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trabalho de Direitos humanos

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Curso de Graduação em Direito 
 
Camila Sthefany Souza Rodrigues 
Caroline Santos Oliveira Nunes 
Claudiane Eurides de Lima 
Igor Vinicius de Souza Sobral 
Ingrid Lorrayne de Souza Sobral 
Terramar Alves Luz 
 
 
 
TRABALHO DE EXTENSÃO DHF: Os direitos Humanos e Fundamentais dos 
Imigrantes e dos Refugiados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem 
2017 
 
 
 
 Camila Sthefany Souza Rodrigues 
Caroline Santos Oliveira Nunes 
Claudiane Eurides de Lima 
Igor Vinicius de Souza Sobral 
Ingrid Lorrayne de Souza Sobral 
Terramar Alves Luz 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE EXTENSÃO DHF: Os direitos Humanos e Fundamentais dos 
Imigrantes e dos Refugiados 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Direitos 
Humanos e Fundamentais do curso de Direito 
da Pontifícia Universidade Católica de Minas 
Gerais. 
Professor:Ary Fernando Rodrigues Nascimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem 
2017
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados 
Unicef - Fundos das Nações Unidas para a Infância 
CNIg - Conselho Nacional de Imigração 
CRFB/88 - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
CONARE - Comitê Nacional para Refugiados 
COMITRATE - Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, 
 MTE - Ministério do Trabalho e Emprego 
NRs -normas regulamentadoras 
 INs - Instruções Normativas 
 CTPS - carteira de trabalho e previdência social 
 MJ- Ministério da Justiça 
MRE- Ministério das Relações Exteriores 
UNICEF- Fundos das Nações Unidas para a Infância 
PLS – Projeto de Lei do Senado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 CONCEITO DE MIGRAÇÃO, IMIGRAÇÃO, EMIGRANTES, IMIGRANTES e REFUGIADOS .. 4 
1.1 Organismos incumbidos de tratar do tema migração e imigrantes .................................... 5 
1.1.1Organismos nacionais ......................................................................................................................... 5 
1.1.2 Organismos internacionais .............................................................................................................. 7 
 
2 CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO E CONSELHO NACIONAL DOS REFUGIADOS .... 8 
 
3 COMO A MIGRAÇÃO, O IMIGRANTE E O REFUGIADO SÃO TRATADOS NA 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 ....................................... 10 
 
4 REGULAMENTAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL ............................................................................ 12 
 
5 Entrevista Chefe de Família Oliver Paul ........................................................................................... 15 
 
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ 15 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 17 
 
 
 
4 
1 CONCEITO DE MIGRAÇÃO, IMIGRAÇÃO, EMIGRANTES, IMIGRANTES e 
REFUGIADOS 
 
 O conceito de migração é o deslocamento cujos indivíduos não se estabelecem 
permanentemente no local de destino. Refere-se, portanto, às mudanças 
permanentes de residência entre unidades espaciais pré-definidas. O termo 
migração corresponde à mobilidade espacial da população. Migrar é trocar de país, 
de Estado, Região ou até de domicílio. Esse processo ocorre desde o início da 
história da humanidade. Esses fluxos migratórios podem ser desencadeados por 
vários motivos: econômicos, culturais, religiosos, políticos e naturais (secas, 
terremotos, enchentes etc.). Por imigração entende-se a ação e o efeito de imigrar, 
ás pessoas que ingressam/dão entrada num país (que não o seu) para residir no 
mesmo, geralmente por motivos econômicos, políticos ou acadêmicos, ou seja, as 
pessoas que costumam abandonar a sua terra natal para se instalarem no 
estrangeiro fazem-no com a intenção de conseguir um melhor trabalho. Os 
emigrantes costumam buscar regiões com alto índice de urbanização, pois procuram 
boas condições de vida (emprego, educação, saúde, etc.). O Brasil é um país 
construído por imigrantes desde seu descobrimento, quando muitos portugueses e 
espanhóis abandonaram a Europa para viver entre os índios. Os Imigrantes, no caso 
de uma pessoa que sai de seu estado para trabalhar ou morar em outro estado, 
dentro do mesmo país, utiliza-se o termo “migrante”. Cada país possui leis 
específicas de imigração e são elas as responsáveis por definir se um imigrante está 
naquele país de forma legalizada. Caso o imigrante esteja de forma ilegal, ele é 
deportado para seu país de origem. 
 Os principais conflitos atuais que elevam o número de refugiados estão na África 
e na Ásia, destacando-se, nessa última, o Oriente Médio. Entre esses conflitos, 
podemos enumerar: 
África – oito conflitos: Costa do Marfim, República Centro-Africana, Líbia, Mali, norte 
da Nigéria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Burundi; 
 Oriente Médio – quatro conflitos: Síria, Iraque, Afeganistão Iêmen; 
 Europa – um conflito: Ucrânia 
Ásia – três conflitos: Quirguistão, Mianmar e Paquistão. 
 
 
 
5 
O Brasil aborda a questão dos refugiados na lei nº 9.474/97, reconhecendo 
em seu 1º artigo, o refugiado como quem: 
 
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que: 
 
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, 
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu 
país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de 
tal país; 
 
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua 
residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das 
circunstâncias descritas no inciso anterior; 
 
III - devido á grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado 
a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. 
 
O deslocamento populacional está sempre em busca por melhores condições 
de vida, muitas das vezes buscando oportunidades de emprego em países mais 
desenvolvidos. Portanto, o imigrante acaba sendo subjugado à péssimas condições 
de trabalho, com remuneração baixa ao trabalhador nativo, mesmo que esse exerce 
a mesma função, além da privação de direitos como o repouso remunerado. 
 
1.1 Organismos incumbidos de tratar do tema migração e imigrantes 
 
1.1.1Organismos nacionais 
 
Os organismos nacionais que estão responsáveis pela questão dos 
imigrantes e migrantes do Brasil. 
 
a) Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): E o órgão administrativo do 
Governo Federal, responsável em regulamentar e fiscalizar todos os aspectos 
referentes ás relações de trabalho no Brasil. Para cumprir essa função, o MET 
edita normas regulamentadoras (NRs), Instruções Normativas (INs), portaria, 
resoluções, entre outras espécies normativas. 
 O MET também emite a carteira de trabalho e previdência social (CTPS), que 
registra todo o histórico laborativo do trabalho. 
 
 
6 
 
b) Conselho Nacional de Imigração (CNIg): É importante considerar as garantias 
dos estrangeiros expressos em lei. Diante disso, consideraremos a lei 6.815 
(BRASIL, 1980, art. 4º), que define a situação jurídica do estrangeiro que 
esteja no Brasil, seja ela temporária ou permanentemente, além de ser 
responsável por criar o Conselho Nacional de Imigração. Dessa forma, trata-
se um órgãocolegiado que tem entre suas diversas finalidades, formular a 
política de imigração, coordenar e orientar as atividades de imigração, efetuar 
o levantamento periódico das necessidades de mão de obra estrangeira para 
admissão em caráter permanente ou temporário e opinar sobre a alteração 
relativa à imigração, quando proposta por qualquer órgão Executivo. 
c) Ministério da Justiça (MJ): Zelam pela segurança pública, direitos dos 
estrangeiros, garantias constitucionais e direitos políticos, repressão ao tráfico 
ilícito de drogas e, dentre outras que não são afetas a outros Ministérios. De 
forma a observar se o estrangeiro possui filhos brasileiros, estado civil ou 
união estável, dessa forma, o ministério da justiça oferece a renovação do 
visto temporário ou até mesmo o visto permanente, observando os fatores 
supra. Oferece também assistência na questão burocrática do processo de 
legalização da permanência do estrangeiro no Brasil, incluindo os que 
buscam asilo político. São departamentos internos do Ministério da Justiça: 
• Departamento de Estrangeiros: Está a cargo de assuntos como a 
nacionalidade, naturalização, medidas de extradição e deportação para 
que o indivíduo possa cumprir pena em seu país de origem. É também 
de sua competência, instruir os processos relativos à transferência de 
presos para cumprimento de pena no país de origem, a partir de 
acordos dos quais o Brasil seja parte; instrui processos de 
reconhecimento da condição de refugiado. 
 
• Polícia Federal (Polícia de Imigração): Responsável pela vigilância das 
fronteiras e caso o imigrante adentre o território legalmente, ficará 
sujeito a fiscalizações da Polícia Federal acerca de documentação e 
atualização dos mesmos, para efeitos de se acompanhar de maneira 
mais eficaz a estadia deste no Brasil. 
 
 
7 
d) Ministério das Relações Exteriores (MRE): Têm como competência os 
assuntos da Divisão de Imigração, responsável pelas representações no 
Brasil e exterior, pelo controle de emissão de vistos e pela legalização de 
documentos no Brasil. Tratam de política internacional, fazendo negociações 
econômicas, e culturais com outros países, representando o Brasil no cenário 
político, econômico e cultural internacional. Estão também encarregados das 
Missões diplomáticas, repartições consulares, vice-consulados e consulados 
honorários, aos quais são as funções de: Expedir passaporte e documentos 
de viagem em favor de brasileiros, expedir vistos e documentos apropriados 
aos estrangeiros que desejarem viajar para o Brasil e agir na qualidade de 
notário e oficial de registro civil e exercer funções similares, assim como 
outras de caráter administrativo, como, por exemplo, realizar a legalização ou 
consularização de documentos emitidos no exterior. 
 
1.1.2 Organismos internacionais 
a) Anistia Internacional: Foi Fundada em 1961, a Anistia Internacional busca 
pressionar governos, empresas privadas, instituições, por mudanças dessa 
forma para proteger os direitos humanos, assegurando a dignidade das 
pessoas. Tem suas atividades financiadas pelos seus próprios membros 
através de doações em prol do direito de todos. 
b) CIEMEN: Órgão catalão com alcance internacional e mais de quarenta anos 
de experiência no campo da abordagem das minorias e das diversidades, 
almejando contribuir para um melhor conhecimento das pessoas e das 
nações acerca dos direitos coletivos e individuais. É uma organização não 
governamental que atua no campo da mídia, no campo jurídico e em meio á 
população como forma de promover seus ideais de paz e democracia. 
c) Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR): O 
mandato de conduzir e coordenar ações internacionais para proteção dos 
refugiados e a busca por soluções duradouras para seus problemas. 
A principal missão do ACNUR é assegurar os direitos e o bem-estar dos 
refugiados. Nos esforços para cumprir seu objetivo, o ACNUR empenha-se 
 
 
8 
em garantir que qualquer pessoa possa exercer o direito de buscar e gozar de 
refúgio seguro em outro país e, caso assim deseje, regressar ao seu país de 
origem. Ao prestar assistência aos refugiados no regresso ao seu país de 
origem ou na sua instalação em outro país, o ACNUR também trabalha na 
busca por soluções duradouras para os problemas dessas pessoas. 
d) Cruz Vermelha: Presta socorro, Agir, em caso de guerra, e preparar-se, na paz, 
para atuar em todos os setores abrangidos pelas Convenções de Genebra e 
em favor de todas as vítimas de guerra, tanto civis como militares, (terremotos, 
tornados, enchentes, etc.). Contribui para a saúde pública, tratando doentes 
através de programas que treinam os voluntários com o intuito de ajudar as 
pessoas que não tem acesso a cuidados mais especializados e de melhor 
qualidade, sendo no cotidiano, em casos de calamidade pública ou em 
qualquer outra causa. 
e) Fundos das Nações Unidas para a Infância (UNICEF): A grande missão do 
UNICEF é a proteção dos direitos das crianças, promovendo o acesso destas 
aos recursos necessários para sua sobrevivência, ampliando suas condições 
de desenvolvimento também às mulheres, principalmente as que estão em 
situação de vulnerabilidade social. São premissas do UNICEF, portanto, a 
sobrevivência, a proteção e o desenvolvimento das crianças e mulheres. 
Atuam em situações de emergência, amparando crianças vitimadas por 
guerras, conflitos, desastres e pobreza extrema. Mas também atua contra 
todo tipo de violência e exploração contra a criança. Através de seus 
programas de cooperação, o UNICEF visa atingir o desenvolvimento humano 
sustentável, bem como a paz mundial e o progresso das sociedades. 
 
2 CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO E CONSELHO NACIONAL DOS 
REFUGIADOS 
 
O Conselho Nacional de Imigração (CNIg) foi criado pela lei 6.815/80 e esta 
foi regulamentada pelo decreto nº 86.715, de 10 de dezembro de 1981. Compete ao 
CNIg e este é composto: 
 
 
9 
 
 
Art.. 142 - O Conselho Nacional de Imigração, órgão de deliberação coletiva, 
vinculado ao Ministério do Trabalho, terá sede na Capital Federal. 
Art. 143 - O Conselho Nacional de Imigração é integrado por um 
representante do Ministério do Trabalho, que o presidirá, um do Ministério 
da Justiça, um do Ministério das Relações Exteriores, um do Ministério da 
Agricultura, um do Ministério da Saúde, um do Ministério da Indústria e do 
Comércio e um do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico, todos nomeados pelo Presidente da República, por indicação 
dos respectivos Ministros de Estado. 
Parágrafo único - A Secretária-Geral do Conselho de Segurança Nacional 
manterá um observador junto ao Conselho Nacional de Imigração. 
Art. 144 - O Conselho Nacional de Imigração terá as seguintes atribuições: 
I - orientar e coordenar as atividades de imigração; 
II - formular objetivos para a elaboração da política imigratória; 
III - estabelecer normas de seleção de imigrantes, visando proporcionar 
mão-de-obra especializada aos vários setores da economia nacional e à 
captação de recursos para setores específicos; 
IV - promover ou fomentar estudo de problemas relativos à imigração; 
V - definir as regiões de que trata o artigo 18 da Lei nº 6.815, de 19 de 
agosto de 1980, e elaborar os respectivos planos de imigração; 
VI - efetuar o levantamento periódico das necessidades de mão-de-obra 
estrangeira qualificada, para admissão em caráter permanente ou 
temporário; 
VIl - dirimir as dúvidas e solucionar os casos omissos, no que respeita à 
admissão de imigrantes; 
VIII - opinar sobre alteração da legislação relativa à imigração, proposta por 
órgão federal; 
IX - elaborar o seu Regimento Interno, a ser submetido à aprovação do 
Ministro do Trabalho.Parágrafo único - As deliberações do Conselho Nacional de Imigração serão 
fixadas por meio de Resoluções (BRASIL, 1981). 
 
O Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) é um órgão criado pelo 
Estatuto do Refugiado (lei 9.474/97) e compete a ele, segundo o artigo 12 da lei 
supracitada: 
 
Art. 12. Compete ao CONARE, em consonância com a Convenção sobre o 
Estatuto dos Refugiados de 1951, com o Protocolo sobre o Estatuto dos 
Refugiados de 1967 e com as demais fontes de direito internacional dos 
refugiados: 
I - analisar o pedido e declarar o reconhecimento, em primeira instância, da 
condição de refugiado; 
II - decidir a cessação, em primeira instância, exofficio ou mediante 
requerimento das autoridades competentes, da condição de refugiado; 
III - determinar a perda, em primeira instância, da condição de refugiado; 
IV - orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da proteção, 
assistência e apoio jurídico aos refugiados; 
V - aprovar instruções normativas esclarecedoras à execução desta Lei 
(BRASIL, 1997). 
 
O Comitê citado acima é constituído: 
 
 
1
0 
 
Art. 14. O CONARE será constituído por 
 I - um representante do Ministério da Justiça, que o presidirá; 
II - um representante do Ministério das Relações Exteriores; 
III - um representante do Ministério do Trabalho; 
IV - um representante do Ministério da Saúde; 
V - um representante do Ministério da Educação e do Desporto; 
VI - um representante do Departamento de Polícia Federal; 
VII - um representante de organização não-governamental, que se dedique 
a atividades de assistência e proteção de refugiados no País. 
§ 1º O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - ACNUR 
será sempre membro convidado para as reuniões do CONARE, com direito 
a voz, sem voto. 
§ 2º Os membros do CONARE serão designados pelo Presidente da 
República, mediante indicações dos órgãos e da entidade que o compõem. 
§ 3º O CONARE terá um Coordenador-Geral, com a atribuição de preparar 
os processos de requerimento de refúgio e a pauta de reunião (BRASIL, 
1997). 
 
 
 
3 COMO A MIGRAÇÃO, O IMIGRANTE E O REFUGIADO SÃO TRATADOS NA 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88) em seu 
texto não possui artigos que mencionem diretamente os imigrantes, a migração e os 
refugiados, mas estipula através do artigo 22, inciso XV que é de competência da 
União legislar quanto aos imigrantes, a migração e os refugiados, através da criação 
leis e elaboração de estatutos. 
Artigo 22, inciso XV (CRFB/88): 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
 
A Constituição enumera através de seus artigos certos direitos e restrições 
aos estrangeiros (proveniente, característico de outra nação), como por exemplo, a 
concessão do asilo para aquele que sofre de perseguição política ou ideológica em 
seu país de origem (Art. 4 º, inciso X), determina que todos fossem iguais perante a 
lei inclusive os estrangeiros residentes no País e ainda a vedação da extradição por 
crime político ou de opinião (Art. 5º, inciso LII), quanto à obtenção da nacionalidade 
 
 
1
1 brasileira (Art. 12, inciso II, alínea b) e a vedação do acesso a alguns cargos 
públicos ligados à representação e à segurança do País (Art. 12, § 3º, incisos I, II, III, 
IV, V, VI), a proibição de alistamento e voto (Art. 14, § 2º), a acessibilidade restrita 
(mas não vedada) a cargos públicos (Art. 37, inciso I), é aceito que os estrangeiros 
possam ser admitidos em faculdades exercendo cargos como professores, técnicos 
e cientistas (Art. 207 § 1º), seguem abaixo os artigos referentes. 
Artigo 4º, inciso X (CRFB/88): 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações 
internacionais pelos seguintes princípios: 
X - concessão de asilo político (BRASIL, 1988). 
 
Artigo 5º, inciso LII (CRFB/88): 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade. 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião (BRASIL, 1988). 
 
Artigo 12, inciso II, alínea b (CRFB/88): 
 
Art. 12. São brasileiros: 
II - naturalizados: 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República 
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterrupta e sem condenação 
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira (BRASIL, 1988). 
 
Artigo 12, § 3º, incisos I, II, III, IV, V, VI (CRFB/88): 
 
Art. 12. São brasileiros: 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas; 
VII - de Ministro de Estado da Defesa (BRASIL, 1988). 
 
 
Artigo 14, § 2º (CRFB/88): 
 
 
 
1
2 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo 
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, 
mediante: 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o 
período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 
Artigo 37, inciso I (CRFB/88): 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros 
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei […] (BRASIL, 1988). 
 
Artigo 207, § 1º (CRFB/88): 
 
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, 
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao 
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, na forma da lei […] (BRASIL, 1988). 
 
 
 
4 REGULAMENTAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL 
 
A legislação infraconstitucional, assim e possível concluir que não é possível 
encontrar alguma medida ao migrante, refugiado no âmbito da legislação municipal 
(município de Contagem/MG), tão quanto, aos seus arredores. Tendo em vista 
ações estaduais, observa-se o Decreto nº 46.849, de 29 de setembro de 2015, 
sancionado pelo então Governador Fernando Damata Pimentel. 
Esse decreto, em sua ementa, destaca o seguinte: “Institui o Comitê Estadual 
de Atenção ao Migrante, Refugiado e sem nacionalidade, Enfrentamento do Tráfico 
de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo – COMITRATE-MG”. Compulsando 
este devido Decreto, constata-se a finalidade e objetivo da criação do respectivo 
Comitê, conforme descreve o Art. 1º e Parágrafo único: 
 
Art. 1º Fica instituído o Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado 
e Apátrida, ao Enfrentamento do Tráfico de Pessoas e à Erradicação do 
Trabalho Escravo – COMITRATE-MG –, com a finalidade de articular ações 
 
 
1
3 governamentais, por meio da conjunção de esforços do poder público e da 
sociedade civil nas diversas áreas relacionadas às temáticas da migração, 
refúgio e apátridas, ao enfrentamento do tráfico de pessoas e trabalho 
escravo, inclusive o trabalho escravo infantil. 
Parágrafo único. O COMITRATE-MG tem como objetivo desenvolver, 
implantar, executar, subsidiar, monitorar e avaliar as políticas públicasafetas a tais agendas em todo o Estado, em consonância com os tratados e 
convenções dos quais o Brasil é signatário, bem como das políticas 
nacionais correlatas”. 
 
Portando, pode-se dizer que o papel desse Comitê, basicamente, é criar um 
plano de trabalho para acolher, respeitar e promover os direitos humanos de todos 
que se encontra em situação análoga à de trabalho escravo e aqueles que vêm para 
Minas como refugiados ou imigrantes, além de demonstrar a importante iniciativa do 
Estado de Minas Gerais a respeito da consolidação de uma política estadual de 
imigração, refúgio e apátrida. 
Quanto á questão norteadora da pesquisa ao migrante entende-se pelo 
indivíduo e família em situação de risco pessoal e social, em processo migratório, 
com permanência há um período inferior a dois meses no município, e que esteja 
em situação de procura por trabalho, fixação no município, e mobilidade para outro 
município onde mantenha vínculo familiar e comunitário. 
Tendo em vista os aspectos abordados, em temos do Decreto nº 47.067 de 
21 de outubro de 2016, também sancionado pelo Governador Fernando Pimentel, 
dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento 
Social, e, em seu Art. 20, inc. XI declara, in verbis: 
 
Art. 20 – A Subsecretaria de Assistência Social – Subas – tem como 
competência coordenar a formulação e a implementação da Política de 
Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social – Suas –, 
visando à redução da pobreza e da exclusão social de segmentos 
vulnerabilizados, com enfoque na família, garantindo o acesso a condições 
justas de vida e ao exercício pleno de direitos, com atribuições de: 
[…] 
XI – promover e articular ações interinstitucionais entre as instituições 
públicas e privadas nacionais e internacionais, para o enfrentamento 
conjunto das situações de vulnerabilidade e risco social que afetam as 
famílias, a população infanto-juvenil, os idosos, as pessoas com deficiência, 
o migrante, os povos e as comunidades tradicionais e específicos […] 
(MINAS GERAIS, 2016). 
 
A política de imigração no Brasil é ditada, principalmente, por dois 
instrumentos jurídicos: a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, o Estatuto dos 
Estrangeiros, e a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, o Estatuto dos Refugiados. A 
 
 
1
4 primeira, promulgada no período do regime militar, reflete uma ideologia 
nacionalista e restritiva em relação à permanência de estrangeiros, enquanto a 
última é fruto da abertura política e da inserção internacional do Brasil na segunda 
metade dos anos 90. 
A Lei nº 9.474 – Estatuto dos Refugiados, de 22 de julho de 1997, aprovado 
pelo Presidente da República da época, Fernando Henrique Cardoso, demonstra a 
preocupação do Brasil na temática do refúgio, que, em sua ementa, descreve o 
seguinte: “Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 
1951, e determina outras providências”. No que se observa, essa lei traz um 
conceito, reconhecimento de refugiado, conforme descreve seu Art. 1º, in verbis: 
 
“Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que: 
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, 
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu 
país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de 
tal país; 
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua 
residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das 
circunstâncias descritas no inciso anterior; 
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado 
a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país”. 
(BRASIL, 1997), 
 
Do ponto de vista jurídico, a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, garantem 
uma sobrevivência digna aos estrangeiros que adquirem a condição de refugiado. 
Por outro lado, a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 é informada pelo objetivo de 
garantir, sobretudo, a proteção do trabalhador nacional, conferindo ampla 
discricionariedade ao poder público para estabelecer as possibilidades para a 
aquisição do visto de residência permanente, geralmente via resoluções normativas. 
Tratando-se do refugiado, podemos citar o projeto da nova Lei de Migração, 
que define os direitos e os deveres do migrante e do visitante no Brasil; regula a 
entrada e a permanência de estrangeiros; e estabelece normas de proteção ao 
brasileiro no exterior, que depende, até o presente momento, da sanção presidencial 
para virar lei. A nova Lei de Migração foi proposta no Projeto de Lei do Senado (PLS 
288/2013), do senador licenciado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), para substituir 
o Estatuto do Estrangeiro (Lei 6815/1980) adotado durante o regime militar. 
Portando, é necessário estar ciente que, quaisquer que sejam as 
características dos imigrantes e os motivos relacionados à sua chegada ao Estado, 
 
 
1
5 são evidentes a relevância da implantação de políticas públicas como finalidade 
fazer com que os refugiados criem laços de forma legal com o Brasil, legalizando a 
situação dos integrantes de sua família, tendo acesso a todos os direitos de um 
cidadão brasileiro, a partir do momento que esteja legalizado. 
 
5 Entrevista Chefe de Família Oliver Paul 
 
a) Cidade do Haiti, Leogan 
b) Nível de escolaridade? 2° Ensino Básico 
c) Motivo que o trouxe para o Brasil? Desemprego 
d) Como Chegou? Saiu do Haiti de avião, Equador, depois Mato Grosso em 
Paranatinga. 
e) Não tem conhecimento 
f) Tem dificuldades, mas não soube explicar 
g) Tem conhecimento 
h) Não soube responder. 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Em conjunto de idéias apresentadas sobre o trabalho o termo migração 
refere-se ao deslocamento de um país para outro ou até mesmo de uma região para 
outra, dentro do mesmo país, o emigrante, é aquele que deixa seu país de origem 
para viver e trabalhar em outro país, provisória ou definitivamente, diferentemente do 
imigrante, que entra como um estrangeiro no ponto de vista dos cidadãos de 
determinado país, os refugiados são aqueles que saem de seu país de origem em 
meio a perseguições devido sua crença, raça, opinião política, de forma que se 
encontra fora de sua terra natal. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88) em seu 
conteúdo não possui artigos que são diretamente ligados aos imigrantes, à migração 
 
 
1
6 e os refugiados, mas estipula através do artigo 22, inciso XV que é de competência 
da União legislar quanto aos imigrantes, a migração e os refugiados, através da 
criação leis e elaboração de estatutos. A Constituição de certo modo enumera 
através de seus artigos certos direitos e restrições aos estrangeiros, como, por 
exemplo, a concessão do asilo para aquele que sofre de perseguição política ou 
ideológica em seu país de origem, determina que todos fossem iguais perante a lei 
inclusive os estrangeiros residentes no País e ainda a vedação da extradição por 
crime político ou de opinião, quanto à obtenção da nacionalidade brasileira e a 
vedação do acesso a alguns cargos públicos ligados à representação e à segurança 
do País, a proibição de alistamento e voto a acessibilidade restrita (mas não vedada) 
a cargos públicos, é aceito que os estrangeiros possam ser admitidos em faculdades 
exercendo cargos como professores, técnicos e cientistas. 
Na legislação infraconstitucional não é possível encontrar alguma medida ao 
migrante, refugiado no âmbito da legislação municipal (município de Contagem/MG). 
Tratando-se das ações estaduais, observa-se o Decreto nº 46.849, de 29 de 
setembro de 2015, sancionado pelo então Governador Fernando Damata Pimentel, 
que instituiu o COMITRATE. A intenção docomitê é criar um plano de trabalho para 
acolher, respeitar e promover os direitos humanos de todos que se encontra em 
situação análoga à de trabalho escravo. 
A política de imigração no Brasil é ditada, principalmente, por dois 
instrumentos jurídicos: o Estatuto dos Estrangeiros, o Estatuto dos Refugiados. 
No ponto de vista jurídico, a Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, é 
considerada um avanço ao delimitar direitos e deveres que garantem uma 
sobrevivência digna aos estrangeiros que adquirem a condição de refugiados. E 
necessário salientar que, quaisquer que sejam as características dos imigrantes e os 
motivos relacionados à sua chegada ao Estado, são evidentes a relevância da 
implantação de políticas públicas como finalidade fazer com que o refugiado crie 
laços de forma legal com o Brasil, legalizando a situação dos integrantes de sua 
família, conquistando oportunidades de trabalho, estudo, saúde, tendo acesso a 
todos os direitos de um cidadão brasileiro, a partir do momento que esteja legalizado. 
 
 
 
 
 
1
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