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Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 1 “Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal. Sabe no fundo eu sou um sentimental, Todos nós herdamos no sangue lusitano Uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis, é claro) Ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial” Fado Tropical (Chico Buarque) UNIDADE 1 AS NAVEGAÇÕES E A ADMINISTRAÇÃO COLONIAL AS NAVEGAÇÕES: Portugal: país voltado para o mar, com uso das descobertas técnicas: bússola, astrolábio, caravela e a pólvora, busca outro caminho para as Índias, como a Espanha, incentivada com a descoberta de Colombo (América em 1492).O Tratado de Tordesilhas (1494) PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530): pau-brasil, escambo com indígenas. Construíram feitorias. PERÍODO COLONIAL (1530-1808): 15 Capitanias Hereditárias. O Governo Geral (1549/1572) pode ser definido como primeiro esboço do poder público no Brasil. -Tomé de Souza (1549/1553): vinda dos primeiros jesuítas, Fundação de Salvador; agricultura e pecuária. -Duarte da Costa(1553/1558): Invasão francesa no Rio de Janeiro (1555), Fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga (1554). -Mem de Sá (1558/1572): Confederação dos Tamoios, Fundação de São Sabastião do Rio de Janeiro por Estácio de Sá (1565) e expulsão dos franceses (1567). Com a morte de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em dois: O Governo do Norte e o Governo do Sul. No século XVII, ocorre outra divisão: Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Exercícios de Sala � 1. (UFSC) "Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os dentre Douro e Minho, porque neste tempo de agora assim os achávamos como os de lá. As águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar- se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém, o melhor fruto, que dela se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar (...)." Pero Vaz de Caminha. Carta a el-rei D. Manuel (1 de maio de 1500). As informações do texto apresentado permitem afirmar que: 01. as terras avistadas despertaram o entusiasmo do cronista pela extensão e pelas possibilidades que ofereciam da existência de metais preciosos. 02. as referências ao clima, às águas, ao solo, à natureza e as possibilidades de evangelização confirmam a certeza do cronista que as terras eram habitadas. 04. a possibilidade de os nativos serem salvos apresentava-se para o cronista como o principal investimento para os portugueses. 08. aos olhos do cronista de Cabral, as terras vislumbradas da caravela ofereciam possibilidades promissoras ligadas à agricultura, à pecuária e à mineração. 2. (UFPR) Em 1776, o primeiro ministro do reino português, Marquês de Pombal, escrevia: "Para que prestem a utilidade desejada, as colônias não podem ter o necessário para subsistir por si sem dependência da metrópole". (LAPA, J.R.A. O ANTIGO SISTEMA COLONIAL. São Paulo, Brasiliense, 1982.) As palavras de Pombal denotam a "lógica colonialista" que comandava as relações Brasil-Portugal. A respeito de tais relações, é correto afirmar: 01. O comércio e a navegação da colônia independiam das atividades comerciais da metrópole. 02. Cabia à colônia o papel de suprir a metrópole de matérias primas necessárias ao seu enriquecimento. 04. A colônia deveria oferecer mercado consumidor às manufaturas produzidas pela metrópole. 08. O sistema de monopólio comercial funcionava como um dos eixos do mecanismo colonial. Tarefa Mínima � 3. (UFBA) Sobre os fundamentos econômicos do Brasil colonial, é possível afirmar: 01. A produção colonial orientava-se para o consumo interno dos gêneros tropicais, para a dinamização do comércio entre as capitanias e para a capitalização dos proprietários de terras. 02. A monocultura caracterizou a área de produção do açúcar, enquanto a policultura vigorou em todas as outras áreas econômicas coloniais. 04. A pequena propriedade agrícola, característica da área de plantação do fumo, caracterizou também as regiões de plantação de algodão, café e cacau. 08. A escravidão indígena, substituída desde cedo em toda a colônia pela escravidão africana, foi condenada pela Igreja, pelo governo português e pelos governos coloniais. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 2 16. O comércio colonial era fator de transferência de lucros da colônia para a metrópole, já que, detendo legalmente a exclusividade desse comércio, Portugal controlava os preços e as atividades de exportação e importação. 4. (Mackenzie) A árvore de pau-brasil era frondosa, com folhas de um verde acinzentado quase metálico e belas flores amarelas. Havia exemplares extraordinários, tão grossos que três homens não poderiam abraçá-los. O tronco vermelho ferruginoso chegava a ter, algumas vezes, 30 metros(...) Náufragos, Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Em 1550, segundo o pastor francês Jean de Lery, em um único depósito havia cem mil toras. Sobre esta riqueza neste período da História do Brasil podemos afirmar. a) O extrativismo foi rigidamente controlado para evitar o esgotamento da madeira. b) Provocou intenso povoamento e colonização, já que demandava muita mão de obra. c) Explorado com mão de obra indígena, através do escambo, gerou feitorias ao longo da costa; seu intenso extrativismo levou ao esgotamento da madeira. d) O litoral brasileiro não era ainda alvo de traficantes e corsários franceses e de outras nacionalidades, já que a madeira não tinha valor comercial. e) Os choques violentos com as tribos foram inevitáveis, já que os portugueses arrendatários escravizaram as tribos litorâneas para a exploração do pau-brasil. Tarefa Complementar � 5. (Mackenzie) Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato amistoso entre brancos e índios preservado: a) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese. b) até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal. c) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação. d) em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização". e) sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão. 6. (Mackenzie) ...Esta terra, senhor, nela não podemos saber que aja ouro nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lho vimos (...) o melhor fruto que dela se pode tirar me parece será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (...), pois o desejo que tinha de tudo vos dizer, mo fez por assim pelo miúdo. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, Sexta- feira, primeiro dia de maiode 1500. Esses trechos da carta do escrivão Pero Vaz de Caminha apresentam elementos que nos indicam alguns objetivos das grandes navegações. Dentre esses objetivos, podemos destacar: a) acabar com a circulação de mercadorias baseada no bulionismo, em decorrência da escassez de metais preciosos na Europa Ocidental. b) a conquista de terras para a obtenção de riquezas, através da renda sobre a terra, defendida pelos teóricos fisiocratas da época. c) a obtenção de novos mercados de matéria prima e a política do laissez faire para a ampliação do fornecimento de produtos manufaturados. d) o processo de crescimento econômico, através da conquista de novos mercados, a catequese e a consequente afirmação dos Estados Nacionais. e) a emigração do excedente populacional europeu, decorrente da descentralização política e investimento de capitais na periferia do sistema capitalista. UNIDADE 2 O CICLO AÇUCAREIRO E O DOMÍNIO ESPANHOL Latifúndio, monocultura e a escravidão indígena e escravidão africana. O DOMÍNIO ESPANHOL A principal consequência da união ibérica, para o Brasil, foi o incentivo à penetração pelo interior, pois o Tratado de Tordesilhas, que dividia terras entre Portugal e Espanha, foi suspenso, favorecendo a expansão da pecuária, e as necessidades do bandeirismo. A união dinástica durou de 1580 a 1640, quando a aristocracia lusa rumou a uma tirania, e com o apoio francês, tornou Portugal independente, com a implantação da nova dinastia: a de Bragança, sustentada até a proclamação da República em 1910. As invasões holandesas foram ocasionadas pelo conflito entre o capitalismo comercial batavo em expansão, e a monarquia espanhola aristocrática e monopolista. Criou-se a Companhia do Comércio (holandesa), que invadiu a zona canavieira no Brasil. Tendo fracassado a invasão à Bahia, os holandeses rumaram à Pernambuco. A invasão teve como maior responsável Maurício de Nassau, hábil político de financiamentos e reconstrutor de engenhos, agradando aos latifundiários. O fim do governo Nassau e as cobranças aos latifundiários foram o sinal para a ruptura. Os senhores, ameaçados de perderem as terras arrendadas, expulsaram os holandeses, caracterizando a Insurreição Pernambucana, que não passou de uma luta entre classes dominantes (latifundiários devedores X comerciantes credores). Após a expulsão dos holandeses, o açúcar entra em declínio, pela perda do monopólio. A segunda metade do século XVII foi tempo de crise. Passa-se a estimular o bandeirismo para a Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 3 busca do ouro nas Minas Gerais, que marcaria a segunda fase da colonização. Exercícios de Sala � 1. (UFPR) No período compreendido entre os anos de 1624 e 1654, o Brasil-colônia foi alvo de duas tentativas de conquista por parte da Companhia das Índias Ocidentais, importante empresa mercantil dos Países-Baixos (Holanda). Sobre a conjuntura do domínio holandês no Brasil, é correto afirmar que: 01. A ocupação holandesa se fez sem resistência de qualquer espécie. 02. A invasão foi decidida principalmente em função dos lucros que poderiam ser auferidos pela Companhia das Índias Ocidentais com a exploração do açúcar, então a principal riqueza do Brasil. 04. O ataque à colônia era uma tentativa dos Países Baixos de atingir a Espanha, país com a qual travou uma guerra prolongada, uma vez que, com a União Ibérica, o reino de Portugal e todas as suas colônias haviam passado ao domínio do Imperador espanhol Filipe II. 08. Com a saída dos holandeses do nordeste brasileiro, a economia açucareira atingiu o apogeu no Brasil. 2. (UFPR) Nos séculos XVI e XVII, o Brasil foi alvo de invasões e de empreendimentos por parte de diversas nações europeias. A este respeito é correto afirmar que: 01. Os franceses fundaram a França Antártica (1555) no Rio de Janeiro e a França Equinocial (1612) no Maranhão. 02. Os ingleses fizeram incursões, saqueando portos e suas povoações, bem como apresando cargas de navios. 04. Os holandeses se estabeleceram no nordeste brasileiro de 1630 a 1654, empenhando-se principalmente na produção e exploração do açúcar. 08. As invasões holandesas estavam ligadas à Companhia das Índias Ocidentais, criada para a exploração mercantil das colônias na América. Tarefa Mínima � 3. (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais. b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais. c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população. d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal. e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais. 4. A ocupação portuguesa do litoral Norte e Nordeste do Brasil, em fins do século XVI e início do século XVII, deu-se em virtude dos ataques ingleses, franceses e holandeses a esse território. Sobre estas invasões e ocupações, identifique as proposições verdadeiras e falsas. 01. Os franceses invadiram Sergipe d'El Rei, a Paraíba, o Rio Grande do Norte, o Ceará, o Maranhão e o Grão-Pará. 02. Os holandeses ocuparam, por longo tempo, os territórios da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. 04. Os franceses, holandeses e ingleses conquistaram todo o Norte e Nordeste, restando aos portugueses, no século XVI, o domínio do território abaixo da Bahia. 08. De todas as invasões do século XVII, a holandesa foi a mais duradoura, no sentido da permanência da ocupação. Em Pernambuco, o domínio holandês se estendeu de 1630 a 1654. Tarefa Complementar � 5. (Cesgranrio) No século XVII, as invasões do nordeste brasileiro pelos holandeses estavam relacionadas às mudanças do equilíbrio comercial entre os países europeus porque: a) a Holanda apoiava a união das monarquias ibéricas. b) a aproximação entre Portugal e Holanda era uma forma de os lusos se liberarem da dependência inglesa. c) as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais monopolizavam o escambo do pau-brasil. d) os holandeses tinham grandes interesses no comércio do açúcar. e) Portugal era tradicionalmente rival dos holandeses nas guerras europeias. 6. (Cesgranrio) A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites. a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta das minas de ouro, foi consolidada nos Tratados de Utrecht. b) A região missioneira no sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus. c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual. d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das Missões e do rio da Prata. e) Os Tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina. UNIDADE 3 O CICLO DO OURO E AS REVOLTAS COLONIAIS Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 4 AS BANDEIRAS: aprisionar índios e encontrar ouro. Quando o açúcar deixou de dar lucros, a Coroa resolveu encontrar metais preciosos.Os resultados do Tratado de Methuen não foram positivos para os lusos. Portugal se tornou colônia comercial da Inglaterra. Principais mudanças trazidas pela mineração: Política: Anulação do Tratado de Tordesilhas, capital vai para o Rio de Janeiro. Tratados de Limites: -El Pardo (1761), com a Espanha. O oeste do Rio Grande do Sul ficou para os Espanhóis. -Santo Ildefonso (1777), com a Espanha, que ficou com a Colônia do Sacramento. -Badajós (1801), com a Espanha, fixou os limites atuais no sul. Economia: deslocou-se do litoral para o sul, comércio interno de escravos, mercado de bovinos, suínos e caprinos, manufatura de tecidos. Sociedade: Crescimento populacional, povoamento de novas regiões, surgimento de centros urbanos, manifestações artísticas e culturais. AS REVOLTAS DO PERÍODO COLONIAL Movimentos nativistas: · Revolta no Maranhão (Manuel Beckmann) - Contra a oposição jesuítica à escravização indígena, e contra o monopólio extorsivo de uma Cia de Comércio (a Revolta de Beckmann). · Guerra dos Emboabas (S. Paulo, início do séc XVIII (1707) - Paulistas x forasteiros (baianos e portugueses), devido à concorrência na procura do ouro. · Guerra dos Mascates (1710) - Latifundiários devedores de Olinda x credores de Recife, de origem portuguesa. · Revolta de Filipe dos Santos (Ouro Preto, ou vila Rica - 1720) - Organizado pelos mineradores contra a instituição do quinto e das casas de fundição para cobrá-lo, impedindo assim, a sonegação e o contrabando. Movimentos Emancipacionistas : Inconfidência Mineira(1798): Devido à exploração exagerada de Portugal, a influência das ideias iluministas e a independência das Treze Colônias (EUA). Movimento da elite, escritores, militares, que buscavam o regime republicano e universidades. Prisão dos principais lideres e morte de Tiradentes (único membro popular do movimento). Conjuração baiana ou dos alfaiates(1798): Camadas populares, defendiam a igualdade social e racial, participando diversos afro-descendentes e mulatos. A Revolução Pernanbucana (1817): Queria uma República Federativa no Nordeste, com a adesão da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Exercícios de Sala � 1. (UFSC) "...Que estava plenamente provado o crime de lesa-majestade [...] a que premeditadamente concorriam de se subtraírem da sujeição em que nasceram e que como vassalos deviam ter a dita senhora (Dona Maria I), para constituírem uma República, por meio de uma formal rebelião, pela qual assentaram de assassinar ou depor General e Ministros, a quem a mesma senhora tinha dado jurisdição e poder de reger e governar os povos da Capitania [...] Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural, para sempre. E que depois de morto, lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde em lugar mais público dela, seja pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregados em postes pelo caminho de Minas ..." CASTRO, Therezinha de. "História documental do Brasil". Rio de Janeiro, Record, 1968. p. 123-124. Analisando o texto, o momento e as circunstâncias em que foi escrito, assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s). 01. Trata-se da condenação de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, que com outros não citados no trecho, foram julgados por terem participado de uma insurreição contra o governo português. 02. Segundo o texto, entre outros objetivos do movimento conspiratório, estava o de proclamar uma República. 04. A conspiração pretendia ainda a abolição da escravatura, independência das colônias americanas e a adoção dos princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada na França. 08. O movimento por cuja participação foi condenado Tiradentes é conhecido, na História do Brasil, como "Revolta de Vila Rica" 2. (Cesgranrio) Durante as últimas décadas do século XVIII, a colônia portuguesa na América foi palco de movimentos como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração do Rio de Janeiro (1794) e a Conjuração Baiana (1798). A respeito desses movimentos pode-se afirmar que: 01. demonstravam a intenção das classes proprietárias, adeptas das idéias liberais de seguirem o exemplo da Revolução Americana (1776) e proclamarem a independência, construindo uma sociedade democrática em que todos os homens seriam livres e iguais. 02. expressavam a crise do Antigo Sistema Colonial através da tomada de consciência, por parte de diferentes setores da sociedade colonial, de que a exploração exercida pela Metrópole era contrária aos seus interesses e responsável pelo empobrecimento da Colônia. 04. denunciavam a total adesão dos colonos às pressões da burguesia industrial britânica a favor da independência e da abolição do tráfico negreiro para se constituir, no Brasil, um mercado de consumo para os manufaturados. 08. representavam uma forma de resistência dos colonos às tentativas de recolonização empreendidas, depois da Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 5 Revolução do Porto, pelas Cortes de Lisboa, liberais em Portugal, que queriam reaver o monopólio do comércio com o Brasil. Tarefa Mínima � 3. (Cesgranrio) No período colonial surgiram várias rebeliões e movimentos de libertação que questionaram a dominação portuguesa sobre o Brasil. A respeito dessas rebeliões, podemos afirmar que: I - Todos os Movimentos de contestação visavam à separação definitiva do Brasil de Portugal. II - Até a 1° metade do século XVIII, os movimentos contestatórios exigiam mudanças, mas não o rompimento do estatuto colonial. III - Desde o final do século XVIII, os movimentos de libertação sofreram a influência do Iluminismo e defendiam o fim do pacto colonial. VI - A luta pela abolição da escravatura era uma das propostas presentes em basicamente todas as rebeliões. V - Uma das razões de vários movimentos contestatórios era o abuso tributário da Coroa Portuguesa em relação aos colonos. Estão corretas as afirmativas: a) somente I, II e III. b) somente I, III e V. c) somente II, III e IV. d) somente II, III e V. e) somente III, IV e V. 4. (Fatec) A Conjuração ou Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento a manifestar de forma clara a intenção de romper completamente com Portugal. Dentre os muitos planos desses revolucionários estava a) fixar a capital em Sabará e implantar a República, sendo o primeiro presidente Alvarenga Peixoto. b) fixar a capital em Mariana e criar uma bandeira com um triângulo vermelho com a divisa "Libertas Quae Sera Tamem". c) fixar a capital em São João Del Rei e acabar com a escravidão negra. d) fixar a capital em São João Del Rei e acabar com o exército; em seu lugar atuariam as milícias. e) fixar a capital em Sabará e premiar as mulheres brancas que tivessem muitos filhos. Tarefa Complementar � 5. (Fatec) Em 1798, surge na Bahia um movimento rebelde conhecido como Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, que contou com a participação de pessoas das camadas sociais mais humildes. Esse movimento a) pretendia fundar uma Universidade, instalar manufaturas de tecidos e aproveitar o ferro e o salitre da região. b) protestava contra os impostos, defendia a abolição da escravatura e propunha aumento de soldo aos soldados. c) defendia o fim do Pacto Colonial e o desenvolvimento de manufaturas têxteis e siderúrgicas, além do estímulo à produção agrícola. d) foi oprimeiro movimento de rebeldia a questionar o Pacto Colonial. e) no plano político contava com elementos adeptos da república, enquanto outros pretendiam uma monarquia constitucional. 6. (Fei) Foi consequência da crise da mineração em Minas Gerais no fim do século XVIII: a) uma maior intervenção metropolitana nos assuntos coloniais e o conseqüente aumento da extração aurífera. b) o aumento da população na região das Minas Gerais. c) a maior tomada de consciência por parte dos colonos da exploração metropolitana, materializada na Inconfidência Mineira. d) o deslocamento do interesse metropolitano para suas colônias asiáticas. e) o fim da exploração portuguesa e o consequente enriquecimento dos donos de minas coloniais. UNIDADE 4 A CRISE NO SISTEMA COLONIAL E O ESTADO PORTUGUÊS NO BRASIL A DECADÊNCIA ECONÔMICA DE PORTUGAL: Portugal desenvolveu ao máximo a ideia de que a colônia só servia para enriquecer a metrópole. Em 1785, a Rainha D. Maria I, assinou o famoso alvará que leva o seu nome, proibindo as manufaturas no Brasil, afim de não desperdiçar os esforços que deveriam se concentrar na agricultura. O colonialismo mercantilista e monopolista entrou em crise quando as sociedades coloniais amadureceram. Combateram impostos extorsivos e desejaram liberdade para comprar e vender, enquanto o capitalismo em expansão no Velho Mundo reclamou a expansão dos mercados, opondo-se aos mercados fechados vigentes em defesa de seus negócios. Em 1808, ocorreu a vinda da Família real portuguesa para o Brasil, fugindo de Napoleão Bonaparte e da exigência do Bloqueio Continental decretado em 1806 contra a Inglaterra. Medidas adotadas: abertura dos portos às nações amigas (Inglaterra); liberdade industrial; Tratado de 1810: taxas preferenciais para a Inglaterra; Ilha de Santa Catarina: porto franco aos ingleses; criação do Banco do Brasil; órgãos administrativos; Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia e Escola Real de Artes; Imprensa Régia (primeiro jornal brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro e a primeira revista, Patriota). Política Externa de D. João VI: Invasão e ocupação da Guiana Francesa (1809); Conquista da Banda Oriental, Uruguai (1816); -Brasil elevado a Reino Unido a Portugal e Algarve (1815) Exercícios de Sala � 1. (UFBA) A Independência da América espanhola processou-se entre 1810 e 1825. É, desta forma, um Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 6 acontecimento simultâneo ao processado na América portuguesa. A simultaneidade não é uma coincidência fortuita. Ao contrário, componentes históricos em toda a América Latina têm relação comum entre si. (RIBEIRO JÚNIOR, p.61) Com base no texto anterior e no conhecimento sobre o processo de independência na América Latina, indique a proposição (ou proposições) correta(s). 01. A "simultaneidade" referida no texto resultante da presença de ideias as iluministas, componentes do quadro geral de crise do antigo sistema colonial. 02. A independência da América Latina está diretamente relacionada à dominação napoleônica na Península lbérica, a qual foi responsável pela de desorganização dos laços de dominação metropolitana sobre as áreas coloniais. 04. A independência do Brasil assume caráter singular em relação à da América espanhola, pelo fato de esse país ter se separado da metrópole, adotando a monarquia como forma de governo e mantendo a sua frente um representante legítimo da Casa de Bragança. 08. A unidade nacional brasileira, conseguida com a independência, era uma antiga reivindicação das camadas populares e foi efetivada em decorrência das lutas travadas em todo o território nacional. 2. TEXTO I: A pressão dos exércitos de Napoleão e os interesses ingleses em Portugal e suas colônias levaram o príncipe regente, D. João, a transferir-se para o Rio de Janeiro (1808) com toda a sua família (inclusive a mãe, a rainha D. Maria I) e sua Corte (...) [em] navios portugueses que saíram de Lisboa trazendo a Família Real, membros da Corte e funcionários (aproximadamente 15.000 pessoas, em 36 embarcações). (DARÓS, p. 10) TEXTO II: Na realidade, "quase de súbito, e no maior atropelo, tomaram-se providências para o embarque da Corte, quando as notícias da aproximação das tropas de Junot traziam alarma a toda a população. Foi um salve-se quem puder trágico, amargo, característico do nível de degradação a que chegara o Reino de Portugal sob o governo bragantino e de uma classe feudal inepta e corrupta." (MENDES JR., p. 98) Analisando os textos anteriores, pode-se concluir: 01. O texto I sugere que a fuga da Corte Portuguesa aconteceu de forma organizada, endossando a versão tradicional de que esse era um antigo plano da monarquia lusitana. 02. O texto II trata a questão da fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil de forma alegórica, na medida em que utiliza elementos satíricos, ao analisar um fato histórico. 04. O texto I enfoca o tema do ponto de vista da historiografia romântico-oficial, transformando um fato marcado até por elementos tragicômicos num ato de racionalidade. 08. O texto II aborda o fato histórico segundo uma linha crítico-interpretativa, ressaltando suas múltiplas implicações. Tarefa Mínima � 3. A presença no Brasil da Corte e do Príncipe Regente, D. João, criou condições concretas para que a separação do Brasil em relação a Portugal se tornasse definitiva. A respeito dessa conjuntura, é correto afirmar que: 01. D. João manteve a proibição de se instalarem indústria no Brasil. 02. A abertura dos portos brasileiros liquidou com o elemento econômico essencial do sistema colonial ibérico: o monopólio comercial. 04. A instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro significou a transferência das decisões políticas do Nordeste para o Sudeste. 08. Ao liberalismo comercial, que interessava aos ingleses e às elites coloniais, corresponderia, no plano político, a instalação de um Estado Nacional na antiga Colônia. 4. Sobre a crise do antigo sistema colonial, sabe-se: 01.O desenvolvimento do capital industrial e a crise do Estado absolutista resultaram em contestações ao sistema colonial montado segundo os princípios da política mercantilista. 02.De acordo com as teses livre-cambistas, defendidas a partir da Revolução Industrial, o sistema colonial era espoliativo das metrópoles, sempre obrigadas a manter despesas com suas colônias e a comprar produtos inferiores por elas produzidos. 04.Os princípios do liberalismo econômico foram veementemente defendidos pela burguesia e pelo Estado, em Portugal, porque preconizavam os direitos naturais do homem, a abolição do trabalho escravo e a soberania das nações. 08.A Guerra dos Mascates se caracterizou como um movimento entre colonos e metrópole, enquanto a Inconfidência Mineira e a Conjuração dos Alfaiates se caracterizaram como movimentos anticoloniais. Tarefa Complementar � 5. Com referência à singularidade do movimento de emancipação política do Brasil, julgue os itens que se seguem. 01. Ao contrário da América Espanhola, o Brasil teve um processo de independência liderado por forças políticas renovadoras e ansiosas por uma profunda transformação das estruturas coloniais. 02. A sociedade política colonial que Portugal criou no Brasil permitiu uma independência tranquila, sem movimentos de contestação à transição da colônia à condição de país independente. 04. A unidade territorial mantida no Brasil durante as negociações da independência foi resultado de vários fatores, tais como a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro e a manutenção do sistema escravistado norte ao sul do país. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 7 08. A crise do sistema colonial no Brasil tem causas econômicas e políticas profundas e bastante diversas daquelas que conduziram a América Espanhola à independência. 6. Quanto aos múltiplos aspectos do processo de independência do Brasil, que se inicia em 1808 e culmina em 1822, julgue os seguintes itens. 01. A decisão portuguesa de transferência da Corte para o Brasil foi um ato de soberania política. 02. A permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil, coroado como imperador, foi a garantia da continuidade dos interesses de Portugal com relação ao Brasil. 04. A Coroa britânica ocupou papel primordial nas negociações diplomáticas que levaram, de forma gradativa, entre 1808 e 1822, à emancipação política do Brasil. 08. A partilha do império português, prevista no tratado de Fontainebleau, era parte do intento napoleônico de fazer frente aos objetivos políticos e econômicos da Grã- Bretanha na Europa Continental. UNIDADE 5 A Revolução do Porto e a Regência de D. Pedro no Brasil: Dia do Fico. No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil. 1º Reinado (1822-31): Regime político: Monarquia Constitucional A constituição de 1824: outorgada, monárquica, hereditária, executivo forte e centralizador, poder moderador, voto indireto e censitário, catolicismo como religião oficial do Brasil, regime do padroado. Reação à constituição: Confederação do Equador (movimento republicano e separatista liderado por frei Caneca no NE e que foi duramente reprimido) Exercícios de Sala � 1. Finalmente, seguindo um plano já traçado de antemão, em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo e seus homens deixavam Salvador, pressionados também pela esquadra inglesa comandada pelo Almirante Cochrane, que veio oficialmente em auxilio a Labatut. (MENDES JR., p. 159) Em relação ao processo histórico cujo desfecho está descrito no texto anterior, pode-se dizer: 01. No Nordeste brasileiro, particularmente na Bahia, a disposição do povo até pela luta armada foi decisiva para a consolidação da Independência. 02. As guerras pela Independência configuram a luta dos brasileiros contra os representantes do colonialismo lusitano, ainda presentes em diversas províncias do Brasil. 04. A luta travada pelo povo baiano buscou resgatar o ideal da Conjuração dos Alfaiates de fazer da Bahia uma república independente e democrática. 08. A união de algumas províncias do Norte e Nordeste em torno da Republica do Equador foi decisiva para a vitória dos revolucionários. 2. A abdicação de D. Pedro I traduziu-se na vitória das tendências liberais sobre as forças absolutistas representadas pelo Imperador, completando também o processo de emancipação política do Brasil em relação a metrópole portuguesa. O período regencial, que segue à abdicação do Imperador, preparou o caminho para a consolidação do Império. Sobre esse processo é correto afirmar que: 01. A iniciativa mais importante do início do período regencial foi desencadear vigoroso processo de industrialização 02. Foi consolidada a unidade política e territorial do Brasil, apesar dos movimentos provinciais de autonomia. 04. O latifúndio e a escravidão permaneceram como bases da sociedade brasileira naquele período. 08. A abdicação de D. Pedro I foi possível porque havia sido instalado formalmente o regime de parlamentarismo. Tarefa Mínima � 3. Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são patentes os reiterados perjúrios do Imperador, e está conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas partes componentes... O sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa. Manifesto de Proclamação da Confederação do Equador, em 12 de julho de 1824. (MENDES JR., v. 2, p. 169) Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o processo de independência do Brasil, pode-se afirmar: 01. A "negra perfídia" e os "perjúrios do Imperador" referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos brasileiros para com as atitudes autoritárias tomadas por D. Pedro I, após a dissolução da Assembléia Constituinte. 02. O movimento revolucionário pernambucano que criticou o centralismo político imposto pela primeira Constituição pretendia reunir as províncias do Nordeste num governo republicano e federativo. 04. O "sistema de governo defeituoso em sua origem" decorreu da participação dos deputados brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e conseqüente aprovação de uma única constituição para o Reino Unido. 08. O sistema de governo mencionado no texto foi considerado pelos manifestantes "mais defeituoso em suas partes componentes", porque estabelecia eleições baseadas no sufrágio universal e igualdade entre os três poderes. 4. (Cesgranrio) "Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro A INDEPENDÊNCIA E O I REINADO Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 8 de Alcântara. Boa Vista - 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império - D. Pedro I." Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que NÃO se caracterizou por: a) antagonismo entre o Imperador e parte da aristocracia rural brasileira. b) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das forças militares. c) aumento do custo de vida, diminuição das exportações e aumento das importações. d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República nos moldes dos Estados Unidos. e) A introdução do sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares, provocando rebeliões em várias partes do país. Tarefa Complementar � 5. (Cesgranrio) A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a): a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas. b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos. c) laicização do Estado por influência das ideias liberais. d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador. e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país. 6. (Cesgranrio) Assinale a opção que apresenta um fato que caracterizou o processo de reconhecimento da Independência do Brasil pelas principais potências mundiais. a) Reconhecimento pioneiro dos Estados Unidos, impedindo a intervenção da força da Santa Aliança no Brasil. b) Reconhecimento imediato da Inglaterra, interessada exclusivamente no promissor mercado brasileiro. c) Desconfiança dos brasileiros, reforçada após o falecimento de D. João VI, de que o reconhecimento reunificaria os dois reinos. d) Reação das potências europeias às ligações privilegiadas com a Áustria, terra natal da Imperatriz. e) Expectativa das potências europeias, que aguardavam o reconhecimento de Portugal, fiéis à política internacional traçada a partir do Congresso de Viena. UNIDADE 6 Principais grupos políticos: liberais exaltados ou farroupilhas; restauradores ou caramurus; liberais moderados ou chimangos. Coma morte de D. Pedro I acontece uma rearticulação partidária: parte dos moderados se une com os exaltados formando os LIBERAIS ou Luzias (Feijó) e outra parte se une com os restauradores formando os CONSERVADORES ou Saquaremas (Araújo Lima). Regência Trina Provisória: para governar a nação, até que se elegesse a regência permanente. A Regência Trina Permanente: composta pelos deputados João Bráulio Muniz (político do nordeste) e José da Costa Carvalho (político do sul) e pelo Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. O ato adicional: reforma na constituição do império, Regência Una. A regência do Padre Feijó: a explosão das rebeliões: ala progressista dos moderados, renúncia. A regência de Araújo Lima: ministério conservador, violência contra as revoltas políticas populares que agitavam o país. Revoltas regenciais: Guerra dos Farrapos - RS entre 1835 e 45 - luta dos produtores de charque do sul por maior autonomia. Proclamação da República Riograndense e da República Juliana. Sabinada - Ba em 1837 - movimento autonomista de classe média Cabanagem - Pa entre 1836 e 37 - movimento popular contra o autoritarismo do governo central Revolta dos Malês - Ba em 1835- revolta de escravos muçulmanos aproveitando-se de divergências nas elites Balaiada - Ma e Pi em 1838-39 movimento popular contra as arbitrariedades das elites. Aproveitam-se dos atritos entre conservadores e liberais. Exercícios de Sala � 1. No período compreendido entre a Independência e 1849, o Brasil foi marcado por agitações sociais e políticas. Sobre essas agitações, é correto afirmar que: 01. A "Cabanagem" no Pará (1835-1840) foi um movimento que teve forte participação das camadas populares. 02. Também no Maranhão houve violência social na rebelião conhecida por "Balaiada" (1838 - 1841), com forte participação popular. 04. Apenas na Bahia não houve agitação social ou movimentos visando à emancipação regional. 08. A revolta dos liberais em 1842, em São Paulo e em Minas Gerais, contribuiu para que mais tarde fosse praticada a alternância no poder dos partidos Liberal e Conservador. 2. (Fatec) O Ato Adicional de 1834 foi de importância significativa para o Brasil porque: 01. restaurou a paz no Império, tendo em vista o término das rebeliões no Nordeste do País. 02. possibilitou a tomada do poder pelos conservadores que formavam a aristocracia rural. O PERÍODO REGENCIAL Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 9 04. antecipou a maioridade de D. Pedro I, evitando, assim, um golpe de Estado dos conservadores. 08. ampliou a autonomia das províncias, neutralizando a tendência centralizadora do Primeiro Reinado. Tarefa Mínima � 3. (Fgv) Associe os fatos político-militares do Primeiro Reinado e da Regência brasileira a seguir, com suas localizações: Coluna A 1 - Balaiada 2 –Cabanagem 3 - Ato Adicional 4 - Sabinada 5 - Confederação do Equador Coluna B I - Pará II - Bahia III - Maranhão IV - Pernambuco V - Rio de Janeiro Escolha a alternativa que tem a associação correta: a) 1 - III; 2 - I; 3 - V; 4 - II; 5 - IV; b) 1 - II; 2 - V; 3 - II; 4 - I; 5 - V; c) 1 - III; 2 - II; 3 - V; 4 - IV; 5 - I; d) 1 - IV; 2 - I; 3 - V; 4 - III; 5 - II; e) 1 - V; 2 - III; 3 - IV; 4 - II; 5 - I; 4. (Faap) Luís Alves de Lima e Silva inicia-se na tradição de "O Pacificador" ao comandar as tropas que terminaram a: a) revolta dos liberais paulistas e mineiros em 1842 b) Balaiada, no Maranhão, 1838 - 1840 c) Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, 1835 - 1842 d) Cabanada, no Pará e) Sabinada, na Bahia, 1837 Tarefa Complementar � 5. Em Pernambuco as terras e o poder político, eram controlados pela família Cavalcanti, enquanto o comércio era monopolizado pelos portugueses. Com esta situação, a população marginalizada das terras e do trabalho, desencadeou a que seria a última revolta popular no Segundo Reinado. A revolta popular a que se refere o texto foi: a) a Revolução Praieira; b) a Sabinada; c) a Balaiada; d) a Guerra dos Farrapos; e) a Cabanagem. 6. (Mackenzie) Em 1848, os ventos revolucionários europeus chegavam a Pernambuco, onde a realidade social era marcada pelo latifúndio, opressão dos Cavalcanti, miséria e concentração de poder político. Mobilizadas as massas urbanas sob o comando de Pedro Ivo, explodia o último grito liberal do império. O movimento descrito ficou conhecido como: a) Sabinada. b) Cabanagem. c) Farroupilha. d) Balaiada. e) Praieira. UNIDADE 7 O II REINADO O Golpe da Maioridade (1840). Foram “pacificados” os dois últimos movimentos liberais (descentralizadores): as revoltas de MG e SP em 1842 (elite) e a Praieira de 1848 em PE (camadas populares). “Parlamentarismo às avessas”: Ao contrário do sistema inglês. As disputas entre liberais e conservadores: Por volta de 1840, os políticos regressistas criaram o Partido Conservador. E os progressistas constituíram o Partido Liberal. No decorrer do século XIX, principalmente no período de 1850 a 1900, o Brasil viveu grande transformação: • O centro econômico do país deslocou-se das velhas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul. • O café tornou-se o principal produto agrícola do país. Superou todos os demais produtos como açúcar, tabaco, algodão e cacau. • Nas fazendas de café de São Paulo o trabalho do escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado do imigrante europeu (italianos, alemães etc.). • O dinheiro obtido com a venda do café foi aplicado na industrialização do Brasil. Surgiram inicialmente indústrias alimentares, de vestuário e de madeira. • As cidades se desenvolveram e surgiram importantes serviços urbanos (iluminação das ruas, bondes, ferrovias, bancos, teatros, etc.). O fim do tráfico negreiro: Em 1850, foi extinto o comércio de escravos para o Brasil, pela lei Eusébio de Queiros. Barão de Mauá: iniciativas como linhas férreas, iluminação a gás, cabo submarino, investimento bancário... Mauá acabou falido, pois não teve apoio para os seus projetos. O Brasil continuava a ser um país latifundiário, conservador, aristocrático, escravista. Exercícios de Sala � 1. O processo de desenvolvimento da indústria brasileira não foi acompanhado de uma efetiva política protecionista aduaneira. Quais teriam sido as razões? 01. O Brasil como nação independente optou pelo liberalismo econômico. 02. A partir da presença da família Real no Brasil e durante todo o século XIX, a doutrina econômica que comandou a industrialização foi o mercantilismo. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 10 04. Os interesses britânicos criaram obstáculos à realização de uma política protecionista alfandegária. 08. A ideologia nacionalista encontrou grande ressonância no Império Brasileiro levando o Governo a praticar o liberalismo econômico. 2. TEXTO I: Eu não vejo salvação possível para o estado desolador desta província, senão quando variarmos de cultura e tratarmos de proteger direta e indiretamente a indústria manufatureira. Sem esta indústria não pode manter-se a riqueza pública. (Gordilho apud ALENCAR, p. 150) TEXTO II: Não pertenço ao número dos que se incomodam por existir em nossa Província um só gênero de cultura: em regra geral ninguém vai explorar uma fonte de que lhe provenha receita menor, quando pode ter outra mais abundante. (Barão de Parnaíba apud TEIXEIRA, p. 205) Com base na análise dos textos e nos conhecimentos sobre a situação econômica do Brasil, durante o Segundo Reinado, pode-se afirmar: 01. Os autoresdos dois textos discutem o mesmo tema, usando argumentação diferente e concordando nas conclusões. 02. Segundo se depreende dos dois textos, a economia brasileira, na segunda metade do século XIX, se manteve como fornecedora de gêneros alimentícios e matérias primas para os países industrializados. 04. O autor do texto II defende a monocultura do café, porque os grandes lucros dela decorrentes conseguiram reintegrar a economia agrícola brasileira no mercado mundial. 08. Na década de sessenta, a crescente produção de algodão no Brasil estava diretamente relacionada ao desenvolvimento da indústria têxtil, nas áreas produtoras. Tarefa Mínima � 3. Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais utilizaram a mão de obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil? a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas terras gaúchas. b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e do algodão. c) Produção de açúcar, cultura do café e mineração. d) Pecuária e mineração. e) Comércio, construção de estradas de ferro e produção de açúcar. 4. (UFSC) Assinale a ÚNICA proposição CORRETA. Nos ciclos sequenciais da economia do Brasil, a ordem cronológica é: 01. pau-brasil, açúcar, ouro, café. 02. pau-brasil, ouro, açúcar, café. 04. pau-brasil, café, ouro, açúcar. 08. pau-brasil, açúcar, café, ouro. Tarefa Complementar � 5. (Fuvest) A economia brasileira, durante o período monárquico, caracterizou-se fundamentalmente a) pelo princípio da diversificação da produção agrária e pelo incentivo ao setor de serviços. b) pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e pelo fomento à incipiente indústria. c) pela regionalização econômica e pela revolução no sistema bancário nacional. d) pela produção destinada ao mercado externo e pela busca de investimentos internacionais. e) pela convivência das mãos de obra escrava e imigrante e pelo controle do "déficit" público. 6. (Cesgranrio) A expansão da agricultura cafeeira no oeste novo paulista após 1880 introduziu uma série de mudanças na economia e nas relações sociais da Região Sudeste, entre as quais se destaca: a) o reforço das relações escravistas no interior das fazendas cafeicultoras, pois os escravos transferidos das fazendas açucareiras do Nordeste eram a maioria absoluta da mão de obra nas plantações do oeste paulista. b) o desenvolvimento de uma política governamental de distribuição de pequenas propriedades às famílias imigrantes, que plantavam café a baixos custos e o vendiam a menores preços no mercado internacional. c) a coexistência de grandes propriedades escravistas e monocultoras de café para a exportação, e de pequenas propriedades de famílias imigrantes, que produziam gêneros de subsistência para os mercados urbanos. d) o desenvolvimento de uma política governamental de subvenção à imigração, cujo objetivo era estimular o investimento, por parte dos imigrantes, de capitais na construção de estradas de ferro e nas indústrias nascentes. e) a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre de imigrantes europeus no interior das fazendas cafeicultoras, o que permitiu uma maior lucratividade do capital cafeeiro e seu investimento em estradas de ferro, no comércio e em indústrias. UNIDADE 8 A CRISE DO IMPÉRIO BRASILEIRO Conflitos internacionais: Com a Inglaterra (Questão Christie 1863-1865).Intervenção contra Oribe e Rosas (1851- 1852), presidentes do Uruguai e Argentina, respectivamente. Depois, a Guerra contra Aguirre (1864-1865), presidente do Uruguai. Guerra do Paraguai (1865-1870). Brasil, Argentina e Uruguai (Tríplice Aliança) contra o Paraguai e deram início ao mais longo e sangrento conflito armado já ocorrido na América do Sul. Questão abolicionista: Lei do Ventre Livre (1871); Lei dos Sexagenários (1885); 13 de maio de 1888: Lei Áurea promulgada pela princesa Isabel: a escravidão foi extinta no Brasil. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 11 Questão republicana: Partido Republicano Paulista, fazendeiros de café de São Paulo e contava com seguidores no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Questão religiosa: bispos de Olinda e de Belém contra maçons D. Pedro II, influenciado pela maçonaria, decidiu intervir na questão, solicitando aos bispos que suspendessem as punições. Questão militar: Depois da Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro foi adquirindo maior importância na sociedade. Os ideais republicanos contagiaram os oficiais, divulgados por homens como o coronel Benjamin Constant, professor da Escola Militar do Rio de Janeiro. O fim do segundo império: A oposição de tantos setores da sociedade à monarquia tornou possível o tranquilo sucesso do golpe político que instaurou a república no Brasil. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o comando das tropas revoltadas, ocupando o quartel-general do Rio de Janeiro. Na noite do dia 15 constituiu-se o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil. Exercícios de Sala � 1. Entre os fatores que atuaram para a extinção do trabalho escravo e o consequente avanço do capitalismo no Brasil, pode-se indicar: 01. a redução do fluxo imigratório proveniente da Alemanha e da Itália, em virtude dos movimentos de unificação política e da estabilidade econômica dessas áreas. 02. o desinteresse da burguesia cafeeira de São Paulo em continuar utilizando o trabalho escravo, uma vez que operava com o trabalho livre do imigrante europeu. 04. o propósito do governo brasileiro de atender às solicitações da aristocracia rural, no sentido de preservar a produtividade das culturas tradicionais. 08. a luta desenvolvida pela campanha abolicionista, o que contribuiu para uma maior conscientização do problema. 2. A Revolução Praieira, ocorrida em Pernambuco (1848- 1850), foi um dos principais levantes políticos durante o Império brasileiro. Sobre este movimento político, podemos afirmar corretamente: 01. propiciou a união de liberais, republicanos e socialistas. 02. foi uma luta contra a oligarquia dos Cavalcanti- Albuquerque. 04. manifestou os ideais políticos do Partido da Ordem. 08. não contou com a participação das camadas populares. Tarefa Mínima � 3. (UFPR) A economia cafeeira foi o principal meio de acumulação de capital no Brasil durante o século XIX. " É na região do café que o desenvolvimento das relações capitalistas é mais acelerado e é aí que se encontra a maior parte da industrialização nascente brasileira." (SILVA, Sérgio. EXPANSÃO CAFEEIRA E ORIGENS DA INDÚSTRIA NO BRASIL. São Paulo, Alfa-Omega, 1976.) A respeito dessas questões, é correto afirmar que: 01. O incremento do consumo de café na Europa e nos Estados Unidos foi um dos fatores determinantes para a expansão da lavoura cafeeira no Brasil. 02. A lavoura cafeeira transformou a Região Sudeste na mais importante, economicamente, do país. 04. Ao se examinar o processo histórico brasileiro, nota-se que há ligação entre expansão cafeeira, imigração, urbanização e industrialização. 08. A burguesia agroexportadora foi responsável pela industrialização maciça que antecedeu o grande impulso da economia cafeeira. 4. (UFPR) Em 1850, o Segundo Império brasileiro atingiu seu apogeu. E esse apogeu coincidiu, historicamente, com o do primeiro ciclo do café, as questões platinas, o parlamentarismo e a arte neoclássica e romântica. No que diz respeito ao sistema parlamentarista brasileiro do Império, é correto afirmar que: 01. O Imperador designava o presidente do Conselho de Ministros.02. O Presidente do Conselho de Ministros escolhia os demais ministros. 04. Todos os ministros eram responsáveis perante a Câmara de Deputados. 08. O parlamentarismo de então se pautava pelo modelo inglês. Tarefa Complementar � 5. (Cesgranrio) As Leis Abolicionistas, a partir de 1850, podem ser consideradas como o nível político da crise geral da escravidão no Brasil, porque: a) a Lei Euzébio de Queiroz (1850) proibiu o tráfico quando a necessidade de escravos já era declinante, face à crise da lavoura. b) o sucesso das experiências de parceria acelerou a emancipação dos escravos, crescendo um mercado de mão de obra livre no país. c) a Lei do Ventre Livre (1871) representou uma vitória expressiva do movimento abolicionista, tornando irreversível o fim da escravidão. d) as sucessivas leis emancipacionistas foram paralelas à progressiva substituição do trabalho escravo por homens livres. e) a Lei Áurea, iniciativa da própria Coroa, visava a garantir a estabilidade e o apoio dos setores rurais ao Império. 6. (Fuvest) A extinção do tráfico negreiro, em 1850 a) reativou a escravização do Índio. b) ocasionou a queda da produção cafeeira no Oeste Paulista. c) acarretou uma crise na indústria naval. d) acentuou a crise comercial da segunda metade do século XIX. e) liberou capitais para outros setores da economia. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 12 UNIDADE 9 REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS ESPADAS Governo Provisório (1889 - 1891) Após a Proclamação da República foi instituído um Governo Provisório sob a Presidência de Deodoro da Fonseca. Realizações importantes do Governo Provisório Republicano: ·Expulsão da família imperial do Brasil; ·A liberdade de culto, a separação da Igreja Católica do Estado; a instituição do casamento civil obrigatório; ·A criação da Bandeira republicana (19 de novembro) com o lema "Ordem e Progresso"; ·As Províncias tornaram-se Estados, formando o conjunto dos "Estados Unidos do Brasil"; ·A crise econômica do "Encilhamento", ocasionada pela política financeira de Rui Barbosa (Ministro da Fazenda. ·A sede do governo passou a ser chamada de Distrito Federal; A Constituição de 1891 Promulgada pela primeira Constituinte republicana, foi baseada na Constituição estadunidense. Extinguiu todas as formas e instituições monárquicas como o Poder Moderador e a união da Igreja-Estado. Adotou a organização do Estado em três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - e o voto universal (não-obrigatório) para maiores de 21 anos, com exceção das mulheres, analfabetos, soldados e cabos. O voto não era secreto e tinha de ser declarado em público e assinalado em listas. Isto permitiu que se desenvolvesse por todo país, então predominantemente rural, uma das maiores forças políticas da época: a dos coronéis. Assim, as oligarquias regionais conseguiam impor seus interesses locais e descentralizadores. A prática desse "voto de cabresto" marcou todo o período da República Velha. Eleição indireta de Deodoro e Floriano para governar o Brasil até 1894. MAL. DEODORO DA FONSECA (1891) Fechamento do Congresso Nacional com o apoio do Exército e de todos os Estados, com exceção do Pará, governado por Lauro Sodré; ·I Revolta da Armada, liderada pelo Almirante Custódio de Melo. Para evitar uma guerra civil, Deodoro renuncia sendo substituído pelo vice-presidente Marechal Floriano Peixoto. FLORIANO PEIXOTO (1891 - 1894) Enfrentou a II Revolta da Armada no Rio de Janeiro e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná. Repressão violenta aos revoltosos, chegando quase a ditadura; ·Floriano foi chamado de "Marechal de Ferro" e "Consolidador da República". ·Massacre de Anhatomirim: Desterrenses que apoiaram a Revolução Federalista foram executados na Ilha. Recomendação do Professor Beto: Assistir ao curta- metragem “Desterro” com a pessoa amada. PRUDENTES DE MORAIS (1894 - 1898) ·Foi o primeiro Presidente civil do Brasil. Com ele iniciou-se, na república, o domínio político dos fazendeiros; ·Foi solucionada a "Questão de Palmas ou missões" com a Argentina, graças a atuação do Barão do Rio Branco. Cleveland, Presidente dos E.U.A, deu ganho de causa ao Brasil; ·Campanha de Canudos, nos sertões da Bahia, às margens do rio Vaza Barris. O beato Antonio Conselheiro com sua pregação de salvação para quem o seguisse, conseguiu milhares de seguidores fanáticos ("jagunços") entre as populações miseráveis da Bahia, reunindo-os no Arraial de Canudos. Nas palavras de Euclides da Cunha, autor do livro "Os Sertões", que acompanhou o episódio como enviado especial do jornal O Estado de São Paulo, "Canudos não se rendeu... resistiu até o esmagamento completo, quando caíram seus últimos defensores, quase todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança". CAMPOS SALES (1898 - 1902) Inaugurou a política dos Governadores, ou seja, uma troca de favores entre o Presidente e os Governadores dos Estados. - A Política do Café com Leite caracterizou-se pela liderança política dos Estados de São Paulo e Minas Gerais através do PRP (Partido Republicano Paulista) e do PRM (Partido Republicano Mineiro). RODRIGUES ALVES (1902 - 1906) ·Rodrigues Alves teve a sorte de governar o Brasil na época do surto da borracha. Entre os principais atos do governo de Rodrigues Alves podemos citar: ·Modernização da cidade do Rio de Janeiro, graças ao Prefeito Pereira Passos ·Combate à febre amarela e varíola no Rio de Janeiro, através de campanhas de higiene a vacinação, pelo cientista Oswaldo Cruz, Diretor de Saúde Pública; ·Levante da Escola Militar (Rio de Janeiro) devido a instituição da lei de obrigatoriedade da vacina; -"Questão do Acre": Brasil x Bolívia GOVERNO DE AFONSO PENA (1906 - 1909) ·Adotou como lema "Governar é povoar". Por isso, incentivou a imigração, o que possibilitou a entrada de um milhão de estrangeiros no Brasil durante o seu governo; ·Afonso Pena faleceu em 1909, sendo substituído pelo vice- presidente Nilo Peçanha, que completou seu mandato. NILO PEÇANHA (1909 - 1910) ·Criação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), graças à atuação do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon que desenvolveu uma política de atração pacífica junto aos indígenas; Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 13 CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA HERMES DA FONSECA (1910 - 1914) ·Gaúcho, foi o único Presidente da República Velha não escolhido pela "Política dos Governadores"; ·Em seu governo ocorreu a "Política das Salvações", intervenções do governo federal no Estados, patrocinadas pelo Senador Pinheiro Machado, para derrubar as oligarquias que apoiavam a "Política dos Governadores"; Lutas armadas: Ceará, o Padre Cícero Romão Batista ("Padim Ciço"), aliado a outros coronéis, liderou uma revolta de sertanejos (Revolta do Juazeiro) No Rio de Janeiro, o marinheiro negro João Cândido liderou a "Revolta da Chibata" (1910). Iniciada a Guerra do Contestado. O movimento foi liderado pelo beato José Maria. VENCESLAU BRÁS (1914 - 1918) ·Promulgação do Código Civil (1916), elaborado por Clóvis Bevilácqua; ·Participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial: declaração de guerra aos Impérios Centrais (Alemanha e seus aliados) e participação ao lado dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Itália. O Brasil forneceu alimentos e matérias-primas, além de enviar um grupo de médicos e aviadores para a Europa e colaborou no policiamento do oceano Atlântico, com os navios da Marinha de Guerra. ·Expressivo crescimento industrial e aumentoda produção agrícola. Política de substituição das importações e aumento das exportações. -Fim da Guerra do Contestado: 1916 - morte de milhares de sertanejos e soldados. EPITÁCIO PESSOA (1919 - 1922) ·Revolta dos Dezoito do Forte Copacabana (1922),·Semana de Arte Moderna (1922) ARTUR BERNARDES (1922 - 1926) Movimentos operários controlados pela polícia e a Lei da Imprensa (censura); Coluna Prestes Washington Luís (1926 - 1930) "Governar é abrir estradas". Rodovias Rio-São Paulo e a Rio- Petrópolis; Queda nas exportações de café: Crise Econômica Mundial de 1929 ("Grande Depressão"), Bolsa de NY. Eleição de 1930: a Aliança Liberal (Getúlio Vargas- Presidente e João Pessoa-Vice-presidente) O movimento revolucionário: Assassinato de João Pessoa. No dia 03 de outubro, eclodiu a revolta no Rio Grande do Sul, seguindo-se a do Nordeste, sob a chefia de Juarez Távora. No dia seguinte, participavam principalmente tropas das milícias estaduais e forças arregimentadas por coronéis, que derrubaram Washington Luís e depois entregaram o poder a Getúlio Vargas. Exercícios de Sala � 1. Os movimentos sociais rurais que caracterizam a Primeira República podem ser explicados por: 01.crise na estrutura agrária brasileira, sobretudo no Nordeste. 02.péssimas condições naturais da região nordestina. 04.grande afluxo de imigrantes, sobretudo nas áreas de café. 08.tendência dos elementos mais pobres a sempre procurarem uma solução através da religião. 16.disputa entre o governo federal e os posseiros nordestinos pela terra. 2. (ITA) As razões da violenta repressão ao movimento de Canudos, no interior da Bahia, no início da República, deveram-se principalmente: 01. à preocupação da Igreja com relação ao crescimento de uma seita que lhe era hostil. 02. às tendências esquerdistas manifestadas pelos seus integrantes. 04. aos interesses prejudicados dos latifundiários, privados de mão de obra farta e barata. 08. à impossibilidade de controle fiscal do governo sobre uma grande área produtora de minérios. 16. à recusa dos sertanejos em trabalhar nas terras dos latifundiários e terem invadido terras do governo. Tarefa Mínima � 3. “... Para que V. Excia. faça aos marinheiros brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilitam (...), reformar o código imoral e vergonhoso que nos rege a fim de que desapareça a chibata, o bolo e outros castigos semelhantes; aumentar nosso soldo...” Ultimato dos Marinheiros revoltosos ao Presidente Hermes da Fonseca, em 1910. As reivindicações contidas no texto referem-se às expectativa de alguns segmentos sociais quanto à República que almejavam. Das alternativas abaixo, ilustrativas da realidade política sob a República Velha, qual contém um sentido que se identifica com o ultimato transcrito? 01. “A questão operária é uma questão de polícia” (Washington Luís); 02.“… de lá (dos Estados) que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas, as ruas da capital da União” (Campos Salles); 04.“... por isso, os que não quiserem render-se às persuasões, terão que render-se à força.” (Aurelino Leal, Chefe de Polícia); 08.“O povo ficou reduzido a uma verdadeira situação de impotência, asfixiado em sua vontade pela ação compressora dos que detêm as posições políticas e administrativas.” (Manifesto dos Tenentes); 16.“A 15 de novembro (de 1889) troca-se um trono vitalício pela cadeira quadrienal... O caboclo não dá pela coisa. Vem Floriano, estouram as granadas de Custódio na Revolta da Armada... O caboclo continua de cócoras.” (Monteiro Lobato). Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 14 4. Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s): 01. A Revolta da Vacina ocorreu durante a presidência de Rodrigues Alves. 02. Podemos dizer que a eclosão da Revolta da Vacina refletiu a falta de democracia no país. 04. Os militares e a oposição aproveitaram o descontentamento popular para se contrapor ao governo. 08. A Revolta da Vacina foi um fato inserido no processo de reurbanização feito pelo prefeito Pereira Passos. 16. A Revolta da Chibata foi feita por trabalhadores negros nas fazendas de café, tratados como escravos. Tarefa Complementar � 5. (UFRN) A “Política dos Governadores”, iniciada, na República Velha, por Campos Sales, baseava-se no(a): a) domínio das elites oligárquicas estaduais sobre as populações rurais, através da repressão violenta às constantes revoltas armadas. b) controle exercido pelas oligarquias sobre os oficiais da Guarda Nacional, os quais influenciavam fortemente a condução da política nacional. c) elaboração de uma política de correção dos vícios do sistema eleitoral, advinda de articulações entre as oligarquias e o governo federal. d) teia de relações políticas ligadas ao poder oligárquico, a qual partia do presidente, passava pelos governadores e se estendia até os eleitores nos municípios tutelados pelos coronéis. 6. (Mackenzie-SP) “Os vaqueiros e os peões do interior escutavam-no em silêncio, intrigados, atemorizados, comovidos… Alguma vez, alguém o interrompia para tirar uma dúvida. Terminaria o século? Chegaria o mundo a 1900? Ele respondia(…) Em 1896, mil rebanhos correriam da praia para o sertão e o mar se tornaria sertão e o sertão mar (…).” Mario Vargas Llosa. O carismático Antonio Conselheiro, de que fala o texto acima, liderou a Revolta de Canudos em 1897. Dentre as causas dessa revolta, apontamos: a) o isolamento do sertanejo, o coronelismo e a luta pela posse da terra. b) o apoio incondicional do sertanejo à Monarquia. c) a impossibilidade de adaptação do sertanejo aos valores republicanos. d) o crescimento e a modernização da economia nordestina. e) a oposição contra a Igreja Católica aliada dos monarquistas. UNIDADE 10 POPULISMO GETÚLIO VARGAS (1930-1945) Governo provisório (1930 - 1934) - Revolução Constitucionalista de 1932; - a criação dos Ministérios da Educação e Saúde; Trabalho, Indústria e Comércio; A Constituição de 1934 Promulgada; abria o direito de voto às mulheres e aos maiores de 18 anos. Bases da legislação trabalhista: repouso remunerado, previdência social e a proteção ao trabalho da mulher e do menor. Estabeleceu a justiça eleitoral, a justiça do trabalho e a militar. GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 - 1937) Ação Integralista Brasileira (AIB) e Aliança Nacional Libertadora (ANL). O movimento integralista de 1935, a descoberta do Plano Cohen (forjado pelos integralistas, que continha um plano comunista para a tomada do poder), a Intentona Comunista e o apoio dos chefes militares: Golpe de Estado de 1937 (Estado Novo). Getúlio decreta o "Estado de Guerra", fecha o Congresso Nacional e outorga, no dia 10/11/1937, a nova Constituição ("Polaca"). ESTADO NOVO (1937 - 1945) CONSTITUIÇÃO DE 1937 (10/11/1937) .Foi promulgada a CLT e criada a Previdência Social. ·Federalismo altamente centralizado, limitando-se a autonomia dos Estados em favor do poder central. Amplos poderes eram concedidos ao Presidente da República. ·Unificação do poder político, Extinção do cargo de Vice- presidente da República; ·Restrições à Liberal Democracia, tão defendida na Constituição de 1891. Maior intervencionismo do Estado Novo, que passou a tomar medidas de diversificação da agricultura e incentivos à industrialização. -Criação do Ministério da Aeronáutica (Clóvis Salgado foi o primeiro titular desta pasta); -Reuniu-se na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) toda a legislação trabalhista (1943); - Criaçãoda Companhia Siderúrgica (1941) (Usina de Volta Redonda) e a Companhia Vale do Rio Doce (1942) para extrair minérios; Surgimento de diversos territórios federais (Fernando de Noronha, Amapá, etc); Outorgou a Constituição de 1937, que instituiu um federalismo centralizado; Enviou a FEB para os campos da Europa (Itália); Nomeou novos interventores para os Estados; Proibiu greves; Extinguiu todos os partidos políticos; Regulamentou a pena de morte no Brasil; Criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Institutos do Açúcar e do Álcool (IAA), do Mate e do Pinho; Plano Quinquenal que apresentava os seguintes itens: usina de aço, fábrica de aviões, usina hidrelétrica em Paulo Afonso, estradas-de-ferro Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 15 e de rodagem; Participação do Brasil na Segunda Guerra. Em janeiro de 1942, o governo rompeu relações diplomáticas com os países do "Eixo" e permitiu a instalação de bases navais e aéreas no Nordeste Brasileiro (Fernando de Noronha e Natal); a Marinha de Guerra cooperou no patrulhamento do Atlântico; DASP - Departamento de Administração do Serviço Público; PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), PSD (Partido Social Democrático) e UDN (União Democrática Nacional). Pela primeira vez o Brasil passou a ter partidos políticos de atuação nacional. ·A reconstitucionalização do país (deposição de Getúlio Vargas pelos chefes militares em 29/10/1945). ·As Forças Armadas entregaram o governo ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, que realizou as eleições (O General Eurico Gaspar Dutra saiu vitorioso). EURICO GASPAR DUTRA (1946 - 1951) Os principais fatos do governo Dutra foram: - Promulgação da Constituição de 18 de outubro de 1946. Constituição de 1946 (18/09/1946) Principais características: Federalismo, Eleições diretas; Presidencialismo (5 anos); Autonomia e harmonia dos três poderes; Câmara de Deputados e Senado Federal; SEGUNDO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS (1951 - 1954) Criação da PETROBRÁS (Lei 2.004, de 03 de outubro de 1953), empresa que estabeleceu o monopólio estatal da pesquisa e exploração de petróleo do Brasil; Surgimento de sucessivas crises políticas devido às acirradas críticas movidas pela oposição. Em 24 de agosto de 1954 Getúlio Vargas suicidou-se, o vice-presidente Café Filho assume o governo. Tendo convocado novas eleições, a chapa Juscelino Kubistchek e João Goulart é eleita. Por motivo de doença, Café Filho se afasta da Presidência, sendo substituído por Carlos Luz (Presidente da Câmara dos Deputados), que permaneceu no poder apenas 48 horas. Sob alegação da preparação de um golpe militar para impedir a posse dos eleitos, o General Teixeira Lott (Ministro da Guerra) afasta Carlos Luz da Presidência. O Congresso Nacional declara impedido Carlos Luz e Nomeia Nereu Ramos (Presidente do Senado) como presidente, que depois passará a faixa presidencial para Juscelino Kubistchek. JUSCELINO KUBISTCHEK (1956 - 1961) O governo Juscelino foi marcado por um desenvolvimento acelerado. Esse surto econômico foi denominado nacionalismo desenvolvimentista. "Cinquenta anos em cinco");- Construção de Brasília, o que possibilitou a transferência da capital do Rio de Janeiro para o Planalto Central (21 de abril de 1960); Construção de Usinas Hidrelétricas de Furnas e Três Marias; Implantação da indústria automobilística e construção naval; Execução do "Plano de Metas" (transporte, energia e alimentação); Construção da rodovia Belém-Brasília; Envio do Batalhão Suez, a pedido das Nações Unidas, para atuar no Oriente Médio (Faixa de Gaza, entre Israel e Egito); Criação da SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste); No governo Juscelino Kubistchek as empresas multinacionais penetraram maciçamente no Brasil e as grandes realizações no setor econômico significaram um agravamento da inflação, aumentando enormemente o custo de vida. JÂNIO QUADROS (GOVERNOU APENAS 7 MESES) (1961) - Procurou desenvolver uma política externa independente (condecoração de Che Guevara); - Eleito com grande número de votos, a maior votação de toda história republicana até então, Jânio Quadros renunciou ao cargo no dia 25 de agosto de 1961; JOÃO GOULART (1961 - 1964) João Goulart assumiu no dia 07 de setembro de 1961, com um sistema Parlamentarista. Foram escolhidos como Primeiro-Ministros, respectivamente: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima. Contando com o forte apoio popular, João Goulart convocou um Plebiscito para 6 de janeiro de 1963, para decidir sobre a manutenção ou não do Sistema Parlamentar. O resultado foi a volta do Presidencialismo, que lhe devolvia os poderes retirados em 1961. A tensão que reinaria durante o período de governo de João Goulart atingiu o seu ponto máximo quando o presidente criou uma lei implantando o 13º salário. O Congresso recusou-a e os trabalhadores entraram em greve. Exercícios de Sala � 1. (Mackenzie-SP) São fatores que impulsionaram a indústria durante o Estado Novo: 01. O governo democrático de Vargas, que contava com forte apoio da sociedade civil. 02. A regulamentação das relações capital e trabalho, marcadas pelo liberalismo, e a ausência de intervenção do Estado Novo na área trabalhista. 04. A redução das importações, fruto da desvalorização da moeda e a eclosão da II Guerra Mundial, fato que contribuiu para ampliar o mercado de exportações e reduzir a concorrência. 08. A captação de capitais externos, base do modelo econômico adotado por Vargas no período. 16. O crescimento do mercado externo em função da participação brasileira na II Guerra Mundial ao lado das potências do Eixo. 2. O governo de Getúlio Vargas, durante o qual foi instituído o Estado Novo, terminou em outubro de 1945 por: 01. fim de mandato. 02. renúncia. 04. morte natural. 08. deposição por golpe militar. 16. suicídio. Inclusão para a Vida História B Pré-Vestibular da UFSC 16 Tarefa Mínima � 3. (UFPR) A respeito das tensões políticas e sociais descritas na Carta Testamento de Vargas (24/08/1954), assinale as alternativas verdadeiras: 01. Getúlio Vargas identificava a si próprio como defensor dos direitos dos trabalhadores brasileiros e arquiteto da soberania nacional. 02. Getúlio Vargas tentava minimizar a importância do desenvolvimento industrial, defendendo reiteradamente o predomínio da cafeicultura. 04. Getúlio Vargas havia optado pelo investimento dos recursos do Estado nas indústrias de base como forma de garantir a independência econômica nacional. 08. Getúlio Vargas reconhecia a sua responsabilidade na instauração da ditadura do Estado Novo (1937-1945), fazendo uma autocrítica dos abusos perpetrados pela repressão policial naquele período. 16. Getúlio Vargas criticava os setores empresariais que não concordavam com sua política trabalhista. 32. Getúlio Vargas defendia a privatização das empresas estatais, como a Eletrobrás e a Petrobrás, tidas por ele como ineficientes e atrasadas, principais responsáveis pelo déficit público e pela inflação. 4. (UEPG-PR) “Além da reativação das relações bilaterais com os países socialistas, em base de respeito mútuo e visando ao incremento do comércio, o Brasil considera essencial à diminuição da tensão mundial uma política de fortalecimento das Nações Unidas. Para o governo brasileiro, a ONU, sendo menos que um superestado, é mais do que a soma de seus estados-membros e não foi feita para ser utilizada por eles, isoladamente ou em grupo, como instrumento de sua política paroquial ou de seus interesses mais imediatistas (…) Foram elas criadas (…) para salvaguardar a paz e a segurança
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