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ASCARIDÍASE, conceitos

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Prévia do material em texto

Profͣ Luciana Pinheiro Vaz
Características gerais:
 Doença: Ascaridiose, ascaridíase, ascaríase ou
ascariose.
 Causada pelo Ascaris lumbricoides, um
nematódeo intestinal.
 Também chamado de “lombriga”.
 É o maior nematódeo do intestino do homem.
 Hospedeiro: Homem
Classificação
– Reino: Animalia
– Filo: Aschelminthes
– Classe: Nematoda
– Ordem: Ascaridida
–Família: Ascarididae
–Espécie: Ascaris lumbricoides
Características gerais:
 É uma das infecções por helmintos (vermes)
mais comum em humanos de todo o mundo.
 Geralmente não causa distúrbios intestinais
graves.
 Pode provocar alergias respiratórias,
pneumonia e até processos obstrutivos.
 Habitat: intestino delgado (principalmente
jejuno e íleo).
 ±1,4 bilhões de pessoas parasitadas no
mundo.
 A distribuição é mundial.
◦ Mais comuns em áreas com climas quentes e
úmidos – em áreas tropicais e subtropicais, onde o
saneamento e a higiene são pobres.
◦ A maioria dos indivíduos com ascaridíase vive na
Ásia (73%), África (12%), e América do Sul (8%), onde
algumas populações têm taxas de infecção muito
alta (95%).
 Parasito exclusivo do homem/alguns
macacos.
 Espécie similar - Ascaris suun (porco e
outros).
 Ocorre entre todas as faixas etárias, sendo
mais comum em crianças de 2 a 10 anos de
idade.
 A prevalência de infecção diminui com a
idade de 15 anos.
 Infecções tendem a se agrupar em famílias, e
a carga de vermes se correlaciona com o
número de pessoas que vivem em uma casa.
MORFOLOGIA
 Vermes adultos: macho e fêmea 
(♂ 20 a 30 cm), (♀30 a 40 cm) e 
cor leitosa.
 Ovo com 50 µm, membrana
externa mamilonada.
 200.000 a 250.000 ovos/dia!!!!
Macho:
 Medem cerca de 20 a 30 cm de comprimento.
 A boca trilabiada (contornado por três fortes
lábios com serrilha de dentículos e sem
interlábios).
 A boca, segue-se o esôfago musculoso e, logo 
após, o intestino retilíneo.
Macho:
 Apresenta um testículo filiforme e enovelado, 
que se diferencia em canal deferente, continua 
pelo canal ejaculador, abrindo-se na cloaca, 
localizada próximo a extremidade posterior.
 A extremidade posterior fortemente encurvada 
para a face ventral é o caráter sexual externo 
que o diferencia facilmente da fêmea.
Fêmea:
 Medem cerca de 30 a 40cm, quando adultas,
sendo mais robustas que os machos.
 Apresentam dois ovários enovelados que
continuam como ovidutos, diferenciando em
úteros que vão se unir em uma única vagina,
que se exterioriza pela vulva, localizada no
terço anterior do parasito.
 Elimina cerca de 250 mil ovos por dia.
 A extremidade posterior da fêmea é retilínea.
Macho: Extremidade 
posterior fortemente 
encurvada para a face 
ventral.
Fêmea: Extremidade 
posterior retilínea.
Vermes adultos: macho e fêmea (intestino delgado)
♂30 cm ♀40 cm cor leitosa
Vermes adultos de Ascaris lumbricoides
Ovo:
 Originalmente são brancos e adquirem cor
castanha devido ao contato com as fezes.
 Ovo arredondado ou ovóide, com casca
espessa, rugosa de aspecto mamilonado,
composta por 3 camadas:
mais interna: muito delgada e impermeável à
água
média: bastante espessa, hialina e lisa
mais externa: secretada pela parede uterina e
formada por mucopolissacarídeos
Ovo:
 Existem ovos férteis e inférteis.
OVO DE ASCARIS
Ciclo Monoxênico
1. Ovos contendo larva L3 contaminam água e/ou alimentos;
2. Ingestão dos alimentos contaminados com os ovos larvados;
3. Passagem do ovo pelo estômago e liberação da larva L3 no 
INTESTINO DELGADO;
4. Penetração das larvas na parede intestinal na altura do CECO;
5. Caem nos vasos linfáticos e veias, invadem o FÍGADO, 18-24h 
após a infecção;
6. Dois a três dias chegam ao CORAÇÃO e depois aos PULMÕES;
7. No parênquima pulmonar as larvas sofrem muda para
L4, posteriormente rompem os capilares e migram para
os alvéolos, sofrendo nova muda (L5). L5 sobe a árvore
brônquica e migram para a faringe;
8. Expulsão das larvas pela expectoração ou deglutição das
mesmas;
9. Larvas atingem novamente o duodeno transformando-se
em vermes adultos. Fêmeas, após a cópula, iniciam a
ovoposição.
10. Eliminação dos ovos (infertéis) pelas fezes e
contaminação do ambiente;
10 a 12. Evolução para ovos férteis (condições ambientais)
até se tornarem larvados, com L3.
 Os vermes adultos vivem no lúmen do intestino delgado.
 Uma fêmea pode produzir cerca de 200 a 250 mil ovos por
dia, que são eliminados ​​com as fezes.
 Ovos não fertilizados podem ser ingeridos, mas não são
infectantes.
 Ovos férteis embrionados tornam-se maduros após 18 dias
a várias semanas, dependendo das condições ambientais
(temperatura, luminosidade e umidade). Podem permanecer
por até 10 anos.
 Condições ideais: solo quente e úmido, mas sem luz
direta.
 Vermes adultos podem viver 1 a 2 anos.
 Principalmente através da ingestão de água ou
alimentos contaminados com ovos.
 Manipulação do solo contaminado.
 Migração transplacentária de larvas também tem
sido ocasionalmente relatados.
 A transmissão é reforçada por indivíduos
infectados de forma assintomática que podem
continuar a lançar ovos por anos.
 Infecção anterior não confere imunidade
protetora.
 Coinfecção com outras doenças parasitárias.
POR LARVAS:
- Fígado: Hemorragia, necrose
- Pulmões: Hemorragia, quadro pneumônico, edema, 
bronquite.
POR VERMES ADULTOS:
- Infecções médias (30-40 vermes) ou maciças (mais 
de 100 vermes): 
- Ação tóxica: urticária, convulsões.
- Ação mecânica: obstrução 
-Ação espoliadora: consumo de proteínas,
carboidratos, vitaminas A e C
-A falta de vitaminas A e C leva a
despigmentação circunscrita “Pano”
Ascaris Errático
Localização errática –fígado 
 Sintomas respiratórios transitórios podem
ocorrer em indivíduos sensibilizados durante a
migração das larvas através dos pulmões.
 Os sintomas associados com essa pneumonite
eosinofílica, conhecida como síndrome de
Loeffler, tendem a ocorrer uma ou duas
semanas após a ingestão de ovos.
◦ Tosse seca, desconforto, queimação subesternal,
dispnéia e escarro tingido de sangue, microhemorragias.
◦ Febre ocorre em muitos pacientes.
◦ Mais da metade dos doentes têm crepitações e sibilos,
na ausência de consolidação focal.
Maturação pulmonar de A. lumbricoides
 Desconforto abdominal, anorexia, náuseas e 
diarréia. Pode ocorrer esteatorréia.
 Ascaridíase tem sido associada com déficit de 
crescimento e desnutrição. 
◦ Também tem sido proposto que as
superinfecções ​​podem estar associadas ao baixo
desenvolvimento cognitivo em crianças em idade
escolar.
◦ Uma carga elevada de infecção pode levar a
problemas de absorção das proteínas alimentares,
lactose, e vitaminas A e C.
 Nas superinfecções, uma massa de vermes pode
obstruir o lúmen do intestino, levando a uma
obstrução intestinal aguda.
 Aproximadamente 85% das obstruções devido a
ascaridíase ocorrem em crianças entre as idades de
1 e 5 anos.
 A incidência global de obstrução associada a
ascaridíase é de aproximadamente 1 em cada 500
crianças.
 A obstrução ocorre mais comumente na válvula
ileocecal.
 Os sintomas incluem dor abdominal com cólicas,
vômitos e constipação.
 Complicações incluem: volvo (torção de uma alça
intestinal), intussuscepção ileocecal (uma parte do
intestino se invagina, se dobra por sobre outra
seção do intestino), gangrena e perfuração
intestinal.
 As complicações associadas com infecções por A.
lumbricoides são fatais em cerca de 1% dos casos.
PARASITA INTESTINAL
Perfuração intestinal por A. lumbricoides(adultos)
 Ocorrem devido a migração de vermes adultos pela via biliar.
 Podem causar:dor abdominal, cólica biliar, colecistite
acalculosa (inflamação da vesícula biliar), colangite
ascendentes (infecção bacteriana do trato biliar), icterícia
obstrutiva, ou perfuração do ducto biliar com peritonite.
◦ Estenose (oclusão) da via biliar pode ocorrer; abscesso
hepático também.
◦ Fragmentos de vermes retidos podem servir como um
estímulo para colangite piogênica recorrente (cálculos
intra-hepáticos).
 O ducto pancreático pode tornar-se obstruído, levando a
pancreatite.
 Normalmente é dado pela visualização de 
ovos nas fezes ou eliminação de vermes.
 Hemograma pode mostrar eosinofilia, em 
especial se na fase de migração pulmonar.
◦ 5 a 12%, com relato de até 50%.
 Exames de imagem podem evidenciar a 
presença de vermes.
 Não deve ser instituído nos sintomas 
pulmonares.
 Albendazol - 400 mg, VO,dose única.
◦ Uma dose única de albendazol é eficaz em 100% 
dos casos.
 Mebendazol - 100 mg, 12/12h, VO, por três 
dias ou 500 mg em dose única. 
◦ O mebendazol é eficaz em cerca de 95%.
 Gestante 
◦ Pirantel – 90% eficaz
 Outras opções:
 Ivermectina, citrato, nitazoxanida, piperazina, 
e levamisole.
 As terapias anti-helmínticos agem contra o 
verme adulto, mas não contra as larvas.
 Os pacientes devem ser reavaliados dentro de
dois a três meses após o tratamento com
microscopia de fezes de repetição.
 Detecção de ovos sugere eliminação
inadequada de vermes adultos ou reinfecção.
 Medidas de higiene
 Saneamento básico
 Educação em saúde, tratamento da
população, proteção dos alimentos contra
insetos e poeira.
 REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3.Ed.Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan.2010.391p. 
 NEVES, David Pereira; NETO, João Batista 
Bittencourt. Atlas didático de parasitologia. 2.Ed. 
São Paulo: Editora Atheneu. 2009.101p 
 www.dpd.cdc.gov .
 NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 
11.Ed.São Paulo: Editora Atheneu, 2005. 494p. 
 Leventhal, Ruth e Cheadle, Russel, Parasitologia 
Médica, Átlas & Texto. 4.Ed. Premier Ltda. 1997. 
	Slide 1 
	Ascaris lumbricoides
	ASCARIDÍASE
	Ascaris lumbricoides
	Epidemiologia
	Epidemiologia
	Epidemiologia
	Ascaris lumbricoides
	Ascaris lumbricoides
	Ascaris lumbricoides
	Slide 11 
	Ascaris lumbricoides
	Ascaris lumbricoides
	Ascaris lumbricoides
	Slide 15 
	Ascaris lumbricoides
	Ascaris lumbricoides
	Slide 18 
	Slide 19 
	Ciclo Evolutivo
	Ciclo Evolutivo
	Ciclo de Vida
	Ciclo de Vida
	Slide 24 
	Patogenia
	Slide 26 
	Slide 27 
	Pulmonar e Sintomas de Hipersensibilidade
	Slide 29 
	Sintomas Intestinais
	Obstrução Intestinal
	Slide 32 
	Obstrução Intestinal
	Slide 34 
	Slide 35 
	Slide 36 
	Slide 37 
	Tratamento
	Tratamento
	Tratamento
	Slide 41 
	Referências Bibliográficas
	Slide 43

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