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CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 1 / 11 LEIS UNIVERSAIS AS LEIS FUNDAMENTAIS DO UNIVERSO Os ensinamentos de todas as religiões têm a mesma origem. Nascem da sabedoria trazida por Seres Divinos que vêm a Terra, em determinadas épocas, para ajudar a evolução da humanidade. O Evangelho ou Novo Testamento é a síntese dos ensinamentos do Cristo, interpretados e difundidos pelos quatro evangelistas: Marcos, Mateus, Lucas e João. Entre esses evangelistas, nota-se diferença na continuação ou naquilo que cada um pôde entender dos ensinamentos de Jesus. Enquanto os três primeiros se detiveram na personalidade histórica do Mestre, João penetrou na mística e na essência daqueles ensinamentos. Jesus, como todos os Mestres, falou por parábolas. Todo ensinamento divino é dado em linguagem simbólica, que só pode ser entendida pelo supramental, que transcende a dúvida e o raciocínio, porque participa do Mental Cósmico; absorve tudo e pode entender o presente, o passado e o futuro. Dessa forma fica resguardada a verdade, a pureza dos ensinamentos, pois as criaturas que já despertaram o supramental têm evolução espiritual e sabem aplicar os ensinamentos divinos na obra de redenção da humanidade, que é o objetivo da vinda desses Seres Iluminados. As religiões não são criadas por esses Seres Divinos, mas sim por seus seguidores ou discípulos que fundam as escolas filosóficas. Os ensinamentos esotéricos mais profundos ficam envoltos nos mistérios dos símbolos e se transformam em dogmas, isto é, em crença cega por parte daqueles que não podem entendê-los. O que se refere à causa universal não pode ser entendido pela mente racional, simplesmente por ser transcendente, estando, portanto, muito acima da razão. A razão é relativa, transitória e finita. Jamais poderá abarcar o Absoluto, o Infinito, o Eterno, Aquilo a que chamamos Deus, sem o desenvolvimento do mental abstrato e búdico. Dentre as leis fundamentais que regem a vida universal destacam-se: 1a) Lei da Evolução; 2a) Lei de Causa e Efeito; 3a) Lei dos Ciclos. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 2 / 11 Essas três leis estão interligadas. Qualquer alteração que haja em uma dessas leis automaticamente se reflete nas outras. A Eubiose define a Evolução como sendo a transformação de vida-energia em vida-consciência. Essa transformação se processa nos quatro veículos mais densos da natureza humana: físico, vital, emocional e mental concreto. O corpo físico, com suas principais características (forma e mobilidade) é o suporte da evolução e o veículo da manifestação no plano físico. O corpo é o sustentáculo da alma e nele se apoiam todos os princípios regentes da vida humana e da vida universal, porque o homem é um Cosmo, um Universo em miniatura. O veículo vital tem por função o equilíbrio das duas energias cósmicas: prâna e apâna. Prâna é a energia que mantém a vida, vitalizando o corpo; apâna é uma energia degenerativa que produz o envelhecimento das células e as distonias que ocasionam a morte. O homem que despertou em si as faculdades transcendentes do espírito conhece as leis da Natureza e, jogando com elas, pode equilibrar prâna e apâna, e assim desacelerar o processo de envelhecimento. O veículo emocional não pensa, é caracterizado pela sensação, emoção, sentimento, desejo. Quando o homem adquiriu o mental, sua natureza divina interiorizou-se, desligando- se da sua natureza humana. A mente racional ou mental concreto pensa e duvida, ou seja, racionaliza. Ela tem campo limitado de ação, de investigação. Quando esse limite é atingido, aparecem as hipóteses e as teorias que só podem ser aprovadas pela razão. É por esse motivo que a Verdade jamais será entendida, unicamente, com o uso do mental racional e da razão lógica. Religião (religar) e ioga (união) significam religar, unir essas duas naturezas, tornando o homem um ser completo. O equilíbrio desses veículos mais densos (físico, vital, emocional e mental concreto) é uma das condições para essa religação. Evolução é autorrealização. É o pleno e total equilíbrio, numa ascensão progressiva do inconsciente para o consciente, da matéria para o espírito, da multiplicidade para a Unidade original, e ela se processa na alma. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 3 / 11 O homem, em sua vida, busca o equilíbrio dos quatro veículos inferiores juntamente com o desenvolvimento da sua natureza divina, para chegar ao Todo, à Unidade, a Deus. Esse é o caminho da iniciação. o – O – o A LEI DE CAUSA E EFEITO É comum a uma parcela da humanidade temer algo a que ela refere como sendo o diabo, fazer o sinal da cruz e dizer "Deus me Livre”. Entretanto, o diabo é apenas a personificação do mal; e mesmo este tem o seu papel, pois no Universo tudo evolui pelo jogo do bem e do mal. A palavra Karma significa Lei. No Universo tudo tem que caminhar em equilíbrio; mas o homem, usando de seu livre arbítrio, sem medir consequências, faz o que quer. Ora, fazendo o que quer, o homem tem possibilidade de errar e de acertar. O homem pode errar quando age, quando pensa e quando se emociona. E errando, ele provoca desequilíbrio. Portanto, errar significa desequilibrar algo na economia cósmica, e temos que "pagar” por esse desequilíbrio, uma vez que esse processo de ajuste é regido por uma Lei Universal que age sobre tudo e todos. Quanto maior for a consciência do homem, maior é sua responsabilidade nesse processo. A Lei se cumpre nos seus mínimos detalhes para que o equilíbrio se estabeleça novamente. A razão do jogo do bem e do mal, em sua profundidade, só é entendida pela consciência integral, e essa consciência está além dos limites da razão lógica. A palavra Karma, de origem sânscrita tem o significado de ação, Lei de Retribuição, Lei de Causa Ética e Lei de Causa e Efeito. O jogo do Karma é o jogo da Lei de Causa e Efeito: Karma é a justiça que cobra ou premia para estabelecer s ajustes. Se nós, quando agimos, pensamos ou nos emocionamos contrariando essa Lei, temos que responder pelo desequilíbrio gerado, por meio da dor e do sofrimento, como ajuste para retornar ao equilíbrio, na medida sua medida exata. Vulgarmente o diabo personifica um cobrador cármico; e cobrança cármica é sempre dolorosa. Não existe castigo, como vulgarmente entendemos, mas reajustamento das coisas. Em grande parte, a própria doença ou saúde é uma consequência do que fazemos, dos hábitos que adotamos na vida. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 4 / 11 Por que razão o homem sábio procura amar e compreender? Porque ele sabe que amando será amado e compreendendo será compreendido, mais cedo ou mais tarde, por força da Lei de causa e Efeito. Para que haja equilíbrio é muito importante o cultivo das virtudes; e um karma negativo só pode ser neutralizado por uma vida virtuosa. Quando vivemos sob o domínio das emoções egoístas, erramos mais, e o prato da balança que as contém torna-se mais pesado e desce; logo, o outro prato sobe, ficando ambos em desequilíbrio. Para que se faça o equilíbrio entre os dois pratos é necessária a aquisição de conhecimento, ou o desenvolvimento da mente, pois este conhecimento nos ajuda a dominar essas emoções. O karma podeser individual, familiar, grupal, nacional, etc. Entretanto, Karma não deve ser encarado dogmaticamente como "dente por dente ou olho por olho”. Se dermos em alguém 21 chicotadas, não significa que vamos receber de volta 21 chicotadas. O processo é o seguinte: se damos em alguém 21 chicotadas, vamos provocar em alguém uma dor de intensidade X, portanto, por lei cármica, iremos passar por uma dor de intensidade X, e essa dor pode ser causada por uma doença, um desgosto moral, uma perda etc. Se não houvesse um sistema de reajustamento cármico, a humanidade se destruiria. O reajustamento é feito de forma escalonável, de modo que a dor do retorno ao equilíbrio seja suportável e educativa. Os cristãos costumam dizer que Jesus, o Cristo, foi o salvador da humanidade porque, naquela época, a humanidade havia gerado um desequilíbrio tal que se tornou necessária a vinda do Cristo. O amor de Jesus reequilibrou a Terra e aliviou o carma da humanidade. Todos os Guias da humanidade vieram com esse objetivo, e também para ensinar ao homem a viver em equilíbrio. Assim, tivemos Rama, Buda e Krishna na Índia; Confúcio e Lao-tsé na China; Zoroastro na Pérsia; Hermes no Egito; Orfeu na Grécia etc. Muitos cristãos foram sacrificados anonimamente para que a humanidade pudesse prosseguir. O homem que entende o Karma não se revolta, porque sabe do jogo cármico. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 5 / 11 Quando o homem se revolta contra a dor, sem compreender sua função educativa, ele não esgota aquele karma e, pela sua revolta, gera causa de outro desajuste cármico. Dizer que a humanidade evolui pela dor é dizer meia verdade, pois a dor é apenas uma das condições para o retorno ao equilíbrio cármico. Para se atingir a divindade é preciso que o karma se torne igual a zero. Deus é o equilíbrio interno no ser humano. Quando mente e emoção se equilibram o homem alcança a consciência divina por meio de seus veículos superiores. O problema do bem e do mal, do certo e do errado depende do grau de consciência do homem. Quanto maior for a sua consciência, maiores dores vão lhe causar os seus erros; para o homem pouco evoluído, um grande erro pode lhe causar apenas uma pequena dor. O homem é julgado por suas intenções, grau de consciência e suas ações. Exemplo: matar alguém é um crime, mas é importante saber se o crime foi voluntário ou involuntário. Além do mais, o tipo de punição vai depender do grau de consciência do criminoso. É comum a uma parcela da humanidade temer algo a que ela refere como sendo o diabo, fazer o sinal da cruz e dizer "Deus me Livre”. Entretanto, o diabo é apenas a personificação do mal; e mesmo este tem o seu papel, pois no Universo tudo evolui pelo jogo do bem e do mal. A palavra Karma significa Lei. No Universo tudo tem que caminhar em equilíbrio; mas o homem, usando de seu livre arbítrio, sem medir consequências, faz o que quer. Ora, fazendo o que quer, o homem tem possibilidade de errar e de acertar. O homem pode errar quando age, quando pensa e quando se emociona. E errando, ele provoca desequilíbrio. Portanto, errar significa desequilibrar algo na economia cósmica, e temos que "pagar” por esse desequilíbrio, uma vez que esse processo de ajuste é regido por uma Lei Universal que age sobre tudo e todos. Quanto maior for a consciência do homem, maior é sua responsabilidade nesse processo. A Lei se cumpre nos seus mínimos detalhes para que o equilíbrio se estabeleça novamente. A razão do jogo do bem e do mal, em sua profundidade, só é entendida pela consciência integral, e essa consciência está além dos limites da razão lógica. A palavra Karma, de origem sânscrita tem o significado de ação, Lei de Retribuição, Lei de Causa Ética e Lei de Causa e Efeito. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 6 / 11 O jogo do Karma é o jogo da Lei de Causa e Efeito: Karma é a justiça que cobra ou premia para estabelecer s ajustes. Se nós, quando agimos, pensamos ou nos emocionamos contrariando essa Lei, temos que responder pelo desequilíbrio gerado, por meio da dor e do sofrimento, como ajuste para retornar ao equilíbrio, na medida sua medida exata. Vulgarmente o diabo personifica um cobrador cármico; e cobrança cármica é sempre dolorosa. Não existe castigo, como vulgarmente entendemos, mas reajustamento das coisas. Em grande parte, a própria doença ou saúde é uma consequência do que fazemos, dos hábitos que adotamos na vida. Por que razão o homem sábio procura amar e compreender? Porque ele sabe que amando será amado e compreendendo será compreendido, mais cedo ou mais tarde, por força da Lei de causa e Efeito. Para que haja equilíbrio é muito importante o cultivo das virtudes; e um karma negativo só pode ser neutralizado por uma vida virtuosa. o – O – o A LEI DOS CICLOS Uma das grandes leis que regulam a vida e a transformação de tudo quanto existe no Universo é a Lei dos Ciclos. Como fenômeno regido por essa Lei podemos citar a Reencarnação ou Metempsicose, relacionado à existência humana. As tradições orientais expressam com mais profundidade o saber sobre a reencarnação. Nos Vedas - obras fundamentais do Hinduísmo - encontramos este conceito de reencarnação: "Assim como se deixam as vestes gastas para usar vestes novas, também a alma deixa o corpo usado para revestir-se de um novo corpo”. No Mazdeísmo, da tradição iraniana, encontramos: "Cada vida é um renascimento da alma para que ela pague os erros de vidas anteriores, até alcançar a redenção”. O Budismo não aceita a reencarnação da alma em sua totalidade, mas apenas de um substrato da alma, razão pela qual o indivíduo não se recorda de suas encarnações anteriores. Diz, ainda, que o apego às coisas do mundo é que obriga a alma a reencarnar, por isso uma das regras fundamentais do Budismo é a renúncia. No Egito antigo era crença comum que a vida é o retorno da alma ao mundo físico; que a criança antes de nascer já teve vidas anteriores, e que a morte não é o fim. No antigo CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 7 / 11 ritual do batismo, a criança era colocada diante de uma representação de seus erros e virtudes do passado, para poder guiar-se no futuro. Na Grécia antiga vamos encontrar muitos conceitos sobre a reencarnação. Platão dizia que, após a morte, as almas vão para o reino de Amenti; os sábios desfrutam eternamente a bem-aventurança divina; as almas dos criminosos e incorrigíveis são para sempre infelizes na companhia dos maus, mas as almas suscetíveis de serem curadas passam por uma provação temporária e tornam a encarnar, escolhendo o modo de vida que melhor se coaduna com as suas disposições. Nas iniciações gregas a reencarnação era uma concepção básica, tanto que o vocábulo metempsicose é de origem grega significando "transmigração da alma”. Encontramos no pensamento grego: "O homem deve aprender a viver como também aprender a morrer, para preparar sua nova reencarnação ou vida futura”. No Cristianismo primitivo aceitava-se a crença na reencarnação, mas através de vários concílios da igreja católica ela foi abolida. No Espiritismo a reencarnação é princípio fundamental da doutrina. A Eubiose define a reencarnação como a consciência que retorna à forma veicular humana, obedecendo à Lei dos Ciclos. Para entendermos tal conceito de reencarnação precisamos considerar o homem no seu tríplice aspecto: corpo,alma e espírito. Mas o que reencarna no homem? Corpo, alma ou espírito? O corpo é um produto da Terra, nasce dela, e, portanto, a ela deve voltar. "O que é da Terra a ela voltará”, diz a sabedoria antiga. O espírito não evolui, pois é a causa e a meta da evolução; é o propulsor da evolução e permanente por sua própria natureza. Todo o jogo da reencarnação está na alma. Vejamos como ele se processa. Durante um ciclo de vida a alma vai se aproximando ou distanciando do espírito, isto é, evoluindo ou regredindo no cumprimento de uma tarefa: a de ganhar experiência. As experiências são frutos de ações, que geram uma reação, e com isso tecem-se as tramas do karma. A Eubiose concorda com a teoria budista de que a alma não reencarna "in totum”. O que reencarna é um substrato da alma denominado vishnana, que contém em si o que a Teosofia chama de skandhas e nidânas, ou seja, tendências positivas e negativas, que irão influenciar as ações e reações do homem em sua vida terrena. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 8 / 11 A Lei dos Ciclos não se aplica apenas ao homem, mas também às civilizações, pois estas também nascem, crescem, atingem a maturidade, degeneram e desaparecem, para surgir logo adiante mais avançadas. A marcha da civilização, ou os períodos cíclicos de cada civilização, constituem algo conhecido na Eubiose como Itinerário de IO ou Itinerário da Mônada. O Itinerário de IO é o caminho que a civilização vem percorrendo em sua marcha do oriente para o ocidente e, nesse percurso, cada criatura vai formando a sua consciência individual. A evolução do homem é feita em ciclos e obedece ao Karma. A Lei dos Ciclos aplica-se tanto ao microcosmo como ao macrocosmo. A própria manifestação divina é cíclica ou periódica, em dois tempos ou períodos. Na tradição indiana, um período de criação do Universo, chamado Manvantara, ou Dia de Brahmâ, tem 4.320.000.000 de anos, seguido de uma Noite de Brahmâ, Pralaya ou Repouso Cósmico, de igual duração. Cientificamente sabemos que o universo se expande, ou melhor, as galáxias se afastam na inconcebível velocidade de 60 milhões de quilômetros por segundo. Ora, sabemos através de textos sagrados, que essa expansão terá um limite: é o fim do manvântara, quando tudo volta à Unidade, para ressurgir num novo impulso de vida. Mas com que finalidade acontece tudo isso? O Criador evolui para maior perfeição; o ser criado evolui para aquisição de consciência. O homem, na sua caminhada para Deus, evolui em ciclos, representados por períodos de vida no plano físico, e por períodos de morte (ou vida nos planos invisíveis). Durante a própria vida do homem há ciclos, isto é, os estados de vigília e sono. O sono e a morte são fenômenos análogos. O sono é uma pequena morte sucedida pelo despertar da vigília. A Lei exige que se intercalem períodos de descanso nas atividades para o reequilíbrio do corpo, pois o esforço muscular, a atividade mental e as emoções produzem modificações químicas no corpo físico, gerando desequilíbrios que precisam ser ajustados. O cansaço provoca a debilidade das forças físicas, o que facilita o desligamento do corpo astral, fenômeno esse conhecido por sono. Se o desligamento é perfeito, o sono é restaurador e a criatura desperta cheia de vida, disposta para o trabalho. Mas se o desligamento não é total, o corpo sofre reflexos das atividades da alma durante o sono, e então as energias não se refazem e a criatura acorda exausta, como se não tivesse dormido. A morte é um ciclo de reequilíbrio da evolução e de recomposição do desgaste havido durante a vida física. A morte é o sono da alma. CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 9 / 11 Se a evolução do homem ocorre em ciclos, é claro que ele terá que reencarnar muitas vezes, e em cada reencarnação terá um novo corpo físico, um novo corpo vital e uma nova alma. E por isso que dizemos: sem corpo físico não há evolução. No plano físico não só o homem evolui. O reino mineral contribui para a evolução do reino vegetal, estes para a evolução do reino animal, e todos para a evolução do reino hominal. Cada ser criado marcha um degrau superior, por uma lei irreversível que determina a evolução. Dos quatro reinos da Natureza, só o hominal possui certa autonomia, porque faz uso de seu livre arbítrio desde que adquiriu o mental. Na Eubiose aprende-se que nada se impõe, mas tudo se expõe. Em cada um de nós existem dois fatores internos que vão influenciar os nossos impulsos, tendências e inclinações. Esses fatores são: Skandhas, representadas pelo bem, pelas virtudes, pela moralidade, que no seu conjunto constituem as nossas tendências positivas; Nidânas, representadas pelo mal, pelos vícios, pelos defeitos, que no seu conjunto formam as nossas tendências negativas. A criança, ao nascer, traz impulsos, reações e tendências, decorrentes da polaridade entre skandhas e nidânas de vidas anteriores. No período da morte, skandhas e nidânas entram em reajustamento. Aliás, esse reajustamento também pode se dar durante o período de sono. Nas fases de nossa vida em que enfrentamos momentos difíceis, skandhas e nidânas entram em turbilhão e ficamos atordoados. Então, durante o sono, pode se dar o reajustamento delas e, como consequência, ao acordarmos estamos mais calmos. É por isso que se aconselha o sono para as pessoas nervosas. Se o período de vigília fosse contínuo o homem se desgastaria tanto que enlouqueceria. O conhecimento das verdades ocultas é muito importante para o homem, tornando-o um místico intelectual e não um místico devocional. E para relaxar, porém sempre vigilantes, vamos a uma pequena estória... Existia uma pequena boneca de sal que sempre perguntava: CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 10 / 11 - Quem sou? De onde vim? Para onde vou? A cada pergunta, sempre obtinha a mesma resposta: - Vieste do mar. És feita de sal. Como nunca conhecera o mar, pois morava distante dele, teve a curiosidade de saber o que ele era. Começou uma busca incessante em direção às suas origens. Perguntando a todos que encontrava onde ficava o mar, foi aos poucos se aproximando dele. De repente, inspirando profundamente, sentiu um odor igual ao seu pairando no ar. Imediatamente concluiu que se era feita de sal e no mar tinha sal, ela estava próxima do seu objetivo. Continuou a sua jornada em direção ao cheiro que cada vez ficava mais forte até que finalmente avistou o mar. Diante de tão exuberante maravilha, exclamou: - Como é grande o mar! Como é lindo o mar! Após momentos de êxtase verificou que não lhe bastaria ficar ali, parada, apenas observando a maravilha que despontava sob seu olhar. Caminhou, então, em direção ao mar, cada vez mais extasiada diante de tamanha grandeza, até que, chegando à praia, sentou-se sobre as alvas areias e lá ficou contemplando o vai-e-vem das marés, o quebrar das ondas, o bailado das gaivotas sobre as águas crespas pela brisa quente, bem como o cair do Sol por detrás da imensidão verde, de um lado, e o nascer da Lua, de outro. Melancólica, quando as estrelas salpicaram de raios multicoloridos a massa branca das espumas das ondas, passou a se perguntar se o mar era somente aquilo que se descortinava diante de seus olhos. - Só isto é o mar? Gostaria de conhecer mais, sentir, tocar, aprender a controlá-lo! Absorvida em seus próprios pensamentos,foi dando seus primeiros passos em direção à água, até tocar no mar pela primeira vez. - Como o mar é refrescante, envolvente! Continuou a caminhar de encontro às ondas, não percebendo que seus pés começavam a se dissolver, já que era uma boneca de sal. Sempre extasiada, prosseguiu. - Isto é o mar! Agora começo a compreendê-lo! Já com a água na altura do pescoço, e não percebendo que continuava a se dissolver misturando-se com as águas, verificou: CURSO DE EUBIOSE Módulo 6: Leis Universais Evolução, Causa e Efeito, Ciclos 11 / 11 - O mar é imenso! Como transmite paz! Se também sou feita de sal e o sal vem do mar, eu sou igual ao mar. Agora começo a entender o que é o mar! Quando a água atingiu a altura dos olhos, quase que explodindo num misto de alegria e perplexidade, a boneca pensou: - Agora eu compreendo a natureza da mar. Eu sou o mar! - Preciso voltar e contar a todos o que vi, pois agora eu sei quem sou e de onde vim... o – O – o ©Sociedade Brasileira de Eubiose®
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