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Relatório de aula prática: dosagem sa glicose no plasma

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Disciplina: Bioquímica
Nome do acadêmico: Ana Tamires Viana Ribeiro
Título do Relatório: Determinação Sérica da Glicose
Data: 13/08/2018
INTRODUÇÃO: A glicose é uma fonte de energia que é facilmente absorvida pelas células, sendo usada como um nutriente energético. Por conta disso, a sua dose no sangue deve ser controlada para que esse carboidrato não reduza ou exceda demais a quantidade adequada para o funcionamento bioquímico e fisiológico.
1.1 A imagem explicita os valores utilizados como referência na avaliação da dosagem da glicose no plasma sanguíneo. Contudo, como será relatado ao final do relatório, tais valores não são uma regra fixa, dessa forma, o diagnóstico pode variar de acordo com o contexto.
A glicose pode entrar no sangue de diversas formas, entre elas temos: alimentação, gliconeogênese e glicogenólise (que pode ser hepática ou muscular). A variedade de caminhos que levam à presença da glicose no sangue mostra sua importância, uma vez que sua diminuição sanguínea pode levar a consequências graves - assim como seu excesso.
 Devido a isso, existem diversos hormônios que auxiliam na homeostase glicosídica, como, insulina, glucagon, adrenalina, cortisol, entre outros. São eles que regulam a dosagem de glicose no sangue para que o corpo humano funcione como previsto.
 
MATERIAL E MÉTODOS: A determinação da glicose pode ser efetuada por diversos métodos. Dentre eles, o mais utilizado é o método enzimático da glicose-oxidase, sendo ele o método utilizado na experiência que fizemos.
 A medição é feita a partir do plasma sanguíneo, não do soro, pois o processo de obtenção do soro é mais demorado, o que prejudica significantemente o resultado uma vez que dá mais tempo para que os glóbulos vermelhos consumam mais glicose. Já na obtenção do plasma, o processo demora menos tempo, afetando menos o resultado final da determinação da glicose. Nesse sentido, o plasma é obtido a partir da centrifugação por 10 minutos a 1000 rpm de uma amostra de sangue com anticoagulante (fluoreto). Após os 10 minutos, obtém-se o plasma fluoretado separado das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas.
Na imagem, observa-se o processo de degradação da glicose através da ação das enzimas GOD e POD.
 O que ocorre no processo, como representado na figura 1.1 é que a glicose (C6H12O6) transforma-se, gerando ácido glicônico (C2H4O3) e água oxigenada (H2O2) a partir da sua catalisação - por meio da enzima glicose oxidase (GOD) e da entrada de O2. Após tal transformação, a água oxigenada, juntamente com a 4-aminofenazona e o fenol, são catalisadas pela enzima peroxidase (POD) e sintetizam um composto com a cor rósea (a cor se deve aos reativos de cor utilizados). Nessa diretriz, a intensidade da cor é diretamente proporcional a quantidade de glicose no plasma sanguíneo.
 
PROCEDIMENTO ANALÍTICO: uma amostra de 10 mL de plasma foi misturada com 1 mL de reativo de cor (4-AF, fenol, POD e GOD) foi levada e banho maria por 10 minutos a 37°C. Da mesma forma, uma amostra padrão de glicose passou pelos mesmos processos - mistura de 1 mL de reativo de cor em banho maria por 10 minutos a 37°C. Outrossim, o tubo branco somente com os reativos de cor também foi colocado sob as mesmas condições das outras duas amostras. Após calibrar o espectrofotômetro (505 nm) com o tubo branco, foram lidas as absorbâncias das amostras de cada grupo, assim como do tubo padrão e, a partir daí, foram calculados os valores da glicemia de cada grupo.
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após encontrar os valores de 0,4 de absorbância e 100 mg/dL para o padrão e de 0,398 de absorbância para a amostra, realizando os cálculos, obtém-se a dosagem da glicose de 114,04 mg/dL na amostra. Tal valor variou consideravelmente dos valores obtidos por outros grupos da sala: 64,6 mg/Dl, 135,8 mg/Dl, 141,54 mg/Dl, 21,2 mg/Dl, 139,0 mg/Dl e 105,0 mg/Dl. Dessa maneira, conclui-se que os resultados obtidos foram muito divergentes para que se haja confiabilidade das medições.
 Contudo, analisando o resultado obtido pelo grupo e utilizando os valores abaixo como valores de referência, concatena-se que a amostra de plasma está classificada como alterada, uma pré-disposição à diabetes, uma vez que ultrapassou o valor de 99 mg/Dl. Ainda assim, tal resultado não caracteriza o indivíduo como diabético, pois existem muitas variáveis a serem consideradas - desde a alimentação do indivíduo à precisão do grupo.
 Nessa perspectiva, percebe-se a importância da conversa com o paciente para saber de possíveis outros sintomas de diabetes, assim como seu histórico familiar referente à doença. Além disso, é importante a repetição do exame para verificar se o resultado obtido se repete ou varia entre dosagens.
BIBLIOGRAFIA
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Moodley N, Pillay T. Historical perspectives inclinical pathology: a history of glucose measurement. - PubMed - NCBI [Internet]. Ncbi.nml.nih.gov. 2015 [citado em 13 de agosto de 2018]. Disponível em: https//www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25568429
De Paula Martins R, Silveira P. Determinação Glicêmica por Método Enzimático-Colorimétrico [Graduado]. UFSC; 2018
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Smith C, Marks A, Lieberman M. Bioquímica Médica Básica de Marks. Porto Alegre (RS): Artmed; 2007.
Porto, C. e Porto, A (2000). Exame Clínico (7ª. ed). Grupo Gen – Guanabara Koogan

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