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Crepúsculo dos ídolos - Nietzshe

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CENTRO EDUCACIONAL 06 DE CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO ALVES DE MIRANDA
C. CURRICULAR: FILOSOFIA
20 Abr. 2017
Sociedade narcísica contemporânea: um olhar para além do espelho
Ana Beatriz de C. Minervino, Ellen Vitória L. Aguiar, Melissa Maya de S. Brito, 
Rayane S. Pereira, Renata S. Queiroz, Sabrina P. Silva, Sarah C. Amaral, 
Thályta Morgana D. Viana e Waleria A. S. Rocha. 
2G , Nos.(2, 9, 27, 30, 32, 33, 34, 35 e 36).
BRASÍLIA – 2017
MIRANDA. Francisco Alves de. Sociedade narcísica contemporânea: um olhar para além do espelho, 2017.
Introdução – A ideia central deste trabalho é entender a dimensão das imagens constituídas pelo homem e até que ponto isto afeta a sociedade e o meio atual. Para isto os autores mostram suas visões ao comentar os mitos aqui utilizados em que geralmente o homem está em primeiro plano, fazendo um paralelo com o cenário atual. 
A imagem refletida – o mito de Narciso. “Em termos filosóficos (e psicológicos), no contato com o outro surge naturalmente às imperfeições, às precariedades de cada ser. Narciso não foi capaz da autocrítica, do autoconhecimento, uma vez que, o autoconhecimento é de origem social”. “A sociedade é quem estabelece a medida do ser de cada um. É ela quem nomeia as pessoas. O outro é a condição de significação do meu ser”. “Ora, o que ele busca não está em lugar nenhum: nem em seu corpo, condenado a ser tomado sempre como reflexo, nem no outro, que só aparece como sombra encobrindo essa imagem”. “Os consumidores buscam suas satisfações individuais na sociedade de hiperconsumo onde predomina uma cultura hedonista, denominada pelo mesmo de ‘civilização do desejo’, que nasce na segunda metade do século XX orientada pela expansão do capitalismo de consumo”. “Sentimento de desprezo e apatia pelo coletivo, buscando apenas a própria vantagem e só necessitando do outro como instrumento de confirmação do próprio eu.”. “Hoje, boa parte da indústria cultural é voltada para a estética da perfeição, a chamada indústria da beleza, que faz com que os cuidados com o corpo sejam indispensáveis para sobrevivência e as celebridades atuem como ‘miragens de um ideal corporal’ a ser atingido”.[2: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][3: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][4: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][5: AMORIM, Jéssica Ferrer E. de. A felicidade nos tempos do hiperconsumo: corpos felizes e corpos domados. Disponível em: <http://www.sinteseeventos.com.br/ciso/anaisxvciso/resumos/GT03-38.pdf>. Acesso em: 24 de mar. 2017.][6: BRAGA. Moema Mesquita da Silva. Consumidores da Felicidade: Um estudo sobre Narcisismo e pós – Modernidade disponível em: <htpp//:fido..palermo.edu?Servicios_dic/encuentro2007/02_auspicios_publicaciones/actasdiseno/artículos pdf?A6028.pdf> Acesso em: 24 de mar. 2017.][7: VISCARDI, Adriana Woichinevski; SOTTANI, Silvania Mineira; MACHADO, Flávia Carolina Valle. Disponível em:<http://portal.estacio.br/media/4330/narcisismo-na-socidade-do-espetaculo.pdf>. Acesso em; 24 mar. 2017. ]
O mito reflete a sociedade atual, uma vez que estamos em grande parte do tempo buscando solucionar nossas necessidades causando assim, nossa ruína. Do ponto de vista filosófico estamos voltados somente para o espelho (nós mesmos).
O reflexo do ilusório - a alegoria da caverna. “Para uma compreensão inicial do pensamento platônico há de se levar em consideração o fato de que o pensamento desse filósofo, à primeira vista, parece invertido: o que é real para a maioria das pessoas é ilusório para o filósofo”.“Na versão apresentada por Ovídio, Eco e Narciso aparecem em sua forma diminuída como figuras resignadas frente aos destinos estabelecidos pelas divindades, não são capazes de rupturas, tampouco, de diálogo”. “Como jamais viram outras coisas, os prisioneiros imaginam que a sombra vista é as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens”.”Assim, o capitalismo é o principal propulsor da sociedade de consumo, que estimula a consumir muito além do que o necessário, para que os produtos passem a saciar os prazeres e também como forma de integração social”.“Aristóteles, por exemplo, acreditava que a felicidade é o bem de todos os indivíduos e o fim de suas ações, istoé, não o fim, mas o fim em si mesmo.”. “Estilos de vida estão sendo diretamente ligados ao hábito de consumo, através do intenso estímulo das propagandas e o imaginário toma a frente e induz a completude do seu estilo através de objetos.”. [8: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem][9: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][10: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][11: VISCARDI, Adriana Woichinevski. Idem.][12: AMORIM, Jéssica Ferrer E. de. Idem.][13: BRAGA. Moema Mesquita da Silva. Idem.]
O real é aquilo que é existente, o ilusório é aquilo que a mente produz e não se pode tocar. No mito de Narciso, ele vê o real, ele olha sua imagem e se apaixona, mas não consegue tocar, pois o ilusório não pode ser tocado. A alegoria da caverna traz a ideia de algo real e ilusório;para aqueles homens: as imagens refletidas era o real. Um resolveu sair da caverna, e enxergou que o real era ilusório, e talvez que o ilusório fosse real. Tanto Narciso quanto os homens da caverna perceberam que nem tudo é o que se parece ser, a caverna era um refúgio para os homens que temiam a realidade, a lagoa era o refúgio para o jovem que julgava ser perfeito, envolveu-se tanto que preferiu a morte à realidade. A sociedade atual também enfrenta esse conflito entre o mundo inteligível e o mundo sensitivo: o consumo, as propagandas e falsos ideais confundem o ser humano, levando-o a querer tocar o ilusório.
O ilusório espetacular- a cultura de consumo. “Se em um primeiro momento o ser (no caso Narciso) parecia se relacionar com a sua imagem, em um Segundo momento, Platão já nos apresenta um ambiente comunitário de pessoas se relacionando com imagens diversas”. “A televisão, a publicidade e outros produtos da cultura industrializada dispensam o sujeito de pensar, pelo menos enquanto eles ocupam a condição de espectadores.”. “A imagem é fabulosa, encanta e tem o poder de transcender a própria alma humana”. “A mídia e a sociedade de consumo giram em torno dá sociedade do espetáculo. Consequentemente, o espetáculo está presente em toda parte na sociedade de consumo, sendo sua principal produção seduzindo e manipulando”. “Os shoppings são vistos como parte de um universo simbólico e lúdico, e em nossa cultura hedonista saliente uma compra- prazer, consumo experimental.”. “Estilos de vida estão sendo diretamente ligado ao hábito de consumo, através do intenso estímulo das propagandas o imaginário toma a frente e induz a completude de seu estilo através de objetos.”[14: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem..][15: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][16: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][17: VISCARDI, Adriana Woichinevski. Idem.][18: AMORIM, Jéssica Ferrer E. de. Idem.][19: BRAGA. Moema Mesquita da Silva. Idem.]
Os indivíduos da sociedade atual buscam se identificar entre si ,fazendo o uso de imagens criadas com base no consumismo, este dita como devem agir e se comportar. Desta forma, os indivíduos se viram para reflexos, ilusões em que acreditam e seguem tornando- se verdadeiros fantoches do consumismo. 
O olhar através do espelho – uma tentativa de síntese. “Assim, o outro, relegado à posição de artifício, de um mero objeto a ser utilizado para a satisfação do eu, restringe-se à utilidade de segurar o espelho. Isso implica, necessariamente, impossibilidade de um diálogo”.“O outro é a condição de significação do meu ser: ‘só quando o mundo privado de uma pessoa se torna importante para os demais é que ele se torna importante para ela própria’”.“Pode-se afirmar, que das fontes de águas límpidas as grandes vitrines dos shoppings, o humano continua se deixando ser guiado pelo olhar e não pelo rosto”.“A sociedadeestimula uma personalidade narcisista nos indivíduos, o indivíduo acredita ser o centro das atenções, onde a economia de mercado teria, como principal objetivo, a satisfação de seus desejos e necessidades”. “Se antes vendiam-se coisas, atualmente vendem-se, sobretudo, imagens e modos de ser. Verifica-se um investimento mais sutil do mercado nos próprios processos de subjetivação”.“Na sociedade atual o consumo dita o estilo de vida”.[20: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][21: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][22: MIRANDA. Francisco Alves de. Idem.][23: VISCARDI, Adriana Woichinevski. Idem.][24: AMORIM, Jéssica Ferrer E. de. Idem.][25: BRAGA. Moema Mesquita da Silva. Idem.]
Este presente trabalho traz aos integrantes do grupo a proposta de um trabalho de acordo com a ABNT, trazendo a dificuldade de atender as exigências da mesma, e também há a dificuldade para encontrar fontes complementares confiáveis. Pode-se destacar a complexidade em compreender a relação entre o Mito de Narciso e a alegoria da Caverna, e observar aspectos a respeito do homem, como sua tendência egocêntrica. Ao decorrer do presente trabalho concluímos que todos os participantes presentes no grupo se envolveram com o mesmo em todos os aspectos. 
Referências Bibliográficas:
MIRANDA. Francisco Alves de. Sociedade narcísica contemporânea: um olhar para além do espelho, 2017. 
VISCARDI, Adriana Woichinevski; SOTTANI, Silvania Mineira; MACHADO, Flávia Carolina Valle. Disponível em:<http://portal.estacio.br/media/4330/narcisismo-na-socidade-do-espetaculo.pdf>. Acesso em; 24 mar. 2017. AMORIM, Jéssica Ferrer E. de. A felicidade nos tempos do hiperconsumo: corpos felizes e corpos domados. Disponível em: <http://www.sinteseeventos.com.br/ciso/anaisxvciso/resumos/GT03-38.pdf>. Acesso em: 24 mar. 2017. BRAGA. Moema Mesquita da Silva. Consumidores da Felicidade: Um estudo sobre Narcisismo e pós-Modernidade. Disponível em: <htpp//:fido..palermo.edu?Servicios_dic/encuentro2007/02_auspicios_publicaciones/actasdiseno/artículos pdf?A6028.pdf> Acesso em: 24 de mar. 2017.

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