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Controle qualidade ar em ambientes hospitalares


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QUALIDADE E 
CONTROLE DO AR EM 
AMBIENTES 
HOSPITALARES
INTRODUÇÃO
• O estudo da qualidade do ar é importante para garantir saúde aos
ocupantes de diferentes edifícios, bem como o ótimo desempenho de suas
atividades (GIODA; AQUINO NETO, 2003).
• A preocupação com a qualidade do ar surgiu principalmente com a
tendência em se construírem edifícios selados por motivos estéticos,
controle de ruído e mesmo climatização, o que acabou provocando um
aumento nos casos de problemas relacionados à qualidade do ar de tais
ambientes.
INTRODUÇÃO
• O interesse por estudos sobre a qualidade do ar surgiu após a descoberta
de que a diminuição das taxas de troca de ar nesses ambientes era a
grande responsável pelo aumento da concentração de poluentes biológicos
e não biológicos.
• No caso específico de uma unidade de saúde, a qualidade do ar pode
exercer uma influência direta e significativa na velocidade de recuperação
dos pacientes e na ocorrência de infecções hospitalares.
• Em unidades de atendimento de portadores de câncer e também da AIDS,
estudos desta natureza ganham ainda mais importância, pois os usuários
dessas unidades encontram-se com o sistema imunológico comprometido.
FONTES CARREADORAS DE 
MICROORGANISMOS
As fontes geradoras de partículas capazes de carrear microrganismos
causadores de infecção hospitalar são classificadas em internas e externas.
Dentre as fontes internas destacam-se as pessoas, os ventiladores, os
sistemas de ar condicionado, os nebulizadores e umidificadores, os pisos,
vasos de plantas e certos tipos de alimentos.
Quanto às fontes externas tem-se o solo, a água, o material orgânico em
decomposição, a poeira de construções e reformas.
PRINCIPAIS RISCOS
Certos agentes infecciosos podem permanecer indefinidamente em
suspensão no ar; 99,9% dos agentes microbiológicos presentes no ar podem
ser retidos em filtros finos de alta eficiência, por formarem grumos e se
aglomerarem com poeiras em colônias. Em certas áreas críticas, a utilização
de filtros A3 (HEPA)é obrigatória.
FUNÇÃO DOS FILTROS
• Os filtros de ar (HEPA) tem como função a retenção de partículas
microscópicas, tais como: fungos, bactérias, esporos, fumaças e outros
contaminantes.
• São utilizados em sistemas de admissão de ar externo, gabinetes de
recirculação de ar, sistemas de ar condicionado para salas limpas, em
instalações da indústria farmacêutica, hospitais, equipamentos de fluxo
laminar, entre outros.
COMPOSIÇÃO DOS FILTROS HEPA
• Características técnicas:
Célula filtrante: Papel de microfibra de vidro plissado (intercalados com
separador de alumínio, assegurando maior uniformidade do fluxo do
ar)
• Vedação: Entre o meio filtrante e a moldura em poliuretano expandido,
garantindo a total estanqueidade do filtro.
• Os Filtros (HEPA )filtram o ar deixando-o livre de qualquer partícula de
matéria (retêm mais de 99,97% das partículas de 0,3 micra)utilizados
apenas em áreas muito críticas, já os Filtros finos de alta eficiência podem
reter 99% ou mais dos agentes microbiológicos; adequados na maioria das
aplicações de risco.
• Observação: Filtros não retêm gases.
FILTROS HEPA
Fonte: Google imagens Fonte: Google imagens
FILTROS MULTIBOLSAS
• Os filtros de ar Multi-Bolsas, são projetados para utilização em sistemas de
alta vazão. Apropriados para filtragem de partículas finas, são
recomendados como filtro final para sistemas de ventilação e como pré-filtro
para filtros absolutos (HEPA E ULPA).Sua construção é robusta, o que
garante um excelente trabalho em regimes exigentes.
FILTROS MULTIBOLSAS
• Aplicações:
Ambientes que possuem alto volume de particulado;
Sistemas de ar condicionado de conforto, Hospitais, Cabine de Pintura,
entre outros.
Célula filtrante: Manta filtrante em fibra de poliéster combinada.
FILTRO MULTIBOLSAS
Fonte: Google imagens 
-»Quando se exige uma maior vazão de ar a ser filtrada.
NORMAS DE QUALIDADE DO AR 
Considerando a preocupação com a saúde, a segurança, o bem-estar e o
conforto dos ocupantes dos ambientes climatizados, a ANVISA revisou a
RE/ANVISA nº 176, de 24 de outubro de 2000, sobre Padrões Referenciais de
Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso
Público e Coletivo e aprovou a Resolução – RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003
– ANVISA
A RE nº 9 estabelece os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em
ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo. Os
estabelecimentos que possuem ar climatizados de uso público e coletivo e
aqueles a serem instalados devem seguir a resolução.
COMO PODE SER TESTADA A 
QUALIDADE DO AR ?
• As medições da concentração de dióxido de carbono pode ser obtida
utilizando-se um aparelho portátil de leitura direta por meio de sensor
infravermelho não dispersivo (modelo CO-2, marca Instrutherm). Esse
aparelho é capaz de realizar medições de temperatura em bulbo seco e
bulbo úmido, fornecendo o valor da umidade relativa do ar, além de seguir
as recomendações técnicas para faixa de leitura e exatidão estabelecidas
pela resolução RE nº 9 da ANVISA (BRASIL, 2003).
• Dados de concentração de CO2, temperatura e umidade relativa do ar
podem também ser coletados simultaneamente a cada um minuto e
armazenados na memória do aparelho.
APARELHOS MEDIDORES
Fonte: Google imagens Fonte: Google imagens
-»(modelo CO-2, marca Instrutherm).
CONCLUSÃO
• Este estudo permitiu-nos concluir que os padrões e normas para
manutenção da qualidade do ar em ambientes hospitalares exigem cuidados
importantes como: utilização de filtros do tipo HEPA; localização da fonte de
captação de ar longe de fontes poluentes, etc.
• A partir de uma análise dos resultados obtidos baseados na literatura, é
possível concluir, que a concentração de CO2 em um ambiente hospitalar
apresentou uma relação linear direta com o grau de ocupação dos
ambientes, evidenciando que os sistemas de ar condicionado são
projetados para atender a um determinado grau de ocupação no ambiente.
• Relacionando os resultados deste estudo à nossa realidade diária evidencia-
se que ainda há muitas atitudes a serem tomadas para controle das fontes
de infecções hospitalares. Dentre estas atitudes cabe as Normas
Regulamentadoras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• Basenge. Indústria e Comércio Ltda. - Resfriamento Evaporativo do Ar [online]. Disponível:
http://www.basenge.com.br
• (HART & MAKIN, 1991; NAHAPETIAM et al, 1991; BENTHAN, 2000; SHELTON et al,
2000).
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671974000400455
• M.S.M.Afonso, A.F.V. Tipple, A.C.S.Souza, M.A. Prado, P.S.Anders, “A qualidade do ar em
ambientes hospitalares climatizados e sua influência na ocorrência de infecções.” Revista
Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, p. 181-188, 2004. Disponível em www.fen.ufg.br
• www.googleimagens.com.br
• www.google.com.br
• www.googleacademico.com.br
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