Buscar

MÓDULO COMPLETO HISTÓRIA DO BRASIL COM QUESTÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
HISTÓRIA DO BRASIL 
 
EXPANSÃO MARÍTIMA 
• • O ciclo das grandes navegações nos séculos XV e XVI redesenharam por completo o 
Globo Terrestre; 
• • Superação de barreiras comerciais; 
• • Fortalecimento da burguesia; 
• • A Europa atravessava um momento de crise, pois comprava mais que vendia; 
• • O Oriente era bem mais atrativo na época; 
• • O mar Mediterrâneo era monopolizado; 
• • Crise dos metais (minas com sinais de esgotamento); 
• • No campo da tecnologia foi necessário o aperfeiçoamento da cartografia, da astronomia e da engenharia náutica; 
• • Os portugueses tomaram a dianteira deste processo através da chamada da Escola de Sagres; 
• • Portugal foi a primeira nação a criar um Estado-nacional associado aos interesses mercantis através da Revolução de 
Avis; 
• • O primeiro sucesso português nos mares foi a Conquista de Ceuta, em 1415; 
• • Foi em 1488 que os portugueses chegaram ao Cabo da Boa Esperança sob o comando de Bartolomeu Dias (1450-1500); 
• • Entre 1498, o navegador Vasco da Gama (1469-1524) conseguiu chegar a Calicute, nas Índias; 
• • A Espanha unificou grande parte do seu território com a queda de Granada, em 1492, com a derrota do último reino 
árabe. A primeira incursão espanhola ao mar resultou na descoberta da América, pelo navegador italiano Cristóvão Colombo (1452-
1516); 
• • Apoiado pelos reis Fernando de Aragão e Isabel de Castela, Colombo partiu em agosto de 1492 com as caravelas Nina e 
Pinta e com a nau Santa Maria rumo a oeste, chegando à América em outubro do mesmo ano; 
• • A França saía da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), das lutas do rei Luís XI (1461-1483) contra os senhores feudais; 
• • A partir de 1520, os franceses passaram a fazer expedições, chegando ao Rio de Janeiro e Maranhão, de onde foram 
expulsos. Na América do Norte, chegaram à região hoje ocupada pelo Canadá e o estado da Louisiana, nos Estados Unidos; 
• • A Inglaterra, que também estavam envolvidos na Guerra dos Cem Anos, Guerra das Duas Rosas (1455-1485) e conflitos 
com senhores feudais, também queria buscar uma nova rota para as Índias passando pela América do Norte; 
• • Os métodos empregados pelo país eram bastante agressivos e incluía o estímulo à pirataria contra a Espanha, com a 
anuência rainha Elizabeth I (1558-1603). 
 
QUESTÕES 
(Expansão marítima europeia) 
1. Durante a Baixa Idade Média (séculos X ao XV), as relações comerciais eram estabelecidas apenas entre o sudoeste da Ásia, o 
norte da África e a Europa, ficando assim o mercado limitado a essas regiões. 
 
2. A nobreza europeia passou a se interessar em quebrar o monopólio italiano sobre o comércio no mar Mediterrâneo, mas, para 
isso, era necessário descobrir um novo caminho para as Índias. 
 
3. A nobreza e a monarquia aliadas buscam a valorização do comércio e a centralização do poder. Esta aliança possibilitaria derrotar 
a burguesia. 
 
4. A única maneira de quebrar o monopólio comercial inglês era descobrir um novo caminho marítimo para as Índias. No entanto, 
até o século XV, isto era impossível, porque as técnicas de navegação eram muito rudimentares e não permitiam a navegação em 
alto mar. 
 
5. A expansão marítima do império português, apesar das grandes conquistas de território e da lucratividade oriunda do plantio de 
açúcar, da mineração e do tráfico negreiro, não constituiu algo que privasse Portugal de problemas econômicos de outra ordem. 
Apesar de ter se expandido, Portugal passou a depender da integração econômica intercontinental e a ter de se articular com nações 
poderosas, como a Inglaterra. 
6. Portugal e Espanha foram os pioneiros por apresentarem uma série de componentes importantes: políticos, vinculados ao 
fortalecimento da centralização dos estados ibéricos; econômicos, provenientes do avanço das atividades comerciais; religiosos, 
relacionados com a importância do Papado na Península Ibérica; e intelectuais, decorrentes dos avanços científicos da Renascença 
e que viram na expansão a realidade de suas teorias sobre Geografia e Astronomia. 
7. A igreja católica foi contrária à expansão e não participou da colonização das novas terras. 
 
8. Os descobrimentos intensificaram o comércio de especiarias no mar Mediterrâneo. 
 
9. Acerca da África, na época da chegada dos portugueses em Ceuta, é correto afirmar que nesse continente havia a presença de 
alguns Estados organizados, como o reino do Congo, e a exploração de escravos, mas não existia uma sociedade escravista. 
 
10. Nas novas terras, os europeus procuraram a universalização dos valores ocidentais, hierarquizando as formas de relação com o 
outro. 
1- certo / 2- errado / 3- errado / 4- errado / 5- certo / 6- certo / 7- errado / 8- errado / 9- certo / 10- certo 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
 
BRASIL PRÉ-COLONIAL (1500 A 1530) 
• • Primeiras expedições colonizadoras comandadas por Martim Afonso de Souza; 
• • Esse período foi marcado por um relativo desinteresse dos portugueses pelo território 
recém descoberto e por inúmeras tentativas de invasão de outros países europeus, como 
França, Inglaterra e Holanda; 
• • O rei Dom Manuel de Portugal batiza as terras descobertas de Vera Cruz e depois, 
Santa Cruz. Só em 1503 surge o nome Brasil, por conta da extração do pau-brasil; 
• • Extração do pau-brasil; 
• • As feitorias passaram a abrigar também um certo grau de organização comercial, 
contando com armazéns e mercados; 
• • O sucesso de Vasco da Gama ao traçar uma nova rota às Índias - e o crescente 
comércio de especiarias consequentes dessa rota - era o objetivo central dos portugueses e 
onde concentraram seus investimentos; 
• • Colonizar o Brasil parecia um processo efetivamente caro, visto o tamanho do território e a falta de contingente humano 
português para realizar o povoamento; 
• • Dois tipos de expedições para as terras brasileiras: Expedições exploratórias: tinham como função fazer o levantamento 
de possíveis riquezas, mapeamento do litoral e a exploração do pau-brasil, e Expedições de patrulha - ou guarda-costas: eram 
responsáveis por fazer a proteção do litoral da colônia. A extensão do território era um fator que dificultava esse controle; 
• As primeiras expedições exploratórias foram feitas por portugueses como Fernão de Noronha, Gaspar de Lemos e 
Gonçalo Coelho; 
• • Escambos - as trocas de produtos entre portugueses e indígenas; 
• • Com o decorrer dos anos, o contato entre portugueses e indígenas se configurou como extremamente prejudicial 
para estes últimos, uma vez que significou para eles: perda de territórios, mortes por doença, repressões culturais e religiosas, 
mortes por confronto, escravização; 
• • Comércio português com as Índias entrava em declínio; 
• • Rei de Portugal, D. João III, decide por iniciar efetivamente a colonização do Brasil; 
• • Em 1530, Martim Afonso de Souza parte com 50 embarcações repletas de pessoas, ferramentas e sementes, para 
enfim começar a povoar o Brasil Colônia. 
 
QUESTÕES (BRASIL PRÉ-COLONIAL) 
1. O encontro com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima propício ao entendimento mútuo 
e ao respeito pela vida humana, como era pregado pelos religiosos europeus. 
 
2. Os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral, bem como as feitorias da costa sul-
atlântica. 
 
3. As forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas. 
 
4. O extrativismo foi rigidamente controlado para evitar o esgotamento da madeira. 
 
5. As feitorias foram estabelecimentos fundados por portugueses no litoral das terras conquistadas e serviam para armazenamento 
de produtos da terra, que deveriam seguir para o mercado europeu. 
 
6. As feitorias substituíram as capitanias hereditárias durante o governo-geral de Mem de Sá, como proposta mais modernade 
administração colonial. 
 
7. A dominação portuguesa do Brasil não se deu unicamente com base na exploração dos recursos naturais e do trabalho indígena, 
mas também apresentou aspectos nitidamente ideológicos, como a imposição da religião católica aos autóctones. 
 
8. Pode-se afirmar que a primeira forma de exploração econômica exercida pelos colonizadores, e a dominação cultural e religiosa 
difundida pelo território brasileiro são, respectivamente, o cultivo da cana-de-açúcar e a "domesticação" dos índios por meio da 
agricultura. 
 
9. A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e 
reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se a observação da natureza e do homem do 
Novo Mundo como resultado da experiência da nova visão de homem, característica do século XV. 
 
10. Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 
1549. Isso ocorreu porque, até então, os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, 
impedindo assim a criação de núcleos de povoamento. 
 
1- errado / 2- errado / 3- certo / 4- errado / 5- certo / 6- errado / 7- certo / 8- errado / 9- certo / 10- errado 
 
 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
INÍCIO DA COLONIZAÇÃO 
• • Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em 15 
capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite 
estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas. 
• A empresa açucareira foi escolhida, porque apresentava possibilidade de vir a ser um 
empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o grande mercado de açúcar da Europa. 
• • O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a 
administração colonial. Os Governadores-gerais: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá. 
• • Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o governo 
português dividiu o Brasil em dois governos cuja unificação só voltou em 1578: Governo do Norte, com 
sede em Salvador e Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro. 
• • Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da Espanha, situação que perdurou 
até 1640. Este período é conhecido como Unificação Ibérica. 
• • Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido em dois estados: o Estado do Maranhão e o 
• Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando o Marquês de Pombal decretou a unificação. 
• • No Brasil Colônia, o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. 
• • A invasão francesa se deu em 1555, quando conquistaram o Rio de Janeiro, fundando ali a "França Antártica", sendo 
expulsos em 1567. Em 1612, os franceses invadiram o Maranhão, ali fundaram a "França Equinocial" e a povoação de São Luís, onde 
permaneceram até 1615, quando foram novamente expulsos. 
• • As duas invasões holandesas no Brasil se deram durante o período em que Portugal e o Brasil estavam sob o domínio 
espanhol. A Bahia, sede do Governo Geral do estado do Brasil, foi 
• invadida, mas a presença holandesa durou pouco tempo (1624-1625). Em 1630, a capitania de Pernambuco, o maior centro 
açucareiro da colônia, foi invadida por tropas holandesas. 
• • O Ciclo do Ouro e do Diamante foram responsáveis por profundas mudanças na vida do Brasil colônia, com o crescimento 
urbano e do comércio. 
 
QUESTÕES (INÍCIO DA COLONIZAÇÃO) 
1. Entre as funções desempenhadas pela Igreja Católica no período colonial, destaca-se a imposição dos princípios cristãos por meio 
da catequese, favorecendo o avanço do processo colonizador. 
 
2. Sobre a economia e a sociedade do Brasil no período colonial, é correto relacionar capitalismo industrial, exportação de matérias-
primas e exploração do trabalho escravo temporário. 
 
3. A escravização dos negros africanos permitiu que os índios deixassem de ser escravizados durante o período colonial. 
 
4. O domínio holandês, no nordeste brasileiro, buscava garantir o abastecimento de açúcar, controlando a principal região produtora, 
pois foi graças ao capital flamengo, que a empresa açucareira pode ser instalada na colônia. 
 
5. O surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil. 
 
6. O exclusivo comercial procurava reservar a grupos ou a companhias privilegiadas — ou mesmo ao Estado — o comércio externo 
das colônias, tanto o de importação quanto o de exportação. 
 
7. Para os senhores de escravos, permitir e incentivar o casamento dos seus escravos significava resgatar as tradições culturais e 
religiosas dos povos africanos, garantindo o casamento entre pessoas da mesma etnia. 
 
8. No Brasil colonial, a denominação ladino referia-se aos escravos africanos considerados aculturados à sociedade colonial. 
 
9. A mineração, pelo seu valor agregado, possibilitou o financiamento de parte da produção do açúcar nordestino, encalhado pela 
concorrência comercial do açúcar das Antilhas. 
 
10. As guerras justas e a proteção dos jesuítas foram instrumentos eficazes para a preservação cultural e física das tribos brasileiras. 
 
1- certo / 2- errado / 3- errado / 4- certo / 5- errado / 6- certo / 7- errado / 8- certo / 9- errado / 10- errado 
 
 
A CRISE COLONIAL 
• • As rebeliões nativistas foram movimentos caracterizados por rebeldias contra o aumento do 
fiscalismo português após a Restauração (1640). Para sair da crise financeira imposta pelo domínio 
espanhol, Portugal enrijece o pacto colonial, com a criação do Conselho Ultramarino. É contra esta 
nova política que os colonos se posicionam; 
• A REVOLTA DE BECKMAN (1684): Ocorrida no Maranhão e liderada pelos irmãos comerciantes, 
Manuel e Tomás Beckman, contra a Companhia de Comércio do Maranhão, que exercia o monopólio 
do comércio e do tráfico negreiro; 
• • A GUERRA DOS EMBOABAS (1708-1709): Ocorrida em Minas Gerais, resultado das 
rivalidades entre os colonos paulistas e os "emboabas" -forasteiros que, sob proteção da metrópole, exerciam o monopólio de 
diversas atividades comerciais; 
• • A GUERRA DOS MASCATES (1710): Conflito envolvendo Olinda e Recife, quando Recife conquista o direito de vila. 
Olinda passava por uma crise econômica, o povoado de Recife -submetido à autoridade da Câmara de Olinda -estava prosperando, 
graças ao crescimento da atividade comercial; 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
• • A REVOLTA DE VILA RICA (1720): Também conhecida como Revolta de Filipe dos Santos, ocorreu em Minas Gerais 
contra o excessivo fiscalismo português, marcado pelos aumentos dos impostos e pela criação das Casas de Fundição; 
• • INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789): Movimento separatista que ocorreu em Minas Gerais e teve forte influência do 
Iluminismo e da independência dos Estados Unidos da América; 
• • CONJURAÇÃO CARIOCA (1794): Inspirada pela Revolução Francesa, os conjuras fundaram a Sociedade Libertária para 
divulgação dos ideais de liberdade; 
• • A INCONFIDÊNCIA BAIANA (1798): No século XVIII, em virtude da decadência da economia açucareira e da 
transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro, em 1763, a Bahia passava por uma grave crise econômica, atingindo toda 
a população baiana, especialmente as camadas inferiores, constituída por ex-escravos, pequenos artesãos e mestiços. Contra esta 
situação haviam manifestações, através de motins; 
• • A transferência da Corte portuguesa para o Brasil (1808): A vinda da família real e da Corte portuguesa para o 
Brasil foi consequência da conjuntura europeia do início do século XIX. Administração de D. João: Abertura dos Portos às Nações 
Amigas, Alvará de Permissão Industrial, Tratados de Aliança, Comércio e Navegação (o governo brasileiro deveria abolir o tráfico 
negreiro), Elevação do Brasil a ReinoUnido a Portugal e Algarves, fundação do Banco do Brasil; instalação de ministérios, tribunais, 
cartórios; criação da Imprensa Régia, surgindo os primeiros jornais brasileiros: A Gazeta do Rio de Janeiro (1808) e A idade D'Ouro 
do Brasil, em Salvador (1810); criação de escolas, bibliotecas; o Jardim Botânico dentre outros. Missão Artística Francesa. 
• • A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817): As dificuldades econômicas do Nordeste somadas aos pesados impostos 
cobrados após a chegada da família real ao Brasil, contribuíram para a eclosão de outro movimento separatista, desta feita em 
Pernambuco; 
• • REVOLUÇÃO DO PORTO (1820): Movimento marcado por um duplo caráter. De um lado, mostrava-se liberal, acabando 
com o absolutismo português e elaborando uma Constituição que limitava os poderes do rei e ampliava os poderes das Cortes (o 
Parlamento). Por outro lado, era um movimento de caráter conservador, visto que a burguesia lusitana pretendia recolonizar o Brasil. 
 
QUESTÕES (A CRISE COLONIAL) 
1. Sobre a Revolução Pernambucana de 1817: implantaram um governo provisório baseado em uma lei orgânica que proclamou a 
República e estabeleceu a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não tocou no problema da escravidão. 
2. A Guerra dos Emboabas (1707-1709) e a Inconfidência Mineira (1789) foram revoltas ocorridas no Brasil. Ambas ocorreram na 
mesma região do Brasil, contra a dominação portuguesa na área da mineração, no entanto, somente a segunda teve influência das 
ideias iluministas europeias. 
 
3. A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas primeiras décadas do século XVIII, podem ser 
caracterizadas como manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam alguns aspectos da política econômica de dominação 
do governo português. 
 
4. A abertura dos portos brasileiros às nações amigas já beneficiava a Inglaterra, antes mesmo da chegada da família real. 
 
5. A chegada da Família Real e da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 introduziu grandes mudanças na sociedade brasileira. 
Porém, O apoio inglês à manutenção da escravidão e do tráfico de escravos permitiu que o cativeiro permanecesse no Brasil até 
1888. 
 
6. Mesmo com a chegada da família real, a escravidão foi mantida, sem que os poucos questionamentos a ela conseguissem 
prevalecer nem nos projetos de Independência, nem na elaboração de um projeto de Constituição em 1823, nem ainda na 
Constituição outorgada em 1824. 
 
7. Uma das primeiras medidas tomadas pelo Príncipe Regente D. João, após sua chegada ao Brasil, foi a reafirmação do exclusivo 
colonial para a metrópole, consolidando o poder da burguesia comercial portuguesa. 
 
8. A Inconfidência Mineira foi uma representação dos interesses de grupo da elite local, intelectuais, religiosos, militares, fazendeiros, 
em livrarem-se do controle e dos impostos cobrados pela coroa portuguesa na região, mas não havia consenso em relação à 
libertação dos escravos. 
 
9. A revolta baiana foi um movimento restrito apenas aos escravos e seus descendentes, que mantinham contatos frequentes com 
os ex-escravos do Haiti, após a revolta destes e a consequente abolição da escravidão naquela colônia francesa. 
 
10. A Conjuração Mineira (1798) diferenciou-se da Conjuração Baiana (1789), entre outros aspectos, porque aquela teve um caráter 
popular, com preocupações sobretudo sociais. 
 
1- certo / 2- certo / 3- certo / 4- errado / 5- errado / 6- certo / 7- errado / 8- certo / 9- errado / 10- errado 
 
PERÍODO JOANINO E A INDEPENDÊNCIA 
PERÍODO JOANINO 
• • Em 22 de janeiro de 1808, a família real chegou ao Brasil, dando início ao Período 
Joanino. O governo português, instalado no Rio de Janeiro, durou de 1808 a 1821. 
• • Em 1808, D. João VI decretou uma lei que estabeleceu a abertura dos portos brasileiros 
às nações amigas. A Inglaterra foi a principal beneficiada desta lei, pois mantinha estreitos 
laços comerciais com Portugal. 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
• • Em 1808, D. João VI cancelou a lei que proibia o estabelecimento de indústrias no Brasil. 
• • Tratado de Comércio e Navegação e o tratado de Aliança e Amizade. 
• • Estruturação econômica, com a fundação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda. 
• • Investimentos nas áreas de educação e cultura. Nestas duas áreas, podemos destacar a criação de escolas de Medicina, 
do Jardim Botânico, da Biblioteca Real, da Academia Real de Belas Artes e da Imprensa Real. 
• Elevação do Brasil, em 1815, a Reino Unido de Portugal e Algarves. Desta forma, o Brasil deixou de ser (oficialmente) uma 
colônia. 
• • Investimentos voltados para o desenvolvimento industrial do Brasil. Neste sentido, podemos destacar a instalação de 
indústria de ferro em Minas Gerais e São Paulo. 
• • Após a expulsão dos franceses e, na sequência, a Revolução Liberal do Porto, as Cortes de Portugal (compostas por 205 
deputados), passaram a exigir o retorno de D. João VI. Em abril de 1821, com receio de perder a Coroa, D. João VI retornou para 
Portugal. Seu filho D. Pedro ficou no Brasil como príncipe-regente. 
• • Formado o Partido Brasileiro, grupo composto basicamente por integrantes da elite, que pressionaram D. Pedro I a lutar 
pela Independência do Brasil. Fato que ocorreu em 7 de setembro de 1822. 
• • O Período Joanino foi uma época de avanços no Brasil, principalmente nas áreas de educação, cultura e administração 
pública. Por outro lado, o Brasil sofreu forte influência e interferência da Inglaterra na área econômica. 
• • Vale destacar também que muitas medidas tomadas, por D. João VI no Brasil, criaram condições para o surgimento do 
processo de Independência do Brasil. 
 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
• • No Brasil, a superação do pacto colonial interessava a aristocracia agrária, classe dominante da 
colônia. 
• • Inexistência de um movimento uniforme e singular em prol da separação. Ao redor de todo o 
país, são inúmeros os movimentos registrados, com objetivos diferentes, que pressionavam as 
autoridades – especialmente desde a vinda da coroa portuguesa para o país. 
• • A situação evolui para crises políticas entre metrópole e colônia, com ordens contraditórias entre 
os dois territórios, até o ponto em que Portugal declarou ilegítimo o governo do príncipe, caso não 
retornasse à Europa. 
• • Com sua proximidade real com a metrópole, iniciou-se o processo de negociação que levaria à 
independência, em 12 de outubro de 1822, e Dom Pedro I tornou-se o primeiro imperador do Brasil. 
• • Este processo resulta de uma série de revoluções sangrentas e absolutamente violentas que se pulverizavam em todo o 
Brasil. Entre as mais icônicas, destaca-se a Revolução Pernambucana de 1817. 
 
 QUESTÕES (PERÍODO JOANINO E A INDEPENDÊNCIA) 
1. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, os brasileiros tiveram mais acesso aos produtos ingleses. 
 
2. Em 1 de abril de 1808, durante a regência de D. João, o alvará de 1785 foi revogado, o que permitiu a liberação e o estabelecimento 
de indústrias e manufaturas no Brasil. Apesar disso, faltava ainda, a adoção de uma política de proteção alfandegária nacional, diante 
da concorrência das mercadorias britânicas, além do nosso mercado consumidor interno não ser muito amplo. 
 
3. Foram criados, durante o período joanino, diferentes cursos, como o da Academia Real Militar e da Faculdade de Medicina, 
procurando desenvolver novas tecnologias para a crescente indústria portuguesa. 
 
4. A família real portuguesa foi transferida para o Brasil para resolver os problemas causados pelo fim da Guerra do Paraguai. 
 
5. A abertura dos portos às nações amigas beneficiou, em especial, a França e a Espanha, parceiras econômicas de Portugal. 
 
6. Em 1821, os franceses foram expulsos de Portugal e D. João VI foi chamado para assumir o trono português, mas ele preferiu 
ficar no Brasil. Esse fato ficou conhecido como “Dia do Fico”. 
 
Texto para as questões7 e 8. 
Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o início da colonização, configuravam-se nos trópicos portugueses preocupações 
próprias de uma colônia de povoamento e não apenas de exploração ou feitoria comercial, pois que no Rio teriam que viver e, para 
sobreviver, explorar “os enormes recursos naturais” e as potencialidades do Império nascente, tendo em vista o fomento do bem-
estar da própria população local. (Maria Odila Leite da Silva Dias. A interiorização da metrópole e outros estudos, 2005.) 
 
7. A alteração na relação entre o governo português e o Brasil, mencionada no texto, pode ser notada, por exemplo, na abertura de 
estradas, na melhoria das comunicações entre as capitanias e no maior aparelhamento militar e policial. 
 
8. O texto destaca a redução dos impostos sobre a exportação do açúcar e do algodão, no reforço do sistema colonial e na maior 
integração do território brasileiro. 
 
9. A história brasileira não segue a mesma trajetória de outras histórias das Américas, pois, com as invasões napoleônicas, 
desorganizaram-se os contatos entre a metrópole espanhola e seus espaços coloniais na América, situação diversa da verificada em 
relação ao Brasil, que abrigou a Corte portuguesa. 
 
10. Sobre a Revolução Pernambucana de 1817 é correto afirmar que os insurgentes propuseram a independência e a república, 
congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares. 
 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
11. A independência do Brasil implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos 
proprietários de terras e de escravos. 
 
12. Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo 
norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como 
ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos. 
 
13. O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente à mediação da Inglaterra e à transferência 
para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal no Reino Unido. 
 
14. A nossa independência caracterizou-se pelo processo revolucionário que rompeu socialmente com o passado colonial. 
 
15. A rápida transformação da economia, pós-independência, foi comandada pela elite política e econômica interessada na superação 
da ordem colonial. 
 
16. O espírito liberal de nossas elites não impediu que estas mantivessem as estruturas arcaicas da escravidão e do latifúndio, sendo 
a monarquia a garantia de tais privilégios. 
 
17. Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, é certo afirmar que começou a ser contraída logo após a Independência, 
destinando-se o primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela perda da colônia. 
 
18. Sobre a consolidação da Independência brasileira, é correto afirmar que, depois de algumas lutas no Sul, na Bahia e no Piauí e 
do pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas, o governo português reconheceu a independência do Brasil, em 
1825. 
 
19. A independência decorreu da luta palaciana entre João VI, Carlota Joaquina e Pedro I, que teve como consequência imediata a 
abertura dos portos. 
 
20. O processo de independência caracterizou-se por promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 
1824. 
 
1- certo / 2- certo / 3- errado / 4- errado / 5- errado / 6- errado / 7- certo / 8- errado / 9- certo / 10- certo/ 11- 
certo / 12- certo / 13- certo / 14- errado / 15- errado / 16- certo /17- certo / 18- certo / 19- errado / 20- errado 
 
PRIMEIRO REINADO 
• • O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. 
Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 
7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. 
• • Constituição de 1824 Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição 
brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a 
forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com 
a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. 
• Alguns deputados foram presos (Noite da Agonia). D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova 
Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir 
os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos 
poderes políticos. 
• • GUERRA DA CISPLATINA Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo 
de D. Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual 
Uruguai) reivindicava a independência. 
• • CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 
1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação 
popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo 
de D. Pedro I foram as principais causas deste movimento. Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do 
movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial. 
• DESGASTE E CRISE DO GOVERNO DE D. PEDRO I Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D. Pedro I estava 
extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador 
deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só 
• gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais 
de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial. Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do 
jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o 
assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial. Em março de 1831, após retornar de Minas 
Gerais, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar 
garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam 
D. Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. 
• • ABDICAÇÃO sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D. Pedro I percebeu que 
não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder. Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou em favor de seu 
filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa. 
 
 QUESTÕES (PRIMEIRO REINADO) 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
1. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do País, tendo em vista que D. Pedro 
I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando o Legislativo. 
 
2. O Grito do Ipiranga foi apenas simbólico. Desde 1821, o Brasil não tinha nenhuma ligação política com Portugal. 
 
3. O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis 
do governo de Pedro I. 
 
4. A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste 
político de Pedro I. 
 
5. O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com a manifestação dos 
brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono"que apoiavam Dom Pedro I. 
 
6. "Morre um liberal, mas não morre a liberdade". A frase, atribuída a Líbero Badaró, foi pronunciada no contexto das críticas ao 
absolutismo de Pedro I, através do jornal "O Observador Constitucional". 
 
7. A abdicação de Pedro I, a 7 de abril de 1831, resultou na superação imediata da crise econômica que afligia o país. 
 
8. Dentre os vários fatores que podem ser apontados no sentido de se explicar o descontentamento da população com o governo de 
D. Pedro I (1822-1931), destaca-se o imobilismo do Estado frente à questão da abolição da escravidão. 
 
9. A Confederação do Equador pretendia implantar uma República independente no Nordeste, contrariando o projeto de unidade 
nacional centrado em D. Pedro I. 
 
10. O Decreto de D. Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava cercar e evacuar o prédio no qual estava instalada a primeira 
Assembleia Constituinte do Brasil. Essa Constituinte foi fechada porque ousou desafiar o projeto de soberania do Imperador, tirando-
lhe o direito não só de vetar, mas também de sancionar os atos dos constituintes. 
 
1- certo / 2- errado / 3- errado / 4- certo / 5- certo / 6- certo / 7- errado / 8- errado / 9- certo / 10- certo 
 
PERÍODO REGENCIAL 
• • O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. 
• • Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e 
Marquês de Caravelas. 
• • Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa 
Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva. 
• O Ato Adicional de 1834 é como ficou conhecida a Lei nº 16, de 12 de agosto de 1834. 
Além de criar a Regência Una, o Ato Adicional dissolveu o Conselho de Estado do Império do 
Brasil, criou as Assembleias Legislativas provinciais - o que proporcionava mais autonomia para as Províncias -, estabeleceu o 
Município Neutro, o qual foi separado da província do Rio de Janeiro, e manteve a vitaliciedade do Senado. 
• • Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó. 
• • Regência Interina de Araújo Lima (1837): teve como regente Pedro de Araújo Lima. 
• • Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima. 
• • Um período tumultuado O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. 
• • Crise política A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: 
Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da 
• Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas). 
• • Revoltas As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais 
pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo. 
• • Principais revoltas do período: Cabanagem (1835 a 1840) Pará; Balaiada (1838 – 
• 1841) Maranhão; Sabinada (1837-1838) Bahia; Revolução Farroupilha (1835-1845) Rio Grande do Sul. 
• • Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam 
que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a 
situação. Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II 
(antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi 
uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser 
debeladas e a ordem restaurada no Brasil. 
 
QUESTÕES (PERÍODO REGENCIAL) 
1. As várias revoltas nas províncias durante o período da Regência podem ser vistas como respostas à política centralizadora do 
Império, que restringia a autonomia financeira e administrativa das províncias. 
 
2. Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como uma época conturbada politicamente, embora sem lutas 
separatistas que comprometessem a unidade do país. 
 
3. O período regencial foi politicamente marcado pela aprovação do Ato Adicional que eliminou a vitaliciedade do Senado. 
 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
4. A Balaiada foi um movimento que pretendia proclamar a República Baiense, que deveria existir durante a menoridade de D. Pedro. 
Com a maioridade, seria abolida a República e a Bahia integrar-se-ia ao Império. 
 
5. O período regencial (1831 -1840) foi marcado, na história do Império brasileiro, por grave instabilidade política, como se observa 
na vitória do movimento regressista, que levou à revisão do Ato Adicional. 
 
6. Com a abdicação de D. Pedro I, o Brasil entra no período denominado regencial (1831/40), caracterizado diminuição da 
interferência britânica na economia no pós-1827, época do término dos tratados comerciais de 1810. 
 
7. A descentralização política do Brasil, no período regencial, resultou em autonomia relativa das províncias, favorecendo o poder 
das elites regionais mais significativas. 
 
8. Foi um período de intensa agitação social, com a Cabanagem no Rio Grande do Sul e a guerra dos Farrapos no Rio de Janeiro. 
 
9. No período regencial foi criada a Guarda Nacional, formada por tropas controladas pelos grandes fazendeiros. 
 
10. O Golpe da Maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi justificado como sendo uma 
estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais 
 
1- certo / 2- errado / 3- errado / 4- errado / 5- certo / 6- errado / 7- certo / 8- errado / 9- certo / 10- certo 
 
SEGUNDO REINADO (1840-89) 
• • Consolidação (1840-1850), Conciliação (1850-1870) e Declínio (1870-1889). 
• • D. Pedro II teve sua maioridade antecipada por uma articulação feita pelos liberais, que se 
encontravam afastados do poder durante a Regência de Araújo Lima. Dessa forma, o monarca escolheu 
liberais para comporem seu ministério. 
• • Parlamentarismo no Brasil Em 1847 foi instituído o regime parlamentarista no Brasil. Nesse 
sistema, o presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro) seria o chefe do ministério e 
encarregado de organizar o gabinete do governo. Apesar de existir um primeiro-ministro, ainda assim 
o Poder Moderador (rei) se sobrepunha a todos os outros, por isso esse parlamentarismo foi chamado 
de Parlamentarismo às avessas. 
• • Período da Conciliação Houve um período em que liberais e conservadores governaram 
juntos, por meio de acordos e distribuições de cargos políticos. Este período, que foi de 1853 até 1861, 
ficou conhecido como o período da conciliação. 
• • Revolta Praieira - PE (1848-50) na metade do século XIX, a produção açucareira era, em 
Pernambuco, uma das principais atividades econômicas. Mas esta atividade estava controlada pelas 
mãos de poucas famílias que dominavam a vida política local, como os Cavalcanti. O comércio, outra atividade econômica vital para 
a região, era controlado pelos portugueses. A maioria da população vivia em dificuldades, o que levava ao apoio das ideias liberais 
radicais, que combatiam a desigualdade social. O partido da Praia era um forte defensor dessas ideias e apoiava o presidente da 
província, Chichorro da Gama, pelo fato de o mesmo não estar envolvido com os donos de engenho e comerciantes. Porém, em 
1848, o governo imperial demitiu da Gama, fazendo eclodir a Revolta da Praieira. Líderes: Pedro Ivo, Borges da Fonseca; Lançado 
o MANIFESTO AO MUNDO; Sem resoluções quanto a questão da escravidão; Repressão imperial. 
• • Economia No segundo reinado, despontava no Brasil um produto de exportação que traria um novo sustentáculo para as 
forças agroexportadoras, trata-se do Café, o novo “ouro” brasileiro. 
• • Modernização na segunda metade do séculoXIX o Brasil experimentou um crescimento na sua indústria, sobretudo no 
setor de alimentos e vestiários. Eis alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento industrial: Capital excedente do Café; 
Fim do tráfico negreiro (1850); Investimentos estrangeiros (ferrovias/bancos); Era Mauá; Tarifa Alves Branco (1844) 
• • Transição da mão de obra Da mão de obra escrava a mão de obra livre; Pressão inglesa; Bill Aberdeen (Inglaterra - 
1845) – proíbe o tráfico negreiro no Atlântico; Lei Eusébio de Queirós (1850) – proíbe o tráfico negreiro para o Brasil. 
• Imigrantes O Objetivo principal do governo é que os braços imigrantes substituíssem a mão de obra escrava. Por essa intenção, 
o governo contribuiu com a entrada de europeus, através da imigração subvencionada, ou seja, o governo 
• brasileiro arcava com as despesas de viagem de vinda do europeu. Nas fazendas os imigrantes se estabeleceram através 
do sistema de parceria (que acabou fracassando) e, mais tarde, o colonato. 
• • Lei de terras (1850) no ano de 1850, foi aprovada a lei de terras, a qual estabelecia que o meio normal de se adquirir 
uma propriedade era a Compra e não a posse da área. 
• • Política Externa Durante o 2º Reinado, importantes acontecimentos marcaram as relações entre o Brasil e outras nações, 
sendo destaque a Questão Christie, o envolvimento do Império brasileiro na Região platina e a Guerra do Paraguai. 
• • GUERRA DO PARAGUAI (1864-70) Desenvolvimento paraguaio Interesse inglês na Região Disputa regional por terras 
e Rio da Prata; Consequências: Paraguai destruído Brasil endividado, Brasil: fortalecimento do exército. 
• • Declínio e queda da Monarquia A partir da década de 1870, começam a se espalhar cada vez mais no Brasil as ideias 
republicanas. Tais ideias se disseminavam quanto mais enfraquecia a monarquia. Um dos pilares do republicanismo foi o exército, 
desvalorizado pelo governo imperial. 
• • O Republicanismo As ideias republicanas já haviam feito parte de vários movimentos dentro da história do Brasil, tal 
como foi na Inconfidência Mineira, na Conjuração Baiana, na Revolução Pernambucana ou na Confederação do Equador. Em 1873, 
foi fundado o PRP (Partido Republicano Paulista), Partido este que seria apoiado por importantes fazendeiros do café de São Paulo. 
• • A Questão Religiosa Desde o período colonial, a Igreja Católica era uma instituição vinculada ao Estado. A Constituição 
Imperial de 1824 trazia em seu texto dois pontos que vinculavam a Igreja ao estado: O Padroado (o rei nomeava os bispos da 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
Igreja) e o Beneplácito (o rei autorizava o culto e as bulas da Igreja no Brasil). Em 1864, houve proibição papal da permanência 
da maçonaria dentro dos quadros da Igreja. D. Pedro II, membro da maçonaria, não deu beneplácito para esta bula papal. 
• • A Questão Militar No período final do Império as Forças Armadas via sua influência crescer na sociedade brasileira. Cada 
vez mais, jovens de classes menos abastadas eram atraídos pela instituição. As escolas militares começavam a ganhar importância. 
Os oficiais do exército passaram a defender posições radicalmente contrárias à Monarquia, se postando ao lado das ideias 
abolicionistas e republicanas. Nas escolas militares cresciam a Mentalidade Positivista. Em 15 de novembro de 1889 os militares 
positivistas, apoiados por um grupo de intelectuais e latifundiários foi responsável pelo golpe que depôs a monarquia no Brasil, 
finalizando um processo de corrosão do poder imperial, sobretudo após 1870. 
 
QUESTÕES (SEGUNDO REINADO) 
1. Na segunda metade do século XIX o café já era o principal produto de exportação com largo crescimento em São Paulo. 
 
2. Na medida em que as boas terras do vale do Paraíba foram esgotando-se o plantio do café deslocou-se para o Espírito Santo e 
Bahia. 
 
3. A Lei do Ventre Livre, de 1871, libertava os filhos de escravos nascidos no Brasil a partir daquela data, e obrigava também o 
proprietário a sustentá-los até os oitos anos de idade. 
 
4. A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no 
Brasil, a partir de 1870, dentre as quais se inclui o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a 
Guerra do Paraguai. 
 
5. A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para os cafeicultores. 
 
6. Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível dependência em relação à Inglaterra e a outros países europeus. 
Essa situação foi alterada em 1844 com a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco. 
 
7. Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador, 
podemos afirmar que, Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o 
parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador. 
 
8. A "carta de alforria", que podia ser conquistada pelos próprios escravos no Brasil, quando estes pagavam um determinado valor 
equivalente a sua liberdade ou "manumissão". 
 
9. O “surto industrial” brasileiro entre os anos de 1844 e 1860 esteve relacionado ao aumento das tarifas sobre os produtos 
importados e teve na figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, um de seus principais ícones. 
 
10. Na política externa, o Brasil esteve envolvido em conflitos militares na região do rio da Prata contra Oribe (Uruguai) e Rosas 
(Argentina) e, posteriormente, contra Aguirre (Uruguai), onde conseguiu depor seus adversários e colocar no poder seus aliados. 
 
1- certo / 2- errado / 3- certo / 4- errado / 5- certo / 6- certo / 7- certo / 8- certo / 9- certo / 10- certo 
 
REPÚBLICA VELHA 
• • A Proclamação da República foi em boa parte resultado de uma aliança entre militares 
e cafeicultores. Estes dois grupos, porém, divergiam quanto a forma de governar o país, sendo 
possível identificarmos dois projetos de governo diferenciados: Projeto Republicano Liberal - 
Pregava a descentralização política e a autonomia dos estados; baseavam-se no modelo 
estadunidense. Projeto Republicano Positivista - Defendido sobretudo pelos cafeicultores 
paulistas; tinha ampla aceitação entre os membros do exército; Visava a promoção do progresso 
dentro do pensamento da industrialização, de espírito ordeiro e com forte intervenção do estado; 
Baseavam-se nas ideias do Filósofo francês Augusto Comte. 
• • REPÚBLICA DA ESPADA (1889-94) este período foi marcado pela consolidação da 
República no Brasil, em um período em que se destacam as propostas militares para o país, tais 
como o apoio a indústria e a centralização do poder político. 
• • O GOVERNO DEODORO DA FONSECA De início, sob forma de governo provisório (1889-1891), Deodoro implementou 
algumas medidas urgentes para a instalação da República, tais como: - Extinção da Constituição de 1824; -Extinção do Conselho 
de Estado e do poder legislativo em vigor (Senado, Câmaras); - Banimento da Família Real do Brasil; - Separação entre Igreja e 
Estado; - Grande projeto de naturalização de estrangeiros que viviam no Brasil; - Convocação de eleições para Assembleia 
Constituinte (setembro de 1890); 
• • A CONSTITUIÇÃO DE 1891 Em 1891 foi promulgada a nova Constituição Brasileira, a 1ª Republicana, cujas 
características básicas eram: - Transformação do Brasil em República Federativa; - Sistema de governo: Presidencialismo; - 
Forma de Estado: Federalismo, possuindo estados-membro com grande autonomia; - Divisão dos três poderes: Executivo, Legislativo 
e Judiciário; - Voto Universal Masculino, aberto, exceto para analfabetos, mendigos, menores de 21 anos, padres e 
soldados. - Disposição transitória: primeiro presidente eleito pela assembleia – escolha de Deodoro da Fonseca. 
• • Crise econômica – ENCILHAMENTO 
• • A RENÚNCIA DE DEODORO Mesmo tendo sido escolhidopela maioria do Congresso, Deodoro não encontrava bases 
sólidas no poder legislativo, dominado pelos cafeicultores. Não conseguindo lidar com a oposição, o Presidente dissolveu o 
Congresso em novembro de 1891 e prendeu seus principais líderes. Contra o autoritarismo de Deodoro da Fonseca, os 
trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil entraram em greve. Ao mesmo tempo o almirante Custódio Melo liderando a 
Marinha ameaçava bombardear o Rio de Janeiro, no episódio que ficou conhecido como Primeira Revolta da Armada. Diante da 
situação, Deodoro renunciava em 23 de novembro de 1891, assumindo seu cargo o vice-presidente Floriano Peixoto. 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
• • O GOVERNO FLORIANO PEIXOTO O marechal Floriano Peixoto havia sido escolhido vice de Deodoro, porém sem 
pertencer a mesma chapa. Floriano chegou ao poder apoiado pelas forças políticas paulistas e por setores das forças armadas. Entre 
as principais medidas de Floriano temos: - Incentivo a Industrialização; - Reforma bancária, proibindo os bancos 
particulares de emitirem dinheiro; - Paternalismo: baixou preço da carne e dos aluguéis residenciais. Construção de casas 
populares. 
• A oposição alegava que Floriano devia renunciar, porém, o mesmo enfrentou energicamente os opositores e ficou conhecido 
posteriormente como “Marechal de Ferro”, tendo sido um dos responsáveis pela consolidação da República. Os principais 
movimentos contra Floriano foram: a 2ª Revolta da Armada e a Revolução 
• Federalista, no RS. Floriano acabou por abafar a revolta da Marinha e perseguir os federalistas gaúchos, fazendo com que 
a revolta ficasse restrita ao Rio Grande do Sul. Por ter tido sucesso no combate às revoltas, acabou sendo conhecido como o “Marechal 
de Ferro” e “Consolidador da República”. 
 
• • REPÚBLICA DOS CORONÉIS (República Oligárquica ou República do Café com leite) O Período da História do Brasil 
compreendido entre 1894 e 1930 é um período marcado pelo mando dos “Coronéis” no cenário político brasileiro. Através de acordos 
políticos, as várias oligarquias regionais dominantes mantinham-se no poder, usando de métodos por vezes bastante autoritários, 
como é o caso do “voto de cabresto” ou das fraudes eleitorais. Características: - Coronelismo - Descentralização do poder - 
Ruralização - “Voto de cabresto” - Fraudes eleitorais - “Política dos Governadores” - “Política do Café com leite” (SP/MG). 
• • A Economia na República dos Coronéis Por muito tempo (2º Reinado), as oligarquias cafeeiras tiveram o poder 
econômico, mas não tinham o poder político. Quando ocorreu a expansão da lavoura cafeeira, foi inevitável que os cafeicultores 
chegassem ao poder político. Os cafeicultores, porém, de tudo fizeram para evitar sua decadência econômica. Funding Loan: Por 
volta de 1900, o café correspondia a mais de 50% do valor das exportações brasileiras, porém, seu preço apresentava queda, 
impossibilitando, dessa maneira, o pagamento da dívida externa. Campos Sales, eleito presidente em 1898, partiu para a Europa 
para negociar com os credores a dívida brasileira e acabou por acertar o Funding Loan. 
• • Convênio de Taubaté: Uma das causas da crise do café era a superprodução, não apenas interna, mas uma 
superprodução mundial. Em 1906, procurando uma saída para a crise, os cafeicultores se reuniram na cidade de Taubaté onde se 
combinou um plano de intervenção estatal na cafeicultura, o qual ficou conhecido como Convênio de Taubaté. Conforme o “Convênio”, 
os governadores dos 03 principais estados produtores de café (SP/MG/RJ) concordaram em comprar toda a produção cafeeira, 
vendendo para o mercado internacional conforme surgisse a demanda. A partir do governo de Afonso Pena, até pelo menos o governo 
de Artur Bernardes. 
• • A Exploração da Borracha: No início do século XX, a indústria se desenvolvia em vários países, isso acarretava uma 
grande demanda de matérias-primas. Historicamente fornecedor de matérias-primas, o Brasil agora encontrava na Borracha um 
produto de alta aceitação no mercado internacional. 
• • Indústria: Na fase da República, houve o investimento de muitos produtores de café na indústria, principalmente durante 
as fases de crise do mercado de café. Desta forma, a República Velha foi época em que o crescimento das indústrias ganhou novo 
impulso. O desenvolvimento industrial na República Velha também foi favorecido pelo advento da 1ª Guerra Mundial 
(1914-1918), pois durante este período o Brasil não podia importar produtos dos países em conflito. Desta forma, houve um 
desenvolvimento interno das indústrias de tecidos, vestuário, alimentos, vidros, dentre outros. 
 
• • REVOLTAS DA REPÚBLICA VELHA: 
- Revolta de Canudos (1893-97) Bahia: Formação do Arraial de Canudos, pelo líder messiânico Antônio Conselheiro, que acreditava 
na volta de Dom Sebastião, o Sebastianismo, e a volta da monarquia no Brasil. Repressão do governo ao arraial por considerá-lo 
núcleo monarquista e uma ameaça à recém-criada República. Contrariedade dos grandes fazendeiros da região que perdiam mão de 
obra, pois colonos iam viver no Arraial de Canudos, uma comunidade Cristã Igualitária. 
- Revolta do Contestado (1912-16) Paraná e Santa Catarina. Semelhança com Canudos, por possuir líderes messiânicos, no caso 
eram os monges João Maria e José Maria. Líderes messiânicos agrupam sem-terra e desempregados em área em disputa judicial 
entre SC e PR – a área do “contestado”. Houve forte repressão governamental, inclusive com ataques da força aérea. 
- Revolta da Vacina (1904) Rio de Janeiro. Revolta popular, em uma época de reforma urbana no Rio de Janeiro. A revolta ocorreu, 
sobretudo devido à obrigatoriedade da vacina contra a varíola, imposta pelo governo e sob ordens de Oswaldo Cruz. 
- Revolta da Chibata (1910) Rio de Janeiro. Revolta da Marinha contra os castigos físicos, maus salários e condições precárias na 
Marinha. Teve como líder João Cândido. Os marinheiros tomaram os principais navios de guerra do país e ameaçaram atacar a 
capital, forçando o governo a conceder seus pedidos. Com a revolta houve o fim dos castigos físicos na marinha. 
• - Revoltas Operárias. Inspiradas sobretudo no anarcossindicalismo (sindicatos anarquistas). Sem definições ideológicas 
maiores (até os anos 20). “Questão social é caso de polícia” (presidente Washington. Luís). Greve geral de 1917. 
 
• DECLÍNIO DA REPÚBLICA VELHA 
- As Oligarquias Dissidentes Enquanto os grupos oligárquicos hegemônicos dominavam o cenário, muitos grupos começavam a 
contestar esse domínio, sobretudo por que o grupo que estava no poder político já não tinha o mesmo poderio econômico do início 
do período republicano. 
O Movimento Tenentista O exército também passava a contestar o jogo político da República Velha. Embasados ainda nas teorias 
positivistas, os jovens oficiais pregavam mudanças na estrutura política brasileira. Eis algumas das principais características do 
Tenentismo: Moralização Política (fim das fraudes); Voto Secreto; Centralização política; Ensino obrigatório; Elitismo; Simpatizantes: 
classe média. Revolta do Forte de Copacabana, Revolução de 1924 e Coluna Prestes. 
• • A SEMANA DA ARTE MODERNA No mês de fevereiro de 1922, em São Paulo, inaugurava-se o Modernismo no Brasil, 
criticando a submissão às correntes culturais europeias e às desgastadas fórmulas artísticas em moda. A contradição desse 
movimento cultural estava em buscar o rompimento com os modelos culturais estrangeiros e, ao mesmo tempo, ter bases nos 
padrões vanguardistas europeus. No Brasil, o modernismo nos anos 1920 apresentou duas principais vertentes: Movimento 
Antropofágico e Verde-amarelismo. 
 
• • A REVOLUÇÃO DE 1930 A Revolução de 30 se insere no seguinte contexto Crise de 1929 (EUA); Nas eleições de 1930, 
rompia-se a política do Café com Leite; Washington Luís indica para sucessão presidencial o também paulista Júlio Prestes; Mineiros 
formam Aliança Liberal, com RS e PB, cujo candidato à presidência foi GetúlioVargas; Apoio à Aliança Liberal: Oligarquias 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
dissidentes, classe média, “tenentes”, burguesia industrial; Vitória Eleitoral: Júlio Prestes; Assassinato de João Pessoa (candidato a 
vice-presidente de Getúlio Vargas) – estopim da revolução de 1930; Revolução de 1930 – Fim da República Velha. 
 
QUESTÕES (REPÚBLICA VELHA) 
1. A presença de imigrantes entre os trabalhadores das fábricas, nos principais centros industriais do Brasil, contribuiu para a 
ideologização do movimento operário. 
 
2. O grau de violência que a Revolta da Vacina atingiu, evidenciou o extremo conservadorismo da população, contrária a qualquer 
forma de modernização ou progresso, quer urbanística quer científica. 
 
3. Sobre a economia brasileira durante a Primeira República, é possível destacar os seguintes elementos: protecionismo alfandegário 
para estimular a indústria e notável ampliação do mercado interno. 
 
4. As instituições monárquicas haviam se tornado incapazes de realizar as mudanças necessárias para a dinamização da vida social 
e econômica do país. 
 
5. A destruição de Canudos significou uma grande vitória do governo republicano brasileiro sobre o latifúndio e sobre o fanatismo 
dos sertanejos, que procuravam a comunidade apenas pelo seu aspecto sagrado. 
 
6. O predomínio oligárquico, baseado em favores pessoais, buscava, sobretudo, dissolver os focos de tensão social e oposição política, 
representados nas diversas formas de organização dos trabalhadores rurais naquele momento. 
 
7. A economia brasileira, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), passou por algumas transformações. Sobre esse período, 
podemos destacar o aumento da influência do capital estadunidense na economia nacional, em detrimento do capital inglês. 
 
8. Sobre a chamada Guerra do Contestado, ocorrida em Santa Catarina e encerrada em 1916, podemos afirmar que foi um 
movimento milenarista que desafiava o poder republicano e acreditava no estabelecimento de um Reino sagrado na região. 
 
9. Caracterizou-se por "encilhamento" a política econômica que levou o país a uma crise inflacionária pela emissão de moeda, sem 
lastro-ouro e com escassos empréstimos estrangeiros, gerando inúmeras falências. 
 
10. A conhecida política dos governadores fortaleceu a centralização política, consolidando mais ainda as forças políticas das elites 
governantes e do presidente da república. 
 
11. Como solução para os problemas brasileiros, os líderes da Coluna Prestes defendiam a destruição do sistema oligárquico, 
acompanhada da reformulação dos costumes e práticas políticas vigentes. 
 
12. Apesar da importância que a borracha alcançou na economia brasileira, entre 1898 e 1910, quando ocupou o segundo lugar 
entre os produtos brasileiros de exportação, após 1910 sobreveio um declínio avassalador. As plantações organizadas principalmente 
pelos ingleses em suas colônias na Ásia superaram nossa produção, pois a borracha produzida por eles era de boa qualidade e de 
baixo custo. 
 
13. Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é correto afirmar que a aliança dos militares com a lgreja acirrou 
as divergências entre militares e republicanos, culminando na Questão Militar. 
 
14. A identificação dos governos da República Velha com os interesses da economia cafeeira pode ser expressa pelo financiamento, 
através do Banco do Brasil, para o plantio de novas lavouras, no Encilhamento. 
 
15. A década de 1920 foi marcada por uma intensa movimentação político-cultural com desdobramentos decisivos para a história 
brasileira. A ampliação do eleitorado brasileiro com a concessão do direito de voto às mulheres e aos analfabetos, permitiu a 
emergência de líderes carismáticos nos principais centros urbanos 
 
1- certo / 2- errado / 3- errado / 4- certo / 5- errado / 6- errado / 7- certo / 8- certo / 9- certo / 10- certo 11- certo 
/ 12- certo / 13- errado / 14- errado / 15- errado 
 
ERA VARGAS (1930-45) 
• • Nessa fase, a economia brasileira vai se adequar à nova conjuntura econômica internacional, marcada 
pela Grande Depressão e pelo surgimento de propostas intervencionistas do Estado na Economia, como o caso 
estadunidense do New Deal ou pelo intervencionismo fascista surgido na Europa. Para se adequar a nova 
realidade, o Brasil passou por um processo de industrialização e diversificação produtiva. O grande responsável 
pelas transformações políticas seria Vargas, que ficou no poder entre 1930 e 1945 e voltaria na década de 1950. 
• • O Governo Vargas, de 1930 a 1945, é dividido em 03 fases: Governo Provisório (1930-34); Governo 
Constitucional (1934-37); Governo Ditatorial – Estado Novo (1937-45). 
 
• • Características Gerais: Centralização; Autoritarismo; Modernização; Indústria de base; 
• “Industrialização por substituição de importações”; Diversificação produtiva; Nacionalismo; Trabalhismo; 
Populismo. 
 
• • GOVERNO PROVISÓRIO (1930-34) - Aglutinação de forças sociais; oligarquias dissidentes, classe média, setores da 
burguesia urbana; Industrialização por substituição de importações dissolução do Congresso Nacional, das Assembleias estaduais e 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
das Câmaras Municipais; Nomeação de interventores estaduais; Criação dos ministérios: do Trabalho, Indústria e Comércio; e da 
Educação e Saúde; Controle dos meios de comunicação e dos sindicatos; Código eleitoral de 1933 – voto secreto, feminino. 
 
• • A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 - Com a Revolução de 1930, São Paulo perdera sua hegemonia política 
sobre a nação, sendo o próprio governo estadual controlado por Getúlio (interventor). Em 1932, tentando retomar o poder, os 
paulistas desencadearam um movimento revolucionário. Quando Getúlio nomeou como interventor de São Paulo o militar 
pernambucano João Alberto Lins de Barros, os ânimos se acirraram. Os partidos paulistas (Partido Democrático e Partido Republicano 
Paulista) se uniram na Frente Única. A Frente Única exigia a autonomia política para São Paulo e a convocação de uma Assembleia 
Nacional Constituinte para o país, uma vez que a constituição de 1891 tinha sido declarada extinta em 1930. Surgiu ainda o 
MMDC, movimento em homenagem a quatro jovens mortos em confrontos com o governo, a saber: Martins, Miragaia, Drausio e 
Camargo. Devido à pressão que sofreu, Vargas nomeou como interventor do estado um paulista e marcou data para a eleição da 
Assembleia Nacional Constituinte, que faria a nova Constituição. 
• • CONSTITUIÇÃO DE 1934 - Manutenção da República Federativa; Separação dos poderes; Eleição direta; Voto universal 
secreto; Voto feminino; Direitos para os trabalhadores: salário mínimo, jornada de 08 horas, descanso semanal, férias remuneradas, 
indenização por demissão sem justa causa, proibição do trabalho para menores de 14 anos; A assembleia nacional Constituinte 
também elegeu o presidente da República. Getúlio Vargas foi confirmado no poder, assumindo como presidente constitucional. 
• • GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-37) - O período em que Getúlio esteve no governo de forma constitucional foi 
marcado pelo surgimento de duas correntes político-ideológicas antagônicas, que refletiam no cenário brasileiro o conflito europeu 
entre fascistas e socialistas. 
 
• Ação integralista Brasileira (AIB) 1932 - Fascismo no Brasil; Repúdio a Democracia Liberal; Governo autoritário; Não 
ao Comunismo; Principal representante – Plínio Salgado; Verde-amarelismo – nacionalista; Estado forte (submissão do indivíduo). 
• • Aliança Nacional Libertadora (ANL) 1935 - Comunistas à frente; Frente ampla; Anti-integralista; Anti-imperialista; 
Suspensão da dívida externa; Nacionalização das empresas estrangeiras, defesa das liberdades individuais, reforma agrária. Principal 
nome: Luís Carlos Prestes. 
• • INTENTONA COMUNISTA (1935) - Os comícios da ANL, tendo Prestes à frente, levavam milhares de pessoas às ruas. 
Essa situação fez com que Prestes, o PCB ea III Internacional (reunião dos partidos comunistas do mundo, sob orientação soviética) 
vissem uma possibilidade de fazer uma revolução capaz de derrubar Getúlio. Em 07 de julho de 1935, prestes divulgou um manifesto 
onde defendia a Revolução e a luta armada. A revolução estava planejada para o início de 1936, porém, o movimento que se deu 
em Natal, Rio Grande do Norte, precipitou-a. Houve ainda uma tentativa de sublevação em Recife. Ambas as tentativas de tomada 
do poder fracassaram. No Rio de Janeiro, Prestes organizou, sem sucesso, um levante militar. Na tarde de 27 de novembro, todos 
os revolucionários já haviam se entregado. Prestes e seus seguidores foram presos e o governo Vargas deu início a uma forte 
repressão política. 
• • Estado Novo (1937-45) O Golpe - 1937 – suposto plano comunista para assumir o poder no Brasil – Plano COHEN. 
Constituição Polaca (1937) tão logo assumiu o poder, Vargas outorgou uma nova constituição à nação: a Constituição Polaca, de 
forte inspiração fascista. Entre as características da Constituição de 1937, destacamos: Centralização do poder nas mãos do 
presidente, com a extinção do cargo de vice-presidente a possibilidade de o presidente legislar; Fim do federalismo, com a imposição 
de um centralismo político e o fim das autonomias estaduais. Os estados passariam a ser governados por interventores nomeados 
pelo governo central; Controle do governo sobre a imprensa e as manifestações públicas; Estabelecimento da pena de morte para 
crimes políticos; Extinção dos partidos políticos. 
• • CARACTERÍSTICAS POLÍTICAS DO ESTADO NOVO: Centralização política, fortalecimento do poder dos governadores 
(interventores); Ampliação da Lei Trabalhista, com a criação da CLT (1937), com intenção de controlar as massas; Atualização do 
salário mínimo, jornada de 44 horas, carteira profissional, férias remuneradas, dentre outros; Surgimento dos “Sindicatos Pelego” 
– sindicatos atrelados ao Estado para promover a propaganda pró-Vargas; Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda 
(DIP), para controlar os meios de comunicação em massa, impondo a censura e fazendo a propaganda do regime em programas 
como “A Hora do Brasil”; Crescente burocratização e criação do DASP (Departamento de Administração do Serviço Público). 
Nascimento da Polícia Secreta, coordenada por Filinto Muller, responsável pela repressão aos inimigos do regime de Vargas. 
• • AS BASES DA ESTABILIDADE DO ESTADO NOVO- Conjuntura internacional (Guerra Mundial; ascensão do fascismo) 
favorecia a expansão industrial nacional; O apoio da burguesia industrial e agroexportadora e de boa parte das oligarquias 
latifundiárias, que se beneficiavam com a política governamental; apoio das classes médias urbanas, tranquilizadas pela repressão 
ao comunismo e beneficiadas com a ampliação dos empregos; apoio do alto comando do exército, que tinha acesso às decisões 
governamentais; desorganização das camadas populares, com a repressão policial e a criação das leis trabalhistas, que traziam o 
apoio dos trabalhadores urbanos; controle da propaganda nacional através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda); 
Investimentos maciços do Estado em obras, como é o caso da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) e a Cia. Siderúrgica Nacional 
(CSN), com a Usina de Volta Redonda. Além dessas empresas, Vargas investiu na Fábrica Nacional de Motores, na Indústria 
Química e iniciou a construção da CHESF (Cia. Hidrelétrica do São Francisco – que foi inaugurada no governo de Eurico Dutra). 
• • ABERTURA DEMOCRÁTICA Com o envolvimento do Brasil na 2ª Guerra Mundial ao lado dos aliados, ficava difícil e 
contraditório para Getúlio manter-se no poder de forma ditatorial, uma vez que lutava contra as ditaduras fascistas. O fim da 2ª 
Guerra trouxe o fortalecimento dos grupos liberais (antiditadura) e Getúlio teve que acabar cedendo. Permitiu a existência de partidos 
políticos e marcou eleições para a sucessão presidencial. 
• • QUEREMISMO Com as eleições se aproximando, houve um movimento popular liderado pelo PTB e pelo PCB para que 
Getúlio permanecesse no poder. Tendo como lema “queremos Getúlio” este movimento ficou conhecido como Queremismo. Porém, 
a oposição, receosa de que Getúlio se mantivesse no poder, obriga o mesmo a renunciar. Nas eleições presidenciais se elegeria 
Eurico Gaspar Dutra. 
 
QUESTÕES (ERA VARGAS:1930-45) 
1. Em novembro de 1935, em Natal, Recife e Rio de Janeiro, eclodiu o levante conhecido como Intentona Comunista. O governo de 
Getúlio Vargas utilizou-se de tal evento para decretar o estado de sítio e reprimir violentamente os movimentos de esquerda, 
acelerando o processo que culminaria no Estado Novo. 
 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
2. Reuniu, em sua ideologia, concepções antissocialistas, antiliberais e até mesmo antissemitas (como as defendidas por Gustavo 
Barroso, um de seus ideólogos). 
 
3. Os Integralistas, liderados por Plínio Salgado, queriam implantar um governo forte, centralizado, anticomunista, autoritário e 
defensor das tradições e da propriedade privada. 
 
4. A manutenção do governo provisório, a insatisfação com a Constituinte convocada pelo governo e a oposição à centralização fiscal 
por parte do governo federal foram causas da Revolução Constitucionalista de 1932. 
 
5. A Revolução de 1932 foi o movimento político-militar que deu início a uma série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média 
patente do Exército Brasileiro descontentes com a situação política do Brasil. Propunham reformas na estrutura de poder do país, 
entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim do voto de cabresto), instituição do voto secreto e a reforma na educação 
pública. 
 
6. Com a iminência do confronto entre capital x trabalho presente no campo, os trabalhadores rurais foram os primeiros a se 
beneficiar das leis trabalhistas. Com isso. Vargas conseguiu o apoio irrestrito dos camponeses e controlar o êxodo rural. 
 
7. O conteúdo das leis trabalhistas de inspiração fascista foi importante, pois estabeleceu direitos e garantias aos trabalhadores 
urbanos, inclusive permitiu que cada categoria negociasse em separado com os patrões, sem intermediação do Estado. 
 
8. Os partidos criados por Getúlio Vargas em 1945 foram O PSD (Partido Social Democrático), de base burocrática e oligárquica, e o 
PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), de base sindical e populista. 
 
9. O envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a seguir dos países aliados, guarda relação com questões internas como o 
apoio dos Estados Unidos ao projeto de industrialização, simbolizado na construção da usina de Volta Redonda. 
 
10. O poder, durante o Estado Novo, passou a ser descentralizado, aumentando a autonomia dos Estados com a nomeação de 
interventores estaduais. 
 
11. A Era Vargas pode ser caracterizada como uma completa centralização do poder e retomada do modelo liberal, garantindo o 
retorno ao federalismo característico da República Velha. 
 
12. O populismo foi a expressão política do desenvolvimento do polo dinâmico da economia - do setor agrário para o urbano -, 
através do processo de desenvolvimento industrial, em grande parte impulsionado pela revolução de 1930. No plano social, tais 
transformações econômicas implicaram a emergência das classes populares urbanas. Chama-se de populismo, nesse contexto, a 
forma de manifestação das insatisfações da massa popular urbana e, ao mesmo tempo, o seu reconhecimento e manipulação pelo 
Estado. O período da história republicana do Brasil que vai da ditadura Vargas ao golpe militar de 1964, caracteriza o populismo. 
 
13. A vitória do movimento de 1930 significou o total alijamento das oligarquias paulistas do poder, durante todo o governo do 
presidente Getúlio Vargas. 
 
14. O modelo de Estado estatizante que emergiu após a Revolução de 1930 sobreviveu à morte de Getúlio Vargas e só começou a 
ser reformado, de acordo com os princípios liberais, na década de 1990, no governo do Presidente FernandoCollor de Mello. 
 
15. No período de 1930 a 1945, o Brasil vivenciou um ambiente político e econômico liberal, caracterizado pela diminuição do 
tamanho do Estado, pela ampla liberdade comercial e industrial e pela inexistência de qualquer regulamentação das relações de 
trabalho e de controle da imprensa. 
 
1- certo / 2- certo / 3- certo / 4- errado / 5- errado / 6- errado / 7- errado / 8- certo / 9- certo / 10- errado 
11- certo / 12- certo / 13- errado / 14- errado / 15- certo 
 
BRASIL: REPÚBLICA DEMOCRÁTICO-LIBERAL (1946-64) 
• • Entre 1945 e 1964, a República brasileira viveu uma fase onde prevaleceu a democracia 
liberal, com o retorno dos governos eletivos. Do ponto de vista político continuamos a 
observar as práticas populistas adotadas por Vargas no período anterior. 
• • O período também corresponde ao imediato pós-Guerra e a construção da ordem 
internacional baseado no sistema de bipolarização política-ideológica-econômica da Guerra 
Fria. Nessa época vamos assistir ao confronto de diferentes projetos de desenvolvimento 
para o Brasil e América Latina. Dentre essas propostas, destacaram-se sobretudo as ideias 
nacionalistas e as ideias liberais. Os Nacionalistas defendiam que o país deveria buscar 
um desenvolvimento autônomo, sem a abertura ao capital estrangeiro enquanto os liberais 
acreditavam ser impossível tal desenvolvimento, sendo necessários os investimentos externos capitalistas. 
• • GOVERNO DUTRA (1946-51) A grade marca do Governo do general Eurico Gaspar Dutra é o alinhamento do Brasil ao 
lado dos Estados Unidos no cenário da Guerra Fria. Liberalismo, não-intervenção do Estado na economia; abertura ao capital 
estrangeiro; rompe relações com a URSS; Fecha PCB; Intervenções nos sindicatos; Proibição da greve nos “serviços essenciais”; 
Economia: Plano SALTE. A Constituição de 1946 - Junto com o novo período vinha também uma nova constituição para o país, 
a mais democrática de até então. Os pontos básicos da Constituição de 1946 são os seguintes: Volta da democracia, Voto secreto 
e universal (exceto para analfabetos, cabos e soldados); 3 poderes; Leis trabalhistas; Mandato presidencial de 05 anos; 
Corporativismo Sindical; proibição de greves em setores estratégicos. 
HISTÓRIA 
PROF. WESLEY GUERRA 
https://cursosdoportal.com.br/ 
 
• • GOVERNO VARGAS (1951-54) Vargas voltou ao poder, desta vez pelo voto direto. Seu governo foi marcado pelo apelo 
nacionalista e pelas práticas populistas. Nacionalismo: Eletrobrás / Petrobrás; Lei dos lucros extraordinários (vetada); Aumento de 
100% no salário mínimo; Oposição: UDN / Carlos Lacerda; Atentado da Rua Toneleros (05/08/54): Rubens Vaz é morto e Carlos 
Lacerda fica ferido; Suicídio de Vargas. 
• • Governos de Transição (1954-56) Café Filho – afasta-se por problemas de saúde. Carlos Luz – deposto por golpe 
preventivo de Henrique Lott. Nereu Ramos – governa até JK assumir. 
 
• • GOVERNO JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-61) O Governo JK, como era conhecido Juscelino Kubitschek, foi marcado 
pela tranquilidade política e pela modernização do país; “50 anos em 5”; Tranquilidade política; Prosperidade econômica; 
Nacionalismo associado com o capital internacional; Economia: Plano de METAS; Energia, Transporte, Industria, Educação e 
Alimentação; 
• Construção de Brasília; Indústria Automobilística (GEIA); Indústria Naval (GEICON); Rodovias - Belém-Brasília; SUDENE. 
Assim, o modelo de industrialização por substituição de importações, implantado primeiramente na República Velha, durante a 
Primeira Guerra Mundial, se consolidava. Desse modo, por volta de 1960, os principais produtos importados pelo Brasil (petróleo e 
trigo) não eram itens industrializados. 
• • GOVERNO JÂNIO QUADROS (1961) - Em 1961 foi eleito para presidente Jânio Quadros, um dos mais típicos 
representantes do discurso populista. Tendo apoio da UDN e como vice-presidente João Goulart (PTB), Jânio permaneceu apenas 
por 07 meses no governo, onde destacamos os seguintes pontos: Política externa independente; Aproximação com a URSS e 
a China Comunista; Condecoração de Che Guevara; Ação Moralizadora; Proíbe uso dos biquínis; Proíbe corrida de cavalos em 
dias úteis; Proíbe o uso de lança-perfumes; Economia: aumento da inflação e crescimento da dívida externa; 25/08/61renuncia - 
“forças terríveis” E) Governo João Goulart “Jango” (1961-64). 
• • No momento da renúncia de Jânio, o seu vice-presidente, João Goulart, “Jango”, como era conhecido, encontrava-
se em viagem de negócios na China Comunista. 
• • A oposição, temendo as ideias “esquerdizantes” de Jango pronunciou pela impossibilidade de Jango assumir o governo. 
Jango assumiria o poder, sobretudo devido a ação do governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. Brizola comandou o 
MOVIMENTO DA LEGALIDADE. 
• • Deputados e senadores aceitaram a posse de Goulart, mas impuseram uma exigência ao mesmo: o Parlamentarismo. 1) 
Parlamentarismo (1961-63); A solução encontrada para a posse de Jango foi a criação do regime parlamentarista, criado através 
de um Ato Adicional à Constituição de 1946. 2) Presidencialismo (1963-64); em janeiro de 1963 foi realizado um plebiscito que 
restabeleceu o presidencialismo. Nesta fase destacamos: Plano Trienal ministro Celso Furtado; Lei de remessas de lucros; Reformas 
de Base Apoio ao governo: UNE, CGT, Ligas Camponesas; 13/03/1964 Comício da central do Brasil; Contra o governo: ESG, 
IBAD, IPES; 19/03/1964“Marcha da Família com Deus pela Liberdade” - SP. 31/03/1964 – inicia golpe militar. 
 
QUESTÕES (BRASIL REPÚBLICA POPULISTA (1946-64)) 
1. Com o suicídio de Vargas, em 1954, o vice-presidente Café Filho assumiu e logo renunciou por causa de problemas de saúde e da 
efervescência política. Até que Juscelino Kubitschek fosse eleito e empossado, a solução foi a decretação de um estado de sítio 
comandado pelos militares. 
 
2. O Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) foi uma tentativa de planificação estatal da economia no governo 
Dutra. Um dos fatores que condicionaram o relativo fracasso do plano foi a política econômica inicialmente adotada por aquele 
governo, a qual determinou o esgotamento das divisas internacionais do país, devido à abertura então praticada no setor das 
importações. 
 
3. Com a morte de Vargas (1954), a reação das massas populares inconformadas impediu a UDN de tomar o poder, dando uma 
sobrevida ao populismo, com a eleição de João Goulart para vice-Presidente. 
 
4. Durante o governo de Getúlio Vargas (1951-1954), a política econômica era marcadamente nacionalista. A adoção de uma política 
voltada para os interesses da nação determinou a falência dos projetos ligados à criação de empresas estatais, que monopolizariam 
setores importantes da nossa economia, dada a falta de capital estrangeiro. 
 
5. O segundo governo Vargas manobrou entre duas concepções básicas sobre o desenvolvimento econômico: a que defendia o 
desenvolvimento autônomo e preservador das riquezas nacionais, por um lado, e a que advogava o desenvolvimento associado ao 
capital externo, inclusive no caso do petróleo e minerais atômicos, por outro. 
 
6. No contexto de crise do governo de Getúlio Vargas, a criação da empresa de petróleo foi uma vitória das oposições lideradas por 
Carlos Lacerda e Francisco Campos. 
 
7. O conhecido atentado da rua Toneleros e o envolvimento de Gregório Fortunato resultou numa grande articulação contra o governo 
de Vargas, especialmente dentro das Forças Armadas, que exigia a renúncia do presidente. 
 
8. Iniciada por Getúlio Vargas em 1945, a campanha pela nacionalização do petróleo ganhou amplo apoio popular e culminou, já no 
governo de Dutra, com a expulsão de empresas estrangeiras que exploravam petróleo no país. 
 
9. O segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) terminou com o suicídio do presidente. Contribuiu para a crise política desse 
governo a ruptura entre civis e militares, que culminou com o assassinato do político e jornalista Carlos Lacerda. 
 
10. Podemos perceber que no período

Continue navegando