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O PAPEL DA GESTÃO NA PROMOÇÃO DA CONTAÇÃO

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O PAPEL DA GESTÃO NA CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA LEITORA
Emilly Hervennys Teixeira Fernandes* [1: Graduandas do Curso de Pedagogia da UNEB- XII. e-mails: emillyh00@hotmail.com; keylla.cotrim@gmail.com; laralimagbi@hotmail.com; nilzete_matt@hotmail.com; ]
Keylla Karolyne dos Santos Teixeira*
Lara Betânia Lima Silveira* 
Nilzete Vicente Reis*
Orientadora: Priscila Silva [2: Doutoranda (...)]
Resumo
Palavras-chave: Gestão. Contação de Histórias. Leitura.
1 Introdução
O artigo se insere no campo de discussões sobre o papel pedagógico da gestão na promoção da contação de histórias para o desenvolvimento do aluno leitor e escritor.
Sendo os gestores os profissionais responsáveis pelo âmbito administrativo e pedagógico da instituição de ensino, além disso, como afirma Luck, (2009) esses profissionais “devem ser mobilizadores e estimuladores do desenvolvimento, da construção do conhecimento e da aprendizagem orientada para cidadania competente.” (p.22). E, sabendo a importância da leitura e da contação de histórias para melhor desenvolvimento desse mecanismo essencial, a leitura, em todos os âmbitos da sociedade, pois através da contação de histórias poderá haver uma superação quanto há inúmeros problemas decorrente da precária formação de leitores, surge então, a necessidade de discutir tal tema, tendo em vista que a equipe gestora detém o papel de construir estratégias mediadoras e mobilizadoras de intervenção para promover transformações e desenvolvimentos no campo educacional, trataremos da importância da gestão pensar possibilidades de promover na escola a contação de histórias como prática pedagógica, contribuindo assim, para a construção do hábito de leitura, melhoramento da escrita, desenvolvimento da criticidade do educando e a formação significativa nesse processo de formação e construção da aprendizagem.
Objetivo geral
Analisar de que forma a gestão escolar pode auxiliar na promoção da contação de historias
Objetivos específicos
Investigar de que forma os profissionais de ensino podem mobilizar e estimular a leitura e a contação de histórias para os alunos
Identificar de que maneira as estratégias de intervenção podem promover transformações no campo educacional 
Metodologia
O presente artigo tem uma abordagem de cunho qualitativo, do tipo exploratória-explicativa, terá como base leituras sobre gestão escolar participativa, dimensão pedagógica e a importância do aluno leitor. O mesmo é um ensaio cientifico o qual discutirá sobre o papel pedagógico da gestão na promoção da contação de histórias para o desenvolvimento do aluno leitor e escritor. Seguindo essa linha, serão discutidos três pontos necessários para a reflexão. São eles: O que é gestão escolar, o que faz um gestor e sua dimensão pedagógica; A democratização Leitura através da gestão; e a gestão participativa para formar leitores e escritores.
O que é gestão escolar, o que faz um gestor e sua dimensão pedagógica
O termo Gestão Escolar foi criado para se diferenciar da expressão Administração Escolar e trazer para o contexto educacional elementos e conceitos fundamentais para aumentar a eficiência dos processos institucionais e melhorar o ensino.
A gestão escolar tem por objetivo a busca pela liderança, motivação para o alcance dos objetivos, foco no currículo e na participação efetiva dos pais, para melhor alcançar uma pratica de ensino.
A gestão escolar possui seis pilares fundamentais que são: Gestão pedagógica, gestão administrativa, gestão financeira, gestão de recursos humanos, gestão da comunicação, gestão de tempo e eficiência dos processos. Cada uma delas possui uma função. A gestão pedagógica esta diretamente relacionada ao planejamento e organização do sistema de ensino, a gestão administrativa tem por objetivo o cuidado para com os recursos financeiros, materiais e físicos de uma instituição de ensino. A financeira tem como papel fundamental calcular corretamente os gastos; resumir as entradas e as saídas financeiras da instituição; manter o fluxo de caixa organizado e a inadimplência sob controle definir orçamentos por centro de custo; e prestar contas e dar retorno sobre os gastos. A gestão comunicativa Diz respeito aos canais de comunicação que a escola deve manter com a comunidade, o que inclui responsáveis, alunos, professores e funcionários. Gestão de tempo e eficiência dos processos A gestão de tempo e processos é o meio de garantir que todos os colaboradores realizem suas tarefas no tempo adequado, cumprindo prazos e colaborando para o bom andamento dos processos. Gestão de recursos humanos tem por objetivo criar um ambiente agradável, motivante e que favoreça a produtividade, além de cuidar de toda a parte burocrática relativa aos funcionários. 
A função do gestor escolar tem por objetivo proporcionar aos seus companheiros um ambiente harmonioso e participativo.
Assim, o gestor deve possuir um olhar de crescimento enxergar a escola como formadora e atualizada e não baseada no tradicionalismo, deve ver a escola com uma nova perspectiva.
 O gestor precisa ainda, ser dinâmico possuir flexibilidade e estar consciente de que é necessário a integração de todas as esferas, promovendo a democracia no ambiente escolar assim através desses métodos haverá a eficácia do gestor junto ao corpo docente e a comunidade escolar..
Assim, a escola deve ser um lugar para a comunidade, aberta à diversidade, e ao conhecimento, os pais devem ser estimulados a adentrar na escola, e conhecer seus métodos.
Dessa forma sabe-se que o gestor exerce varias funções, onde ele precisa saber desenvolver o seu papel dentro da escola, sendo aquele que assume uma liderança, oferecendo uma comunicação aberta para com todos.
 Acredita-se que a utilização de ferramentas eficazes por parte da gestão é condição necessária e suficiente para que haja o alcance da qualidade na educação. Assim afirma FONSECA
Tornar as escolas eficazes passa a ser, então, a principal meta das reformas, o que, por sua vez, implicaria adotar também outra visão de gestão escolar, que sinalizasse para a emergência de uma nova cultura na escola, ancorada em três eixos: a descentralização, a autonomia e a liderança escolar (FONSECA, 2004 et al., p. 53).
Dessa forma devem-se trazer questões da rotina educacional e buscando garantir que as instituições de ensino tenham condições necessárias para ensinar com qualidade e formar indivíduos críticos e pensantes, que atuem na sociedade, com base na ultrapassagem das barreiras procurando construir sua autonomia.
Assim também, de acordo com Chervel o poder criativo do sistema escolar é insuficientemente valorizado pelas pessoas em geral. Por isso não se tenha percebido com clareza o duplo papel da escola.
De formar não somente os indivíduos, mas também uma cultura que vem por sua vez penetrar, moldar, modificar a cultura da sociedade global (Chervel, 1990, p. 184)
Assim Chervel afirma sobre as questões que precisam ser discutidas na escola, pois os professores precisam se perceber como construtores de historias e de cultura.
Contudo, destaca ainda Heloísa Lück, que a Gestão escolar relaciona-se a uma atuação que foca em promover a organização, mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do processo socioeducacional das instituições de ensino e possibilitar que elas promovam o aprendizado dos estudantes de forma efetiva.
A Democratização Leitura através da gestão 
A leitura é um mecanismo essencial na formação do sujeito social, cultural e intelectual, mas esse elemento não tem sido prioritário na contemporaneidade e o Gestor enquanto detentor do papel pedagógico deve pensar estratégias para promoção desse mecanismo, de forma que seja a leitura oportunizada a todos, para tal, é preciso pensar projeto no âmbito escolar que incentivem esse processo de construção, e a contação de histórias podendo acontecer por meio de oficinas ou projetos poderá possibilitar o desenvolvimento e o olhar para essa práticatão importante, que é a leitura. 
A Gestão Participativa para formar Leitores e escritores
A participação da comunidade escolar e extraescolar é fundamental no processo de ensino aprendizagem, quando se pensa no papel do Gestor sendo esse, mobilizador e estimulador do desenvolvimento torna-se imprescindível o seu trabalho frente à possibilidade de acesso a leitura para os alunos, além disso, pensar estratégias e projetos para a formação de professores, para desenvolver nesses o hábito de motivar e influenciar seus alunos por meio da contação de histórias, por exemplo, auxiliando assim na formação de alunos leitores e até mesmo uma escola leitora como um todo.
A Gestão Pedagógica no que tange o desenvolvimento de uma escola leitora tem que ser, também, participativa, a qual tenha como participantes ativos pais, funcionários a sociedade como um todo, tendo em vista que quando se tem funcionários e pais leitores se tem também crianças/alunos leitores, pois haverá um incentivo quanto a importância desse mecanismo em todos os âmbitos que esse aluno estiver, inclusive em casa, e a promoção de projetos de leituras torna-se assim fundamental para concretização da formação de ensino com tais características. Formação essa que não abranja somente os alunos, mas pais, professores e até mesmo a comunidade. Sendo importante, pois é uma forma de construir o comprometimento de todos com o desenvolvimento dos educandos, como afirma Luck et al. 
(...) percebia que deveria começar adquirindo a confiança dos integrantes do corpo docente, discentes e funcionários e também que precisava reconstruir o comprometimento da comunidade escolar com a aprendizagem e com os processos educacionais da escola como um todo. . (LUCK et al. 2005, p. 32) 
Em uma sociedade marcada pela precarização da leitura, a qual não é vista como fundamental, torna-se de extrema importância essa instrução quanto ao comprometimento de todos frente a tal processo, pois a leitura propicia não somente aprender a decodificação de letras, mas também, a formação do sujeito, a capacidade de interpretação do individuo, o desenvolvimento da criticidade, dentre inúmeras possibilidades de novos conhecimentos, produzindo assim um processo educacional bem mais eficiente.
O art. 2° da LDB nos afirma que “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade e pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Tendo em vista, que a leitura é elemento fundamental para um bom rendimento e desenvolvimento, além de promover a formação social do educando e sendo o papel da família e do estado nesse processo de aprendizagem como afirma a LDB, é importante pensar a possibilidade de participação da sociedade frente a esse ensino, por isso a necessidade de se pensar maneiras de promover de forma eficaz e eficiente o ensino desse mecanismo para que haja pleno desenvolvimento de todos os alunos por meio da participação ativa da sociedade e para isso o Gestor deve pensar maneiras de promover formas de envolvimento, mostrando ser responsabilidade da família, dos funcionários e da comunidade o ensino da leitura, elemento indispensável para aprendizagem e pleno desenvolvimento. Para Silva (1991, p. 32) “(...) verifica-se que a leitura (isto é, o instrumento necessário à compreensão do material escrito) também pode ser vista como uma fonte possível de conhecimentos (...)”. Portanto, é um mecanismo que auxilia de forma significativa para o educando aprender, sendo fonte possível de conhecer novas possibilidades, e o ensino da leitura não somente para aprender a ler, mas pensado em influenciar na prática diária do aluno possibilitará ao individuo apreensões de significados bem maiores, concepções novas e conhecimentos diversos.
A contação de histórias sendo uma forma lúdica de incentivar a prática da leitura atua de forma significativa a ensinar a leitura de forma prazerosa para que o aluno não o deteste, mas é apresentado a ele um universo de possibilidades para se imaginar e alcançar o mundo, além disso, a prática desse instrumento promoverá uma maior capacidade interpretativa, reflexiva e questionadora sobre o que se está lendo e sobre a sociedade em que está inserido.
Podemos afirmar diante de relevantes pesquisas a importância da participação familiar e da escola na construção do hábito de leitura e como pode haver transformações através desse hábito, por exemplo o artigo da autora Arce, (2018) quando ela conta a sua experiência em uma escola
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1981/a-fantastica-fabrica-de-poesia-ou-como-criar-uma-escola-leitora?utm_source=tag_gestaoescolar&utm_medium=facebook&utm_campaign=Conte%C3%BAdo_Site_seguidores_ge&utm_content=poesia

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