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Filmes Radiográficos: Tipos e Armazenamento

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CRISTINA CARVALHO PEDRO - TURMA 134 – ASBM8
Trabalho 1 - Sobre os filmes radiográficos, responda: o que são os filmes radiográficos, o que são filmes intraorais e extraorais, descreva cada tipo de radiografia que podemos tirar com os filmes intra e extraorais; como os filmes devem ser armazenados?
Também denominado filme intra-oral, é utilizado para radiografias em que o filme é colocado dentro da boca do paciente. È um tipo de filme radiográfico para exposição direta dos raios X, ou seja, não são usados em conjunto com écrans intensificadores. Apresenta-se em embalagens individuais, podendo ser simples (mais utilizados), com apenas uma película (filme) na embalagem, ou duplos, com duas películas, para realização de incidências com cópia para arquivo. O filme é embalado da seguinte maneira, de fora para dentro: Revestimento externo; Papel preto; Lâmina de chumbo; Filme Radiográfico.
Os exames radiográficos intra-orais são o suporte das imagens para os cirurgiões-dentistas. As radiografias intra-orais podem ser divididas em três categorias: exames periapicais, interproximais e oclusais. As radiografias periapicais devem mostrar todo o dente, incluindo o osso alveolar circunjacente. As radiografias bite-wings mostram apenas as coroas dos dentes e a crista alveolar adjacente. As radiografias oclusais mostram uma área dos dentes e do osso alveolar maiores do que nas radiografias periapicais. O exame radiográfico intra-oral completo consiste em projeções periapicais somados a radiografias bitewings. Em exames radiográficos extraorais, tanto a fonte de raios X quanto o receptor de imagens são colocados fora da boca do paciente. Estes incluem a radiografia panorâmica; projeção cefalométrica lateral do plano medial ou sagital; a projeção submentovértice do plano transverso ou horizontal; a Waters, cefalométrica póstero-anterior, e a projeção de Towne reversa do plano coronal ou frontal; e a projeção lateral oblíqua do corpo e ramo da mandíbula.
O filme radiográfico intrabucal (intra-oral) e extrabucal após a exposição deve ser revelado. Esse processamento pode ser manual ou automático. No processamento manual dos filmes radiográficos intra-orais, é necessária a identificação nas colgaduras, pois não há espaço suficiente no filme para fazê-la.
Radiografia periapical - Duas técnicas intra-orais são comumente usadas para as radiografias periapicais: a técnica do paralelismo e a técnica bissetora. Embora cada uma das técnicas tenha se desenvolvido como resultado dos esforços de minimizar as distorções e ampliações da imagem, a maioria dos clínicos prefere a técnica do paralelismo porque ela fornece uma visão menos distorcida da dentição.
Radiografia interproximal - Técnica radiográfica Intrabucal, também chamada de "Bite-wing", que possibilita a visualização das coroas na região de pré-molares e molares. Principais indicações: Diagnóstico ou detecção de cáries; Acompanhamento da progressão das cáries; Avaliação das restaurações e próteses instaladas; Avaliação do periodonto.
Radiografia oclusal - mostra um segmento relativamente amplo do arco dentário. Isto pode incluir o palato ou teto da boca e estende-se razoavelmente para as paredes laterais contíguas. As radiografias oclusais também são úteis para pacientes que não conseguem abrir muito a boca para radiografias periapicais ou que por outras razões não podem realizar radiografias periapicais. Devido às radiografias oclusais serem realizadas numa angulação excessiva, elas podem ser usadas com radiografias periapicais convencionais para determinar a localização dos objetos em todas as três dimensões. Para localizar principalmente raízes, dentes supranumerários, dentes não-erupcionados e impactados(esta técnica é especialmente útil para casos de caninos e terceiros molares impactados);
Radiografia panorâmica - é realizada em um equipamento chamado ortopantomógrafo e é um dos exames mais realizados em radiologia odontológica. Ela oferece uma visão geral de todos os dentes e das regiões anatômicas de maxilas, mandíbula e ATMs. 
Telerradiografia Lateral - Este procedimento é empregado principalmente na ortodontia e cirurgia maxilofacial. Sobre esta incidência são realizadas análises cefalométricas onde avalia-se o padrão dento-esqueletico- facial e o crescimento do crânio e da face. Este procedimento é empregado principalmente na ortodontia e cirurgia maxilofacial. Sobre esta incidência são realizadas análises cefalométricas onde avalia-se o padrão dento-esqueletico- facial e o crescimento do crânio e da face. 
Telerradiografia Frontal - De procedimento similar ao da telerradiografia lateral, nesta incidência busca-se avaliar assimetrias a nível da maxila e mandíbula.
A maioria dos filmes de raios x são colocados em um envoltório à prova de umidade, hermeticamente fechado, e empacotado em uma caixa de papelão. Os pacotes fechados de filme são afetados pelo calor, e os abertos, pela umidade assim como também pelo calor. O ideal é amazenar filmes virgens em uma área devidamente protegida contra a penetração de radiação a uma temperatura entre 10º a 21º C, e os pacotes abertos a uma umidade relativa de 30% a 50%. Não armazene filmes perto de fotes de calor como o radiador e tubo de calefação onde gases, tais como vapores de formalina, ácido hidrossulfúrico, água oxigenada, ou amonia podem infiltrar o ar e velar o filme; ou onde pode ser atingido pela radiação velada de quipamentos de raios x ou materiais radioativos. As radiografias reveladas devem ser armazenadas entre 15º e 27º C e entre 30% e 50% de umidade relativa. O local de armazenagem também não deve conter vapores químicos, e o material usado para jaquetaws não devem conter resíduos químicos que podem se dissolver ou evaporar com o tempo. Além disso, os locais de armazenagem para as radiografias reveladas e para os filmes virgens devem ser bem ventilados.
Trabalho 2 - O que é o processamento radiográfico, o que é a câmara escura, fale sobre as soluções de processamento, descreva o passo a passo da técnica de revelação que usamos nos consultórios odontológicos.
O processamento radiográfico tem como objetivo tornar a imagem latente (virtual), existente no filme, em imagem visível e permanente. Isto acontece através de um conjunto de reações químicas entre a emulsão do filme e as soluções reveladoras e fixadoras, para a obtenção da imagem, vários fatores podem influenciar no processamento: a) constituição da emulsão do filme; b) formação da imagem latente; c) soluções reveladoras e fixadoras; d) temperatura das soluções; e) lavagem; f) secagem e armazenamento dos filmes; e g) luzes de segurança. O controle destes fatores é de grande importância na manutenção da qualidade radiográfica.
Camara escura é o lugar na qual se desenvolvem os processos de revelação, fixação e lavagem das películas radiográficas, onde se carregam e descarregam os chassis. Deve ser localizada no centro de todas as salas, tendo comunicação direta, para que possamos evitar o desperdício de tempo, sem contar que é menos cansativo para o técnico e o operador. Divide-se em duas partes: Parte seca e Parte úmida.
Parte seca: Onde ficam as colgaduras, filmes chassis e demais utensílios.
Parte úmida: Onde encontramos os tanques nos quais os filmes serão submetidos aos diversos banhos necessários. A utilização de ventiladores para circulação do ar ou de exaustão, tem função importante: para que os gases emanados das soluções tóxicas não venham prejudicar o operador. A temperatura de uma câmara escura varia entre 18º e 24°C. 
Quatro processos são necessários para a obtenção do filme: Revelação, Fixação, Lavagem e Secagem.
A manipulação dos filmes deve ser rápida, uma vez que a iluminação de segurança pode aumentar rapidamente o véu desses filmes. Mergulhe imediatamente o filme no revelador e golpeie levemente a colgadura contra a parede do tanque para remover as bolhas de ar da superfície do filme. Alguns filmes não devem ser removidos durante a agitação. É aconselhável escorrer o filme no espaço entre ostanques ao invés de colocar o filme não escorrido diretamente no próximo tanque, desta forma prolongando a vida das soluções. Após o filme ter sido revelado, deve ser mergulhado em um banho enxaguador de água corrente límpida ou ainda em uma solução de banho interruptor. Após o enxágüe, o filme deve ser novamente escorrido de maneira que a menor quantidade possível de liquido seja transferida para o fixador. Os filmes devem ser devidamente lavados para se remover as substâncias químicas da emulsão. Para evitar uma eventual descoloração e desbotamento da imagem. São necessários, uma boa quantidade de água corrente e límpida, a qual deve fluir de tal forma que ambas as superfície de cada filme receberam água fresca continuamente. A secagem indevidamente realizada pode resultar em marcas de água ou deteorização da gelatina devido à excessiva temperatura. As temperaturas de secagens devem ser rigorosamente seguidas pelas recomendações do fabricante. Tem a função de trazer ao estado normal a emulsão de modo uniforme, limpo e dentro de um intervalo de tempo razoável, nesta fase podem acontecer defeitos, como deposição de pó ou fios na emulsão, presença de pequenas gotas d’água causando manchas e falta de espaçamento entre as películas grudando umas nas outras.
Trabalho 3 - Quais são as medidas de radioproteção que devem ser usados tanto para o paciente como para o operador
A utilização do exame radiográfico como meio auxiliar no diagnóstico tem sido cada vez maior na Odontologia e as exposições radiológicas na área da saúde constituem a principal fonte de exposição da população às fontes artificiais de radiação ionizante. Dessa forma, torna-se necessário estipular determinadas condutas quanto ao uso correto dos raios-X. As principais diretrizes que regulam o uso dos raios-X na Odontologia estão relacionadas ao: 
 - Ambiente: que permita o afastamento de dois metros do profissional em relação ao paciente, a presença do avental e colar de chumbo na espessura de 0,25 mm;
 - Equipamento: tensão do tubo deve ter, preferencialmente, mais que 60 kVp, aparelhos com 70 kVp deve ter filtro de Al não inferior a 1,5mm, colimação com diâmetro de campo de radiação de seis centímetros na extremidade do localizador, que deve ter tamanho mínimo de 20 cm;
 - Processamento radiográfico: devem ser seguidas as recomendações do fabricante quanto ao preparo, concentração e uso da solução de processamento; 
- Controle de qualidade: deve ser realizado a cada dois anos e executado por profissionais qualificados; 
- Procedimentos de trabalho: devem ser adotados procedimentos para reduzir a dose nos pacientes, no operador, na equipe e no público.
Quando o equipamento não está funcionando adequadamente pode produzir radiografias de má qualidade, isso pode influenciar em duas questões: primeiro a repetição do exame e segundo aumento da técnica de exposição para se obter uma qualidade de melhor; as duas alternativas proporcionam mais exposição à radiação ionizante pelo paciente e pelo profissional.
Trabalho 4 - Fale sobre os efeitos biológicos da radiação e também sobre o controle de infecção no momento da tomada radiográfica e da revelação.
O efeito biológico que essas radiações podem trazer ao organismo dos seres vivos depende de uma série de fatores. Entre tais, temos quatro principais: o tipo de radiação, o tipo de tecido vivo atingido, o tempo de exposição e a intensidade da fonte radioativa. Consideremos cada um desses fatores:
Tipo de radiação: as radiações naturais são três: alfa (α), beta (β) e gama (γ). Dentre essas, a menos nociva aos seres vivos é a radiação alfa, pois ela tem um baixo poder de penetração, isto é, uma capacidade muito pequena de atravessar os materiais. A própria pele pode reter essas partículas e praticamente não se produz nenhum efeito ao organismo.
Tipo de tecido vivo atingido: alguns tecidos são mais sensíveis que outros, como os da medula óssea, dos órgãos reprodutores, do tecido linfático, das membranas mucosas intestinais, das gônadas, do cristalino dos olhos e das células responsáveis pelo desenvolvimento em crianças.
Quanto mais jovem for o paciente, maior é o risco de ele sofrer alterações genéticas ao se submeter a exames, como raios X.
Tempo de exposição: esse fator é especialmente importante para pessoas que trabalham com isótopos radioativos, pois a radiação recebida é cumulativa e os danos eventualmente provocados são irreparáveis. Esses profissionais usam um avental de chumbo e se mantêm afastados do equipamento no momento do disparo. Além disso, eles realizam exames periódicos para verificar se o nível de radiação recebida pode ou não pôr em risco a saúde da pessoa.
Intensidade da fonte radioativa: em casos de acidentes com vazamento em usinas nucleares e de explosões de bombas atômicas, é liberada uma grande quantidade de isótopos radioativos. A maioria desses isótopos possui tempo de meia-vida curto, não causando prejuízos. Porém, os isótopos que possuem uma meia-vida muito longa podem se fixar no solo, na vegetação ou nas águas, permanecendo por anos no ambiente e contaminando os organismos vivos.

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