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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ‐ ICADS IAD186 – TOPOGRAFIA ‐ Prof Luis Gomes Carvalho 05/06/2011 p1 TOPOGRAFIA (III) MEDIÇÃO DE ÂNGULOS 1 – Ângulos: Todo ângulo possui dois lados e um vértice. Os lados são as semi-retas que o determinam. O vértice é a origem comum dessas semi-retas. O ângulo convexo, de vértice O e lados é indicado por: AÔB. - Topograficamente, os ângulos são medidos sobre o plano horizontal (ângulos horizontais) e sobre o plano vertical (ângulos verticais). - Os Ângulos horizontais (Ah) são classificados em: Rumos, Azimutes e Deflexões; - Os ângulos verticais são classificados em: Zenitais (Z), Nadirais (N) e de Elevação ou Inclinação (α + ou α -); Em topografia, assume-se que um ângulo medido sobre um plano horizontal é positivo e aumenta em sentido horário, exceto os rumos. 2 – Sistemas de Medidas Angulares: 2.a - Sistema sexagesimal: divide a circunferência em 360 partes iguais (graus (°)) e, por sua vez, cada grau é dividido em 60 partes iguais (os minutos (‘)) e cada minuto é dividido em 60 partes iguais (os segundos (“)). α = 10° 20' 36" lê‐se 10 graus, 20 minutos e 36 segundos. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ‐ ICADS IAD186 – TOPOGRAFIA ‐ Prof Luis Gomes Carvalho 05/06/2011 p2 2.b - Sistema Centesimal: divide a circunferência em 400 partes iguais (grados (g)) e, por sua vez, cada grado é dividido em 100 partes iguais (os minutos centesimais (c)) e cada minuto é dividido em 100 partes iguais (os segundos centesimais (cc)). 2.c - Sistema Analítico: Neste sistema a unidade de medida é o radiano, onde 1 radiano (1rad) é um ângulo correspondente a um arco de mesmo comprimento do raio da circunferência. - A volta completa na circunferência compreende um ângulo de 2π radianos. 2.d - Relações entre os diferentes sistemas: α = 25,4533g = 25g 45c 33cc lê‐se 25 grados, 45 minutos centesimais e 33 segundos centesimais. π = 3,141592654.... UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ‐ ICADS IAD186 – TOPOGRAFIA ‐ Prof Luis Gomes Carvalho 05/06/2011 p3 Os ângulos horizontais medidos em Topografia podem ser: Ângulo Horizontal de Deflexão Os métodos usados para medir e conferir os ângulos horizontais em campo são: I – Fechamento em 360° II – Repetição II – Ângulo duplo IV – Método das Direções ∑Hi = 180° x (n‐2) P1 P6 P5 P4P3 P2 Ângulos Internos Caminhamento Anti-Horário ∑Hex = 180° x (n+2) P1 P2 P3 P4P5 P6 Ângulos Externos Caminhamento Horário ∑Dd ‐ ∑De = 360° P1 P2 P3 P4 P5 P6 Dd Dd DdDd Dd De Deflexão à direita (Dd) Deflexão à esquerda (De) P2 P1 ( Ré = 0 0' 0") P3 ( Prolongamento da Ré = 0 0' 0") Dd ( Ângulo Lido) IAD186 I – Fecham II – Repeti III – Duplo INSTITUTO – TOPOGRA mento em 3 ição o UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lu 360° NIVERSIDAD AS AMBIENT is Gomes Ca DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho DA BAHIA – NVOLVIMEN UFBA TO SUSTENT TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 DS 2011 p4 IAD186 IV – Métod A norma N Consiste medição p observaçõ chamam-s INSTITUTO – TOPOGRA do das Dire NBR 13.133 na mediçã ermitidas p es de uma se leituras c UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lu eções (Dup 3/1994 defin ão de ângu elo teodolit a direção, onjugadas. NIVERSIDAD AS AMBIENT is Gomes Ca plo Giro ou ne o método ulos horizon o (direta e i na Posiçã DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho u Giro de B o das direçõ ntais com inversa), a o Direta (P DA BAHIA – NVOLVIMEN essel) ões da segu visadas da partir de um PD) e na UFBA TO SUSTENT uinte manei as direções ma direção Posição In TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 ra: s nas duas tomada com nversa (PI) DS 2011 p5 s posições mo origem. do teodol de As ito, IAD186 4 – Ângulo 4.a – Azim qualquer. T 4.b – Rum (S)e um al para Oeste INSTITUTO – TOPOGRA os Horizon mute: ângulo Tem origem mo: ângulo h linhamento e (W). UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lu ntais de Ori o horizonta m na direção horizontal h qualquer. T NIVERSIDAD AS AMBIENT is Gomes Ca ientação: l horário co o Norte e va orário ou a Tem origem DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho ompreendid ariar de 0° a nti-horário c m na direçã DA BAHIA – NVOLVIMEN do entre a d a 360°. compreend o norte ou UFBA TO SUSTENT direção Nor ido entre a varia de 0° TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 rte (N) e um direção No ° a 90° para DS 2011 p6 m alinhame orte (N) ou S a Leste (E) nto Sul ou IAD186 A represen correspond Correlaçã INSTITUTO – TOPOGRA ntação do dente: o entre Az UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lu rumo de u imute e Ru NIVERSIDAD AS AMBIENT is Gomes Ca ma alinham umo: DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho mento deve DA BAHIA – NVOLVIMEN e ser acomp UFBA TO SUSTENT panhado pe TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 elas letras DS 2011 p7 do quadra nte IAD186 Exercícios 1.Determin a) 27° 38’ 4 2. Determi a) 127° 38 Em topog 1 - O norte - O 2 - O norte - O 3 - O norte de projeçã - O de INSTITUTO – TOPOGRA s nar os Azim 40’ NE b) 3 nar os Rum ’ 40’ b) 336 rafia empre e geográfico btidas em q e magnético btidas em q e da quadrí ão adotado ( btidas em q GPS. UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lu mutes corres 36° 10’37” S mos corresp 6° 10’37” c ega-se três o (NG) ou ve qualquer po o (NM) – me qualquer po ícula (NQ) o (UTM, RTM qualquer po NIVERSIDAD AS AMBIENT is Gomes Ca spondentes SE c) 47° 3 pondentes a ) 247° 34’40 s nortes: erdadeiro (N onto por obs eridiana ma onto por leitu ou plano (N M, LTM). onto por tran DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho aos Rumos 34’40” SW aos Azimute 0” d) 86° 2 NV) – merid servações a agnética ma ura direta e NP) – merid nsformação DA BAHIA – NVOLVIMEN s: d) 86° 23’ 3 es: 3’ 30” diana geogr astronômica aterializada em bússola. diana da qu o de observa UFBA TO SUSTENT 30” NW ráfica ou as as ou emp pela agulha adricula co ações astro TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 stronômica. prego de GP a magnética rrespondenonômicas DS 2011 p8 PS. a da bússol nte ao siste ou empre a. ma ego UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ‐ ICADS IAD186 – TOPOGRAFIA ‐ Prof Luis Gomes Carvalho 05/06/2011 p9 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA: É o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro (norte/sul verdadeiro) e o meridiano magnético (norte/sul magnético) de um lugar. Este ângulo varia de lugar para lugar e também varia num mesmo lugar com o passar do tempo. Estas variações denominam se seculares. Atualmente, para a determinação das variações seculares e da própria declinação magnética, utilizam-se fórmulas específicas (disponíveis em programas de computador específicos para cartografia). AVIVENTAÇÃO DE RUMOS: É o nome dado ao processo de restabelecimento dos alinhamentos e ângulos magnéticos marcados para uma poligonal, na época (dia, mês, ano) de sua medição, para os dias atuais. Este trabalho é necessário, uma vez que a posição dos pólos norte e sul magnéticos (que servem de referência para a medição dos rumos e azimutes magnéticos) varia com o passar tempo. Assim, para achar a posição correta de uma poligonal levantada em determinada época, é necessário que os valores resultantes deste levantamento sejam reconstituídos para a época atual. O mesmo processo é utilizado para locação, em campo, de linhas projetadas sobre plantas ou cartas (estradas, linhas de transmissão, gasodutos, oleodutos etc). Exercícios 1.Calcular o AzV(1-2). Sabe-se que: a) AzM(1-2) na data 08 de 2004 era de 127° 28’ 20’. b) Na carta topográfica de 1976 a declinação = 16° 37’ W e Va = 10’ W. 2. Calcular o AzV(1-2) e o Rumo Verdadeiro(1-2). Sabe-se que: a) AzM(1-2) na data 02 de 2007 era de 330° 20’ 50’. b) Na carta topográfica de 1988 a declinação = 26° 17’ W e Va = 6° 17’ E. 3. Os Azimutes verdadeiro e magnético de um alinhamento são respectivamente: N 30° 15’ 20’W e N 30° 17’ 10” W. A declinação magnética local é : IAD186 – CONVERG É o ângulo ângulo é ig equador, a fuso. Cálculo da ɣ = |λ-MC| λ = longitu φ = latitude ɣ = conver MC = meri Cálculo do MC = 183° Exemplo: MC = 183 INSTITUTO – TOPOGRAF GÊNCIA ME o formado e gual a 0° qu aumentando a convergê senφ de do ponto e do ponto rgência mer diano centr o MC: °- (fuso x 6 °- (23 x 6°) UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lui ERIDIANA: entre o merid uando se en o quando se ência merid o ridiana ral do fuso °) = 45° NIVERSIDAD AS AMBIENT s Gomes Car diano verda ncontra sob e distância diana: DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho adeiro e a o re o meridia do meridian Me lim Cá Fu Ex Fu Fu DA BAHIA – NVOLVIMEN ordenada da ano central no central d eridianos ce mites dos fu Long 30 36 42 48 54 60 66 72 álculo do F uso = (180° xemplo: uso = (180° uso = (180° UFBA TO SUSTENT a quadricula do fuso ou do fuso em d entrais do B sos: gitude (λ) 0° a 36° 6° a 42° 2° a 48° 8° a 54° 4° a 60° 0° a 66° 6° a 72° 2° a 78° Fuso: ° – λ)/6° – 45° 20’ 3 – 48° 00’ 0 TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 a de um lug sobre a lin direção as b Brasil e as lo MC Fu 33° 2 39° 2 45° 2 51° 2 57° 2 63° 2 69° 1 75° 1 30”) / 6° = 22 01”) / 6° = 2 DS 2011 p10 gar. Este ha do bordas do ongitudes uso 25 24 23 22 21 20 9 8 2,44 ~ 23 1,999 ~ 22 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ‐ ICADS IAD186 – TOPOGRAFIA ‐ Prof Luis Gomes Carvalho 05/06/2011 p11 5 – Ângulos Verticais: O círculo graduado do instrumento de medição pode apresentar três posições em função da origem da contagem de ângulos verticais. Quando a origem (zero) estiver na posição do zênite, diz-se que o zero é zenital e o ângulo vertical é denominado de ângulo zenital (Z), que é o mais utilizado nos equipamentos disponíveis no mercado brasileiro. Quando a origem estiver na posição horizontal, diz-se que o zero é horizontal e o ângulo vertical é denominado de ângulo de altura (α) ou de elevação, ou ainda de inclinação. O ângulo de altura é positivo quando contado para cima do plano horizontal e negativo quando contado para baixo do plano horizontal, variando de 0 a 90°. E se o zero estiver no nadir, diz-se que o zero é nadiral e o ângulo vertical é denominado de ângulo nadiral (N) “A simples identificação da posição da origem na medição de ângulos verticais contribui de forma significativa para que se evitem erros grosseiros nas leituras, tal como confundir Z com N.” IAD186 – As relaçõe seguintes: Relação en Exercícios 1- Calcule 2- Transfo a) Z = 123 INSTITUTO – TOPOGRAF es entre o â ntre ângulo s: o valor do â rmar os seg ° 18’ 36” b UN O DE CIÊNCIA FIA ‐ Prof Lui ngulo zenita Ân Pd Pi 1 s de inclina ângulo zen guintes âng b) Z = 74° 2 NIVERSIDAD AS AMBIENT s Gomes Car al (Z) e o ân ngulo zenit 0° < Z ≤ 18 180° < Z ≤ 2 ação (α), ze ital para: α ulos vertica 2’ 12” c) N DE FEDERAL D TAIS E DESEN rvalho ngulo de inc tal (Z) Ân 80° 270° nital (Z) e n = 2° 04’ 07 ais (Z e N) e N = 116° 47 DA BAHIA – NVOLVIMEN clinação (α) ngulo de in α = 90 α = Z – nadiral (N). ”; α = 3° 15 em ângulos ’ 10” d) N UFBA TO SUSTENT ) com a lun nclinação (α 0° - Z – 270° ’ 27” e α = 2 de inclinaç = 81° 17’ 1 TÁVEL ‐ ICAD 05/06/2 eta nas Pd α) 272° 33’ 43 ção (α): 4” DS 2011 p12 d e Pi, são a 3” 2 as
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