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Relatório AULA01

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Instituto Federal do Espírito Santo 
Campus Vila Velha 
Curso Técnico em Química 
Química Geral Experimental 
Prof. Bruna Miurim Dalfior 
 
RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL 
 
DATA DO RELATÓRIO NOME DO EXPERIMENTO PREPARADO POR 
16 de ago de 2018 Comportamento químico das 
substancias. 
Cesar Gustavo de Souza Belotto 
José Lucas Ribeiro Fiori 
Tarcisio Thomaz Tomazini 
RESUMO 
 Uma reação química é o fenômeno que permite um novo arranjo dos átomos 
para formarem substâncias diferentes dos reagentes. Uma indicação de que uma 
reação química de fato ocorreu é o aparecimento de uma nova substância com 
propriedades diferentes. A variação de cor, formação de gases ou formação de 
produtos com diferentes solubilidades, podem ser observadas como prova de 
transformações que ocorrem durante as reações. 
 A prática realizada consiste em observar o comportamento químico do 
alumínio reagindo com outros reagentes como o hidróxido de sódio, ácido 
clorídrico, ar atmosférico e água, e detectar quais os tipos de reações química 
que podem ocorrer entre esses reagentes. Analisados também o pH de uma solução 
com um medidor de pH eletrônico e comparar com o método analógico, usando fitas 
medidoras de pH. 
 
BASE TEÓRICA 
 O alumínio é o terceiro elemento mais abundante no planeta terra, mas 
apenas em 1809, foi Humphrey Davy o mentor dessa descoberta, fundido ferro na 
presença de alumina. O alumino é um elemento que possui ponto de fusão a 660°C, 
baixo em relação aos demais aços, pois ponto de fusão deles chega na faixa de 
1000 a 1500°C. Elemento leve, pois sua densidade é 2,70 g/cm3 (LEE, 2000) 
O alumínio tem caráter anfótero, sendo capaz de reagir com soluções diluídas de 
ácidos fortes e bases fortes, em algumas reações pode acontecer a liberação de 
gás, corrosão, mudança de cor, entre outros aspectos qualitativos. (LEE, 2000). 
 
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO REALIZADO 
 Foram feitos três procedimentos no qual o primeiro consistia em separar 4 
amostras de alumínio solido, depositando-as em 4 tubos de ensaio, a primeira 
amostras adicionou-se uma solução aquosa de acido clorídrico (4mol/L), em outra 
Página2 
amostra, uma solução aquosa de hidróxido de sódio (0,1 mol/L). Já nas outras duas 
amostras restantes, adicionou-se água e no outro deixou exposto ao ar. 
 
1º Procedimento: 
 Ao misturar o alumínio em solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1 mol-1 L 
não houve nenhuma reação imediatamente, somente após alguns minutos 
houve a formação de bolhas e foi notada uma pequena efervescência, mesmo 
depois de certo tempo a solução continuou reagindo. O alumínio ficou no 
fundo do líquido e quando a reação começou ele subiu para superfície. 
 
 Misturando-se o Alumínio em solução aquosa de Acido Clorídrico 4 mol-1L, 
observou-se que houve um aumento de temperatura e depois de pouco tempo 
a solução ficou de cor mais escuro. No meio contendo ácido clorídrico a 
reação também resultou na liberação de hidrogênio gasoso. 
 
 As amostras expostas ao ar e a água, observou-se que não ocorriam reações 
visíveis de imediato. 
 
2º Procedimento: 
 No segundo procedimento, mediu-se o pH de em uma solução de sulfato de 
alumínio, primeiro usando um pHmetro e a mesma solução so que usando uma fita 
de pH. 
O valor obtido com o pHmetro foi : 3,49 
E visualmente com a Fita para medir pH : 4 
 
3º Procedimento: 
 Preparou-se uma solução que continha água e barro, dividiu-se em dois 
béqueres de 200 mL, sendo um dos béqueres adicionou-se 5 mL da solução 
saturada de sulfato de alumínio e no outro manteve-se normal, agitou-se e esperou-
se a decantação no béqueres. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 No primeiro procedimento, os tubos em que continha amostra de alumínio que 
tiveram contato com as soluções de Hidróxido de Sódio (Base) e Acido clorídrico 
(Acido), reagiram rapidamente apresentando uma reação efervescente, leve 
aquecimento e uma mudança na coloração da solução, sendo uma mais rápida do 
que a outra. Foi possível observar, as reações ocorridas, através dos efeitos 
apresentados e ainda o caráter anfótero do alumínio, comporta-se como base ou 
ácido, dependendo do meio. 
 
 As equações 1 e 2 representam os fenômenos químicos a serem observados 
para os meios ácido e básico, respectivamente. 
 
Página3 
2Al(s) + 6HCl(aq) → 2AlCl3 (aq) + 3H2 (g) (1) 
 
2Al(s) + 2NaOH(aq) +4H2O(l) → 2NaAlO2 + 2H2O(aq) + 3H2(g) (2) 
 
 As velocidades da reação de oxidação do metal nos meios analisados podem 
ser comparadas mediante a intensidade do desprendimento gasoso e do tempo 
necessário para a dissolução total do material. Observa-se também uma liberação 
de calor, sendo uma reação exotérmica. 
 O que ocorre com alumínio quando exposto a água e ao ar é que o óxido de 
alumínio que se forma nesse caso protege o alumínio de reações com estes 
elementos em exposição, a camada protetora, uma espécie de 'barreira' protege o 
material de novas oxidações. Essa é uma das características que confere ao 
alumínio extrema versatilidade. 
 
 O segundo procedimento, o pH foi verificado a partir de uma solução de 
sulfato de alumínio com o auxilio de um pHmetro e de forma analógica usando tira 
para medir o pH. 
 
 Porque da diferença do pH da fita para o pHmetro? 
 O pHmetro, consiste em uma aparelho eletrônico desenvolvido para obter 
dados precisos em sua analise, quando efetuamos a pedida do pH com o pHmetro o 
valor tem excelente precisão, já usando a fita para medir pH, a nossa analise conta 
com uma variação de cor da fita, por reagir com a solução em questão, e 
processamos a comparação da fita com um gabarito de cores que representam a 
variação do pH na solução, este método,é viável, porem não tão preciso. 
 
 Porque deu esse pH? 
 
Figura 1 -Tubos de ensaio com as lâminas de alumínio e suas respectivas soluções, 
água, HCl, NaOH e Ar. Fonte: própria. 
Página4 
 
 Durante o terceiro procedimento, o processo de floculação, verificaria de 
melhor maneira com uma solução barrenta mais concentrada, no nosso caso não foi 
tão eficiente por conta de ser uma solução pouco concentrada, porém foi possível 
sim verificar a sedimentação, de acordo com a figura 2. 
 
A floculação consiste então na agregação de partículas neutralizadas na fase da 
coagulação, formando-se flocos com a ajuda de um floculante (polímero) que se liga 
às mesmas através de “pontes”. Os flocos vão aumentando de peso e tamanho 
permitindo a sua sedimentação por ação da gravidade, de forma a mais tarde poder 
separá-los da água por processos como a decantação e a filtração. O Sulfato de 
alumínio então age como coagulante nas partículas coloidais, as neutralizando e 
aglutinando em partículas de maiores dimensões (maior volume e maior peso) que 
eliminam a carga eletroestática negativa da superfície das partículas, o que diminui a 
repulsão entre elas, e através da agitação rápida que promove o choque entre as 
partículas. (FEUP, 2013) 
 
A floculação é o processo no qual as ETAs são submetidas e o sulfato de alumínio é 
comumente utilizado como coagulante no processo por conta de ser um dos mais 
comuns, como os sais de ferro também, que permitem a formação de flocos através 
da precipitação conjunta do hidróxido metálico com as impurezas por ele 
neutralizadas. (FEUP, 2013, adaptado) 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES 
 A partir da prática realizada observou-se que o método utilizado para a 
observação das reações químicas do alumínio foi eficaz, e que foi possível atingir os 
objetivos traçados de início, e observar o caráter anfótero do alumínio. Gostaria de 
Figura 2- Beckercom a solução barrenta, o da esquerda contendo Sulfato de Alumínio 
e o da esquerda não contendo nada. Fonte: própria. 
Página5 
salientar que um hábito que deve ser revisto é o de cozinhar alimentos muito ácidos 
(como sucos e molhos de tomate) em panelas de alumínio. Esses materiais podem 
facilitar a dissolução da camada passivadora (e do prório metal) durante o cozimento 
e introduzir alumínio no alimento, seria de interesse produzir pesquisas e divulgar 
resultados, levando a sociedade como um todo e rever procedimentos. 
 Ao medirmos o pH usando método eletrônico, fica aparente a precisão dos 
valores obtidos, mesmo assim, método analógico, fita para medir pH, não deve ser 
desprezado, principalmente em medições de pH que a imprecisão não acarreta 
problemas. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 UNIVERSIDADE DO PORTO. Processo de coagulação-floculação. 
 spon vel em: 
<https://paginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2012_13/files/rel_miea102_02.pdf>. Ac
esso em: 22 ago. 2018. 
 QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. Experimentos com alumínio. spon vel em: 
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc23/a09.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2018.

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