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PROCESSOS DE AUDITORIA E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Professora – Sandra A. Saraiva Guimarães Libanio I - Auditoria Ambiental Conceitos e histórico Tipos de Auditoria Ambiental Objetivos da Auditoria Ambiental Protocolo de Auditoria Ambiental - O Sistema de Gestão Ambiental está intimamente ligado à Auditoria Ambiental - O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um Sistema de Gestão Ambiental, automaticamente implementa-se a Auditoria Ambiental periódica. Assim, é necessário o conhecimento da Auditoria Ambiental como instrumento de gestão ambiental que irá “pilotar” o SGA. SGA - Sistema de Gestão Ambiental É a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas,procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL Conceito: É o processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para determinar: se as atividades, eventos, sistema de gestão e condições ambientais especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de auditoria, e para comunicar os resultados deste processo ao cliente. NBR ISO 14010 (ABNT 1996c) Para a obtenção do certificado de conformidade com a ISO 14.001 (‘certificação’) a auditoria se configura como o instrumento competente para verificar, objetivamente, a compatibilidade do sistema auditado com os requisitos definidos na norma. AUDITORIA AMBIENTAL O locus da Auditoria Ambiental é representado pela organização, ou seja, onde se dá o “processo que transforma entradas (matérias- primas, energia, mão-de-obra, etc.) em saídas (produtos e/ou serviços)”. Da constatação da relação direta entre processo produtivo e impacto ambiental emerge a importância da AA, também, como instrumento para o desenvolvimento sustentável. AUDITORIA AMBIENTAL Histórico A Auditoria Ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da década de 70, com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislação. Ela era vista pelas empresas norte-americanas como uma ferramenta de gerenciamento utilizada para identificar, de forma antecipada, os problemas provocados por suas operações. Essas empresas consideravam a Auditoria Ambiental como um meio de minimizar os custos envolvidos com reparos, reorganizações, saúde e reivindicações. Histórico Muitas empresas aplicavam, também, a auditoria para se prepararem para inspeções da Environmental Protection Agency - EPA e para melhorar suas relações com aquele órgão governamental. Histórico O papel da EPA (agência de proteção ao meio ambiente), com relação às auditorias ambientais, tem-se alterado com o passar do tempo: • 1980 - requeria a implantação de programas de auditoria ambiental a qualquer empresa que causasse danos ao meio ambiente; • 1981 - passou a encarar a auditoria ambiental como de utilização voluntária por parte das empresas e as incentivava a adotá-la fornecendo em contrapartida, por exemplo, a agilização de processos de pedidos de licença e a diminuição no número de visitas de fiscalização; e • 1982 - assumiu o papel de incentivadora de auditorias voluntárias, sem conceder benefícios, e de fornecedora de assistência a programas de auditoria ambiental. Histórico Na Europa, a auditoria ambiental começou a ser utilizada na Holanda, em 1985, em filiais de empresas norte-americanas, por influência de suas matrizes. Em seguida, em outros países da Europa, a prática da auditoria passou a ser disseminada em países como Reino Unido, Noruega e Suécia, também por influência de matrizes americanas. Histórico É na Europa, em 1992, no Reino Unido, que surgiu a primeira norma de Sistema de Gestão Ambiental, a BS 7750 (BSI, 1994), baseada na BS 5770 de Sistema de Gestão da Qualidade, onde a Auditoria Ambiental encontra- se ali normalizada. Na sequência, outros países, como, por exemplo, França e Espanha, também apresentam suas normas de Sistema de Gestão Ambiental e de Auditoria Ambiental. NORMALIZAÇÃO Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. Histórico Em 1993, começou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econômica Européia - CEE nº 1.836/93, em vigor a partir de 10 de abril de 1995, que trata do sistema de gestão e auditoria ambiental da União Européia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas). Histórico No Brasil, a auditoria ambiental surgiu, pela primeira vez, por meio da legislação, no início da década de 90, quando da publicação de diplomas legais sobre o tema, citados a seguir: a) Lei nº 790, de 5/11/91, do Município de Santos-SP; b) Lei nº 1.898, de 16/11/91, do Estado do Rio de Janeiro; c) Lei nº 10.627, de 16/1/92, do Estado de Minas Gerais; d) Lei nº 4.802, de 2/8/93, do Estado do Espírito Santo; e) Projeto de Lei Federal nº 3.160, de 26/8/92; e f) Anteprojeto de Lei do Estado de São Paulo. Histórico Internacionalmente, a auditoria ambiental sobre base normalizada começou a ser discutida em 1991 com a criação do Strategic Advisory Group on Environment – Sage no âmbito da ISO. A discussão se amplia mundialmente, em 1994, com a divulgação dos projetos de norma dentro da série ISO 14000. Em 1996, tais projetos de norma são alçados à categoria de normas internacionais, sendo adotadas pelos países participantes da ISO. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT apresentou, em dezembro de 1996, as NBR ISO 14010, 14011 e 14012, referentes à auditoria ambiental. Histórico Observe-se, ainda, que projetos de normas de auditoria ambiental, da mesma forma que outros projetos de normas de gestão ambiental, são submetidos à discussão e votação dos Organismos Nacionais de Normalização dos países integrantes do Mercado Comum do Sul - Mercosul, para aprovação como norma Mercosul. Tipos de Auditoria Ambiental a) Auditoria Interna - é realizada pela própria organização. b) Auditoria Externa de Segunda Parte - conduzida por agentes alheios ao sistema auditado. É realizada pelas partes interessadas da cadeia produtiva. c) Auditoria Externa de Terceira Parte ou de Certificação – conduzida por agentes alheios ao sistema auditado, quando tem por finalidade a certificação ou a renovação do certificado, devendo ser regida por empresa de auditoria ou auditor especialista Objetivos da Auditoria Ambiental Uma auditoria ambiental pode ser realizada com finalidades diferentes, tais como: 1º) CANTER trata a auditoria como uma ferramenta a ser utilizada no processo de Avaliação de Impacto Ambiental. O autor argumenta que uma auditoria realizada após a implantação de um empreendimento permite averiguar se as medidas de mitigação (minimizar impactos) e monitoramento previstas foram instaladas; se essas medidas têm desempenho satisfatório; se, e como, os impactos previstos se realizaram; ou ainda, se ocorreram impactos que não estavam previstos. Objetivos da Auditoria Ambiental 2º) POLIDO - refere-se à auditoria ambiental na contratação de seguro ambiental para um empreendimento, ao citar a necessidade da realização, pela empresa seguradora, de uma inspeção técnica criteriosa das instalações. 3º) LEPAGE-JESSUA(1992) cita, entre outras, a realização de auditoria ambiental em cinco situações: a. Auditoria de conformidade; b. Auditoria pós-acidente; c. Auditoria de risco; d. Auditoria de operações de fusão, absorção ou de aquisição; e. Auditoria de gerenciamento geral. Objetivos da Auditoria Ambiental A. Auditoria de conformidade - consiste na verificação do cumprimento da legislação aplicável existente. É uma auditoria de ambição muito limitada, pois se restringe à legislação existente e de caráter “defensivo” B. Auditoria pós-acidente - Avaliar o desempenho de unidades de produção com relação à geração de poluentes e ao consumo de energia, água e materiais. Em geral, realizada paralelamente a um procedimento jurídico, pode dar elementos à procuradoria, mas também pode fornecer à empresa os meios necessários para sua defesa. Objetivos da Auditoria Ambiental C. Auditoria de risco - pode ser aplicada no caso de um contrato de seguro ou, em um âmbito mais geral, no caso de uma análise de risco. Neste último caso, ela é útil para a empresa conhecer com precisão a extensão do risco de um acidente para o meio ambiente e, conseqüentemente, os riscos jurídico, econômico e financeiro. Com este tipo de auditoria, a empresa visa simplesmente limitar seus riscos. D. Auditoria de operações de fusão, absorção ou de aquisição – uma empresa que deseja, por exemplo, adquirir uma outra empresa pode solicitar uma auditoria ambiental para saber a natureza dos riscos ao qual ela estaria sujeita. Objetivos da Auditoria Ambiental E. Auditoria de gerenciamento geral - essa auditoria tem um objetivo maior => Trata-se de verificar todos os possíveis impactos da empresa sobre o meio ambiente. Essa auditoria permite a definição de uma orientação e de uma política da empresa por meio da totalidade dos dados ambientais e considera as evoluções futuras do contexto jurídico. Objetivos da Auditoria Ambiental 4º) Auditoria de sistema de gestão ambiental => Avaliar o desempenho de SGA, o grau de conformidade com os requisitos da norma utilizada e se está de acordo com a política da empresa. a realização de uma auditoria, a qual chamam de auditoria ambiental preliminar informal - para definição dos aspectos ambientais da organização (requisito da etapa de Planejamento do SGA da NBR ISO 14001); Objetivos da Auditoria Ambiental 5º) No âmbito do sistema de gerenciamento ambiental sobre base normalizada – SGA, a auditoria é realizada com diferentes finalidades: (continuação) com vistas à certificação. Exemplo => para um empreendimento habitacional, os objetivos da Auditoria Ambiental consistiriam, principalmente, para a identificação dos aspectos ambientais, para avaliação do sistema de gestão ambiental e para a avaliação da conformidade legal. Protocolo de Auditoria Ambiental Para a realização de auditorias ambientais, a NBR ISO 14011 (ABNT, 1996d) faz referência à utilização de documentos de trabalho e, entre eles, cita as listas de verificação, que seriam uma tradução de check-list. check-list é um dos tipos de protocolo da auditoria ambiental. O protocolo da auditoria pode ser organizado de diferentes maneiras e ter variados formatos, havendo seis alternativas básicas: Protocolo de Auditoria Ambiental O protocolo da auditoria pode ser organizado de diferentes maneiras e ter variados formatos, havendo seis alternativas básicas: 1. Protocolo básico 2. Guia detalhado 3. Resumo de tópicos 4. Questionário dirigido (sim/não) 5. Questionário de respostas dissertativas 6. Questionário com atribuição de pontuação. Protocolo de Auditoria Ambiental 1. Protocolo básico - visa medir o desempenho ambiental, avaliando cada atividade relevante, de acordo com um gabarito detalhado. Resulta em uma pontuação numérica ou em uma avaliação qualitativa do tipo “Satisfatório” ou “Insatisfatório”. 2. Guia detalhado - tem o objetivo de familiarizar os membros da equipe de auditoria com o requisito ambiental (lei ou norma) sobre o qual a auditoria será conduzida. Protocolo de Auditoria Ambiental 3. Resumo de tópicos - é o chamado checklist, no qual apenas são citados os assuntos a serem abordados, não estando especificados procedimentos para exame dos diferentes tópicos. Observe-se que, o termo check-list tem sido usado erroneamente como sinônimo de protocolo, quando, na verdade, é apenas um dos tipos de protocolo. Protocolo de Auditoria Ambiental 4. Questionário dirigido (sim/não) - instrumento primário para obtenção de informações. As perguntas são elaboradas para obtenção somente de resposta sim ou não. 5. Questionário de respostas dissertativas - considerado o inverso do questionário dirigido, o questionário de respostas dissertativas permite a obtenção de informações detalhadas e aprofundadas. 6. Questionário com atribuição de pontuação - visa medir o desempenho ambiental, avaliando cada atividade relevante, de acordo com um gabarito detalhado. Resulta em uma pontuação numérica ou em uma avaliação qualitativa do tipo “Satisfatório” ou “Insatisfatório”. Protocolo de Auditoria Ambiental - Exercícios - 1 – Leia, na pág. 5 e 6 da apostila, sobre Protocolo de Auditoria Ambiental. Em seguida, faça um resumo sobre cada um desses 6 protocolos. 2 – Responda: Qual dos protocolos é considerado o mais adequado para a definição de aspectos ambientais? Explique. As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT As três normas relativas à auditoria ambiental da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que consistem em traduções das normas da International Organization for Standardization - ISO, são: NBR ISO 14010 (ABNT), NBR ISO 14011 (ABNT) e NBR ISO 14012 (ABNT). As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT NBR ISO 14010 => Essa norma estabelece os princípios gerais aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambiental. Está estruturada em três grandes temas: definições, requisistos e princípios gerais. NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições; objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão ambiental; e encerramento da auditoria. NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios que qualificam um profissional a atuar como auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo como interno. As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT ISO 19011:2012- A maior novidade da versão 2012 é que não apenas Qualidade e Meio-Ambiente são focados pela nova 19011, mas, também: -segurança empresarial, segurança e saúde no trabalho, gestão da continuidade de negócios, resiliência e gestão da segurança de transportes. -Isto poderá ser visto no Anexo A da norma, mas, também, já está indicado pelo novo título: “Diretrizes para auditoria em sistemas de gestão”, substituindo o antigo “Diretrizes para auditoria de sistemas de qualidade e/ou de gestão ambiental”. As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão => antigo “Diretrizes para auditoria de sistemas de qualidade e/ou de gestão ambiental” (ISO 19011:2002) orienta o processo de Auditoria, portanto suas alterações tiveram impacto direto no SGQ das organizações, obrigando-nos a uma revisão do procedimento de auditorias internas. Além disso, as auditorias externas de certificação, manutenção e re-certificação também foram afetadas por essas mudanças. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Princípios Gerais” - NBR ISO 14010 Termos e Definições: Conclusão de auditoria é o julgamentoou parecer Critérios de auditoria são os requisitos aos quais são comparadas as evidências da auditoria Evidências de auditoria são as informações verificáveis, registros ou declarações Constatações de auditoria são os resultados da avaliação comparativa entre as evidências e os critérios Equipe de auditoria é o grupo de auditores ou um único auditor Auditado é o que se submete à auditoria “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Princípios Gerais” - NBR ISO 14010 Termos e Definições: Auditor ambiental é o que realiza a auditoria Cliente é o que solicita a auditoria Auditoria ambiental : ver slide 6 ou na 1ª pág. da apostila Auditor-líder ambiental é a pessoa qualificada para gerenciar e executar auditorias ambientais. Organização é a empresa de qualquer tipo que tenha funções e estrutura administrativa próprias Objeto de auditoria é a atividade, o evento, o sistema de gestão e as condições ambientais especificados e/ou informações relacionadas a este Especialista técnico é o que subsidia tecnicamente a auditoria, mas não participa como auditor A NBR ISO 14010 - Requisitos para a realização de uma auditoria ambiental: que o objeto enfocado para ser auditado e os responsáveis por tal objeto devem estar claramente definidos e documentados; e que a auditoria só é realizada se o auditor líder estiver convencido da existência de informações suficientes e apropriadas, de recursos adequados de apoio ao processo de auditoria e de cooperação ao auditado. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Definição dos Objetivos e Escopo da Auditoria => Os objetivos da auditoria devem ser definidos pelo cliente e o escopo da auditoria pelo auditor-lider. O escopo da auditoria deve atender aos objetivos do cliente. Os objetivos e escopo da auditoria devem ser comunicados ao auditado antes da realização da auditoria. Objetividade, Independência e Competência => Os membros da equipe de auditoria devem ser livres de preconceitos e conflitos de interesse; independentes das atividade por eles auditadas; e devem ter conhecimento, habilidade e experiência para realizar a auditoria. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Profissionalismo => As relações auditor/cliente devem ser caracterizadas por confidencialidade e discrição. Salvo quando exigido por lei, é recomendado que informações, documentos e relatório final da auditoria não sejam divulgados sem autorização do cliente e, conforme o caso, sem autorização do auditado. Procedimentos sistemáticos => A realização da auditoria deve seguir diretrizes desenvolvidas para o tipo apropriado de auditoria ambiental. No caso da auditoria de SGA, a norma remete para a NBR ISO 14011. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Critérios, evidências e constatações => Os critérios de auditoria devem ser definidos entre auditor e cliente, com posterior comunicação ao auditado; evidências devem ser obtidas a partir da coleta, análise, interpretação e documentação de informações; e as evidências obtidas devem permitir que auditores ambientais, trabalhando independentemente entre si, cheguem a constatações similares. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria => As constatações e conclusões da auditoria devem possuir nível desejável de confiabilidade, devem ser deixadas claras as limitações/incertezas de evidências coletadas. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Relatório de auditoria => O relatório de auditoria deve conter itens como: - identificações; - objetivos e escopo ("abrangência“) da auditoria (descrição da localização física - unidade - e das atividades da organização); - critérios da auditoria; - período e datas; - equipe de auditoria; - identificação dos entrevistados na auditoria; - resumo do processo de auditoria, incluindo obstáculos encontrados; - conclusões; - declaração de confidencialidade; - identificação das pessoas que recebem o relatório. Princípios gerais de auditoria ambiental apresentados pela NBR ISO 14010 Temas e Recomendações: Relatório de auditoria => É recomendado que o auditor-líder, em acordo com o cliente, determine quais os itens que constarão do relatório. Em nota, a norma indica que é responsabilidade do cliente ou do auditado a determinação de ações corretivas; entretanto, se previamente acordado com o cliente, o auditor pode apresentar recomendações no relatório. Exercícios 1 - Quais são os requisitos para a realização de uma auditoria ambiental, de acordo com a NBR ISO 14010? 2 – Quais são os princípios gerais de auditoria ambiental e suas recomendações, apresentados pela NBR ISO 14010 ? As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT NBR ISO 14010 => estabelece os princípios gerais aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambiental. Está estruturada em três grandes temas: definições, requisistos e princípios gerais. NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições; objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão ambiental; e encerramento da auditoria. NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios que qualificam um profissional a atuar como auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo como interno. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011 Estabelece procedimentos para condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições; objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão ambiental; e encerramento da auditoria “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011 A NBR ISO 14011 apresenta definições para três termos: 1.Sistema de gestão ambiental. É citada a definição existente na NBR ISO 14001. => conjunto de procedimentos que visam gerir ou administrar uma empresa, com a finalidade de obter através de uma melhoria contínua, o melhor relacionamento com o meio ambiente. 2. Auditoria do sistema de gestão ambiental. 3. Critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental. =>Que são os requisitos da NBR ISO 14001 e, se aplicável, qualquer outro requisito adicional. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011 Quanto aos objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental, essa norma apresenta recomendações referentes à auditoria em si e às pessoas que participam do processo (auditor-líder, auditor, cliente e auditado), que constituem diretrizes para a auditoria ambiental (veja nas páginas 8 e 9 da apostila) “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011 De acordo com a NBR ISO 14011 (ABNT,1996d), existem quatro etapas no processo de auditoria do sistema de gestão ambiental, quais sejam: etapa 1 - início da auditoria; etapa 2 - preparaçãoda auditoria; etapa 3 - execução da auditoria; e etapa 4 - elaboração do relatório de auditoria. - Veja na página 10 da apostila- “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - NBR ISO 14011 1ª etapa - Início da Auditoria Definir o escopo da auditoria • o auditor-líder e o cliente devem definir o escopo da auditoria (descrição da localização física e das atividades da organização); • o auditado deve ser consultado; e • os recursos necessários para atender ao escopo devem ser suficientes. Realizar e analisar a crítica preliminar da documentação • a análise deve ser realizada pelo auditor-líder; e • devem ser solicitadas, se necessário, informações suplementares. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - NBR ISO 14011 2ª etapa - Preparação da auditoria Elaborar o plano de auditoria • o plano de auditoria deve ser elaborado pelo auditor-líder; • o cliente deve avaliar o plano de auditoria; • o plano deve ser flexível para poder sofrer eventuais alterações; • o plano deve incluir: - objetivos e escopo da auditoria; - critérios de auditoria; - identificação das unidades auditadas; - identificação dos funcionários da unidade que tenham responsabilidade direta com o SGA; - identificação dos elementos do SGA prioritários; - procedimentos de auditoria; - identificação de idiomas, dos documentos de referência, da época e da duração previstas, das datas e dos locais e dos membros da equipe de auditoria; - programa de reuniões; - requisitos de confiabilidade; - conteúdo e formato do relatório de auditoria e data prevista de sua emissão; e - requisitos de retenção de documentos. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Procedimentos de Auditoria - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental” - NBR ISO 14011 Atividades das etapas 3 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental - Realização da auditoria Etapas, atividades e recomendações: 3 - Execução da auditoria Realizar a reunião de abertura; Coletar as evidências; Analisar as evidências; Reunião de encerramento. (- Veja na página 11 da apostila-) NBR ISO 14011- Atividades da etapa 3 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Realização da auditoria Etapa, atividades e recomendações: 3 - Execução da auditoria – Realizar a reunião de abertura: - apresentação dos membros da equipe; - revisão do escopo, dos objetivos e do plano de auditoria e ratificação do calendário de auditoria; - apresentação do método de trabalho e dos procedimentos; - estabelecimentos de canais formais de comunicação; - confirmação da existência de condições para realização da auditoria; - confirmação da data e do horário da reunião de encerramento; - promoção da participação efetiva do auditado; - e revisão dos procedimentos de emergência e segurança para a equipe de auditoria. NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria Etapa, atividades e recomendações: 4 - Relatório de auditoria Preparar o relatório de auditoria • os tópicos abordados no relatório devem ser os mesmos apresentados no plano de auditoria, sendo que qualquer alteração deve ser realizada de comum acordo entre auditor, auditado e cliente. Com referência ao conteúdo do relatório, que deve ser datado e assinado pelo auditor-líder, a norma recomenda que estejam registradas as constatações da auditoria ou um resumo delas, indicando-se as evidências que sustentam cada constatação. NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria 4 - Relatório de auditoria Preparar o relatório de auditoria Os tópicos que podem constar do relatório são: 1º⇒ identificação da organização auditada e do cliente; 2º⇒ objetivos, escopo e plano de auditoria acordados; 3º⇒ critérios acordados, incluindo uma lista de documentos de referência segundo os quais a auditoria foi conduzida; 4º⇒ período da auditoria e a(s) data(s) em que a auditoria foi conduzida; 5º⇒ identificação dos representantes do auditado que participaram da auditoria; NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria 4 - Relatório de auditoria Preparar o relatório de auditoria Os tópicos que podem constar do relatório são: (cont.) 6º⇒ identificação dos membros da equipe da auditoria; 7º⇒ declaração sobre a natureza confidencial do conteúdo; 8º⇒ lista de distribuição do relatório da auditoria; 9º⇒ sumário do processo de auditoria, incluindo quaisquer obstáculos encontrados; e 10º=> ⇒ conclusões da auditoria, tais como a conformidade do SGA auditado em relação aos critérios de auditoria do SGA; se o SGA está implementado e mantido de forma adequada; e se a análise crítica realizada pela administração é capaz de assegurar a melhoria contínua do SGA. NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria 4 - Relatório de auditoria Distribuir o relatório de auditoria • o auditor-líder deve enviar o relatório ao cliente; • a relação de interessados que receberão o relatório deve ser definida pelo cliente, tendo sido registrada anteriormente no plano de auditoria; • o auditado deve receber uma cópia do relatório, a não ser que ele seja excluído pelo cliente; • a distribuição para interessados externos à organização deve ser autorizada pelo auditado; • o caráter confidencial do relatório, que é de propriedade exclusiva do cliente, deve ser respeitado por todos seus destinatários; e • eventuais atrasos na entrega do relatório devem ser comunicados ao cliente e ao auditado, sendo indicada nova data de emissão. NBR ISO 14011- Atividades da etapa 4 do processo de auditoria do sistema de gestão ambiental – Relatório de auditoria 4 - Relatório de auditoria Reter ou descartar os documentos da auditoria (documentação de trabalho, minutas, relatórios, entre outros) • a retenção ou o descarte de documentos deve ser realizada conforme acordado entre cliente, auditor- líder e auditado. As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT NBR ISO 14010 => Essa norma estabelece os princípios gerais aplicáveis a todos os tipos de auditoria ambiental. Está estruturada em três grandes temas: definições, requisistos e princípios gerais. NBR ISO 14011 => Essa norma estabelece procedimentos para condução, especificamente, de auditorias de Sistema de Gestão Ambiental. Está estruturada em quatro temas: definições; objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental; etapas da auditoria de sistema de gestão ambiental; e encerramento da auditoria. NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios que qualificam um profissional a atuar como auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo como interno. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais” - NBR ISO 14012 - 1.A NBR ISO 14012 => estabelece diretrizes quanto aos critérios que qualificam um profissional a atuar como auditor e como auditor-líder ambientais, tanto externo como interno. => É salientado pela norma que os auditores internos devem possuir o mesmo nível de competência dos auditores externos, mas podem não atender a todos os critérios dessa norma, dependendo de fatores como: características da organização (tamanho, natureza, complexidade e impactos ambientais) e características necessárias para o auditor ambiental (conhecimento especializado e experiência). “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais”- NBR ISO 14012 - A norma apresenta definições para: auditor ambiental (pessoa qualificada para realizar auditorias ambientais); auditor-líder ambiental (pessoa qualificada para gerenciar e executar auditorias ambientais); diploma (certificado reconhecido nacional ou internacionalmente, ou qualificação equivalente, normalmente obtido após a educação secundária, através de um período de estudo formal, em tempo integral, com duração mínima de três anos, ou outro período de estudo equivalente, em tempo parcial); e educação secundária (etapa do sistema educacional completada imediatamente antes do ingresso em universidade ou instituição similar). “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais” - NBR ISO 14012 - Após as definições, são apresentados pela NBR ISO 14012: os critérios de qualificação de auditores; diretrizes para avaliação das qualificações de auditores ambientais; e diretrizes para o desenvolvimento de um organismo que assegure um enfoque coerente para a certificação de auditores ambientais. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais” - NBR ISO 14012 - A NBR ISO 14012 recomenda, em seu Anexo A: que o processo de avaliação de auditores deve ser conduzido por pessoa dotada de conhecimentos atualizados e experiência em processos de auditoria; que a avaliação da educação (experiência profissional, treinamento e atributos pessoais dos auditores) seja realizada utilizando-se os seguintes métodos: entrevistas; prova escrita e/ou oral; análise de trabalhos escritos; referências de empregadores anteriores e colegas; simulação de atuação; observações feitas por outros auditores em auditorias já realizadas; análise das evidências apresentada pelo auditor; apreciação das certificações e qualificações profissionais. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais” - NBR ISO 14012 - De acordo com a norma, caso seja apropriado deve haver: um organismo que assegure que os auditores ambientais sejam certificados de forma consistente, que deve ser independente e atender às seguintes diretrizes: certificar diretamente; credenciar entidades que certificarão os auditores; estabelecer processo de avaliação de auditores; e manter cadastro atualizado de auditores ambientais que atendam aos critérios especificados pela norma. “Diretrizes para Auditoria Ambiental - Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais” - NBR ISO 14012 - Exercícios: Comente sobre os Critérios de qualificação de auditores ambientais de acordo com a NBR ISO 14012 – pág. 13 e 14 da apostila As Normas de Auditoria Ambiental da ABNT ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão => antigo “Diretrizes para auditoria de sistemas de qualidade e/ou de gestão ambiental” (ISO 19011:2002) orienta o processo de Auditoria, portanto suas alterações têm impacto direto no SGQ das organizações, obrigando-nos a uma revisão do procedimento de auditorias internas. Além disso, as auditorias externas de certificação, manutenção e re-certificação também são afetadas por essas mudanças. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão A maior novidade da versão 2011 é que não apenas Qualidade e Meio-Ambiente são focados pela nova 19012, mas, também, segurança empresarial, segurança e saúde no trabalho, gestão da continuidade de negócios, resiliência e gestão da segurança de transportes. Resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Princípios de auditoria A auditoria é caracterizada pela confiança em alguns princípios. Eles fazem da auditoria uma ferramenta eficaz e confiável em apoio a políticas de gestão e controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode agir para melhorar seu desempenho. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Princípios de auditoria A aderência a estes princípios é um pré-requisito para se fornecer conclusões de auditoria que são relevantes e suficientes, e para permitir que auditores que trabalhem independentemente entre si, cheguem a conclusões semelhantes em circunstâncias semelhantes. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Princípios de auditoria (Ver pag. 3, item 4) Os princípios seguintes estão relacionados a auditores: a) Integridade substituiu => Conduta ética; b) Apresentação justa => inclui a obrigação de comunicar com veracidade e precisão. c) Devido cuidado profissional; d) Independência e) Abordagem baseada em evidência => “Confidencialidade – segurança da informação”. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão O corpo principal da ISO 19011:2011 define boas práticas para gerenciamento de um Programa de Auditoria e Execução de uma Auditoria. Foi atualizado para refletir o pensamento atual e expandiu-se significativamente em algumas partes. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Estas seções trazem orientações detalhadas, destinadas a serem utilizadas de forma flexível de acordo com: o tamanho da organização auditada, nível de maturidade do seu sistema de gestão, natureza e complexidade da organização a ser auditada. O conceito de risco em auditoria está sendo introduzido. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Há alterações introduzidas também na orientação sobre competência e avaliação dos auditores. Como a ISO 19011:2012 irá abordar auditorias de sistemas de gestão que abrangem várias disciplinas, alguns destes podem ser de grande alcance. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão As mudanças significativas incluem: A competência necessária ao auditor compreende conhecimentos e competências gerais de sistemas de gestão, além de disciplina específica (por exemplo, SGQ), setor de conhecimento (por exemplo, aeroespacial) e habilidades específicas. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão O Anexo A (informativo) da norma traz exemplos de conhecimentos específicos de cada disciplina e as competências dos auditores, incluindo: -Gestão da Segurança em Transporte; -Gestão Ambiental - Gestão da Qualidade - Gerenciamento de Registros -Gestão de Resiliência, a segurança, preparação e continuidade do negócio; - Segurança da Informação - Saúde e Segurança Ocupacional ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão A ISO 19011:2012 não inclui orientações sobre conhecimentos específicos do setor de atuação da organização ou sobre as habilidades do auditor. ISO 19011:2012 - Diretrizes para Auditoria em Sistemas de Gestão Veja a pág 3 CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL O sistema brasileiro de certificação ambiental é constituído pelas organizações credenciadas para certificarem, pelas empresas certificadas e pelo Inmetro, órgão do governo brasileiro responsável por regular a estrutura de certificação no Brasil. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL De todas as normas do compêndio ISO 14.000, apenas a NBR ISO 14.001 sobre Sistema de Gestão Ambiental e a NBR ISO 14.040 sobre Análise do Ciclo de Vidasão passíveis de avaliação de conformidade. Assim quando uma empresa possui uma certificação ISO 14.001 automaticamente sabemos que o seu Sistema de Gestão Ambiental encontra-se em conformidade com o estabelecido na NBR ISO 14.001:2004. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL É importante lembrar que atualmente, a certificação de um Sistema de Gestão Ambiental pela ISO 14.001:2004 é um requisito essencial para as empresas que desejam competitividade, em um contexto de mercado globalizado, através da melhoria de seu desempenho ambiental e, pode ser aplicada a qualquer atividade econômica, fabril ou prestadora de serviços. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Para a certificação de um sistema de gestão ambiental é necessário a aplicação de uma auditoria de certificação na atividade a ser certificada. A NBR ISO 14.001 é a norma que certifica, no entanto, as outras normas do compêndio ISO 14.000, como as NBRs ISO 14.010, ISO 14.011 e ISO 14.012 são normas de apoio que também devem ser obedecidas na certificação. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão Ambiental potencia: Redução de custos: melhoria da eficiência dos processos e, consequentemente, redução de consumos (matérias- primas, água, energia); minimização do tratamento de resíduos e efluentes; diminuição dos prêmios de seguros e minimização de multas e coimas; Redução de riscos, tais como emissões, derrames e acidentes; Vantagens Competitivas: melhoria da imagem da empresa e a sua aceitação pela sociedade e pelo mercado; minimização dos riscos dos investidores; CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão Ambiental potencia (continuação): Evidência, de uma forma credível, da qualidade dos processos tecnológicos de uma organização, de um ponto de vista de proteção ambiental e de prevenção da poluição; Uma nova dinâmica de melhoria, nomeadamente, através da avaliação independente efetuada por auditores externos. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A obtenção da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com a ISO14001:2004, com a certificadora, pressupõe o cumprimento das seguintes fases, após a implementação do SGA: Informação sobre o processo de Certificação; Instrução do Processo; Visita Prévia (Opcional); Auditoria de Concessão (Primeira e Segunda fase); Resposta da Organização (Plano de Ações Corretivas); Parecer da “certificadora” acerca da Certificação. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL No caso das auditorias de concessão suportadas na ISO 14001:2004 e/ou verificações ambientais suportadas no Regulamento EMAS (Sistema comunitário de ecogestão e auditoria - europeu), as mesmas desdobram-se em dois momentos distintos: 1ª fase e 2ª fase. A Auditoria de Concessão de 1ª fase é centrada na análise documental do sistema => Realizada nas instalações do cliente, com o objetivo de averiguar o estado de preparação para a auditoria de concessão 2ª fase. A Auditoria de Concessão de 2ª fase => permite confirmar que a organização aderiu à sua Política Ambiental (PA), aos seus Objetivos e às Práticas que documentou, e que estas estão conformes com a ISO 14001. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Após a atribuição da Certificação, o certificado tem a validade de 4 anos e anualmente é feita uma auditoria de acompanhamento. No 4º ano, após a certificação, é efetuada uma auditoria de renovação. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Um dos principais benefícios associados à certificação ambiental é a melhoria da eficiência e da produtividade organizacional, ao mesmo tempo que permite dar confiança acrescida a todos os stakeholders da Organização (acionistas, clientes, colaboradores, comunidade envolvente e sociedade em geral). Sistema de Gestão Ambiental - SGA e ISO 14001 CONCEITOS SGA - Sistema de gestão ambiental A parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. ISO 14001 => norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A certificação de um Sistema de Gestão Ambiental pela ISO 14.001 é um requisito essencial para as empresas que desejam competitividade, em um contexto de mercado globalizado, através da melhoria de seu desempenho ambiental e, pode ser aplicada a qualquer atividade econômica, fabril ou prestadora de serviços. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 1400:2015 A norma foi recentemente revista, com melhorias fundamentais, como: aumento da crescente relevância da gestão ambiental nos processos de planejamento estratégico da empresa; maior contribuição por parte da liderança e, um compromisso intenso em relação a iniciativas proativas que impulsionem o desempenho ambiental. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 1400:2015 A implementação de iniciativas proativas que visem proteger o meio ambiente contra danos e degradação, como por exemplo, o uso sustentável dos recursos e a mitigação das alterações climáticas; Enfoque no conceito de ciclo de vida a fim de garantir que aspectos ambientais sejam levados em consideração desde o desenvolvimento até o fim da vida útil do produto; A adoção de uma estratégia de comunicação com foco nas partes interessadas. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 1400:2015 Possibilita uma integração mais fácil a outros sistemas de gestão, visto que têm a mesma estrutura e os mesmos termos e definições. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para auxiliar as organizações, independentemente de seu tipo ou porte: a planejar consistentemente ações, prevenir e controlar impactos significativos sobre o meio ambiente, gerenciar riscos e melhorar continuamente o desempenho ambiental e a produtividade. permite avaliar e monitorar a conformidade em relação ao atendimento dos requisitos legais. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Uma organização ao certificar o seu Sistema de Gestão Ambiental potencia Evidência, de uma forma credível, da qualidade dos processos tecnológicos de uma organização, de um ponto de vista de proteção ambiental e de prevenção da poluição; Uma nova dinâmica de melhoria, nomeadamente, através da avaliação independente efetuada por auditores externos. CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A obtenção da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com a ISO14001, com a certificadora, pressupõe o cumprimento das seguintes fases, após a implementação do SGA: Informação sobre o processo de Certificação; Instrução do Processo; Visita Prévia (Opcional); Auditoria de Concessão (Primeira e Segunda fase); Resposta da Organização (Plano de Ações Corretivas); Parecer da “certificadora” acerca da Certificação. Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC 1. ObjetivoEste termo de referência tem por objetivo estabelecer no âmbito do Sinmetro as diretrizes de funcionamento, acompanhamento e avaliação do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC. 2. Siglas SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. SBAC - Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade CBAC - Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade. PBAC - Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade. INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. OACC - Organismo de Avaliação da Conformidade Credenciado. RBL - Rede Brasileira de Laboratórios de Calibração e Ensaios. Todas as empresas certificadas têm um sistema de ação corretiva implantado. Se a organização deixar de aplicar algum item da norma ela vai receber uma não conformidade maior e vai ter um prazo para se corrigir; se isso não ocorrer, ela perderá a certificação. CONCLUINDO... Os procedimentos para a Implantação de um SGA, de acordo com a NBR ISO 14004 (2005) o Sistema de Gestão Ambiental está orientado sob o modelo de gestão baseado no ciclo do PDCA (PLAN-planejar, DO-executar, CHECK-verificar e ACT-agir) visando o processo de melhoria contínua. Uma organização ao implantar um SGA deve cumprir cinco etapas sucessivas, são elas: estabelecimento da política ambiental, planejamento, implementação e operacionalização, verificação e, análise pela administração. Antes de serem iniciadas estas fases, recomenda-se fazer uma análise global da relação da empresa com a natureza, por meio de uma avaliação das atividades produtivas, como também qual a legislação pertinente ao setor de atuação. Essa fase irá auxiliar o planejamento do sistema a ser implantado pela empresa. ISO 14001:2004 4.4.2 – Treinamento, conscientização e competência Todos os funcionários devem estar conscientes: • Importância do SGA; • Impactos ambientais significativos; • Benefícios ambientais resultantes do bom desempenho pessoal; • De suas funções e responsabilidades quanto ao SGA; e • Consequências da não-aplicação dos procedimentos operacionais. Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos • Política ambiental global – 91 fábricas certificadas; • Redução de 31% no uso de solventes; • Redução de 40% no consumo elétrico; • “Redução, reutilização, reciclagem”. Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos • Monitoramento sistemático no ar, água e solo; • Sistema de filtros para a produção do aço; • 96% das águas são reaproveitadas no processo; • Substituição de minério de ferro por ferro-cerepa (água cinza) na indústria do cimento; • 10 mi ton de sucata reaproveitada por ano. Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos Sistema de filtros • Desprendimento de gases da sucata coletados pela coifa; • Filtragem com tecido, retém material particulado (Pó de Aciaria); • Disposição em aterros licenciados. Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos • Aumento de 50% no reuso de material em 2 anos; • Redução do uso de combustíveis fósseis em 70%; • Relação kJ/un – redução de 40%; • Troca do gás refrigerante; • Reuso de água – aumento de 200% Exemplos de empresas certificadas (ISO 14001) e impactos Ambientais • Colheita sustentável de matéria- prima. » Emissões relativas de carbono por kg de produto: redução de 5,2% » Carbono neutro desde 2007 A Busca pela Certificação Ambiental. Segundo dados da ABNT, no ano de 2005 o Brasil possuía 1.800 organizações certificadas de acordo com a norma ISO 14001, enquanto que o Japão possuía 17.882 organizações certificadas de acordo com esta norma sendo este o país com o maior número de certificações. => Em termos de Brasil a região sudeste é a que mais possuía organizações certificadas na ISO 14001, com 67% das certificações totais no país . A Busca pela Certificação Ambiental. O número de certificados ISO 14001 no mundo vem aumentando ano após ano, a cada 5 anos o número de empresas certificadas aumenta em aproximadamente 100 mil. A importância dada pelas empresas a temas como responsabilidade social corporativa, sustentabilidade, gestão de riscos e gestão ambiental têm aumentado muito nos últimos anos. A Busca pela Certificação Ambiental. Esses dados foram extraídos do ISO Survey com os resultados acumulados até 2010. A Busca pela Certificação Ambiental. Vemos que no início a Europa era a campeã em número de certificados, mas com o forte crescimento da China, agora o leste asiático é o campeão em certificados ISO 14001. Cedo para dizer que a preocupação ambiental têm sido uma realidade chinesa, mas é fato que a longo prazo algumas melhorias serão percebidas. A Busca pela Certificação Ambiental. Top 10 dos países que mais cresceram em número de certificados ISO 14001 A Busca pela Certificação Ambiental. Top 10 dos paTop 10 dos países que mais possuem certificados ISO 14001 ses que mais cresceram em número de certificados ISO 14001 Porque as empresas buscam a certificação? As razões que levam as empresas a adotar e praticar a gestão ambiental são várias. Estas razões podem transcender os procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem a conscientização de todo o pessoal da organização. Porque as empresas buscam a certificação? Os fundamentos predominantes podem variar de uma organização para outra. No entanto, eles podem ser resumidos nos seguintes fundamentos básicos: 1° - Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados => estão sendo fortemente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação decorrentes de atividades públicas ou privadas, portanto estão cada vez mais escassos, relativamente mais caros ou se encontram legalmente mais protegidos. Porque as empresas buscam a certificação? 2º - Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens livres/grátis. Por exemplo, a água possui valor econômico, ou seja, paga-se, e cada vez se pagará mais por esse recurso natural. Determinadas indústrias, principalmente com tecnologias avançadas, necessitam de áreas com relativa pureza atmosférica. Ao mesmo tempo, uma residência num bairro com ar puro custa bem mais do que uma casa em região poluída. Porque as empresas buscam a certificação? 3º - O crescimento da população humana => principalmente em grandes regiões metropolitanas e nos países menos desenvolvidos, exerce forte consequência sobre o meio ambiente em geral e os recursos naturais em particular. 4º - A legislação ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o meio ambiente, exigência essa que conduz coercitivamente a uma maior preocupação ambiental. Porque as empresas buscam a certificação? 5º - Pressões públicas => de cunho local, nacional e mesmo internacional exigem cada vez mais responsabilidades ambientais das empresas. 6º - Bancos, financiadores e seguradoras dão privilégios a empresas ambientalmente sadias ou exigem taxas financeiras e valores de apólices mais elevadas de firmaspoluidoras. Porque as empresas buscam a certificação? 7º - A sociedade em geral e a vizinhança em particular está cada vez mais exigente e crítica no que diz respeito a danos ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. 8º - Organizações não-governamentais estão sempre mais vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação ambiental, a minimização de impactos, a reparação de danos ambientais ou impedem a implantação de novos empreendimentos ou atividades Porque as empresas buscam a certificação? 9 º - Cada vez mais compradores, principalmente importadores, estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO 14.000, ou mesmo certificados ambientais específicos como, por exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc. Tais exigências são voltadas para a concessão do “Selo Verde”, mediante a rotulagem ambiental. 10º - Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de negociações culminando com exigências não tarifárias que em geral afetam produtores de países exportadores. Porque as empresas buscam a certificação? Esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os quesitos apontados continuam em discussão e tendem a se ampliar. Porque as empresas buscam a certificação? Algumas das motivações mais comuns para a busca da implantação do SGA e da certificação ambiental são: -Melhoria da reputação e da imagem da organização. -Exigências de clientes. -Relacionamentos com partes interessadas. - Inovação de processos. Porque as empresas buscam a certificação? Todavia, também podemos citar algumas dificuldades encontradas, que impedem muitas vezes a empresa de seguir com o planejamento e implantação de um SGA: -Baixa prioridade a temas ambientais. -Dificuldades com tempo e dinheiro. -Pressões – mercado e financeiras ainda são fracas. - Falta de conscientização em grande parte das empresas. Porque as empresas buscam a certificação? Cabe lembrar que a empresa é a única responsável pela adoção de um SGA e por uma política ambiental. Nenhuma empresa hoje é obrigada a adotar um SGA e/ou Política Ambiental; porém caso optem pelo mesmo, depois de adotados, deve-se cumprir o estabelecido sob pena da organização cair num tremendo descrédito no que se refere às questões ambientais e ao mercado como um todo. Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? Muitas empresas apresentam sistemas de gestão (controle e planejamento) que são gerenciados por profissionais multifuncionais que cuidam de várias áreas ao mesmo tempo. Este fator se não bem gerenciado, muitas vezes dificulta a atenção dada a cada área especificamente, e neste caso o setor de meio ambiente acaba sempre sendo deixado por último caso a ser resolvido. Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? É importante ressalta a interação do meio ambiente com o contexto empresarial nas áreas de qualidade, saúde e segurança, produção, compras, etc. Evitando, assim, problemas futuros com a falta de planejamento e integração dessas áreas. As empresas que não possuem a estrutura buscam profissionais especializados (empresas de consultorias, criação de área específica com profissional especializado) para que possam implantar um SGA – Sistema de Gestão Ambiental efetivo na empresa. Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? Outra alternativa muito utilizada pelas empresas é o uso de softwares (exemplo: sisoft) para a implantação e gerenciamento do SGA, onde este facilitará o trabalho do profissional, sendo este especializado ou não na área. estes softwares, embora eficientes, geram custos os quais nem sempre as empresas estão dispostas a pagar, ou mesmo não tem disponíveis visto que no processo de implantação terão muitos gastos com as possíveis implantações de infra-estrutura, kits de emergências ambientais, ações corretivas, dentre outros. Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? O SISOFT é a primeira Internet ASP - Application Service Provider para a implantação e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e de Saúde e Segurança no Trabalho (SGSST), baseados respectivamente nas normas NBR ISO 14001 e OHSAS 18001. O SISOFT também permite a incorporação de toda a documentação do Sistema de Gestão de Qualidade do usuário. Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? O SISOFT é um software que oferece as seguintes vantagens: Orientação passo a passo para planejar e implementar o SGA e SGSST; Modelos-padrão de procedimentos e manual do SGA e SGSST, que pode ser adaptado às necessidades do usuário; Planilhas e tabelas interativas que facilitam o planejamento, implantação e manutenção do SGA / SGSST; Compatível com quaisquer bancos de dados de legislação ambiental e/ou de saúde e segurança a nível federal/estadual/municipal Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? O SISOFT é um software que oferece as seguintes vantagens: (continuação) Possui sistema de controle de documentos; Permite acesso multi-usuário irrestrito; Classifica usuários por níveis de responsabilidade mediante senhas; => Suporte técnico "on-line“; => Disponibilidade de consultoria "on-line" Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? O SISOFT é um software que oferece as seguintes vantagens: (continuação) Possui sistema de controle de documentos; Permite acesso multi-usuário irrestrito; Classifica usuários por níveis de responsabilidade mediante senhas; => Suporte técnico "on-line“; => Disponibilidade de consultoria "on-line" Como as empresas buscam a certificação nos dias atuais? Contratar este tipo de serviço para implantar o SGA em uma empresa tem suas vantagens, porém também tem seu lado preocupante na questão que a empresa terá que depender da ação dos consultores para a implantação e para a manutenção deste sistema. Portanto, caso haja a necessidade deste tipo de trabalho a empresa deve buscar manter profissionais especializados na sua equipe para que possam dar continuidade e eficácia ao trabalho. Os Benefícios da Certificação Ambiental/ ISO 14001 para as Organizações. A implantação de um SGA e a certificação ambiental em conformidade com a ISO 14001 tem proporcionado as empresas: oportunidade de cumprir com os requisitos legais, de se tornar mais competitiva de melhorar seu desempenho ambiental, aumentando também os lucros da empresa. Os Benefícios da Certificação Ambiental/ ISO 14001 para as Organizações. Alguns dos benefícios na implantação da ISO 14001 na melhoria do desempenho ambiental abrangem especialmente dois enfoques: - Benefícios para o processo. - Benefícios para o produto. Os Benefícios da Certificação Ambiental/ ISO 14001 para as Organizações. Benefícios para o processo - Economia de material. - Aumento no rendimento do processo. - Redução de paralisações =>falhas no processo. - Melhor utilização dos subprodutos. - Conversão dos desperdícios em valor. - Economia de energia. - Redução de custos de armazenagem e manuseio de materiais. - Ambiente de trabalho mais seguro. - Eliminação ou redução do custo das atividades – resíduos. Benefícios para o produto • Produtos com melhor qualidade e mais uniformidade. • Redução de custo do produto. • Redução de custos de embalagem. • Uso mais eficiente dos recursos pelos produtos. • Aumento dasegurança dos produtos. • Redução dos custos líquido do descarte do produto pelo cliente. • Maior valor de revenda e de sucata do produto. Os Benefícios da Certificação Ambiental/ ISO 14001 para as Organizações. Benefícios gerais para a organização, visando a melhoria contínua e o desempenho ambiental: - Maior satisfação do cliente. - Melhoria da imagem da empresa. - Conquista de novos mercados. - Redução dos riscos com penalidades legais e acidentes. - Melhoria da administração da empresa – maior controle dos processos organizacionais. - Maior permanência do produto no mercado. - Maior facilidade na obtenção de financiamentos. - Demonstrar a clientes, vizinhos e acionistas a existência de um sistema ambiental bem estruturado, o qual pode proporcionar vantagens as empresas. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 A norma ABNT ISO 14001: 2004 especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental, permitindo a uma organização desenvolver e implementar uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e informações referentes aos aspectos ambientais significativos (ABNT, 2004). A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 A ISO 14001, além de ser um processo estruturado que possibilita a melhoria contínua, tem entre seus elementos integrantes : uma política ambiental, o estabelecimento de objetivos e metas, o monitoramento e medição de sua eficácia, a correção de problemas associados à implantação do sistema, análise e revisão como forma de aperfeiçoá-lo. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Apesar da adoção e a implantação de formas sistemáticas de gestão ambiental terem o potencial de proporcionar excelentes resultados, a todas as partes envolvidas, não existe garantia de que as resultados ambientais a nível de excelência sejam efetivamente alcançados. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Para que sejam atingidos os objetivos de qualidade ambiental, o sistema de gestão ambiental deve estimular as organizações a considerar a adoção de tecnologias disponíveis, levando em consideração a relação benefício/custo das mesmas e condicionantes estratégicas envolvidas. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 A tendência mundial atual é buscar a melhoria no processo de gestão ambiental, a qual deixou de ser somente uma função complementar das operações empresariais. Para muitas empresas a gestão ambiental tornou-se uma questão estratégica, e não somente uma questão de atendimentos aos requisitos legais. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Outra questão que merece ser dada importância para a implantação de um SGA/ ISO 14001 é a necessidade indispensável de integrar ecologia e economia em conjunto no plano estratégico das empresas. de um lado os benefícios sociais provocados pelas normas ambientais rigorosas e do outro os custos privados das indústrias, os quais acarretam aumento de preços e redução da competitividade, existindo dessa forma um permanente conflito entre estas duas questões. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Ao contrário do que se pensa o setor ambiental não é algo único ou separado do restante da organização e um trabalho que envolva as questões ambientais empresariais, envolvem desde aquisição de matéria-prima para a produção até o setor de vendas de uma organização. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Considerando toda a trajetória do produto, desde a aquisição de matéria-prima até o descarte do produto final, várias são as áreas envolvidas em uma organização em que devemos considerar como eixo de ligação, seja direta ou indiretamente, com as questões ambientais da empresa: FIGURA 01 – Áreas da organização e sua ligação com o meio ambiente empresarial (pág. 35) A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Podemos citar alguns pontos que cada uma dessas áreas poderá contribuir para a questão ambiental em uma empresa: Compras=> especificações e aquisições de matérias-primas que produzam menor quantidade de resíduos e poluentes, qualificação de fornecedores que possuam bom desempenho ambiental, armazenamento e manuseio de matéria-prima. Planejamento => programação de atividades e investimentos decididos pela direção da empresa. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 Podemos citar alguns pontos que cada uma dessas áreas poderá contribuir para a questão ambiental em uma empresa: Engenharia => incorporação da variável ambiental no projeto dos produtos e serviços. Pesquisa e Desenvolvimento => estudar tendências do mercado, quanto às exigências ambientais de novos produtos a serem lançados pela empresa. => Conceber lançamento de produtos com bom desempenho ambiental – “marketing ecológico”. Aspectos e impactos ambientais Para uma organização conseguir certificação na norma ISO 14001, primeiramente ela deve fazer um levantamento de seus aspectos e impactos ambientais. Para isso, algumas definições devem ser consideradas: Meio Ambiente – Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora e fauna, seres humanos e suas inter- relações. Aspectos e impactos ambientais Aspectos Ambientais – Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Impacto Ambiental – Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. Os aspectos ambientais levantados serão base para definição do plano de ação e para controle e mitigação (atenuar, reduzir as consequências) de possíveis impactos ambientais. Aspectos e impactos ambientais Alguns exemplos de aspecto e impacto ambiental: Geração de esgoto – aspecto ambiental Poluição do solo e da água – impacto ambiental Geração de resíduo de óleo lubrificante – aspecto ambiental Poluição do solo e da água – impacto ambiental Consumo de energia elétrica – aspecto ambiental Construção de uma usina hidrelétrica – impacto ambiental Aspectos e impactos ambientais 1º passo A organização deve criar um formulário para fazer o levantamento de todos os aspectos ambientes que existem, considerando: entradas e saídas dos processos, situações normais e anormais, situações rotineiras e não rotineiras. Os aspectos ambientais levantados serão base para definição do plano de ação e para controle e mitigação de possíveis impactos ambientais. Aspectos e impactos ambientais 2º passo Criação de uma planilha (plano de ação) para controle dos aspectos; nela deve conter: Descrição do aspecto; Característica do aspecto; Análise do impacto; Classificação se significante ou não significante; Classificação se é ponto crítico ou ponto crítico de controle; Procedimento de monitoramento e controle e mitigação e; Plano de emergência. Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos ambientais, positivos ou negativos. A identificação de aspectos ambientais de uma organização é o primeiro passo no planejamento de um sistema de gestão ambiental. Em seguida, identificam-se os impactos ambientais associadosaos aspectos, sendo necessário determinar se são ou não significativos. Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Algumas características podem ser consideradas para se determinar a significância dos impactos real ou potencialmente relacionados aos aspectos de uma organização. São elas: • Incidência; • Abrangência; • Probabilidade; • Frequência; • Severidade; • Detecção. Significância = Probabilidade (Pr) x Severidade (Sr) x Abrangência (Ab) x Detecção (De) A pontuação sugerida para cada característica é necessária, mas não suficiente, para a avaliação final da significância dos impactos ambientais de uma organização. A existência ou não de legislação vigente, de outros requisitos que a organização subscreva e a posição das partes interessadas, também deve ser avaliada para que possam ser definidas as significâncias dos aspectos/impactos ambientais. O critério de frequência, que não entra na equação, também deve ser considerado na avaliação final da significância. Aspectos e impactos ambientais São significativos? As seguintes situações devem ser consideradas: 1. Caso existam requisitos legais ou outros requisitos que a organização subscreva (normas, por exemplo) e/ou demandas diversas de partes interessadas, não se deve considerar os aspectos/impactos associados aos requisitos como “não significativos”. 2. Caso exista não atendimento de legislação aplicável, deve-se tornar o aspecto/impacto ambiental associado “muito significativo”. 3. Se a frequência for alta ou média, deve-se considerar o aspecto/impacto ambiental como, pelo menos, significativo. 4. Caso não ocorra nenhuma das situações acima, considerar apenas a pontuação obtida, para avaliação final da significância de determinados aspectos/impactos ambientais. Aspectos e impactos ambientais São significativos? Incidência – relaciona o aspecto/impacto ambiental levantado com a atividade exercida no local. A incidência pode ser direta (quando se refere àquele aspecto sobre o qual a organização exerce ou pode exercer controle efetivo, causando-se ou podendo-se causar um impacto ambiental direto); ou indireta (aquele aspecto/impacto sobre o qual a organização pode apenas exercer influência, não tendo controle efetivo, causando-se ou podendo-se causar um impacto indireto). Sugere-se que este aspecto/impacto seja classificado qualitativamente, quanto a esta característica, ou seja, apenas em direto ou indireto. Aspectos e impactos ambientais São significativos? Abrangência – procura expressar a capacidade de interferência do aspecto/impacto no meio ambiente. Pode ser classificada em: Local => quando se encontra nas dependências da organização, Regional => quando o impacto afeta o entorno da organização e a região onde a mesma se encontra, ou Global => quando o impacto atinge um componente ambiental de importância coletiva, nacional ou até mesmo internacional ou global). Sugere-se atribuir o valor de 1 ponto para a abrangência local, 2 pontos para a regional e 3 pontos para a global. Aspectos e impactos ambientais São significativos? Probabilidade – os aspectos/impactos ambientais potenciais, associados ou não a situações de risco, devem ser avaliados segundo sua probabilidade de ocorrência; Sugere que seja qualificada e pontuada da seguinte forma: alta (3 pontos), média (2 pontos) e baixa (1 ponto). Deve-se ressaltar que aqueles aspectos/impactos ambientais associados a situações de risco devem ser abordados em estudos específicos de análise de risco, para que sua probabilidade seja determinada por métodos de análise de risco aplicáveis. Aspectos e impactos ambientais São significativos? Frequência – os aspectos/impactos ambientais reais devem ser avaliados de acordo com sua provável frequência de ocorrência, a qual pode ser qualificada e pontuada da seguinte forma: alta - 3 pontos, média - 2 pontos, e baixa - 1 ponto. Aspectos e impactos ambientais São significativos? • Severidade – os aspectos/impactos ambientais devem ser avaliados segundo sua magnitude e reversibilidade. Sugere-se que a qualificação e pontuação desta característica seja da seguinte forma: alta => 3 pontos - referindo-se àquele aspecto que causa ou pode causar impactos de alta ou média magnitude ou intensidade, irreversíveis ou de difícil reversão; média => 2 pontos – referindo-se àquele aspecto que causa ou pode causar impactos de alta ou média magnitude ou intensidade, mas que sejam reversíveis, e baixa ou mínima => 1 ponto – referindo-se àquele aspecto que causa ou pode causar impactos de intensidade/magnitude mínima, independentemente de sua reversibilidade. Aspectos e impactos ambientais São significativos? • Detecção – existem diferentes níveis de dificuldade de avaliação e/ou medição, quantitativa ou qualitativa dos aspectos/impactos ambientais potenciais e reais de uma organização, conhecidos por graus ou limites de detecção. Esses limites influenciam a interpretação da significância dos aspectos/impactos ambientais, que podem ser assim qualificados e pontuados: difícil (3 pontos), moderado (2 pontos), fácil (1 ponto). Aspectos e impactos ambientais São significativos? Por meio da análise dessas características, é possível avaliar a significância do impacto ambiental da organização, que é obtida pelo resultado da seguinte equação: Significância = Probabilidade (Pr) x Severidade (Sr) x Abrangência (Ab) x Detecção (De) * A pontuação sugerida para cada característica é necessária, mas não suficiente, para a avaliação final da significância dos impactos ambientais de uma organização. Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Com o conhecimento prévio dos impactos ambientais potenciais, associados aos aspectos ambientais da organização, por meio de instrumentos de planejamento e avaliação de impacto ambiental, podem ser adotadas medidas que evitem ou minimizem tais impactos; reduzindo, consequentemente: os custos envolvidos na sua mitigação e controle, na recuperação de áreas degradadas e/ou na remediação de solos e aquíferos contaminados, por exemplo (Quadro 1). Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Quadro 1 - Significância final dos impactos ambientais e ações a serem tomadas, de acordo com a pontuação sugerida. Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Todos os itens abordados anteriormente podem ser organizados em uma única matriz (Quadro 2, exemplo genérico da avaliação e significância), juntamente com alguns exemplos de aspectos e impactos ambientais bastante encontrados em algumas atividades industriais. Aspectos e impactos ambientais – São significativos? Neste exemplo genérico, foram identificados aspectos e impactos ambientais associados a inúmeras atividades industriais. É importante também salientar que um aspecto pode ter um ou mais impactos ambientais associados e que isso precisa ser sistematizado e avaliado, individual e/ou conjuntamente, com os demais aspectos e impactos ambientais da organização. Ressalta-se que a valoração sugerida aqui, para obtenção da significância de aspectos/impactos ambientais de uma organização, é apenas uma indicação, podendo cada organização decidir por outros métodos, eventualmente mais adequados às respectivas particularidades relativas aos aspectos e impactos ambientais de suas operações, atividades e/ou serviços. A qualidade das informações adquiridas a partir da avaliação dos aspectos e impactos ambientais é determinante para o sucesso das etapas subseqüentes da implantação de um SGA. Requisitos
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