10º=> ⇒ conclusões da auditoria, tais como a conformidade
do SGA auditado em relação aos critérios de auditoria do
SGA; se o SGA está implementado e mantido de forma
adequada; e se a análise crítica realizada pela administração
é capaz de assegurar a melhoria contínua do SGA.
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria
4 - Relatório de auditoria
Distribuir o relatório de auditoria
• o auditor-líder deve enviar o relatório ao cliente;
• a relação de interessados que receberão o relatório deve ser
definida pelo cliente, tendo sido registrada anteriormente no plano de
auditoria;
• o auditado deve receber uma cópia do relatório, a não ser que ele
seja excluído pelo cliente;
• a distribuição para interessados externos à organização deve
ser autorizada pelo auditado;
• o caráter confidencial do relatório, que é de propriedade exclusiva
do cliente, deve ser respeitado por todos seus destinatários; e
• eventuais atrasos na entrega do relatório devem ser comunicados
ao cliente e ao auditado, sendo indicada nova data de emissão.
NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria
do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria
4 - Relatório de auditoria
Reter ou descartar os documentos da auditoria
(documentação de trabalho, minutas, relatórios,
entre outros)
• a retenção ou o descarte de documentos deve ser
realizada conforme acordado entre cliente, auditor-
líder e auditado.
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
NBR ISO 14010 => Essa norma estabelece os princípios gerais
aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambiental. Está
estruturada em três grandes temas: definições, requisistos e
princípios gerais.
NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para
condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão
Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições;
objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema
de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão
ambiental; e encerramento da auditoria.
NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios
que qualificam um profissional a atuar como auditor e como
auditor-líder ambientais, tanto externo como interno.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 -
1.A NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos
critérios que qualificam um profissional a atuar como
auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo
como interno.
=> É salientado pela norma que os auditores internos
devem possuir o mesmo nível de competência dos
auditores externos, mas podem não atender a todos os
critérios dessa norma, dependendo de fatores como:
características da organização (tamanho, natureza,
complexidade e impactos ambientais) e características
necessárias para o auditor ambiental (conhecimento
especializado e experiência).
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”- NBR ISO 14012 -
A norma apresenta definições para:
auditor ambiental (pessoa qualificada para realizar
auditorias ambientais); auditor-líder ambiental (pessoa
qualificada para gerenciar e executar auditorias
ambientais); diploma (certificado reconhecido nacional
ou internacionalmente, ou qualificação equivalente,
normalmente obtido após a educação secundária,
através de um período de estudo formal, em tempo
integral, com duração mínima de três anos, ou outro
período de estudo equivalente, em tempo parcial); e
educação secundária (etapa do sistema educacional
completada imediatamente antes do ingresso em
universidade ou instituição similar).
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 -
Após as definições, são apresentados pela NBR
ISO 14012:
os critérios de qualificação de auditores;
diretrizes para avaliação das qualificações de
auditores ambientais; e
diretrizes para o desenvolvimento de um
organismo que assegure um enfoque coerente
para a certificação de auditores ambientais.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 -
A NBR ISO 14012 recomenda, em seu Anexo A:
que o processo de avaliação de auditores deve ser
conduzido por pessoa dotada de conhecimentos
atualizados e experiência em processos de auditoria;
que a avaliação da educação (experiência profissional,
treinamento e atributos pessoais dos auditores) seja
realizada utilizando-se os seguintes métodos:
entrevistas; prova escrita e/ou oral; análise de trabalhos
escritos; referências de empregadores anteriores e
colegas; simulação de atuação; observações feitas por
outros auditores em auditorias já realizadas; análise das
evidências apresentada pelo auditor; apreciação das
certificações e qualificações profissionais.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 -
De acordo com a norma, caso seja apropriado deve
haver:
um organismo que assegure que os auditores
ambientais sejam certificados de forma consistente,
que deve ser independente e atender às seguintes
diretrizes: certificar diretamente; credenciar
entidades que certificarão os auditores; estabelecer
processo de avaliação de auditores; e manter
cadastro atualizado de auditores ambientais que
atendam aos critérios especificados pela norma.
“Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de
Qualificação para Auditores Ambientais”
- NBR ISO 14012 -
Exercícios:
Comente sobre os Critérios de qualificação
de auditores ambientais de acordo com a
NBR ISO 14012 – pág. 13 e 14 da apostila
As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de
Gestão => antigo “Diretrizes para auditoria de sistemas de
qualidade e/ou de gestão ambiental” (ISO 19011:2002)
orienta o processo de Auditoria, portanto suas
alterações têm impacto direto no SGQ das
organizações, obrigando-nos a uma revisão do
procedimento de auditorias internas.
Além disso, as auditorias externas de certificação,
manutenção e re-certificação também são afetadas
por essas mudanças.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
A maior novidade da versão 2011 é que não
apenas Qualidade e Meio-Ambiente são
focados pela nova 19012, mas, também,
segurança empresarial, segurança e saúde
no trabalho, gestão da continuidade de
negócios, resiliência e gestão da segurança
de transportes.
Resiliência é uma combinação de fatores que
propiciam ao ser humano condições para
enfrentar e superar problemas e adversidades.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Princípios de auditoria
A auditoria é caracterizada pela confiança em
alguns princípios.
Eles fazem da auditoria uma ferramenta eficaz e
confiável em apoio a políticas de gestão e
controles, fornecendo informações sobre as
quais uma organização pode agir para
melhorar seu desempenho.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Princípios de auditoria
A aderência a estes princípios é um pré-requisito
para se fornecer conclusões de auditoria que são
relevantes e suficientes, e para permitir que
auditores que trabalhem independentemente
entre si, cheguem a conclusões semelhantes em
circunstâncias semelhantes.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Princípios de auditoria (Ver pag. 3, item 4)
Os princípios seguintes estão relacionados a
auditores:
a) Integridade substituiu => Conduta ética;
b) Apresentação justa => inclui a obrigação de comunicar com
veracidade e precisão.
c) Devido cuidado profissional;
d) Independência
e) Abordagem baseada em evidência
=> “Confidencialidade – segurança da informação”.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
O corpo principal da ISO 19011:2011
define boas práticas para gerenciamento
de um Programa de Auditoria e Execução
de uma Auditoria.
Foi atualizado para refletir o pensamento
atual e expandiu-se significativamente
em algumas partes.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Estas seções trazem orientações detalhadas,
destinadas a serem utilizadas de forma flexível
de acordo com:
o tamanho da organização auditada,
nível de maturidade do seu sistema de gestão,
natureza e complexidade da organização a ser
auditada.
O conceito de risco em auditoria está sendo
introduzido.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Há alterações introduzidas também na
orientação sobre competência e avaliação
dos auditores.
Como a ISO 19011:2012 irá abordar
auditorias de sistemas de gestão que
abrangem várias disciplinas, alguns
destes podem ser de grande alcance.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
As mudanças significativas incluem:
A competência necessária ao auditor
compreende conhecimentos e competências
gerais de sistemas de gestão, além de
disciplina específica (por exemplo, SGQ),
setor de conhecimento (por exemplo,
aeroespacial) e habilidades específicas.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
O Anexo A (informativo) da norma traz exemplos
de conhecimentos específicos de cada disciplina e
as competências dos auditores, incluindo:
-Gestão da Segurança em Transporte;
-Gestão Ambiental
- Gestão da Qualidade
- Gerenciamento de Registros
-Gestão de Resiliência, a segurança, preparação e
continuidade do negócio;
- Segurança da Informação
- Saúde e Segurança Ocupacional
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
A ISO 19011:2012 não inclui
orientações sobre conhecimentos
específicos do setor de atuação
da organização ou sobre as
habilidades do auditor.
ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em
Sistemas de Gestão
Veja a pág 3
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA
DE GESTÃO AMBIENTAL
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA
DE GESTÃO AMBIENTAL
O sistema brasileiro de certificação
ambiental é constituído pelas
organizações credenciadas para
certificarem, pelas empresas certificadas
e pelo Inmetro, órgão do governo
brasileiro responsável por regular a
estrutura de certificação no Brasil.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA
DE GESTÃO AMBIENTAL
De todas as normas do compêndio ISO 14.000, apenas
a NBR ISO 14.001 sobre Sistema de Gestão Ambiental
e a NBR ISO 14.040 sobre Análise do Ciclo de Vidasão passíveis de avaliação de conformidade.
Assim quando uma empresa possui uma certificação
ISO 14.001 automaticamente sabemos que o seu
Sistema de Gestão Ambiental encontra-se em
conformidade com o estabelecido na NBR ISO
14.001:2004.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
É importante lembrar que atualmente, a
certificação de um Sistema de Gestão
Ambiental pela ISO 14.001:2004 é um
requisito essencial para as empresas
que desejam competitividade, em um
contexto de mercado globalizado,
através da melhoria de seu
desempenho ambiental e, pode ser
aplicada a qualquer atividade
econômica, fabril ou prestadora de
serviços.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Para a certificação de um sistema de gestão
ambiental é necessário a aplicação de uma
auditoria de certificação na atividade a ser
certificada.
A NBR ISO 14.001 é a norma que certifica, no entanto,
as outras normas do compêndio ISO 14.000, como as
NBRs ISO 14.010, ISO 14.011 e ISO 14.012 são normas
de apoio que também devem ser obedecidas na
certificação.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão
Ambiental potencia:
Redução de custos: melhoria da eficiência dos processos
e, consequentemente, redução de consumos (matérias-
primas, água, energia); minimização do tratamento de
resíduos e efluentes; diminuição dos prêmios de seguros e
minimização de multas e coimas;
Redução de riscos, tais como emissões, derrames e
acidentes;
Vantagens Competitivas: melhoria da imagem da
empresa e a sua aceitação pela sociedade e pelo mercado;
minimização dos riscos dos investidores;
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão
Ambiental potencia (continuação):
Evidência, de uma forma credível, da qualidade dos
processos tecnológicos de uma organização, de um
ponto de vista de proteção ambiental e de prevenção da
poluição;
Uma nova dinâmica de melhoria, nomeadamente,
através da avaliação independente efetuada por
auditores externos.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
A obtenção da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) de acordo com a ISO14001:2004, com a certificadora,
pressupõe o cumprimento das seguintes fases, após a
implementação do SGA:
Informação sobre o processo de Certificação;
Instrução do Processo;
Visita Prévia (Opcional);
Auditoria de Concessão (Primeira e Segunda fase);
Resposta da Organização (Plano de Ações Corretivas);
Parecer da “certificadora” acerca da Certificação.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
No caso das auditorias de concessão suportadas na ISO
14001:2004 e/ou verificações ambientais suportadas no
Regulamento EMAS (Sistema comunitário de ecogestão e
auditoria - europeu), as mesmas desdobram-se em dois
momentos distintos: 1ª fase e 2ª fase.
A Auditoria de Concessão de 1ª fase é centrada na análise
documental do sistema => Realizada nas instalações do
cliente, com o objetivo de averiguar o estado de preparação
para a auditoria de concessão 2ª fase.
A Auditoria de Concessão de 2ª fase => permite confirmar
que a organização aderiu à sua Política Ambiental (PA), aos
seus Objetivos e às Práticas que documentou, e que estas
estão conformes com a ISO 14001.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Após a atribuição da Certificação, o
certificado tem a validade de 4
anos e anualmente é feita uma
auditoria de acompanhamento.
No 4º ano, após a certificação, é
efetuada uma auditoria de
renovação.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Um dos principais benefícios associados à
certificação ambiental é a melhoria da
eficiência e da produtividade
organizacional, ao mesmo tempo que
permite dar confiança acrescida a todos os
stakeholders da Organização (acionistas,
clientes, colaboradores, comunidade
envolvente e sociedade em geral).
Sistema de Gestão Ambiental - SGA e ISO 14001
CONCEITOS
SGA - Sistema de gestão ambiental
A parte do sistema de gestão global que inclui
estrutura organizacional, atividades de planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver, implementar,
atingir, analisar criticamente e manter a política
ambiental.
ISO 14001 => norma internacionalmente aceita que
define os requisitos para estabelecer e operar um
Sistema de Gestão Ambiental.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
A certificação de um Sistema de
Gestão Ambiental pela ISO 14.001 é um requisito
essencial para as empresas que desejam
competitividade,
em um contexto de mercado globalizado, através
da melhoria de seu desempenho ambiental e,
pode ser aplicada a qualquer atividade
econômica, fabril ou prestadora de serviços.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
ISO 1400:2015
A norma foi recentemente revista, com melhorias
fundamentais, como:
aumento da crescente relevância da gestão
ambiental nos processos de planejamento estratégico
da empresa;
maior contribuição por parte da liderança e,
um compromisso intenso em relação a iniciativas
proativas que impulsionem o desempenho ambiental.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
ISO 1400:2015
A implementação de iniciativas proativas que
visem proteger o meio ambiente contra danos e
degradação, como por exemplo, o uso sustentável
dos recursos e a mitigação das alterações
climáticas;
Enfoque no conceito de ciclo de vida a fim de
garantir que aspectos ambientais sejam levados
em consideração desde o desenvolvimento até o
fim da vida útil do produto;
A adoção de uma estratégia de comunicação com
foco nas partes interessadas.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
ISO 1400:2015
Possibilita uma integração
mais fácil a outros sistemas
de gestão, visto que têm a
mesma estrutura e os
mesmos termos e definições.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma
estrutura desenvolvida para auxiliar as
organizações, independentemente de seu tipo ou
porte:
a planejar consistentemente ações,
prevenir e controlar impactos significativos sobre o
meio ambiente,
gerenciar riscos e melhorar continuamente o
desempenho ambiental e a produtividade.
permite avaliar e monitorar a conformidade em relação
ao atendimento dos requisitos legais.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão
Ambiental potencia
Evidência, de uma forma credível, da qualidade dos
processos tecnológicos de uma organização, de um
ponto de vista de proteção ambiental e de prevenção da
poluição;
Uma nova dinâmica de melhoria, nomeadamente,
através da avaliação independente efetuada por
auditores externos.
CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
A obtenção da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) de acordo com a ISO14001, com a certificadora,
pressupõe o cumprimento das seguintes fases, após a
implementação do SGA:
Informação sobre o processo de Certificação;
Instrução do Processo;
Visita Prévia (Opcional);
Auditoria de Concessão (Primeira e Segunda fase);
Resposta da Organização (Plano de Ações Corretivas);
Parecer da “certificadora” acerca da Certificação.
Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade -
SBAC
1. ObjetivoEste termo de referência tem por objetivo estabelecer no âmbito do Sinmetro as
diretrizes de funcionamento, acompanhamento e avaliação do Sistema
Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC.
2. Siglas
SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
SBAC - Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
CBAC - Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade.
PBAC - Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
OACC - Organismo de Avaliação da Conformidade Credenciado.
RBL - Rede Brasileira de Laboratórios de Calibração e Ensaios.
Todas as empresas certificadas têm um
sistema de ação corretiva implantado.
Se a organização deixar de aplicar
algum item da norma ela vai receber
uma não conformidade maior e vai ter
um prazo para se corrigir; se isso não
ocorrer, ela perderá a certificação.
CONCLUINDO...
Os procedimentos para a Implantação de um SGA, de acordo com a NBR ISO
14004 (2005) o Sistema de Gestão Ambiental está orientado sob o modelo de
gestão baseado no ciclo do PDCA (PLAN-planejar, DO-executar, CHECK-verificar
e ACT-agir) visando o processo de melhoria contínua.
Uma organização ao implantar um SGA deve cumprir cinco etapas
sucessivas, são elas:
estabelecimento da política ambiental,
planejamento,
implementação e operacionalização,
verificação e,
análise pela administração.
Antes de serem iniciadas estas fases, recomenda-se fazer uma análise
global da relação da empresa com a natureza, por meio de uma avaliação
das atividades produtivas, como também qual a legislação pertinente ao
setor de atuação. Essa fase irá auxiliar o planejamento do sistema a ser
implantado pela empresa.
ISO 14001:2004
4.4.2 – Treinamento, conscientização e
competência
Todos os funcionários devem estar conscientes:
• Importância do SGA;
• Impactos ambientais significativos;
• Benefícios ambientais resultantes do bom desempenho
pessoal;
• De suas funções e responsabilidades quanto ao SGA; e
• Consequências da não-aplicação dos procedimentos
operacionais.
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
• Política ambiental global – 91
fábricas certificadas;
• Redução de 31% no uso de
solventes;
• Redução de 40% no consumo
elétrico;
• “Redução, reutilização,
reciclagem”.
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
• Monitoramento sistemático no ar,
água e solo;
• Sistema de filtros para a produção
do aço;
• 96% das águas são reaproveitadas
no processo;
• Substituição de minério de ferro
por ferro-cerepa (água cinza) na
indústria do cimento;
• 10 mi ton de sucata reaproveitada
por ano.
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
Sistema de filtros
• Desprendimento de gases da sucata coletados pela coifa;
• Filtragem com tecido, retém material particulado (Pó de
Aciaria);
• Disposição em aterros licenciados.
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
• Aumento de 50% no reuso de
material em 2 anos;
• Redução do uso de combustíveis
fósseis em 70%;
• Relação kJ/un – redução de 40%;
• Troca do gás refrigerante;
• Reuso de água – aumento de
200%
Exemplos de empresas
certificadas (ISO 14001) e
impactos
Ambientais
• Colheita sustentável de matéria-
prima.
» Emissões relativas de carbono por kg
de produto: redução de 5,2%
» Carbono neutro desde 2007
A Busca pela Certificação
Ambiental.
Segundo dados da ABNT, no ano de 2005 o Brasil possuía
1.800 organizações certificadas de acordo com a norma
ISO 14001, enquanto que o Japão possuía 17.882
organizações certificadas de acordo com esta norma sendo
este o país com o maior número de certificações.
=> Em termos de Brasil a região sudeste é a que mais
possuía organizações certificadas na ISO 14001, com 67%
das certificações totais no país .
A Busca pela Certificação
Ambiental.
O número de certificados ISO 14001 no mundo vem
aumentando ano após ano, a cada 5 anos o número de
empresas certificadas aumenta em aproximadamente
100 mil.
A importância dada pelas empresas a temas como
responsabilidade social corporativa, sustentabilidade,
gestão de riscos e gestão ambiental têm aumentado
muito nos últimos anos.
A Busca pela Certificação
Ambiental.
Esses dados foram extraídos do ISO Survey com os
resultados acumulados até 2010.
A Busca pela Certificação
Ambiental.
Vemos que no início a Europa era a campeã em número
de certificados, mas com o forte crescimento da China,
agora o leste asiático é o campeão em certificados ISO
14001.
Cedo para dizer que a preocupação ambiental têm
sido uma realidade chinesa, mas é fato que a longo
prazo algumas melhorias serão percebidas.
A Busca pela Certificação
Ambiental.
Top 10 dos países que mais cresceram em
número de certificados ISO 14001
A Busca pela Certificação
Ambiental.
Top 10 dos paTop 10 dos países que mais
possuem certificados ISO 14001 ses que mais
cresceram em número de certificados ISO 14001
Porque as empresas buscam a
certificação?
As razões que levam as empresas a adotar e
praticar a gestão ambiental são várias. Estas
razões podem transcender os procedimentos
obrigatórios de atendimento da legislação
ambiental até a fixação de políticas ambientais
que visem a conscientização de todo o pessoal da
organização.
Porque as empresas buscam a
certificação?
Os fundamentos predominantes podem variar de uma
organização para outra. No entanto, eles podem ser
resumidos nos seguintes fundamentos básicos:
1° - Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados
=> estão sendo fortemente afetados pelos processos de
utilização, exaustão e degradação decorrentes de atividades
públicas ou privadas, portanto estão cada vez mais
escassos, relativamente mais caros ou se encontram
legalmente mais protegidos.
Porque as empresas buscam a
certificação?
2º - Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens
livres/grátis.
Por exemplo, a água possui valor econômico, ou seja,
paga-se, e cada vez se pagará mais por esse recurso
natural.
Determinadas indústrias, principalmente com
tecnologias avançadas,
necessitam de áreas com relativa pureza atmosférica. Ao
mesmo tempo, uma residência num bairro com ar puro
custa bem mais do que uma casa em região poluída.
Porque as empresas buscam a
certificação?
3º - O crescimento da população humana => principalmente
em grandes regiões metropolitanas e nos países menos
desenvolvidos, exerce forte consequência sobre o meio
ambiente em geral e os recursos naturais em particular.
4º - A legislação ambiental exige cada vez mais respeito e
cuidado com o meio ambiente, exigência essa que conduz
coercitivamente a uma maior preocupação ambiental.
Porque as empresas buscam a
certificação?
5º - Pressões públicas => de cunho local, nacional e mesmo
internacional exigem cada vez mais responsabilidades
ambientais das empresas.
6º - Bancos, financiadores e seguradoras dão privilégios a
empresas ambientalmente sadias ou exigem taxas
financeiras e valores de apólices mais elevadas de firmaspoluidoras.
Porque as empresas buscam a
certificação?
7º - A sociedade em geral e a vizinhança em particular
está cada vez mais exigente e crítica no que diz respeito
a danos ambientais e à poluição provenientes de
empresas e atividades.
8º - Organizações não-governamentais estão sempre
mais vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação
ambiental, a minimização de impactos, a reparação de
danos ambientais ou impedem a implantação de novos
empreendimentos ou atividades
Porque as empresas buscam a
certificação?
9 º - Cada vez mais compradores, principalmente importadores,
estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO
14.000, ou mesmo certificados ambientais específicos como, por
exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc.
Tais exigências são voltadas para a concessão do “Selo Verde”,
mediante a rotulagem ambiental.
10º - Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo
tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de
negociações culminando com exigências não tarifárias que em
geral afetam produtores de países exportadores.
Porque as empresas buscam a
certificação?
Esse conjunto
de fundamentos não é
conclusivo, pois os quesitos
apontados continuam em
discussão e tendem a se
ampliar.
Porque as empresas buscam a
certificação?
Algumas das motivações mais comuns para a busca da
implantação do SGA e da certificação ambiental são:
-Melhoria da reputação e da imagem da organização.
-Exigências de clientes.
-Relacionamentos com partes interessadas.
- Inovação de processos.
Porque as empresas buscam a
certificação?
Todavia, também podemos citar algumas dificuldades
encontradas, que impedem muitas vezes a empresa de
seguir com o planejamento e implantação de um SGA:
-Baixa prioridade a temas ambientais.
-Dificuldades com tempo e dinheiro.
-Pressões – mercado e financeiras ainda são fracas.
- Falta de conscientização em grande parte das
empresas.
Porque as empresas buscam a
certificação?
Cabe lembrar que a empresa é a única responsável pela
adoção de um SGA e por uma política ambiental.
Nenhuma empresa hoje é obrigada a adotar um SGA e/ou
Política Ambiental;
porém caso optem pelo mesmo, depois de adotados,
deve-se cumprir o estabelecido sob pena da organização
cair num tremendo descrédito no que se refere às
questões ambientais e ao mercado como um todo.
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
Muitas empresas apresentam sistemas de gestão
(controle e planejamento) que são gerenciados
por profissionais multifuncionais que cuidam de
várias áreas ao mesmo tempo.
Este fator se não bem gerenciado, muitas vezes
dificulta a atenção dada a cada área
especificamente, e neste caso o setor de meio
ambiente acaba sempre sendo deixado por último
caso a ser resolvido.
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
É importante ressalta a interação do meio ambiente
com o contexto empresarial nas áreas de qualidade,
saúde e segurança, produção, compras, etc.
Evitando, assim, problemas futuros com a falta de
planejamento e integração dessas áreas.
As empresas que não possuem a estrutura buscam
profissionais especializados (empresas de
consultorias, criação de área específica com
profissional especializado) para que possam
implantar um SGA – Sistema de Gestão Ambiental
efetivo na empresa.
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
Outra alternativa muito utilizada pelas empresas é o uso
de softwares (exemplo: sisoft) para a implantação e
gerenciamento do SGA, onde este facilitará o trabalho
do profissional, sendo este especializado ou não na
área.
estes softwares, embora eficientes, geram custos os
quais nem sempre as empresas estão dispostas a pagar,
ou mesmo não tem disponíveis visto que no processo
de implantação terão muitos gastos com as possíveis
implantações de infra-estrutura, kits de emergências
ambientais, ações corretivas, dentre outros.
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
O SISOFT é a primeira Internet ASP - Application Service
Provider para a implantação e manutenção do Sistema de
Gestão Ambiental (SGA) e de Saúde e Segurança no
Trabalho (SGSST), baseados respectivamente nas normas
NBR ISO 14001 e OHSAS 18001.
O SISOFT também permite a incorporação de toda a
documentação do Sistema de Gestão de Qualidade do
usuário.
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
O SISOFT é um software que oferece as seguintes
vantagens:
Orientação passo a passo para planejar e implementar o
SGA e SGSST;
Modelos-padrão de procedimentos e manual do SGA e
SGSST, que pode ser adaptado às necessidades do usuário;
Planilhas e tabelas interativas que facilitam o
planejamento, implantação e manutenção do SGA / SGSST;
Compatível com quaisquer bancos de dados de legislação
ambiental e/ou de saúde e segurança a nível
federal/estadual/municipal
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
O SISOFT é um software que oferece as seguintes
vantagens: (continuação)
Possui sistema de controle de documentos;
Permite acesso multi-usuário irrestrito;
Classifica usuários por níveis de responsabilidade
mediante senhas;
=> Suporte técnico "on-line“;
=> Disponibilidade de consultoria "on-line"
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
O SISOFT é um software que oferece as seguintes
vantagens: (continuação)
Possui sistema de controle de documentos;
Permite acesso multi-usuário irrestrito;
Classifica usuários por níveis de responsabilidade
mediante senhas;
=> Suporte técnico "on-line“;
=> Disponibilidade de consultoria "on-line"
Como as empresas buscam a
certificação nos dias atuais?
Contratar este tipo de serviço para implantar o SGA em
uma empresa tem suas vantagens, porém também tem
seu lado preocupante na questão que a empresa terá
que depender da ação dos consultores para a
implantação e para a manutenção deste sistema.
Portanto, caso haja a necessidade deste tipo de
trabalho a empresa deve buscar manter profissionais
especializados na sua equipe para que possam dar
continuidade e eficácia ao trabalho.
Os Benefícios da Certificação
Ambiental/ ISO 14001 para as
Organizações.
A implantação de um SGA e a certificação ambiental
em conformidade com a ISO 14001 tem proporcionado
as empresas:
oportunidade de cumprir com os requisitos legais,
de se tornar mais competitiva
de melhorar seu desempenho ambiental,
aumentando também os lucros da empresa.
Os Benefícios da Certificação
Ambiental/ ISO 14001 para as
Organizações.
Alguns dos benefícios na implantação da ISO 14001 na
melhoria do desempenho ambiental abrangem
especialmente dois enfoques:
- Benefícios para o processo.
- Benefícios para o produto.
Os Benefícios da Certificação Ambiental/ ISO 14001
para as Organizações.
Benefícios para o processo
- Economia de material.
- Aumento no rendimento do processo.
- Redução de paralisações =>falhas no
processo.
- Melhor utilização dos subprodutos.
- Conversão dos desperdícios em valor.
- Economia de energia.
- Redução de custos de armazenagem e
manuseio de materiais.
- Ambiente de trabalho mais seguro.
- Eliminação ou redução do custo das
atividades – resíduos.
Benefícios para o produto
• Produtos com melhor qualidade e
mais uniformidade.
• Redução de custo do produto.
• Redução de custos de embalagem.
• Uso mais eficiente dos recursos
pelos produtos.
• Aumento dasegurança dos
produtos.
• Redução dos custos líquido do
descarte do produto pelo cliente.
• Maior valor de revenda e de
sucata do produto.
Os Benefícios da Certificação
Ambiental/ ISO 14001 para as
Organizações.
Benefícios gerais para a organização, visando a melhoria
contínua e o desempenho ambiental:
- Maior satisfação do cliente.
- Melhoria da imagem da empresa.
- Conquista de novos mercados.
- Redução dos riscos com penalidades legais e acidentes.
- Melhoria da administração da empresa – maior controle dos
processos organizacionais.
- Maior permanência do produto no mercado.
- Maior facilidade na obtenção de financiamentos.
- Demonstrar a clientes, vizinhos e acionistas a existência de um
sistema ambiental bem estruturado, o qual pode proporcionar
vantagens as empresas.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
A norma ABNT ISO 14001: 2004 especifica os requisitos
relativos a um sistema de gestão ambiental, permitindo
a uma organização desenvolver e implementar uma
política e objetivos que levem em conta os requisitos
legais e outros requisitos por ela subscritos e
informações referentes aos aspectos ambientais
significativos (ABNT, 2004).
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
A ISO 14001, além de ser um processo estruturado que
possibilita a melhoria contínua, tem entre seus elementos
integrantes :
uma política ambiental,
o estabelecimento de objetivos e metas,
o monitoramento e medição de sua eficácia,
a correção de problemas associados à implantação do
sistema,
análise e revisão como forma de aperfeiçoá-lo.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
Apesar da adoção e a implantação de
formas sistemáticas de gestão ambiental
terem o potencial de proporcionar
excelentes resultados, a todas as partes
envolvidas, não existe garantia de que as
resultados ambientais a nível de
excelência sejam efetivamente
alcançados.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
Para que sejam atingidos os objetivos de
qualidade ambiental, o sistema de gestão
ambiental deve estimular as organizações
a considerar a adoção de tecnologias
disponíveis, levando em consideração a
relação benefício/custo das mesmas e
condicionantes estratégicas envolvidas.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
A tendência mundial atual é buscar a
melhoria no processo de gestão ambiental,
a qual deixou de ser somente uma função
complementar das operações empresariais.
Para muitas empresas a gestão ambiental
tornou-se uma questão estratégica, e não
somente uma questão de atendimentos aos
requisitos legais.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
Outra questão que merece ser dada importância para a
implantação de um SGA/ ISO 14001 é a necessidade
indispensável de integrar ecologia e economia em
conjunto no plano estratégico das empresas.
de um lado os benefícios sociais provocados pelas
normas ambientais rigorosas e do outro os custos
privados das indústrias, os quais acarretam aumento de
preços e redução da competitividade, existindo dessa
forma um permanente conflito entre estas duas
questões.
A Implantação do Sistema de
Gestão Ambiental – ISO 14001
Ao contrário do que se pensa o setor ambiental
não é algo único ou separado do restante da
organização e um trabalho que envolva as
questões ambientais empresariais, envolvem
desde aquisição de matéria-prima para a
produção até o setor de vendas de uma
organização.
A Implantação do Sistema de Gestão
Ambiental – ISO 14001
Considerando toda a trajetória do produto, desde a aquisição de
matéria-prima até o descarte do produto final, várias são as áreas
envolvidas em uma organização em que devemos considerar
como eixo de ligação, seja direta ou indiretamente, com as
questões ambientais da empresa:
FIGURA 01 – Áreas da organização e sua ligação com o meio ambiente empresarial (pág. 35)
A Implantação do Sistema de Gestão
Ambiental – ISO 14001
Podemos citar alguns
pontos que cada uma
dessas áreas poderá
contribuir para a questão
ambiental em uma
empresa:
Compras=> especificações e aquisições de matérias-primas que
produzam menor quantidade de resíduos e poluentes, qualificação de
fornecedores que possuam bom desempenho ambiental, armazenamento
e manuseio de matéria-prima.
Planejamento => programação de atividades e investimentos decididos
pela direção da empresa.
A Implantação do Sistema de Gestão
Ambiental – ISO 14001
Podemos citar alguns
pontos que cada uma
dessas áreas poderá
contribuir para a questão
ambiental em uma
empresa:
Engenharia => incorporação da variável ambiental no projeto dos
produtos e serviços.
Pesquisa e Desenvolvimento => estudar tendências do mercado,
quanto às exigências ambientais de novos produtos a serem
lançados pela empresa.
=> Conceber lançamento de produtos com bom desempenho
ambiental – “marketing ecológico”.
Aspectos e impactos ambientais
Para uma organização conseguir certificação na norma ISO
14001, primeiramente ela deve fazer um levantamento de
seus aspectos e impactos ambientais.
Para isso, algumas definições devem ser consideradas:
Meio Ambiente – Circunvizinhança em que uma
organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos
naturais, flora e fauna, seres humanos e suas inter-
relações.
Aspectos e impactos ambientais
Aspectos Ambientais – Elemento das atividades ou
produtos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente.
Impacto Ambiental – Qualquer modificação do meio ambiente,
adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos
aspectos ambientais da organização.
Os aspectos ambientais levantados serão base para
definição do plano de ação e para controle e mitigação
(atenuar, reduzir as consequências) de possíveis impactos
ambientais.
Aspectos e impactos ambientais
Alguns exemplos de aspecto e impacto ambiental:
Geração de esgoto – aspecto ambiental
Poluição do solo e da água – impacto ambiental
Geração de resíduo de óleo lubrificante – aspecto ambiental
Poluição do solo e da água – impacto ambiental
Consumo de energia elétrica – aspecto ambiental
Construção de uma usina hidrelétrica – impacto ambiental
Aspectos e impactos ambientais
1º passo
A organização deve criar um formulário para fazer o
levantamento de todos os aspectos ambientes que
existem, considerando:
entradas e saídas dos processos,
situações normais e anormais,
situações rotineiras e não rotineiras.
Os aspectos ambientais levantados serão base para
definição do plano de ação e para controle e mitigação de
possíveis impactos ambientais.
Aspectos e impactos ambientais
2º passo
Criação de uma planilha (plano de ação) para controle dos
aspectos; nela deve conter:
Descrição do aspecto;
Característica do aspecto;
Análise do impacto;
Classificação se significante ou não significante;
Classificação se é ponto crítico ou ponto crítico de controle;
Procedimento de monitoramento e controle e mitigação e;
Plano de emergência.
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Aspectos ambientais são entendidos como elementos das
atividades, produtos ou serviços de uma organização que
podem interagir com o meio ambiente, causando ou podendo
causar impactos ambientais,
positivos ou negativos.
A identificação de aspectos ambientais de uma
organização é o primeiro passo no planejamento de um
sistema de gestão ambiental.
Em seguida, identificam-se os impactos ambientais
associadosaos aspectos, sendo necessário determinar se
são ou não significativos.
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Algumas características podem ser consideradas para se
determinar a significância dos impactos real ou potencialmente
relacionados aos aspectos de uma organização. São elas:
• Incidência;
• Abrangência;
• Probabilidade;
• Frequência;
• Severidade;
• Detecção.
Significância = Probabilidade (Pr) x Severidade (Sr) x Abrangência (Ab) x Detecção (De)
A pontuação sugerida para cada
característica é necessária, mas
não suficiente, para a avaliação
final da significância dos
impactos ambientais de uma
organização.
A existência ou não de legislação vigente, de
outros requisitos que a organização subscreva
e a posição das partes interessadas, também
deve ser avaliada para que possam ser
definidas as significâncias dos
aspectos/impactos ambientais.
O critério de frequência, que não entra na
equação, também deve ser considerado na
avaliação final da significância.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
As seguintes situações devem ser consideradas:
1. Caso existam requisitos legais ou outros requisitos que a
organização subscreva (normas, por exemplo) e/ou demandas diversas de
partes interessadas, não se deve considerar os aspectos/impactos
associados aos requisitos como “não significativos”.
2. Caso exista não atendimento de legislação aplicável, deve-se tornar
o aspecto/impacto ambiental associado “muito significativo”.
3. Se a frequência for alta ou média, deve-se considerar o
aspecto/impacto ambiental como, pelo menos, significativo.
4. Caso não ocorra nenhuma das situações acima, considerar apenas
a pontuação obtida, para avaliação final da significância de
determinados aspectos/impactos ambientais.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
Incidência – relaciona o aspecto/impacto ambiental levantado com
a atividade exercida no local.
A incidência pode ser direta (quando se refere àquele aspecto sobre o
qual a organização exerce ou pode exercer controle efetivo, causando-se
ou podendo-se causar um impacto ambiental direto);
ou indireta (aquele aspecto/impacto sobre o qual a organização pode
apenas exercer influência, não tendo controle efetivo, causando-se ou
podendo-se causar um impacto indireto).
Sugere-se que este aspecto/impacto seja classificado
qualitativamente, quanto a esta característica, ou seja, apenas em
direto ou indireto.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
Abrangência – procura expressar a capacidade de
interferência do aspecto/impacto no meio ambiente. Pode ser
classificada em:
Local => quando se encontra nas dependências da organização,
Regional => quando o impacto afeta o entorno da organização e a
região onde a mesma se encontra, ou
Global => quando o impacto atinge um componente ambiental de
importância coletiva, nacional ou até mesmo internacional ou global).
Sugere-se atribuir o valor de 1 ponto para a abrangência local, 2
pontos para a regional e 3 pontos para a global.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
Probabilidade – os aspectos/impactos ambientais
potenciais, associados ou não a situações de risco, devem
ser avaliados segundo sua probabilidade de ocorrência;
Sugere que seja qualificada e pontuada da seguinte forma:
alta (3 pontos), média (2 pontos) e baixa (1 ponto).
Deve-se ressaltar que aqueles aspectos/impactos ambientais
associados a situações de risco devem ser abordados em estudos
específicos de análise de risco, para que sua probabilidade seja
determinada por métodos de análise de risco aplicáveis.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
Frequência – os aspectos/impactos ambientais
reais devem ser avaliados de acordo com sua
provável frequência de ocorrência, a qual pode ser
qualificada e pontuada da seguinte forma:
alta - 3 pontos,
média - 2 pontos, e
baixa - 1 ponto.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
• Severidade – os aspectos/impactos ambientais devem ser
avaliados segundo sua magnitude e reversibilidade.
Sugere-se que a qualificação e pontuação desta característica seja da
seguinte forma:
alta => 3 pontos - referindo-se àquele aspecto que causa ou pode
causar impactos de alta ou média magnitude ou intensidade, irreversíveis
ou de difícil reversão;
média => 2 pontos – referindo-se àquele aspecto que causa ou pode
causar impactos de alta ou média magnitude ou intensidade, mas que
sejam reversíveis, e
baixa ou mínima => 1 ponto – referindo-se àquele aspecto que causa ou
pode causar impactos de intensidade/magnitude mínima,
independentemente de sua reversibilidade.
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
• Detecção – existem diferentes níveis de dificuldade de
avaliação e/ou medição, quantitativa ou qualitativa dos
aspectos/impactos ambientais potenciais e reais de uma
organização, conhecidos por graus ou limites de detecção.
Esses limites influenciam a interpretação da significância
dos aspectos/impactos ambientais, que podem ser assim
qualificados e pontuados:
difícil (3 pontos),
moderado (2 pontos),
fácil (1 ponto).
Aspectos e impactos ambientais
São significativos?
Por meio da análise dessas características, é possível avaliar a
significância do impacto ambiental da organização, que é obtida pelo
resultado da seguinte equação:
Significância = Probabilidade (Pr) x Severidade (Sr) x Abrangência (Ab) x Detecção (De)
* A pontuação sugerida para cada característica é
necessária, mas não suficiente, para a avaliação final da
significância dos impactos ambientais de uma organização.
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Com o conhecimento prévio dos impactos ambientais
potenciais, associados aos aspectos ambientais da
organização, por meio de instrumentos de planejamento
e avaliação de impacto ambiental, podem ser adotadas
medidas que evitem ou minimizem tais impactos;
reduzindo, consequentemente:
os custos envolvidos na sua mitigação e controle, na
recuperação de áreas degradadas e/ou na remediação
de solos e aquíferos contaminados, por exemplo
(Quadro 1).
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Quadro 1 - Significância final dos impactos ambientais e ações a
serem tomadas, de acordo com a pontuação sugerida.
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Todos os itens abordados anteriormente podem
ser organizados em uma única matriz (Quadro
2, exemplo genérico da avaliação e
significância), juntamente com alguns
exemplos de aspectos e impactos ambientais
bastante encontrados em algumas atividades
industriais.
Aspectos e impactos ambientais –
São significativos?
Neste exemplo genérico, foram identificados aspectos e impactos
ambientais associados a inúmeras atividades industriais.
É importante também salientar que um aspecto pode ter um ou mais
impactos ambientais associados e que isso precisa ser sistematizado e
avaliado, individual e/ou conjuntamente, com os demais aspectos e
impactos ambientais da organização.
Ressalta-se que a valoração sugerida aqui, para obtenção da significância
de aspectos/impactos ambientais de uma organização, é apenas uma
indicação, podendo cada organização decidir por outros métodos,
eventualmente mais adequados às respectivas particularidades relativas
aos aspectos e impactos ambientais de suas operações, atividades e/ou
serviços.
A qualidade das informações adquiridas a partir da avaliação dos aspectos
e impactos ambientais é determinante para o sucesso das etapas
subseqüentes da implantação de um SGA.
Requisitoslegais e outros
requisitos
Após a identificação dos aspectos e impactos ambientais e
definida sua importância relativa, a organização deve
levantar os requisitos legais aplicáveis às suas atividades, e
outros requisitos, tais como normas, códigos e princípios
setoriais.
No caso de não haver requisitos legais e/ou outros
regulamentos aplicáveis, a organização deve
estabelecer critérios de desempenho ambiental.
Requisitos legais e outros
requisitos
Requisitos são critérios obrigatórios a serem adotados
pela organização para gerenciar determinados aspectos e
impactos ambientais, de um modo geral significativos.
Os critérios legais são denominados requisitos legais, na
norma ISO 14001:2004, sendo fundamentados na legislação
ambiental aplicável à organização, o que depende de:
sua localização e respectivas condições ambientais,
de seu porte, e
da natureza de seus processos, produtos e serviços.
Requisitos legais e outros
requisitos
Segundo a ISO 14001:2004, a legislação aplicável deve estar
sempre atualizada, para que a organização não ocorra o risco de
deixar de cumprir algum requisito legal aplicável, seja por falta de
conhecimento, ou por desorganização de seus registros.
É aconselhável que haja um setor responsável por identificar as
alterações nos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao
desempenho ambiental da organização.
Este mesmo setor deve criar um banco de dados com essas
informações, permitindo o acesso rápido a esses requisitos.
Devem ser indicados, ainda, a que aspectos ambientais da
organização os requisitos legais estão associados.
Caso a organização não tenha
estrutura para manter um
departamento jurídico, uma
organização especializada em direito
ambiental pode ser contratada para
realizar as atualizações dos requisitos
legais, ligados às atividades da
organização.
Requisitos legais e outros
requisitos
Os requisitos ambientais legais aplicáveis à sua operação
podem incluir:
-Requisitos legais nacionais e internacionais.
- Requisitos legais federais, estaduais e municipais.
Se a organização subscreve outros requisitos, ou seja,
aceita obedecer outros critérios técnicos além dos critérios
legais, esses deverão ser identificados e atendidos no
âmbito do SGA.
Requisitos legais e outros
requisitos
Outros requisitos podem ser:
a) Acordos com autoridades públicas.
b) Acordos com clientes.
c) Diretrizes de natureza não-regulamentar.
d) Normas e princípios voluntários ou códigos de prática.
e) Rotulagem ambiental voluntária ou compromissos de
administração do produto.
f) Requisitos de associações de classe.
g) Acordos com grupos comunitários ou organizações não-
governamentais.
h) Compromissos públicos da organização ou de sua matriz.
i) Requisitos corporativos relacionados à organização.
Quadro de identificação e documentação de requisitos legais aplicáveis à organização.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
Objetivos ambientais são os propósitos,
determinados pela organização, com
relação aos seus aspectos e impactos
ambientais significativos e ao atendimento
aos requisitos legais e outros requisitos, à
luz da política ambiental estabelecida e
tendo em vista as opções tecnológicas e os
recursos humanos, materiais e financeiros
disponíveis.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
Metas ambientais são os resultados esperados e,
sempre que possível, determinados ou estimados de
modo quantitativo, quanto ao atendimento dos objetivos
definidos no âmbito do SGA da organização.
As metas devem ter a capacidade de indicar
claramente se os objetivos foram ou não alcançados.
Ao final, o atendimento às metas estabelecidas levará
às conclusões sobre melhoria do desempenho
ambiental da organização, demonstrando se o SGA está
funcionando.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
De acordo com a norma ISO 14001:2004,
“objetivos e metas ambientais devem ser
estabelecidos, implementados,
documentados e mantidos por uma
organização, em funções e níveis
relevantes de responsabilidades,
definidos no SGA”.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
O estabelecimento de objetivos e metas
ambientais e de programas ambientais
como meios de alcançá-los, corresponde
também a um dos requisitos do SGA,
cujo alicerce está na Política Ambiental
da organização, fazendo parte da fase de
planejamento do SGA.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
Objetivo ambiental :
Propósito ambiental global, decorrente
da política ambiental, que uma
organização se propõe a atingir, sendo
quantificado sempre que exequível.
Objetivos, metas e programas
ambientais - Como estabelecer?
Como estabelecer objetivos e
metas ambientais?
Os objetivos e metas ambientais devem ser
estabelecidos necessariamente em associação com os
aspectos e impactos ambientais significativos, os
requisitos legais e outros requisitos que a organização
decidiu atender, além de necessidades específicas das
partes interessadas.
Devem ainda ser específicos e mensuráveis, quando
possível, e coerentes com a política ambiental, incluindo
todos os comprometimentos nela expressos.
É recomendável a consideração de objetivos e metas
de curto, médio e longo prazos.
Como estabelecer objetivos e
metas ambientais?
A organização também deve
considerar suas opções
tecnológicas, seus requisitos
financeiros, operacionais,
comerciais e a visão das partes
interessadas.
Como atingir objetivos e metas
ambientais?
O que a organização deve fazer?
Estabelecer, implementar e
manter programa(s) ambiental(is).
O estabelecimento de um ou mais
programas ambientais é importante
para a implementação bem-sucedida de
um SGA, podendo ser subdividido(s)
para abordar elementos específicos das
operações da organização.
Como atingir objetivos e metas
ambientais?
O(s) programa(s) deve(m) incluir:
a) Atribuição de responsabilidade para atingir os
objetivos e metas em cada função e nível pertinente
da organização, e
b) Os meios e o prazo no qual estes devem ser
atingidos.
Estes programas equivalem a planos de ação, portanto
podemos utilizar o 5W1H - what, why, how, who, when,
where (o que, porque, como, quem, quando e onde).
Como atingir objetivos e metas
ambientais?
Perguntas
• O quê?/ WHAT?
• Por quê?/ WHY?
• Quando? / WHEN?
• Onde / WHERE?
• Quem / WHO?
• Como/ How?
• Quanto custa? /
HOW MUCH
Problemas
• é o problema?
• ocorre?
• (desde qdo) ele
ocorre?
• ele se encontra?
• Está envolvido?
• Surgiu o problema?
• ter esse problema?
Soluções
• vai ser feito? Qual é a
ação?
• foi definida essa
solução?
• será feito?
• será implantada?
• será responsável?
• vai ser implementada?
• esta solução?
Como atingir objetivos e metas
ambientais?
Os objetivos devem ser
específicos:
Pode haver múltiplas metas
para cada objetivo;
Objetivos e metas devem
considerar medidas preventivas
Como atingir objetivos e metas
ambientais?
O que a organização deve fazer?
Quando apropriado e exequível, por exemplo, o seguinte:
1. No caso de atividades, produtos ou serviços atuais ou futuros
da organização, considerações relativas às fases de
planejamento, projeto, produção, comercialização,final de vida
dos produtos e, quando for o caso, a desativação das operações.
2. No caso de produtos, podem ser abordados projetos,
materiais, processos produtivos, uso e disposição final.
3. No caso de instalações ou de processos significativos, podem
ser abordados o planejamento, projeto, construção,
comissionamento, operação e, na ocasião apropriada,
determinada pela organização, o descomissionamento ou a
desativação das instalações ou de processos.
Deve-se sempre associar as
atividades e os parâmetros dos
programas com os objetivos e
metas, por sua vez associados
aos aspectos e impactos
ambientais significativos que
se pretende tratar e reduzir.
Estabelecimento de objetivos e metas ambientais.
Estabelecimento de objetivos e metas ambientais.
Exemplo 2
Estabelecimento de programas ambientais de
organização do setor de alimentação (bebidas).
A partir da determinação do objetivo - redução do consumo de
água - ligado ao impacto ambiental, aos requisitos legais e às
ações; da meta - reduzir em 25% o consumo de água - e do
prazo (5 anos), são definidas sete ações, com os respectivos
setores responsáveis.
Monitoram-se => o estado das ações, se estão em andamento; a
eficácia das ações, com anotação das evidências; e novas
necessidades identificadas (objetivos e metas ligados a ações de
médio e longo prazos podem ter novas necessidades ao longo do
tempo).
RECAPITULANDO = > Fase de Planejamento
RECAPITULANDO = > Fase de Planejamento
Até agora, vimos o que faz parte da fase de planejamento do SGA,
segundo a ISO 14001:2004, na qual ocorrem, resumidamente:
1. A decisão, por parte da alta administração da organização, em
elaborar uma Política Ambiental, comprometer-se em cumpri-la e,
para isso, implementar um SGA de acordo com a ISO 14001:2004.
2. A elaboração da Política Ambiental, também de acordo com a
norma ISO 14001:2004, na qual são expressos os comprometimentos
da organização e de sua alta administração com a prevenção da
poluição, a melhoria contínua do desempenho ambiental, o
atendimento a requisitos legais ambientais e outros, como também
aos requisitos da norma.
3. A identificação e documentação dos aspectos e impactos
ambientais da organização, e, dentre esses, os aspectos e impactos
ambientais significativos.
RECAPITULANDO = > Fase de Planejamento
Até agora, vimos o que faz parte da fase de planejamento do SGA,
segundo a ISO 14001:2004, na qual ocorrem, resumidamente:
4. A identificação e documentação de todos os requisitos legais e
outros requisitos ambientais aplicáveis à organização, e
5. A determinação e documentação de objetivos e metas ambientais
com relação aos aspectos e impactos ambientais significativos, a
definição e documentação de programas ambientais
contendo os meios pelos quais os objetivos e metas serão alcançados,
os responsáveis pela execução dos programas e os prazos nos quais
serão executados e concluídos, para a consecução dos objetivos e metas
ambientais.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
O que é?
ISO 14001=> norma que define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 9001 => norma que define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Gestão da Qualidade.
OHSAS 18001 => norma que define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Saúde e Segurança
do Trabalho.
SA 8000 => norma que define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Gestão de
Responsabilidade Social. (ABNT NBR ISO 16001 – Brasil)
SGI – Sistema de Gestão Integrado
O que é?
SA 8000 => norma que define os requisitos para
estabelecer e operar um Sistema de Gestão de
Responsabilidade Social. (ABNT NBR ISO 16001 – Brasil)
Social AccountAbility 8000 => é a primeira certificação
internacional da responsabilidade social, que traz todos os
requisitos e a metodologia de auditoria para uma correta
avaliação das condições do local de trabalho.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Visão geral de sistemas
Os sistemas são estabelecidos e implementados
para facilitar controle e consistência dentro do
negócio.
Consistem em múltiplas disciplinas e funções.
Os métodos de implementação variam.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Os sistemas terão sucesso quando:
• A Gestão compreende os sistemas e fornece o suporte
necessário.
• A implementação é bem planejada e efetivamente
comunicada à organização.
• Os sistemas são regular e continuamente revisados e
auditados.
• As pessoas em todos os níveis são treinadas e
motivadas a ter um papel ativo.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Porque tantas normas?
• Guias para as organizações melhorarem seu
gerenciamento em aspectos específicos.
• Critérios para o relacionamento cliente - fornecedor.
• Padronização de linguagem e requisitos.
• Levam o conhecimento para todas as organizações.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Por que considerar a integração?
As normas compartilham os princípios do PDCA e unindo-as
iremos:
• Encorajar uma visão holística da organização.
• Evitar a duplicação e redundância da documentação.
• Economizar tempo e dinheiro unindo as auditorias.
• Poderemos tratar de todos os sub-sistemas do negócio se
as normas forem utilizadas de forma abrangente.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Quando considerar a integração?
• Estiverem ocorrendo reclamações de clientes cuja causa
é devida a problemas na comunicação inter-funcional.
• Auditorias internas estiverem focadas em temas de cada
função e não abrangerem as inter-relações.
• O tempo e o esforço sendo gasto com clientes internos
for grande.
• Requisitos de medicina e segurança do trabalho, legais
ou ambientais não estiverem sendo atendidos.
• “Conflitos” ocorrerem devido a brechas ou sobreposição
de responsabilidades.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Considerações Gerais.
Algumas finalidades básicas da gestão ambiental empresarial,
que no geral serve de instrumento de gestão com vistas a obter
ou assegurar a economia e o uso racional de matérias-primas e
insumos, destacando-se a responsabilidade ambiental da
empresa:
- Orientar consumidores quanto à compatibilidade ambiental
dos processos produtivos e dos seus produtos ou serviços;
- Subsidiar campanhas institucionais da empresa com
destaque para a conservação e a preservação da natureza;
- Servir de material informativo a acionistas, fornecedores e
consumidores para demonstrar o desempenho empresarial na área
ambiental;
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Os objetivos e as finalidades inerentes a um
gerenciamento ambiental nas empresas evidentemente
devem estar em consonância com o conjunto das
atividades empresariais.
Portanto, eles não podem e nem devem ser vistos como
elementos isolados, por mais importantes que possam
parecer num primeiro momento.
Vale relembrar o trinômio das responsabilidades
empresariais:
- Responsabilidade ambiental
- Responsabilidade econômica
- Responsabilidade social
SGI – Sistema de Gestão Integrado
Considerações Gerais.
Algumas finalidades básicas da gestão ambiental
empresarial:
- Orientar novos investimentos privilegiando setores com
oportunidades em áreas correlatas;
- Subsidiar procedimentos para a obtenção da
certificação ambiental nos moldes da série de normas ISO
14.000;
- Subsidiar a obtenção da rotulagem ambiental de
produtos.
SGI – Sistema de Gestão Integrado
CONCLUSÕES:
as empresas certificadas também têm problemas
ambientais, que estes devem ser analisados no ponto
que, em a auditoria e certificação ambiental, por si, só nãobastam para direcionar a uma gestão ambiental
empresarial contínua e realmente sustentável.
Portanto, além da busca da implantação do SGA e
certificação ambiental – ISO 14001 em uma empresa,
deve-se buscar a melhoria contínua deste sistema,
unindo a necessidade de proteção do meio ambiental,
bem como satisfazendo as expectativas dos clientes e
consumidores e principalmente metas econômicas da
organização.
Como implementar e operar o SGA?
Como implementar e operar o SGA?
Nesta fase, acontece a implementação propriamente dita
do SGA, onde, para operar o sistema, os seguintes
requisitos devem ser contemplados:
a) Estrutura e Responsabilidades;
b) Competência, Treinamento e Conscientização;
c) Comunicação;
d) Documentação;
e) Controle de Documentos;
f) Controle Operacional;
g) Preparação e Atendimento a Emergências
Como implementar e operar o SGA?
A - Estrutura e Responsabilidades
A organização deve assegurar a disponibilidade
de recursos e uma estrutura organizacional, onde as funções,
responsabilidades e atribuições estejam definidas,
documentadas e comunicadas.
Devem ser nomeados representantes específicos da
gerência para assegurar que os requisitos sejam mantidos e
reportar o desempenho do SGA para a Alta Administração
realizar a análise crítica e as melhorias.
Como implementar e operar o SGA?
1 - Indicação de representante da alta administração -
denominado usualmente de “R.A.”
=> para assegurar o estabelecimento, a implementação e a
manutenção do SGA,
=> para relatar sobre o desempenho ambiental alcançado e
fazer recomendações de melhoria.
A atribuição de sua função, responsabilidade e autoridade para
o exercício da função deverá ser documentada e comunicada
internamente e às partes interessadas, entrando de preferência
no organograma da organização.
Como implementar e operar o SGA?
Exemplo – Designação do representante da alta administração.
(Fonte: Sinproquim, 2007. Manual do Sistema Integrado de Gestão – SIG - de
organização do setor petroquímico).
“O Gerente da Qualidade está designado, pelo Diretor
Superintendente, como Representante da
administração, para assuntos relativos ao SIG,
compreendendo a Garantia da Qualidade, Meio
Ambiente, Saúde Segurança do Trabalho e
Responsabilidade Social – SA 8000”
(Social AccountAbility 8000 - é a primeira certificação
internacional da responsabilidade social, que traz todos os
requisitos e a metodologia de auditoria para uma correta
avaliação das condições do local de trabalho.)
Como implementar e operar o SGA?
Independentemente de suas outras responsabilidades, o
Representante da Administração tem definida a
responsabilidade e autoridade para:
• Assegurar que os processos do SIG estejam
estabelecidos, implementados e mantidos de acordo
com os requisitos das Normas NBR ISO 9001:2000, NBR
ISO 14001:2004, OHSAS 18001:1999 e SA 8000:2001;
• Relatar o desempenho do SIG e as oportunidades de
melhoria à Alta Direção, para Análise Crítica; e
• Assegurar a promoção da conscientização sobre os
requisitos das partes interessadas em toda a
organização.
Como implementar e operar o SGA?
B - Competência, Treinamento e Conscientização
A organização deve assegurar que todo o pessoal, cujo
trabalho esteja associado a um aspecto ambiental ou possa
gerar um impacto ambiental significativo, deva receber
treinamento apropriado.
Todos devem estar conscientes da importância:
da conformidade com a política e com os requisitos do
SGA,
dos aspectos e impactos ambientais de suas atividades
e dos benefícios com a melhoria do desempenho pessoal,
de suas funções e responsabilidades, e
das consequências potenciais do descumprimento dos
procedimentos operacionais especificados.
Como implementar e operar o SGA?
A 2ª fase de execução ou implementação do SGA de
acordo com a ISO 14001:2004
2 - Alocação de recursos humanos, formação ou
aquisição de profissionais com habilidades
especializadas ou, ainda,
a contratação de serviços especializados, se for o
caso, para implementar os programas ambientais,
essência do SGA.
Este comprometimento da alta administração deverá
estar expresso, documentado e comunicado,
internamente e às partes interessadas.
Como implementar e operar o SGA?
Exemplo – Alocação de recursos humanos.
Fonte: Sinproquim, 2007. Manual do Sistema Integrado de Gestão (SIG) de
organização do setor petroquímico.
Provisão de recursos
Recursos humanos
Estão identificadas e documentadas as
responsabilidades e competências necessárias
para todas as funções envolvidas nos processos do
SIG,
por meio das descrições de cargo e matrizes de
habilidades técnicas e competências gerenciais.
Como implementar e operar o SGA?
CONCEITUANDO Competência
“Um saber agir responsável e reconhecido que implica
mobilizar, integrar, transferir conhecimentos,
recursos e habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e valor
social ao indivíduo”.
(Fleury e Fleury)
Como implementar e operar o SGA?
CONCEITUANDO Competência
Como implementar e operar o SGA?
Ser barro pode significar ser sujo, estar impuro,
ou mesmo ser o pior.
o oleiro vê além daquilo que o barro
representa aos seus olhos, ele já vê e
contempla naquele barro uma obra de arte,
uma “perfeição” criada por suas próprias
mãos,
O barro em si não tem valor, só o oleiro pode
agregar valor ao barro, transformando-o em
vaso de destaque.
AGREGAR VALOR
Como implementar e operar o SGA?
AGREGAR VALOR
1º - não se refere a valores monetários
2º - nem a características técnicas do produto
Referência a:
qualidade percebida pelo consumidor
Satisfação do cliente
decisão do cliente
RESULTADO
Como implementar e operar o SGA?
AGREGAR VALOR
Satisfação
decisão
RESULTADO
Em marketing se diz que "os clientes não
compram produtos, compram satisfação”
Como implementar e operar o SGA?
AGREGAR VALOR
”
Onde está o meu cliente ?
Quem roubou meu
cliente?
Eu tenho cliente?
Como implementar e operar o SGA?
AGREGAR VALOR
Onde está o meu cliente ?
cliente?
500,00
CERTIFICAÇÃO: GESTÃO DE VALOR
percepção de valor
pelo cliente
Como implementar e operar o SGA?
FATORES LIGADOS À COMPETÊNCIA
ORGANIZACIONAL:
1. CONFIABILIDADE DO PROCESSO
2. CAPACIDADE TÉCNICA OPERACIONAL
3. CREDIBILIDADE PERANTE O MERCADO
4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
5. BASE DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO
6. ACONSELHAMENTO CIENTÍFICO (TOMADA DE
DECISÃO – REFERÊNCIA CIENTÍFICA)
Como implementar e operar o SGA?
VALOR:
1. MONETÁRIO (PREÇO): FÍSICO
2. QUALIDADE: PERCEPÇÃO
DINHEIRO
CLIENTE
CERTIFICANDO PARA GANHAR
Como implementar e operar o SGA?
Processos de negociação: atendimento, flexibilidade
posicionamento, garantias, ambiente, credibilidade.
Processos de decisão: modelo de certificação; protocolo a ser
aplicado; certificadora a ser contratada
Processos de produção: atributos e qualidade (conformidade)
dos produtos ofertados diferenciam a marca e a imagem da
empresa.
Processos de distribuição: responsabilidade da área de
logística na disponibilização dos produto segundo os
quesitos contratados.
??
Processos de pós-venda: avaliação da satisfação do
cliente; reposição, orientação
???
PROCESSO RESPONSÁVEIS PELA AGREGAÇÃO DE
VALOR NO AMBIENTE DE CERTIFICAÇÃO
Como implementar e operar o SGA?
Você tem que adotar um
modelo de certificação
que impacte o seu
produto, ou crie um
diferencial que será
notado pelo cliente,
transformado em
benefício e traduzido
como VALOR
CERTIFICAÇÃO:Como implementar e operar o SGA?
Exemplo – Alocação de recursos humanos.
Baseado no modelo de Gestão por Competências, estão
estruturadas práticas para o levantamento das necessidades e
para o desenvolvimento dos colaboradores em duas vertentes:
• Competências Gerenciais
permite a avaliação e o desenvolvimento de aspectos de
liderança dos colaboradores que exercem funções gerenciais.
Por meio da definição dessas competências, alinhadas com a
Identidade Organizacional, estão estabelecidas práticas para
mapeamento, feedback (obtenção de retorno) e
desenvolvimento dos líderes;
Como implementar e operar o SGA?
Exemplo – Alocação de recursos humanos.
Baseado no modelo de Gestão por Competências, estão
estruturadas práticas para o levantamento das necessidades
e para o desenvolvimento dos colaboradores em duas
vertentes:
• Competências Gerenciais
• Habilidades Técnicas
a partir das atividades estabelecidas nas descrições de
cargo, foram levantados os conhecimentos essenciais ao
desempenho dos colaboradores.
Como implementar e operar o SGA?
Com base nessas vertentes, estão
estruturadas as práticas para a
avaliação, feedback e estabelecidos
os planos de desenvolvimento
individual e corporativo dos
colaboradores.
Como implementar e operar o SGA?
Este processo está alinhado ao
Planejamento Estratégico, do qual
provêm demandas para capacitação
dos colaboradores como pré-
requisito para se atingir os objetivos
estratégicos estabelecidos para o
próximo ano.
Como implementar e operar o SGA?
Além disso, colaboradores são admitidos
e desenvolvidos levando-se em
consideração a adequação do seu perfil
comportamental à identidade da empresa
e as suas habilidades técnicas, com base
no seu nível educacional, técnico,
experiência e habilidades adquiridas ao
longo da sua carreira.
Como implementar e operar o SGA?
Buscando assegurar que os
objetivos de desenvolvimento
sejam atendidos, utilizam-se
sistemáticas para avaliação da
eficácia das práticas
desenvolvidas.
Como implementar e operar o SGA?
e) Controle de Documentos
A organização deve estabelecer e manter um controle de
todos os documentos exigidos pela norma, legíveis, datados,
prontamente e facilmente identificáveis, mantidos de forma
ordenada e arquivados por um período especificado.
Além disso, deve assegurar que versões estejam disponíveis
em todos os locais onde se realizam operações essenciais e
que os obsoletos sejam removidos dos locais de emissão ou
uso, sendo identificados, quando forem retidos por motivos
legais ou para preservação.
Como implementar e operar o SGA?
f) Controle Operacional – A organização deve identificar
aquelas operações e atividades que estejam associadas com
os aspectos ambientais significativos.
Deve-se planejar estas atividades através de procedimentos
documentados para controlar situações onde sua ausência
possa acarretar desvios em relação à política ambiental e aos
objetivos e metas.
Deve também estipular critérios de operação nos
procedimentos relacionados a bens e serviços utilizados pela
organização, comunicando aos fornecedores e contratados.
Como implementar e operar o SGA?
Controle de Registros
Os registros têm por objetivo evidenciar o atendimento aos
requisitos especificados e a existência de um sistema de
gestão implantado que atenda ao SIG.
Os controles de registros, incluindo a identificação, o
responsável pelo armazenamento, método de indexação,
proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte estão
especificados e disponibilizados em meio eletrônico.
Como implementar e operar o SGA?
Controle de Registros
Exemplo 2 – Planilha eletrônica. Lista mestra de documentos
informatizada. Os códigos referem-se a instruções específicas associadas
a documentos e aspectos ambientais.
Como implementar e operar o SGA?
g) Preparação e Atendimento a Emergências
A organização deve estabelecer e manter procedimentos
para responder às situações de urgência e acidentes
reais e prevenir ou reduz os impactos ambientais
negativos associados.
Deve ser analisada e revisada sua preparação para estas
situações e procedimentos para reação, particularmente
após a ocorrência de acidentes, ou quando exequível.
Como implementar e operar o SGA?
Estas etapas de operação do sistema visam garantir as
condições e os recursos para que a Política e os
programas ambientais (definidos no planejamento) saiam
do papel e a implementação do SGA realmente aconteça.
Nesta fase, também são observadas algumas
oportunidades de Produção Limpa, porém a maioria delas
é influenciada pelo que já foi estabelecido na Política e
programas ambientais.
Por isso, ratificamos a necessidade de inserção dos
princípios de PL desde a fase de planejamento, já que
esta é considerada a “espinha dorsal” do sistema.
http://www.youtube.com/watch?v=-0yHES9cr90
Exercícios:
FAÇA UM RESUMO SOBRE A CERTIFICAÇÃO
DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL– pág.
21 a 27 da apostila - E DOS SLIDES SOBRE A
ISO 14001:2004.