Buscar

familia de protocolos profibus

Prévia do material em texto

1
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Família de Protocolos Profibus
1. O Profibus nasceu de uma associação, em 1987, de 21 companhias, 
na Alemanha, para o desenvolvimento de um barramento de campo 
digital.
2. Desde 1989, uma fundação denominada PNO, promove a disseminação 
e controle deste protocolo aberto. Em 1995 foi fundada a Profibus
International englobando 22 entidades espalhadas pelo mundo.
3. O Profibus é apresentado como uma solução completa (comunicação 
e gerenciamento) para interligar os dispositivos existentes nos níveis 
intermediários e superior em um sistema de automação.
4. Estes níveis são representados na figura como FieldLevel e Cell
Level.
5. A figura também efetua uma divisão por tipo no nível de barramento de 
campo: Manufacturing e Process. A divisão é justificada pela 
diferença de dados a serem informados pelos dispositivos.
4. Na figura o símbolo “Ex” representa que o Profibus é adequado para 
uso em Áreas classificadas, também chamada de áreas com 
atmosferas explosivas. Estas são ambientes onde há possibilidade de 
explosões devido a possibilidade de presença de gases inflamáveis e 
fontes de ignição.
5. O Profibus DP apresenta dispositivos gateways para redes dos níveis 
inferiores, como o AS-I.
6. Tendo a Siemens, um dos maiores fornecedores de equipamento de 
automação do mundo, como um dos principais usuários e 
patrocinadores, o Profibus tem cerca de 20% do mercado da Europa 
2
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Família de Protocolos Profibus
ProfiNet (Profibus for Ethernet)
Comunicação entre CLPs e PCs usando Ethernet/TCP-IP
Profibus FMS (Fieldbus Message Specification)
Comunicação entre CLPs e PCs.
Profibus DP (Decentralized Peripherals)
Comunicação com drives, dispositivos E/S, 
transdutores, analisadores e etc.
Profibus PA (Process Automation)
Comunicação com transmissores de pressão, nível, 
vazão e temperatura e válvulas de controle.
AS-I (Actuator Sensor Interface)
Sensores e Atuadores ON-OFF
1. Para a interligação entre CLPs e PCs é apresentado o protocolo 
Profinet, utilizando Ethernet como meio físico e os protocolos TCP/IP
para transporte.
2. Para a interligação de CLPs e PCs é apresentado o protocolo Profibus
FMS.
3. Para interligação de CLPs e dispositivos de entrada e saída em geral é 
apresentado o Profibus DP, utilizando como meio físico cabo par 
trançado com RS-485 ou fibra ótica.
4. Para a interligação de instrumentos de processo foi apresentado uma 
variação do Profibus DP, o Profibus PA, usando o padrão MBP ou IEC-
1158-2 como meio físico, adequando o nível de potência dos sinais 
elétricos para permitir a sua instalação em áreas classificadas.
5. Para sensores e atuadores ON-OFF são disponibilizados “gateways” 
entre o Profibus-DP e o protocolo AS-I.
3
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Camada Física no Profibus
Padrão RS-485
Cabo par trançado com malha.
Taxas de 9600bps a 12Mbps.
Topologia física em barra com 
terminadores.
Segmentos com até 32 
dispositivos.
Com 4 repetidores até 126 
dispositivos.
Padrão MBP
(M): Manchester Coding, (BP): 
Bus Powering
Cabo par trançado com malha.
Transmissão síncrona com taxa 
de 31,25 kbps.
Topologia física em barra e/ou
árvore.
Segmentos com até 32 
dispositivos.
Com 4 repetidores até 126 
dispositivos.
Intrinsecamente seguro.
1. O meio físico mais comum no Profibus é o baseado no padrão RS-485
usando um simples cabo par trançado com uma malha de blindagem.
2. A taxa de transmissão é tão maior quanto for menor o comprimento 
da rede. Para 1200 metros é possível alcançar 9,6 kbps. Com redes de 
100 metros é possível chegar aos 12 Mbps.
3. Conectores DB9 podem ser usados para níveis de proteção IP20. Para 
IP65 ou IP66 são necessários conectores circulares.
4. As redes Profibus PA usam o padrão MBP, pois devem manipular 
sinais com nível de potência limitado devido ao seu uso em áreas
classificadas.
5. O padrão MBP é uma das tecnologias apresentadas na norma IEC 
61158-2 para meios de transmissão intrinsecamente seguros. A 
modulação binária é efetuada em termos de variações de corrente 
sobre um valor base.
6. O número de elementos de uma rede no padrão MBP depende da 
distância entre os dispositivos, pois para manter os níveis de energia 
em valores seguros são levados em consideração a corrente gerada
pelos dispositivos e a impedância dos cabos de comunicação.
4
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Camada Física no Profibus
Fibra Ótica
Usado em ambientes com alta 
interferência ou necessidades de vencer 
grandes distâncias ou ainda para 
redundância.
Topologia física em barra, anel ou árvore.
Tipos de Fibra:
Monomodo: >15 km
Multimodo: 2 a 3 km
Plástico: < 80m
HCS: 500m
Usada com acopladores óticos (OLM) para 
a conversão para o padrão RS-485.
1. O uso do padrão RS-485 e fibra ótica em um mesmo segmento de rede 
é possível com o uso de Optical Link Modules (OLM).
2. O uso de fibra ótica é recomendado em diversas situações:
• Para interligar áreas distantes entre si, sem reduzir o baudrate
como aconteceria com o RS-485.
• Para interligar áreas onde não seja possível garantir a 
equipotencialidade dos aterramentos.
• Para conseguir isolação e imunidade ao ruído eletromagnético.
• Para conseguir proteção contra tranbsientes e descargas 
atmosféricas, principalmente em redes que passam por áreas 
abertas.
3. Com meio físico ótico é possível o uso de repetidores óticos ligados em 
forma de anel, provendo uma tolerância a falha adicional.
4. Neste caso são usados dois canais óticos e um dos repetidores deve ser 
configurado como gerenciador do anel, abrindo e fechando o anel a 
partir de testes cíclicos de integridade das fibras.
5
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Redundância com Profibus DP
Nó 1 Nó 2
Nó 3 Nó 4 Nó 7 Nó 8
Nó 5 Nó 6
RS-485
Fibra Ótica
Repetidor Ótico
RS-485
RS-485
RS-485
Falta
1. A figura mostra 4 segmentos de rede Profibus DP usando meio físico 
RS-485 interligada por um anel ótico.
2. São usados repetidores duplos, isto é, com uma porta RS-485 e duas 
portas óticas. Cada porta com duas fibras (TX e RX).
3. Um dos repetidores deve ser configurado como gerenciador. No caso 
de uma falta de integridade em um das fibras o fluxo de dados deve ser 
redirecionado no trecho atingido.
6
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Controle de Acesso ao Meio no Profibus
Dispositivos mestres classe 1 e 2
PLC
PC
PROFIBUS
Topologia lógica TOKEN RING entre os dispositivos mestres
Dispositivos Escravos
Topologia mestre-escravo
entre os mestres e os escravos
1. A eficiência do Profibus é garantida pelos serviços existentes na 
camada de enlace do protocolo. Estes serviços são implementados 
pelo “Fieldbus Data Link (FDL)” tendo como objetivos:
• Controlar o acesso ao meio;
• Estruturar as mensagens (telegramas);
• Verificar a integridade dos dados;
• Disponibilizar os serviços de comunicação SDA (enviar dados 
com reconhecimento), SDN (enviar dados sem reconhecimento), 
SRD (enviar e solicitar dados com resposta) e CSRD (enviar e 
solicitar dados ciclicamente com resposta);
• Ajuste de parâmetros operacionais;
• Informe de eventos.
2. O controle de acesso ao meio é efetuado com uma mistura de 
Token Ring entre os mestres e Mestre-escravo (poll) entre os mestres e 
os escravos.
3. É possivel a presença de mais de um mestre na rede. Eles tem o direito 
a se comunicar com os escravos quando estiverem com a posse da 
permissão (Token).4. Os mestres são configurados em classes. O mestre classe 1 tem 
permissão para ler e escrever dados nos dispositivos de campo, sendo 
geralmente um CLP. Sua presença é obrigatória e o seu ciclo de 
varredura é a base do sistema de automação.
5. Os mestres classe 2 são dispositivos de configuração. Eles são 
implementados durante o comissionamento da planta ou ainda para 
uma manutenção ou diagnóstico da rede, sendo usado para 
configuração dos dispositivos escravos. Eles podem ler os estados dos 
dispositivos escravos, mas não podem determinar as suas saídas. Não é 
necessária a sua conexão permanente na rede.
6. Os escravos são dispositivos periféricos que lêem informações do
processo ou usam informação de saída para intervirem no processo. 
São dispositivos passivos , somente respondem as consultas 
efetuadas pelos mestres.
7
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Versões do Profibus DP
Profibus DP-V0
Controle de acesso ao meio
TOKEN RING entre os mestres (classes 1 e 2 ).
MESTRE-ESCRAVO entre os mestres e os escravos.
Mestre único ou multi-mestre (Não escreve). 
Até 126 estações em um barramento.
Comunicação ponto a ponto ou multicast.
Estados de operação
Operate (Ler entradas e Escrever saídas)
Clear (Ler entradas, saídas em condição segura)
Stop (Diagnósticos e ajuste de parâmetros)
1. O protocolo Profibus DP é encontrado em três versões, V0, V1 e V2. 
Cada nova versão adicionou novas opções e funcionalidades ao 
protocolo.,
2. A troca de informações é normalmente ponto a ponto, mas é possível 
enviar comandos a todos os dispositivos simultaneamente ou a um 
grupo de dispositivos (multicast).
3. No Profibus DP-V0 o mestre pode estar em três estados de operação: 
Operate, Clear e Stop. O estado pode ser controlado localmente ou pelo 
dispositivo de configuração (mestre classe 2).
4. A comunicação entre um mestre e seus escravos tem quatro funções 
principais:
• Escrever as saídas dos escravos (Até 244 bytes por escravo).
• Ler as entradas dos escravos (Até 244 bytes por escravo).
• Escrever os parâmetros de configuração nos escravos. Por 
exemplo, definir se uma entrada analógica é 4-20mA ou 0-10V.
• Ler os diagnósticos dos escravos, por exemplo falha em uma 
entrada analógica por corrente igual a 0mA.
5. O mestre, ciclicamente, manda uma mensagem para cada escravo. Na 
mensagem de resposta, o escravo devolve as entradas lidas de seus 
módulos de entrada.
6. Os parâmetros são escritos na energização do sistema, ou após uma 
falha de comunicação.
7. Os diagnósticos são lidos por exceção, isto é, quando um escravo tem 
diagnósticos para informar ao mestre, ele liga um bit na sua resposta 
cíclica. Isto faz com que o mestre execute uma leitura de diagnóstico na 
próxima oportunidade.
8. Quando um escravo fica sem receber requisições de seu mestre por 
um tempo superior ao tempo de “watchdog”, o mesmo vai para o 
estado “CLEAR”.
8
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Versões do Profibus DP
Profibus DP-V1
Inclui a capacidade de transmissão de dados esporádicas 
(acíclicas).
Permite a parametrização e calibração de dispositivos com a rede
em funcionamento.
Profibus DP-V2
Permite a comunicação entre 
escravos usando mensagens de 
“broadcast” sem a participação 
do mestre.
Reduz tempo de resposta na 
rede em até 90%. Escravo
Publisher
Escravo
Publisher
Escravo
Subscriber
Escravo
Subscriber
Escravo
Subscriber
Escravo
Subscriber
Mestre
Profibus-DP
Mestre
Profibus-DP
Dados de entrada via broadcast
1. A versão DP-V1 trouxe a capacidade de troca de dados não cíclicos. Os 
mestres aproveitam os intervalos de tempo entre as varreduras para 
solicitar dados ou enviar configurações a um determinado escravo.
2. Isto permitiu efetuar mudanças na configuração com o sistema em 
operação e não somente após a energização do mesmo.
3. A versão DP-V2 habilitou os escravos a enviarem dados sem a 
intervenção do mestre, seguindo a filosofia de troca de dados produtor-
consumidor.
9
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Topologia do Profibus PA
T
Barramento
Estrela
Terminador
Spur
PROFIBUS DP
24 V
PA Link
PA
Acoplador
Mestre
Repet.
1. O Profibus PA é um dos dois principais barramentos de processo
disponíveis no mercado, concorrendo diretamente com o Foundation
Fieldbus.
2. O mestre é o mesmo usado por uma rede Profibus DP conectado 
através de dois tipos de interface.
• A interface PA-LINK é um escravo da rede Profibus DP e 
mestre da rede Profibus PA, possuindo dois endereços, um em 
cada rede. Isto permite o uso completo do endereçamento 
possível na rede PA.
• A interface PA-Acoplador é transparente, não possuindo 
endereçamento. Neste caso os endereços já usados na rede DP 
não podem ser usados na rede PA, reduzindo o número de 
endereços disponíveis.
3. As interfaces sempre são responsáveis por adequar os níveis elétricos 
dos sinal elétricos e as taxas de velocidade, nem sempre iguais entre as 
redes, além de alimentar eletricamente os dispositivos da rede PA.
10
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Características do Profibus PA
Substitui a comunicação 4-20mA em dispositivos de 
automação de processo.
Baseado no protocolo DP-V1 com MBP a 31,25 kbps.
Dados e alimentação no mesmo cabo.
Pode compartilhar o mesmo Mestre classe 1 do Profibus 
DP.
Adequado para áreas classificadas.
Topologia em barra ou estrela.
Até 31 dispositivos PA por link.
Máximo de 1900m por segmento.
Interface com Profibus DP por PA-LINK ou PA-
ACOPLADOR
11
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Configuração de Redes com Profibus PA
Banco de dados de 
dispositivos (GSD)
Informa ao mestre que 
parâmetros e qual o 
formato dos dados dos 
dispositivos.
Fabricante e seu número de 
identificação.
Taxa de transmissão e 
parâmetros de rede.
Número e formato dos dados a 
serem trocados com o mestre.
O GSD deve ser carregado 
no mestre via um 
software de configuração.
Perfis de dispositivos
Os parâmetros podem ser 
divididos em:
Valores de processo
Sinais descritos no GSD acessados 
pelos mestres.
Parâmetros de operação 
(padrão)
Acessados esporadicamente pelos 
mestres.
Parâmetros específicos
Acessados somente por um 
mestre classe 2.
1. Todo Mestre ou Escravo Profibus possui um arquivo texto em um 
formato padrão (GSD), definido pela organização Profibus, que contêm 
todos os dados do dispositivo como fabricante, versão de hardware, 
taxas de transmissão, número e tipo de sinais de entrada e saída, 
diagnósticos disponíveis e etc.
2. O passo inicial de configuração de uma rede faz uso destes arquivos 
GSD (General Slave Data)
3. O Profibus PA padronizou os perfis de dispositivos onde são 
especificados os dados disponíveis para comunicação, qual o tipo de 
comunicação a ser usado (cíclico ou acíclico) e quem pode acessa-lo, o 
mestre classe 1 ou 2.
12
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Perfil de um Transmissor de Pressão
Faixa de medição
Serviço DP
ciclicoe
aciclico
Serviço DP
aciclico P
er
fi
lB
Estado do dispositivo
Valor medido
Parâmetros específicos
do fabricante
Constante do Filtro
Limites de alarmes
Resumo dos alarmes
TAG
Serviço DP
aciclico
1. A figura mostra um perfil de um transmissor de pressão.
2. São mostrados os dados que podem ser acessados ciclicamente e 
aqueles que somente podem ser acessados aciclamente. 
13
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais– Aula 07
Dispositivos para Redes Profibus PA
Modelados em Blocos
Bloco Físico (PB)
Fabricante, nome, numero de 
série.
Bloco Transdutor (TB)
Processa o sinal não condicionado 
do sensor.
Bloco Função (FB)
Bloco entrada analógica (AI).
Bloco saída analógica (AO).
Bloco entrada digital (DI).
Bloco saída digital (DO).
1. Uma rede Profibus PA pode assumir parcialmente as funções de 
controle do processo.
2. Cada dispositivo da rede apresenta blocos com objetivos definidos. 
Alguns dispositivos como transmissores ou válvulas de controle podem 
ter blocos de controle.
3. O projeto da rede consiste em interligar os blocos dos diversos 
dispositivos da rede determinando qual o caminho a ser percorrido pela 
informação.
14
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
Blocos do Transmissor de Pressão LD 303
Bloco Físico
Contêm os dados relativos a identificação do dispositivo, informação do hardware e 
firmware do dispositivo e informações de diagnóstico.
Bloco Transdutor
Mede e calcula a pressão ou vazão em unidades de engenharia, efetua a 
calibração e eventuais correções devido a temperatura.
Bloco Display
Controla o que vai ser visualizado no display local do instrumento.
Bloco Entrada Analógica
Escalona a informação do bloco transdutor, efetua linearização, filtragem e um 
mecanismo de segurança na falha.
Bloco Totalizador
Integra a variável medida em função do tempo. Por exemplo calcular o volume a 
partir de uma vazão.
1. LD 303 é o modelo de transmissor de pressão da SMAR com interface 
de comunicação Profibus.
15
CEFET-RN / Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial / Redes Industriais – Aula 07
ProfiNet
Não é Profibus encapsulado em TCP/IP.
Interface abstrata Orientada a Objetos
Comunicação entre objetos da rede
Descrição dos objetos usando XML
Uso de padrões internacionais
Ethernet 
TCP/IP
XML
Microsoft COM/DCOM
IEEE 61131-3 FBD
Interface com Profibus via Proxy
1. Diferente do Modbus/TCP e Ethernet/IP o Profinet não é um simples 
encapsulamento de um protocolo existente (Modbus e ControlNet) 
usando Ethernet/TCP-IP.
2. A idéia básica do ProfiNet é a aplicação do modelo de programação 
orientada a objetos já experimentada e testada no mundo do software 
na tecnologia de automação.
3. Com este objetivo máquinas, plantas e suas partes são divididas em 
módulos tecnológicos encapsulados em componentes ProfiNet com 
uma estrutura de dados baseada no XML (eXtensible Markup
Language).
• Pode-se identificar o dispositivo com TAG FT101 como um 
objeto da classe Transmissor de Vazão que tem definidos os 
atributos PV (variável de processo), HL (limite alto), AStat
(estado de alarme), etc. Para usar o valor da vazão na rede, ele
dever ser identificado com FT101.PV.
4. Para a implementação deste modelo é usado o Microsoft Object
Model (COM) e sua expansão para sistemas distribuídos (DCOM).
• DCOM pode ser classificado como um protocolo de rede de alto 
nível sendo usado em aplicações de pequena e grande escala 
tornando possível invocar chamadas de métodos em programas 
orientados a objeto rodando em dispositivos remotos.
5. O escopo do Profinet é ser usado em todas as operações onde o 
Profibus é utilizado hoje, contanto que o ambiente físico seja adequado.
Para estas exceções é previsto um software chamado de proxy para 
ser executado nos controladores de outros barramentos com o objetivo 
de tornar os dados do sistema de controle transparentemente 
disponíveis na Profinet.

Continue navegando