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Carlos Mendonça Dir. Previdenciário Maratona Exercícios INSS(1)

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Professor Carlos Mendonça
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
01. (FCC 2018 TRT2 ANALISTA) Fábia, segurada aposentada da Previdência Social, faleceu há 38
dias. Exatamente no 36o dia após o seu óbito, Breno, seu dependente, requereu o benefício
previdenciário da pensão por morte. Giselda, segurada da Previdência Social, ainda não
aposentada, faleceu há 120 dias. Exatamente no 97o dia após o seu falecimento, Cleide, sua
dependente, requereu o benefício previdenciário da pensão por morte. Neste caso, nos termos
da Lei no 8.213/1991, o benefício previdenciário da pensão por morte será devido
a) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.
b) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito.
c) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento e da data do óbito, respectivamente.
d) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento.
e) apenas para Breno, a contar da data do requerimento.
Justificativa – Lei 8.213/91
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos
dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar
da data:
I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no
inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
02. (FCC 2018 TRT2 ANALISTA) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor da
aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporável ao valor da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
Justificativa – Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por
cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
Decreto 3.048/99
ANEXO I 
1 - Cegueira total.
2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.
5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social.
8 - Doença que exija permanência contínua no leito.
9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
03. (FGV 2018 MPE-AL TÉCNICO) Pedro, servidor público estadual, que contava com dois anos de
contribuição previdenciária, sofreu sério acidente automobilístico e ficou permanentemente inválido.
Em razão da total impossibilidade de exercer suas funções, requereu sua aposentadoria por invalidez
permanente.
À luz da sistemática constitucional, o requerimento de Pedro deve ser
a) indeferido – a aposentadoria por invalidez permanente dos servidores públicos pressupõe três anos
de contribuição.
b) indeferido – a aposentadoria por invalidez permanente dos servidores públicos pressupõe o acidente
em serviço.
c) deferido – os proventos devidos a Pedro devem ser proporcionais ao tempo de contribuição.
d) indeferido – os servidores públicos não têm direito à aposentadoria por invalidez permanente.
e) deferido – a Pedro deve ser assegurado o direito à percepção de proventos integrais.
04. (CEPS-UFPA 2018 ASSISTENTE) O Decreto nº 3.048 de 1999, que regulamenta a Previdência Social,
disciplinou o auxílio-doença. Acerca do tema, é correto afirmar:
a) O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias
consecutivos.
b) O portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do auxílio-doença fará jus ao
benefício assim que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social.
c) O auxílio-doença consiste numa renda mensal e será devido a contar da data de entrada do
requerimento, quando requerido após o décimo sexto dia do afastamento da atividade, para todos os
segurados.
d) Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma
delas, poderá transformar o auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade
não se estender às demais atividades.
e) Durante o afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado
empregado o seu salário, salvo se a empresa dispuser de serviço médico próprio ou em convênio.
Justificativa – Decreto 3.048/99
Art. 74. Quando o segurado que exercer mais de uma atividade
se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-
doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua
transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa
incapacidade não se estender às demais atividades.
Parágrafo único. Na situação prevista no caput, o segurado
somente poderá transferir-se das demais atividades que exerce
após o conhecimento da reavaliação médico-pericial.
05. (CEPS-UFPA 2018 ASSISTENTE) O Decreto nº 3.048 de 1999, que regulamenta a Previdência
Social, trata dos dependentes dos segurados do Regime Geral de Previdência Social. Sobre o
tema, é correto afirmar:
a) O irmão do segurado pode ser considerado como dependente deste, desde que possua
menos de vinte e um anos, seja inválido e não emancipado.
b) Cônjuges, companheiros, pais e filhos concorrem em igualdade de condições para serem
beneficiários do Regime Geral de Previdência.
c) Para serem beneficiários do Regime Geral de Previdência, os dependentes do segurado
devem comprovar sua dependência econômica.
d) O filho e o irmão do segurado perdem a qualidade de dependente ao completarem vinte e
um anos, salvo se forem inválidos.
e) A perda da qualidade de dependente para o cônjuge pode ocorrer pela separação judicial ou
pelo divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos.
06. (CESPE 2018 PGM-MA PROCURADOR) Márcio, com cinquenta e cinco anos de
idade e trinta e cinco anos de contribuição como empresário, compareceu a uma
agência da previdência social para requerer sua aposentadoria. Após análise, o INSS
indeferiu a concessão do benefício sob os fundamentos de que ele já era
beneficiário de pensão por morte e que não tinha atingido a idade mínima para a
aposentadoria por tempo de contribuição.
A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais a ela
relacionados, julgue o item subsequente.
O direito de Márcio não está sujeito ao prazo decadencial decenal, pois este é
aplicável somente nas hipóteses de pedido revisional de benefício previamente
concedido.
Justificativa – Lei 8.213/91
Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou
ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de
benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da
primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar
conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
(Redação dada pela Lei nº 10.839, de 2004)
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam
ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidasou
quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o
direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.
07. (CESPE 2018 PGM-MA PROCURADOR) Considerando a
legislação aplicável e a jurisprudência dos tribunais superiores
acerca do RGPS, julgue o item que se segue.
Para efeito da concessão de benefício previdenciário ao
trabalhador rural, é suficiente a prova exclusivamente
testemunhal.
Justificativa – Lei 8.213/91
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no
Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de
qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo
que anterior à perda da qualidade de segurado:
§ 3º A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive
mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art.
108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não
sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de
motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.
Súmula 149/STJ - A prova exclusivamente testemunhal não basta
à comprovação da atividade de rurícola, para efeito da obtenção
de benefício previdenciário.
08. (CESPE 2018 PGM-MA PROCURADOR) Lúcia, servidora da PGM/Manaus
desde 1.º/1/1998, requereu a averbação dos períodos em que trabalhou em
um escritório de advocacia — de 1.º/1/1992 a 31/12/1996 — e que exerceu a
docência em rede de ensino privada — de 1.º/1/2002 a 31/12/2005 —, a fim
de aumentar seu tempo de contribuição.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, relativo à
contagem recíproca do tempo de contribuição.
É possível que o requerimento de Lúcia seja indeferido por completo sob o
fundamento de inadmissibilidade, nas condições narradas, de contagem
recíproca.
09. (CESPE 2018 PGM-MA PROCURADOR) Em relação aos
regimes próprios de previdência dos servidores públicos e à
previdência complementar, julgue o item seguinte.
Para a aposentadoria voluntária por idade de servidor, são
exigidos idade mínima e tempo mínimo de efetivo exercício no
serviço público e no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, hipótese em que os proventos serão
proporcionais ao tempo de contribuição.
10. (CESPE 2018 PGM-MA PROCURADOR) Em relação aos
regimes próprios de previdência dos servidores públicos e à
previdência complementar, julgue o item seguinte.
Os entes federados possuem autorização constitucional para
instituir regime de previdência complementar para seus
respectivos servidores efetivos, por intermédio de entidades
fechadas, de natureza pública, e mediante adesão facultativa.
Justificativa – CF/88
Art. 40
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar,
para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201.
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do
respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por
intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão
aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao
servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do
correspondente regime de previdência complementar.
GABARITO
1A
2D
3C
4A
5E
6C
7F
8F
9V
10V

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