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Sistema endocrino

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Escola Secundária Joaquim Chissano
Trabalho de busca de Português
Tema: Sistema Endócrino
Discente:
Laurência Alfredo Chambe Hoquico
Turma ___ 				Classificação ________
Docente: ______
Xai-Xai, aos 7 de Agosto de 2018
Introdução
O presente trabalho tem como tema em foco, “ sistema endócrino”. O sistema endócrino é constituído por glândulas e tecidos orgânicos responsáveis pela secreção interna de substâncias químicas que controlam funções biológicas denominadas de hormônios. 
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções metabólicas do corpo humano. São substâncias responsáveis por regular as atividades entre as células, tecidos e órgãos do corpo, coordenando-as por meio do interrelacionamento de vários tipos de mensageiros químicos. Estes são: 
• Neurotransmissores: que são liberados por terminais axônicos durante as sinapses; 
• Hormônios endócrinos: que são liberados por glândulas ou células especializadas, no sangue circulante, que influenciam funções celulares em outras localizações do corpo; 
• Hormônios neuroendócrinos: secretados por neurônios no sangue circulante e influenciam funções celulares em outras partes do corpo; 
• Hormônios parácrinos: secretados por células no líquido extracelular para afetar células vizinhas; 
• Hormônios autócrinos: secretados por células no líquido extracelular para afetar a função das mesmas células que as produziram, ligandose aos receptores na superfície celular; 
• Hormônios citocinas: peptídeos secretados por células no líquido extracelular podendo atuar como hormônios autócrinos, parácrinos ou endócrinos. 
 
Sistema Endócrino 
Sistema endócrino é um dos sistema integradores, permitindo a interação das várias células do corpo entre si e com o meio ambiente. O sistema endócrino corresponde ao conjunto de glândulas endócrinas, relacionadas à produção de mensageiros químicos transportados pelo sangue, os hormônios.
Hormônios
Os hormônios (do grego hormon, 'excitar') são substâncias lançadas no sangue que controlam diversas atividades no organismo. Cada hormônio age como mensageiro químico, atuando em determinados tecidos do corpo, os tecidos-alvo. Eles só agem nos tecidos-alvo porque estes são os únicos cujas células possuem receptores adequados para os respectivos hormônios. Apesar do hormônio estar espalhado por todo o corpo devido ao sangue, e ele só age em receptores específicos. Cada hormônio atua de modo diferente de acordo com sua natureza química.
 Fumões do sistema endócrino 
O sistema hormonal possui três funções principais, que estão ilustrados na figura abaixo:
Figure 1. funções principais do sistema endócrino
Todas estas funcoes podem ser realizadas gracas à existência de certas substancias chamadas hormonas, que são produzidas nas estruturas que compõem o sistema hormonal-as glândulas endócrinas. 
 Glandulas endócrinas 
As glândulas endócrinas são glândulas que lancam as suas secreções directamente para acorrente sanguínea.
As glândulas endócrinas estão espalhados pelo organismo. Figura 1.
Figure 2. Principais Glândulas endócrinas do corpo humano
Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireoide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.
Outro hormônio presente no corpo humano e também produzido pela hipófise é o antidurético (ADH). Essa substância permite ao corpo economizar água na excreção (formação de urina).
Figure 3. Funções de hipófise
Tiroide 
A tireoide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. 
Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireoide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. 
Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. 
Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireoide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.
Figure 4. Bócio
Se a tireoide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade, as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.
Figure 5. Hipotireoidismo
Quando o hipotireoidismo ocorre na infância, pode provocar um retardamento físico e mental. Um das possíveis causas dessa doença é a falta (ou insuficiência) de iodo na alimentação, já que o iodo é um elemento presente na composição da tiroxina. Na maioria dos países assim como no Brasil, existem leis que obrigam os fabricantes de sal de cozinha a adicionar iodo nesse produto. Com tal medida, garante-se que a maioria das pessoas consuma diariamente a quantidade necessária de iodo.
Paratireoides
As paratireoides são quatro glândulas localizadas em volta da tireoide. Elas produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.
Supra-renais
As supra-renais, duas glândulas que se situam acima dos rins, produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir.
Figure 6. supra-renais .
Os principais efeitos da adrenalina no organismo são:
Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga);
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia);
Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”!
Pâncreas
O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.
A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.
Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem estrogênioe progesterona, os testículos produzem testosterona.
O mecanismo de feedback
A regulação hormonal obedece a um equilíbrio dinâmico que se estabelece por meio da retroalimentação ou do feedback, ou seja, do mecanismo através do qual o efeito controla a causa. Quando a taxa de um determinado hormônio no sangue está alta, a glândula que produz esse hormônio é inibida e pára de produzi-lo. Da mesma maneira, quando a tava está abaixo do nível normal, a glândula recebe estímulo para produzir esse hormônio.
Graças à retroalimentação, o funcionamento é ajustado às necessidades do organismo e, assim, um hormônio não é produzido em quantidade excessiva, não havendo desperdício de energia.
Conclusão
Em suma, O sistema endócrino realiza suas funções através de hormônios. Os hormônios são substâncias que podem ser produizidas por célula, tecido ou órgão.
 Os hormônios são sempre transportados pela corrente sanguínea, eles agem à distância, inibindo ou estimulando as células, tecidos ou órgãos.
Quanto ocorre alguma disfunção na circulação do sangue, automaticamente ocorre uma disfunção hormonal, pois, em decorrência da má circulação, os hormônios, assim como os demais nutrientes, encontram dificuldades para chegar ao seu local de destino.
 Através da circulação sanguínea, os hormônios são capazes de circular pelo corpo inteiro, contudo, seu efeito ocorrerá somente nos órgãos que possuem receptor para ele. Quando não há tal receptor, o hormônio não faz efeito.
De forma geral, devemos saber que o sistema endócrino é composto por seis glândulas principais,. 
As estruturas que compõem o sistema endócrino são: hipotálamo, hipófise, glândula pineal, glândula tireoide, glândula paratireoide, glândulas suprarrenais, pâncreas, ovários e testículos. 
O sistema endócrino - juntamente com o sistema nervoso - atua na coordenação e regulação das funções corporais. Convertendo sinais nervosos em sinais hormonais e Coordena o funcionamento do sistema nervoso e do sistema endócrino