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A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS

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A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS
            A falta de tratamento dos esgotos e condições adequadas de saneamento podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da degradação do corpo da água. A disposição adequada dos esgotos é essencial para a proteção da saúde pública. Aproximadamente, cinqüenta tipos de infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma sadia por diferentes caminhos, envolvendo os excretas humanos. Os esgotos, ou excretas, podem contaminar a água, o alimento, os utensílios domésticos, as mãos, o solo ou ser transportados por moscas, baratas, roedores, provocando novas infecções. 
            Epidemias de febre tifóide, cólera, disenterias, hepatite infecciosa e inúmeros casos de verminoses - algumas das doenças que podem ser transmitidas pela disposição inadequada dos esgotos - são responsáveis por elevados índices de mortalidade em países do terceiro mundo. As crianças são suas vítimas mais freqüentes, uma vez que a associação dessas doenças à subnutrição é, geralmente, fatal. A elevação da expectativa de vida e a redução da prevalência das verminoses que, via de regra, não são letais mas desgastam o ser humano, somente podem ser pretendidas através da correta disposição dos esgotos. 
            Outra importante razão para tratar os esgotos é a preservação do meio ambiente. As substâncias presentes nos esgotos exercem ação deletéria nos corpos de água: a matéria orgânica pode causar a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido provocando a morte de peixes e outros organismos aquáticos, escurecimento da água e exalação de odores desagradáveis; é possível que os detergentes presentes nos esgotos provoquem a formação de espumas em locais de maior turbulência da massa líquida; defensivos agrícolas determinam a morte de peixes e outros animais. Há, ainda a possibilidade de eutrofização pela presença de nutrientes, provocando o crescimento acelerado de algas que conferem odor, gosto e biotoxinas à água (CETESB, 1988).
 Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
Estação de tratamento de esgoto. Foto: Kekyalyaynen / Shutterstock.com
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria é em grande quantidade exigindo um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto(ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.
É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar muito dependendo do tipo de efluente tratado e da classificação do corpo de água que irá receber esse efluente, de acordo com a Resolução CONAMA 20/86. Quanto ao tipo, o esgoto industrial costuma ser mais difícil e caro de tratar devido à grande quantidade de produtos químicos presentes.
Quanto à classificação, o efluente deve ser devolvido ao rio tão limpo ou mais limpo do ele próprio, de forma que não altere suas características físicas, químicas e biológicas. Em alguns casos, como por exemplo, quando a bacia hidrográfica está classificada como sendo de classe especial, nenhum tipo de efluente pode ser jogado ali, mesmo que tratado. Isso porque esse tipo de classe se refere aos corpos de água usados para abastecimento.
Pode-se então, separar o tratamento de esgoto domiciliar em 4 níveis básicos: nível preliminar,tratamento primário e tratamento secundário que tem quase a mesma função, e tratamento terciário ou pós-tratamento. Cada um deles têm, respectivamente, o objetivo de remover os sólidos suspensos (lixo, areia), remover os sólidos dissolvidos, a matéria orgânica, e os nutrientes e organismos patogênicos (causadores de doenças).
No nível preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos as próximas unidades de tratamento, ou até mesmo, para facilitar o transporte do efluente.
No tratamento primário são sedimentados (decantação) os sólidos em suspensão que vão se acumulando no fundo do decantador formando o lodo primário que depois é retirado para dar continuidade ao processo.
Em seguida, no tratamento secundário, os micro-organismos irão se alimentar da matéria orgânica convertendo-a em gás carbônico e água. E no terceiro e último processo, também chamado de fase de pós-tratamento, são removidos os poluentes específicos como os micronutrientes (nitrogênio,fósforo...) e patogênicos (bactérias, fungos). Isso quando se deseja que o efluente tenha qualidade superior, ou quando o tratamento não atingiu a qualidade desejada.
Quando se trata de efluentes industriais a própria empresa que faz o tratamento de esgoto exige que a indústria monitore a qualidade dos efluentes mandados para e estação. No caso de haver substâncias muito tóxicas ou que não podem ser removidas pelo tratamento oferecido pela ETE, a indústria é obrigada a construir a sua própria ETE para tratar seu próprio efluente.
Estação de Tratamento de Esgoto
Olá! A pedidos dos leitores do blog publicamos este post sobre Estação de Tratamento de Esgoto. Você poderá conferir informações sobre Estação de Tratamento de Água, clicando aqui.
Antes de falarmos sobre a Estação, é preciso compreender um pouco sobre Saneamento Básico. Então, vamos lá! Boa leitura!
Saneamento Básico
O saneamento básico pode ser considerado um conjunto de medidas que visam preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças, promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e facilitar a atividade econômica.
Destacam-se entre essas medidas o abastecimento de água e a disposição do esgoto. Os empreendimentos fundamentais são as chamadas estações de tratamento:
Esgotamento Sanitário
A água é um bem precioso no meio-ambiente e um aliado importante no cotidiano de cada cidadão. Em casa ou no trabalho frequentemente lavamos as mãos, tomamos banho, lavamos a louça, a roupa e usamos a descarga do vaso sanitário. Toda essa água eliminada é chamada esgoto.
Como se forma o Esgoto?
Quando você abre uma torneira de pia ou de chuveiro, ou aciona a descarga, está iniciando a formação de esgotos. Daí a necessidade de que cada morador pedir a ligação da sua residência à rede coletora para contribuir com a saúde pública e a recuperação ambiental, proteger a sua saúde e de toda sua família.
Os esgotos podem ser de origem doméstica, aquele que é formado pela utilização da água para fins domésticos, como lavagem de roupa, de utensílios de cozinha e de pisos, banho, descarga de vasos sanitários, entre outros; pluvial (água das chuvas) e industrial (água proveniente das atividades industriais e comerciais de grande porte, tais como shoppings, petroquímica, siderúrgicas, indústrias têxteis, matadouros, cervejarias, entre outros).
O que acontece quando esse Esgoto não é tratado?
Quando toda essa água não recebe o devido tratamento, ela pode poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal, ou, causar grandes danos à saúde pública por meio de transmissão de doenças.
Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre ou fossa, o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo, favorecem a reprodução de ratos, baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais a nossa saúde, causando um aumento de doenças, como verminose, hepatite, disenteria, leptospirose, cólera, dengue e muitas outras. Portanto, dois objetivos são fundamentais para o planejamento de um sistema de esgoto: a saúde pública e a preservação ambiental.
O que é uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto)?
ETEs são unidades onde o esgoto, após sair das nossas residências e passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos subterrâneos, é levado para ser tratado, podendo, assim, ser devolvido ao meio-ambientee lançado em rios, lagos ou no mar. Objetivando reproduzir, em um menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de decompor naturalmente a matéria orgânica. Os processos de tratamento do esgoto podem ser físicos, químicos e biológicos.
As Estações de Tratamento de Esgoto 
A água distribuída nas residências, após utilizada, vira esgoto. Ao deixar as casas, ele é encaminhado para as redes coletoras até chegar às Estações de Tratamento de Esgoto.
O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte sólida e no tratamento de cada uma delas separadamente. O objetivo é reduzir a carga poluidora de modo que elas possam ser dispostas adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.
Fase líquida
Legenda da imagem:
1 – Cidade: Após a distribuição nas residências, a água utilizada para higiene pessoal, alimentação e limpeza vira esgoto. Ao
deixar as casas, ele vai para as redes coletoras, passa pelos coletores, troncos e interceptores até chegar às Estações de
Tratamento de Esgotos.
2 – Rede de esgotos
3 – Grades: Antes de ser tratado, o esgoto passa por grades para retirar a sujeira (papel, plástico, tampinha, etc).
4 – Caixa de areia: Depois de passar pelas grades, o esgoto é transportado para uma caixa que vai retirar a areia contida nele.
5 – Decantador primário: Após a caixa de areia, o esgoto é enviado aos decantadores primários onde ocorre a sedimentação de partículas mais pesadas.
6 – Tanques de aeração: O esgoto é composto por matéria orgânica e microrganismos. Nos tanques de aeração, o ar  fornecido faz com que os microrganismos ali presentes multipliquem-se e alimentem-se de material orgânico, formando o lodo e diminuindo assim a carga poluidora do esgoto.
7 – Decantador secundário: Nos decantadores secundários, o sólido restante vai para o fundo e a parte líquida já está sem 90% das impurezas. Esta água não pode ser bebida. Ela é lançada nos rios ou reaproveitada para limpar ruas, praças e regar jardins.
8 – Rio.
O tratamento da fase líquida do esgoto é composto pelas seguintes etapas:
Peneiramento: o esgoto é peneirado em grades para retenção das sujeiras de maior volume;
Caixa de areia: a caixa de areia é responsável pela retirada da areia contida no esgoto;
Decantação primária: em um decantador primário ocorre a sedimentação das partículas mais pesadas;
Aeração: nos tanques de aeração, é fornecido ar para os microorganismos contidos no esgoto, fazendo com que estes se multipliquem e se alimentem de material orgânico, formando lodo e diminuindo a carga poluidora do esgoto;
Decantação secundária: em uma segunda decantação, o lodo formado se deposita no fundo do decantador, deixando a parte líquida livre de 90% das impurezas. Esta água não é potável, mas pode ser lançada nos rios ou reaproveitada para fins de limpeza.
Fase Sólida
Legenda da imagem:
1 – Cidade
2 – Entrada do lodo primário: Separa a água do sólido através da sedimentação das partículas mais pesadas, semelhante aos decantadores.
3 – Entrada do lodo secundário: O lodo do decantador secundário será tratado pelo processo de adensamento por flotação nos flotadores.
4 – Adensadores: Nos adensadores acontece o processo de adensamento que faz com que o lodo torne-se mais concentrado através da separação de uma parte da água presente.
5- Flotadores: Nos flotadores acontece o processo de flotação, que consiste na separação da água do sólido que ocorre através da introdução de água com microbolhas de ar.
6 – Digestadores: Recebem o lodo proveniente do sistema de adensamento. Neles, há microorganismos anaeróbicos que degradam a matéria orgânica presente no lodo formando assim gás metano e água, promovendo a estabilização do lodo,
ou seja, não haverá odores desagradáveis.
7 – Filtros prensa: É um equipamento mecânico para desidratação do lodo proveniente do condicionamento químico, dotado de várias placas com telas filtrantes que serão preenchidas por lodo através de bombeamento. O lodo passa a ter 40% de sólidos.
8 – Esteira
9 – Tortas para aterro sanitário: Aqui o lodo é armazenado e desidratado para ser disposto em aterro sanitário.
O tratamento da fase sólida do esgoto é composto pelas seguintes etapas:
Entrada de Lodo: a água é separada do lodo sólido através da sedimentação das partículas mais pesadas;
Adensamento: os adensadores fazem com que o lodo torne-se mais concentrado através da separação de uma parte da água;
Flotação: é introduzida água com microbolhas de ar, contribuindo para a separação da água do sólido;
Digestadores: os digestadores recebem o lodo proveniente do sistema de adensamento e contêm microorganismos anaeróbios que degradam a matéria orgânica presente no lodo, gerando gás metano e água;
Filtros: nos filtros, o lodo proveniente do condicionamento químicos é desidratado, passando a conter 40% de sólidos;
Despacho: o lodo é armazenado e desidratado para ser disposto em aterros sanitários.
Para visualizar uma animação no site da SABESP, sobre o tratamento na fase sólida, clique aqui.
Perigo e constrangimento
Ligar a rede coletora do esgoto à galeria de água pluvial, que tem grande volume de água pode obstruir e danificar as redes de esgoto. Este entupimento ou obstrução muitas vezes provoca retorno de esgoto pelos ralos e pias dentro das moradias. Por isso, é importante pedir que a própria Companhia de tratamento de água/esgoto, de sua cidade, efetue a ligação de esgoto para a rede coletora.
Pesquisando imagens na rede, o Esquadrão do Conhecimento encontrou esta que apresenta um esquema sobre uma Estação Individual.

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