Buscar

Exercícios Teoria Criminal da Pena DP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Penal 
 
1- Quais são as espécies de penas existentes? 
Art.32 preve as seguintes espécies de pena: Privativa de liberdade cuja as espécies são 
reclusão e detração. Restritiva de direitos, cujas espécies são prestação pecuniária, perda de 
bens e valores, prestação de serviço a comunidade ou entidades publicas, interdição 
temporária de direitos e limitação de final de semana. Multa, previstas em determinados tipos 
penais cumulativas ou alternativamente com pena privativa de liberdade, mas nunca 
isoladamente, e também pode ser aplicada como pena substitutiva. 
2- Diferencie reclusão de detenção? 
A reclusão tem três regimes, o fechado, o semiaberto e o aberto, já a detenção tem apenas 
dois: o semiaberto e o aberto, salvo transferência para o fechado. 
3- O que se entende por progressão e regressão de regime? 
Se entende que progressão é que se o condenado cumprir progressivamente, ou seja, se 
houver mérito do condenado o requisito temporal, cumprindo de mais de 1/6 da pena ele 
poderá progredir do regime em que se encontra para um menos grave. Entretanto pode haver 
a regressão de regime que seria voltar para o mais grave. 
4- Diferencia remissão de pena de detração de pena. 
Detração é o computo, ou desconto, que deve ser feito na pena, do período em que houve 
privação da liberdade provisoriamente (seja pena ou medida de segurança, seja no Brasil ou no 
estrangeiro)- art.42, do CP. E remissão é o direito que o preso tem de remir (ou descontar) dias 
de sua pena pelo seu trabalho, ou seja, a cada dia três dias trabalhados um dia de pena será 
remido. 
5- Quais os requisitos para a progressão de regime? 
A legislação brasileira adotou o critério que exige dois requisitos para a progressão de regime: 
o tempo de cumprimento e o comportamento do condenado. Não basta apenas cumprir uma 
fração de pena, mas e necessário o bom comportamento comprovado pelo diretor do 
estabelecimento. 
6- Quais são as penas restritivas de direitos? 
Arts. 43 e 45 a 48. São prestação pecuniária, perda de bens e valores do condenado, prestação 
de serviço a comunidade, interdição temporária de direitos e limitação de final de semana. 
7- Como se da a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos? 
Arts. 44 a 46 e 60. Penas privativas de liberdade podem ser substituídas por restritivas de 
direito se o crime for culposo, independente do quanto de pena, ou se o crime for doloso e a 
pena não superior a 4 anos e o crime não tenha sido praticado com violência ou grave ameaça 
a pessoa. É o réu não pode ser reincidente especifico em crime doloso, ou seja, não podendo 
ter uma condenação anterior por crime doloso e praticar novo crime doloso. Se a anterior for 
por crime doloso e a nova por crime culposo, ou se a anterior por crime culposo e a nova por 
crime doloso, e ele não sendo reincidente em crime doloso, podendo ocorrer a substituição de 
sua pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, se cumpridos os demais requisitos 
legais. É também analisados os requisitos subjetivos, ou seja, a culpabilidade, os antecedentes, 
a conduta social e a personalidade do condenado, os motivos e as circunstancias indicam ser a 
substituição suficiente. 
8- Como se da o calculo da pena de multa? 
Seu calculo se da em dias multa, no mínimo de 10 e no máximo de 360. O valor do dia multa 
não pode ser inferior a 1/30 nem superior a 5 vezes o salario mínimo vigente no tempo do 
fato. Ao fixar a multa deve se levar em conta a situação econômica do réu, sendo que pode o 
juiz aumenta-la ate o triplo se considerar que, embora aplicada ao máximo, é ineficaz diante 
de sua situação econômica. 
9- A tentativa é considerada em qual fase do calculo da pena privativa de liberdade? 
A tentativa e considerada na segunda fase no computo das circunstancias atenuantes. 
10- Diferencie prestação pecuniária da perda de bens e valores? 
Prestação pecuniária é o pagamento em dinheiro, ou prestação de outra natureza se houver 
concordância do beneficiário, á vitima, seus dependentes ou a entidades publicas ou privada 
com destinação social. Já a perda de bens e valores do condenado, é destinada ao Fundo 
Penitenciário Nacional, salvo disposição diversa em lei especial. 
11- Como saber se a pena a ser aplicada é de detenção ou reclusão? 
Estabelece no preceito secundário, traz se trata de detenção ou reclusão. Ex: art.121, CP- pena 
– reclusão de 6 a 20 anos; art. 123,CP- pena- detenção de 2 a 6 anos. 
12- Em que hipótese se da a condenação a pena de multa? 
Nas hipóteses previstas no preceito secundário do tipo penal, alternativa ou 
comutativamente a pena privativa de liberdade, ou pode ser aplicada em substituição a pena 
privativa de liberdade. 
13- Quais os critérios a serem considerados pelo juiz na fixação da pena, substituição e 
regime inicial de cumprimento? 
Ao fixar a pena o juiz deve observar a culpabilidade do agente, seus antecedentes, sua conduta 
social, sua personalidade, os motivos, as circunstancias e consequências do crime, o 
comportamento da vitima, de modo que a pena fixada seja suficiente para reprovação e 
prevenção do crime. Assim cabe ao juiz verificar qual pena deve ser aplicada entre as 
cominadas, bem como a quantidade aplicável de acordo com parâmetro legal, o regime inicial 
de cumprimento de pena e se é caso de substituição. 
14- Quais os regimes prisionais? 
Aberto, semiaberto e fechado. 
15- Quais as circunstancias agravantes? 
Arts. 61 e 62, CP. Reincidência, ter o agente cometido o crime; por motivo fútil ou torpe, para 
facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, a 
traição, de emboscada, ou meramente dissimulação, ou outro recurso que dificulte ou torne 
impossível a defesa do ofendido, o emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio 
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar de perigo comum; contra ascendente, 
descendente, irmão ou cônjuge; com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações 
domestica, de coabitação ou de hospitalidade; com abuso de poder ou violação de dever 
inerente de cargo, oficio, ministério ou profissão; contra criança, maior de 60 anos, enfermo 
ou mulher gravida; quando o ofendido esta sob imediata proteção de autoridade; em ocasião 
de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade publica, ou de desgraça particular 
do ofendido; em estado de embriagues preordenada. 
16- O que se entende por reincidência? 
É quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País 
ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Esse conceito deve ser conjugado 
com as deposições do art.64, CP, tendo um prazo de duração. 
17- Qual o prazo de duração da reincidência? 
E o período entre o transito em julgado da sentença penal condenatória e ate cinco anos 
contados a partir da data do cumprimento ou extinção da pena. 
18- Quais as circunstancias atenuantes? 
Art.65. Ser o agente menor de 21 anos na data do fato ou maior de 70 da data da sentença. O 
desconhecimento da lei. Ter o agente: cometido o crime por motivo de relevante valor social 
ou moral; procurar, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo o crime, evitar- lhe ou 
minorar- lhe as consequências, ou ter antes do julgamento ter reparado o dano, cometido o 
crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, 
ou sob influencia de violenta emoção, provocada por ato injusto da vitima, confessado 
espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime, cometido o crime sob influencia 
de um tumultuo, se não o provocou. 
19- Havendo concurso entre circunstancias agravantes e atenuantes, qual devera 
prevalecer? 
As circunstancias subjetivasprevalecem sobre a objetivas. Ex: o motivo de relevante valor 
moral prevalece sobre a pratica do crime a partir da emboscada. 
20- Aponte três circunstancias agravantes? 
1)Para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro 
crime. Pressupõe a existência de outro crime, ou seja, o crime que se pretende executar ou 
ficar impune. 
2) Em estado de embriaguez preordenada. O agente não tem coragem para praticar o crime e 
se embreaga para faze-lo. 
3) Contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher gravida. Aqui presume-se a menor 
capacidade de defesa dessas pessoas. 
 
21- Como se dá o calculo dosimétrico da pena privativa de liberdade? 
Art.68, CP. Ela e calculada por meio do meio do critério trifásico: 
Primeira fase fixação de pena base, de acordo com o art.59,cp. Nesta fase não pedera ir além 
do máximo, nem além do mínimo. 
Segunda fase computo das circunstancias agravantes e atenuantes genéricas. A lei não 
estabelece o quanto de aumento ou diminuição, fica a critério do juiz. Esta e a única fase que 
a pena pode extrapolar os limites legais. 
22- A tentativa deve ser considerada em qual fase do calculo dosimétrico da pena privativa 
de liberdade? 
Na segunda fase no computo das circunstancias atenuantes de pena. 
23- Diferencie concurso material do formal imperfeito. 
Concurso matéria é a pratica de mais de um crime, mediante mais de uma conduta, por um só 
agente. Já o concurso formal imperfeito o agente, mediante uma só conduta, produz dois ou 
mais crimes provenientes de desígnios autônomos, ou seja, querendo produzir todos os 
crimes. 
24- Diferencie concurso material do crime continuado. 
O concurso matéria é a pratica de mais de um crime, mediante mais de uma conduta, por um 
só agente. Já o crime continuado consiste na pratica por um só agente, mediante duas ou mais 
condutas, de dois ou mais crimes de mesma espécie, nas mesmas circunstancias de tempo, 
lugar e modo. 
25- É possível aplicar crime continuado se os crimes são dolosos contra vitimas diferentes? 
Sim é possível o sistema também será da exasperação, mas o aumento será até o triplo. 
26- O que se entende por aberratio ictus? 
E quando ocorre o erro na execução quando por acidente ou erro no uso dos meios 
empregados o agente não atinge a pessoa que pretendia como também outra pessoa, 
respondera na forma do concurso formal de crimes. 
27- O que se entende por aberratio criminis? 
Ocorre quando fora dos casos do aberratio ictus, por acidente ou erro na execução sobrevém 
resultado diverso do pretendido pelo agente. Nesse caso o agente responderá pelo resultado a 
título de culpa, se houver previsão da modalidade culposa do crime. Entretanto se ocorre 
também o resultado pretendido responderá por ambos na forma do concurso material de 
crimes. 
28- Qual a finalidade da unificação de penas? 
A finalidade e de atender o limite máximo, de 30 anos de privação de liberdade. 
29- Quais os requisitos do sursis? 
A execução da pena privativa de liberdade não superior a 2 anos pode ser suspensa pelo 
período de 2 a 4 anos, desde que: o condenado não seja reincidente em crime doloso, a 
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os 
motivos e as circunstancia autorizem a concessão do beneficio, não seja indicado ou cabível a 
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
30- Quais as condições legais e judiciais do sursis? 
Durante o prazo de suspensão da pena o condenado deve cumprir as condições legais 
(estabelecidas na lei) e judiciais (estabelecidas pelo juiz, de acordo com o fato e as condições 
pessoais do condenado), sob pena de revogação. 
31- Quando caberá a revogação do sursis? 
Quando o beneficiário; é condenado irrecorrivelmente por crime doloso. Frustra, embora 
solvente, a execução de pena de multa ou não efetua sem motivo justificado a reparação do 
dano. Descumpre a condição do art. 78,§ 1º(prestação de serviço a comunidade ou limitação 
de fim de semana no primeiro ano do período ou as outras condições do §2º, caso haja a 
substituição daquela pelo juiz). Será facultativo ao juiz a revogação se o beneficiário 
descumpre as condições judiciais (estabelece pelo juiz) ou seja é condenado irrecorrivelmente 
por crime culposo ou contravenção a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. 
32- E possível a prorrogação do período de prova? 
Sim, se esta em concurso contra o beneficiário processo por crime ou contravenção o prazo da 
suspensão condicional da pena fica prorrogado até o julgamento definitivo. Sobrevindo 
condenação, pode ser revogado o beneficio, a depender do caso. 
Quando a revogação do beneficio for facultativa, ao invés de revoga-lo, o juiz pode prorrogar o 
período de prova até o máximo (4 anos), se este não foi o fixado. 
33- No que consiste o sursis etário? 
O § 2º prevê os sursis etário (se o condenado for maior de 70 anos) , autorizando a suspensão 
da pena privativa de liberdade pelo período de 4 a 6 anos. 
34- Qual o requisito temporal para a concessão do livramento condicional? 
Para conceder o livramento condicional a condenação tem que ser a pena privativa de 
liberdade igual ou superior a 2 anos. Arts 83 e 84. 
35- Em que hipóteses ocorre a revogação do livramento condicional? 
Hipóteses de crime cometido antes da concessão do livramento condicional, ou cometido 
durante o período de livramento. 
36- É possível a prorrogação do livramento condicional? 
Sim, a doutrina entende que ocorre a prorrogação do período de prova, a exemplo do que 
acontece no sursis. A prorrogação é apenas com relação ao período de prova, não substituindo 
as condições impostas na sentença que concedeu o livramento. 
37- Diferencie livramento condicional de sursis? 
O livramento condicional é uma antecipação da liberdade do condenado, ou seja, ele esta 
cumprindo pena privativa de liberdade e foi posto em liberdade, retomando o convívio social 
por ter cumprido determinados requisitos. Já o sursis é a suspensão condicional, visando evitar 
o cumprido da pena privativa de liberdade imposta na condenação, durante certo período, 
desde que cumpridas determinadas condições. 
38- Quando deve haver revogação obrigatória do livramento condicional? 
Quando condenado a pena privativa de liberdade em sentença irrecorrível por crime cometido 
durante a vigência do beneficio ou por crime cometido antes do livramento. 
39- Quais os efeitos genéricos da condenação? Ele são automáticos ou devem ser 
declarados pelo juiz? 
Os efeitos genéricos da condenação são automáticos, não havendo necessidade de serem 
expressos na sentença. São eles: Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo 
crime. Perda em favor da União, ressalvando o direito do lesado ou terceiro de boa-fé. Dos 
instrumentos do crime, desde que consistam em coisa cujo fabrico, alienação, uso, porte ou 
detenção constitua fato ilícito. Do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que 
constitua proveito auferido pelo agente com a pratica do fato criminoso. 
40- Quais os efeitos específicos da condenação? Eles são automáticos ou devem ser 
declarados pelo juiz? 
Não são automáticos sendo que sua aplicação, cumpridos os requisitos específicos, é 
faculdade do juiz, que deve motivar e fundamentar sua aplicação. São eles: perda de cargo, 
função publica ou mandato eletivo; quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo 
igual ou superior a 1 ano, nos crimes com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração publica; quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 
4 anos nos demais casos; a incapacidade do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes 
dolosos sujeitosa pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatela; inabilitação 
para dirigir veiculo, quando utilizado como meio de pratica de crime doloso. 
41- Quais os requisitos necessários a reabilitação? 
São os requisitos para reabilitação: a)que o condenado tenha tido domicilio no pais no prazo 
dos dois anos. b)durante esse tempo o condenado deve ter demostrado, de forma efetiva e 
constante, bom comportamento publico e privado. c)ate a data do pedido o condenado deve 
ter ressarcido o dano causado pelo crime, ou demostrado a absoluta impossibilidade de faze-lo 
ou exibir documento que comprove a renuncia da vitima ou novação da vitima. 
42- Quais as espécies de ação penal? 
Existem dois tipos de ação penal, publica e privada sendo que elas subdividem em 
subespécies: ação penal publica a ação publica pode ser: incondicionada e incondicionada. 
Ação penal privada; ação penal propriamente dita ou exclusivamente privada, ação penal 
privada personalíssima, ação penal privada subsidiaria da publica. 
43- Quais as espécies de ação penal publica? 
São incondicionada e condicionada. A primeira o titular da ação deve a ela dar inicio sem 
qualquer sem qualquer requisito especial, assim se o Ministério Publico tem conhecimento da 
ocorrência de um crime dessa espécie, tem o dever de denunciar. Esta sempre que não for 
ação publica incondicionada haverá menção expressa no próprio tipo. A segunda a 
representação continua sendo do Ministério Público, mas o oferecimento da denuncia fica 
condicionada a representação da vitima. 
44- Quais as espécies de ação penal privada? 
Ação penal privada personalíssima o ofendido ou seu representante é o titular da ação. Ação 
penal privada subsidiaria da publica nos crimes de ação penal publica, se o ministério publico 
não oferece denuncia no prazo legal, surge para o ofendido a possibilidade de oferecer queixa-
crime, no prazo decadencial de 6 meses contados a partir da data em que a denuncia ter sido 
oferecida. 
45- Qual o prazo para oferecimento de representação e de queixa? Trata- se de prazo 
decadencial ou prescricional? 
A representação, salvo disposição em contrario e de 6 meses, contados da data em que a 
vitima tomar conhecimento da autoria do delito, e trata-se de prazo decadencial. O prazo para 
o oferecimento da queixa e decadencial, e de 6 meses, salvo exceções, contadas a partir da 
data que a vitima tem conhecimento da autoria. 
46- Diferencie renuncia ao direito de queixa de perdão do ofendido. 
Renuncia e a manifestação de desinteresse no oferecimento da queixa, o ofendido pode 
renunciar ao direito de queixa de forma expressa ou tácita, mas deve ser anterior ao 
recebimento da queixa pelo juiz. Já o perdão do ofendido ocorre depois da instauração a ação 
penal privada, mas antes do transito em julgado da sentença condenatória, e pode ocorrer no 
processo ou fora dele. 
47- Diferencie anistia, graça e indulto. 
Anistia: É o esquecimento jurídico do crime, desaparecendo todos os efeitos penais. Seu 
objeto são os fatos, e não as pessoas. Pode ser concedida antes ou depois da condenação. Via 
de regra, refere-se aos crimes políticos, militares e eleitorais. É ato do Congresso Nacional 
submetido à sanção do presidente da república. 
graça: tem por objeto crimes comuns e dirigi-se a um indivíduo determinado, já condenado 
irrecorrivelmente. A iniciativa do pedido de graça pode ser do condenado, do Ministério 
Público, do Conselho Penitenciário ou da autoridade administrativa. É ato privativo do 
presidente da república. 
indulto: destina-se a um grupo determinado de condenados e é delimitado pela natureza do 
crime e quantidade da pena aplicada. É ato privativo do presidente da república; 
48- Diferencie renuncia de perdão e indique a ação penal em que são admitidos. 
Renuncia o ofendido renuncia ao direito de queixa de forma expressa ou tácita antes do 
recebimento da queixa. Já o perdão somente para os crimes de ação penal privada, e ocorre 
no curso da ação penal, podendo ser processual ou extraprocessual, expresso ou tácito. 
49- Quais as espécies de prescrição? 
São a prescrição da pretensão punitiva: o Estado perde o direito de punir, processar o agente, 
que se subdivide em prescrição da pretensão punitiva em abstrato, prescrição da pretensão 
punitiva retroativa a prescrição da pretensão punitiva intercorrente. Prescrição da pretensão 
executória: aqui o sujeito já foi condenado e o Estado tem um determinado prazo para iniciar a 
execução da pena, sob pena de perder esse direito em razão da prescrição. 
50- Quais as espécies de prescrição da pretensão punitiva e em que momento devem ser 
verificadas? 
Prescrição da pretensão punitiva em abstrato: Começa a contagem do prazo prescricional do 
dia em que o crime se consumou, se for crime tentado, do dia em que cessou a atividade 
criminosa; e se for crime permanente no dia que cessou a permanecia. 
 prescrição da pretensão punitiva retroativa : e retroativa e calculada com base na pena fixada 
na sentença . 
 prescrição da pretensão punitiva intercorrente: tem inicio a partir da data do transito em 
julgado da sentença condenatória para acusação ou depois de improvido seu recurso, pois 
neste casos a pena fixada na sentença não poderá ser aumentada. 
51- Quais as causas interruptivas e suspensivas da prescrição? Aponte a principal diferença 
entre elas. 
As causas interruptivas da prescrição, quando ocorrem, fazem com que o prazo prescricional 
seja contado por inteiro novamente, desprezando-se o lapso já transcorrido. São causas 
interruptivas da prescrição da pretensão punitiva, que se aplicam tanto à em abstrato como à 
retroativa. a) recebimento da denúncia ou queixa. b) pronúncia. C) decisão confirmatória da 
pronúncia. D) pela publicação da sentença ou acórdão condenatório recorríveis. 
Já as causas impeditivas da prescrição são aqueles que suspendem o curso de seu prazo. Ou 
seja, resolvida a questão, o prazo prescricional voltará a correr pelo saldo restante. São causas 
impeditivas da prescrição: 
a) enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento do 
crime o prazo prescricional fica suspenso; 
b) enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro o prazo prescricional fica suspenso. 
52- Qual a natureza jurídica da sentença concessiva do perdão judicial? 
A natureza jurídica da decisão que concede o perdão judicial é declaratória.

Outros materiais