Buscar

A história da fotografia e do cinema

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1/1 
 
 
 
Imagem fotográfica – Ontologia 
 
 
 
Como observado no início do artigo “A história da fotografia e do cinema: 
Mais que imagens sensações” (In Introdução à história da Comunicação. Rio de 
Janeiro : E-papers, 2009), a questão central, que deve nortear uma aula com a 
“pretensão de contar a história de uma das cruciais invenções técnicas da 
humanidade, deve levar em conta uma mudança perceptiva fruto das próprias 
imagens e da forma ainda enigmática como nos conectamos a elas. Nossa 
conexão, evidentemente, não se dá da mesma forma como no final da 
modernidade. 
 Não tememos mais as fotografias, considerando-as instrumento do mal, 
ou nos assustamos com a projeção da chegada de um trem a uma estação, como 
a platéia que assistia a primeira projeção dos irmãos Lumière, os inventores do 
cinema, em 28 de dezembro de 1895, em Paris. Ao contrário, o cenário 
desenhado pelas imagens na ambiência virtual (seja estática nos blogs, fotologs 
ou em movimento no Youtube) só assustam quando tragadas pelo espetáculo 
vendido pela grande indústria da informação e do entretenimento ou pela 
representação naturalista de Hollywood. Só assustam quando nos deixamos ser 
assustados e só manipulam quando ainda permitimos tal manipulação. 
Interpretações como essa, permitem,não só compreender que as imagens 
(e imagens em movimento) não estão à margem da História, mas nos auxiliam a 
pensar para além da imagem como registro histórico.

Continue navegando