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Ailla Gabrielli Metabolismo e bioenergética ii Glicólise e Gliconeogênese Via metabólica da Glicose A glicose quando absorvida pelo corpo, possui 4 principais destinos: Glicólise Síntese de polímeros naturais Oxidação via pentose-fosfato Armazenamento Glicólise Via metabólica de: Hemácias, medula renal, espermatozoide e neurônio (Preferencial, não única). Ocorre no citosol e é uma via universal, além de não gastar O. Produz 2 ATP e 2 NADH de saldo. Possui duas fases, a preparatória e a de pagamento. Fase preparatória Fosforilação da glicose. Consome duas moléculas de ATP e a glicose é dividida em duas trioses-fosfato. E essa fase possui 5 reações: 1. Fosforilação da glicose, irreversível e regulada. Seu produto final a glicose-6-fosfato não é transportada através da membrana, a deixando aprisionada dentro da célula. Gasta 1 ATP. 2. Conversão da glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato. Reação reversível. 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6-bifosfato. Deixando o substrato com dois grupos fosfato. Irreversível e regulada. Gasta 1 ATP. 4. Clivagem da frutose-1,6-bifosfato. Divide a molécula em duas trioses fosfatadas: Gliceraldeído-3-fosfato e di-hidroxiacetona-fosfato. 5. Conversão da di-hidroxiacetona em gliceraldeído, já que ela não participa. Fase de pagamento Inclui as etapas de fosforilação e geração de energia. Reações duplicadas, pois começa com duas moléculas de gliceraldeído. Gera dois NADH+, 4ATP’s, e duas moléculas de piruvato. Mas o saldo líquido final é de 2 NADH+ e 2 ATP’s. 6. Fosforilação direto no substrato e produção de NADH. Primeira reação com geração de energia. Reversível. 7. Fosforilação do ADP em ATP, através da transferência do grupo fosfato do 1,3-bifosfoglicerato. Segunda reação com geração de energia. Reversível. 8. Conversão do 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato, através da mudança do fosfato para o carbono 2. Reversível. Ailla Gabrielli 9. Desidratação a fosfoenolpiruvato. 10. Fosforilação do ADP. Transfere o último fosfato restante ao ADP, gerando ATP. Terceira reação com geração de energia. Irreversível. Tem como produto o piruvato e o ATP. Piruvato Possui três destinos possíveis: Condição anaeróbica gera fermentação lática ou alcoólica, e condição aeróbica gera oxidação a acetil-coA. As condições aeróbicas geram mais ATP, e são mais lentas. Por isso em rápida resposta, utilizamos a fermentação lática, que é 200x mais rápida. Nosso músculo utiliza carboidrato como fonte principal em situações de exercício rigoroso. O coração tem como principal fonte, os lipídios e em situação de exercício rigoroso, utiliza carboidratos. Efeito Warburg Mensuração de locais onde ocorre mais glicólise, pode indicar a existência de proliferação de tumores. E utilizar drogas que inibam essa glicólise. Regulação da glicólise Seu controle é realizado no fígado, pela concentração de enzimas que participam das reações. Essas enzimas possuem uma elevada concentração após uma refeição, e sofrem uma redução ao longo do jejum. Insulina altera a posição dos receptores de glicose, controlando sua absorção. A incapacidade de liberar insulina suficiente gera a diabetes melitus tipo 1. Vias alimentadoras da glicólise Quase todos os carboidratos participam da glicólise, e se encaixam em diversas etapas. Gliconeogênese Produção de glicose a partir de outras substâncias, ocorre no fígado e no córtex renal. Muito dispendioso, só ocorre em casos de jejum. Nós humanos, produzimos glicose a partir do lactato e de alguns aminoácidos glicogênicos (Alanina). Ocorre no citosol também. Sete das dez reações da glicólise são comuns a gliconeogênes e, embora que ocorram de forma inversa. As duas vias não são realizadas ao mesmo tempo, pois não haveria ganho energético. As três reações não comuns, são as irreversíveis. A primeira reação da gliconeogênese, corresponde a 10º da glicólise e por ser irreversível, deve ser “contornada”. São usadas duas enzimas para contorná-la e transformar o piruvato em fosfoenolpiruvato. O segundo contorno é a reação mais regulada, pois transforma a frutose-1,6-bifosfato e frutose-6-fosfato. Gasta 6 ATP. O terceiro contorno converte a glicose-6-fosfato para glicose, possibilitando que seja disponibilizada no sangue. O rim não possui a enzima que catalisa essa reação, produzindo glicose-6-fosfato para consumo próprio. Ailla Gabrielli
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