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BELO HORIZONTE (MG) – UNIDADE 1 CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUNOS: DESAFIO PROFISSIONAL: Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções Atuariais. BELO HORIZONTE 2 2018 13 BELO HORIZONTE (MG) – UNIDADE 1 CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUNOS: DESAFIO PROFISSIONAL: Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções Atuariais. Trabalho apresentado as disciplinas: Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções Atuariais. Como requisito parcial para a aprovação no 6º período do Curso de Ciências Contábeis da Anhanguera Educacional sob a orientação dos professores Gilmar Aurélio de Lima e Daiele Silva. BELO HORIZONTE 2018 RESUMO A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de tomada de decisões de pequenos e grandes negócios. Aplicar os princípios contábeis e econômicos implicam na existência empreendedora de oportunidades de criação e desenvolvimento de decisões em negócios de sucessos. No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a Contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência, etc. Em suma, a contabilidade e suas ferramentas podem ser um pouco complicadas para alguém que desconhece o mecanismo contábil, mas são necessárias para formular de maneira organizada e agrupada tudo que a empresa realiza todos os dias em sua gestão e operação. SUMÁRIO 1 – Introdução..................................................................................................05 2 – Passo 1....................... .............................................................. ..................06 3 – Passo 2.............................................................................................. ...07 - 08 4 – Passo 3........................................................................... ......................09 - 16 5 – Passo 4............................................................. ....................................17 - 22 6 – Conclusão / Referencias................................................................. ...........23 01 – INTRODUÇÃO O Presente Desafio Profissional tem por objetivo, desenvolver, estimular, favorecer e direcionar o estudante a aprendizagem das disciplinas do semestre, tendo também como proposta de trabalho estudos de caso de empresas que realizam investimentos em outras, caracterizando-as como coligadas ou controladas, o processo de convergência às normas internacionais, avaliação de desempenho e uma pesquisa sobre os produtos associados às atividades atuariais. Onde o desenvolvimento de competências e habilidades são requeridas para uma excelente atuação profissional. Para viabilizar sua contribuição, o profissional em formação, neste trabalho propõe-se a fazer aplicação de uma norma de IFRS em um estudo de caso de uma empresa hipotética, por meio do método de equivalência patrimonial, utilizada para avaliação de investimentos em empresas coligadas e controladas. A linguagem da informação contábil não é homogênea e varia conforme o país. Fato disso é a classificação da contabilidade como sendo uma ciência social aplicada. Isso significa dizer que ela recebe grande influência do meio em que está inserida. A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional. Por esta razão, o presente desafio traz também como objetivo, uma pesquisa sobre os tipos de produtos de seguros disponíveis no mercado, discorrendo sobre como os cálculos atuariais se aplicam nesse universo. Passo – 1 2 – (Relatório) No sentido da internacionalização das normas contábeis as principais mudanças na Lei das S/A. foram realizadas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09 que deram condições ao Brasil de iniciar sua adaptação às normas e práticas contábeis internacionais estabelecidas pelo International Accounting Standards Board – IASB através da emissão de suas normas denominadas International Financial Reporting Standards – IFRS. No Brasil estas normas foram validadas e introduzidas por meio da emissão de pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC que é o órgão responsável pela convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. Ao meu ver, a convergência das normas internacionais de contabilidade nada mais é do que a criação de condições para que haja harmonização entre os procedimentos contábeis adotados 4 entre as normas de diversos países. Esta convergência ocorre a partir das IFRS (International Financial Reporting Standards) ou do seu predecessor IAS (International Association Standards) que são normas de relatório financeiros internacionais os quais são expostos e publicados pela IASB (International Accounting Standards Board) que é uma comissão internacional de normas contábeis. Dá-se a necessidade de harmonização entre as normas contábeis internacionais, devido ao fato de que todos os anos as organizações multinacionais despendem recursos para publicar seus relatórios contábeis, adequando-os às normas distintas de cada país, de suas respectivas sede e filiais, ou para os mercados de capitais em que negociam. Passo – 2 3 – (Lançamento Diário): Investimento em coligada Data: 01/05/X2. D – Investimento em coligada: Aquisição de capital social Valor: 30%(10.000.000,00) = 3.000.000,00 C – Caixa: Pagamento em dinheiro Valor: 3.000.000,00 Histórico: Aquisição de 30% do capital social da Cia. laborativa Ltda. Distribuição de lucros: Receita de Equivalência Patrimonial Data: 31/12/X2. D - Investimento em coligada: Lucro líquido. Valor: 30%(1.500.000,00) = 450.000,00 C – Receita de equivalência patrimonial: Valor: 450.000,00 Histórico: Lucro líquido de 30% da Cia. laborativa Ltda. 4 – (Lançamento Razão): Conta: Investimento em coligada Data Nº Histórico Débito Crédito Saldo D/C 01/05/x2 1 Valor referente aquisição 30% Capital SocialCia Laborativa Ltda. 3.000.000,00 3.000.000,00 D 31/12/x2 2 Distribuição de lucro Cia Laborativa Ltda. 450.000,00 3.450.000,00 D Conta: Caixa 01/05/x2 1 Valor referente pgto. Aquisição 30% Capital Social Cia Laborativa Ltda. 3.000.000,00 0,00 C Conta: Equivalência patrimonial 31/12/x2 2 Lucro líquido de 30% Cia. Laborativa Ltda. 450.000,00 0,00 C Passo – 3 Grendene S.A. Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 1 Ativo Total 3.576.008 3.253.820 1.01 Ativo Circulante 2.846.997 2.492.979 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 30.119 20.663 1.01.02 Aplicações Financeiras 1.537.477 1.288.070 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 836.254 483.659 1.01.02.01.03 Títulos ao Valor Justo Através do Resultado 836.254 483.659 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 701.223 804.411 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 701.223 804.411 1.01.03 Contas a receber 927.173 845.170 1.01.03.01 Clientes 850.345 760.953 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 76.828 84.217 1.01.04 Estoques 279.267 260.646 1.01.06 Tributos a recuperar 54.651 33.028 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 54.651 33.028 1.01.06.01.01 Créditos Tributários 50.810 29.347 1.01.06.01.02 Imposto de Renda e Contribuição Social a Recuperar 3.841 3.681 1.01.07 Despesas Antecipadas 4.047 3.677 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 14.263 41.725 1.01.08.03 Outros 14.263 41.725 1.02 Ativo Não Circulante 729.011 760.841 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 276.957 342.916 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 213.049 280.645 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 213.049 280.645 1.02.01.03 Contas a receber 150 0 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 150 0 1.02.01.06 Tributos Diferidos 54.627 53.932 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 54.627 53.932 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 7.033 6.733 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 2.098 1.606 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 1.316 1.073 1.02.01.09.04 Tributos a recuperar 782 533 1.02.02 Investimentos 412 412 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 412 412 1.02.03 Imobilizado 422.361 387.071 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 393.178 365.238 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 29.183 21.833 1.02.04 Intangível 29.281 30.442 1.02.04.01 Intangíveis 29.281 30.442 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 1.02.04.02 Goodwill Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 2 Passivo Total 3.576.008 3.253.820 2.01 Passivo Circulante 322.074 275.383 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 59.942 51.497 2.01.01.01 Obrigações Sociais 10.299 9.240 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 49.643 42.257 2.01.02 Fornecedores 36.705 41.369 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 35.994 40.403 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 711 966 2.01.03 Obrigações Fiscais 44.022 45.935 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 39.719 42.242 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 6.425 7.560 2.01.03.01.02 Impostos, taxas e contribuições 33.294 34.682 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 4.272 3.654 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 31 39 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 89.666 70.734 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 89.666 70.734 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 10.834 12.650 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 78.832 58.084 2.01.05 Outras Obrigações 90.906 63.363 2.01.05.02 Outros 90.906 63.363 2.01.05.02.04 Obrigações Contratuais - Licenciamentos 17.618 14.011 2.01.05.02.05 Comissões a pagar 41.622 39.831 2.01.05.02.06 Adiantamentos de clientes 31.384 4.597 2.01.05.02.07 Outras Contas a Pagar 282 4.924 2.01.06 Provisões 833 2.485 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 833 2.485 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 833 2.485 2.02 Passivo Não Circulante 36.325 56.367 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 33.961 54.638 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 33.961 54.638 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 33.961 54.638 2.02.02 Outras Obrigações 1.912 1.019 2.02.02.02 Outros 1.912 1.019 2.02.04 Provisões 452 710 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 452 710 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 452 710 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 3.217.609 2.922.070 2.03.01 Capital Social Realizado 1.231.302 1.231.302 2.03.02 Reservas de Capital 8.251 5.311 2.03.02.04 Opções Outorgadas 8.385 6.480 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -134 -1.169 2.03.04 Reservas de Lucros 1.965.609 1.682.354 2.03.04.01 Reserva Legal 147.934 127.572 2.03.04.02 Reserva Estatutária 23.862 15.695 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 1.663.683 1.409.993 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 19.630 18.594 2.03.04.10 Juros sobre o Capital Próprio 110.500 110.500 2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 12.447 3.031 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 0 72 Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2017 à 31/12/2017 01/01/2016 à 31/12/2016 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 2.251.972 2.045.115 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.151.216 -1.048.588 3.03 Resultado Bruto 1.100.756 996.527 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -635.166 -596.933 3.04.01 Despesas com Vendas -525.817 -490.574 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -91.343 -97.514 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 19.028 44.454 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -37.034 -53.299 3.04.05.01 Outras Despesas Operacionais -37.034 -53.299 3.04.05.02 Provisão para Perdas em Controladas 0 0 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 465.590 399.594 3.06 Resultado Financeiro 238.502 268.518 3.06.01 Receitas Financeiras 312.528 396.698 3.06.02 Despesas Financeiras -74.026 -128.180 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 704.092 668.112 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -43.189 -34.1573.08.01 Corrente -44.106 -44.713 3.08.02 Diferido 917 10.556 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 660.903 633.955 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 660.903 633.955 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 660.929 634.492 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -26 -537 Cálculos: Indicadores de rentabilidade ROA = Lucro operacional / Ativo total ROA = 465.590 / 3.576.008 ROA = 0,13% ROI = Lucro líquido / Ativo total ROI = 660.903 / 3.576.008 ROI = 0,18% ROE = Lucro líquido / Patrimônio liquido ROE = 660.903 / 3.217.609 ROE = 0,21% Arezzo Industria e Comércio S.A. Balanço Patrimonial Ativo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 1 Ativo Total 1.049.899 907.148 1.01 Ativo Circulante 855.237 706.229 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 10.156 5.020 1.01.02 Aplicações Financeiras 327.764 237.824 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 327.764 237.824 1.01.02.01.03 Aplicações financeiras avaliadas a valor justo 327.764 237.824 1.01.03 Contas a receber 336.954 315.304 1.01.03.01 Clientes 336.954 315.304 1.01.04 Estoques 113.489 110.478 1.01.06 Tributos a recuperar 51.127 22.562 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 51.127 22.562 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 15.747 15.041 1.01.08.03 Outros 15.747 15.041 1.02 Ativo Não Circulante 194.662 200.919 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 44.908 41.001 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 0 0 1.02.01.01.03 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 0 0 1.02.01.03 Contas a receber 11.490 13.676 1.02.01.03.01 Clientes 11.490 13.676 1.02.01.06 Tributos Diferidos 11.533 8.405 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 11.533 8.405 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 21.885 18.920 1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 19.117 14.733 1.02.01.09.05 Outros Créditos 2.768 4.187 1.02.02 Investimentos 2.925 905 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 2.925 905 1.02.02.02.01 Propriedades para Investimento 2.925 905 1.02.03 Imobilizado 67.636 73.052 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 67.636 73.052 1.02.04 Intangível 79.193 85.961 1.02.04.01 Intangíveis 79.193 85.961 1.02.04.01.02 Marcas e Patentes 4.051 3.644 1.02.04.01.03 Direitos de uso de Lojas 39.603 39.781 1.02.04.01.04 Direitos de uso de Sistemas 35.539 42.536 1.02.04.02 Goodwill Balanço Patrimonial Passivo - (Reais Mil) Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 2 Passivo Total 1.049.899 907.148 2.01 Passivo Circulante 356.825 201.830 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 39.722 27.863 2.01.01.01 Obrigações Sociais 5.154 4.224 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 34.568 23.639 2.01.02 Fornecedores 104.416 66.445 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 104.314 66.007 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 102 438 2.01.03 Obrigações Fiscais 19.527 18.637 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 13.203 14.576 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 2.123 1.967 2.01.03.01.02 Outras Obrigações Federais 11.080 12.609 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 6.318 4.045 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 6 16 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 163.729 78.970 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 163.729 78.970 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 9.063 10.743 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 154.666 68.227 2.01.05 Outras Obrigações 29.431 9.915 2.01.05.02 Outros 29.431 9.915 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 18.062 0 2.01.05.02.04 Outras 11.369 9.915 2.02 Passivo Não Circulante 28.114 35.619 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 18.016 27.079 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 18.016 27.079 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 18.016 27.079 2.02.02 Outras Obrigações 1.232 1.214 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 1.232 1.214 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 1.232 1.214 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.02.04 Provisões 8.866 7.209 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 8.866 7.209 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 6.535 4.839 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 287 326 2.02.04.01.05 Provisões Tributárias 2.044 2.044 2.02.06 Lucros e Receitas a apropriar 0 117 2.02.06.02 Receitas a apropriar 0 117 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 664.960 669.699 2.03.01 Capital Social Realizado 330.375 310.008 2.03.02 Reservas de Capital 44.369 39.554 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 21.470 21.470 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -1.199 0 2.03.02.09 Reserva de plano de opções e ações restritas 24.098 18.084 2.03.04 Reservas de Lucros 292.202 321.999 2.03.04.01 Reserva Legal 43.707 35.983 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 178.358 230.358 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 64.658 0 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 2.796 52.975 2.03.04.10 Reserva para Investimentos 2.683 2.683 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes -1.986 -1.862 Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2017 à 31/12/2017 01/01/2016 à 31/12/2016 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.360.474 1.239.110 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -736.706 -689.819 3.03 Resultado Bruto 623.768 549.291 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -450.135 -397.965 3.04.01 Despesas com Vendas -334.215 -302.708 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -113.816 -92.846 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -2.104 -2.411 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 173.633 151.326 3.06 Resultado Financeiro 9.300 5.674 3.06.01 Receitas Financeiras 33.847 35.658 3.06.01.01 Receitas Financeiras 30.041 34.414 3.06.01.02 Variação Cambial Ativa 3.806 1.244 3.06.02 Despesas Financeiras -24.547 -29.984 3.06.02.01 Despesas Financeiras -19.783 -22.428 3.06.02.02 Variação Cambial Passiva -4.764 -7.556 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 182.933 157.000 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -28.463 -40.851 3.08.01 Corrente -31.591 -42.971 3.08.02 Diferido 3.128 2.120 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 154.470116.149 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 154.470 116.149 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 154.470 116.149 3.99.01.01 ON 1,72860 1,30820 3.99.02.01 ON 1,71520 1,30010 Cálculos: Indicadores de rentabilidade Retorno sobre o ativo ROA = Lucro operacional / Ativo total ROA = 173.633 / 1.049.899 ROA = 0,16% Retorno sobre investimento ROI = Lucro líquido / Ativo total ROI = 154.470 / 1.049.899 ROI = 0,14% Retorno sobre o patrimônio ROE = Lucro líquido / Patrimônio liquido ROE = 154.470 / 664.960 ROE = 0,23% Análise Partindo-se do pressuposto de que é possível melhorar, é determinante que se elabore um plano de ação com a finalidade de aumentar a taxa de retorno para o próximo período: Melhorar quantitativa e qualitativamente as vendas com base em uma política mais agressiva de promoções e de comercialização, com previsão de aumento no volume de receitas em 0,5%; Aplicar um sistema de custo-padrão na área fabril objetivando o controle do custo por responsabilidade setorial e por item de custo, gerando uma redução de custo de produção de 1,0%; Aplicar um programa de redução de 1,0% das despesas de assistência técnica através de orçamentos setoriais, em todas as áreas; dinamizar os setores de crédito, embarque e de depósito. Passo – 4 Tipos de seguros Existem no Brasil, classificados oficialmente, 95 ramos de seguros que apresentam grande variedade de detalhamento. Por exemplo, o seguro de responsabilidade civil tem 12 ramos diferentes, os seguros ligados à agricultura contam com 13 ramos distintos, etc. Por essa razão, utiliza-se frequentemente um nível mais agregado de análise derivado da Circular 455, de 2012, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia fiscalizadora e reguladora do setor, que trabalha com 16 grupos. A eles deve-se acrescentar o 17° grupo agregado relativo aos seguros de saúde, que são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS - www.ans.org.br). A tabela abaixo resume esses níveis. Um quadro mais preciso dos grupos de seguros você encontra no site da Susep, em “Atos normativos”. Existe ainda um nível maior de agregação que divide o mercado em seguros de vida, seguros de saúde e seguros elementares. Os seguros de vida incluem as apólices contra risco de morte e acidentes pessoais bem como os planos de previdência privada aberta. Já os seguros elementares são os que têm por finalidade a garantia de perdas, danos ou responsabilidades sobre objetos ou pessoas, excluída desta classificação os seguros do ramo vida. No Brasil, o Decreto 60.589, de 23 de outubro de 1967 classificou separadamente o seguro saúde, mas, no exterior, costuma-se incluí-lo com os seguros elementares, formando o chamado ramo “não vida”. 2. Seguros facultativos e obrigatórios os seguros podem ser ainda facultativos ou obrigatórios. A maioria dos seguros vendidos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei determina a contratação de uma série de seguros que passam a ser obrigatórios. Muita gente não sabe disso! Veja a lista abaixo: • Seguros Obrigatórios de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos Automotores de Via Terrestre. • Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos Automotores Hidroviários. • Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Transportadores em Geral. • Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis em Zonas Urbanas por Danos a Pessoas ou Coisas. • Seguro Obrigatório de Transporte de Bens Pertencentes a Pessoas Jurídicas. • Seguro Obrigatório de Danos Pessoais a Passageiros de Aeronaves Comerciais e de Responsabilidade Civil do Transportador Aeronáutico • Seguro Rural Obrigatório. • Seguro Obrigatório Contra Riscos de Incêndio de Bens Pertencentes a Pessoas Jurídicas. • Seguro Obrigatório de Garantia do Cumprimento das Obrigações do Incorporador e Construtor de Imóveis e de Garantia do Pagamento à Cargo do Mutuário. • Seguro Obrigatório de Bens Dados em Garantia de Empréstimos ou Financiamentos de Instituições Financeiras Públicas. • Seguro Obrigatório de Edifícios Divididos em Unidades Autônomas. • Seguro Obrigatório de Crédito à Exportação. • Seguro Habitacional Obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos aos Imóveis (DFI), para os imóveis financiados aos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto-Lei 73, de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, e estão vigentes. A eles, juntaram-se com o tempo outros seguros obrigatórios por lei. São eles: Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via Terrestre (DPVAT) foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e tem como objetivo amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos automotores e/ou por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa desses acidentes. Seguro de Danos Pessoais de Embarcações ou suas Cargas (DPEM) foi instituído pela Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, e tem por finalidade dar cobertura de vida e acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e a seus respectivos beneficiários ou dependentes, sem importar que a embarcação esteja ou não em operação. Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT). É um seguro antigo, instituído na época do presidente Getúlio Vargas, mas assumiu maior relevância jurídica a partir da Lei 5.316, de 14 de setembro de 1967. O objetivo é garantir ao empregado segurado do regime de previdência social um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários, garantido atualmente pela Previdência Social. Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Esse seguro foi estabelecido em 1964, junto com a Lei 4.380 que criou o Banco Nacional da Habitação (BNH). Ele cobre morte e invalidez do mutuário e danos físicos ao imóvel financiado no âmbito do SFH. Foi extinto pela Medida Provisória 478, de 28 de dezembro de 2009. Seguro de Responsabilidade Civil dos Transportadores relativo aos danos pessoais provocados aos usuários dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional este seguro foi instituído pelo Decreto 2.521, de 20 de março de 1998 e visa a indenizar as vítimas de acidentes no transporte coletivo interestadual e internacional de passageiros, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de danos pessoais (DPVAT). Seguro Carta Verde É o seguro obrigatório para automóveis quando em viagem para países do Mercosul e cobre responsabilidade civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado. Foi criado pela Resolução 120, de 1994, do Grupo Mercado Comum, do Mercosul. Agora atenção! Durante muitos anos, as dificuldades de fiscalização do pagamento dessas apólices fizeram com que a maioria fosse deixada de lado pela população, quase esquecida de que são de contratação obrigatória. Enquanto a lei não impunha sanção contra o inadimplemento da obrigação, o esquecimento teve pouca ou nenhuma consequência. Isso mudou em 2007! De fato, com a edição da Lei Complementar 126, de 2007, o governo impôs multas pesadas para quem não contratar os seguros legalmente obrigatórios. A Lei alterou o artigo 112 do Decreto-Lei 73, de 1966, que passou a ter o seguinte teor: “às pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatórios, sem prejuízo de outras sanções legais, será aplicada multa de: I - o dobro do valor do prêmio, quando este for definido na legislação aplicável; e II - nos demais casos, o que for maior entre 10% da importância segurável ou R$ 1.000,00". 3. Seguros em grupo e individuais os seguros podem ser também classificados em seguros individuais ou em grupo. O seguro individual é uma relação entre uma pessoa ou uma família e uma seguradora.A seguradora, evidentemente, terá de aferir corretamente o risco segurado e pulverizá-lo colocando-o numa carteira onde existem diversos riscos semelhantes, mas independentes entre si. O seguro em grupo é o seguro de um conjunto de pessoas ligadas entre si de modo que se estabelece uma relação triangular entre a seguradora, o segurado e o grupo a que ele pertence. O grupo pode ser constituído por uma empresa, por uma organização sem fins lucrativos, por uma associação profissional, ou por uma pessoa física. Os seguros contratados por empresas são chamados de empresariais ou corporativos. É um seguro em grupo, formalizado por uma única apólice que garante coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e uniforme, não dependente exclusivamente da vontade do segurado. A seguradora, com base nos contratos de adesão ao seguro, emite para cada segurado um documento que comprova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro). Nesse documento constam a identificação do segurado e a designação dos seus beneficiários. A diferença está bem marcada na previdência privada complementar onde existem os seguintes segmentos: • o segmento fechado, constituído pelas instituições chamadas fundos de pensão que operam no seio de uma empresa ou grupo de empresas, com planos de grupo para a prestação de benefícios complementares e assemelhados aos da Previdência Social; • o segmento aberto à participação pública para a prestação de benefícios opcionais, de caráter mais individual, e constituído pelas seguradoras e entidades abertas de previdência privada. Nos seguros de vida e saúde também são marcantes as diferenças entre planos individuais e coletivos. No ramo saúde, houve recentemente forte redução da oferta de planos individuais. A razão foi a limitação de reajustes de preços por parte dos órgãos reguladores acarretando seleção adversa de segurados. O resultado foi que as carteiras de seguros de saúde individual passaram a dar prejuízo e desestimularam a oferta de novos planos pelas empresas. Tal não ocorreu no seguro em grupo, pois o problema da seleção adversa é minimizado desde o início pela provável existência de riscos variados misturados na mesma carteira. Dica: Algumas seguradoras, tendo decidido mudar o foco de seus negócios, venderam para outra seguradora carteiras inteiras de seguros de saúde individuais. Se você tem uma apólice desse tipo e isso ocorreu com você, mantenha-a vigente, pois muitas são consideradas de grande valor conforme os benefícios incluídos no plano inicial. Sobretudo, se a idade do segurado for avançada. Trocar de apólice de seguro individual num momento em as seguradoras reduziram o interesse nesse segmento deve ficar muito caro. E saiba que a margem de manobra da empresa compradora se limita à alteração da rede credenciada, ou seja, o seu risco principal seria a perda de qualidade nos serviços prestados. Porém, tendo em vista a atual legislação e a fiscalização da Agência Nacional de Saúde, isso é pouco provável. A lei obriga que ela mantenha certas condições na carteira herdada da outra seguradora. Quem é o beneficiário? É a pessoa física ou jurídica a favor da qual é devida a indenização em caso de sinistro. O beneficiário pode ser certo (determinado) quando indicado nominalmente na apólice e incerto (indeterminado) quando desconhecido na formação do contrato, como é o caso dos beneficiários dos seguros à ordem ou nos seguros de responsabilidade. Em certos casos, o beneficiário pode ser o estipulante. Quem é estipulante? É o terceiro interveniente no contrato de seguro que representa um grupo segurado. É a pessoa física ou jurídica que contrata seguro por conta de terceiros. Pode, eventualmente, assumir a condição de beneficiário, de mandatário do segurado nos seguros facultativos, ou equiparar-se ao segurado nos seguros obrigatórios. Na legislação brasileira, o estipulante está previsto no Decreto Lei 73, de 1966, tendo sido regulamentadas as contratações por meio deste interveniente segundo diretrizes do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Um contrato de seguro de vida em grupo, com estipulante, no qual o segurado nomeia sua esposa (beneficiária) para receber a indenização prevista na apólice, no caso de sua morte, é um exemplo de seguro com estipulante e beneficiário diferentes. Já um seguro de vida em grupo com risco de sobrevivência contratado por um segurado – que também é o estipulante e contribui periodicamente para o plano com o objetivo de receber o valor contratado na apólice – é exemplo de seguro em que estipulante e beneficiário são a mesma pessoa. 4. Seguros conforme o regime de financiamento os seguros diferem também segundo o regime de financiamento, ou seja, a técnica atuarial que determina a forma de financiamento das indenizações e benefícios integrantes do contrato. Os regimes se dividem em repartição e capitalização. O regime de repartição, por sua vez, se divide entre repartição simples e repartição de capitais de cobertura. No regime de repartição simples, todos os prêmios pagos pelos segurados em determinado período formam um fundo que se destina ao custeio de indenizações a serem pagas por todos os sinistros ocorridos no próprio período (e às demais despesas da seguradora). Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de forma que corresponda à importância necessária para cobrir o valor das indenizações relativas aos sinistros esperados. Não há, assim, a possibilidade de devolução ou resgate de prêmios e contribuições capitalizadas ao segurado, ao beneficiário ou ao estipulante, como nos casos de planos de previdência. Tipicamente, esse regime se aplica aos planos previdenciários ou de seguro de vida em grupo em situações em que a massa de participantes é estacionária e as despesas com pagamento de benefícios são estáveis e de curta duração. É usado também na previdência social estatal (INSS e regimes próprios do Estado), porém, sem a condição de estabilidade mencionada. É o caso também dos seguros de vida em grupo, de seguros de automóveis, de saúde etc. Ocorrido o sinistro, o segurado recebe uma indenização pré-estabelecida independentemente do valor que pagou. No mercado de seguros, entretanto, para garantia da solvência das empresas, a legislação impõe a formação de provisões de prêmios não ganhos, de oscilação de riscos e de sinistros, devidamente atestadas pelos atuários em Nota Técnica e Avaliação Anual. O regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há formação de reserva apenas para garantir os pagamentos das indenizações e benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o necessário e suficiente para formação de reserva garantidora do cumprimento dos benefícios futuros que se iniciam neste período. Em outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual dos benefícios de prestação continuada iniciados no período em questão. Nesse regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefícios concedidos. O regime de capitalização é o método que consiste em determinar a contribuição necessária para atender determinado fluxo de pagamento de benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas ao longo do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de benefícios que se fará no futuro. Esse modelo de financiamento constitui reservas tanto para os participantes assistidos como para os ativos e obviamente pressupõe a aplicação das contribuições nos mercados financeiros, de capitais e imobiliários a fim de adicionar valor à reserva que se está constituindo. A capitalização é dividida em duas fases distintas: a primeira denominada "fase contributiva" e a segunda "fase do benefício". A legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime financeiro de capitalização para os benefícios de pagamento em prestações que sejam programadas e continuadas. Nesse regime, obriga-se a empresa a constituir provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de benefícios a conceder. Assim, no regime de capitalização, o objetivo não é apenaspagar indenização ou benefício pré-estabelecido, mas permitir ao segurado ou participante retirar ao final do contrato uma poupança que, idealmente, cubra os riscos de morte, invalidez, aposentadoria, etc. Cálculos atuariais O cálculo atuarial é de suma importância para buscar proporcionar equilíbrio ao Instituto para que as contribuições e os aportes sejam sempre suficientes para arcar com os pagamentos de despesas administrativas e benefícios dos segurados. Pois as contribuições dos segurados e dos seus empregadores devem formar provisões técnicas e os benefícios previdenciários devem ser pagos com o rendimento financeiro e com a própria exaustão das provisões técnicas, (Fundo Previdenciário). Conclusão O presente trabalho mostra claramente a importância das demonstrações contábeis para uma empresa, no que diz respeito a sua saúde econômica e patrimonial, bem como uma fonte de informações para tomada de decisões com agilidade e eficácia. O profissional da área contábil tem grande responsabilidade sobre a elaboração das demonstrações, por meio de informações lançadas. Para viabilizar sua contribuição, o profissional em formação, neste trabalho propôs-se a desenvolver estudos de caso e pesquisas que buscam, acrescentar conhecimentos para uma melhor aplicabilidade nos trabalhos. Diante da necessidade de harmonização entre as normas contábeis internacionais, devido ao fato de que todos os anos as organizações multinacionais despendem recursos para publicar seus relatórios contábeis, adequando-os às normas distintas de cada país, de suas respectivas sede e filiais, ou para os mercados de capitais em que negociam 08 – Referencias UVERSIDADE – Anhanguera-UNIDERP, centro de educação a distância: Guia de desafio profissional: Curso Ciências Contábeis ano: 2018; Sitio: Portal do profissional contábil; Sitio: páginas de trabalhos acadêmicos na área contábil, administrativa e gerencial; Busca a sítios de artigos e informações de seguros.
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