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Trabalho Cont. Fin. IV

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GABI
5 Caixa e equivalentes de caixa
CPC 26 (R1).54: Conforme o pronunciamento, a entidade apresenta no seu balanço patrimonial a conta referente ao caixa e equivalente de caixa.
CPC 03 (R2).46: Conforme o pronunciamento, divulga a política que adota na determinação da composição do caixa e equivalentes de caixa (“As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valores e, por essa razão, foram consideradas como equivalentes de caixa nas demonstrações dos fluxos de caixa”) e que está diretamente ligada ao CPC 03 (R2). 06 e 07 que definem tanto “caixa” quanto “equivalente de caixa”.
CPC 03 (R2).40 (c): Conforme o pronunciamento, divulga, de modo agregado, o montante de caixa e equivalentes de caixa de controladas.
A conta representou 9,6% do ativo total do período e apresentou uma queda de quase 27% em relação ao saldo de 2016.
6 Aplicações financeiras avaliadas ao custo amortizado – Títulos mantidos até o vencimento
A conta não possui CPC específico e sua representatividade é muito baixa em relação ao ativo total da empresa, apenas 0,34%. Nela são mencionadas as aplicações em certificados de depósitos bancários (CDB) que a Companhia mantém, bem como seu rendimento de 95,0% a 100,5% do CDI, que serão mantidas até o vencimento. Além disso, evidencia o valor vinculado a operações de incentivos fiscais e ao Plano de Benefício Hering-Prev para equacionar o resultado deficitário existente no plano, conforme determina a legislação (não sei qual lei define isso????).
7 Contas a receber de clientes
Essa é a conta de maior relevância do ativo da empresa no ano de 2017, representando quase 30% de seu total, porém aumentou pouco mais de 1% em relação ao último período.
Apesar de sua relevância, a nota explicativa é muito sucinta, apresentando somente os dados básicos previstos em lei para sua evidenciação. 
CPC 26 (R1).54 (b): Conforme o pronunciamento, a entidade apresenta no seu balanço patrimonial a conta referente aos clientes e outros recebíveis.
CPC 26 (R1).78 (b): Conforme o pronunciamento, as contas a receber foram segregadas, nesse caso em contas a receber de clientes e outras contas a receber. Essa última, por sua vez, foi detalhada e aberta as suas subcontas na nota explicativa número 8.
A Companhia registrou o ajuste a valor presente da conta para sua parcela relacionada ao ativo circulante, portanto, conforme o CPC 12, a empresa achou relevante sua mensuração para as demonstrações financeiras como um todo.
CPC 05 (R1).18 (c): Conforme o pronunciamento, a entidade apresenta a provisão para créditos de liquidação duvidosa relacionada com o montante dos saldos existentes.
8 Outras contas a receber
Em relação a essa conta, tanto sua parcela do ativo circulante quanto a do não circulante, se mostraram irrelevantes para uma análise mais geral das demonstrações do ano de 2017, pois mesmo suas variações sendo relativamente grandes, juntas só representaram cerca de 2% do ativo da empresa.
Os pronunciamentos utilizados para a conta são os mesmos de contas a receber de clientes e nessa nota somente foram listadas quais as suas subcontas e seus respectivos valores.
9 Estoques
Essa é a segunda conta de maior relevância do ativo da empresa no ano de 2017, representando 22,7% de seu total, e apresentou um aumento de 14,45% em relação ao último período.
Assim como a nota explicativa relacionada a contas a receber de clientes, essa também é sucinta, mas fiel a legislação contábil.
CPC 26 (R1).54 (c): Conforme o pronunciamento, a entidade apresenta no seu balanço patrimonial a conta referente aos estoques.
Segundo a nota 3, os estoques :
“São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao custo de reposição e ao valor líquido de realização, quando aplicável”, conforme o CPC 16 (R1).09.
“O custo dos produtos acabados e em elaboração compreende o custo das matérias-primas, mão de obra e outros custos indiretos relacionados à produção, baseados na ocupação normal da capacidade produtiva”, conforme o CPC 16 (R1).10, 25, 12, 13 e CPC 38.98 (b).
“As provisões de estoques para realização (redução a valor de mercado) e para estoques de baixo giro e/ou obsoletos são constituídas sempre que identificados. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas” CPC 16 (R1) 18-33.
Assim, a nota 9, se encarregou somente das subclassificações dos estoques, do esclarecimento de quais itens foram objeto de constituição de provisões para o ajuste ao valor de realização (e suas movimentação) e de ressaltar que a Companhia não possui estoques dados em garantia. Tudo isso conforme o CPC 16 que trata especificamente desse item do ativo.
10 Impostos a recuperar
Embora essa conta tenha crescido mais de 103% no último ano, só representa 3,35% do ativo da Companhia. 
Ela também não possui um CPC próprio, mas apesar disso, a nota destaca os créditos fiscais que a Companhia possui, contabilizados no ativo circulante e não circulante de acordo com a expectativa de sua realização, e detalha a situação de cada conjunto deles, explicando sua base de mensuração e a lógica por trás dos valores do IRPS e CSLL, PIS e COFINS a recuperar e do IPTU.
11 Impostos diferidos
(Ainda estou com dúvida nessa nota, quando entender melhor eu coloco aqui o resumindo)
IGOR
investimentos - CPC 18
Lei que parece ter sido utilizada- 6404/76
Verificar se foi usado o "valor de ativos e passivos líquidos" para avaliação de investimentos.
Investimentos e CPC 18:
 	A companhia não divulga o tratamento dado à avaliação dos investimentos (se realiza a equivalência patrimonial com base no CPC 18 ou com base na lei 6.404, puramente). Ao que parece, os investimentos foram avaliados a partir da 6.404, não tendo sido adotadas as práticas para avaliação de investimentos através de valor de ativos e passivos líquidos (o que é demandado agora pelo CPC 18, “alínea” 11). A avaliação parece levar em consideração apenas o valor do patrimônio líquido como base percentual para cálculo da equivalência patrimonial.
 	Alega que as alterações ainda não foram feitas mas não impactarão muito as DF consolidadas. Isso suscita o entendimento de que ainda não foram adotadas todas as medidas propostas pelo CPC 18, e que a empresa mantém a contabilidade em consonância com as normas brasileiras, prioritariamente.
 
 
Imobilizado e CPC 27;
O que dizem as NE’s;
“Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de
depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando
existentes.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens
individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os
recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro
de outras receitas no resultado.”
 	As notas explicativas da empresa não detalham o modo de mensuração do custo histórico dos bens imobilizados. Não são citados os valores intrínsecos à colocação do imobilizado para funcionar, como, por exemplo, frete, custos de instalação e etc. Contudo, considerando que isto aumenta o valor do ativo, acredita-se que tenha sido feito, mas não explicitado.
 	O valor residual dos ativos que são baixados com freqüência não é considerado por não ser relevante, Isso se vê permitido de acordo com o 53º tópico do CPC 27.
 	O método de depreciação, de acordo com a alínea 62 do CPC 27 é facultado às companhias. Assim, a Cia Hering adotou o método linha reta como melhor estimador de depreciação ativa. As alíquotas depreciativas de ativos, assim como o método, foram revisadas e mantidas ao final do período, atendendo ao imposto pela alínea 61 doCPC 27.
 
Ativo intangível e CPC 04
O que dizem as NE’s;
A Companhia possui marcas e patentes, fundo de comércio e software reconhecidos como ativos
intangíveis. O valor de marcas e patentes refere-se ao registro das marcas da Companhia junto às
entidades nacionais e internacionais competentes, os quais são amortizados segundo o prazo de validade
dos registros. O fundo de comércio, refere-se ao registro dos pontos comerciais das lojas próprias os
quais são amortizados pelo tempo de vigência dos contratos. O valor de software, refere-se aos softwares
adquiridos de terceiros e gerados internamente que são amortizados pela vida útil definida em laudo de
avaliação. Todos possuem vidas úteis definidas e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização
acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.
 	Os ativos intangíveis da empresa têm vida útil definida e seguem os padrões de amortização estipulados pelo CPC 04. Utiliza-se, para isso, do contrato de vigência de utilização dos ativos para mensuração da amortização a partir dos prazos nele estipulados. Os softwares, por exemplo, têm a vida útil estimada corroborando a alínea (a) do 90º tópico do CPC 04, a partir de um laudo interno à empresa.
 	O método de amortização é, assim como permitido pelo tópico 98 do CPC 04, o método linha reta, a partir da vida útil já discutida. A vida útil do ativo, de revisão obrigatória de acordo com o CPC 109, foi feita, não tendo a vida útil sido alterada por falta de necessidade. 
Empréstimos financiamentos e CPC 20
A entidade, assim como demanda o tópico 27 do CPC 20, divulga as informações referentes às alíquotas de capitalização dos seus empréstimos e financiamentos.
MARI
Benefícios a empregados 
Segundo as notas explicativas, a Companhia patrocina planos de previdência de benefício definido e de contribuição definida para seus funcionários. A obrigação líquida da Companhia quanto ao benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no exercício atual e em exercícios anteriores, aquele benefício é descontado ao seu valor presente. 
Segundo o CPC 33 - Benefícios a empregados R1 - os benefícios pós-emprego (previdência) de plano benefício definido, deve ser mensurado ao seu valor presente, porque podem ser liquidadas muitos anos após a prestação dos serviços pelos empregados. 
Sendo assim, no reconhecimento e mensuração, devem ser seguidos alguns passos, sendo alguns deles, (a) a determinação do déficit ou superávit, através da dedução do valor justo de quaisquer ativos do plano do valor presente da obrigação de benefício definido; (b) a determinação do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido como o valor do déficit ou superávit determinado em (a), ajustado por qualquer efeito de limitação de ativo líquido de benefício definido ao teto de ativo (asset ceiling); (c) determinação dos valores a serem reconhecidos em resultado; (d) e a determinação das remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido, a serem reconhecidas em outros resultados abrangentes. Em suas demonstrações contábeis do período, a Controladora e Consolidada apresentaram um (déficit) superávit de (R$1387), valor obtido através da diferença entre o valor presente das obrigações atuariais e do valor justo dos ativos do plano. 
Para acrescentar, a conta é devidamente reconhecida no passivo, pois segundo a definição do CPC correspondente, o empregado prestou o serviço em troca de benefícios a serem pagos no futuro, constituindo uma obrigação à Companhia. 
Capital Social 
 Para o Capital Social, segundo informações extraídas das notas explicativas, este é composto por 350.000 ações ordinárias, todas sem valor nominal. A Companhia também informa, em suas notas explicativas, a quantidade de capital subscrito e integralizado em ações ordinárias, distribuídas em diferentes acionistas. Além do mais, ela também informa a quantidade de ações em circulação no início e no fim do período. 
Em relação às ações em tesouraria, ou seja, as ações da entidade mantidas por ela mesma, a Companhia possui um programa chamado Programa de Recompra de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia. Esse programa consiste na permanência das ações em tesouraria
e posterior alienação e/ou cancelamento e/ou para fazer frente ao “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, limitado a 5.000.000 (cinco milhões) de ações ordinárias da Companhia, cujo prazo de encerramento é 01 de fevereiro de 2019.
Sendo assim, a Companhia está em conformidade com CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis - pois o parágrafo 79 contém os pronunciamentos: 
A entidade deve divulgar o seguinte seja no balanço patrimonial, seja na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas: 
(a) para cada classe de ações do capital: 
(i) a quantidade de ações autorizadas; 
(ii) a quantidade de ações subscritas e inteiramente integralizadas, e subscritas mas não integralizadas; 
(iii) o valor nominal por ação, ou informar que as ações não têm valor nominal; 
(iv) a conciliação entre as quantidades de ações em circulação no início e no fim do período; (v) os direitos, preferências e restrições associados a essa classe de ações, incluindo restrições na distribuição de dividendos e no reembolso de capital; 
(vi) ações ou quotas da entidade mantidas pela própria entidade (ações ou quotas em tesouraria) ou por controladas ou coligadas; e 
(vii) ações reservadas para emissão em função de opções e contratos para a venda de ações, incluindo os prazos e respectivos montantes; e (b) uma descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro do patrimônio líquido.
Reserva de Incentivos Fiscais 
A subvenção está relacionada a um benefício econômico específico concedido a uma entidade, e, em troca disso, são estabelecidos cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais dela. A subvenção também é conhecida como incentivo fiscal, sendo assim denominada no balanço patrimonial da Cia Hering. 
Segundo o CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamental - na situação em que a subvenção governamental não seja repassada aos sócios ou acionistas, isto é, seja necessário a sua retenção, o valor deve ser apropriado em conta de patrimônio líquido. Assim sendo, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria, conta de reserva de incentivos fiscais. 
A Cia Hering disponibiliza em suas notas explicativas os montantes de subvenções recebidas para investimentos e incentivos de redução do IRPJ. Entre alguns exemplos estão, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROADI), a condição acordada foi a de a Companhia manter em dia o pagamento de todas as suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias; e a Lei do Vestuário, com o objetivo de assegurar a manutenção e captação do referido benefício e para os futuros benefícios de Imposto de Renda e Contribuição Social associados, oferecido como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos no Estado de Goiás, até o exercício de 2040. A condição estabelecida para esse incentivo foi a de geração de atividade econômica no estado de Goiás e adimplência para com as obrigações tributárias estaduais. 
Sendo assim, através das notas explicativas, nota-se que a Companhia está de acordo com o pronunciamento contábil 07 em relação a descrição da conta de reservas de incentivos fiscais, e a fim de estar em conformidade com o regime de competência, a receita de subvenção governamental foi reconhecida ao longo do período correspondente ao ganho. Portanto, após o trânsito pela demonstração de resultado, o valor foi atribuído a conta de reservas de incentivos fiscais, para comprovação do atendimento dessa condição. 
SOPHIA
Receitas 
Segundoo relatório financeiro da Hering de 2017, a conta de Receita Operacional é apoiada no CPC 30 (IAS 18), este pronunciamento teria sua validade até dia 31 de dezembro de 2017 e assim seria substituído pelo CPC 47/IFRS 15. Portanto, ainda estaria válido utilizá-lo, cabendo à empresa a decisão de se atualizar ou postergar a mudança.
Assim como é orientado no CPC 30 (IAS 18), a receita é mensurada em valor justo, ou seja, “o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração”. Além disso, a Companhia afirma que o reconhecimento da receita se dá no momento em que:
Existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável.
Dessa forma a receita operacional das lojas próprias é reconhecida a partir da entrega do produto ao comprador, já nas lojas de varejo, mercado nacional e internacional o reconhecimento se dá na saída da mercadoria da loja.
Em relação ao CPC 47/ IFRS 15 a Companhia se mostra ciente da atualização que suas demonstrações devem passar para o ano de 2018 e afirma que pretende se adequar as normas. Nota-se em seus relatórios, que para isso ocorrer a entidade deverá fazer uso de contas como “Receita Bruta Tributável” para fins gerenciais. Também para a transição entre os dois pronunciamentos a organização afirma que irá proceder utilizando o método retrospectivamente, com efeito cumulativo com aplicação inicial dia 1° de janeiro de 2018, assim como é direcionado pela nova norma.
 
Custos de bens e serviços 
O CPC 16 (IAS 2) afirma que “o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais”. Além disso:
Custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Na demonstração dos resultados da Hering está explicitado somente os gastos com mão de obra, energia, depreciação, aquisição de matéria-prima e mercadoria para revenda, além da conta outros custos. Dessa forma, gastos como frete, seguro e custos atrelados a aquisição de produtos acabados e materiais não foram incluídos ou foram atribuídos de maneira indireta, sem detalhamento.
Também o pronunciamento diz que poderia ser utilizado tanto o PEPS como o custo médio ponderado para a valoração dos estoques, todavia a empresa não deixa claros os critérios que usa, omitindo essa informação relevante.
 
Despesa com vendas e administrativas
Como a empresa está embasada no CPC 30(IAS 18) nessa divulgação, a análise será de acordo com esse pronunciamento. Nele, admite-se que “A receita e as despesas relacionadas à mesma transação ou a outro evento devem ser reconhecidas simultaneamente; esse processo está vinculado ao princípio da confrontação das despesas com as receitas (regime de competência)”. Assim, essa deve a forma correta de proceder com essas contas.
As despesas administrativas e despesas com vendas tem um detalhamento maior com relação a quantidade de contas destrinchadas desses grupos nas notas explicativas, no qual pode-se avaliar a quantia que cada conta desses setores gastou. Entretanto, não se pôde encontrar em suas demonstrações muitas informações em relação a maneira que essas despesas foram mensuradas, nem sobre o critério de confrontação receita e despesa e de que modo os gastos foram considerados despesas, conceito, estimativas usadas para mensuração, se estas foram necessárias, entre outros dados.
Dessa forma, se extrai da observação feita nos demonstrativos, de maneira geral, que houve uma grande correlação com os CPCs ao se falar de receitas, além de um número apropriado de informações. Porém ao se tratar de custos e despesas esses dados foram bastante resumidos ou superficiais.
JOSÉ
33 Resultado Financeiro Líquido
A entidade deve divulgar:
CPC 30 (R1): o montante de cada categoria significativa de receita reconhecida durante o período, incluindo as receitas provenientes de:
juros;
CPC 40 (R1): A entidade deve divulgar os seguintes itens de receita, despesa, ganho e perda, quer na demonstração do resultado abrangente, na demonstração do resultado ou nas notas explicativas:
receita e despesa totais de juros (calculados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros) para os ativos ou passivos financeiros que não estejam como valor justo por meio do resultado.
Cia Hering realizou as conformidades
34 Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social
Imposto de Renda e Contribuição Social – correntes
CPC 32. 46: Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em que o Grupo opera e gera receita tributável.
CPC 32.61A (b): Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.
 
(NOTA 11 DETALHAMENTO) Impostos – diferidos CPC 32
Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, no caso da Hering essas diferenças são decorrentes de prejuízos fiscais e base de cálculo negativas de contribuição social do exercício corrente e das adições e exclusões temporárias.
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na 
extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.
Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.
Cia Hering realizou as conformidades
35 Lucro Líquido por ação
O cálculo básico de lucro por ação é feito através da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício, excluindo as compras de ações pela companhia e mantidas com ações em tesouraria. 
Feito pela HeringCPC 41
O lucro diluído por ação é calculado através da divisão do lucro líquido atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora (após o ajuste referente aos juros sobre as ações preferenciais e sobre títulos conversíveis, em ambos os casos líquidos de impostos) pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias.
Feito pela Hering CPC 41
 
36 Arrendamentos Mercantis Operacionais
A caracterização de um contrato como um arrendamento mercantil está baseada na substância do contrato na data do início de sua execução. O contrato é um arrendamento caso o cumprimento deste contrato seja dependente da utilização de um ativo (ou ativos) específico(s) e o contrato transfere o direito de uso de um determinado ativo (ou ativos), mesmo se esse ativo (ou esses ativos) não estiver(em) explícito(s) no contrato. ICPC 03.06 e ICPC 03.07
A Hering é o Arrendador. Arrendamentos mercantis para os quais o Grupo não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da posse do ativo são classificados como arrendamentos mercantis operacionais. Custos diretos iniciais incorridos na negociação de arrendamentos mercantis operacionais são adicionados ao valor contábil do ativo locado e reconhecidos ao longo do prazo do arrendamento com base semelhante à receita de aluguel. Aluguéis contingentes são reconhecidos como receita ao longo do tempo em que eles são auferidos. CPC 06 (R1) .08 CPC 06 (R1) .52
Cia Hering realizou as conformidades
37 Segmentos Operacionais
A Hering possui apenas um segmento operacional definido como têxtil, o qual abrange a produção e a comercialização de artigos de vestuário e acessórios. A Companhia está organizada, e tem o seu desempenho avaliado, como uma única unidade de negócios para fins operacionais, comerciais, gerenciais e administrativos. Os produtos da Companhia são distribuídos por marcas e canais diferentes (Marca: Hering, Hering Kids, PUC e DZARM. e Canal: Multimarca, Franquias, Lojas Próprias e Webstore), no entanto, são controlados e gerenciados pela administração como único segmento, sendo os resultados acompanhados, monitorados e avaliados de forma centralizada. CPC 22.22 (a)
Cia Hering realizou as conformidades

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