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TRABALHO GRUPO AILTON 1 SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
AILTON MORAES RIOS
GEICIANE ABREU COUTINHO
LETICIA APARECIDA SILVA
THAYSSA CAROLINY VAZ FERREIRA
VITORIA ELIZABETH FERNANDES NEVEZ
trabalho interdisciplinar
A INCLUSÃO DE ALUNOS PUBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO NO ENSINO REGULAR
Morrinhos
2018
AILTON MORAES RIOS
GEICIANE ABREU COUTINHO
LETICIA APARECIDA SILVA
THAYSSA CAROLINY VAZ FERREIRA
VITORIA ELIZABETH FERNANDES NEVEZ
trabalho interdisciplinar
A INCLUSÃO DE ALUNOS PUBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO NO ENSINO REGULAR
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia 1º E 2º Periodo (Flex) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação Inclusiva LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Homem, Cultura e Cidadania Educação e Tecnologias Práticas Pedagógicas: Identidade Docente
Morinhos
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
O PEDAGOGIA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.............. ............................................4
CONCLUSÃO..............................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................8
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância da educação inclusiva faz-se necessário compreender o papel do pedagogo neste processo e suas possibilidades de atuação neste cenário escolar.
 
A PEDAGOGIA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
No contexto social atual, a inclusão continua sendo um movimento de luta das pessoas com deficiências na busca pelos seus direitos e espaço na sociedade. O processo de inclusão está muito presente nas discussões relacionadas à educação. De acordo com Veríssimo (2007, p.05), a inclusão “trata-se de um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos”.
Assim, podemos afirmar que a educação inclusiva baseia-se em uma proposta de política pública de educação para todos, a qual prevê que os estudantes devam estar frequentando uma escola de ensino regular. Nesse sentido, a inclusão pode ser entendida como um direito constituído num movimento social, dinâmico que tem como pressuposto a igualdade na participação e na construção do espaço social. Movimento este, que garantiu o direito, mas não a efetivação da inclusão. De acordo com Castanho & Freitas (2011, p. 01)
“Muller & Glat (1999) revelam que a educação inclusiva só será efetivada se o sistema educacional for renovado, modernizado, abrangendo ações pedagógicas, porque a inclusão é desafiadora e os docentes na universidade devem fazer parte dessa mudança.”
Diante disso a importância do pedagogo aqui como entendido como o profissional que graduado em pedagogia atua coletivamente na coordenação do trabalho pedagógico da escola, é inegável. Neste sentido Romanowski (2007) contribui com uma reflexão sobre a identidade desse profissional referindo-se ao pedagogo como um profissional que tem um papel indispensável ao ambiente escolar, pois é o articulador do trabalho educativo desenvolvido pela escola. Dessa forma, o pedagogo intervém colaborativamente nas ações realizadas no contexto escolar, dentro e fora da sala de aula, contribuindo para tornar a escola um ambiente democrático e difusor de uma educação de qualidade.
Ainda segundo Romanowski (2007), a função do pedagogo é mobilizar e definir o trabalho pedagógico para caminhar no sentido de efetivar uma educação de qualidade que valorize todos os alunos, independentemente de suas características. 
Cabe ressaltar que, tendo em vista o processo de inclusão, o papel do pedagogo, enquanto um dos gestores da escola é o de favorecer e coordenar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que interfiram tanto na docência, quanto na promoção de medidas de acessibilidade, facilitando a participação democrática e o desenvolvimento de uma educação de qualidade.
Dentro dessa perspectiva para Oliveira (2009, p. 270) argumenta que no processo de formação de professores, para efetivar um ensino de qualidade, temos mais questionamentos que respostas, mas dentro deste cenário de formação podemos ter uma certeza: a de que é imprescindível uma formação diferenciada para o professor de Educação especial, vinculada a formação pedagógica. 
Integrar significa compartilhar o mesmo espaço, est ar inserido socialmente e estar apto a satisfazer certos padrões sociais (Sassaki – 1998). Para o modelo de integração as crianças com necessidades especiais seriam inseridas nas classes comuns e trabalhadas para adaptar-se a elas, e ainda sim recebendo um ensino de qualidade. A integração trata as deficiências como problema pessoal do sujeito e visa à manutenção das estruturas educacionais. No modelo de integração o sujeito não é reconhecido por sua diversidade. Para Marchesi (2004, p. 22): 
[...] a idéia de integração esteve estreitamente relacionada a utilização do conceito de necessidades educativas especiais. As duas formulações são tributárias dos movimentos sociais de caráter mais global que se consolidaram a partir dos anos de 1960 e que requeriam maior igualdade para todas as minorias que sofriam algum tipo de exclusão. [...] a integração é o processo que permite aos alunos que habitualmente foram escolarizados fora das escolas regulares serem educados nelas. A reflexão situa-se agora nas condições educativas e nas mudanças que é preciso fazer nas escolas regulares e na provisão de recursos para que os alunos com necessidades especiais recebam nelas um ensino satisfatório. 
Que é necessário discutir o papel de uma educação inclusiva é fato, mas para além das discussões, fazem-se necessárias políticas educacionais que dêem conta de realizar o que se propõe, pois as ações estão longe de atingir a “ideologia da inclusão” de (Correa, 2003). Sua real compreensão foi banalizada, e falar de inclusão é quase que religioso o que afasta mais e mais a teoria do possível concreto. Os profissionais se tornaram “inclusivos”, os políticos são “inclusivos” e até os educandos dizem-se “inclusivo s”, entretanto na prática escolar essa inclusão é inconsistente e insuficiente. Como então resolver esse problema que afasta a teoria da prática em busca da equidade social? Perceber as diferenças, mesmo que sutis, do discurso e da ação, avaliar se essa prática está sendo apenas assistencialista, como diz Morin (2004), fomentar uma revolução de valores. Essas ações podem ser o início da transformação que aproximará o discurso da prática. Na Educação Inclusiva, todos são reconhecidos como diferentes e necessitados de uma pedagogia diferenciada (Perrenoud, 1996). Quando reconhecemos todos como diferentes, estamos reconhecendo todos como iguais dentro da mesma condição, a de diferente, e abrindo uma discussão de analise particular de cada um nas suas peculiaridades. 
CONCLUSÃO
Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação profissional do professor, que é relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas, proporcionando subsídios com vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criandoalternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas idéias e desafios para novas situações. Investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CASTANHO, Denise M. e FREITAS, Soraia Napoleão. Inclusão e prática docente no ensino superior. Revista Educação Especial. Cadernos n° 27, 2005. disponível em: http://cascavel.cpd.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/4350/2557. Acesso em abril de 2015.
MULLER T. M. P.; GLAT, R. Uma professora muito especial: questões atuais de educação especial). In CASTANHO, Denise Molon e FREITAS, Soraia Napoleão. Inclusão e prática docente no ensino superior. Revista Educação Especial. Caderno n° 27, 2005. Disponível em: http://cascavel.cpd.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/4350/2557. Acesso em maio. de 2015.
OLIVEIRA, Ana Augusta Sampaio. Formação de professores em educação especial: a busca de uma direção. In: Mendes, Enicéia Gonçalves, Almeida, Maria Amélia, Willians, Lúcia Cavalcanti de Albulquerque (Orgs). Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: EDUFSCar, 2004. p.239.243.
ROMANOWSKI, J.P. Formação de profissionalização Docente. Curitiba. IBPEX, 2007.
VERÍSSIMO, Hildemar. (2005) “Inclusão: a educação da pessoa com necessidades educativas especiais – velhos e novos paradigmas”. Disponível em:http://200.156.28.7/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_RBC_RevAbr2001_Artigo%202.rtf. Acesso em maio. de 2015.
 
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