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IMAGEM E CONSTRUÇÃO SOCIAL AULA 6 Profª Sionelly Leite da Silva Lucena 2 CONVERSA INICIAL Nesta última aula, vamos observar alguns trabalhos em fotografia, com base em temas e conceitos importantes: • Primeiro, veremos a relação entre a fotografia e o espaço urbano. • Depois, entre a fotografia e a identidade, à medida que representa um sujeito. • Por fim, a relação da fotografia com a arte e a documentação, a fim de entendê-la como meio de expressão da linguagem visual. CONTEXTUALIZANDO Uma fotografia pode ser objeto de estudo de um período, de um povo ou de uma identidade. Ela possui relações sincréticas1 entre seu assunto e sua reprodução. Assim, num contexto de propagação, a fotografia pode gerar diferentes efeitos, entre sua interpretação enquanto apreciação artística ou documentação histórica. Por isso, é importante entender seus contextos, a fim de utilizá-la em sua linguagem própria. Pesquisa Nesta aula os temas a serem tratados são os seguintes: 1. Fotografia urbana; 2. Fotografia e identidade; 3. Dicas para retratos; 4. Arte e informação. TEMA 1 – FOTOGRAFIA URBANA Um dos temas fotográficos mais recorrentes, a street photo ou fotografia de rua, proporciona uma visão da cidade por meio de registros que mais se assemelham a flagrantes. O dia a dia, a rotina, a correria, o senhor sentado no banco da praça, a criança que corre, o andarilho que anda no centro da cidade à noite, a espera na fila do ônibus. Cenas do cotidiano que, 1 Sincrético é um adjetivo que indica o “produto da fusão de diferentes religiões, seitas, filosofias ou visões do mundo” (Houaiss, 2009). 3 quando registradas, desaceleram até se tornarem estáticas. As cenas são diversas e para incrementar seu repertório, a seguir conheceremos alguns importantes nomes dessa área. 1.1 Elliott Erwitt “Para mim, a fotografia é uma arte de observação. É sobre encontrar algo interessante em um lugar comum… Eu acho que isso tem pouco a ver com as coisas que você vê e tudo a ver com a maneira como você as vê”. Elliott Erwitt é o fotógrafo responsável por vários retratos criativos e ousados, que incluem Marilyn Monroe e Jackie Kennedy em sua lista, sendo um dos grandes nomes que possuem esse olhar sensível ao momento, já que captura a vida cotidiana e a transforma em algo extraordinário. Erwitt, como podemos ver na imagem a seguir, demonstra grande capacidade em enquadrar com preciosismo a cena, brincando com a realidade. Seus flagrantes são a união entre o momento decisivo e o olhar que mira certo. Fonte: <http://rua33.tumblr.com/post/128843683650/elliott-erwitt-sob-a-luz-do-riso-por- stess>. Acesso em: 12 dez. 2019. Como comenta Erwitt, saber olhar no dia a dia além da paisagem é saber desvendar nossos arredores, sair do superficial. A fotografia de cidade nos permite ver além, ao observar e perceber de outra maneira lugares desconhecidos ou, até mesmo, o quintal de nossa própria casa. A fotografia, assim, participa da interlocução entre estilo, cultura, sociedade e a sua documentação histórica, tendo em vista que servirá como “constatação” de uma época. 4 1.2 Robert Doisneau “As maravilhas da vida cotidiana são tão emocionantes. Nenhum diretor de cinema pode realizar o inesperado que você encontra na rua”. Nascido em Gentilly em 1912, o parisiense Robert Doisneau é outro grande nome da fotografia de rua. Em 1934, decidiu atuar como fotojornalista independente, mas foi convocado para se alistar para a Segunda Guerra Mundial, servindo pelo exército francês de 1939 até o fim dos embates. Depois, ainda com o sonho de trabalhar como fotógrafo, começou a vender postais. O tema que mais interessava ao seu olhar eram as ruas de Paris e as crianças. Doisneau documentou com uma pitada de senso de humor da vida suburbana parisiense com sua câmera Leica, na década de 1930, e chegou a ser designado Cavaleiro pela Ordem Nacional da Legião da Honra, em 1984. Foi um dos mais importantes fotógrafos franceses e morreu em 1994 na cidade onde nasceu, Paris. Seu registro mais famoso é “Le baiser de l’Hôtel de Ville”, em que aparece um casal se beijando em uma movimentada rua de Paris. A foto foi posada pelo casal que Doisneau encontrou quando tomava café em um bar, ou seja, não foi espontânea. Isso não tira seu brilho. Crédito: DPA/ DPA. A fotografia de rua capta o comum, o banal nos pequenos momentos, aqueles detalhes que quase ninguém vê ou quase não se importa, os quais são flagrados pelo olhar e pela câmera e eternizados em um clique. 5 Fotografias de rua exigem espontaneidade, combinada com a agilidade do equipamento. Na escolha da cena, é importante ficar atento a alguns pontos: • Perceba tudo que tem a sua volta, para não deixar de lado aquele elemento que faz da imagem uma poesia, uma ironia, uma contradição, lembrar uma música ou um motivo de humor. • Não inclua itens que não favoreçam a construção da imagem, por isso preste atenção no que aparece ao fundo da imagem, isso pode atrapalhar ou arruinar a fotografia. • Valorize as cenas urbanas: formas geométricas, luzes, a liberdade, assim é possível transformar o banal das cenas cotidianas em poesia. • Tente não chamar atenção nas ruas, a ideia é flagrar cenas e momentos, então, nada de alarde. Fotógrafo é um ser praticamente invisível. • Esteja com a câmera sempre a postos, pois a cena pode surgir de forma inesperada. A câmera precisa estar calibrada na exposição correta, então às vezes colocar em modo automático ou em prioridade de obturador ou do diafragma, apenas, já ajudam a balancear corretamente a dosagem de luz. Saiba mais Acessando os links a seguir você confere duas interessantes galerias com fotografias de rua: <http://www.street-photographers.com/> e <http://www.fotografiaderua.com/page/2>. Acesso em: 13 jan 2020. TEMA 2 – FOTOGRAFIA E IDENTIDADE A fotografia é um campo que vem crescendo e atraindo uma porção de curiosos. Mas capturar imagens de uma forma profissional e atraente exige muito estudo, conhecimento das técnicas, do equipamento etc. Além disso, é necessário que se tenha algum tipo de referência na área, a fim de acrescentar conhecimento e inspiração ao seu olhar. Com o retrato não seria diferente. Para se produzir um belo retrato, é preciso entender quem está diante e por trás das lentes. Respeito e afinidade fazem parte dos materiais necessários na construção dessa categoria fotográfica, considerada um dos tipos mais difíceis. Vamos começar vendo alguns dos retratos mais famosos do mundo. 6 Sharbat Gula ou, como ficou conhecida, A Menina Afegã (The Afghan Girl) foi fotografada em dezembro de 1984 por Steve McCurry, fotógrafo nascido em um subúrbio da Filadélfia, nos Estados Unidos. A menina ilustra a capa mais famosa da revista National Geographic (v. 167, n. 6), lançada em 1965, sobre a guerra no Afeganistão, que arrasava o país. Herb Ritts é um dos principais fotógrafos de retratos modernos e é conhecido por ter registrado celebridades, campanhas publicitárias e editoriais de moda. Ele trabalhou para revistas como Vogue, Vanity Fair, Interview e Rolling Stone, além de participar de campanhas publicitárias para Pirelli, Donna Karan, Ralph Lauren, Valentino e Chanel. O corpo, a diversidade e a identidade eram temas recorrentes em seu trabalho. Outro grande registro de pessoas que precisa ser visto é o de David Lazar, em viagem a Myanmar. Um nome brasileiro que precisa ser conhecido pelos amantes da fotografia de retratos é o de Luiz Garrido. Mestre nos retratos, Garrido produziu o livro Retratos: técnica, composição e direção. Na primeira parte, intitulada “Retratos de personagens”, Garrido conta em detalhes a técnica e a emoção de retratar 25 figuras importantes para a sua carreira, tais como Ziraldo, Betinho, Faustão e TomJobim. No retrato de Ziraldo, o fotógrafo Luiz Garrido ressalta o personagem principal do cartunista, o Menino Maluquinho, por meio: • Do símbolo que melhor o representa: a panela na cabeça. • Da composição do cenário, uma estante repleta de livros e, ao lado, fotografias e outras imagens. Da técnica, já que utiliza traços na diagonal, dando a ideia de bagunça e traquinagem, que também são traços do personagem. Saiba mais Acesse o link a seguir e tenha mais informações sobre a jornada profissional de Luiz Garrido: <http://galeriazoom.com/exposicao/retratos/>. Acesso em: 20 jan. 2019. 7 TEMA 3 – DICAS PARA RETRATOS Apesar de ser um tipo de fotografia mais comum e aparentemente mais fácil, não se engane. Fotografar retratos não é tão simples. A seguir, você confere algumas dicas importantes para tirar fotos com qualidade. Acompanhe com atenção: • Cuidado com a escolha das objetivas: as objetivas grande-angulares, quando colocadas muito próximas do retratado, podem tornar maior o assunto que está no primeiro plano e as teleobjetivas podem, por sua vez, distorcer em alguns pontos da imagem. Então escolha bem! • Foco nos olhos: ao fotografar com grandes aberturas do diafragma, e, portanto, com baixa profundidade de campo, áreas do rosto podem ficar desfocadas. Tente não deixar o desfoque atingir os olhos, pois são nosso primeiro ponto de atenção ao olhar para um retrato. • Distrações no fundo: olhe sempre os arredores do fotografado, pois um erro muito comum ao se fazer retratos é não prestar atenção ao fundo. Mesmo desfocado, é importante que ele não chame mais atenção que o modelo. Caso isso aconteça, a sugestão é mudar o ângulo. • Olhos vermelhos: eles destroem qualquer retrato, por isso evite usar o flash na direção dos olhos do modelo. • Evite o CROP: um erro muito comum dos iniciantes é fotografar algo/alguém a certa distância sem usar o zoom, esperando consertar a imagem em softwares de edição. Tente fazer o máximo possível com seu equipamento fotográfico, evitando assim ajustes posteriores. • Tomada baixa versus tomada alta: é importante fotografar ao nível dos olhos do modelo e não abaixo, isso porque essa postura inadequada pode realçar o queixo e as narinas, distorcendo até mesmo o rosto do fotografado. Se necessário, use um banquinho! Claro que tudo isso depende das intenções e linguagem utilizada! • Aplicação de regras simples: ângulos e planos de enquadramento, regra dos terços, ponto de ouro, sentido de leitura e regras de composição. 8 TEMA 4 – ARTE E INFORMAÇÃO Vamos começar com uma questão clássica e ontológica: fotografia é arte? Essa negação e posterior prenúncia da fotografia sempre acaba voltando à discussão, e encontrar uma resposta não é algo tão simples. Resumindo brevemente o contexto: quando a fotografia foi apresentada por Daguerre, em 1839, para a Academia Francesa de Ciências, um grande burburinho tomou os ouvidos do mundo da arte: seria a fotografia uma forma de arte? Até mesmo o Vaticano se reuniu para decidir se a recém-inventada fotografia era ou não uma forma de pecado. E quanto ao seu processo, dizia-se que não era necessário possuir nenhuma habilidade manual, ao contrário da pintura ou da escultura, que exigiam a “mão na massa”, o fazer e a tomada de decisão de quem produzia. Quando a fotografia nasceu, havia uma divisão clara: • Os que defendiam que se tratava de um processo mecânico, em que bastava apertar um botão. • Os que tentavam unir a fotografia à arte tradicional, com base na manipulação no material negativo e dos efeitos que geravam imagens únicas. Saiba mais Acessando o link a seguir, você lê um interessante texto que investiga se a fotografia é ou não é arte: <http://lounge.obviousmag.org/olho_sobre_tela/2012/06/fotografia-e-arte.html>. Acesso em: 20 jan. 2019. Arte ou documento: durante muito tempo, as revistas ilustradas eram a TV daquela época. A Guerra do Vietnã2, uma das mais sangrentas do século XX, foi um marco em termos de cobertura em relação à informação, textual e visual. 2 A guerra do Vietnã, o mais longo conflito após a II Guerra Mundial, aconteceu em dois períodos: entre 1946 e 1954, quando a liga vietnamita lutou contra os franceses; e entre 1964 e 1975, contra as tropas de intervenção norte-americanas. O caso citado é referente ao segundo momento. 9 Saiba mais Acessando o link a seguir, você confere várias imagens fortes do período, nas quais são indicadas informações como ano, fotógrafo e descrição da situação retratada na fotografia. Não deixe de conferir: <http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/guerra-do-vietna-imagens- do-horror/>. Acesso em: 20 jan. 2019. A televisão trazia diariamente cenas de horror, e a mídia impressa precisou readaptar sua linguagem, para se adaptar ao avanço e à distribuição de informações divulgadas pela TV. De um lado, as fotografias jornalística e documental encontram novas formas de expressão, respondendo pela informação visual (estática). De outro, competiam de certa forma com a imagem em movimento da TV. Com o trabalho das agências de notícias, acontece o que se chamou de período de banalização dessas imagens e a produção “em série” de fotos de fait-divers (Souza, 2000). A partir de então, registros de horror foram massificados, e uma vitrine diária da violência foi aberta nos meios de comunicação de massa. A guerra “aberta” do Vietnã, eventualmente devido à influência da televisão, levou a uma grande procura de imagens, acentuada pela concorrência. A UPI [United Press International], a AP [The Associated Press], jornais, revistas, rádios e televisões, todos enviaram correspondentes para o país, que se juntaram a dezenas de freelances. Os editores pediam cada vez mais mortos. Por isso, a utilização das foto-choque foi frequente, até porque se tratava de um conflito relativamente pouco censurado durante os cerca de trinta anos que decorreu. (Souza, 2000, p. 169-170) Ao serem trazidas a público, as imagens informativas podem atender a diversas necessidades, desde informar aspectos positivos quanto transmitir tragédias, mesmo à distância e sem causar perturbação com o choque da realidade ou causar comoção pela dor alheia. As imagens podem representar a banalização do contexto ao documentar a fúria e o lado violento do homem, sendo capaz de causar um efeito anestésico no leitor. Segundo Sontag (2003, p. 88), o bombardeio de imagens pela mídia tornou as pessoas insensíveis aos acontecimentos e um pouco menos capazes de sentir e de ter a consciência instigada. Entre elementos que nos fazem sentir o atroz e a encará-lo diretamente, ver a dor alheia transfigurada em uma imagem é se chocar não apenas pelo que ela carrega em si, mas também pelo fato de ela ter conseguido capturar uma 10 cena em que o fotógrafo é a testemunha que convida a sociedade a encarar a realidade por meio do fato capturado por seu aparelho técnico. A fotografia, possuindo, assim, a “arte” de flagrar, desenvolve-se inicialmente como documento em um processo tecnicista. E quando surge, a fotografia é encarada como espelho do real, como aponta Philippe Dubois. Sem dar conta do “caos do mundo”, a fotografia, principalmente a partir da década de 1980, concede mais atenção à foto como expressão, passando a encará-la de forma mais subjetiva. Afinal, a expressão fotográfica compõe sua linguagem. Sobre expressão, fotografia e arte, vamos conhecer ao menos alguns trabalhos em fotografia que mesclam a realidade com a subjetividade. 3.1 Klauss Mitteldorf É um adepto da fotografia como arte e nasceu em São Paulo em 23 de junho de 1953. O fotógrafo brasileiro tem seu trabalho voltado para moda e publicidade. Nessa área, colabora com as revistas Vogue, Elle e Playboy na Europa e no Brasil, além de grandes agências de publicidade brasileiras e europeias, comoDPZ, Almap BBDO, Lew Lara, J. W. Thompson, Lowe Worldwide e Mc Cann Ericsson, entre outras. Reconhecido mundialmente por trabalhar sempre com cores chamativas e composições delirantes, Mitteldorf ressignifica a cor com o máximo da saturação e do contraste, usando fotocopiadoras computadorizadas para reforçar a sensação visual das cores. Em seu processo fotográfico, os registros fotocopiados sobre papel comum são manipulados, partindo sempre do aspecto da cor. 3.2 Oliviero Toscani Nascido em Milão, o fotógrafo italiano criou campanhas publicitárias polêmicas nos anos 1990 para a marca italiana Benetton. Toscani se ocupou da publicidade da Benetton entre 1982 e 2000. Em 2005, criou polêmica desta vez para a “Ra-Re”, com fotografias de casais masculinos homossexuais espalhados nos outdoors de Milão. Jornais italianos repercutiram o caso, com opiniões divididas entre quem dizia se tratar de uma obra-prima e quem achava que era algo de mau gosto. 11 Em 2007, realizou uma campanha para No-l-ita, uma marca de roupa italiana que era contra a anorexia. Nela, Toscani utilizou a imagem da atriz francesa Isabelle Caro, modelo que sofria de anorexia desde os 13 anos e que faleceu em 2010, aos 28 anos. Conheça outros grandes nomes da expressão fotográfica: • Miles Aldridge: fotógrafo inglês que se inspira na pop art. • Peter Lindbergh: tem retratos espetaculares, nos quais desenvolve a percepção da feminilidade. • Nick Kight: fotógrafo inglês, suas características são criatividade e inovação. • Patrick Demarchelier: famoso, também, por ser o fotógrafo oficial da Princesa Diana de Gales. • Terry Richardson: talento único, registrou vários momentos inesperados da realidade. TROCANDO IDEIAS Vale lembrar que nosso cotidiano está repleto de imagens que representam nosso ambiente visual. Registrá-lo em fotografias é produzir arte, memória e documentação. Por isso, a imagem tem sua magia de encantamento, enquanto é construída, pensada e interpretada. E você, está atento às imagens que o cercam? Já conseguiu identificar, na correria do dia a dia, alguma situação inusitada para registrar? Entre no fórum e compartilhe essa experiência com seus colegas! Aproveite e veja o que eles têm a dizer! Esse é o momento de trocar informações, não deixe de participar! NA PRÁTICA Produza uma reportagem fotográfica com o tema: relações e vínculos. A construção pode ser por meio de sujeitos ou lugares, desde que estejam ligados a alguma identidade. Explore a técnica adequada, as escolhas estéticas e não se esqueça de investigar o histórico de seus personagens. 12 SÍNTESE Como vimos, fotografar exige responsabilidades do fotógrafo, como escolher o ambiente (se externo ou em estúdio); estabelecer a sintonia com o personagem fotografado; ter conhecimento sobre o que se está fotografando e conhecer a ciência de sua utilização. Tudo isso torna as escolhas do fotógrafo parte de sua linguagem e do processo de construção simbólica da imagem. O que separa a arte da informação, na fotografia, são as escolhas e as intenções. 13 REFERÊNCIAS DUBOIS, P. O ato fotográfico e outros ensaios. 12. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. DICIONÁRIO Houaiss. Versão monousuário 2009. On-line, novembro de 2009. IMAGENS da fotografia brasileira. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade: SENAC São Paulo, 2000. v. 1. KOSSOY, B. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 1999. _____. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. ZUANETTI, R. Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2004. SOUZA, J. P. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000.
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