Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ms. Anne Cristine Rumiato Especialista em TN / SBNPE Nutricionista TMO / HU / UEL / Londrina – PR Doutoranda FENF / UNICAMP TERAPIA NUTRICIONAL Anne Cristine Rumiato Terapia Nutricional: TERAPIA NUTRICIONAL: fornecimento de alimentos de modo forçado para o paciente, por via oral, enteral ou parenteral. TN ENTERAL: utiliza o tubo digestivo, por via oral, sonda ou estomia TN PARENTERAL: administração de todos os nutrientes necessários por outra via endovenosa ou intramuscular WAITZBERG, 1995 Anne Cristine Rumiato Indicações de Terapia Nutricional: Pacientes que não podem, não querem ou não conseguem se alimentar adequadamente com dieta oral normal Anne Cristine Rumiato Indicações... Pacientes anteriormente eutróficos cujo gasto energético é superior à ingesta: Hipermetabólicos politraumatismos, queimados, insuficiência respiratória, cardíaca, renal aguda, sepsis, .. Perdas elevadas diarréia crônica Pouca ingesta pós-operatório complicado, íleo paralítico, hiperemese gravídica, acesso ao TGI difícil, etc.. Anne Cristine Rumiato Nutrição Enteral: Antigo Egito – primeiros relatos sobre alternativas alimentares Utilização de alimentos na Forma líquida – leite, ovos, vinho e outras bebidas alcoólicas. Acesso limitado Pouco recurso Anne Cristine Rumiato Nutrição Enteral: Utilização da via retal absorção de nutrientes semelhante ao delgado. Séc XVIII descrição de técnicas e de diversos instrumentos para alimentação retal. Criação de sondas de borracha permitiu acesso ao TGI nasal ou orofaríngea. MUITO ARRISCADO! DESCRIÇÃO HÁ 3500 ANOS Anne Cristine Rumiato Nutrição Enteral: 1881 James Garfield ferido por arma de fogo foi alimentado por via retal a cada 4 horas com caldo de carne + peptonas + uísque por 79 dias. Nos anos 60 preferência pela NP Nos anos 80 novas descobertas da fisiologia intestinal e o benefício da utilização do TGI impulsionaram a NE Anne Cristine Rumiato Nutrição Enteral: Brasil preparo de fórmulas a partir de alimentos “in natura” Década de 80 primeiras fórmulas industrializadas Anne Cristine Rumiato TNE - Definição Segundo Portaria nº 337 da ANVISA (2000): “Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada... Anne Cristine Rumiato ...especialmente elaborada para uso por sondas ou via oral; Anne Cristine Rumiato ...industrializados ou não; Anne Cristine Rumiato ...utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais; Anne Cristine Rumiato ...em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, usando a síntese ou a manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.” Anne Cristine Rumiato Terapia Nutricional Enteral Do grego “Thrapéia” – preocupação ou cuidados, serviços prestados a alguém; cuidados médicos, tratamento. Em português – TRATAMENTO RCD nº 63 (ANVISA) – conjunto de procedimentos terapêuticos para a manutenção ou recuperação do EN por meio de NE Anne Cristine Rumiato Vantagens da Nutrição Enteral: Vantagens Fisiológicas: MANTÉM A ESTRUTURA E A FUNÇÃO DO TGI Vantagens Econômicas: Menor custo Requerimentos de vitaminas e micronutrientes mais definidas. Dificuldades: complicações gastrointestinais, risco de aspiração Vantagens Infecciosas: Maior segurança Anne Cristine Rumiato POR QUE ESCOLHER A VIA ENTERAL? Dieta Enteral WAITZBERG, Dan. Nutrição Oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu, 2000 Avaliação da alimentação via oral consegue Atingir 60% das necessidades nutricionais? SIM NÃO Dieta Via Oral Anne Cristine Rumiato 1. INDICAÇÃO CORRETA: Doenças terminais quando a expectativa de vida é inferior a 3 meses, a terapia nutricional não está indicada Índice Karnofsky 50% - Se requer assistência considerável e cuidados médicos freqüentes Performance Status >2 - incapaz de cuidar de suas necessidades básicas, confinado ao leito ou permanecendo sentado mais que 50% do dia Anne Cristine Rumiato Contra Indicação importante: Falta de consentimento da família ou do próprio paciente Explicações Detalhadas Anne Cristine Rumiato 2. INÍCIO ADEQUADO 1. Só após ESTABILIZAÇÃO HEMODINÂMICA!!!! 2. Em pacientes críticos / trauma = de preferência precoce (36 a 48 hs) *Demora de 2 a 5 dias para atingir o VCT* Anne Cristine Rumiato 3. Desnutridos = tão logo seja possível 4. Eutróficos = ingestão inadequada por mais de 5 dias (CINC, 2000) 5. RN = 0 a 2 dias dependendo do estado nutricional 6. Pré-operatório = quando se prevêem complicações 7. Pós-operatório = tempo de jejum > 5 dias e/ou já havia indicação antes da cirurgia. Anne Cristine Rumiato Reservas de proteína são limitadas e todas em orgãos com funções indispensáveis à vida .... A REPLEÇÃO NUTRICIONAL mantém as reservas proteicas e melhora principalmente a função muscular, capacidade respiratória e imunológica MCHRISTIE E HILL, 1990 e STOKES, 1991 QUANTO MAIS PRECOCE MELHOR!!!!! Anne Cristine Rumiato 3. DURAÇÃO ADEQUADA: NO MÍNIMO 5 DIAS (WAITZBERG,2000) IDEAL DE 7 A 14 DIAS Anne Cristine Rumiato Alimentação VO é insuficiente e o TGI pode ser utilizado de maneira segura? Sim = N Enteral não Nutrição Parenteral 1. Alimentação por sonda por mais de 6 semanas? 2. Risco de aspiração pulmonar? Sim = jejuno / duodeno Não = estômago Sim = estomia Não = sonda Anne Cristine Rumiato Vantagens da Nutrição Enteral: Falta de alimento leva a atrofia da mucosa intestinal e translocação bacteriana. Passagem de microorganismos da luz intestinal para a circulação com aumento do risco de infecções. Anne Cristine Rumiato Por que NUTRIÇÃO ENTERAL? Tecido linfóide associado ao intestino Placas de Peyier Proteção / barreira Produção de muco Descamação celular Peristalse Movimentação ciliar Secreção de água IgA-s - reduzida no catabolismo Primeira barreira me- cânica e imunológica Anne Cristine Rumiato Por que NUTRIÇÃO ENTERAL? Manutenção da barreira intestinal íntegra Nutrir o TGI: nutrientes que incrementem ações da mucosa digestiva Anne Cristine Rumiato Nutrição Enteral: Critérios para escolha da via de acesso ao tubo digestivo • estado de consciência e risco de aspiração • comodidade do paciente • condições de absorção e doença do trato gastrointestinal • duração do tratamento • tipo de solução (viscosidade) (Minardi,1994) Anne Cristine Rumiato INDICAÇÕES DE SUPORTE NUTRICIONAL ENTERAL EM ADULTOS Tubo gastrointestinal íntegro: • lesões do SNC • câncer • trauma muscular • queimaduras Dificuldades de acesso • lesão de face e mandíbula • cirurgia de esôfago • deglutição comprometida • lesão obstrutiva ou fístula Anormalidades funcionais fístula digestiva enteritepós QT/RXT trauma extenso síndrome do intestino curto má-absorção câncer estados hipercatabólicos anormalidades metabólicas WAITZBERG, 2002 Anne Cristine Rumiato Contra-indicações relativas ou temporárias: Doença terminal Diarréia Interferência com a dignidade pessoal Obstrução intestinal. Hemorragia grave do trato gastrintestinal. Vômitos e diarréias intratáveis e sem outra etiologia além da nutrição enteral. Enterite grave após irradiação ou quimioterapia. Anne Cristine Rumiato Vias de Administração de NE • Oral • por SONDA • naso / orogástrica • naso / oroenteral • OSTOMIAS • esôfago • estômago • jejuno Anne Cristine Rumiato Vias de Administração Entre os critérios para seleção deve-se considerar: Duração do tratamento – TEMPO (6 semanas diferem curto e longo prazo) Estado de consciência e risco de aspiração; Conforto do paciente; Condições de absorção e doença do TGI; Anne Cristine Rumiato Vantagens e desvantagens da localização Gástrica: VANTAGENS: • maior tolerâncias à fórmulas variadas • boa aceitação de fórmulas hiperosmolares • permite infusão de grandes volumes • progressão mais rápida do VCT • Diminuem lesões nasais e de vias aéreas DESVANTAGENS: • vazamento do conteúdo gástrico para a cavidade abdominal • aspiração pulmonar • escoriação da pele • persistência da fístula após a remoção da sonda • complicações relacionadas a procedimento cirúrgico Anne Cristine Rumiato Vantagens e Desvantagens da localização Jejunal: VANTAGENS: • diminui risco de aspiração • permite alimentação quando o uso do restante do trato gastrointestinal não é oportuno • diminui estimulação pancreática • pode-se utilizar no PO imediato DESVANTAGENS: • requer dietas normo ou hipo osmolares • requer cuidado na velocidade de infusão • escoriação da pele • síndrome de “Dumping” Anne Cristine Rumiato Anne Cristine Rumiato Métodos de Administração de NE Método Intermitente: administração a intervalos de tempo pré-determinados Varia de acordo com o objetivo nutricional Realizada por gotejamento gravitacional Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Intermitente: Infusão livre, gravitacional, 200-300ml durante 20-35 minutos. Fácil manuseio, não exige bomba e infusão, maior liberdade ao paciente ambulatorial, semelhante ao padrão alimentar normal. Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Intermitente: Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Intermitente: Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Em “bolus”: Consiste em infundir de 200 a 300ml da dieta, com seringa de 20 a 60ml, a cada 3-4 horas, com duração de 15-30 minutos por infusão. Infusão rápida pode provocar diarréia e maior risco de bronco aspiração. Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Em “bolus”: Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Cíclica Administração de nutrientes por períodos definidos, de 10 a 16 horas. Facilita a ingestão oral durante o dia. Para pacientes estáveis em transição para via oral. Exige maior velocidade de infusão em menor período ou dietas com maior densidade calórica. Anne Cristine Rumiato Métodos de Administração de NE Bomba de Infusão – é realizado através de aparelho mecânico regulado e ajustado conforme a dose e volume Melhor controle de gotejamento Recomendação da Portaria de NE RCD nº 63 de 2000 (ANVISA) Anne Cristine Rumiato Métodos de administração da TNE Contínuo: Exige bomba de infusão Maior custo Menor liberdade de movimentos ao paciente Maior risco de oclusão da sonda. Anne Cristine Rumiato Cuidados na utilização NE Volumes > 350ml – desconforto gástrico Elevação na velocidade de gotejamento podem provocar aumento da atividade contrátil do estômago Importante verificação da ponta da sonda e osmolaridade da dieta SND – dietas isosmolares ou levemente osmolares 280 a 550mOms/Kg Anne Cristine Rumiato Cuidados na utilização NE Pacientes com esvaziamento gástrico anormal em uso de sondas entéricas ou gastrostomias. Pacientes com sonda enteral com velocidade de infusão controlada Pacientes em uso de NE domiciliar Anne Cristine Rumiato FÓRMULAS ENTERAIS ESCOLHA ADEQUADA SUCESSO DA TERAPIA NUTRICIONAL ATINGIR NECESSIDADES NUTRICIONAIS VOLUME DETERMINADO Anne Cristine Rumiato INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA NUTRIÇÃO ENTERAL Densidade calórica: Quantidade de calorias/ml de dieta Necessidade energética x volume a ser administrado (Waitzberg. 2002.) Anne Cristine Rumiato INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA NUTRIÇÃO ENTERAL Densidade calórica 0,6 - 0,8: Hipocalórica 0,9 - 1,2: Normocalórica 1,3 - 1,5: Hipercalórica 1,5: Ultracalórica (Waitzberg. 2002.) Anne Cristine Rumiato INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA NUTRIÇÃO ENTERAL Necessidades hídricas: RDA: 1ml/Kcal Adulto: 25 - 40ml/kg Crianças: 50 - 60ml/kg Idosos: 25ml/kg (Waitzberg. 2002.) Anne Cristine Rumiato INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA NUTRIÇÃO ENTERAL Osmolaridade/osmolalidade: Concentração de partículas osmoticamente ativas na solução Tolerância digestiva (posição sonda) Nutrientes que influenciam: HC simples, Aa/Peptídeos, TCM, Eletrólitos (Waitzberg. 2002.) Anne Cristine Rumiato Conforme o tipo de alimento utilizado: Industrializadas: são quimicamente definidas, proporcionam uma maior segurança microbiológica; Artesanais: não apresentam garantia valor nutricional e podem ter mais chance de contaminação. CLASSIFICAÇÃO DAS FÓRMULAS Anne Cristine Rumiato Classificação das Fórmulas para Nutrição Enteral Segundo a complexidade de nutrientes: POLIMÉRICAS são aquelas em que os nutrientes se apresentam na forma intacta • normo ou hiperproteicas • com ou sem fibras • concentradas (normo ou hipercalóricas) • isotônicas Baxter e cols, 2000 Anne Cristine Rumiato Classificação das Fórmulas para Nutrição Enteral OLIGOMÉRICAS são aquelas nas quais a proteína é parcialmente hidrolisada, oligopeptídeos, facilitando absorção dos nutrientes da fórmula • normo ou hiperproteicas • especializadas ou não Baxter e cols, 2000 Anne Cristine Rumiato Cuidados a serem observados nas dietas para jejunostomias / sondas naso-jejunais • Não podem ser hiperosmolares • Tem que ter infusão lenta • Hiper ou normoproteica • Hiper ou normo calórica • Com ou sem fibras (solúveis) Anne Cristine Rumiato Cuidados a serem observados nas dietas para gastrostomias/ sondas nasogátricas •Hiper ou normoproteica • Hiper ou normo calórica • Com ou sem fibras (misto de fibras) • facilita o cuidado no domicílio • dietas “artesanais” Anne Cristine Rumiato NUTRIÇÃO PARENTERAL Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Oferta de nutrientes por via venosa – mais antiga e mais utilizada que a via enteral até década de 90 • Necessita acesso venoso • Pode ser administrada: • Por cateter venoso central –veia cava com átrio direito • Por dispositivo inserido na veiaperiférica – antebraço • Shunt venoso (semelhante a hemodiálise) Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Mais de 7 dias - acesso venoso central •A tolerância das soluções depende da osmolaridade, pH e velocidade de infusão, do dispositivo e do material do cateter •Soluções hipertônicas são irritantes – dor, flebites de tromboses. • Adição de lipídeos diminui a osmolaridade e protege o endotélio. Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral: • Indicações para Nutrição Parenteral Periférica - NPP • curta duração • Punção venosa central contra-indicada •Sepse e bacteremia (cateter central) Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Vantagens da NPP •Fácil acesso venoso • Evita morbidades - risco de complicações sépticas •Reconhecimento dos primeiros sinais flogisticos Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Emulsão “3 em 1” – carboidrato (glicose); proteína (aminoácidos) e lipídeos (TCM /TCL) • Complicações: •Flebite 3 a 31% Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral: • Nutrição Parenteral Central: •Deve ser administrada por meio de veia central - veia cava superior • Veia cava central – grande calibre e grande fluxo • É praticamente indolor, permitindo vários acessos ao fluxo sanguíneo •Pode durar por meses ou anos – portanto longa duração Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral: • Cateteres podem ter lúmem único, duplo ou triplo. • Podem ser totalmente implantados, semi- implantados • Complicações: • Técnicas •Mecânicas • sépticas Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Técnicas: • Falhas na inserção • Hematomas • Sangramento • Mau posicionamento e migração • Lesão da via aérea • Hemotórax e pneumotórax Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral: •Mecânicas: •Trombose – 50% •Lesão do endotélio provocada pela ponta do cateter Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Sépticas: • Colonização do cateter • Infecções do local de saída • Infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter • Em caso de contaminação – retirar o cateter Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Sistema 3 em 1 – todos os componentes em uma bolsa • Vantagens: • Menor custo • Melhor utilização de nutrientes • Facilidade de administração • Redução das taxas de complicação metabólicas • Glicose por gordura: • reduz riscos • Reduz osmolaridade • Reduz troca de bolsas Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Complicações Metabólicas • Deficiências: • K, Mg, P, Ca • Fe, Zn, Cu, Se • Vitamínica – B1, B2, B6, B12, C e ácido fólico • Deficiência de ácidos graxos essenciais Monitorização e correção Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Complicações Metabólicas • Desordens de água e eletrólitos • Hiperglicemia ou hipoglicemia •Hipercalciúria • Hipertrigliceridemia • Esteatose hepática Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Complicações tardias: • Doença hepática • Doença óssea Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Complicações relacionadas a sobrecarga de nutrientes: • Glicose – hipergligemia •Gordura – hipertrigliceridemia hipersensibilidad • Aminoácidos – hiperazotemia •Cálcio – hipercalcemia Anne Cristine Rumiato Nutrição Parenteral • Indicações: • Trato gastrintestinal não funcionante ou inviável: • fistulas de alto débito (> 1000 ml/dia) • Ressecção intestinal extensa – intestino curto • Íleo paralítico • Recém-nascidos prematuros (< 1500g) • Pancreatite aguda • Enterite por radiação • Leucemia e tumores sólidos • Queimaduras • Politraumatismo • Insuficiência renal • Anorexia • Hiperemese gravídica. Anne Cristine Rumiato Substratos em Nutrição Parenteral • Deverá conter: • Glicose – 50%, 20% ou 10% • Proteína (aminoácidos) – 10% ou 20% • Lipídeos – 10% ou 20% • Vitaminas e sais minerais Anne Cristine Rumiato Legislação RDC 63/2000: Normatiza as exigências quanto à criação de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) devidamente capacitada. Portaria 343/2005: define e qualifica a TN como assistência de alta complexidade e cria mecanismos para organizar, regular e implementar os procedimentos relacionados à TN junto ao SUS. A finalidade é proporcionar a estes pacientes prioridade no atendimento. Anne Cristine Rumiato Vantagens da equipe multiprofissional de terapia nutricional: Detecta e trata precocemente a desnutrição; Reduz os custos ao prover terapia nutricional com técnicas especializadas; A seleção adequada de produtos melhora a relação custo x benefício; Reduz o desperdício oneroso de fórmulas e misturas; Reduz as complicações mecânicas, metabólicas e infecciosas; Reduz os custos e permanência prolongada no hospital; ASPEN 1995; Mora 1997; Pace et al 1997.
Compartilhar